CP vai gastar 400 mil euros a comprar tablets para os trabalhadores

Numa altura em que surgem críticas à sua operação, a CP lançou um concurso público para a aquisição 850 tablets. Ao ECO, explicou que serão utilizados por trabalhadores ligados à condução de comboios.

A Comboios de Portugal (CP) vai comprar 850 tablets, num investimento total de cerca de 400 mil euros, de acordo com o anúncio publicado em Diário da República. O concurso público foi lançado a 10 de outubro mas, esta sexta-feira, a empresa pediu uma prorrogação do prazo para que sejam apresentadas propostas.

“Aquisição de 850 equipamentos tablets de acordo com o estipulado no caderno de encargos”, lê-se na descrição do contrato, publicado no anúncio de procedimento inicial. No total, o investimento será de 399.500 euros, o que, feitas as contas, equivale a 470 euros por cada tablet.

Questionada pelo ECO, a empresa explicou que estes equipamentos “destinam-se à utilização por trabalhadores da CP, nomeadamente pessoal ligado à condução de comboios — atividade com elevadíssimo índice de mobilidade (estes trabalhadores não estão em postos fixos de trabalho) — que ficará assim dotado de equipamentos adequados ao exercício das suas funções”.

"Os equipamentos destinam-se à utilização por trabalhadores da CP, nomeadamente pessoal ligado à condução de comboios – atividade com elevadíssimo índice de mobilidade – que ficará assim dotado de equipamentos adequados ao exercício das suas funções.”

CP

Este concurso público é lançado numa altura em que a CP se encontra numa situação financeira mais complicada, que tem levado o Estado a fazer sucessivos aumentos de capital. Só este ano foram injetados 91,9 milhões de euros, tendo a última injeção de capital acontecido a 26 de outubro, dividida em duas parcelas. Este dinheiro permite à empresa manter a atividade, num momento em que existem várias críticas às suas operações.

A principal tem sido a falta de carruagens para garantir o transporte de passageiros. Para colmatar esse problema, a CP tem estado a alugar comboios à ferroviária espanhola Renfe. Ainda recentemente foi anunciada a assinatura de um protocolo de cooperação para a CP alugar mais quatro comboios a gasóleo e uma primeira unidade elétrica. Mas o material circulante a ceder pela operadora pública espanhola só chega em 2019.

O Governo autorizou, entretanto, a empresa nacional a gastar 168,2 milhões de euros para comprar 22 novos comboios, com a maioria do investimento a ser assegurado por fundos europeus, num total de mais de 109 milhões de euros, e o valor restante — 58,8 milhões — será pago com recurso a verbas do Fundo Ambiental.

(Notícia atualizada às 13h04 com esclarecimentos da CP)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Até final do ano serão lançados mais seis concursos para programa Revive

  • Lusa
  • 9 Novembro 2018

Governo avança até ao final do ano com mais seis concursos para valorização de edifícios de elevado valor patrimonial e cultural.

O ministro Adjunto e da Economia revelou que “até ao final deste ano” vão ser lançados mais seis concursos do programa Revive, que visa a valorização de edifícios com elevado valor patrimonial e cultural.

Pedro Siza Vieira falava na comissão conjunta de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa e de Economia, Inovação e Obras Públicas, no âmbito da apreciação, na especialidade, do Orçamento do Estado para 2019 (OE2019).

O programa Revive, recordou o governante, “tem até ao final desta legislatura” para lançar 33 projetos de valorização de edifícios de elevado valor patrimonial e cultural.

Já se lançaram nove concursos para o Revive, até ao final deste ano serão lançados mais seis concursos para edifícios tão emblemáticos” como o Convento de São Francisco, em Portalegre, o Quartel do Carmo, na Horta, o Paço Real, em Caxias, o Convento da Graça, em Lisboa, o Convento dos Mosteiros de Arouca e do Lorvão ou o Convento do Carmo, em Moura, disse Pedro Siza Vieira.

“Além do mais, o Governo lançará também um programa Revive Natureza que procurará valorizar o turismo de natureza através da valorização de equipamentos situados na nossa paisagem rural“, acrescentou o governante, que sublinhou que é preciso “reconhecer que o processo de desenvolvimento e crescimento económico deve beneficiar todo o território”.

