Empresas privadas de autocarros ponderam não aderir aos novos passes sociais

  • ECO
  • 4 Outubro 2018

Os encargos com os descontos para os passes para famílias carenciadas e estudantes estarão a ser suportados pelas empresas privadas, que pedem alterações ao sistema dado os atrasos nos pagamentos.

As empresas privadas de autocarros ponderam não aderir aos novos passes sociais apresentados pelo Governo. O atraso no pagamento dos encargos decorrentes dos descontos para os passes para famílias carenciadas e estudantes deste ano está na origem da decisão.

A Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Pesados de Passageiros (ANTROP) diz que o Governo deve cerca de oito milhões de euros às empresas privadas, que estão a assumir os encargos das modalidades mais baratas dos passes, avança a TSF.

Para se proceder ao pagamento é necessário aprovar uma resolução do Conselho de Ministros, que autoriza o Ministério das Finanças a liquidar os montantes. Segundo o líder da ANTROP, “é simplesmente uma autorização, uma questão burocrática, para pagar aos operadores de transporte privados pois a verba já está cabimentada no Orçamento”, que inclusive já costuma chegar tardia, apesar de este ano ultrapassar o tempo médio.

Sem esta compensação, as empresas ficam com dificuldades em suportar os custos dos tarifários decididos pelo Estado. Por essa razão, a Associação afirma que se o sistema que permite ao Governo atrasar-se no pagamento não for alterado, não estarão disponíveis para aderir aos novos passes anunciados.

O pacote de descontos que está a ser preparado inclui medidas como dois passes para famílias circularem nos transportes públicos, e ainda que as crianças até 12 anos não paguem.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Trigo Pereira critica falta de preocupação com o equilíbrio das finanças públicas no médio prazo

  • ECO
  • 4 Outubro 2018

O deputado socialista defende que não se devem fazer cedências aos parceiros sociais se não tiverem sustentabilidade e revela ser contra o aumento extraordinário das pensões.

Como se devem equilibrar as finanças públicas? Para o deputado socialista, Paulo Trigo Pereira, as medidas deveriam ser feitas tendo em vista o futuro, a médio prazo.

“Algo que não se fala e que é a coisa mais importante que se devia estar a discutir neste momento”, é o objetivo de médio prazo para as finanças públicas, diz Paulo Trigo Pereira, em entrevista à Renascença (acesso livre) e ao Público (acesso pago).

Para o deputado, se este objetivo se mantiver desta forma, “temos de continuar a apertar o cinto até 2022-2023”. Relativamente à possibilidade de défice zero em 2018, Trigo Pereira aponta para um défice de cerca 0,2%. “Acho que não vamos ter défice zero, até porque existem as chamadas medidas one-off que têm a ver com capitalização”, indica.

E continuando com o avanço, o socialista acredita que se atinge “o limite da redução do défice que é perfeitamente sustentável do ponto de vista da dinâmica das finanças públicas e da dívida pública”. “Não precisamos de continuar a apertar, apertar, apertar o cinto”, defende. Trigo Pereira não nega que “há dois Mários Centenos“, o líder do Eurogrupo e o ministro das Finanças, mas acredita que é possível conciliar os dois.

O deputado socialista defende que se as cedências aos parceiros que apoiam esta solução governativa não tiverem sustentabilidade, não devem ser feitas. Para Trigo Pereira, entre estas estão, por exemplo, os professores. “Quando olhamos para a Função Pública na globalidade, temos carreiras em que os trabalhadores progridem em função de uma avaliação de desempenho e carreiras em que os trabalhadores progridem essencialmente pelo tempo. Esta separação sempre foi feita em todos os Orçamentos de Estado desde que há cortes”, afirma o deputado.

Trigo Pereira prevê ainda que o aumento extraordinário das pensões possa avançar, apesar da sua posição pessoal ser contra. “O PCP, o Bloco e o PEV insistem em propostas — é evidente que deram muito bons contributos para esta governação — mas insistem em propostas que são populistas e eleitoralistas”, justifica. “Se damos mais às gerações presentes damos menos às gerações futuras, aos seus filhos e aos seus netos”, acrescenta.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo atira para 2020 pagamento das novas progressões na Função Pública

  • ECO e Lusa
  • 4 Outubro 2018

Proposta entregue aos sindicatos da Função Pública sugere que os funcionáriso que progridam em 2019 só recebam a totalidade da progressão na próxima legislatura.

O pagamento integral das progressões só deverá ser feito em 2020, mesmo que os funcionários públicos avancem na carreira no próximo ano. A ideia consta da proposta que foi enviada aos sindicatos esta quarta-feira, a que o Jornal de Negócios (acesso pago) teve acesso, na véspera da reunião de hoje entre Governo e sindicatos.

“O Governo propôs aos sindicatos que todos os trabalhadores que mudem de posição remuneratória em 2019, pela primeira vez, vejam a sua progressão paga faseadamente até 2020”, disse José Abraão, secretário-geral da Fesap. “É completamente inaceitável depois de terem prometido normalidade para 2019”, acrescentou em declarações ao jornal.

