Wall Street confiante nos bons resultados. Bolsas avançam

As bolsas americanas abriram com ganhos ligeiros e os investidores estão confiantes de que as empresas vão apresentar resultados satisfatórios nas próximas semanas. O Bank of America já o fez.

As bolsas norte-americanas arrancaram a semana com ganhos ligeiros, numa sessão marcada pela divulgação de resultados positivos pelo Bank of America, encarados pelos investidores como um bom presságio para a temporada de prestação de contas trimestrais que está agora a começar. O setor energético impede ganhos mais expressivos.

O S&P 500 está a avançar 0,01% para perto dos 2.802 pontos, enquanto o industrial Dow Jones valoriza 0,09% para cerca de 25.040 pontos. Já o tecnológico Nasdaq soma 0,11% a caminho dos 7.835 pontos, igualmente na expectativa de bons resultados das empresas.

O Bank of America apresentou resultados melhores do que as expectativas dos analistas. O número de empréstimos aumentou 2% no segundo trimestre, mas também os segmentos de depósitos e gestão de fortunas registaram crescimentos, na ordem dos 7%, segundo a Reuters. As ações do banco estão a subir 1,8% para 29,06 dólares.

No setor tecnológico, destaque positivo para as ações do Netflix. Os investidores estão à espera da apresentação de resultados satisfatórios esta segunda-feira, após o fecho dos mercados, o que está a puxar pelos títulos do serviço de streaming. As ações estão a valorizar 1,45% para 401,52 dólares.

A condicionar as bolsas estão as empresas do setor energético. A petrolífera Exxon Mobil está a desvalorizar 1,02% para 82,50 dólares, num dia marcado por quedas acentuadas nos preços do petróleo. Em Nova Iorque, o preço do barril de petróleo derrapa 2,15% para 69,48 dólares.

A queda é explicada pelo aliviar dos receios de que existam problemas de fornecimento, depois da reabertura de alguns portos na Líbia. Os investidores também antecipam que a Rússia vá aumentar a produção da matéria-prima.

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Travão aos despejos de idosos e deficientes entra em vigor

Os senhorios estão impedidos, até março de 2019, de denunciarem contratos de arrendamento se os inquilinos viverem há mais de 15 anos na mesma casa e tiverem 65 anos ou deficiência de 60%.

Foi publicada em Diário da República, esta segunda-feira, a lei que vem suspender os processos de despejo de pessoas idosas ou com deficiência, incluindo os que já estão em curso, até que sejam aprovadas as alterações à lei do arrendamento que estão a ser discutidas no Parlamento.

Segundo o diploma publicado esta segunda-feira, o travão a estes despejos entra em vigor a partir de dia 17 de julho, terça-feira. Ficará em vigor até 31 de março de 2019.

Este regime extraordinário e transitório para proteção de inquilinos idosos ou com deficiência, que residam na mesma casa há mais de 15 anos, foi apresentado pelo Partido Socialista e aprovado no Parlamento em maio. Foi promulgado já este mês pelo Presidente da República, que invocou “razões sociais” para dar seguimento ao diploma e proteger situações “de maior fragilidade e menor capacidade de resposta”.

"Ficam suspensas as denúncias já efetuadas pelo senhorio ou a oposição à renovação deduzida pelo senhorio, quando a produção de efeitos dessas comunicações deva ocorrer durante a vigência.”

Diário da República

Os senhorios ficam assim impedidos, até março do próximo ano, de se oporem à renovação ou de denunciarem contratos de arrendamento, quando os inquilinos em causa residam há mais de 15 anos na mesma casa e tenham idade igual ou superior a 65 anos ou grau de incapacidade igual ou superior a 60%.

“Ficam suspensas as denúncias já efetuadas pelo senhorio ou a oposição à renovação deduzida pelo senhorio, quando a produção de efeitos dessas comunicações deva ocorrer durante a vigência” desta lei, pode ler-se no diploma agora publicado.