O ministro defendeu a necessidade que “os desequilíbrios regionais sejam resolvidos”, apontando que o Governo tem como prioridade a “coesão territorial”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Reitores querem exames nacionais com menos peso no acesso ao ensino superior

  • ECO
  • 9 Novembro 2018

Presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas vai encontrar-se hoje com o primeiro-ministro para apresentar propostas para a Convenção de janeiro.

Flexibilizar o ensino superior é imperativo para que os portugueses se tornem mais competitivos na Europa. Quem o diz é o presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP), António Fontainha Fernandes, em entrevista à Rádio Renascença. Declarações que surgem no mesmo dia em que os reitores se vão reunir com o primeiro-ministro, em São Bento, para apresentar a Convenção que discutirá as prioridades do ensino superior para a próxima década.

Os reitores querem 60% da população entre os 30 e os 40 anos diplomada e 50% dos jovens de 18 anos a frequentar o ensino superior. Para tal, defendem que é necessário diminuir o peso dos exames nacionais no acesso ao ensino superior, mas também diversificar a entrada entre universidade e politécnicos.

Outras das questões em cima da mesa vão ser as mudanças na ação social e no alojamento.

A reunião com o primeiro-ministro vai servir para formalizar as propostas que os reitores vão levar à Convenção de janeiro.

Num documento aprovado no último plenário do CRUP, os reitores identificaram três aspetos centrais a serem discutidos: aumentar o número de estudantes no ensino superior, fomentar a ligação entre o ensino e a investigação, mas também melhorar a articulação com a sociedade.

A sessão inaugural da Convenção está marcada para 7 de janeiro, em Lisboa, e vai contar a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. Os reitores esperam conseguir influenciar os programas políticos apresentados às próximas eleições legislativas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Oi diz que divulgação de ação judicial da Pharol foi “leviana, temerária e oportunista”

  • Lusa
  • 9 Novembro 2018

A operadora brasileira Oi afirma que não recebeu citação da justiça portuguesa sobre o pedido de indemnização da Pharol, e considera a divulgação da ação judicial "prematura".

A operadora brasileira Oi informou esta sexta-feira desconhecer o pedido de indemnização anunciado na quinta-feira pela Pharol, considerando “leviana, temerária e oportunista” a “divulgação prematura” da ação judicial pela empresa portuguesa.

“A Oi não tem conhecimento da ação judicial em questão, não tendo recebido citação pela justiça portuguesa. A Oi não comenta discussões judiciais e considera leviana, temerária e oportunista a divulgação prematura que foi realizada”, refere a empresa numa nota escrita.

O grupo português de telecomunicações Pharol anunciou na quinta-feira ter avançado com um pedido de indemnização à brasileira Oi no valor de 2.017 milhões de euros, “em dinheiro”, por “violação de deveres legais e de conduta […] e de direitos da Pharol e dos seus acionistas”.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa informou “ter dado entrada no Juízo Central Cível – Juiz 18 do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa, a ação declarativa de condenação visando a condenação da Oi, S.A. no pagamento à Pharol de uma indemnização em dinheiro no valor total de 2.017.108.646,58 euros, incluindo juros de mora vencidos e vincendos”.

Na nota, intitulada “propositura de ação principal contra a Oi, S.A. – Em Recuperação Judicial e suas participadas com sede em Portugal”, lê-se que “o comportamento da Oi na prestação de informações, ao longo da relação com a Pharol, anteriormente Portugal Telecom, nomeadamente, aquando das Assembleias Gerais que tiveram lugar em Lisboa em 8 de setembro de 2014 e 12 e 22 de janeiro de 2015, onde foi decidida a alienação da PT Portugal à Altice, lesou gravemente os direitos e interesses da Pharol e dos seus milhares de acionistas”.

“A ação funda-se na responsabilidade civil da Oi, S.A., visando recuperar parte dos prejuízos que foram causados à Pharol resultantes da violação de deveres legais e de conduta a que a Oi, S.A. estava obrigada e de direitos da Pharol e dos seus acionistas”, concluiu o comunicado.

