Dados do emprego continuam a animar Wall Street

As ações norte-americanas prolongam ganhos de mais de 1% da sessão anterior, continuando a tirar partido de o desemprego ter recuado para mínimos de 18 anos em maio.

Wall Street começou a semana como terminou a anterior: em alta. Os principais índices bolsistas dos EUA prolongam os ganhos de mais de 1% da sessão de sexta-feira, com os investidores a continuarem a aplaudir os dados positivos sobre o emprego na maior economia do mundo.

O S&P 500 arrancou a valorizar 0,3%, para os 2.342,72 pontos, rumo que foi acompanhado também pelo Dow Jones e o Nasdaq. O índice industrial iniciou a sessão a valorizar 0,45%, para os 24.745,87 pontos, enquanto o tecnológico somava 0,25%, para os 7.572,93 pontos.

Os principais índices bolsistas norte-americanos continuam animados pelos dados positivos do emprego divulgados na passada sexta-feira, dia em que foi conhecido que a taxa de desemprego caiu para mínimos de 18 anos em maio.

“Estamos a assistir a um entusiasmo contínuo e a um forte desempenho depois dos bem-sucedidos números de sexta-feira que reforçam o argumento de que o futuro parece bastante brilhante”, explicou Andre Bakhos, responsável da New Vines Capital, citado pela Reuters.

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João Lourenço: Angola está a travar uma “cruzada contra a corrupção” para atrair investimento

  • Lusa
  • 4 Junho 2018

Em visita à Bélgica, o Presidente angolano admitiu que o executivo tem vindo a tomar medidas para atrair investimento privado estrangeiro no país.

O Presidente de Angola garantiu esta segunda-feira em Bruxelas à comunidade empresarial belga que está a travar “uma verdadeira cruzada contra a corrupção e impunidade”, que muito em breve criará um ambiente de negócios propício ao investimento privado no país.

Por ocasião de uma visita oficial ao Reino da Bélgica, que se segue a uma deslocação a França na semana passada, João Lourenço, dirigindo-se num almoço a um “grupo representativo da classe empresarial belga”, deu conta do “quadro de medidas que o executivo angolano vem tomando no sentido de atrair o investimento privado estrangeiro em Angola nos mais diversos setores da economia”, e salientou várias iniciativas legislativas para garantir que a corrupção e a impunidade “têm os dias contados”.

Depois de fazer um resumo do trabalho desenvolvido há alguns meses no sentido de criar um ambiente de negócios propício à atração de investimento privado, incluindo do ponto de vista legislativo, com uma nova lei sobre o investimento privado mais atrativa e que confere mais proteção aos investidores, assim como a nova lei da concorrência para “combater os monopólios e facilitar a livre concorrência entre agentes económicos”, o chefe de Estado admitiu que estas medidas não seriam suficientes se não fosse travado também um combate à corrupção.

De acordo com João Lourenço, “este novo ambiente de negócios que se está a criar não ficaria completo” se as autoridades se limitassem a estas medidas enumeradas e não tivessem tido “a coragem de enfrentar dois grandes males de que a sociedade angolana enferma, mas que felizmente têm os dias contados, que são a corrupção e impunidade”. “Estamos numa verdadeira cruzada contra a corrupção e impunidade, cujos resultados positivos não tardam a chegar”, garantiu.

O Presidente angolano apontou que, “nesta senda, a nova lei do investimento privado, ao não obrigar o investidor estrangeiro a associar-se em parcerias nacionais, cabendo a ele próprio fazê-lo se entender que é melhor para aquele negócio em concreto, está com isso a dizer que o seu investimento é bem vindo desde que cumpra com a lei e só com a lei, e que nada mais lhe será exigido, porque se algum agente do Estado o fizer poderá ser denunciado às autoridades competentes”, disse.

Angola é um país estável, acolhedor e com necessidade de investimento em praticamente todos os setores da economia. Visitem Angola e venham conhecer o novo destino do investimento em África. Garantimos que ficarão encantados e atraídos com as oportunidades que vão encontrar”, concluiu João Lourenço, que na terça-feira se desloca a Antuérpia.

Durante a sua visita a Bruxelas, o chefe de Estado angolano já foi recebido pelo rei Filipe e pelo primeiro-ministro Charles Michel, tendo ainda mantido encontros com responsáveis da União Europeia, designadamente a Alta Representante da UE para a Política Externa, Federica Mogherini, e o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk.