O Governo propôs aos sindicatos que todos os trabalhadores que mudem de posição remuneratória em 2019, pela primeira vez, vejam a sua progressão paga faseadamente até 2020.

José Abraão

Secretário-geral da Fesap

Em causa está a promessa inscrita na lei do Orçamento do Estado para 2018 relativamente a matérias como o pagamento de prémios de desempenho ou de progressões por opção do dirigente. Se não houvesse um novo faseamento, os funcionários que progredissem em 2019 começariam a receber 50% da sua progressão a partir de janeiro, 75% em maio e a totalidade em dezembro. Ora o que vai estar hoje em cima da mesa é uma proposta de quatro fases de pagamento: 25% em janeiro, de 50% em setembro, de 75% em maio de 2020 e de 100% em dezembro de 2020.

Uma proposta que apanhou os sindicatos de surpresa.

Sindicatos lamentam opção

Ana Avoila, dirigente da Frente Comum, lamentou “que esteja a tornar-se regra o pagamento de direitos de forma faseada” e estranhou a ausência de propostas para discutir com os sindicatos o aumento dos salários dos funcionários públicos. “É uma mão cheia de nada”, comentou à Lusa Ana Avoila.

“Um dia de greve será pouco para manifestar o nosso descontentamento caso a proposta avance”, adiantou José Abraão, também em declarações à Lusa.

Já o Sindicato dos Quadros Técnicos STE/Frente Sindical optou por destacar positivamente o reconhecimento por parte do Governo “de que aos trabalhadores da Administração Pública é devida uma recuperação, ainda que gradual, dos direitos que lhes foram retirados, sobretudo no período da troika”.

Aumentos em cima da mesa

Mas na reunião desta quinta-feira há mais um tema em cima da mesa — os aumentos salariais. O primeiro-ministro, António Costa, já disse, em entrevista à TVI, na segunda-feira, que a margem financeira disponível para aumentar a Função Pública em 2019 deverá ser concentrada nos salários mais baixos, mas os sindicatos defendem uma atualização para todos os trabalhadores.

Os aumentos para a Função Pública estão também a ser negociados entre o Governo, BE, PCP e PEV e, nas propostas iniciais que o Executivo apresentou aos partidos, os valores variam entre cinco e cerca de 35 euros, dependendo do universo de trabalhadores abrangidos, confirmaram à Lusa na segunda-feira fontes ligadas às negociações. Para o arranque das negociações, o Governo levou três cenários possíveis, um dos quais passava por um aumento de cinco euros para todos os funcionários públicos.

O valor deverá ser fixo (não percentual), subindo à medida que o universo de trabalhadores abrangido encolhe, dando prioridade aos salários mais baixos, podendo atingir um aumento de cerca de 35 euros. Segundo várias notícias, a margem financeira total para aumentos em 2019 será assim de cerca de 50 milhões de euros.

Na reunião de quarta-feira à noite entre o Governo e os parceiros de geringonça, estava a ser negociado um aumento de dez euros para todos os funcionários e uma subida do salário mínimo da Função Pública para 635 euros [no início do próximo ano, o salário mínimo vai subir para 600 euros], o que implica um aumento mais significativo nos escalões mais baixos. O resultado desta reunião deverá ser apresentado esta tarde aos sindicatos da Função Pública. Esta manhã, o Ministério das Finanças negou que esteja a negociar aumentos de dez euros para toda a Função Pública, avançou o Público (acesso pago).

As propostas apresentadas até agora ficam longe do que é exigido pelas três estruturas sindicais, que reclamam aumentos entre 3% e 4% para todos os trabalhadores, uma vez que os funcionários públicos não são aumentados desde 2009 pelo Governo de José Sócrates.

Nas reuniões de hoje, tanto a Frente Sindical liderada pelo Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), como a Frente Comum da CGTP ou a Federação dos Sindicatos da Administração Pública (FESAP) vão exigir aumentos para todos os trabalhadores no próximo ano. O STE reivindica uma atualização das remunerações em 3%, a FESAP de 3,5% e a Frente Comum de 4% com a garantia de um aumento mínimo de 60 euros.

A reposição dos três dias de férias eliminados em 2014, o aumento do subsídio de alimentação, a redução dos descontos para a ADSE ou a revisão dos suplementos são outras matérias reivindicadas pelos sindicatos.

A primeira ronda negocial sobre OE2019 realizou-se em 20 de setembro, não tendo sido apresentada qualquer proposta pelo Governo aos sindicatos.

(Notícia atualizada às 11h43 com as reações dos outros sindicatos da Função Pública)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

DBRS: Reestruturação da banca nacional “já começa a dar frutos”

A agência de notação financeira diz que o primeiro semestre foi um ponto de viragem para os bancos nacionais, considerando que os desafios que enfrentam estão a reduzir-se.