A Oi está num processo de recuperação judicial desde 2016 com o objetivo de reduzir o passivo, que ronda os 65,4 mil milhões de reais (cerca de 13,8 mil milhões de euros).

A Pharol era a principal acionista daquela companhia, detendo 27,18% através da sua subsidiária Bratel, mas, com o Plano de Recuperação Judicial da Oi, passou a ter menos de 8% por ter optado por não participar na recapitalização da operadora mediante conversão de dívida.

Esse Plano de Recuperação Judicial propõe-se, assim, reduzir o passivo da companhia brasileira, através da conversão de 72,12% da dívida suportada pelos credores, aos quais serão concedidos direitos sobre a empresa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Exportações voltam a bater importações. Défice da balança comercial encolhe para 1.200 milhões

As exportações nacionais aumentaram 1,7% em setembro face ao mesmo mês do ano passado, enquanto as importações subiram 0,5%. Paragem das refinarias lusas pesou sobre as compras e vendas portuguesas.

O défice da balança comercial atingiu 1.203 milhões de euros em setembro, menos 49 milhões de euros do que o valor registado no período homólogo. De acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), nesse mês, as exportações nacionais subiram 1,7% e as importações aumentaram 0,5%, o que reflete uma desaceleração face a agosto.

“Em setembro de 2018, as exportações e as importações de bens registaram variações homólogas nominais de 1,7% e 0,5%, respetivamente, desacelerando ambos em relação ao mês anterior”, lê-se na nota publicada pelo INE. Em agosto, as importações tinham crescido 8,7%, batendo as exportações, que tinham subido 2,3%.

De acordo com o instituto, a “paragem programada das refinarias nacionais” pesou sobre as importações e as exportações. Daí que, sem os combustíveis e os lubrificantes, as compras nacionais tenham aumentado 1,7% e as vendas tenham subido 3,3%, em termos homólogos.

Além disso, o INE destaca que as exportações portuguesas para a Itália cresceram 40,6%, para o Reino Unido subiram 8% e para França aumentam 3,2%. Pelo contrário, as vendas ao Brasil, Estados Unidos e Angola registaram “os maiores decréscimos”: 25,1%, 9,1% e 13,7%, respetivamente.

Do lado das importações, foram a Bélgica, a Rússia e a China a verificar aumentos “mais expressivos”: 26,9%, 50% e 11,4%, respetivamente.

Já no que diz respeito ao total do terceiro trimestre do ano, as exportações aumentaram 6,1% (valor que compara com os 10,8% do trimestre anterior) e as importações cresceram 7,3% (de abril a junho, tinham subido 9,5%). “Em termos acumulados, de janeiro a setembro de 2018, as exportações aumentaram 6,7% e as importações cresceram 7,8%”, acrescenta ainda o INE.

(Notícia atualizada às 11h30)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Volkswagen prepara-se para fazer concorrência à Tesla com carros elétricos a menos de 20 mil euros

A fabricante de automóveis estará a planear produzir 200 mil unidades do novo carro elétrico. A estratégia surge numa altura em que as cidades começam a proibir a circulação de veículos a diesel.

Vem aí concorrência para a Tesla. A Volkswagen quer vender carros elétricos por menos de 20 mil euros e, ao mesmo tempo, proteger os seus funcionários da Alemanha convertendo três das suas atuais fábricas em verdadeiros rivais da Tesla.

A fabricante de automóveis alemã está a planear produzir 200 mil unidades do novo carro elétrico, que será apelidado de ‘MEB entry’, apurou a Reuters (acesso livre/conteúdo em inglês). Os planos para esta transformação da marca deverão ser discutidos na próxima reunião do Conselho de Administração, a 16 de novembro.

A mudança de estratégia acontece numa altura em que as cidades começam a proibir a circulação de veículos com motores a diesel. A Volkswagen terá assim também em vista a proteção dos trabalhadores das fábricas de carros com motores de combustão. O plano da marca é tornar-se um fabricante em massa de veículos elétricos.

