Advogados da PLMJ lecionam em pós-graduação da FDUL

  • ADVOCATUS
  • 9 Março 2018

Advogados da PLMJ lecionam no II Curso de Pós-Graduação sobre Law Enforcement, Compliance e Direito Penal. A iniciativa é do Instituto de Direito Penal e Ciências Criminais da FDUL.

A PLMJ terá três advogados a lecionar no II Curso de Pós-Graduação sobre Law Enforcement, Compliance e Direito Penal, uma iniciativa do Instituto de Direito Penal e Ciências Criminais da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (IDPCC-FDUL), com data de início marcada para dia 22 de março.

Rui Soares Pereira, consultor de PLMJ Arbitragem e Contencioso e professor auxiliar na FDUL, é membro da Comissão Organizadora (CO). No dia 22 de março, vai participar numa mesa redonda com os restantes membros da CO. Já a 21 de abril, abordará o tema “Levantamento da personalidade coletiva e problemas de imputação” e, por fim, no dia 26 de maio, falará sobre o tema das “Investigações internas: ponderações e limites”.

Alexandra Mota Gomes, associada coordenadora de PLMJ Contencioso Penal, Contraordenacional e Compliance, integra o painel da 14ª sessão, onde se discutirão os tópicos “Programas de cumprimento (compliance programs), códigos de conduta e regulamentos internos” e “Elaboração, certificação e monitorização de programas de conformidade da empresa”.

Por fim, Daniel Reis, sócio coordenador de PLMJ TMT, integra a 15ª sessão e terá pela frente o tema “Como fazer um programa de compliance”.

De acordo com a organização, o curso tem por objetivo “aprofundar o conhecimento sobre os conceitos e categorias da responsabilidade criminal à luz dos problemas colocados pelas novas perspetivas da sociedade contemporânea como sociedade do risco”, bem como, “aprofundar o estudo das alternativas ao Direito Penal, nomeadamente a regulação e Law Enforcement, Compliance e Direito das Contraordenações”.

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Energia puxa pela bolsa. Lisboa segue a Europa

A Galp Energia acompanhou a valorização dos preços do petróleo, ganhando mais de 2,5%. O PSI-20 acabou a semana em alta, seguindo a tendência dos pares da Europa.

A bolsa de Lisboa fechou a última sessão da semana em alta, a ser impulsionada pelo setor energético. A Galp Energia subiu mais de 2%, a acompanhar a valorização dos preços do petróleo.

O PSI-20 fechou a subir 0,53%, para os 5.423,80 pontos, com quatro cotadas em queda, uma inalterada e as restantes em alta. No resto da Europa, a tendência foi semelhante. O Stoxx 600 avança perto de 0,4%, com a maioria das praças europeias a registarem ganhos ligeiros.

A contribuir para este desempenho esteve, sobretudo, o setor energético. Na família EDP, a cotada liderada por António Mexia avançou 0,27%, para os 2,92 euros por ação, enquanto a EDP Renováveis ganhou 0,47%, para os 7,40 euros por ação.

O destaque vai para a Galp Energia. A petrolífera valorizou 2,55%, para os 15,09 euros por ação, numa sessão em que os preços do petróleo continuaram a recuperação das quedas que registaram nos primeiros dias desta semana. O barril de Brent, que serve de referência para o mercado nacional, sobe mais de 2% e negoceia já acima dos 65 dólares.

Também a impulsionar a bolsa nacional esteve outro dos pesos pesados, a Jerónimo Martins. A dona do Pingo Doce somou 2,34% para os 15,31 euros por ação.

A impedir maiores ganhos no PSI-20 esteve o BCP, que recuou 1,13%, para os 28,92 cêntimos por ação, e a Navigator, que perdeu 1,18%, para os 4,50 euros por ação.

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A economia segundo Marcelo: da dúvida ao otimismo realista

Faz hoje dois anos que Marcelo Rebelo de Sousa tomou posse. O ECO foi analisar como evoluiu o discurso do Presidente da República sobre a economia neste período. Mudou o tom mas os recados persistem.

Foram 730 dias de intervenções quase diárias que reforçaram a confiança dos portugueses na Presidência da República. Como evoluiu o discurso de Marcelo Rebelo de Sousa para a economia? Da tomada de posse ao discurso sobre os incêndios, passando pela promulgação dos orçamentos, estes foram os elogios e os avisos económicos do Presidente da República em dois anos. O tom foi melhorando ao longo do tempo, mas as questões estruturais mantiveram-se.

Em 2016, quando tomou posse, Marcelo Rebelo de Sousa tinha perante si uma situação política débil. Com um orçamento em duodécimos, era necessário que a solução política encontrada por António Costa chegasse a acordo para o OE2016. “A política é muitas vezes a arte do possível, resta saber se o possível será suficiente”, comentou o Presidente da República quando decidiu promulgar o documento, após dúvidas vindas de vários setores, incluindo Bruxelas. Recorde-se que o Orçamento sofreu alterações após as negociações duras com a Comissão Europeia.

