Hoje nas notícias: Professores, Galp e Comporta

  • ECO
  • 23 Novembro 2018

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A Comissão Nacional de Proteção de Dados (CPND) diz que existem normas inconstitucionais no Orçamento de Estado para 2019. Em causa estão as inúmeras interconexões entre as bases de dados públicas. No PSD os tempos não estão fáceis. A última reunião da bancada social democrática terá sido algo atribulada com imensos “berros”, tendo havido até quem a resumisse como “uma bandalheira”. Ainda nos meandros da política, o PCP deverá votar a proposta da direita para os professores. No mundo empresarial, enquanto banqueiros e advogados tentam encontrar compradores para a posição que a Sonangol detém indiretamente no capital da Galp, vão surgindo nomes na praça. O nome dos chineses da Sinopec é um dos primeiros a surgir. Já a Herdade da Comporta, cuja assembleia para decidir a venda da favor de Paula Amorim e Claude Berda, poderá ser alvo de um processo judicial por parte do consórcio da Portugália.

Proteção de dados aponta normas inconstitucionais no Orçamento

A Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) considera que o Orçamento do Estado para 2019 tem normas inconstitucionais. Em causa está a multiplicação de interconexões entre as várias bases de dados do Estado. Esta não é a primeira vez que a CNPD alerta para a situação mas as críticas subiram agora de tom. Leia a notícias completa no Diário de Notícias (acesso pago).

 

Portugália prepara reação judicial à venda da Comporta

O consórcio composto pela Portugália, Oakvest e Sabina Estates pode vir a interpor uma ação judicial sobre a venda da Comporta. A decisão é avançada por Rogério Aves, o advogado do consórcio e acontece a poucos dias da assembleia que vai decidir a vendas dos ativos da Herdade da Comporta a Paula Amorim e Claude Berda. O advogado argumenta, como escreve também o Jornal Económico, que a deliberação da assembleia que rejeitou a proposta do consórcio que representa é “nula”. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Chineses da Sinopec de olho na participação da Sonangol na Galp

Depois de o presidente angolano, João Lourenço, ter demonstrado interesse em alienar a participação que a Sonangol detém indiretamente no capital da Galp, através da Amorim Energia, banqueiros e advogados procuram compradores para essa participação. A Sonangol detém através da Esperaza, holding que junta a Sonangol e Isabel dos Santos 15% da petrolífera nacional. Entre os eventuais interessados podem estar os chineses da Sinopec. Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago).

“Uma bandalheira”. Criticas e berros na reunião da bancada do PSD

A reunião da bancada do PSD desta quinta-feira à tarde sobre as proposta de alteração que o partido apresentou para o Orçamento de Estado de 2019 não foi pacífica. Vários deputados relatam um cenário de “berros”, “deputados a falarem todos ao mesmo tempo”, uma “bandalheira”. Entre as 104 alterações propostas pela bancada laranja, a mais polémica é a taxa contra a especulação imobiliária. Uma proposta que é rejeitada por quase todos os deputados. Leia a notícia completa na TSF (acesso livre).

PCP vota a favor da proposta da direita para os professores

O PCP vai votar a favor das propostas do PSD e do CDS sobre a contagem do tempo de serviço que esteve congelado nas carreiras especiais da função pública, como a dos professores. É uma aproximação ao PSD, o que é determinante na votação sobre das propostas sobre esta matéria. A posição foi assumida por Paula Santos, vice-presidente da bancada. “Acompanharemos esta formulação [do retomar das negociações] porque a nossa proposta parte daquilo que está aprovado”, sublinhou. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

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Posição da Sonangol na Galp na mira dos chineses da Sinopec

  • ECO
  • 23 Novembro 2018

Banqueiros e advogados procuram compradores para a posição detida pela empresa estatal angolana no capital da petrolífera nacional que já terá encontrado na Sinopec um potencial comprador.

