Seca foi extrema, mas a agricultura teve um ano histórico. Produção de azeite atingiu recorde

  • ECO
  • 20 Julho 2018

O Alentejo foi a principal região produtora, com quase três quartos da produção em 2017. Produz mais de metade do azeite nacional desde 2009.

O ano agrícola de 2016/2017 foi marcado pela seca, mas conseguiu mesmo assim atingir produções recorde de maçã, cereja, kiwi, laranja e amêndoa. O azeite atingiu máximos históricos, ao ultrapassar os 1,47 milhões de hectolitros, a campanha mais produtiva desde que há registo.

2017 foi o segundo ano mais quente desde 1931, e o terceiro mais seco. Mesmo assim, o resultado final da atividade produtiva agrícola cresceu 6,5% no ano passado, depois de ter reduzido em 2016, de acordo com os dados do INE.

A estabilização dos preços base e o aumento do consumo intermédio, no qual os preços não subiram muito, ajudaram a criar condições favoráveis para os agricultores. O Alentejo foi a principal região produtora, com quase três quartos da produção em 2017. O Alentejo produz mais de metade do azeite nacional desde 2009.

Quanto à produção carne, que totalizou 889 mil toneladas, diminuiu 0,4% comparada com 2016. Produziram-se menos carnes vermelhas, como bovinos e suínos, mas mais carnes brancas, num aumento de 5,3% da carne de animais de capoeira, como perus e patos. O mercado interno contribuiu em 2017 com 76,7% da quantidade de carne necessária para satisfazer as necessidades nacionais de consumo

Para o ano agrícola atual prevê-se um aumento generalizado da produtividade dos cereais de outono/inverno. Já para as culturas de primavera/verão, que registaram atrasos nos trabalhos de instalação, estimam-se rendimentos unitários próximos dos alcançados em 2017.

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Combustíveis descem dois cêntimos na próxima semana. Gasóleo tem maior queda num ano

Espere pela próxima semana para abastecer o depósito do seu automóvel. Os preços dos combustíveis vão descer dois cêntimos. No caso do gasóleo, será a maior descida do último ano.

Espere pela próxima semana para abastecer o depósito do seu automóvel. Os preços dos combustíveis vão descer dois cêntimos na próxima semana. No caso do gasóleo, será a maior descida do último ano.

Fonte do setor adiantou ao ECO que tanto a gasolina como o gasóleo se preparam para registar uma desvalorização acentuada já a partir da meia-noite da próxima segunda-feira. Há margem para uma descida de dois cêntimos em ambos os combustíveis, pormenorizou a mesma fonte.

Neste cenário, tudo aponta para que o litro de diesel, o combustível mais usado pelos portugueses, baixe para os 1,342 euros na próxima semana, o valor mais baixo desde maio, tendo em conta os dados oficiais divulgados pela Direção Geral de Energia. Será mesmo a maior descida desde junho do ano passado.

Para a gasolina, é expectável que um litro passe a custar em média 1,561 euros (o preço mais baixo desde maio), protagonizando a descida mais acentuada desde fevereiro deste ano.

A evolução dos preços dos combustíveis reflete o comportamento do petróleo e derivados petrolíferos nos mercados internacionais durante a última semana. O barril de Brent iniciou esta semana a cair mais de 4% perante sinais mais positivos no que respeita a eventuais interrupções de produção da matéria-prima e com os investidores de olho no aumento da produção por parte da Rússia e outros países.

(Notícia atualizada às 12h05)

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Costa anuncia mais sete novos navios para a Marinha nos próximos seis a oito anos

  • Lusa
  • 20 Julho 2018

Serão construídos dez NPO e um navio logístico polivalente. Cada um dos NPO custará 60 milhões de euros e demorará cerca de dois anos a construir.

O primeiro-ministro anunciou esta sexta-feira, em Viana do Castelo, a construção, nos próximos seis a oito anos, de sete novos navios para a Marinha portuguesa, no âmbito da revisão da Lei de Programação Militar (LPM).