Ultrapassado este desafio inicial, as dúvidas continuaram. Além de sinais de desaceleração económica, persistia a incerteza sobre o cumprimento das metas orçamentais, da recapitalização da banca, no modelo económico de Mário Centeno e sobre a própria solução política. Cauteloso, Marcelo afirmou também que “só em 2017 começaremos a ver se o modelou provou ou não provou”, o que se viria a confirmar — evitando que tivesse de ir mais longe nos avisos. Apesar das dúvidas, Marcelo foi claro: “Agora trata-se de viver em estabilidade política, financeira, económica e social”.

Esta vontade de estabilidade em Portugal serviu de base às intervenções do Presidente da República. Só no final de 2016 é que os dados económicos começaram a dar boas notícias para o Governo. No quarto trimestre de 2016 a economia acelerou, os dados de execução orçamental indiciavam um défice inferior ao projetado e o ambiente económico que se vivia no país passou da dúvida ao otimismo. Do “otimismo crónico” de António Costa ao “otimismo realista” de Marcelo, o próprio Presidente da República foi melhorando a sua apreciação da economia portuguesa, mas nunca deixou de alertar para as questões estruturais.

Tanto na promulgação dos Orçamentos como em discursos para empresários, Marcelo Rebelo de Sousa fez questão de deixar uma mensagem positiva para os portugueses acompanhada sempre por avisos. A estabilidade fiscal, o endividamento público, o sacrifício o investimento público, as cativações de Centeno e a resposta do OE2018 aos incêndios foram e continuam a ser temas para onde Belém olha com atenção. Mesmo quando a economia portuguesa cresceu 2,7% em 2017 — o maior crescimento desde 2000 –, Marcelo fez questão de dizer que não é suficiente e que tem de ser feito mais para promover a criação de riqueza em Portugal.

Tomada de posse: “Um Presidente de todos”

Há dois anos, Marcelo Rebelo de Sousa tomava posse na Assembleia da República enquanto Presidente da República. Este foi um discurso de união — onde assinalou que queria ser o “Presidente de todos os portugueses” –, mas também é possível identificar a base daquilo que viria a ser o seu discurso económico. “Finanças sãs desacompanhadas de crescimento e emprego podem significar empobrecimento e agravadas injustiças e conflitos sociais”, afirmou, pedindo “níveis equitativos de bem-estar económico e social” e referindo também que o sistema financeiro tem de “prevenir antes de remedir”, sem criar “ostracismos ou dependências contrárias ao interesse nacional”. “Temos de sair do clima de crise”, pediu, garantindo que “não é nem a favor nem contra ninguém”.

OE2016: o Orçamento do “compromisso”

Foi a primeira prova de fogo do novo Presidente da República. Após uma difícil negociação do Governo com os seus parceiros parlamentar, mas também com as instituições europeias, Marcelo Rebelo de Sousa decidiu promulgar o documento rapidamente pela necessidade de haver um OE no terreno. Mas isso não limitou a fazer avisos ao Orçamento que apelidou de “compromisso”. Perante um Orçamento que disse ser “diferente do modelo dos últimos anos” ao apostar no consumo interno, Marcelo deixou várias reservar a esta estratégia de Mário Centeno.

O Presidente da República instou o ministro das Finanças a ser “muito rigoroso” na execução orçamental e questionou as previsões por virem a ser “demasiado otimistas”. Será possível executar este Orçamento sem medidas adicionais?”, questionou com receio de um retificativo — no final não teve um Orçamento retificado, mas o famoso perdão fiscal apelidado de PERES. Ainda assim, foi cauteloso: “Só em 2017 começaremos a ver se o modelou provou ou não provou”.

OE2017: Da “estabilidade fiscal” à promulgação relâmpago

No arranque do ECO, a 10 de outubro, Marcelo Rebelo de Sousa deixou uma mensagem para o Governo, que estava prestes a apresentar a proposta do OE2017. “Atenção à estabilidade fiscal“, disse, que tem impacto na captação de investimento. O Orçamento viria depois a conter aumento de impostos com a criação do Adicional ao IMI (AIMI), mas também a ‘fat tax’ às bebidas açucaradas. Na mesma mensagem, o Presidente da República pedia uma maior recuperação da economia, rigor nas finanças públicas, criação de emprego e justiça social.