Quase uma semana depois de o presidente de Angola, João Lourenço, ter revelado que a Galp Energia faz parte da lista de ativos a vender pelo Estado angolano, já haverá pelo menos um interessado em ficar com a posição. A notícia é avançada pelo Jornal Económico (acesso pago), na edição desta sexta-feira, diz que a chinesa Sinopec é uma das empresas interessadas.

O semanário explica que banqueiros e advogados já estão à procura de potenciais interessados em ficar com a posição que é detida pela Sonangol na petrolífera nacional. Nesta busca, já terão encontrado pelo menos um interessado: a petrolífera chinesa Sinopec já se terá colocado em posição para uma eventual aquisição dessa posição.

A Sonangol detém uma participação indireta na Galp, através da participação da Esperaza na Amorim Energia. A Amorim Energia é uma holding detida em 55% pela família Amorim e 45% pela Esperaza. Por sua vez, a Esperaza tem como acionistas a Sonangol (60%) e Isabel dos Santos (40%). Feitas as contas, a Esperaza detém indiretamente 15,75% da Galp, numa participação avaliada em cerca de 2,2 mil milhões de euros a preços de mercado.

Em entrevista ao Expresso, publicada no último fim de semana, João Lourenço afirmou que “o Executivo já anunciou que a Sonangol deve retirar-se de grande parte dos negócios e das participações em que está envolvida e que não têm muito que ver com o seu core business“. “Não temos nada contra os portugueses do grupo Amorim, antes pelo contrário, mas num casamento deve haver vontade recíproca entre o noivo e a noiva, ambos têm de estar interessados”, disse ainda o presidente de Angola, para justificar a sua opção de não reforçar a participação na Galp.

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Amorim quer sair do Banco Carregosa. Tem 10%

  • ECO
  • 23 Novembro 2018

A Amorim Projectos SGPS tem 10% do banco liderado por Maria Cândida da Rocha e Silva. Herdeiros querem sair do capital da instituição financeira.

O Banco Carregosa está prestes a perder um dos grandes acionistas, de acordo com o Jornal Económico (acesso pago). O Grupo Amorim pretende desfazer-se da participação que detém no capital da instituição, tendo já abordado outros investidores para ficarem com a sua posição.

Citando fonte familiarizada com o assunto, mas sem nomear, o JE avança que os herdeiros do grupo criado por Américo Amorim avaliaram e consideram que esta não é uma participação estratégica.

Assim, querem vender os 10% que têm no capital do banco já terão abordado os outros acionistas da instituição liderada por Maria Cândida da Rocha e Silva.

O Banco Carregosa, com sede no Porto, é uma instituição de crédito especializada em banca privada. As suas origens remontam a 1833, ano em que, na Rua das Flores, no Porto, foi criada a L.J. Carregosa.

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PSD vai apresentar texto que PS, PCP e BE aprovaram em 2018 relativo aos professores

  • Lusa
  • 23 Novembro 2018

Rui Rio diz que proposta orçamental do seu partido relativa aos professores vai ser a repetição do texto que o PS, PCP e BE aprovaram no orçamento de 2018 e que o Governo não cumpriu.

O líder do PSD afirmou esta quinta-feira que a proposta orçamental do seu partido relativa aos professores vai ser a repetição do texto que o PS, PCP e BE aprovaram no orçamento de 2018 e que o Governo não cumpriu. “O PSD tem uma proposta concreta e a proposta concreta do PSD é repetir o texto exatamente igual aquele que o PS, PCP e BE aprovaram no ano passado. O PS, o PCP e o BE aprovaram um texto que está no Orçamento de 2018 que o Governo não cumpriu e que, segundo dizem o BE e o PCP, resulta de um acordo para contar integralmente o tempo”, afirmou Rui Rio.