António Costa falava nos estaleiros da West Sea, na cerimónia de batismo do Navio-Patrulha Oceânico (NPO) Sines, o primeiro de dois em construção nos estaleiros da subconcessionária dos extintos Estaleiros Navais de Viana do Castelo.

O chefe do Governo revelou que o investimento se integra no compromisso assumido por Portugal junto da NATO de reforço do dispositivo das Forças Armadas até 2024 e adiantou que a construção será efetuada na indústria portuguesa. “Cada euro investido passará a valer por três porque reforçaremos a Defesa nacional, o sistema científico e o tecido industrial”, disse.

António Costa adiantou que, no total, serão construídos dez NPO e um navio logístico polivalente. Cada um dos NPO custará 60 milhões de euros e demorará cerca de dois anos a construir.

António Costa disse que hoje “é um dia de parabéns para a indústria portuguesa de construção e reparação naval”, confirma a “vitalidade dos estaleiros” e honra a sua “longa atividade”, sublinhando que toda a tecnologia usada foi desenvolvida em Portugal e está ao nível do melhor que se faz em todo o mundo”. “É um exemplo muito feliz do que pretendemos fazer para reforçar as nossas Forças Armadas”, concluiu.

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Juros dos novos créditos da casa abaixo de 1,5%. É um novo mínimo desde 2009

A taxa de juro implícita nos novos créditos para a compra de casa fixou-se em junho nos 1,49%, em média. Trata-se do patamar mais baixo desde pelo menos o início de 2009.

A taxa de juro média dos novos empréstimos para a compra de casa atingiu um novo mínimo histórico, caindo pela primeira vez abaixo de 1,5%, revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE) nesta sexta-feira. Este novo mínimo insere-se num contexto de juros negativos e spreads que continuam em queda. Na totalidade dos contratos, pelo contrário, a taxa de juro subiu para máximos de novembro de 2016.

De acordo com o INE, a taxa de juro média implícita nos contratos de crédito à habitação celebrados nos últimos três meses caiu em junho pelo quarto mês consecutivo, para fixar-se nos 1,427%. Trata-se de um novo mínimo tendo em conta um histórico cujo início remonta a janeiro de 2009.

Taxa de juro nos novos créditos em mínimos

Este novo mínimo dos juros nos novos contratos de crédito acontece num cenário de renovadas descidas dos spreads mínimos disponibilizados pelos bancos nos empréstimos para a compra de casa. No conjunto de bancos que dão crédito em Portugal, as margens mínimas caem no intervalo entre 1,15% e 1,5%.

Rumo diferente teve a taxa de juro implícita no conjunto dos créditos à habitação concedidos em Portugal. Esta subiu de 1,031%, em maio, para 1,032% em junho. Trata-se do valor mais elevado desde novembro de 2016.

Os dados do INE dão ainda conta de que a prestação média vencida foi 241 euros naquele mês, mais 1 euro que em maio. Já o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos de crédito à habitação aumentou 56 euros para 51.908 euros.

(Notícia atualizada às 11h47 com mais informação)

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Visabeira vai pôr quase 25% do capital da Vista Alegre em bolsa

Depois do aumento de capital realizado no final do ano passado, as novas ações da Vista Alegre vão chegar ao mercado de capitais. A Visabeira vai dispersar 24,13% do capital a 24 de julho.

A Vista Alegre, que recentemente celebrou 30 anos em bolsa, vai ter mais ações no mercado de capitais. Depois de anos com um reduzido número de títulos, a Visabeira comunicou à CMVM que vai dispersar 24,13% do capital da empresa de vidros e porcelanas na praça lisboeta a 24 de julho. Estas ações que vão para a bolsa resultam do aumento de capital por conversão de créditos realizado no final de 2017.