Direito de preferência dos inquilinos reforçado

No final da semana passada, os partidos aprovaram, na especialidade, uma proposta do Bloco de Esquerda para reforçar o direito de preferência dos inquilinos em caso de venda dos imóveis.

O direito de preferência dos inquilinos já estava previsto na lei, mas é agora reforçado, uma vez que é clarificado que este direito existe mesmo que o edifício em causa não esteja constituído em propriedade horizontal. Isto é, mesmo que o edifício não esteja dividido em frações autónomas, registadas separadamente, os inquilinos têm direito de preferência sobre a fração em que habitam, caso o proprietário queira vendê-la.

O arrendatário tem direito de preferência na compra e venda ou dação em cumprimento do local arrendado, ainda que inserido em prédio não sujeito ao regime da propriedade horizontal“, pode ler-se no projeto do Bloco de Esquerda, que foi aprovado na especialidade e que ainda terá de ir a votação final global, no Parlamento, esta semana.

O projeto prevê ainda que, no caso de o proprietário querer vender várias frações em conjunto, tem de justificar o chamado prejuízo apreciável, ou seja, tem de comprovar que terá prejuízo se não vender os imóveis em conjunto. Para além disso, quando comunicar aos inquilinos a intenção de vender, o proprietário é obrigado a indicar o valor de cada um dos imóveis, bem como os valores atribuídos aos imóveis que são vendidos em conjunto.

O Bloco de Esquerda tinha também proposto que a nova lei se aplicasse a todos os contratos, mesmo que já tivessem sido feitas denúncias previamente. Esta proposta foi chumbada e a lei irá apenas aplicar-se a todos os contratos de compra e venda feitos a partir do momento em que entrar em vigor.

Fica assim de fora o caso da Fidelidade, a seguradora do grupo chinês Fosun que vendeu um portefólio de cerca de duas mil frações de imóveis espalhados por todo o país, sem ter dado aos inquilinos o direito de preferência sobre a fração que cada um deles ocupada. As frações, distribuídas por um total de 277 imóveis, foram compradas pelo fundo norte-americano Apollo, que propõe pagar 425 milhões por este portefólio imobiliário.

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Governo reduz portagens no interior para mercadorias. A13 e a A28 também são abrangidas

  • ECO
  • 16 Julho 2018

Veículos de mercadorias dos concelhos de baixa densidade vão beneficiar de descontos nas autoestradas. A13 e A28 passam a estar abrangidas. Descontos podem atingir 80% face ao praticado em geral.

O Governo aprovou a redução das portagens para os veículos de mercadorias nas autoestradas do Interior. A A13 e a A28 passam a ser incluídas no conjunto de autoestradas com valores mais baixos. Assim, os veículos de mercadorias das classes 2, 3 e 4, terão um desconto de 15% nas portagens no período diurno e de 20% no período noturno (das 20h00 às 08h00) e aos fins de semana.

A medida foi aprovada no Conselho de Ministros de sábado e insere-se no conjunto de medidas de promoção da coesão territorial e da competitividade do Interior. As empresas com sede no interior têm ainda um acréscimo de desconto, mais 25% em qualquer período horário. Recorde-se que o Governo tinha aplicado em agosto de 2016 uma redução das portagens de 15% na A4 (Transmontana e Túnel do Marão), A22 (Algarve), A23 (IP e Beira Interior), A24 (Interior Norte) e A25 (Beiras Litoral e Alta).

Desta forma, os descontos nas autoestradas abrangidas para os veículos dos concelhos de baixa densidade podem atingir os 80% face ao que é praticado na generalidade das autoestradas, avança o Ministério do Planeamento em comunicado enviado às redações esta segunda-feira. Mesmo assim, o novo regime obedece à regra de “minimis”, imposto por Bruxelas, segundo a qual os apoios concedidos não podem exceder os 200 mil euros durante um período de três anos, ou 100 mil para as empresas que desenvolvem atividades no sector dos transportes rodoviários.