O presidente do PSD, que se deslocou a Castelo Branco para participar numa reunião à porta fechada com militantes do partido, sublinhou que em relação aos professores, a proposta concreta para o Orçamento de Estado de 2019 é fazer o óbvio: “Ora aqui têm a vossa própria proposta, votem se faz favor. É um teste à coerência desses três partidos”.

Já quanto às propostas de alteração do PSD ao Orçamento do Estado em áreas como as mais-valias imobiliárias, Rio disse que o partido está sempre aberto a melhorar as suas propostas.

“Nesse caso, por exemplo, nós identificámos que deve ser considerada a mais-valia líquida e não a mais-valia bruta, ou seja, devemos deduzir à mais-valia o valor das obras que possa ter havido de benfeitorias”, frisou. O líder social-democrata adiantou que vão ajustar a proposta, justamente, para enquadrar esse fator que lhe parece correto e justo.

“Nós estamos sempre abertos a introduzir melhorias”, sublinhou.

Sobre as propostas apresentadas pelo Bloco de Esquerda (BE), Rui Rio disse que por aquilo que ouviu, parece-lhe que são “inconciliáveis” com as do PSD. “Vamos ver as propostas [do BE]. Não posso dizer que sou contra porque é do BE, nem posso dizer que sou a favor disto ou daquilo. Mas parece-me que não são compatíveis”, sustentou.

O líder parlamentar do PSD, Fernando Negrão, admitiu esta quinta-feira que o partido pode introduzir alterações na proposta que apresentou sobre as mais-valias imobiliárias.

Já sobre as propostas orçamentais relativas aos professores, Fernando Negrão disse que ainda não está definido o sentido de voto quanto às propostas de BE e PCP, que impõem um calendário para a contagem do tempo integral de serviço.

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Há 24 empresas portuguesas credoras de 270 milhões de Angola

  • Lusa
  • 23 Novembro 2018

De 200 milhões de euros, a dívida às empresas portuguesas certificada por Angola aumentou para 270 milhões.

O ministro das Finanças de Angola disse que o processo de certificação em curso das dívidas do Estado angolano ao setor empresarial abrange 24 empresas portuguesas e que há 270 milhões de euros de dívidas confirmadas.

“O processo de certificação continua em curso, mas até agora temos 24 empresas portuguesas em processo de certificação, que representam mais de 150 mil milhões de kwanzas que estão a ser reclamados, mas destes, 94 mil milhões de kwanzas, cerca de 270 milhões de euros, foram certificados“, disse Archer Mangueira em declarações à Lusa em Lisboa.

O ministro, que integra a delegação que acompanha a visita de Estado do Presidente de Angola a Portugal, João Lourenço, até sábado, declarou que o processo de certificação continua em curso.

Por isso, “as reclamações prosseguem e, entretanto, também foi publicado um decreto executivo sobre as reclamações de dívida a estabelecer um limite”, adiantou.

“Nesse âmbito, vamos poder estabelecer uma data de corte” no processo, referiu Archer Mangueira

A atualização dos dados feita pelo ministro à Lusa mostra um aumento de 70 milhões de euros face aos números avançados pelo ministro dos Negócios Exteriores de Angola que, na quarta-feira, disse que as dívidas às empresas portuguesas rondavam os 200 milhões de euros e que, desses, 100 milhões tinham já sido pagos antes da chegada de João Lourenço a Portugal.

Archer Mangueira explicou ainda que o pagamento das dívidas atrasadas contempla “três modalidades, pagamento em títulos do Tesouro, compensação fiscal, nos casos em que as empresas são credoras e devedoras do Estado, e a modalidade de caixa, ou seja, em dinheiro”.

A combinação das três modalidades “viabiliza imenso o processo de regularização da dívida e ajuda a resolver o problema das empresas e a reduzir o peso dos atrasados na dívida pública”, concluiu o governante.

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Maioria dos portugueses que emigraram entre 2010 e 2015 regressou a Portugal

  • Lusa
  • 23 Novembro 2018

“São cada vez mais os portugueses que querem regressar à sua terra de origem”, diz o secretário de Estado das Comunidades. 60% dos que saíram, voltaram.