Uma carrinha elétrica, o I.D. Buzz, pode ter na fábrica de Hannover, onde são produzidas as carrinhas T6, o seu espaço. A produção das T6 passaria para uma fábrica da Ford na Turquia, segundo apontam fontes à Reuters. Estas duas marcas estarão em conversações para desenvolver em conjunto carros autónomos e elétricos, e para celebrar acordos de cooperação.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Perdão fiscal de Manuel Pinho vai ser investigado

A juíza de instrução criminal do caso EDP pediu ao Banco de Portugal informações sobre o alegado perdão fiscal do ex-ministro da Economia. Investigação ganha uma viragem com acesso ao RERT de Pinho.

A juíza de instrução que está a acompanhar o chamado caso EDP instruiu o Banco de Portugal a entregar toda a informação sobre a adesão de Manuel Pinho ao Regime Excecional de Regularização Tributária (RERT) aos procuradores do Ministério Público que investigam o processo, noticia o Expresso esta manhã.

A juíza Ana Peres, cujo processo mais mediático foi o da Casa Pia e que segue com a fase de instrução deste processo depois de Ivo Rosa ter pedido exclusividade para os processos da Operação Marquês e dos Colégios GPS, pediu informações no final de outubro.

O BdP enviou esta semana a declaração de adesão de Manuel Pinho ao RERT ao Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), noticia o Correio da Manhã. Em causa estão mais detalhes relativos ao património que Manuel Pinho acumulou fora de Portugal até 2012, como os investimentos e respetivos montantes em ações, obrigações e depósitos a prazo.

O RERT consistia num perdão fiscal permitido pelas finanças – criado ainda no Governo José Sócrates – que se aplicava ao património não localizado no país e cujos rendimentos não tivessem sido declarados à Autoridade Tributária (AT).

O ex-ministro terá aderido ao RERT III, mas desta vez já aplicado pelo Governo de Pedro Passos Coelho em 2012, o que lhe permitiu regularizar a sua situação tributária em Portugal, tendo declarado ao BdP a existência de património no exterior, que até 2012 não tinha sido declarado à AT.

O ex-ministro pagou um imposto de 7,5% sobre o montante declarado no RERT, cujo valor não é conhecido, ficando desta forma com a sua situação fiscal regularizada, e eliminando qualquer eventual responsabilidade criminal que lhe pudesse ser imputada pela não declaração de rendimento e património.

Esta informação, agora nas mãos dos procuradores, representa um ponto de viragem na investigação, depois de Ivo Rosa ter recusado o acesso a dados bancários e fiscais dos arguidos do caso EDP na altura em que o instruía, além de ter impedido algumas das diligências de buscas pretendidas pelo DCIAP.

António Mexia, João Manso Neto (presidente e administrador da EDP) e Ricardo Salgado (ex-líder do Banco Espírito Santo) são suspeitos de terem alegadamente corrompido o ex-ministro. Entre 2002 e 2014, Manuel Pinho terá recebido do saco azul do GES mais de três milhões de euros, dos quais 779 mil euros durante o seu mandato enquanto ministro da Economia.

Segundo a tese do Ministério Público, Manuel Pinho usou os perdões fiscais dos Governos de José Sócrates e Pedro Passos Coelho para legalizar os milhões de euros que lhe tinham sido pagos pelo BES.

Manuel Pinho foi constituído arguido no processo da EDP em julho de 2017, mas em maio deste ano Ivo Rosa anulou o seu estatuto de arguido. Os procuradores do Ministério Público recorreram dessa decisão para o Tribunal da Relação.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Revista de imprensa internacional

A Volkswagen prepara-se para fazer concorrência à Tesla, com veículos elétricos a 20 mil euros. Já a Disney está concentrada no serviço de streaming que vai lançar, depois ver os lucros subir.

Vem aí concorrência para a Tesla, com veículos a menos de 20 mil euros. É a Volkswagen, que se quer lançar na venda de carros elétricos acessíveis. Já a Disney tem na mira a Netflix, à medida que desvenda mais detalhes do serviço de streaming que planeia apresentar no próximo ano, depois de ver os lucros anuais subir 40%. Pelo Brasil, os deputados federais gastaram cerca de dez reais em cada voto. Veja estas e outras notícias que marcam as manchetes internacionais.

