BCP e Galp afundam bolsa. EDP Renováveis em novo recorde

BCP e Galp derraparam mais de 2%, arrastando o PSI-20 para o segundo dia de perdas. Já os títulos da EDP Renováveis atingiram novo máximo histórico, no dia em que surgiu um novo investidor ativista.

A bolsa nacional encerrou em forte queda, condicionada pelo tombo das ações do BCP e da Galp Energia. O PSI-20 deslizou quase 2%, seguindo as quedas dos pares europeus. Já EDP Renováveis destacou-se pela positiva, atingindo um novo máximo histórico.

O PSI-20 desvalorizou 1,91%, para os 5.569,17 pontos, com a quase totalidade das 18 cotadas que o compõem em terreno negativo. O tombo de mais de 3% das ações do BCP e de em torno de 2,5% dos títulos da Galp Energia acabaram por ditar o rumo do índice bolsista nacional.

Ações do BCP derrapam 3%

As ações do banco liderado por Nuno Amado recuaram 3,03%, para os 26,58 cêntimos, enquanto as da petrolífera recuaram 2,44%, para os 15,785 euros. O rumo das ações da empresa liderada por Carlos Gomes da Silva acompanharam a evolução das cotações do petróleo nos mercados internacionais. No fecho da sessão bolsista nacional, o barril de Brent recuava 3,38%, para os 73,37 dólares no mercado londrino.

Já à Navigator coube o pior registo da sessão. As suas ações deslizaram 7%, no dia em que estiveram a descontar os dividendos referentes aos resultados de 2017 e à distribuição de reservas: 27,894 cêntimos por ação.

Nota negativa ainda para a EDP. As ações da empresa liderada por António Mexia recuaram 0,88%, para os 3,37 euros, reaproximando-se do preço oferecido na OPA pela China Three Gorges (3,26 euros por ação).

Rumo bastante distinto tiveram os títulos da sua participada EDP Renováveis. As ações da empresa liderada por Manso Neto valorizaram 0,84%, para os 8,425 euros, naquele que é um novo máximo de sempre. Essa subida acontece no mesmo dia em que foi conhecido que, depois de um trio de fundos internacionais terem pedido lugar na administração da EDP Renováveis, agora há mais um investidor ativista a procurar assento na gestão da empresa que está a ser alvo de uma OPA.

O fundo alemão Shareholder Value Management anunciou esta sexta-feira que comprou 2% da cotada portuguesa. E vai propor um nome para o board.

(Notícia atualizada às 17h00 com mais cotações e informação)

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Prémio Portugal ADdict: “Juntos por Portugal. Somos todos Titulares”, diz Novo Banco

  • Rita Frade
  • 15 Junho 2018

Para o Novo Banco, estamos todos "Juntos por Portugal". Até mesmo o ex-embaixador dos EUA em Portugal, Robert Sherman.

“Juntos por Portugal. Somos todos Titulares”. É este o lema da campanha do Novo Banco para apoiar a seleção nacional, neste Campeonato do Mundo de Futebol de 2018.

Para protagonizar os vídeos promocionais, o banco convidou novamente Robert Sherman, o membro do Conselho Geral e de Supervisão (CGS) do Novo Banco e ex-embaixador dos EUA em Portugal.

No total, foram gravados dois anúncios: um mais institucional, que apenas está a ser divulgado no site do Novo Banco, e outro mais informal, que pode ser visto nas redes sociais.

No anúncio gravado no Estádio Nacional do Jamor, Robert Sherman deixa uma mensagem de incentivo aos jogadores da equipa das Quinas, não só como membro do CGS do Novo Banco, mas sobretudo como “adepto número um da equipa da seleção nacional”, diz o banco.

O Novo Banco lançou, ainda, outra campanha a propósito do Mundial de 2018. Sob o mote “Ser Titular Não Custa“, o banco convida os portugueses a serem titulares da seleção nacional e também da NB Seleção, uma conta isenta de comissões no primeiro ano, mas que também dá condições especiais para a compra de televisores para acompanhar os jogos de Portugal.

O banco lançou também uma campanha institucional quando Portugal se apurou para o Campeonato do Mundo (“Entre os Melhores. De NOVO”), no jogo contra a Suíça que coincidiu, precisamente, com a altura em que o Novo Banco concretizou o seu processo de venda.

O ECO criou, em parceria com a EY, um Prémio Portugal ADdict, para votar na melhor campanha oficial de apoio à seleção nacional no Mundial da Rússia 2018. Vote aqui na sua campanha favorita.