A DBRS faz uma retrato positivo da banca nacional. Numa nota de research divulgada nesta quinta-feira, a agência de notação financeira considera que os “planos de reestruturação dos bancos já começam a dar frutos”. Diz que o primeiro semestre representou um “ponto de viragem” para a banca nacional, considerando que os desafios que enfrenta estão a reduzir-se.

“Os bancos portugueses alcançaram um ponto de viragem no primeiro semestre de 2018”. É este o título que a DBRS dá uma nota de research onde aplaude os progressos conseguidos pelos bancos portugueses em termos da qualidade dos ativos e da sua rentabilidade, em resultado dos planos de reestruturação levados a cabo. Investimento que salienta foi possível “ver os frutos” na primeira metade deste ano.

No primeiro semestre, os bancos nacionais apresentaram agregadamente os primeiros lucros desde 2011. O lucro líquido não atribuível ascendeu a 759 milhões de euros, valor que compara com prejuízos líquidos de 110 milhões de euros na primeira metade de 2017.

“A DBRS vê os resultados do primeiro semestre para os bancos portugueses como uma demonstração dos progressos no que respeita à qualidade dos ativos e rentabilidade após medidas significativas tomadas ao longo dos últimos dois anos”, salienta a agência de notação financeira canadiana.

Em resultado disso, diz considerar que “os desafios que a maioria dos bancos enfrenta se estão a reduzir após terem atingido um ponto de viragem no primeiro semestre de 2018“.

A DBRS destaca ainda o facto de no segundo trimestre do ano, os bancos portugueses terem conseguido dar continuidade às tendências positivas observadas nos trimestres anteriores. No que diz respeito à rentabilidade, apesar de considerar ser fraca, está de forma gradual a melhorar nos diferentes bancos, em resultado das “significativamente mais baixas provisões e algum crescimento nas receitas core“.

Bons progressos nos NPL, mas é preciso mais

Relativamente ao balanço do primeiro semestre, são salientados os progressos feitos em termos da qualidade dos ativos dos bancos, mas também a redução do malparado — os designados Non-Performing Loans (NPL). O rácio agregado dos NPL (na definição da EBA e excluindo exposições aos bancos centrais e instituições de crédito) foi de 12,9% no final do primeiro semestre, abaixo dos 14,5% registados no final de 2017, com todos os bancos a conseguirem melhorias nesse indicador.

Ainda assim, apesar de considerar que os desafios no que diz respeito à qualidade dos ativos, salienta a necessidade de os bancos darem seguimento à redução dos NPL.

Face a este cenário, a agência de rating antecipa que todos os bancos, à exceção do Novo Banco, venham a encerrar o ano com lucros.

(Notícia atualizada às 9h28 com mais informação)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Avanço de 1% da Galp Energia dita ganhos ligeiros em Lisboa

A bolsa nacional começou a sessão com ganhos ligeiros, pela segunda sessão. PSI-20 está a ser suportado pela subida de 1% das ações da Galp Energia.

A bolsa nacional começou a sessão com ganhos ligeiros, avançando assim pela segunda sessão consecutiva. O PSI-20 está a ser suportado pela subida de 1% das ações da Galp Energia. Na Europa, o sentimento é misto.

O índice PSI-20 arrancou a somar uns ligeiros 0,02%, para 5.295,38 pontos, num período em que a tranquilidade parece ter regressado aos mercados com o alívio da tensão em Itália.

Em Lisboa, a Galp Energia é o principal destaque positivo. As ações da empresa liderada por Carlos Gomes da Silva arrancaram a valorizar 0,86%, para os 17,1 euros, registo que entretanto se alargou já para uma subida em torno de 1,5%. O bom desempenho da petrolífera acontece num dia em que as cotações do petróleo seguem em queda ligeira, mas depois de o preço do barril de brent ter ultrapassado na quarta-feira os 86 dólares no mercado londrino.

Galp avança em Lisboa

A valorização de 0,74%, para os 2,04 euros, das ações da Mota-Engil também ajudam a suportar o rumo do índice lisboeta, num dia em que o BCP também apoia, mas com ganhos de 0,41%, para os 24,63 cêntimos.

O avanço do PSI-20 não é mais acentuada em resultado da queda das ações da EDP, mas também dos títulos do setor da pasta e do papel.

Os títulos da elétrica recuam 0,25%, para os 3,193, numa altura em que continua ensombrada pela polémica dos CMEC. Por sua vez, os títulos da sua participada EDP Renováveis ainda não negociaram.

Já entre as papeleiras, a Altri vê os seus títulos deslizarem 0,98%, para os 8,11 euros, enquanto os da Navigator e da casa-mãe Semapa recuam 0,28% e 1,7%, respetivamente, para os 4,316 e 17,32 euros. A Semapa é, aliás, o título que mais perde em Lisboa.

O recuo dos títulos do setor do papel acontece no dia em que o CaixaBank BPI reviu as suas avaliações para o setor. Por um lado, elevou o preço‐alvo para finais de 2019 da Altri dos 7,85 euros para os 9,40 euros e alterou a recomendação de “underperform” para “neutral”. Já relativamente à Navigator, o preço‐alvo para finais de 2019 foi reduzido dos 5,60 euros para os 5,20 euros e a recomendação passou de “neutral” para “comprar”. Quanto à Semapa, o preço‐alvo também foi reduzido, dos 28,00 euros para os 24,45 euros, tendo mantido a recomendação em “comprar”.