“Os valores mobiliários objeto da admissão à negociação são 367.743.189 ações ordinárias, nominativas e escriturais, com o valor nominal de 0,08 euros cada, representativas de 24,13% do capital social da VAA”, refere o prospeto enviado à CMVM.Após a admissão à negociação no Euronext Lisbon, as Ações serão fungíveis com as ações ordinárias representativas do capital social da VAA já admitidas à negociação à data do presente prospeto“, nota.

Atualmente, a Vista Alegre conta com cerca de 2,5% do capital disperso em bolsa. Com estas novas ações, passará a ter mais de um quarto do capital no mercado, permitindo assim uma maior liquidez dos títulos que, atualmente, estão a cotar nos 0,17 euros.

Estes títulos que vão ser admitidos à negociação resultam do “aumento do seu capital social, conforme deliberado em assembleia geral realizada em 4 de dezembro de 2017, de 92,5 para 121,9 milhões de euros, através da emissão de 367,7 milhões de novas ações ordinárias”. Nesta operação, 357,1 milhões de títulos foram subscritos pela Cerutil no âmbito da conversão de créditos no valor de 50 milhões de euros.

Recorde-se que esta possibilidade de aumentar o “free float” da Vista Alegre já tinha sido aventada no arranque deste ano, quando a Visabeira Indústria comprou “fora de bolsa” à Portugal Capital Ventures um total de 125 milhões de títulos da Vista Alegre, passando a deter 90,48% do capital social e dos direitos de voto da VAA.

“Na sequência desta aquisição, é intenção da Visabeira Indústria, na presente data, que a VAA mantenha a qualidade de sociedade aberta com as ações representativas do seu capital social admitidas à negociação na Euronext Lisbon, estando ainda a equacionar a possibilidade de um aumento do ‘free float’“, acrescentou à data a empresa.

(Notícia atualizada às 11h20 com mais informação)

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Portugal tem a maior almofada financeira da União Europeia. Mas a dívida continua a ser das mais altas

Portugal terminou o primeiro trimestre do ano com a terceira maior dívida da União Europeia, mas uma parte diz respeito a depósitos e outros ativos que compõem a maior almofada financeira da região.

Março de 2018 terminou com o país a registar uma almofada financeira no valor de 13% do PIB, segundo as estatísticas divulgadas esta sexta-feira pelo Eurostat. Portugal surge destacado neste indicador. Itália aparece a seguir com um valor de ativos de moeda e depósitos de 10,5%, sendo que a média comunitária é de apenas 3,3%.

Como Cristina Casalinho, presidente do IGCP, explicou no ano passado, Portugal ter uma almofada financeira reforçada funciona como uma espécie de apólice de seguro para o financiamento do Estado contra eventuais riscos no mercado de financiamento. Isto depois da experiência recente em que o país só obteve financiamento por via de empréstimos oficiais da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI).

“É uma proteção eficaz em momentos de crise. Preferimos não ter o contrafactual. Sou uma pessoa tradicionalmente conservadora”, sublinhou uma vez a responsável pela gestão da dívida pública portuguesa.

Almofada portuguesa destaca-se na Europa

Fonte: Eurostat

Portugal tem uma das maiores dívidas da Zona Euro, o que torna o país mais suscetível a eventuais choques no mercado. Segundo o Eurostat, tem mesmo a terceira maior dívida pública na região: 126,4% do Produto Interno Bruto (PIB), correspondentes a um valor bruto de 245,8 mil milhões de euros. Só os gregos e os italianos superam Portugal neste campeonato, tendo terminado o primeiro trimestre do ano com um rácio da dívida de 180,4% e 133,4%, respetivamente.

Dos 126,4% de dívida pública, 13% referem-se à almofada de liquidez, 75,4% é dívida representada por obrigações e 38% são empréstimos oficiais contraídos no âmbito do programa de assistência financeira.

Os 124,6% de dívida portuguesa comparam negativamente com a média da Zona Euro, que foi de 86,8%. O endividamento público dos Estados membros situava-se 9,7 biliões de euros no final de março.