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Negócio Altice/Media Capital acabou. Anúncio oficial na próxima semana

A Altice e a Prisa fixaram para 15 de junho o prazo para o fecho do negócio, seguindo a data indicativa da Autoridade da Concorrência, que foi ultrapassada. Negócio morre oficialmente para a semana.

A Altice e a Prisa tinham fixado a data de 15 de junho para concluir, ou não, o negócio de compra da Media Capital. Os dois grupos tinham fixado, no contrato de compra e venda, a data de 13 de abril, mas o processo acabou por arrastar-se e, depois, no quadro das discussões com a Autoridade da Concorrência, o prazo foi alargado para 15 de junho, esta sexta-feira. Só que, entretanto, no dia 28 de maio, o regulador chumbou os compromissos assumidos pela Altice e o calendário voltou a derrapar. A certidão de óbito do negócio vai ser passada na próxima semana, provavelmente no dia 21, data da próxima reunião de conselho da Concorrência.

Nas últimas horas, sucederam-se os contactos entre a Altice e a Prisa, precisamente porque era aguardado que a Autoridade da Concorrência comunicasse hoje uma decisão preliminar sobre o negócio. Mas, ao que o ECO apurou, o regulador não apresentará qualquer decisão preliminar para uma última resposta das partes. Porquê? No dia 28, a Concorrência chumbou os oito remédios propostos pela Altice para responder às exigências em relação à concorrência com os outros operadores e os direitos dos consumidores. E a Altice revelou, logo nos dias seguintes, que não estaria disponível para alterar as medidas propostas. Por isso, o que a Concorrência vai divulgar na próxima semana é um projeto de decisão final e definitivo. O conselho de administração da AdC reúne à quinta-feira e, por isso, é de esperar que o dito relatório será divulgado no dia 21.

Nesta sexta-feira, o presidente da Altice Portugal, Alexandre Fonseca, está na Rússia a acompanhar o primeiro jogo de Portugal no Campeonato do Mundo de Futebol, porque a operadora é um dos principais patrocinadores da seleção, e por isso não se espera qualquer tomada de posição sobre a data fixada com a Prisa. Mas outra fonte conhecedora do processo admitiu, ao ECO, que a Altice e a Prisa vão ter de conversar no fim de semana para tomar uma posição. E é possível, mas não certo, alguma comunicação antes da tomada de posição formal da Concorrência, eventualmente já na segunda-feira. Há um pormenor relevante: está uma OPA em curso no mercado, à espera precisamente do cumprimento, ou não, das condições colocadas na operação. E uma delas, claro, é o ‘ok’ das entidades reguladoras.

O negócio entre a Altice e a Prisa arrastava-se desde julho de 2017, quando, em conferência de imprensa, Patrick Drahi e Armando Pereira anunciaram ao mercado a compra da Media Capital por 440 milhões de euros. Depois de meses de discussões com a Anacom, o regulador setorial, e a ERC, e das críticas dos concorrentes Nos e Vodafone, o processo entrou na Autoridade da Concorrência. A Altice, recorde-se, apresentou no final do mês de abril oito “remédios”, incluindo a autonomização de negócios de empresas distintas, a não exclusividade dos canais e ainda a disponibilização na sua plataforma dos canais concorrentes da TVI.

O grupo assumiu ainda o compromisso de criar uma figura independente para assegurar o cumprimento dos compromissos. Porém, no entender do regulador, alguns dos remédios assumidos pelo grupo franco-israelita careciam de especificações, apresentavam riscos de monitorização e de eventual incumprimento, bem como de distorção de mercado. E correspondiam a compromissos comportamentais, portanto, não vinculativos. A Autoridade da Concorrência considerou também que a operação pode ter “impactos potencialmente negativos no desenvolvimento de novos conteúdos e modelos de negócio que envolvam, designadamente, a transmissão e o acesso a conteúdos audiovisuais através da internet”.

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Tesouro quer até 1.250 milhões em dívida de curto prazo

O IGCP regressa ao mercado na próxima semana para realizar dois leilões de bilhetes do Tesouro a três e onze meses. O objetivo é financiar-se entre mil e 1.250 milhões de euros.

Portugal regressa aos mercados na próxima semana, tendo como objetivo angariar até 1.250 milhões de euros em financiamento de curto prazo. Mais em concreto com maturidade a três e onze meses.