Com os novos descontos, na A25 (Beiras Litoral e Alta), por exemplo, os veículos de transporte de mercadorias pagam uma portagem de 20,58 euros, ou seja, menos 4,41 euros no período diurno, e 14,7 euros no período noturno (uma poupança de 5,88 euros). Já os veículos de transporte de mercadorias afetos a empresas sediadas no Interior pagam agora uma portagem de 13,23 euros durante o dia e de 7,35 à noite.

(Notícia atualizada com mais informações)

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Está na altura de “estreitar laços”, diz Trump a Putin

  • ECO
  • 16 Julho 2018

Os temas discutidos na conversa entre Trump e Putin vão ser focados na questão militar e nuclear, no comércio e ainda na China.

Depois de dizer num tweet que a relação entre os EUA e a Rússia “nunca foi tão má”, horas antes do encontro com Putin, Trump diz que é altura de estreitar os laços. “É uma coisa boa darmo-nos bem com a Rússia”, afirmou no início da cimeira bilateral em Helsínquia.

As declarações aos jornalistas foram feitas antes de Trump e Putin seguirem para a conversa em privado, e o presidente norte-americano deixou algumas pistas sobre os assuntos que vão discutir.

O comércio, a questão militar e nuclear, e também a China, vão estar em cima da mesa, com Trump a referir o presidente chinês Xi Jinping, como “amigo mútuo” dele e de Putin.

No seu tweet colocou a culpa em Washington pelas más relações com a Rússia. Na conferência que antecedeu a conversa, declarou que “o mundo quer ver-nos a dar bem”, e afirmou que os países são as maiores potências nucleares mundiais. “Detemos 90% do arsenal nuclear e isso não é bom. Espero que consigamos falar sobre isso”, continuou o presidente dos EUA.

Congratulou ainda o presidente russo pela organização do Campeonato do Mundo de Futebol ao revelar que viu os jogos e estavam “muito bonitos” e bem organizados.

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A manhã num minuto

Não sabe o que se passou durante a manhã? Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais relevantes, em apenas um minuto.

A China Three Gorges contratou mais um assessor americano na oferta de 9,1 mil milhões sobre a EDP. O Citigroup junta-se ao Bank of America para ajudar chineses a concluírem operação que EUA podem travar. As pensões atribuídas este ano pela Segurança Social vão ser recalculadas. O novo cálculo permite revalorizar os salários que servem de base ao cálculo das pensões. Quem passou a receber reforma este ano vai ter direito a retroativos.

A China Three Gorges reforçou a equipa que presta assessoria financeira na oferta pública de aquisição (OPA) sobre a EDP, apurou o ECO. Inicialmente, os chineses tinham como assessor único o Bank of America Merril Lynch nesta operação que inclui ainda uma oferta sobre a subsidiária EDP Renováveis. Mas perceberam que vão precisar de mais suporte e contrataram mais um banco norte-americano, o Citigroup, para ajudar a concluir um negócio de 9,1 mil milhões de euros que, face aos moldes atuais, não terá autorização… norte-americana.

As pensões atribuídas este ano pela Segurança Social vão ser recalculadas, de acordo com a portaria publicada esta segunda-feira em Diário da República, que permite revalorizar os salários que servem de base ao cálculo das pensões.

Portugal deverá vender mais cinco caças F16 à Roménia, isto depois de a Força Aérea romena ter adquirido 12 destes aviões ao Governo português nos últimos anos num negócio avaliado em 181 milhões de euros.

A UBS analisou 77 cidades espalhadas pelo mundo, avaliando parâmetros como preços praticados, poder de compra e rendimentos. O estudo concluiu que as cidades europeias estão na maioria do top 10 com os preços mais elevados, com Zurique em destaque. Por sua vez, Lisboa está a meio do ranking, ocupando a 42.ª posição.

Para muita gente, verão é sinónimo de Algarve, de férias. Mas, para alguns motoristas de plataformas como a Uber, verão e Algarve significam trabalho. Muito trabalho. Mais propriamente, uma oportunidade única para aumentarem os rendimentos, aproveitando a época balnear numa zona em ebulição nesta altura do ano. Para uns, os fins de semana são como pérolas. Outros aproveitam as manhãs ou noites para trabalhar, enquanto as tardes são passadas a descansar na praia. Há até grupos que se organizam para alugar casas, ou motoristas que viajam todos os dias de comboio para fazer um turno.