Dos 500 mil portugueses que emigraram durante a crise, entre 2010 e 2015, 350 mil terão regressado a Portugal e outros querem regressar, estimou, na Lourinhã, o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas.

“Olhando para os números das saídas e dos regressos de 2016 e 2017, dos cerca de 500 mil portugueses que saíram entre 2010 e 2015, poderíamos apontar para um regresso ao país de 350 mil”, afirmou à agência Lusa José Luís Carneiro.

Acrescentou que 60% dos portugueses que saíram do país “voltaram em períodos inferiores a um ano”, adiantou, defendendo que “são cada vez mais os portugueses que querem regressar à sua terra de origem”.

O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas falava à margem da cerimónia de assinatura de um acordo para a criação de um Gabinete de Apoio ao Emigrante, entre a Direção-Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas e o Município da Lourinhã, no distrito de Lisboa.

Por comparação aos 80 mil que saíam todos os anos em média, o governante estimou uma quebra nas saídas de 20 mil portugueses, de acordo com estatísticas divulgadas este ano, e de 10 mil em 2017, por comparação a 2016.

Tendo em conta o regresso regular dos emigrantes aos países de origem, o Governo tem vindo a adotar medidas nesse sentido, como a criação dos Gabinetes de Apoio ao Emigrante, o ensino do português à distância, o registo do viajante para dar proteção consular aos cidadãos que estão em mobilidade e a modernização dos serviços consulares preparando-os para sociedade da digitalização.

No orçamento de Estado para 2019, o Governo tem previsto medidas fiscais e está a preparar um “plano mais vasto” para apoiar os emigrantes portugueses que queiram regressar”.

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5 coisas que vão marcar o dia

Chegou a Black Friday, por isso aproveite os descontos. É também o dia em que Mário Centeno vai falar numa conferência da CMVM sobre finanças sustentáveis. Estes e outros temas vão marcar este dia.

Continua a visita oficial do chefe de Estado angolano a Portugal, agora que foi ultrapassado “o irritante” provocado pelo processo de Manuel Vicente. Mário Centeno estará no CCB para falar sobre sustentabilidade nas finanças. E hoje, também é dia de Black Friday. Estes são alguns dos temas que vão marcar esta sexta-feira.

Centeno na conferência da CMVM

O ministro das Finanças, Mário Centeno, tem intervenção marcada para as 9h15 numa conferência promovida pela CMVM, que vai abordar a temática da sustentabilidade nas finanças. O discurso acontece numa altura em que se discute o Orçamento do Estado na especialidade, com os partidos a apresentarem um número recorde de propostas, o que tem levado o Governo a alertar que muitas delas são demasiado despesistas. A conferência tem lugar no CCB, em Lisboa.

João Lourenço vai falar no Porto

O Presidente da República de Angola, João Lourenço, que está de visita oficial a Portugal, vai discursar no Fórum Económico Portugal – Angola, um encontro organizado pela AICEP e pela AIPEX na Alfândega do Porto. O discurso do chefe de Estado angolano vai acontecer entre as 13h00 e as 13h30, sendo que o primeiro-ministro português, António Costa, falará logo de seguida.

Quanta dívida colocou o Sporting?

É hoje que o Sporting revela quanta dívida colocou ao abrigo da emissão de obrigações que lançou no início deste mês e, através da qual pretendia angariar 30 milhões de euros. A operação terminou ontem e, apesar de ter excedido o valor mínimo de 15 milhões, não chegou ao pretendido de 30 milhões: ficou-se pelos 26. O Sporting vai pagar um juro anual de 5,25% por dívida a três anos.