No fim do processo orçamental no Parlamento, Marcelo fez uma promulgação relâmpago do documento — mais rápida do “sim” ao OE2016. Num dia o documento chegou, no dia seguinte foi promulgado com quatro razões e quatro avisos. A ideia era, mais uma vez, assegurar a estabilidade interna. Os números da execução orçamental numa tendência positiva, a progressiva consolidação do sistema bancário e o ano de incerteza na Europa (várias eleições decisivas na Holanda, França ou Alemanha) foram os motivos. Por outro lado, os dados do crescimento económico continuavam a ficar aquém, assim como o investimento no país e da poupança dos portugueses.

Ano Novo, depois do ano da “gestão do imediato”

No final do ano, pouco depois de promulgar o Orçamento, Marcelo Rebelo de Sousa fez um balanço positivo do primeiro ano completo do Governo: “2016, foi o ano da gestão do imediato, da estabilização política e da preocupação com o rigor financeiro. 2017 tem de ser o ano da gestão a prazo e da definição e execução de uma estratégia crescimento económico sustentado”. Os números do PIB continuavam a criar desânimo em Belém: Portugal acabou por crescer menos em 2016 do que tinha crescido em 2015.

O crescimento da nossa economia foi tardio e insuficiente. Alguns domínios sociais sofreram com os cortes financeiros”, criticava, apontando que a “dívida pública permanece muito elevada”. Com as finanças públicas num rumo positivo, Marcelo colocou a tónica na importância de um crescimento económico mais elevado, o que também iria facilitar a diminuição do rácio da dívida pública.

O discurso mais duro

Após um ano que voltou a trazer boas notícias económicas para o atual Executivo, Marcelo Rebelo de Sousa foi elogiando o crescimento económico e até cometeu uma inconfidência tal era o entusiasmo: perante um conjunto de deputado croatas, o Presidente da República deixou escapar que esperava um crescimento económico de 3,2%, um valor muito superior à meta de então do Governo de 1,8%. A realidade não viria a confirmar essa profecia: a economia cresceu 2,7% em 2017, mesmo assim o maior crescimento económico desde 2000.

Este ambiente positivo foi interrompido no verão com o pior período de incêndios que o país já teve, algo que durou desde junho a outubro, mês em que Marcelo fez aquele que é considerado quase unanimemente como o discurso mais duro da legislatura até ao momento. Do ponto de vista económico, o Presidente foi claro: queria maior atenção ao desenvolvimento do interior e um reforço do OE2018 para colmatar os incêndios. “Se houver margens orçamentais, que se dê prioridade à floresta e à prevenção dos fogos“, afirmou, dias depois dos incêndios que mataram mais de 100 pessoas em 2017.

“Sinais adversos ao investimento empresarial” são o preço a pagar pela atual solução política

Numa altura em que ainda se discutia o OE2018 — nomeadamente o agravamento da derrama estadual para o terceiro escalão –, Marcelo fez um dos discursos onde foi mais longe sobre a relação entre o Governo e as empresas. O Presidente da República disse que tem ouvido de empresários e gestores “perplexidades e desmotivações” com “sinais adversos ao investimento empresarial”, que, no seu entender, “tem sido o preço” da estabilidade da atual solução governativa, citava a Lusa.

Marcelo admitiu que se tem “olhado menos para estímulos empresariais” e que a estabilidade fiscal “tem sido menos marcada”, mas comprometeu-se a tudo fazer “para que o processo político ajude decisivamente à competitividade, ao crescimento e, portanto, ao sucesso económico”.

OE2018: Nota positiva ao Governo, mas cuidado com “eletoralismos” e a dívida pública

Depois de um período de reflexão mais longe, Marcelo voltou a optar pela tática 4×4 na promulgação do OE2018: quatro motivos e quatro alertas. Já com números a apontarem para um dos maiores crescimento económicos das últimas duas décadas, o Presidente da República não deixou de apontar que Portugal ainda está aquém dos parceiros europeus e que 2018 vai ser um ano de desaceleração. Marcelo vincou a necessidade de não se ceder a “eleitoralismos”, pedindo “sensatez orçamental” que garanta “duradouramente” crescimento e emprego.

Os argumentos a favor resumiam-se na evolução positiva em várias frentes nos dois anos de Governo: este OE “insere-se numa linha correta de redução do défice orçamental e, por conseguinte, da dívida pública, linha essa a que – embora com ajuda do ambiente externo – tem correspondido crescimento, emprego, reposição de rendimentos e crescente credibilização na União Europeia e nas mais diversas instâncias financeiras internacionais”. Contudo, Marcelo destacou que o limite do endividamento público “não pode ser ultrapassado pela execução orçamental”, um alerta que visava fazer da redução da dívida pública a prioridade.