(Notícia atualizada às 8h28 com mais informação)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Hoje nas notícias: IRC, Montepio e Venezuela

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

As empresas privadas de autocarros reagem às notícias de descontos nos passes sociais, ao mostrar descontentamento pelo atraso no pagamento dos encargos dos descontos deste ano. As autarquias também terão que decidir, em 60 dias, como respondem às novas competências previstas pelo Governo no âmbito da descentralização. Pela Venezuela, os portugueses e lusodescendentes terão agora acesso a um programa de apoio financeiro para medicamentos e alimentação. Estas e outras notícias marcam as manchetes nacionais.

Receitas de IRS e IRC com negócio das casas crescem mais de 70%

A euforia no mercado imobiliário está a ajudar a encher os cofres não só das autarquias como do Estado. Em quatro anos, o valor do IRS pago sobre as rendas e o IRC pago pelas empresas com atividades imobiliárias disparou mais de 70%. O jornal cita as contas da consultora Deloitte, que apurou que entre 2014 e 2018, o valor do IRS entregue pelos senhorios ao Estado passou de 301 milhões de euros para 537 milhões. Já no caso do IRC pago pelas empresas de atividades imobiliárias, o valor terá passado de 127 milhões para 218 milhões. Somados ao IMI e o IMT, todos estes impostos ascendem este ano cerca de 3,3 milhões de euros, ou seja, quase mais mil milhões do que em 2014. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

Montepio partilha resultados com pessoal

A promessa de José Félix Morgado, de que a instituição financeira poderia distribuir os lucros pelo pessoal, vai ser cumprida por Carlos Tavares. Os sindicatos foram informados de que seria possível esta partilha já em outubro. O montante a ser distribuído ainda não é conhecido, mas em 2016 a proposta previa a possibilidade de distribuição de resultados de até 5% dos lucros, sendo que quando Félix Morgado saiu mostrou abertura para a partilha ser maior. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Empresas privadas de autocarros podem não aderir a novos passes

Os tarifários de passes para famílias carenciadas e estudantes foram decididos pelo Estado, e a Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Pesados de Passageiros (ANTROP) diz que ainda não recebeu o montante correspondente a estes descontos. Para a ANTROP, o Governo deve cerca de 8 milhões de euros às empresas privadas, que estão a assumir os encargos das modalidades mais baratas. Se o sistema que permite ao Governo atrasar-se no pagamento não for alterado, as empresas dizem que não estarão disponíveis para aderir aos novos passes anunciados. Leia a notícia completa na TSF.

Autarquias vão ter 60 dias para aceitar descentralização

O prazo são 60 dias para os municípios decidirem se aceitam ou não assumir, no início de 2019, novas competências no âmbito do processo de descentralização. A clarificação foi dada ontem pelo secretário de Estado das Autarquias, que também se mostrou confiante que a maioria tem condições para as aceitar. Diferente é a Educação que tem um prazo mais alargado, 31 de março, porque a passagem de competências para o poder local tem de coincidir com o início do ano letivo. Esta alteração surge depois da polémica em torno da data inicialmente inscrita na lei-quadro da descentralização — 15 de setembro, apenas um mês depois da publicação e sem que se conhecessem os diplomas da descentralização. Um problema que ainda se mantém. Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

Governo lança novo plano de apoio para portugueses e lusodescendentes na Venezuela

O Projeto Rede Portuguesa de Assistência Médica e Social na Venezuela, negociado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) com o Governo venezuelano, vai ser liderado pela Associação de Médicos de Origem Luso-Venezuelana (Asomeluve) e pela rede consular. “A associação vai fazer o encaminhamento de remédios e serviços de saúde e apoio a quem não tem meios”, explica o presidente da Asomeluve ao Público. Será ainda providenciado apoio financeiro para alimentação. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Autarquias vão ter 60 dias para aceitar descentralização

  • ECO
  • 4 Outubro 2018

Esta alteração surge depois da polémica em torno da data inicialmente inscrita na lei-quadro da descentralização: 15 de setembro, apenas um mês depois da publicação.

O prazo são 60 dias para os municípios decidirem se aceitam ou não assumir, no início de 2019, novas competências no âmbito do processo de descentralização. A clarificação foi dada ontem pelo secretário de Estado das Autarquias, que também se mostrou confiante que a maioria tem condições para as aceitar. Diferente é a Educação que tem um prazo mais alargado, 31 de março, porque a passagem de competências para o poder local tem de coincidir com o início do ano letivo, escreve esta sexta-feira o Diário de Notícias (acesso pago).

Esta alteração surge depois da polémica em torno da data inicialmente inscrita na lei-quadro da descentralização — 15 de setembro, apenas um mês depois da publicação e sem que se conhecessem os diplomas da descentralização. Um problema que ainda se mantém.