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Nunca tinha sido concedido tanto crédito ao consumo em Portugal. Foram 667 milhões só num mês

Maio foi marcado por um novo máximo histórico na concessão de crédito ao consumo por parte dos bancos e das financeiras. Em cinco meses foram já mais de três mil milhões de euros.

Nunca tinha sido concedido tanto crédito ao consumo num só mês. Em maio, os bancos e as financeiras emprestaram 667 milhões de euros, um valor recorde, de acordo com os dados do Banco de Portugal, que veio elevar o valor acumulado desde o início do ano para mais de três mil milhões de euros. Crédito automóvel suportou aumento registado em maio. Também atingiu um novo máximo de sempre.

De acordo com as estatísticas da entidade liderada por Carlos Costa, em maio os portugueses foram buscar ao sistema financeiro português 667,2 milhões de euros. Esse montante corresponde a um aumento de 16,3% face ao mesmo mês do ano passado, e é também o mais elevado do histórico disponibilizado pelo Banco de Portugal que tem início em janeiro de 2013.

Crédito ao consumo em máximos de sempre

Fonte: Banco de Portugal

Este aumento da concessão foi alimentado pelas diferentes finalidades, mas resultou sobretudo do crédito automóvel que atingiu também um novo máximo de sempre em maio. Os empréstimos para a compra de carro cresceram 14,8% face ao período homólogo para os 288,8 milhões de euros, montante nunca visto no histórico do Banco de Portugal. De salientar que este movimento poderá ter sido alimentado pela corrida à compra de automóvel em antecipação do agravamento do Imposto Sobre Veículos (ISV) a partir de setembro.

O retrato do crédito ao consumo em maio

A categoria de outros créditos pessoais também contribuiu para esse movimento. Este tipo de empréstimos que não tem finalidade específica e que inclui a aquisições de bens para o lar ou férias, por exemplo, mas também consolidação de créditos ascendeu a 279,9 milhões de euros. Este montante corresponde a um aumento de 22,4% comparado com os empréstimos com esse fim disponibilizados no mesmo mês do ano passado.

Contou ainda com o contributo de um aumento de 3,3% nos empréstimos associados aos cartões de crédito, linhas de crédito, contas correntes bancárias e facilidades de descoberto que totalizaram perto de 92 milhões de euros. Já os empréstimos para educação, saúde, energias renováveis e locação financeira registaram o maior aumento percentual em termos homólogos. Foi de 39,9%, para um total de 6,5 milhões de euros.

Concessão já ultrapassa três mil milhões este ano

O crescimento transversal observado nas diferentes categorias de crédito ao consumo, em maio, permite elevar para 3.046 milhões de euros, o total da concessão registada nos cinco primeiros meses de 2018. Trata-se também do máximo do histórico do Banco de Portugal e ainda um crescimento de perto de 18% face ao observado no mesmo período do ano passado.

O aumento da concessão de crédito ao consumo tem vindo a acompanhar a melhoria das perspetivas económicas do país e das famílias que se sentem mais à vontade de assumir compromissos financeiros com os bancos e as financeiras. A “corrida” ao crédito é de tal ordem que, termos práticos significa que, em média, as famílias portuguesas foram buscar ao sistema financeiro 20 milhões de euros em empréstimos ao consumo por dia desde o início do ano.

(Notícia atualizada às 13h40 com mais informação)

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Filipe Mayer, Sócio da CCA ONTIER, orador em conferência sobre Esports

Filipe Mayer, sócio e coordenador do Departamento de TMT da CCA ONTIER, vai ser orador na segunda edição do GIRLGAMER Esports Festival, organizado pela Grow uP eSports.

Filipe Mayer, sócio e coordenador do Departamento de TMT da CCA ONTIER, vai ser orador na segunda edição do GIRLGAMER Esports Festival, organizado pela Grow uP eSports, que terá lugar no Casino do Estoril nos dias 20, 21 e 22 de julho.