Pharol quer mais capital para injetar na Oi

Os acionistas da Pharol vão estar reunidos em assembleia-geral extraordinária para deliberarem sobre a subida do teto máximo do reforço de capital que já tinha sido aprovado, uma operação que tem como objetivo final manter a posição que detém na brasileira Oi, que também se prepara para receber dinheiro fresco dos acionistas. O objetivo é alterar esse teto máximo de 55 milhões de euros para 80 milhões de euros, devido à “imprevisibilidade associada à realização do aumento do capital social da Oi”.

Chegou a Black Friday

Hoje é oficialmente dia de Black Friday, uma iniciativa que começou nos Estados Unidos mas que já tem grande impacto também em Portugal. Vai haver descontos em muitas lojas, com especial incidência nos produtos de informática e eletrónica de consumo, mas não só. Algumas campanhas prometem compras a metade do preço normal e é provável que algumas continuem pelo fim de semana dentro, até à segunda-feira de Cyber Monday. É um convite para que comece a preparar as prendas do Natal. O ECO preparou um breve guia com alguns descontos.

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Se olhar pelo telescópio, já vai ver mais de 30 estrelas Michelin em Portugal

São cada vez mais as cidades portuguesas que se destacam na gastronomia. Portugal tem quatro novas estrelas Michelin, duas das quais marcam novos pontos no mapa.

A estrela Michelin é um dos principais símbolos na gastronomia, que premeia a qualidade de um restaurante, e é uma distinção que faz a diferença para os chefs. Em Portugal, existem agora 26 estabelecimentos que mereceram o destaque da Michelin, seis dos quais têm duas estrelas, perfazendo um total de 32 estrelas.

Na última cerimónia do guia ibérico, Portugal recebeu quatro novas estrelas. Foi na passada quarta-feira que se apresentou o Guia Michelin Espanha e Portugal de 2019, e duas cidades conquistaram a sua primeira estrela, nomeadamente Guimarães, pelas mãos do restaurante A Cozinha, e Bragança, graças às iguarias do G Pousada. Já o restaurante Midori, no hotel Penha Longa, conseguiu a sua primeira estrela, que é a segunda para um estabelecimento localizado em Sintra.

Henrique Sá Pessoa e o seu Alma foram distinguidos com a segunda estrela Michelin, elevando o número de restaurantes com o duplo símbolo para seis. Este restaurante localiza-se em Lisboa, que é a cidade portuguesa que acolhe mais restaurantes ‘estrelados’, cinco no total. Mesmo assim, o número de cidades com a gastronomia em destaque tem vindo a aumentar.

Apesar das novidades ficarem aquém da chuva de estrelas esperada para a cerimónia deste ano, foi atribuído o dobro das estrelas do que no ano anterior, e nenhum dos restaurantes portugueses perdeu o seu encanto aos olhos dos inspetores. Conheça em baixo a lista completa de restaurantes portugueses galardoados com uma ou duas estrelas Michelin:

1 estrela

  • A Cozinha, Guimarães (chef António Loureiro)
  • G Pousada, Bragança (chef Óscar Geadas)
  • Midori, Sintra (chef Pedro Almeida)
  • Antiqvvm, Porto (chef Vítor Matos)
  • Bon Bon, Carvoeiro (chef Louis Anjos)
  • Casa de Chá da Boa Nova, Leça da Palmeira (chef Rui Paula)
  • Eleven, Lisboa (chef Joachim Koerper)
  • Feitoria, Lisboa (chef João Rodrigues)
  • Fortaleza do Guincho, Cascais
  • Gusto by Heinz Beck, Almancil (Chef Heinz Beck e Daniele Pirillo)
  • Henrique Leis, Almancil (chef Henrique Leis)
  • LAB by Sergi Arola, Sintra (chefs Sergi Arola e Milton Anes)
  • L’AND, Montemor-o-Novo (chef Miguel Laffan)
  • Largo do Paço, Amarante (chef Tiago Bonito)
  • Loco, Lisboa (chef Alexandre Silva)
  • Pedro Lemos, Porto (chef Pedro Lemos)
  • São Gabriel, Almancil (chef Leonel Pereira)
  • Vista, Portimão (chef João Oliveira)
  • William, Funchal (chefs Luís Pestana e Joachim Koerper)
  • Willie’s, Vilamoura (chef Willie Wurger)