Ano Novo 2018: a marca dos incêndios num “estranho e contraditório ano”

Íamos vivendo, como se de um sonho impossível se tratasse, finanças públicas a estabilizar, banca a consolidar, economia e emprego a crescer, juros e depois dívida pública a reduzir, Europa a declarar o fim do défice excessivo e a confiar ao nosso Ministro das Finanças liderança no Eurogrupo, mercados a atestarem os nossos merecimentos”, começava por descrever o Presidente da República. Foram várias as notícias positivas que se concretizaram em 2017: “Se o ano de 2017 tivesse terminado a 16 de junho, poderíamos falar de uma experiência singular só de vitórias”, concluiu.

Mas tal não aconteça perante um dos piores anos de incêndios de sempre. Mas apesar de ter dito que este foi um “estranho e contraditório ano“, Marcelo Rebelo de Sousa optou por fazer um discurso focado no futuro: a prioridade passou a ser a “reinvenção da confiança dos portugueses na sua segurança”, colocando em segundo plano a “estabilidade governativa, finanças sãs, crescente emprego, rendimentos”.

Os reparos a Centeno e a necessidade de rapidez nas mudanças económicas

Perante uma plateia de bancários, Marcelo Rebelo de Sousa fez um discurso com remetente no Ministério das Finanças. Admitindo que a gestão “económico-financeira” do Governo “inverteu expectativas negativas e potenciou expectativas positivas“, o Presidente da República apontou o dedo a Mário Centeno nas “meticulosas cativações, sacrifício do investimento público, injeção no consumo privado e contenção de algumas despesas na Administração Pública”.

Marcelo elogiou o legado do anterior Governo e assumiu que as dúvidas sobre a atual solução dissiparam-se, mas alertou que o futuro traz mais desafios. O Presidente disse que será necessário “manter o rumo financeiro, continuar a reciclar a dívida pública, reduzindo-a, tirar proveito da capacidade acrescida de investimento público e permitir a concretização de investimento privado”, referindo-se a incentivos à iniciativa privada. Acima de tudo, quer rapidez. Numa conferência da Plataforma para o Crescimento Sustentável, Marcelo dizia que “muito do que se apresenta perde o seu vigor se não passa à prática rapidamente”.

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Governo diz que há 670 mil trabalhadores que recebem o salário mínimo

Mais de 20% dos trabalhadores recebiam, no final de 2017, os 557 euros de salário mínimo nacional. Valor subiu para 580 este ano.

Um em cada cinco trabalhadores recebiam a Retribuição Mínima Mensal Garantida (RMMG), no final do ano passado. De acordo com dados do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, cerca de 670 mil portugueses recebiam o salário mínimo, quando este era de 557 euros. Agora está em 580 euros.

“Entre janeiro e dezembro de 2017, ao contrário do que sucedeu em anos anteriores, o número de trabalhadores abrangidos pela RMMG diminuiu de modo significativo. A diminuição foi de 6,6%, o que compara com uma redução de 0,8% em 2016 e com um aumento de 2,9% em 2015”, refere o Relatório de Acompanhamento do Acordo sobre a RMMG, relativo ao ano completo de 2017. No entanto, comparando com dezembro de 2016, subiu.

“Em dezembro de 2017 havia cerca de 670 mil trabalhadores abrangidos pela RMMG”, refere o mesmo documento. Este número “representa um aumento homólogo de 9,0% (mais 55,5 mil trabalhadores) face a dezembro de 2016 e, como referido, uma diminuição de 6,6% face a janeiro de 2017”, refere o ministério.

"Entre janeiro e dezembro de 2017, ao contrário do que sucedeu em anos anteriores, o número de trabalhadores abrangidos pela RMMG diminuiu de modo significativo. A diminuição foi de 6,6%, o que compara com uma redução de 0,8% em 2016 e com um aumento de 2,9% em 2015.”

Ministério do Trabalho

Neste sentido, “a proporção de trabalhadores abrangidos pela RMMG baixou de 22,8% no mês de janeiro para 20,4% no mês de dezembro, com um aumento de 0,9 pontos percentuais face ao mesmo mês de 2016 (19,5%)”, acrescenta. Ou seja, um em cada cinco trabalhadores recebia o mínimo no ano passado.

“Os dados apontam para um impacto decrescente da atualização da RMMG no que respeita à proporção de trabalhadores abrangidos: depois do aumento de 485 para 505 euros, o peso relativo dos trabalhadores abrangidos pela RMMG sofreu um aumento de 4,6 pontos percentuais, após o aumento de 505 para 530 euros, em 2016, o acréscimo foi de 3,2 pontos percentuais, sendo que, em 2017, o acréscimo ocorrido na sequência da atualização de 530 para 557 foi de apenas 1,4 pontos percentuais (de 20,6% em 2016 para 22,0% em 2017)”. Este ano, o salário mínimo subiu para 580.