Filipe Mayer irá falar sobre “Esports: Legal Challenges and Opportunities”, no dia 20 de julho, nomeadamente sobre a necessidade de profissionalizar e regulamentar uma indústria que já movimenta milhões em todo o mundo, e que começa a ganhar uma importância crescente em Portugal. Neste ciclo de conferências estarão ainda em debate temas como o potencial e os desafios dos Esports, assim como a apresentação das oportunidades de investimento e casos de sucesso internacionais.

A segunda edição do GIRLGAMER Esports Festival, que celebra e promove a competitividade feminina nos Esports, contará ainda com competições de Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO) e League of Legends (LoL) com algumas das melhores equipas internacionais e um torneio de Clash Royale aberto ao público.

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Altice consegue 2,5 mil milhões para refinanciar dívida

Dona da Meo obteve um empréstimo de 2,5 mil milhões de euros que vai ajudar o grupo a refinanciar parte da sua dívida que ia vencer em pouco tempo.

A Altice conseguiu obter um empréstimo de 2,5 mil milhões de euros, numa operação que vai ajudar o grupo de telecomunicações de Patrick Drahi a refinanciar uma parte da sua elevada dívida.

Os investidores exigiram à Altice um juro de 400 pontos base mais a taxa Libor (a taxa interbancária de Londres) para ficarem com este empréstimo realizado através de títulos de dívida maturidade a oito anos e que vai permitir à dona da Meo reembolsar uma parte da linha de obrigações da Altice France a vencer em 2020 e que paga um juro de 6%.

“Estas operação de refinanciamento vem outra vez demonstrar o compromisso da Altice de gerir ativamente as suas responsabilidades decorrentes da sua estrutura de capital, melhorando significativamente o calendário de maturidades”, sublinhou o CEO da Altice Europe, Dennis Okhuijsen.

"Estas operação de refinanciamento vem outra vez demonstrar o compromisso da Altice de gerir ativamente as suas responsabilidades decorrentes da sua estrutura de capital, melhorando significativamente o calendário de maturidades.”

Dennis Okhuijsen

CEO da Altice Europe

Segundo a Altice France, esta operação vai permitir uma extensão dos prazos de vencimento da dívida da 6,4 anos para 6,8 anos.

Este refinanciamento “reforça novamente o perfil de liquidez da Altice”, assegura ainda o mesmo responsável no comunicado divulgado esta segunda-feira.

A Altice tem vindo a implementar um plano de reestruturação da sua dívida, isto depois de em 2017 esta ter atingido os 50 mil milhões de euros. Além das operações de refinanciamento como esta, este plano de desalavancagem inclui ainda a venda de alguns ativos que o grupo entende não fazer parte do seu negócio core, um compromisso assumido por Drahi junto dos investidores.

Um dos últimos negócios da Altice passou pela venda das 3.000 torres de telecomunicações em Portugal, vendidas por 660 milhões de euros a um consórcio que junta o fundo de investimento de Pires de Lima e Sérgio Monteiro e o banco Morgan Stanley.

Em cima da mesa também poderia estar a venda da PT Portugal, conforme noticiaram em França no início do mês, mas a Altice veio desmentir essa intenção prontamente. “É uma peça fulcral”, disse fonte do grupo.

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Emprego na OCDE aumenta no 1º. trimestre, Portugal com uma das maiores subidas

  • Lusa
  • 16 Julho 2018

A taxa de emprego em Portugal no primeiro trimestre foi de 69,2%, acima do valor observado um ano antes (66,8%).

A taxa de emprego na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) aumentou 0,2 pontos percentuais no primeiro trimestre, face ao anterior, para 68,2%, com Portugal a apresentar uma das subidas mais elevadas.

De acordo com os dados divulgados esta segunda-feira pela OCDE, a taxa de emprego em Portugal no primeiro trimestre foi de 69,2%, acima do valor observado um ano antes (66,8%) e no trimestre anterior (68,9%).