Ainda de acordo com os dados do Eurostat, Portugal terminou o primeiro trimestre do ano com as contas públicas nacionais a apurarem um défice de 0,5% do PIB, o terceiro menor défice orçamental entre os parceiros da moeda única que tiveram as finanças no vermelho no final daquele mês — foram seis os países que registaram défice no final do primeiro trimestre.

No agregado da Zona Euro, o défice orçamental foi de -0,1%, traduzindo uma melhoria de 0,5 pontos percentuais face ao saldo orçamental negativo apurado no mesmo período do ano passado (-0,6%).

(Notícia atualizada às 11h20)

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Galp vai passar a fornecer energia à rede Mobi.E

  • Lusa
  • 20 Julho 2018

A Galp assinou um contrato com a Entidade Gestora para a Mobilidade Elétrica para ser a ser a fornecedora oficial da rede pública de veículos deste tipo. Gigante vai servir 400 pontos de carregamento.

A Galp vai passar a fornecer eletricidade, em exclusivo, nos 400 pontos de carregamento da rede pública de mobilidade elétrica da Mobi.E, foi anunciado esta sexta-feira.

“A Galp vai ser a fornecedora exclusiva de eletricidade nos 400 pontos de carregamento da rede pública de mobilidade elétrica da Mobi.E. O contrato com a Entidade Gestora para a Mobilidade Elétrica já foi assinado e fará agora chegar a energia da Galp à totalidade dos pontos desta rede, que integra cerca de 1.000 tomadas”, disse, em comunicado, a empresa portuguesa.

Desta forma, a energia fornecida pela Galp será utilizada no carregamento de veículos elétricos nos pontos de carregamento da rede pública e também, durante o período que antecede a abertura de mercado (prevista para o terceiro trimestre), nos autoconsumos dos próprios pontos de carregamento.

A partir do arranque da fase de mercado, “os utilizadores de veículos elétricos terão de abastecer contrato com uma Comercializadora de Energia para Mobilidade Elétrica”.

A Galp tem ainda em curso um processo de expansão da sua rede de carregadores rápidos que prevê a instalação de 18 novos carregadores de veículos elétricos em 2018, passando a empresa a operar em 36 carregadores do tipo.

Conforme indicou a empresa, o parque de veículos elétricos em Portugal tem uma dimensão estimada em cerca de 10 mil carros.

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E ao terceiro dia… a Raize caiu na bolsa

Na terceira sessão a negociar em bolsa, as ações da Raize provam as primeiras perdas. O recuo é inferior a 1%, com o título a regressar aos 2,38 euros, 19% acima do valor a que entraram em bolsa.

Após a euforia, a queda. Na terceira sessão a negociar em bolsa, as ações da Raize provam as primeiras perdas. O recuo é inferior a 1%, mas o suficiente para anular os ganhos da sessão anterior. Ainda assim o curto percurso em bolsa é marcado por uma valorização de 19%.

Na primeira chamada a negociação da sessão, as ações da plataforma de crowdfunding desvalorizam 0,83%, para os 2,38 euros, após duas sessões marcadas por ganhos. A atual cotação está 38 cêntimos acima do valor a que foram para o mercado e que representa um ganho acumulado de 1,9 milhões de euros para os investidores.

A cotação a que as ações negoceiam colocam em 11,9 milhões de euros, o valor de mercado da startup. Em termos de volume de negociação, os valores contrastam bastante com os registados na primeira sessão em bolsa. Esta manhã trocaram de mãos 6.166 títulos, número substancialmente aquém face aos 49.500 que marcaram as primeiras horas em bolsa na passada quarta-feira.

O primeiro tropeção em bolsa acontece depois de José Maria Rego, cofundador da Raize, se ter congratulado com o curto percurso em bolsa da startup. “A ação está a ter uma boa performance e isso, naturalmente, deixa-nos satisfeitos”, afirmou ao ECO nesta quinta-feira, apesar de também ter revelado algumas cautelas no seu discurso.