Um em cada três novos contratos paga o mínimo

O Ministério do Trabalho refere que ao “longo de 2017, de acordo com dados do Fundo de Compensação do Trabalho, foram iniciados cerca de 1,1 milhões de contratos de trabalho em Portugal Continental, mais 12,4% do que em 2016″. E a “proporção de contratos iniciados com remuneração base igual à RMMG diminuiu ao longo do ano, passando de 38,9% em janeiro (+4,7 pontos percentuais em termos homólogos) para 33,7% em dezembro (+1,5 pontos percentuais em termos homólogos)”.

“Esta trajetória de diminuição do peso da RMMG nos novos contratos ao longo do ano distingue-se do padrão observado em 2016 (-1,0 pontos percentuais entre janeiro e dezembro) e em 2015 (-3,4 pontos percentuais de janeiro a dezembro) e sugere uma evolução favorável das perspetivas salariais dos novos contratos celebrados ao longo do ano. Com efeito, as remunerações base médias dos novos contratos com remuneração diferente da RMMG aumentaram 3,1% em 2017“. remata.

Mudar de emprego? Compensa. Salários sobem mais

O relatório apresentado aos parceiros sociais também inclui “uma análise das trajetórias salariais dos cerca de 2,1 milhões de trabalhadores que, de acordo com a informação constante das DRSS, se mantiveram empregados entre abril de 2016 e abril de 2017”. E essa análise mostra que quem mudou de emprego registou um aumento salarial bem mais expressivo do que os que ficaram no mesmo local de trabalho.

“Para as pessoas que se mantiveram empregadas nos dois momentos, independentemente de estarem no mesmo posto de trabalho ou num posto de trabalho diferente, o aumento salarial chegou aos 3,7% em termos nominais e aos 2,3% em termos reais”. Já “para os cerca de 200 mil trabalhadores que mudaram de posto de trabalho neste período, o aumento salarial foi de 7,8% em termos nominais, o que corresponde a uma valorização real de 6,3%”, nota.

“Foi ainda possível apurar que, para os cerca de 1,4 milhões de trabalhadores que se mantiveram no mesmo posto de trabalho e que têm uma remuneração superior à RMMG de 2017 (557 euros), o aumento salarial de abril de 2016 a abril de 2017 foi de 3,3% em termos nominais e de 1,9% em termos reais, sendo que a média salarial deste grupo de trabalhadores ronda os 1.100 euros”.

(Notícia atualizada às 16h43 com mais informação)

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Indústria portuguesa do calçado investe 50 milhões de euros em inovação e economia digital

  • Lusa
  • 9 Março 2018

Com o novo roteiro FOOTure 4.0 pretende-se atrair jovens e criar competências, qualificar a gestão de topo das empresas, promover o empreendedorismo qualificado e promover a imagem da indústria.

A indústria portuguesa do calçado vai investir 50 milhões de euros em inovação e economia digital para fazer do setor “líder mundial na relação com os clientes através da sofisticação do produto, resposta rápida e nível de serviço”.

Hoje apresentado no Centro Tecnológico do Calçado (CTCP), em São João da Madeira, numa sessão presidida pelo primeiro-ministro, António Costa, o FOOTure 4.0 apresenta-se como um “roteiro para economia digital” que visa “explorar as oportunidades criadas pela Indústria 4.0”, envolvendo “um novo ecossistema” de mais de 70 entidades entre empresas, ‘startup’ (empresas com potencial de crescimento), universidades, centros de inteligência e entidades do sistema científico e tecnológico”.

Segundo a Associação dos Industriais do Calçado, Componentes, Artigos de Pele e Seus Sucedâneos (APICCAPS), o FOOTure 4.0 definiu quatro “prioridades estratégicas”: criar formas de interação com o cliente num contexto digital e em rede; melhorar a flexibilidade, tempo de resposta ao cliente, inteligência de negócios e sustentabilidade; qualificar o setor para a Indústria 4.0, tornando-o mais dinâmico, inovador e capaz de criar negócios; e melhorar a inteligência e imagem do setor.

Para atingir estes objetivos o roteiro prevê, por exemplo, o desenvolvimento de novos modelos de negócio, a utilização de estratégias omnicanal e a adoção de processos de cocriação com o cliente; a adoção de tecnologias e processos para assegurar uma produção rápida e flexível e transformações ao nível do desenvolvimento do produto, prototipagem eficiente e digitalização de processos.

António Costa destaca calçado como “um dos melhores exemplos” de inovação em Portugal

O primeiro-ministro, António Costa, destacou esta sexta-feira o setor do calçado como “um dos melhores exemplos, se não o melhor”, da importância da inovação no desenvolvimento do país, recordando que esta indústria soube “reinventar-se” após a “crise grave” que atravessou.