“O IGCP vai realizar no próximo dia 20 de junho pelas 10:30 horas dois leilões das linhas de BT com maturidades em 21 de setembro de 2018 e 17 de maio de 2019, com um montante indicativo global entre EUR 1000 milhões e EUR 1250 milhões”, indicou esta sexta-feira a entidade liderada por Cristina Casalinho.

Este duplo leilão acontece na próxima quarta-feira, precisamente uma semana depois de o Tesouro ter ido ao mercado colocar dívida, mas de longo prazo. Tratou-se também de um duplo leilão de Obrigações do Tesouro a cinco e dez anos, onde o IGCP conseguiu angariar mil milhões de euros de financiamento, mas a um custo mais elevado face à emissão anterior comparável.

De salientar que os juros da dívida soberana portuguesa têm aliviado nas últimas sessões, mas depois de terem disparado em resultado do crescendo da tensão política na Europa. Designadamente a mudança de Governo em Espanha, mas sobretudo o novo executivo de Itália.

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Uría recebe conferência sobre regime de indemnização em direito da concorrência

A Uría Menéndez - Proença de Carvalho organiza conferência dedicada ao tema "O novo regime das ações de indemnização por infração ao direito da concorrência".

Por ocasião da publicação, em Diário da República, do enquadramento normativo relevante, a Uría Menéndez – Proença de Carvalho oraganiza uma conferência dedicada ao tema “O novo regime das ações de indemnização por infração ao direito da concorrência (Lei 23/2018, de 5 de junho) “.

Esta conferência analisará, numa abordagem integrada de direito da concorrência e de direito processual civil, o impacto prático e a dinâmica desta legislação, da perspetiva potencial de empresas demandantes e de empresas demandadas.

A conferência decorre no dia 26 de Junho, na sede do escritório, em Lisboa e conta com a participação de Tito Arantes Fontes – sócio de Contencioso e Arbitragem da Uría Menéndez – Proença de Carvalho e de Maria João Melícias, vogal do Conselho de Administração da Autoridade da Concorrência.

Conta ainda com a participação de Joaquim Caimoto Duarte – counsel de Direito da Concorrência e Direito da União Europeia do escritório, Tânia Luísa Faria, associada coordenadora de Direito da Concorrência e Direito da União Europeia e Alexandre Mota Pinto – sócio de Contencioso e Arbitragem.

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Receitas globais da CMS aumentam para 1,3 mil milhões de euros em 2017

As receitas globais da organização CMS cresceram 31% em 2017, atingindo 1,3 mil milhões de euros.

As receitas globais da organização CMS cresceram 31% em 2017, atingindo 1,3 mil milhões de euros. A sociedade internacional, que em Lisboa está representada pelo escritório da CMS Rui Pena & Arnaut, viu também aumentar o seu número de sócios para 47, em dez jurisdições diferentes e ocupou o primeiro lugar no ranking da Mergermarket em número de operações assessoradas nas principais jurisdições europeias.

Cornelius Brandi, chairman executivo da organização CMS, diz que “2017 registou um aumento significativo nas receitas da organização, resultado de uma expansão da CMS para novas jurisdições e da consolidação verificada nos escritórios que já integravam a organização. Como organização global que somos, com mais de 70 escritórios, estamos bem posicionados para apoiar os nossos clientes nas suas operações transnacionais, onde quer que tenham atividade”.

A CMS, sendo uma das maiores organizações internacionais de sociedades de advogados, continuou a aumentar a sua cobertura geográfica em 2017, com a integração de um novo escritório no Mónaco e através da associação ao escritório Feras Al Shawaf, em Riade, na Arábia Saudita.

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Cerejeira Namora, Pedro Marinho Falcão & Associados representa Portugal na 3ª competição europeia Hugo Sinzheimer Moot Court

A Hugo Sinzheimer Moot Court é uma iniciativa de 5 Academias de Direito Laboral que pretendem melhorar o conhecimento do direito do trabalho a nível europeu.

Nuno Cerejeira Namora, Pedro Marinho Falcão & Associados representa Portugal na 3ª competição europeia Hugo Sinzheimer Moot Court. A Hugo Sinzheimer Moot Court é uma iniciativa de cinco Academias de Direito Laboral que pretendem melhorar o conhecimento do direito do trabalho a nível europeu. O concurso reúne estudantes europeus que são orientados por um advogado (coach) durante os três dias da competição.