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Governo faz ultimato aos professores. Ou aceitam a proposta sobre a mesa ou não será contado nenhum tempo de serviço que esteve congelado

  • ECO e Lusa
  • 4 Junho 2018

Líder da Fenprof adiantou que Governo não vai contar nenhum do tempo de serviço que esteve congelado, caso os professores não aceitem a proposta anterior na qual contavam dois anos e dez meses.

Nenhum do tempo de serviço efetuado pelos professores durante o período de congelamento será contado para efeitos de progressão na carreira caso os professores não aceitem a proposta do Governo. A ameaça foi feita esta segunda-feira pelo ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, à Fenprof, segundo revelou Mário Nogueira, líder a da estrutura sindical, citado pelo jornal Público (acesso livre), depois de uma reunião entre Governo e o sindicato no Ministério da Educação.

O ministro explicou ao sindicato que ou aceitam a proposta que está sobre a mesa de contar dois anos, nove meses e 18 dias, ou então não será contado tempo nenhum.

Os professores têm vindo a exigir a recuperação de nove anos, quatro meses e dois dias, ao passo que o Ministério da Educação não está disponível para a recuperação de mais de três anos.

Em declarações aos jornalistas no final de uma reunião com o ministro da Educação, Mário Nogueira considerou “uma chantagem” a proposta de recuperação do tempo de serviço congelado. Segundo secretário-geral da Fenprof, o ministro informou o sindicato de que ou os sindicatos aceitavam a proposta da tutela ou terminavam as negociações sobre esta matéria sem recuperação de qualquer tempo serviço.

“Os professores não são filhos de um deus menor”, afirmou Mário Nogueira, numa referência aos restantes trabalhadores da Função Pública que viram recuperados os anos de serviço que estiveram congelados.

Perante esta proposta, e após a reunião, Mário Nogueira contactou outras estruturas sindicais, entre as quais a Federação Nacional da Educação, tendo chegado a acordo para manter a greve às avaliações a partir do dia 18, cujo pré-aviso de greve já foi entregue.

Professores admitem greve a exames, aulas e lançamento de notas

Ficou ainda acordado entre as estruturas sindicais a hipótese de os professores poderem avançar para uma greve aos exames nacionais assim como as aulas que ainda estão a decorrer até ao final do ano letivo e a tarefas burocráticas como o lançamento de pautas.

A decisão de avançar para estas formas de luta será tomada e conhecida na próxima quarta-feira, à tarde, depois de terminadas as reuniões agendadas entre todos os sindicatos e o Ministério da Educação.

(Notícia atualizada às 13h57)

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A manhã num minuto

Não sabe o que se passou durante a manhã? Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais relevantes, em apenas um minuto.

O Sindicato Ferroviário da Revisão e Comercial Itinerante diz que a adesão à greve é de 90%, sendo quase total em Lisboa e no Porto. Famílias em condições “indignas”, que recebam até 1.715 euros por mês, poderão pedir apoios para a reabilitação, construção ou compra de casa.

A greve dos trabalhadores ferroviários parou, esta segunda-feira, quase 100% dos comboios urbanos de Lisboa, 72% dos do Porto e regionais e 66% das ligações internacionais, indicou fonte da CP à Lusa. O Sindicato Ferroviário da Revisão e Comercial Itinerante (SFRCI) diz que a adesão é de 90% a nível nacional, sendo quase total em Lisboa e no Porto.

O Estado vai financiar até metade do custo de reabilitação das casas consideradas “indignas” às famílias em condições de precariedade que se candidatem ao 1.º Direito – Programa de Apoio ao Acesso à Habitação. No âmbito deste programa, serão também concedidos apoios ao arrendamento, à construção e à compra de casa, podendo o financiamento do Estado chegar, neste último caso, a 40% do valor do imóvel adquirido. Podem pedir ajuda as famílias que recebam até 1.715 euros por mês.

Comprar casa é cada vez mais caro, mas pode também ser um investimento de retorno elevado. Em Portugal, comprar um imóvel para colocá-lo no mercado de arrendamento dá uma rentabilidade média superior a 5%. Mas os níveis de rentabilidade podem ser superiores em algumas zonas do país, onde comprar uma habitação é muito mais barato do que no resto do país, mas onde, ao mesmo tempo, as rendas praticadas não ficam assim tão distantes dos valores cobrados a nível nacional.

A China Three Gorges deu mais um passo na oferta pública de aquisição (OPA) lançada sobre a EDP e a EDP Renováveis. Entregou o pedido de registo das duas ofertas ao regulador, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), mas não fez qualquer alteração à contrapartida que tinha apresentado. Ainda assim, em bolsa, ambas estão a disparar em bolsa, afastando-se cada vez mais do preço oferecido.