Questionado se ainda previa que o dinamismo registado nas duas primeiras sessões bolsistas se iria prolongar por mais algumas sessões, José Maria Rego optou por chutar para canto. “Não temos perspetivas sobre isso”, afirmou.

(Notícia atualizada às 10h52 com mais informação)

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Farfetch compra agência chinesa de marketing digital. Pisca o olho ao WeChat

A Farfetch comprou a CuriosityChina, uma agência chinesa de marketing digital. A empresa vai ajudar José Neves a expandir a pegada da Farfetch na China, vendendo artigos de luxo na aplicação WeChat.

A Farfetch comprou a CuriosityChina, uma agência chinesa de marketing digital que passará a estar integrada na empresa liderada pelo português José Neves. O montante da compra não foi revelado. Segundo a Bloomberg (acesso condicionado), a empresa deverá ajudar a Farfetch a expandir a venda de artigos de luxo no serviço de mensagens chinês WeChat, que conta com mais de mil milhões de utilizadores na China.

A compra da tecnológica chinesa surge pouco mais de um ano depois de a empresa de comércio eletrónico JD.com, com sede na China, ter investido 356 milhões de euros na Farfetch. Desde então, a loja online de artigos de luxo tem vindo expandir a sua pegada no mercado chinês, numa altura em que se adensam os rumores de que a empresa estará a preparar também uma entrada em bolsa.

A homepage da Farfetch na China.

Num comunicado, a Farfetch confirma a operação e explica que a CuriosityChina tem uma “lista crescente de clientes de mais de 80 marcas e empresas”. Para a empresa liderada por José Neves, a agência agora adquirida vai ajudar a Farfetch a “expandir para a China ou a chegar a potenciais clientes chineses que estão a ir para outros mercados”.

Segundo a Bloomberg, as boutiques que usam a plataforma da Farfetch vão poder criar lojas próprias no WeChat, mas a Farfetch também poderá vender artigos de luxo diretamente no seu próprio canal na aplicação.

Plataformas como o Facebook estão impedidas de operar na China, pelo que o WeChat é a aplicação de preferência que reúne muito do que a população pode fazer na internet. Apesar de ser um serviço de chat, a app permite fazer compras e pagamentos, chamar táxis ou mesmo encomendar uma pizza. É um conceito diferente do ocidente: enquanto na Europa e nos EUA os utilizadores tendem a usar diferentes aplicações para diferentes tarefas, na China a maioria dos serviços estão concentrados num único marketplace.

Esta abrangência é reconhecida por Giorgio Belloli, administrador comercial e de sustentabilidade da Farfetch, que disse recentemente numa entrevista que “praticamente tudo na China acontece no WeChat”. “Há anos que mantemos conversações com marcas de luxo e em todas as reuniões perguntam-nos sobre a China”, acrescentou.

Num comunicado sobre a compra da agência chinesa, Giorgio Belloli explica a lógica desta aquisição: “A solução que podemos oferecer agora às marcas de luxo dá-lhes a combinação invejável de poderem manter a independência e a personalidade da marca e, ao mesmo tempo, beneficiar das potencialidades únicas do marketing digital, alavancadas pelo poder da plataforma da Farfetch e pelo extenso conhecimento da CuriosuityChina”. Judy Liu, cofundador da CuriosityChina, vai ser diretor-geral da empresa no mercado chinês.

(Notícia atualizada pela última vez às 10h44)

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Famílias pagam mais cem euros anuais na fatura de gás natural

  • ECO
  • 20 Julho 2018

As famílias estão a pagar 100 euros anuais na fatura de gás natural pela taxa de ocupação de subsolo. Um taxa devia ser imputada às empresas distribuidoras desde janeiro de 2017.