Pedro Barbosa Morais, advogado da NCN, PMF & Associados, e David Carvalho Martins, docente da FDUL representam Portugal na qualidade de “coach” da equipa portuguesa, sendo que estarão responsáveis por orientar os quatro estudantes portugueses durante a competição que inicia hoje e finaliza no próximo sábado.

No decorrer dos três dias serão apresentadas situações judiciais de âmbito Laboral que ocorrem em contexto real, às quais as equipas terão de solucionar e posteriormente defender perante os 12 jurados europeus.

A 3ª edição decorre em Cassino (Itália) e conta com a participação de 13 países europeus.

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Quanto vale a seleção nacional, campeã da Europa, neste Mundial?

  • Rita Atalaia
  • 15 Junho 2018

Cristiano Ronaldo, Bernardo Silva, Gonçalo Guedes e Gelson Martins tornam a seleção nacional numa das dez mais valiosas neste mundial: está avaliada em quase 500 milhões de euros.

O Mundial de 2018 ainda está a começar e Portugal já ganhou uma medalha: é uma das dez equipas mais valiosas do campeonato. A seleção nacional, que ganhou o Europeu de 2016, está avaliada em quase 500 milhões de euros. E, se tem esta avaliação, é graças ao conjunto de estrelas que compõe a equipa, nomeadamente Cristiano Ronaldo, Bernardo Silva, Gonçalo Guedes e Gelson Martins. Só CR7 contribui com 100 milhões de euros.

A seleção nacional está avaliada em 464,50 milhões de euros, de acordo com o site Transfermarkt. Está em oitavo lugar entre as dez mais valiosas, com França a liderar este ranking. A equipa francesa vale 1,08 mil milhões de euros, dos quais 120 milhões pertencem ao extremo direito Kylian Mbappé.

Logo de seguida surge Espanha (1,03 mil milhões), mas também o Brasil. A equipa treinada por Tite está avaliada em 981 milhões, com Neymar a ser a estrela mais valiosa depois da transferência do Barcelona para o Paris Saint-Germain. Já a Alemanha, que venceu o Mundial de 2014, tem um valor de 883 milhões, a alguns milhões de distância da Croácia — o país está em 10.º lugar a valer 360 milhões.

Portugal está em oitavo lugar entre as seleções mais valiosas

Fonte: Transfermarkt

CR7? CR 100 milhões de euros

Os muitos milhões em que a equipa portuguesa está avaliada não surpreendem. Entre os 23 convocados, há várias “estrelas” que fazem com que a seleção nacional brilhe entre as 32 equipas que vão jogar neste Mundial de 2018.

Nesta lista milionária, Cristiano Ronaldo está (sem surpresa) em primeiro lugar — vale 100 milhões de euros. Mas este valor ainda poderá subir, dependendo do desempenho do jogador, considerado cinco vezes o melhor do mundo, neste campeonato e caso se confirme a ida do internacional português do Real Madrid para o Paris Saint-Germain. O clube está disposto a pagar 150 milhões de euros pela transferência, de acordo com vários meios de comunicação.

Ronaldo é o que mais contribui para os 500 milhões da seleção

Fonte: Transfermarkt

Neste top dos atletas que mais contribuem para os muitos milhões da seleção surge ainda Bernardo Silva, com uma avaliação de 50 milhões, e Gonçalo Guedes, com 40 milhões. Já Gelson Martins e William Carvalho (dois dos atletas que apresentaram uma carta de rescisão ao Sporting), estão avaliados em 30 e 25 milhões, respetivamente.

A competição arrancou na quinta-feira, com a Rússia a golear a Arábia Saudita por 5-0. Mas Portugal apenas vai estrear-se esta sexta-feira no Mundial 2018, num jogo contra Espanha. Este frente a frente acontece depois de a equipa do país vizinho ter ficado, a dois dias do jogo, sem selecionador. Julen Lopetegui — que foi entretanto substituído por Fernando Hierro — foi despedido pouco tempo depois de ter sido anunciado como treinador do Real Madrid para as próximas três temporadas.

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Os cinco recados da Comissão para Portugal

No final da oitava avaliação pós-programa, Bruxelas deixa um conjunto de avisos a Portugal. Entre eles a necessidade de "refrear o crescimento da despesa" e resolver o crédito malparado.