2 estrelas

  • Alma, Lisboa (chef Henrique Sá Pessoa)
  • Belcanto, Lisboa (chef José Avillez)
  • Il Gallo d’Oro, Funchal (chef Benoît Sinthon)
  • Ocean, Alporchinhos (chef Hans Neuner)
  • The Yeatman, Vila Nova de Gaia (chef Ricardo Costa)
  • Vila Joya, Albufeira (chef Dieter Koschina)

Neste guia, a atribuição de uma estrela sinaliza uma cozinha de grande fineza, onde compensa parar, enquanto duas estrelas indicam uma cozinha excelente, que vale a pena o desvio. Já três estrelas, o máximo que um restaurante pode atingir, designa uma cozinha excecional, que vale uma viagem especial. Portugal ainda não tem nenhum restaurante com três estrelas.

Um dos pratos do menu do Loco, restaurante português que manteve a sua estrela Michelin

O primeiro Guia Michelin ibérico data de 1910, mas foi preciso esperar até 1926 para surgir a primeira distinção em Portugal. Estas estrelas estão mesmo ligadas à marca de pneus Michelin. Com o objetivo de promover o turismo automóvel, o fundador da empresa decidiu, em 1900, criar guias com roteiros dos melhores hotéis e restaurantes para os viajantes, que acabaram por se tornar referências a nível mundial.

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Vítor Constâncio diz que criptomoedas “nunca terão qualquer hipótese”

O ex-vice-governador do Banco Central Europeu não tem medo das moedas digitais. Aliás, prefere nem sequer chamar-lhes de moedas, uma vez que "não há moedas sem um poder estatal por trás".

Num momento em que tanto se fala de criptomoedas, quando o tema é guerras cambiais é quase impossível que as moedas virtuais não venham à tona. Ainda que alguns olhem para as criptomoedas com receio, Vítor Constâncio, vice-governador do Banco Central Europeu (BCE) durante os últimos dez anos, não teme as moedas digitais.

O também antigo ministro das Finanças e líder socialista considera que as criptomoedas “nunca terão qualquer hipótese de ter essa visibilidade”, comparativamente às moedas “reais”.

“Não há moedas sem um poder estatal por trás”, afirmou Vítor Constâncio, durante a sua intervenção na conferência da Unicâmbio, que celebra o 26.º aniversário da mais antiga agência de câmbios, no Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), em Lisboa.

"“Não há moedas sem um poder estatal por trás””

Vítor Constâncio

Ex-vice-presidente do Banco Central Europeu

O ex-vice-presidente do BCE, que falava sobre o uso de moedas nacionais no plano internacional, referiu-se às criptomoedas como uma forma de “especulação”, acrescentando que estas não podem ser encaradas como concorrentes, pois “não preenchem as condições necessárias para serem moedas”.

Deixando, assim, de fora as moedas virtuais que, nas suas palavras, “nunca passarão de pequenas dimensões e estão em declínio”, Constâncio preferiu focar-se nas moedas que dominam o sistema de moedas internacionais. De acordo com o político, o dólar, que é a moeda com maior domínio, “deverá manter essa posição durante bastante tempo”. O euro, por sua vez, é a segunda moeda mais importante. Contudo, “tem visto a sua progressão limitada pela crise existencial de 2010-2021 e pela insuficiente integração do mercado de capitais”, considera.

O japonês ien, a terceira moeda mais importante no plano internacional, “não terá grandes hipóteses de aumentar a sua importância no sistema internacional, mas o renminbi sim”. Apesar desta moeda, a oficial da República Popular da China, ter ainda uma expressão muito reduzida, Vítor Constâncio alertou para a sua futura imposição no sistema internacional.