Reuters

Volkswagen prepara-se para fazer concorrência à Tesla

A fabricante de automóveis quer vender carros elétricos por menos de 20 mil euros e, ao mesmo tempo, proteger os seus funcionários da Alemanha convertendo três das suas atuais fábricas em verdadeiros rivais da Tesla. Os planos para esta transformação da marca deverão ser discutidos na próxima reunião do Conselho de Administração, a 16 de novembro. Esta mudança de estratégia acontece numa altura em que as cidades começam a proibir a circulação de veículos com motores a diesel. Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)

Financial Times

Apple triplica terrenos nos últimos dois anos

Nos últimos dois anos, de acordo com o relatório anual da empresa fundada por Steve Jobs, a Apple viu os seus terrenos aumentarem para quase o triplo do que tinha. Atualmente, a tecnológica possui 2.984 hectares de terra, que comparam com os 1.994 hectares do ano ano passado e os 1.045 de 2016. Somados estão ainda 40,8 milhões de metros quadrados de área construída, destinada a arrendamento e a escritórios e lojas. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Expansión

Universidade Alfonso X junta-se à corrida para a Universidade Europeia

O grupo de universidades espanholas e portuguesas que estão nas mãos do grupo americano Laureate está à venda, e a Universidade Alfonso X é um dos interessados. A instituição sediada em Madrid pretende criar uma gigante na Espanha e em Portugal, e está a concorrer com fundos de capital de risco por esta aquisição. A Laureate pede pelo conjunto de universidades entre 700 a 800 milhões de euros, e o negócio deve ser fechado antes do final do ano. Leia a notícia completa no Expansión (acesso livre, conteúdo em espanhol)

G1

Brasil: Deputados federais eleitos gastaram, em média, dez reais por cada voto

Os 513 deputados federais eleitos no Brasil declararam gastos de 538,3 milhões de reais (126 milhões de euros) em despesas nas eleições. No total, os eleitos para a Câmara dos Deputados conquistaram 53,317 milhões de votos, o equivalente a um custo médio de dez reais (2,3 euros) por cada voto, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral. A deputada Shéridan obteve o valor médio mais alto por voto: recebeu 12.129 votos e declarou despesas de 2,3 milhões de reais, ou seja, desembolsou 190,22 reais (44,5 euros) por cada voto conquistado. Leia a notícia completa no G1 (acesso livre, conteúdo em português)

The New York Times

Lucro da Disney aumenta. Foco continua no streaming

A Disney atingiu máximos históricos de 12,6 mil milhões de dólares de lucro no ano fiscal de 2018, numa subida homóloga de 40%. Estes resultados foram impulsionados pelo sucesso de filmes de grande dimensão, e um aumento nas visitas aos parques temáticos. Mas o investimento e o foco principal do grupo norte-americano é o serviço de streaming, que terá moldes semelhantes à Netflx e será lançado no próximo ano, e também a integração da 21st Century Fox. Leia a notícia completa no The New York Times (acesso condicionado/conteúdo em inglês)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

BCP acelera 3% na bolsa após duplicar lucros

Semana intensa para o banco: na segunda anunciou a compra do negócio do Société Générale na Polónia, dia em que os acionistas abriram porta ao dividendo. Ontem apresentaram lucros acima do esperado.

As ações do BCP continuam em alta na bolsa de Lisboa, somando esta sexta-feira mais 3%, depois de o banco ter apresentado ontem os resultados. Que foram bastante positivos: quase duplicaram nos primeiros nove meses do ano, para 257,5 milhões de euros, ficando acima do esperado pelos analistas.

Os títulos estão a subir 2,99% para 2,544 euros. Têm sido uma das estrelas da bolsa nas últimas duas semanas: acumulam uma valorização superior a 17%, num período particularmente ativo para o banco.

Na segunda-feira, logo de manhã, o banco liderado por Miguel Maya anunciou ao mercado a aquisição do negócio do Société Générale na Polónia por parte do Millenium Bank, que vai ajudar a alavancar os resultados do BCP. No mesmo dia, mas à tarde, os acionistas deram luz verde a duas propostas da administração que abrem a porta aos dividendos e aos bónus para os trabalhadores, naquilo a que o presidente chama de “regresso à normalização da vida” do banco.

Esta quinta-feira, o BCP voltou a dar boas notícias aos investidores, ao reportar um lucro de 257,5 milhões de euros entre janeiro e setembro, mais 90% face ao mesmo período do ano passado. Superou as estimativas dos analistas do BPI, que esperavam um lucro a rondar os 244 milhões de euros.