A Comissão Europeia fez esta sexta-feira um conjunto de avisos a Portugal. Depois da visita dos técnicos a Lisboa, entre 5 e 12 de junho, Bruxelas deixa alertas em várias matérias. Veja quais:

Um aviso sobre o crescimento

  • A Comissão afirma que depois do forte crescimento de 2,7% no ano passado, a economia vai manter-se dinâmica este ano, mas o ritmo de crescimento começa a abrandar. Neste ponto, Bruxelas deixa duas notas aos Governo português: “Os riscos para o futuro têm vindo a acentuar-se, em particular aqueles que têm origem em fatores externos” e a volatilidade nos mercados de obrigações “tem também aumentado”.

Um recado sobre as reformas estruturais

  • Já não é novo, mas a Comissão Europeia não desiste de insistir neste ponto. O Governo português deve aproveitar as atuais condições macroeconómicas e financeiras para “acelerar as reformas estruturais”. Bruxelas revela preocupação com os níveis de endividamento público e privado e com a produtividade que “continua baixa” em comparação com outros países. O caminho passa, segundo o executivo comunitário, pelo reforço das qualificações dos portugueses e por incentivos a investimentos empresariais produtivos.

Continuar a consolidação e apertar na despesa

  • Bruxelas quer que Portugal continue o caminho do ajustamento estrutural. A Comissão até elogia o facto de o Governo de se comprometer a usar as folgas orçamentais para baixar a dívida, mas recorda que o ajustamento estrutural previsto está afastado das regras do Programa de Estabilidade. A Comissão chama a atenção para a necessidade de “refrear o crescimento da despesa”, através de uma melhoria na eficiência da mesma e do controlo da despesa nas empresas públicas e no setor da saúde.

Atacar o malparado para ajudar a economia

  • A Comissão considera que a situação da banca em Portugal tem vindo a melhorar, mas o crédito malparado “permanece ao um nível elevado“. Bruxelas explica que a elevada incidência do crédito malparado prejudica a afetação mais eficiente dos recursos do setor empresarial, limitando assim o crescimento potencial da economia.

Enfrentar os obstáculos ao investimento

  • Nesta matéria, a Comissão elogia os esforços para reduzir os custos administrativos na economia e melhorar os níveis de qualificação. Mas, Bruxelas defende que “continua a ser essencial que as políticas económicas prossigam de forma a apoiar a adaptabilidade do mercado de trabalho“. Neste ponto, Bruxelas defende que Portugal era melhor flexibilizar os contratos sem termo do que apertar as regras dos com termo. Além disso, a Comissão pede a Portugal que faça um acompanhamento do impacto do aumento do salário mínimo, por forma a conhecer o seu impacto na distribuição salarial e as oportunidades de emprego que têm os trabalhadores com menos qualificações.

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Raize vende ações a 2,00 euros. Estreia-se em bolsa a 18 de julho

Maior plataforma de empréstimos a PME vai dispersar 25% do capital. O período de venda de ações arranca segunda-feira, estando prevista a entrada em bolsa para 18 de julho.

A Raize, plataforma portuguesa de crowdfunding e a maior bolsa nacional de empréstimos a PME, vai dar o primeiro passo rumo à entrada em bolsa. Arranca esta segunda-feira a oferta pública de venda inicial dos títulos da empresa que têm um preço de 2,00 euros. Este período prolonga-se até 12 de julho, seguindo-se a entrada em bolsa, a 18 de julho.

De acordo com um comunicado enviado pela Raize, a plataforma vai disponibilizar na OPV inicial um total de 750.000 ações, que representam 15% do capital da sociedade, ao preço de 2,00 euros. Assim, “o montante total da oferta inicial é de 1,5 milhões de euros, para uma capitalização inicial da empresa de 10 milhões de euros”. O montante mínimo de uma ordem de compra, acrescenta a Raize, é de 100 euros, que correspondem à compra de 50 ações.

No início de junho, a Raize anunciava ter entregado os documentos para dar início ao processo de admissão à negociação na Euronext Lisbon. Na altura, a fintech adiantava que as expectativas de entrada se deveriam concretizar num prazo de duas semanas. Duas semanas depois, arranca então a oferta das ações rumo à colocação no mercado que acontecerá em meados do próximo mês.

“A entrada em bolsa será um passo importante para a empresa reforçar a sua presença no mercado, afirmando-se como um dos financiadores de referência das PME portuguesas e uma das melhores alternativas de investimento para particulares”, acrescentam os fundadores em comunicado.