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Preço dos transportes públicos pode subir até 1,14% em 2019

O valor máximo é definido pela taxa de variação média do Índice de Preços no Consumidor, exceto habitação, entre outubro de 2017 e setembro de 2018.

Os aumentos no preço dos bilhetes dos transportes públicos poderão chegar aos 1,14%, no próximo ano. A atualização regular das tarifas dos títulos de transporte acontece todos os anos, no início de cada ano civil.

O valor máximo é definido pela taxa de variação média do Índice de Preços no Consumidor, exceto habitação, nos 12 meses que decorrem entre outubro de 2017 e setembro de 2018, segundo indica a portaria publicada em Diário da República, no dia 19 deste mês.

A taxa de atualização tarifária entra em vigor, assim, a 1 de janeiro de 2019, e diz respeito aos serviços públicos de transporte ferroviário, rodoviário e fluvial de passageiros. A esta taxa podem ainda acrescer atualizações tarifárias extraordinárias determinadas pelas autoridades de transportes competentes em certas situações, como causas imprevisíveis ou necessidades de reestruturação.

Para o ano de 2018, o teto do aumento médio dos transportes públicos fixou-se nos 2%, sendo que a atualização de cada título não podia ser superior a 2,5%.

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Autoeuropa suspende turno da noite por falta de peças

  • ECO
  • 22 Novembro 2018

A Autoeuropa terá suspendido a produção do turno da noite por falta de peças, na sequência do bloqueio das estradas em França.

A Autoeuropa terá sido obrigada a suspender a produção no turno da noite, em resultado do bloqueio das estradas em França que impossibilitou a chegada de peças à fábrica portuguesa. A notícia está a ser avançada pelo Correio da Manhã e foi entretanto confirmada pelo ECO.

A greve dos “coletes amarelos” contra o aumento de impostos sobre os combustíveis, em França, está a condicionar o trânsito no país e a impedir o transporte de peças: milhares de camiões ficaram parados em território nacional e isso afetou, também, a fábrica da Autoeuropa em Palmela. De acordo com o jornal, em causa está o turno previsto para as 00h00 de sexta-feira. A produção deverá ser retomada no turno seguinte, que arranca às 7h00.

A Autoeuropa calcula que os camiões com as peças em falta cheguem ainda durante esta noite ou o dia de amanhã, tendo sido necessário cancelar o turno da noite. “Caso contrário, a fábrica não teria peças para laborar durante o dia”, disse ao ECO fonte próxima da fábrica de Palmela.

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Partners, Wavemaker e Nestlé vencem Prémios Sapo 2018

  • Guilherme Monteiro
  • 22 Novembro 2018

Galardões distinguem os melhores na área da comunicação digital. O dinheiro recolhido pelas inscrições reverte para ação solidária.

Os galardões que distinguem os melhores na comunicação digital foram entregues esta quarta-feira, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa. A Partners foi eleita a agência criativa do ano. Também arrecadou o prémio de melhor campanha. O anúncio Can’t Skip Portugal, desenvolvido para o Turismo de Portugal, conta a história de um rapaz chamado Jack. Um jovem que se sente oprimido pela rotina diária e que se sente sufocado pela rapidez com que a vida passa. Decide ir conhecer um novo mundo: Portugal.

O prémio de anunciante do ano foi entregue à Nestlé. Quanto ao título de agências de meio do ano foi entregue à Wavemaker Portugal.

No total, os prémios Sapo, organizados pela Altice, atribuíram 26 galardões a mais de 20 campanhas de 18 agências criativas, de entre 63 nomeados.

Houve mais de uma centena de candidatos. E tal como já vem sendo habitual, o valor de 11 mil euros angariado através das inscrições vai reverter para a Academia do Johnson, que se destina a ajudar jovens em risco sobretudo nos bairros considerados problemáticos dos concelhos de Lisboa e da Amadora.

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