“O BCP foi a empresa estrela na apresentação dos seus resultados, conseguindo superar todas as expectativas, o que com uma melhoria do sentimento de mercado e a possibilidade de pagar dividendos, pode ajudar a uma reação positiva na sua cotação”, explica Carla Maia Santos, da XTB Portugal.

BCP em alta

Graças ao desempenho do BCP a bolsa portuguesa seguia acima da linha de água na sessão desta sexta-feira, com o PSI-20 a valorizar ligeiros 0,08% para 5.028,75 pontos. Outras duas cotadas seguiam também em destaque: a Pharol ganha 1,81% depois de ter anunciado que vai pedir uma indemnização de dois mil milhões de euros à Oi.

Do lado negativo, a EDP cai mais de 2% para 3,105 euros. A elétrica liderada por António Mexia revelou ontem um afundanço de 75% dos lucros nos primeiros nove meses do ano, para 297 milhões de euros.

A penalizar as contas da elétrica esteve, sobretudo, a provisão de 285 milhões de euros que a empresa constituiu para fazer face à revisão dos custos de manutenção do equilíbrio contratual (os chamados CMEC), que foi feita pelo Governo no final de agosto deste ano e que já levou a EDP a rever em baixa as estimativas de resultados para 2018.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Sport TV sai da grelha da Nowo, que detém a exclusividade da Eleven Sports

A Sport TV decidiu sair, de forma "unilateral", da grelha televisiva da Nowo. A decisão surge numa altura em que estão a decorrer as negociações com as outras operadoras pelos canais da Eleven Sports.

A Sport TV deixou de estar presente na grelha televisiva da Nowo desde esta sexta-feira. A estação de conteúdos premium decidiu cortar o sinal à meia-noite, numa decisão que é justificada de forma diferente pelas duas empresas. Por um lado, a Nowo acusou a Sport TV de ter aumentado o custo de acesso aos canais em 15% no último dia de vigência do contrato anterior, que terminou em julho. Por outro, a Sport TV acusa a Nowo de ter uma “elevada dívida vencida”, que “continua por liquidar”, e diz que viu-se obrigada a “interromper” os serviços à operadora, por “falta de acordo entre as partes”.

No início da manhã, a operadora presidida por Miguel Venâncio emitiu um comunicado onde acusa a Sport TV de ter decidido, de forma “unilateral”, abandonar a grelha televisiva da Nowo. Na nota, diz que a decisão resulta da sua própria recusa em aceitar novas condições apresentadas pela Sport TV, que previam um agravamento do custo de acesso na ordem dos 15%. Sem acordo, a Sport TV cortou o sinal à meia-noite.

“A Nowo foi hoje [sexta-feira] confrontada com uma decisão sem precedentes no mercado português por parte da Sport TV — a interrupção unilateral do serviço, prejudicando desta forma milhares de clientes Nowo e Sport TV de norte a sul do país”, lê-se no comunicado emitido pela Nowo. A empresa presidida por Miguel Venâncio vai ainda mais longe e diz “estranhar esta posição”, que entende “tratar-se de uma postura atentatória aos valores de respeito comercial e sã concorrência de mercado”. Na mesma nota, deixa em aberto a hipótese de avançar contra a Sport TV na Justiça: “A Nowo acionará os meios que considerar necessários para salvaguardar os interesses dos seus clientes”.

Numa reação ao comunicado da Nowo, a Sport TV também emitiu uma nota, onde acusa a Nowo de ter uma em dívida “elevada”. “A Sport TV vem dar conhecimento que, desde a meia-noite do dia 9 de novembro, viu-se forçada a interromper os seus serviços ao seu parceiro Nowo, por falta de acordo entre as partes”, começa por escrever a empresa presidida por Nuno Ferreira Pires. A estação desportiva acrescenta também que “o contrato da Sport TV com a Nowo terminou em julho de 2018” e que, “apesar das negociações para renovação entre as duas entidades terem sido iniciadas seis meses antes (fevereiro do corrente ano), não foi possível até julho chegar a novo acordo”.