Questionado pela agência Lusa, o secretário de Estado Carlos Miguel, afirmou que os decretos-lei referentes a estas competências “já foram aprovados pelo Governo e enviados para publicação em Diário da República”. Contudo, os textos setoriais ainda têm de ir à aprovação do Presidente da República e nada garante que o Chefe de Estado os aprove a todos sem qualquer reparo. Por outro lado, o PCP também já anunciou que pretende pedir apreciação parlamentar dos diplomas e propor a revogação de todos (os setoriais). O Bloco de Esquerda também já abriu a porta à mesma possibilidade, mas faz depender uma decisão final do conteúdo dos decretos-lei.

Após a publicação, as entidades terão um prazo de 60 dias para se pronunciarem sobre as competências, mas Carlos Miguel considera que “todas elas são perfeitamente pacíficas e todas as Comunidades Intermunicipais (CIM) têm condições para as aceitar”, estimando que tal aconteça até ao dia 1 de janeiro de 2019.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Receitas de IRS e IRC com negócio das casas crescem mais de 70%

  • ECO
  • 4 Outubro 2018

IRS, IRC, IMT e IMI. Conjuntamente, estes impostos deverão render este ano 3,3 mil milhões ao Estado e às autarquias. Ou seja, quase mais mil milhões de euros do que em 2014.

A euforia no mercado imobiliário está a ajudar a encher os cofres não só das autarquias como do Estado. No espaço de quatro anos, o valor do IRS pago sobre as rendas e o IRC pago pelas empresas com atividades imobiliárias disparou mais de 70%, dá conta o Jornal de Notícias (acesso pago) esta sexta-feira.

O jornal cita as contas da consultora Deloitte, que apurou que entre 2014 e 2018, o valor do IRS entregue ao Estado pelos senhorios passou de 301 milhões de euros para 537 milhões, valor que corresponde a um aumento de 78%. O aumento do valor das rendas ajudará a explicar em grande medida essa evolução.

Já no caso do IRC pago pelas empresas de atividades imobiliárias, o valor terá passado de 127 milhões para 218 milhões. Somados ao IMI e o IMT, todos estes impostos irão render este ano cerca de 3,3 milhões de euros, ou seja, quase mais mil milhões do que em 2014.

A ordem de grandeza dos valores arrecadados em impostos que envolvem o imobiliário resulta do ajustamento de preços provocado por um aumento da procura, em grande parte alicerçada em investimento estrangeiro, que na sequência da crise financeira começou a apostar mais em ativos imobiliários.

Os últimos dados disponíveis mostram que só no segundo trimestre deste ano, os preços das casas aumentaram 11,2%, após uma subida de 12% nos três primeiros meses de 2018.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Novo Banco ensombra brilharete orçamental em 2019. Défice de 0,2% pode passar a 0,6%

Novo Banco estará a pressionar Governo para que inclua no Orçamento uma verba para que o Fundo de Resolução possa voltar a injetar dinheiro na instituição. Mas ainda não é claro o impacto no défice.

O Novo Banco antecipa a necessidade de uma nova injeção do Fundo de Resolução. De acordo com o relatório e contas do primeiro semestre, a instituição liderada por António Ramalho prevê que será necessária uma nova injeção de 726 milhões de euros por parte do Fundo de Resolução. Caso o Fundo tivesse de recorrer a um empréstimo ao Estado deste montante isso poderia comprometer o défice de 0,2% que o Executivo espera registar no próximo ano. Em causa estaria um agravamento a rondar as 0,4 décimas, o que colocaria o desequilíbrio das contas públicas próximo do que é esperado este ano — 0,7%.

Mas, Mário Centeno está longe de querer facilmente abrir mão do seu brilharete orçamental — um défice próximo de zero. As afirmações que constam do relatório e contas do Novo Banco apanharam de surpresa o Ministério das Finanças, apurou o ECO, e são vistas como uma forma de pressão, em vésperas de definição do Orçamento do Estado para 2019. “Em 30 de junho de 2018 está contabilizado, em outras reservas e resultados transitados, o valor apurado a essa data quanto ao montante a receber em 2019, ao abrigo do Mecanismo de Capital Contingente celebrado com o Fundo de Resolução, de 726.369 milhares de euros”, pode ler-se no relatório e contas do primeiro semestre do banco, publicado esta segunda-feira.

Para o politólogo António Costa Pinto, se Centeno for confrontado com a necessidade de agravar a meta do défice em 2019, por causa de mais uma injeção num banco, isso vai ser “particularmente complexo para o Governo tendo em conta os parceiros” que lhe garantem apoio parlamentar. Os partidos de esquerda terão um discurso “de ataque perante um Governo socialista que terá de ter um discurso de assunção de responsabilidades”. “Perante um problema por todos conhecido, mais uma vez serão os portugueses a pagar pelos erros dos bancos”, dirão os partidos mais à esquerda, antecipa Costa Pinto, ao ECO.