“Não era possível fazer um ‘Roteiro da Inovação’ que não tivesse um dia dedicado ao calçado, porque a história recente desta indústria é a boa demonstração de como o motor do nosso desenvolvimento tem que assentar na inovação”, que foi o que a “relançou como uma das grandes indústrias do futuro do país”, afirmou Costa durante uma visita à empresa Procalçado, em Pedroso, Vila Nova de Gaia, no âmbito do Roteiro da Inovação e Tecnologia.

Recordando que o setor “há algumas décadas enfrentou uma crise grave, com a abertura dos mercados globais, a entrada em força dos países asiáticos e as condições de competitividade a alterarem-se radicalmente”, o primeiro-ministro confessou ter hoje “orgulho” em dizer que Portugal tem “o segundo preço mundial [mais alto] em matéria de calçado”.

“E o que aconteceu foi inovação: A indústria do calçado soube reinventar-se e hoje o calçado que produzimos não é o calçado onde deixamos de ser competitivos há 20 anos, é um calçado de elevado valor acrescentado e onde a excelência da nossa produção voltou a fazer desta indústria uma das principais indústrias exportadoras nacionais e um modelo de competitividade”, sustentou.

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Advogado da CCA Ontier e Miranda integram lista de árbitros do CAAD

Tiago Leote Cravo, associado coordenador do departamento de Direito Público da CCA Ontier, passou a integrar a nova lista de árbitros do CAAD (Centro de Arbitragem Administrativa).

Tiago Leote Cravo, associado coordenador do departamento de Direito Público da CCA Ontier, passou a integrar a nova lista de árbitros do CAAD (Centro de Arbitragem Administrativa) em matéria administrativa. Bem como Sandra Tavares Magalhães, advogada da Miranda & Associados.

Tiago Leote Cravo integrou a CCA Ontier em 2016 e coordena a equipa de Direito Público desde este ano. Foi adjunto do Gabinete do Secretário de Estado, adjunto do Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional (2015) e técnico especialista no gabinete do Secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Parlamentares (2015).

Sandra Tavares Magalhães centra a sua prática no Direito Administrativo, em particular Contratação Pública e Contencioso Administrativo. Licenciada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, possui cursos de pós-graduação em Direito da Contratação Pública, Contencioso Administrativo e Direito da Arbitragem pela mesma instituição.

Antes de ingressar na Miranda, em 2017, trabalhou durante sete anos como advogada In-house da EPAL – Empresa Portuguesa das Águas Livres, S.A.

Sandra Tavares Magalhães junta-se assim aos outros advogados da Miranda & Associados que integram as listas de árbitros do CAAD: Miguel Navarro de Castro, igualmente na Arbitragem Administrativa, e Luís Oliveira e Mariana Gouveia de Oliveira, na Arbitragem Tributária.

O CAAD é a entidade nacional que visa promover a resolução de litígios respeitantes a matérias de direito administrativo e fiscal, através de informação, mediação, conciliação ou arbitragem. Tem como objetivo servir o Estado, os cidadãos e as empresas com uma arbitragem inovadora e reconhecida a nível nacional e internacional.

 

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Gómez-Acebo & Pombo fatura 60,2 milhões de euros

  • ADVOCATUS
  • 9 Março 2018

O volume de negócios da sociedade subiu 6% em 2017, face aos resultados do ano transacto. Conseguiu, assim, alcançar os 60,2 milhões de euros de volume de negócios.

O volume de negócios da Gómez-Acebo & Pombo (GA_P) cresceu 6% durante o ano de 2017, em comparação com o exercício do ano anterior. O balanço final do último ano apresenta uma faturação de 60,2 milhões de euros, 3,4 milhões de euros acima dos 56,8 milhões de 2016.

A faturação por sócio aumentou 14% relativamente a 2016 e o crescimento da faturação por advogado foi em 12% superior ao exercício do ano anterior.

"Os resultados refletem uma clara melhoria do rendimento da sociedade e confirmam o crescimento assente em bases sólidas que permitem olhar para o futuro com otimismo.”

Carlos Rueda

Sócio diretor da Goméz-Acebo & Pombo

Segundo Carlos Rueda, sócio diretor da GA_P, “os resultados refletem uma clara melhoria do rendimento da Sociedade e confirmam o crescimento assente em bases sólidas que permitem olhar para o futuro com otimismo”.

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RCF PI eleita firma do ano em Propriedade Intelectual

  • ADVOCATUS
  • 9 Março 2018

A RCF Protecting Innovation (RCF PI), parceira da SRS Advogados, foi eleita firma do ano em Propriedade Intelectual (IP Stars) em Portugal, pelos Managing IP’s EMEA Awards.

A RCF Protecting Innovation, empresa parceira da SRS Advogados, foi eleita a firma do ano em Propriedade Intelectual (IP Stars) em Portugal, pelos Managing IP’s EMEA Awards.