“Após o término do contrato em julho de 2018 e da elevada dívida vencida que a Nowo tinha já nessa data perante a empresa, e que continua por liquidar, a Sport TV acedeu ainda assim em manter o serviço, desde 1 de agosto até dia 8 de novembro, no sentido de não prejudicar os clientes Sport TV que acedem aos seus canais através deste operador, e, simultaneamente, preservar a relação de parceria entre ambos”, garante a mesma nota.

A Sport TV continua, acusando a Nowo de ainda não ter feito “qualquer pagamento”, “seja por conta da dívida referente ao contrato antigo e já terminado, seja por conta dos serviços posteriores prestados até 8 de novembro de 2018”. “Durante todo o período em dívida, a Nowo continuou a cobrar aos seus clientes os serviços da Sport TV”, denuncia a empresa. A nota termina com a Sport TV a mostrar-se “empenhada” em restabelecer o serviço aos clientes da Nowo, caso a operadora “pretenda ultrapassar a atual situação”.

No comunicado inicialmente divulgado pela Nowo não é feita qualquer referência à alegada dívida, pelo que o ECO contactou a Nowo no sentido de obter mais detalhes, mas ainda não obteve resposta. O ECO questionou também a Sport TV acerca dos motivos que levaram ao alegado aumento dos custos em 15%, mas o comunicado divulgado posteriormente não abordou este ponto.

Apesar de ainda não ter sido tomada uma decisão por parte da Nowo, o mais provável é que os clientes da Sport TV através da Nowo venham a beneficiar de uma campanha de compensação pela perda do acesso aos conteúdos da estação desportiva, apurou o ECO junto de uma fonte do mercado.

A Champions como pano de fundo. E a dívida da Nowo à Altice Portugal

Este diferendo surge numa altura em que a Nowo está a negociar com as outras operadoras os direitos de transmissão dos canais da Eleven Sports, a empresa britânica que entrou no mercado português este ano e conseguiu arrebatar à Sport TV os direitos da Liga dos Campeões.

O ECO sabe que, na Nowo, esta decisão “unilateral” está a ser vista à luz das negociações que têm ocorrido com a Meo, a Nos e a Vodafone, acionistas da Sport TV, numa tentativa de incluir os canais da concorrente Eleven Sports na grelha das três principais operadoras. As negociações decorrem há meses, mas ainda não foi anunciado qualquer tipo de acordo. Assim, a Liga dos Campeões, que vai já na quarta jornada da fase de grupos, ainda não faz parte das grelhas da Meo, da Nos e da Vodafone, isto é, as que estão presentes nas casas da maioria dos portugueses que subscrevem televisão paga.

Apesar de serem duas empresas distintas, é a Nowo que está a negociar com as operadoras concorrentes, em nome da Eleven Sports, os direitos dos novos canais da empresa britânica. Ora, em meados de outubro, em entrevista ao ECO, o diretor-geral da Eleven Sports Portugal, Jorge Pavão de Sousa, assumiu que se estavam a verificar “avanços e recuos” nas negociações: “A informação que temos (porque também pressionamos a Nowo do ponto de vista de termos visibilidade do que é que se está a passar), é a de que têm havido avanços e recuos. Há grandes avanços um ou dois dias antes dos jogos da Liga dos Campeões, e depois, uma hora e meia antes de o jogo iniciar-se, ou após a conclusão do jogo, parece que há um back off do lado das operadoras”, garantiu.

Em contrapartida, o presidente executivo da Sport TV, Nuno Ferreira Pires, garantiu em setembro que a estação não vai mexer no preço da subscrição para os clientes: “Informámos o mercado de que não íamos fazer revisão imediata de preços e o mercado reagiu pela positiva, porque a realidade é que os clientes estão a manter-se ligados e a entrar mais do que no ano passado e conhecem o contexto.”

Mas o corte do sinal da Sport TV à Nowo também tem de ser visto à luz de outro episódio recente nos setores de media e telecomunicações. A 20 de setembro, o ECO revelou que a Altice Portugal, dona da Meo, instaurou um pedido de insolvência contra a Oni, empresa do grupo Nowo, alegando o incumprimento no pagamento de uma dívida. Esta semana, contudo, a Nowo e a Altice Portugal chegaram a acordo: a Oni/Nowo pagou mais de metade do montante devido à Meo e desenhou um plano de pagamentos para o restante valor; em troca, a Altice Portugal retirou o processo contra a concorrente.