A entrada em bolsa será um passo importante para a empresa reforçar a sua presença no mercado, afirmando-se como um dos financiadores de referência das PME portuguesas e uma das melhores alternativas de investimento para particulares.

Fundadores da Raize

Com um crescimento de 150% em 2017 face ao ano anterior, a plataforma agrega mais de 14.000 investidores que foram responsáveis por mais de 500 operações de mercado. No total, e de acordo com os dados da empresa, estes investidores financiaram mais de dez milhões de euros que serviram para ajudar empresas a investir e reforçar a sua tesouraria.

“A Raize está totalmente preparada para este novo desafio, tanto ao nível do modelo de negócio como da capacidade de cumprimento de todos os requisitos. Em termos regulatórios, a Raize opera uma instituição de pagamentos que é supervisionada pelo Banco de Portugal. Com a entrada em Bolsa, a empresa estaria também sujeita à supervisão da CMVM”, explicava José Maria Rego, cofundador da startup, a 15 de novembro de 2017.

A Raize anunciou em novembro de 2017 que estava a preparar a entrada na bolsa de Lisboa em 2018.

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Prémio Portugal ADdict: Meh? Galp leva “Portugal a peito”

  • Rita Frade
  • 15 Junho 2018

A Galp quer mostrar o orgulho que os portugueses têm no seu país e, por isso, convida todos a "levar Portugal a peito", neste Campeonato do Mundo de 2018.

Somos Campeões da Europa de futebol e futsal. Campeões do Mundo Futebol Praia. Anfitriões da Eurovisão. A Galp quer mostrar que há muito para defender e que os portugueses têm razões para terem orgulho no país que têm, “sem mas nem meio mas”. É preciso “levar Portugal a peito” neste Campeonato do Mundo de 2018, diz a marca.

O chef José Avillez, o surfista Kikas, o músico Salvador Sobral, a modelo Maria Clara, o youtuber Wuant, o capitão da seleção nacional de futebol de praia, Madjer, e os jogadores Rui Patrício e William Carvalho são alguns dos talentos nacionais escolhidos pela Galp para serem os protagonistas da sua campanha publicitária de apoio à seleção nacional.

Em apenas duas semanas, o vídeo “Leva Portugal a Peito” atingiu mais de 1,2 milhões de visualizações, 22 mil partilhas e 80 mil interações nas redes sociais e está, ainda, a dar origem a réplicas espontâneas por parte de outras marcas.

Para além do anúncio, a Galp está também a levar a cabo um conjunto de iniciativas para divulgar a campanha, como passatempos em estações de rádio ou a disponibilização de espaços para a expressão de street artists, como Skran, Observ, Eko, André “Trafic” Silva, Goya, Third, Colectivo Rua e Zka Team.

A marca desafiou, ainda, João Manzarra e Salvador Martinha a levarem “Portugal a Peito” numa viagem de automóvel de Lisboa até Sochi, onde irão assistir ao vivo ao primeiro jogo da seleção nacional.

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Trump impõe tarifas aos bens chineses. Wall Street em queda

  • Rita Atalaia
  • 15 Junho 2018

Donald Trump decidiu impor taxas aduneiras de 25% aos bens chineses, intensificando a guerra comercial entre os EUA e a China. Em resposta, as bolsas norte-americanas estão em queda.

As principais bolsas norte-americanas abriram a última sessão da semana em alta, pressionadas pela intensificação da guerra comercial entre os EUA e a China. Uma tensão provocada pelo anúncio de Donald Trump de que vai impor tarifas sobre as importações chinesas. A China já disse que a resposta “será imediata”.

Neste contexto, o Dow Jones abriu em queda de 0,54% para 25.039,56 pontos, enquanto o S&P 500 recuava 0,34% para 2.772,92 pontos. Já o índice tecnológico Nasdaq descia 0,48% para 7.722,84 pontos.

“A minha relação formidável com o presidente Xi [Jinping] da China e a relação do nosso país com a China são importantes para mim. No entanto, o comércio entre as duas nações é desequilibrado há muito tempo”, afirmou Donald Trump num comunicado, anunciando que vai impor taxas aduaneiras de 25% sobre 50.000 milhões de dólares às importações chinesas, sem adiantar que produtos vão ser taxados.

Segundo o porta-voz do Ministério dos Negócios estrangeiros chinês, Geng Shuang, a resposta da China “será imediata”, garantindo que Pequim tomará as medidas necessárias para defender os seus “legítimos direitos e interesses”.

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