Quanto à possibilidade de Portugal acabar por não conseguir um défice próximo de zero, Costa Pinto considera que isso não beliscará as ambições políticas de Centeno, porque perante “a transição institucional é pouco provável que o Ecofin utilize o problema de um país pequeno como Portugal”, até porque as atenções estão agora mais concentradas em Itália. O investigador lembra ainda que “os legados da crise e do sistema financeiro gozam de alguma tolerância política, mas não financeira e ao nível dos números”.

Mas até ser necessário contabilizar totalmente no défice 726 milhões de euros ainda há muitas etapas a percorrer. E, por isso, oficialmente contactado pelo ECO, o Ministério das Finanças recusa responder sobre o impacto que estes números poderão ter no défice. Isto “porque as contas do NB não estão ainda fechadas” e porque “não comenta o Orçamento do Estado até à sua apresentação na Assembleia da República”.

O primeiro passo é o Novo Banco apresentar os seus resultados anuais. É verdade que nos primeiros seis meses do ano o banco fechou as contas com prejuízos, devido ao reconhecimento de perdas com ativos tóxicos. Mas nada garante que até ao final do ano não possa reduzir os resultados negativos até porque, entre outras soluções, prevê alienar nove mil imóveis da sua carteira e, dado o desempenho do mercado imobiliário em Portugal, as perspetivas são boas.

Depois há que perceber quais das imparidades registadas pertencem ao mecanismo de capital contingente — imparidades que resultem da venda de ativos. Sendo que o valor encontrado será em seguida alvo de verificação (certificação legal) por parte da Oliver Wyman, à semelhança do que aconteceu na interior injeção do Fundo de Resolução. Uma injeção (que é da responsabilidade dos bancos) que, a cada ano, pode ser no máximo de 850 milhões de euros. No ano passado, o valor foi de 791,69 milhões, sendo que existe um máximo global de 3,89 mil milhões de euros.

A consultora terá de validar as imparidades que o Novo Banco apresentar e, só depois, será “apresentada a fatura” ao Fundo de Resolução. Este, por sua vez, terá de fazer uma avaliação dos recursos de que dispõe nesse momento e, caso não tenha recursos próprios disponíveis, as Finanças vão pressionar, sabe o ECO, para que seja primeiro equacionada a hipótese de recorrer ao mercado através de uma emissão obrigacionista ou de um empréstimo à banca (como aliás já aconteceu no passado).

Só depois de percorridos todos estes passos é que o Fundo de Resolução deverá acionar a linha de crédito do Estado. O ano passado foram 430 milhões de euros. Ou seja, é prematuro perceber qual o impacto que o Novo Banco poderá vir a ter no défice do próximo ano.

O economista Joaquim Miranda Sarmento sublinha que não sabe qual o valor exato que vai ser apresentado, mas “mesmo que o impacto ronde os 0,35%, o défice nominal não fica em zero, mas em 0,4 ou 0,5%”, mas “do ponto de vista das contas públicas isso é irrelevante”, defende em declarações ao ECO. “A Comissão Europeia vai olhar para o défice nominal sem medidas one off, ou seja sem o Novo Banco e sem recuperação da garantia do BPP. Por isso não tem impacto e cerca de 800 milhões de euros também não é muito relevante em termos de dívida pública”, acrescenta, lembrando que foi exatamente o que aconteceu este ano.

No OE 2018, o Governo esperava um défice de 1,1% do PIB para este ano, que reviu para 0,7% do PIB em abril no Programa de Estabilidade. No entanto, este objetivo já inclui a operação com o Novo Banco. E, portanto, sem medidas extra, a meta do Governo é de 0,4%.

Um outro economista ouvido pelo ECO tem dúvidas que o valor das imparidades se fique pelos 726 milhões de euros. Em causa está a possibilidade de o Fundo de Resolução injetar até um máximo de 850 milhões de euros por ano, até um limite de de 3,89 mil milhões. É o chamado mecanismo de capital contingente acordado na venda de 75% do Novo Banco ao Lone Star. “O acionista pode tentar limpar o balanço do banco o mais depressa possível para depois o vender. Tem todo o incentivo para que esse processo seja feito o mais depressa possível“, sublinhou.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Banco CTT baixa spread para 1,1%. E empresta 90% do valor da casa

O Banco CTT pôs a margem mínima que cobra para financiar a compra de casa em 1,1%, aproximando-se dos 1% em vigor no Bankinter. Também alargou até 90% o limite para o rácio de financiamento do imóvel.

Mais um episódio na “guerra” do crédito à habitação. Quatro meses após a última descida, o Banco CTT volta a baixar a margem mínima que cobra para financiar a compra de casa. Colocou o spread mínimo do crédito à habitação em 1,1%, encurtando a distância para o Bankinter que tem a margem mínima mais baixa do mercado: 1%. Mas há mais novidades: o banco também aumentou para 90% o montante máximo da casa que se dispõe a financiar.