Apax vende Nowo à KKR

A Nowo nasceu em 2016 a partir de um rebranding à antiga Cabovisão, numa altura em que ainda era presidida por Miguel Veiga Martins, que deixou a empresa este ano. O grupo é detido pela Apax desde 2015, depois de ter sido alienado pela Altice. Mas as duas marcas, detidas pela Cabolink, estarão prestes a mudar de mãos outra vez.

No início de outubro, soube-se que a Apax chegou a um acordo com o fundo norte-americano KKR para a venda da Cabolink. Num anúncio publicado na imprensa, a Autoridade da Concorrência (AdC) divulgou esta operação de “aquisição de controlo exclusivo indireto” da Cabolink “pela KKR”.

(Notícia atualizada pela última vez às 12h30)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Livrarias ainda não receberam dinheiro dos manuais escolares

  • ECO
  • 9 Novembro 2018

Empresários garantem ainda não ter recebido o pagamento dos livros escolares, cuja responsabilidade é das escolas. Ameaçam boicotar manuais do próximo ano letivo.

Há livrarias que ainda não receberam o pagamentos dos manuais escolares, que é da responsabilidade das escolas, mediante verbas transferidas pelo Ministério da Educação, avança o Jornal de Notícias (acesso pago). Ameaçam boicotar a venda dos livros no próximo ano letivo.

Este ano, as famílias tiveram de se inscrever num portal para receberem um voucher que lhes permitiu obter os manuais sem custos junto das papelarias. Estas, por sua vez, ficaram com os vales para serem ressarcidas, mais tarde, pelas escolas do valor em dívida.

No entanto, muitas não receberam, apesar de o Ministério da Educação garantir já ter transferido as verbas para as escolas. Os comerciantes garantem estar a enfrentar problemas financeiros, sendo que muitos terão sido obrigados a recorrer a empréstimos bancários para pagar às editoras.

Face ao descontentamento, os empresários já ameaçam boicotar os manuais escolares para o próximo ano letivo. Uma situação que pode hipotecar o alargamento da gratuitidade dos manuais escolares até ao ensino secundário, tal como previsto no Orçamento de Estado para o próximo ano. Este ano os livros foram gratuitos apenas até ao 6º ano.

A medida pretende também abranger os alunos inscritos em escolas públicas do 1º ao 12º anos. Os estudantes terão, no entanto, que devolver os manuais no final de cada ano letivo para que possam ser utilizados no ano escolar seguinte. O objetivo do Governo passa por reduzir o custo e promover a reutilização.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Fisco investiga 256 offshores de portugueses

  • ECO
  • 9 Novembro 2018

A Autoridade Tributária e Aduaneira identificou cerca de um quarto dos 1.350 portugueses que constam na lista dos casos de ocultação de dinheiro em offshores.

Os escândalos Swissleaks, Panama Papers, Malta Files e Paradise Papers expuseram milhares de offshores, e nomes portugueses estavam incluídos nas várias listas. Desses, a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) identificou mais de 300. No total, foram inspecionadas mais de 250 contas portuguesas, de acordo com a informação revelada pelas Finanças ao Jornal Económico (acesso pago).

Foram 1.350 os portugueses implicados nos casos de ocultação de dinheiro em offshores. Deste total, as Finanças identificaram cerca de um quarto (343), abrindo investigação a 256 contas.

A AT, que no ano passado, revelou que estava a investigar “um conjunto de indivíduos” ligados ao caso dos Panama Papers, foi alvo de críticas por parte de Paulo Ralha. O presidente do sindicato dos trabalhadores dos impostos alertou que existem várias operações suspeitas que não são investigadas pelo Fisco.

“A AT, no âmbito das suas competências, procede à análise de toda a informação que lhe chega de diversas fontes”, refere, em resposta ao JE.

Acrescenta que trata a informação que recebe “aplicando modelos de análise de risco, tendo em vista a segmentação dos contribuintes e a identificação para cada segmento das estratégias de atuação mais adequadas”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.