"Esta distinção internacional resulta do trabalho e aptidão da equipa de PI da RCF, altamente reconhecida pelos nossos clientes, bem como do volume de trabalho e dos resultados alcançados. É uma honra para nós receber esta nomeação e uma motivação para que possamos continuar a ser líderes no setor da Propriedade Intelectual em Portugal e no mundo.”

António Trigueiros de Aragão

Presidente da RCF PI

“Esta distinção internacional resulta do trabalho e aptidão da equipa de PI da RCF, altamente reconhecida pelos nossos clientes, bem como do volume de trabalho e dos resultados alcançados. É uma honra para nós receber esta nomeação e uma motivação para que possamos continuar a ser líderes no setor da Propriedade Intelectual em Portugal e no mundo”, destaca António Trigueiros de Aragão, Presidente da RCF PI. “Manteremos o nosso compromisso de assegurar sempre a melhor proteção para todas as ideias e inovações, ajudando desta forma a levá-las além-fronteiras, através do nosso empenho e dedicação aos que depositam em nós a sua confiança”, acrescenta.

"Ficámos muito honrados com mais uma nomeação da RCF PI, que se vem juntar às inúmeras distinções da SRS. Juntos, marcamos já um caminho de liderança no setor da propriedade Intelectual em Portugal.”

Pedro Rebelo de Sousa

Sénior Partner da SRS Advogados

“Ficámos muito honrados com mais uma nomeação da RCF PI, que se vem juntar às inúmeras distinções da SRS. Juntos, marcamos já um caminho de liderança no setor da propriedade Intelectual em Portugal”, realça Pedro Rebelo de Sousa, Sénior Partner da SRS Advogados.
Recorde-se que a RCF Protecting Innovation e a SRS Advogados celebraram recentemente uma aliança inovadora tendo em vista um serviço integrado no apoio técnico e legal das práticas de Propriedade Intelectual.

A cerimónia de entrega de prémios teve lugar a 8 de março, em Londres.

Sobre os Managing IP’s Awards

Fundada em 1990, a Managing IP é uma publicação internacional líder na análise do desenvolvimento das matérias de Propriedade Intelectual no mundo. Inclui a pesquisa de notícias de assessorias/deals e legislação, análise estratégica do mercado e tendências, através de entrevistas, inquéritos e case studies.

Sobre a RCF Protecting Innovation

A RCF PI é um dos escritórios líder de mercado em Portugal, atuando no setor da Propriedade Intelectual desde 1929. Conta com uma equipa de especialistas em diferentes setores e tem uma forte presença internacional.
A RCF PI tem entre os seus clientes algumas das mais representativas empresas portuguesas, bem como as mais relevantes empresas estrangeiras, nomeadamente europeias, americanas e asiáticas dos mais variados setores de atividade. Corresponde-se com colegas de todos os países do mundo e é um importante apoio às práticas de inovação e internacionalização das empresas portuguesas.

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Dados do emprego animam Wall Street

Os Estados Unidos criaram 313 mil postos de trabalho em fevereiro, o valor mais alto do último ano e meio. Bolsas, moeda e matérias-primas seguem a valorizar.

As bolsas norte-americanas abriram a última sessão da semana em alta, impulsionada pelos dados mais recentes do mercado de trabalho, que dão conta de números que ficaram muito acima das expectativas.

O índice de referência S&P 50 está a valorizar 0,64%, para os 2.756,25 pontos. Já o industrial Dow Jones segue a subir 0,768% e voltou a ultrapassar a barreira dos 25 mil pontos, ao negociar nos 25.065,02 pontos. O Nasdaq avança 0,65%, para os 7.476,59 pontos.

A acompanhar os ganhos está também o petróleo. O West Texas Intermediate (WTI), cotado em Nova Iorque, segue a valorizar mais de 1% e aproxima-se dos 61 dólares por barril. O dólar, por seu lado, também soma mais uma sessão positiva, ao valorizar 0,15% contra o euro. A moeda única já está, assim, a valer 1.22 dólares.

Estes movimentos acontecem depois de as autoridades norte-americanas terem reportado a criação de 313 mil postos de trabalho no mês de fevereiro, o maior aumento no espaço de um ano e meio e um número que superou as expectativas dos economistas e que animou os investidores.

Já a taxa de desemprego manteve-se inalterada nos 4,1%, o que fica a dever-se ao facto de a taxa de emprego ter aumentado para 63%. Em sentido contrário, o aumento dos salários está a abrandar, com uma subida de 2,6% em fevereiro, inferior à subida de 2,8% registada no mês anterior.

São dados “inacreditavelmente sólidos”, considera Chad Stone, economista do Center on Budget and Polic Priorities, citado pelo MarketWatch. Paul Ashworth, Capital Economics, comenta que estes números “ilustram que a economia está muito melhor do que os dados recentes da atividade económica sugeriam”.