A descida do spread mínimo para 1,1%, publicitada no preçário atualizado a 1 de outubro, acontece cerca de quatro meses após a última revisão em baixa levada a cabo pelo Banco CTT — foi no início de junho. Nessa ocasião, a instituição financeira liderada por Luís Pereira Coutinho colocou a margem mínima nos 1,2%, isto após um ano em que não tinha efetuado qualquer mexida.

"Os pequenos ajustamentos introduzidos no preçário não são reação a eventuais ações de concorrentes nem configuram uma alteração da política comercial adotada.”

Banco CTT

O novo spread disponibilizado pelo banco é agora a segundo mais baixo do mercado. E acontece menos de um mês depois de o Bankinter também ter descido o seu spread mínimo, mas para 1%, patamar que lhe permite ainda manter o estatuto da oferta mais competitiva do mercado. Mas a distância entre as margens mínimas disponibilizadas pelos dois bancos foi encurtada para apenas 10 pontos base.

“Os pequenos ajustamentos introduzidos no preçário não são reação a eventuais ações de concorrentes nem configuram uma alteração da política comercial adotada“, garante fonte oficial do Banco CTT ao ECO. “O preço mínimo [spread mais baixo] não é um elemento da proposta do Banco CTT”, remata.

Independentemente de o banco garantir que não é uma resposta, certo é que vem contribuir para acicatar a concorrência entre as instituições financeiras que, regra geral, se traduz em spreads mais baixos. Atualmente, a distância entre os limites mínimos cobrados pelos diferentes bancos nacionais na concessão de crédito à habitação está compreendida no intervalo entre 1% e 1,5%. Logo a seguir ao Bankinter e ao Banco CTT, surgem o BCP, o Novo Banco e o Santander que partilham uma margem mínima de 1,25%.

Spreads mínimos da casa em dez bancos

Fonte: Preçários dos bancos

Já a Caixa Geral de Depósitos apresenta um valor mínimo de 1,3%, seguida pelos 1,4% e 1,49%, oferecidos pelo Crédito Agrícola e o EuroBic, respetivamente. O grupo fica completo com os 1,5% de margem mínima em vigor no BPI e no Montepio, valor que os coloca como tendo as ofertas menos competitivas do mercado.

Mais crédito para cada casa

A revisão em baixa do spread mínimo não é a única novidade que o novo preçário do Banco CTT trás. A instituição financeira introduziu ainda um patamar adicional na sua grelha a aplicar em créditos à habitação em que o rácio de financiamento/garantia seja compreendido no intervalo entre 85% e 90%. Mas para esses casos aplica margens mínimas a partir de 1,55%.

Até agora, o banco apenas disponibilizava empréstimos em que o rácio fosse no limite de 85% do preço do imóvel. Ao subir para 90%,”está conforme as recentes orientações que o Banco de Portugal publicou, em julho de 2018″, diz o banco. Mas, ao mesmo tempo, dá um passo no sentido de tornar a sua oferta mais competitiva face à da concorrência.

Nos restantes bancos, o teto é habitualmente de 80%, mas do valor de avaliação feita ao imóvel que o cliente vai adquirir. Ou seja, enquanto no CTT uma casa que seja comprada por 100 mil terá acesso a 90 mil de crédito, na generalidade dos restantes bancos do sistema, a casa de 100 mil pode ter crédito dos mesmos 100. Basta, para isso, que a avaliação seja, por exemplo, de 125 mil (os 100 mil são 80% da avaliação).

Regulador põe travão

As recentes revisões do Banco CTT, mas também por parte da concorrência surgem num período marcado pelos alertas sobre o facilitismo na concessão de crédito, e em concreto para a compra de casa. Essa situação levou mesmo o Banco de Portugal a emitir um conjunto de recomendações aos bancos a impor três tipos de limites na avaliação das condições de financiamento a disponibilizar.

Estas incidem sobre os rácios de financiamento/garantia (LTV), taxas de esforço e maturidades dos empréstimos. Todas elas entraram em vigor no início de julho, sendo que nesse seguimento já não há, por exemplo, bancos a disponibilizar crédito a 50 anos. No máximo apenas 40 anos, um passo no sentido de cumprir o objetivo traçado pelo Banco de Portugal de reduzir as maturidades até ao limite dos 30 anos no final de 2022.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Hoje é o último dia para se candidatar ao programa de arrendamento jovem Porta 65

Se deixou a candidatura para a última hora, ainda pode fazê-lo até às 18 horas desta quinta-feira, momento em que enceram as candidaturas ao programa de arrendamento local.

Marque na sua agenda: termina esta quinta-feira o prazo para se candidatar ao programa Porta 65 Jovem, segundo o Portal da Habitação. Se deixou a candidatura para a última hora, ainda pode fazê-lo até às 18 horas, momento em que enceram as candidaturas, que já estão abertas desde o dia 17 de setembro.

“O Porta 65 Jovem tem como objetivo regular os incentivos aos jovens arrendatários”, pode ler-se no Portal. Para isso, o programa de arrendamento jovem — uma iniciativa do Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) — promove estilos de vida mais autónomos por parte de jovens sozinhos, em família ou em coabitação jovem, tal como a reabilitação de áreas urbanas degradadas. Além disso, pretende também dinamizar o mercado do arrendamento.