Em termos homólogos, no conjunto dos países da OCDE, a taxa de emprego (percentagem de pessoas com emprego entre a população com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos) tinha sido 67,4% no primeiro trimestre do ano passado.

Na zona euro, a taxa de emprego subiu dos 66% observados no primeiro trimestre do ano passado para os 66,9% (face aos 66,8% registados no trimestre anterior). O aumento trimestral, segundo a OCDE, beneficiou todos os grupos, embora tenha sido mais pronunciado nos jovens (dos 15 aos 24 anos).

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Marisa Silva Monteiro conclui doutoramento em ciências jurídico-empresariais

Marisa Silva Monteiro, advogada consultora da JPAB, concluiu na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra o doutoramento em ciências jurídico-empresariais, tendo obtido o grau de Doutora.

Marisa Silva Monteiro, advogada consultora da JPAB, concluiu na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra o doutoramento em ciências jurídico-empresariais, tendo obtido o grau de Doutora em Direito, por unanimidade e classificada com distinção.

«Quo vadis, pacto comissório? O artigo 694.º do Código Civil: da razão de ser ao ludíbrio e deste ao quesito da (des)necessidade de reponderação à luz do paradigma de execução do penhor financeiro», foi o tema da tese, onde a advogada especializada em direito bancário e financeiro da JPAB reflecte sobre a problemática da proibição de acordos de apropriação, como mecanismo de execução de garantias reais (mormente da hipoteca).

Marisa Silva Monteiro, que lidera as questões de corporate finance na JPAB, tem-se vindo a dedicar às matérias do diálogo entre o direito das garantias e o direito bancário, de extrema importância prática, numa altura em que, perante os níveis ainda elevados de crédito malparado (os chamados NPL) que os bancos apresentam, a Comissão Europeia prepara um pacote legislativo exatamente sobre NPL e instrumentos de execução extrajudicial de garantias reais.

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LegalClub lança primeiro relatório sobre o setor da advocacia empresarial e a função in-house em Portugal

O LegalClub -- iniciativa da Vieira de Almeida -- acaba de lançar o In-House Legal Industry Report, o primeiro relatório que analisa o setor da advocacia empresarial e a função in-house em Portugal.

O LegalClub — iniciativa da Vieira de Almeida — acaba de lançar o primeiro relatório que analisa o setor da advocacia empresarial e a função in-house em Portugal. O relatório foi feito com base no Shaping the Portuguese In-house Legal Industry Survey, elaborado pela Deloitte.

O In-House Legal Industry Report tem uma conclusão do estudo e os principais desafios e tendências internacionais no exercício da advocacia in-house, avançada pelo Diretor de Strategic Relationships na Law Society of England & Wales, Stephen Denyer. Inclui, ainda, a perspetiva dos membros do LegalClub, nomeadamente Rui de Oliveira Neves, Carlos Martins Ferreira, António Neto Alves, Mafalda Mascarenhas Garcia, Filipe Pereira Coelho, Pedro Correia, Magda Viçoso, e de Gonçalo Nogueira Simões, Partner da Deloitte Portugal, e Nuno Alexandre Cordeiro, Partner da Deloitte Digital.

Desde o seu lançamento, em março de 2016, o LegalClub “tem vindo a afirmar-se como uma plataforma de referência na comunidade da advocacia empresarial, uma posição que se reforça com este estudo, que é um novo contributo para uma visão aprofundada do setor”, segundo explicou comunicado da VdA.

O LegalClub é uma plataforma profissional dedicada a um círculo de General Counsels e In-house Lawyers, que pretende promover o intercâmbio de ideias e experiências profissionais, e ao qual está associado um programa de atividades focado nas dimensões do conhecimento técnico e desenvolvimento profissional, incluindo inovação e networking.

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UE aperta com Airbnb para cumprir regras sobre a apresentação dos preços. Ameaça com medidas coercivas

  • Lusa e ECO
  • 16 Julho 2018

Em causa está a forma como o Airbnb apresenta atualmente os preços, assim como a distinção entre anfitriões particulares e profissionais. As mudanças têm de acontecer até final de agosto.