103 euros por ano. É este o valor que as famílias portuguesas estão a pagar a mais na fatura do gás, relativos à taxa de ocupação do subsolo. Esta cobrança é, no entanto, indevida uma vez que o Orçamento de Estado de 2017 previa que esta taxa fosse imputada às empresas distribuidoras de gás natural, escreve o Jornal de Notícias, na edição de esta sexta-feira.

Segundo a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), só em 2016, o impacto da taxa de ocupação do subsolo, para as famílias, foi de 10,8% da fatura final, mais do dobro do valor pago em 2011.

Já as contas da Deco dão conta de que, desde janeiro de 2017, estão a ser “cobrados abusiva e indevidamente” 3,25 milhões de euros por mês (2,5 euros por família a multiplicar por 1,3 milhões de lares) aos consumidores de gás natural. Mas para além de adiantar com o número, a Defesa do Consumidor equaciona uma ação judicial que poderá implicar a devolução por parte das distribuidoras de gás natural no montante de 58,5 milhões de euros.

Um valor que as empresas já avisaram que não poderão encaixar. Segundo o JN, a ERSE teme que por via desta situação venham a surgir processos na Justiça contra o Estado.

Existem atualmente 47 municípios, de um total de 133 que têm gás natural, que aplicam esta taxa. A taxa varia de região para região e consoante o consumo agregado dos clientes. Entre os municípios que cobram as taxas de ocupação de subsolo mais elevadas estão Beija, Cascais e Covilhã. Já a mais baixa é cobrada na Figueira da Foz, Peso da Régua e Gondomar.

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BPI vê lucros do BCP a disparar. Prevê resultados líquidos de 150 milhões no semestre

O BCP vai apresentar resultados na próxima semana. O BPI antecipa um forte crescimento dos lucros, tanto no trimestre como no semestre. Aponta para um aumento de 60%.

O Banco Comercial Português (BCP) terá tido um trimestre muito positivo. O BPI estima que o banco ainda liderado por Nuno Amado apresente um resultado líquido de 58 milhões nos três meses terminados em junho, apontando para lucros de quase 150 milhões no acumulados dos primeiros seis meses do ano. É um aumento de 60%.

Numa nota de investimento, obtida pelo ECO, o banco de investimento da instituição liderada por Pablo Forero antecipa um crescimento dos resultados líquidos de 46% numa base trimestral, em comparação com o segundo trimestre do ano passado. Este valor deverá elevar para 144 milhões os lucros no acumulado do ano, valor que compara com os 90 milhões na primeira metade de 2017.

Para este crescimento deverá contribuir a evolução positiva da margem financeira, que terá crescido 1% no semestre para um valor de 1.057 milhões de euros “suportada essencialmente pela atividade internacional, já que em Portugal deverá manter-se estável”. Mas o BPI aponta também para as menores provisões. Estima uma quebra de 28% nas provisões realizadas pelo banco que terá conseguido reduzir a exposição ao malparado em 23%.

Os custos, por seu lado, deverão ter aumentado. Não só os custos com pessoal, que o banco de investimento estima que tenham crescido em 7%. O banco ainda liderado por Nuno Amado — Miguel Maya aguarda a luz verde do BCE — registará um aumento dos encargos com pessoal, mas também será penalizado pela contribuição de 21 milhões de euros para o Fundo de resolução.

Apesar da evolução positiva das contas, o BPI estima que o rácio de capital Core Equity Tier 1 tenha encolhido. Terá, segundo o banco de investimento, descido em duas décimas, para 11,6%, contra os 11,8%. O BPI estima que a desvalorização da carteira de dívida portuguesa tenha tido um impacto negativo de 17 pontos base.

(Notícia atualizada às 10h20 com mais informação)

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Revista de imprensa internacional

Trump vai reencontrar-se com Putin no final deste ano, nos EUA. O Banco de Inglaterra vai analisar a viabilidade da KPMG após vários escândalos. Estas e outras notícias marcam a agenda internacional.