Este programa é um sistema de apoio financeiro ao arrendamento de habitação para residência permanente e podem candidatar-te a ele todos os jovens com idade igual ou superior a 18 anos e inferior a 35 anos. No caso de um jovem casal, por exemplo, um dos elementos pode ter até 37 anos.

Além disso, os candidatos devem cumprir uma série de requisitos, como por exemplo:

  • Não usufruírem, cumulativamente, de quaisquer subsídios ou de outra forma de apoio público à habitação;
  • Nenhum dos jovens membros do agregado pode ser proprietário ou arrendatário para fins habitacionais de outro prédio ou fração habitacional;
  • Nenhum dos jovens membros do agregado pode ser parente ou afim do senhorio;
  • O rendimento mensal do jovem ou do agregado não pode ser superior a quatro vezes o valor da renda máxima admitida para cada zona.

Em Lisboa, por exemplo, as rendas máximas admitidas para o ano de 2018, variam de 568€, no caso dos T0 e T1, 739€, para os T2 e T3, e podem ir até aos 850€, para T4 e T5. Mais a norte, no Porto, as rendas estabelecidas são ligeiramente mais baixas, chegando, no caso dos T4 e T5, até ao valor máximo de 739€.

As candidaturas são feitas por via eletrónica, no Portal da Habitação.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

5 coisas que vão marcar o dia

No dia em que o BCE divulga a taxa de juro oferecida nos créditos e depósitos realizados em agosto, a Câmara de Lisboa vai fazer o balanço, a propósito do primeiro ano de mandato, sobre a habitação.

No dia em que o Banco Central Europeu divulga a taxa de juro oferecida nos créditos e depósitos realizados em agosto, a Câmara Municipal de Lisboa vai fazer o balanço, a propósito do primeiro ano de mandato municipal, sobre a habitação. É também esta quinta-feira que o Governo recebe os três sindicatos da administração pública para mais uma ronda negocial sobre orçamento.

Câmara Municipal de Lisboa faz balanço da habitação

No âmbito do primeiro ano de mandato municipal, a Câmara Municipal de Lisboa (CML) vai realizar uma conferência de imprensa em que fará um balanço sobre a habitação, o investimento na cidade, nos programas e nas políticas públicas, que estão neste momento a ser debatidas. Na sessão, que acontece às 14 horas no teatro A Barraca, vão ser também apresentadas medidas e alterações a fazer, tanto a nível local como nacional, num momento em que tanto se tem falado sobre as políticas de alojamento local.

BCE divulga juros de créditos e depósitos de agosto

Já em matéria de poupança, os portugueses têm preferido gastar do que propriamente poupar… E gastam as poupanças e o dinheiro que não têm. Prova disso são os recordes no crédito, quer à habitação, quer ao consumo. Do lado dos bancos, mês após mês, os juros oferecidos renovam mínimos, estando já dez vezes abaixo daquela que é a taxa de inflação estimada para o próximo ano. Esta quinta-feira, o Banco Central Europeu (BCE) divulga os juros dos novos créditos e depósitos, referentes a agosto. Recorde-se que em julho, o juro médio praticado pelos bancos na aplicação de novos montantes a prazo encolheu de 0,16%, em junho, para 0,15%.

Proposta de aumento salarial para Função Pública

As negociações com os partidos ainda não estão fechadas e o Governo apresenta esta quinta-feira uma proposta de aumento salarial aos três sindicatos da administração pública. Os sindicatos exigem aumentos salariais entre 3% e 4% para o próximo ano para todos os trabalhadores. O primeiro-ministro já o tinha dito: no Orçamento do Estado para 2019 haverá um “aumento salarial efetivo” na Função Pública.

Candidatos à presidência do Brasil em debate

Esta noite, às 22 horas no Brasil — 2h00 em Portugal –, os oito candidatos a Presidente da República do Brasil vão estar num debate organizado pela Rede Globo e moderado pelo jornalista Willian Bonner. Jair Bolsonaro (PSL), Ciro Gomes (PDT), Fernando Haddad (PT), Geraldo Alckmin (PSDB), Marina Silva (Rede), Álvaro Dias (Podemos), Henrique Meirelles (MDB) e Guilherme Boulos (Psol) são os oito convidados para o último debate antes da primeira volta das eleições presidenciais, marcadas para o dia 7 de outubro.

Anda a justiça a ser eficiente? O Conselho da Europa vai responder

O Conselho da Europa torna esta quinta-feira público o relatório de 2018, embora referente a dados de 2016, da Comissão Europeia para a Eficiência da Justiça (CEPEJ). Este relatório contém a análise de dados quantitativos e qualitativos recolhidos em 45 Estados-membros do Conselho da Europa, além de Israel e Marrocos, sobre orçamentos de sistemas judiciais, profissionais de justiça, organização de sistemas judiciais, bem como eficiência e qualidade do serviço de justiça pública.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.