A Comissão Europeia instou nesta segunda-feira o Airbnb a harmonizar as suas condições de utilização com as normas de defesa do consumidor da União Europeia (UE) e a ser mais transparente na apresentação dos preços, sob pena de sofrer medidas coercivas.

O executivo comunitário considera que a forma como o Airbnb apresenta atualmente os preços, assim como a distinção entre anfitriões particulares e profissionais, não cumpre atualmente os requisitos impostos pela legislação da UE, nomeadamente pela diretiva relativa às práticas comerciais desleais.

Consequentemente, as autoridades de defesa do consumidor da UE e a Comissão solicitaram à empresa que efetuasse uma série de alterações até ao final de agosto, indicando que, caso estas não sejam consideradas satisfatórias, o Airbnb poderá ser alvo de medidas coercivas.

“O Airbnb não cumpre plenamente a legislação europeia. Os preços não são transparentes na pesquisa inicial, uma vez que outras taxas são acrescentadas numa fase mais avançada. É difícil para o consumidor saber se está a alugar a um privado ou a um profissional, e isto é importante já que se aplicam diferentes regras de proteção dos consumidores. O Airbnb não devia ir a tribunal num país diferente daquele do consumidor e não deve privar os consumidores dos seus direitos legais básicos”, defendeu a comissária europeia da Justiça, Consumidores e Igualdade de Género.

Vera Jourová especificou que a empresa deve alterar a forma como apresenta as informações sobre os preços desde o início da pesquisa no sítio ‘web’, de modo a garantir que os consumidores podem ver o preço total dos imóveis, incluindo todas as taxas e encargos, nomeadamente taxas de serviço e limpeza, ou, se não for possível calcular previamente o preço final, informar claramente o consumidor de que poderão ser aplicadas taxas suplementares.

O Airbnb terá ainda de identificar claramente se a oferta é facultada por um anfitrião particular ou por um profissional, pois as normas de defesa do consumidor diferem consoante o caso.

O executivo comunitário vincou que a plataforma ‘online’ de turismo local não pode induzir os consumidores a recorrer a um tribunal de um país diferente do seu Estado-membro de residência, não pode decidir, de forma unilateral e injustificada, as condições que vigoram em caso de rescisão do contrato, e não pode privar os consumidores do direito fundamental a processar um anfitrião em caso de danos pessoais ou de outro tipo de danos.

A Comissão Europeia frisou também que o Airbnb não pode alterar unilateralmente as condições de utilização sem antes ter informado claramente os consumidores e lhes ter dado a possibilidade de rescindir o contrato, e ainda que a rescisão ou a suspensão do mesmo pela empresa deve ser explicada aos consumidores e regida por regras claras, não podendo privá-los do direito a uma indemnização adequada ou do direito de recurso.

Por último, o Airbnb deve disponibilizar no seu sítio ‘web’ uma ligação acessível para a plataforma de Resolução de Litígios em Linha (RLL), juntamente com todas as informações necessárias sobre a resolução de litígios ao abrigo do Regulamento RLL.

O executivo comunitário indicou que o Airbnb tem até ao final de agosto para propor soluções exaustivas para tornar as suas práticas conformes com a legislação de defesa do consumidor da UE. Caso as propostas apresentadas pela empresa não sejam consideradas satisfatórias, as autoridades de defesa do consumidor poderão vir a adotar medidas coercivas, confirmou a comissária Vera Jourová.

Já esta terça-feira, o Airbnb emitiu um comunicado em reação a este caso, onde garante que vai trabalhar “em conjunto com as autoridades para esclarecer os pontos avançados”. “Levamos esta questão a sério e estamos comprometidos em ser o mais transparentes possível para a nossa comunidade”, começa por dizer a empresa. “Os hóspedes são sempre informados de todas as taxas, incluindo taxas de serviço e impostos, antes de confirmar sua decisão de reservar um alojamento anunciado na nossa plataforma”, conclui a companhia.

(Notícia atualizada a 17 de julho, às 16h56)

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