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Consultor da Macedo Vitorino em formação no CEJ

  • ADVOCATUS
  • 9 Março 2018

Guilherme Machado Dray, consultor na Macedo Vitorino, vai hoje falar sobre “Isenção de horário de trabalho e trabalho suplementar” numa formação organizada pelo Centro de Estudos Judiciários (CEJ).

Guilherme Machado Dray, consultor na Macedo Vitorino & Associados, vai hoje falar sobre “Isenção de horário de trabalho e trabalho suplementar” numa formação organizada pelo Centro de Estudos Judiciários.

Esta formação aborda temas de Direito do Trabalho e de Processo do Trabalho que frequentemente constituem objeto de discussão nas causas laborais.

Mais informações e programa aqui.

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Cuatrecasas dá formação sobre RGPD

  • ADVOCATUS
  • 9 Março 2018

Cuatrecasas vai dar formação sobre o Regime Geral de Proteção de Dados (RGPD) no próximo dia 12 de março. Estará a cargo da sócia Leonor Chastre.

Leonor Chastre, sócia responsável pelo departamento de Propriedade Intelectual, Media e Tecnologias da Informação da Cuatrecasas em Portugal, vai dar uma formação na próxima segunda-feira, dia 12, sobre o novo Regulamento Geral de Protecção de Dados (RGPD).

A sessão de esclarecimento, dirigida a empresários e contabilistas certificados, é organizada em parceria com a Associação Empresarial de Penafiel e terá lugar na sua sede.

O RGPD começa a vigorar na União Europeia em maio e é uma das novidades legislativas de 2018 mais impactantes para as empresas nacionais e comunitárias.

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Carlos Tavares vai acumular cargos de CEO e chairman no Montepio

Será uma solução temporária até que a dona do Montepio encontre um novo CEO com experiência no retalho. Mota Pinto será administrador. Lista vai incompleta para o Banco de Portugal até segunda-feira.

Carlos Tavares vai acumular os cargos de presidente do conselho de administração e de presidente executivo da Caixa Económica Montepio Geral, sabe o ECO. Nuno Mota Pinto, indicado inicialmente por Tomás Correia para as funções de CEO do banco, será “despromovido” a administrador executivo. A lista dos nomes da nova administração do banco seguirá para o Banco de Portugal até à próxima segunda-feira. Mas ainda está incompleta.

Ao que o ECO apurou, a acumulação de funções por parte do antigo presidente da CMVM será transitória. O Jornal Económico já tinha avançado que Tavares seria chairman do banco, em substituição do primeiro nome proposta, o de Francisco Fonseca da Silva, chumbado pelo Banco de Portugal por ter relações comerciais com o próprio banco. Com este novo modelode governação, a Associação Mutualista, dona do banco, cria uma solução temporária que permite ganhar tempo até encontrar um novo CEO com um perfil diferente do de Nuno Mota Pinto: isto é, com maior experiência na banca de retalho.

Em princípio, o Banco de Portugal não vai opor-se a este cenário. Até porque ainda há pouco mais de um ano foi o próprio Banco Central Europeu (BCE) a autorizar que António Domingues pudesse vir a assumir funções de CEO e chairman na Caixa Geral de Depósitos durante seis meses. Assim, se o regulador máximo aceita, então Carlos Costa também deverá ir pela mesma bitola: Tomás Correia terá meio ano para selecionar um novo presidente da Comissão Executiva.

Quanto a Nuno Mota Pinto, esta “despromoção” para administrador executivo face ao cargo para o qual tinha sido apontando desde início (de CEO) tem sobretudo a ver com a falta de vocação do ex-administrador do Banco Mundial para aquilo que é o negócio core da Caixa Económica Montepio: o retalho. E questões relacionadas com incumprimento de crédito pouco ou nada tiveram a ver com isto.

Os nomes seguirão para o Banco de Portugal entre hoje e segunda-feira. Mas será uma lista incompleta porque vão faltar alguns administradores não executivos. Aliás, tanto do lado da Associação Mutualista e como do Banco de Portugal há uma espécie de consenso: não vale a pena fechar a lista sem que os nomes apresentem total credibilidade e confiança dos responsáveis.

O ECO tentou contactar a Associação Mutualista, mas não esteve disponível para responder imediatamente.

Passaram-se quase três meses desde que Tomás Correia anunciou que a atual administração liderada por José Félix Morgado estava de saída. Foi em dezembro passado. Embora não coloque em causa o normal funcionamento do banco, este atraso tem impedido a Caixa Económica de avançar com outras operações de relevo, seja a venda de carteiras de crédito, seja a emissão de títulos de dívida de alta subordinação, como exigido pelo BCE.

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