Donald Trump quer voltar a encontrar-se com Vladimir Putin, desta vez nos EUA, e já ordenou o início dos preparativos para uma visita do homólogo russo no final deste ano. No Reino Unido, a KPMG vai ser passada a pente fino pela unidade de regulação prudencial do Banco de Inglaterra, que vai avaliar se a empresa tem condições para continuar a ser viável. Conheça estas e outras notícias que estão a marcar a atualidade internacional.

The Guardian

Trump convida Putin para uma visita aos EUA

Dias depois de ter reunido com Vladimir Putin em Helsínquia, o Presidente Donald Trump pediu à equipa que convide o homólogo russo para uma visita aos EUA no final deste ano. Os preparativos já começaram para um encontro que promete causar polémica, depois de Trump ter alinhado com o Kremlin sobre o papel decisivo que a Rússia terá tido na corrida à Casa Branca em 2016. Uma posição que levou o chefe de Estado a retratar-se várias vezes esta semana. Leia a notícia completa no The Guardian (acesso gratuito/conteúdo em inglês).

Financial Times

Banco de Inglaterra vai testar a viabilidade da KPMG

Existem dúvidas quanto à viabilidade da KPMG, uma das quatro maiores consultoras do mundo. Depois do êxodo de clientes na África do Sul, devido ao envolvimento da empresa num escândalo de corrupção, e de ver falir no Reino Unido a Carillion, uma gigante que tinha sob sua auditoria, a unidade de regulação prudencial do Banco de Inglaterra vai avaliar se a viabilidade das suas operações está em risco. Concretamente, o banco vai analisar se a empresa está a enfrentar dificuldades em aumentar o portefólio de clientes, ou se os atuais clientes têm planos para abandonar os serviços da companhia. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago/conteúdo em inglês).

El País

Espanha decreta serviços mínimos na greve europeia da Ryanair

Espanha decretou serviços mínimos na greve de tripulantes de cabine da Ryanair que poderá levar ao cancelamento de 300 voos na próxima semana. O decreto espanhol abrange trabalhadores da companhia aérea em aeroportos espanhóis, mesmo que tenham contrato de trabalho irlandês, podendo estar em causa 1.807 funcionários da empresa. A Ryanair vai ter que garantir um mínimo de 59% dos voos nacionais e internacionais e 100% para as ilhas. A justificar os serviços mínimos está o facto de a greve ter sido convocada para 25 e 26 de julho, em plena temporada de verão. Leia a notícia completa no El País (acesso gratuito/conteúdo em espanhol).

Reuters

Tarifas de Trump podem penalizar a Alemanha em seis mil milhões

Se Donald Trump avançar com a taxa de 25% sobre as importações de automóveis e peças oriundas da Europa, a medida deverá ter um impacto negativo de seis mil milhões de euros na riqueza produzida pela Alemanha, onde estão sedeadas fabricantes como a Volkswagen, Mercedes e Porsche. A estimativa é da Câmara de Comércio e Indústria alemã, que garante que as ameaças do chefe de Estado norte-americano são “muito sérias” e que as tarifas “vão contra a lei internacional”. A taxa sobre as importações de automóveis deverá puxar pelo preço dos veículos, penalizando as vendas e colocando empregos em risco. Leia a notícia completa na Reuters (acesso gratuito/conteúdo em inglês).

Bloomberg

SoftBank vai investir mil milhões em empresa chinesa de inteligência artificial

É um investimento multimilionário por parte do maior fundo de investimento de sempre do setor tecnológico. O VisionFund, do japonês SoftBank, deverá injetar mil milhões de dólares numa empresa chinesa de inteligência artificial chamada SenseTime, que já conseguiu angariar outros 1.200 milhões de dólares em duas rondas de financiamento este ano. A SenseTime é uma startup com quatro anos que está a desenvolver uma tecnologia de reconhecimento facial e de imagens, em massa, e que contribui para o sistema de vigilância interno da China. Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

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