“Tempo para respirar”, dizem os analistas do Commerzbank. Os investidores recuperam o fôlego depois de uma semana que foi uma autêntica montanha russa na Zona Euro, com Espanha e Itália no olho do furacão e a atirarem os juros da dívida para níveis que começaram a preocupar. Mas a sessão desta segunda-feira marca o regresso do mercado à normalidade. Isto depois da entrevista de Merkel no fim de semana que deu um impulso ao efeito “Mercron” que está a acalmar os investidores. Juros cedem em força na periferia.

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Greve parou 85% dos comboios até às 12h30. Sindicato fala em ilegalidades

  • Lusa
  • 4 Junho 2018

Sindicato estimou uma adesão de 85% à greve nos comboios em todo o país e denuncia situação "ilegais" como maquinistas a substituir revisores.

O Sindicato Ferroviário da Revisão e Comercial itinerante (SFRCI) estimou uma adesão de 85% à greve nos comboios em todo o país, denunciando situações “ilegais” como maquinistas a substituir revisores e clientes com deficiência motora deixados em terra.

Fazendo um balanço à agência Lusa perto das 12:30, o presidente do SFRCI, Luís Bravo, disse que “a adesão é total, havendo apenas pressão sobre alguns maquinistas para vir substituir os revisores em greve”, mas como “a maior parte deles, felizmente, não aceitou” a taxa de adesão ronda os 85% em todo o país.

Luís Bravo denunciou também ilegalidades: “O comboio alfa [pendular] das 12:00 saiu com um maquinista como agente de acompanhamento e informado de que havia três clientes em cadeira de rodas na gare para embarcar, [os funcionários] saíram com o comboio e deixaram esses clientes em terra”.

“Era o maquinista titular do comboio e um a substituir o revisor em greve e estava a fazê-lo de forma ilegal, [além de que] não cumpriu com as funções do revisor”, reforçou o sindicalista, vincando que “isto é lastimável”.

A agência Lusa tentou contactar a CP sobre esta situação, mas até ao momento não recebeu qualquer esclarecimento.

De acordo com o sindicalista, este tipo de situações podem voltar a “acontecer no futuro com o agente único”.

“Se houvesse um revisor, estas pessoas não tinham ficado em terra, e é esse o nosso trabalho do dia-a-dia, é facilitar a mobilidade destes senhores”, notou, lamentando que “o Governo quer abandonar” estas pessoas com mobilidade condicionada.

Quanto à adesão à paralisação, Luís Bravo indicou que “há uns quantos” funcionários a trabalhar, “mas serão muito poucos”.

“Na linha de Sintra, só andaram três comboios, na linha de Cascais não andou nenhum comboio […] e só saiu um comboio de longo curso de Lisboa”, adiantou o responsável.

Os trabalhadores ferroviários da CP, Medway e Takargo estão hoje em greve contra a possibilidade de circulação de comboios com um único agente.

Os sindicatos consideram que “a circulação de comboios só com um agente põe em causa a segurança ferroviária – trabalhadores, utentes e mercadorias”, e defendem, por isso, que “é preciso que não subsistam dúvidas no Regulamento Geral de Segurança (RGS)”.

Os ferroviários rejeitam alterações ao RGS com o objetivo de reduzir custos operacionais e consideram que a redação do Regulamento Geral de Segurança, em discussão nos últimos meses, deixa em aberto a possibilidade de os operadores decidirem se colocam um ou dois agentes nos comboios.

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UberEATS expande serviço. Chega à Amadora, Queluz, Odivelas e Loures

A aplicação de entrega de refeições ao domicílio anunciou esta segunda-feira que já está disponível em quatro novas cidades na periferia de Lisboa.

O serviço UberEATS já está disponível nas cidades de Amadora, Queluz, Odivelas e Loures, anunciou a empresa esta segunda-feira. A companhia garante que já faz entregas de refeições a partir de “dezenas de restaurantes” nesta área, sendo que os pedidos podem ser feitos todos os dias, entre o meio-dia e a meia-noite.

“Do McDonald’s ao Maria Azeitona, do Joshua’s Shoarma ao Quasi Pronti: descubra as dezenas de restaurantes nesta área que agora vão até si à velocidade Uber”, refere a empresa num email enviado aos clientes.

A expansão para estas quatro cidades na periferia de Lisboa surge depois de a empresa ter anunciado que o serviço também já está disponível na zona do Parque das Nações (Lisboa) e na cidade do Porto.

A UberEATS é uma aplicação móvel gerida pela Uber, a mesma empresa que faz o transporte privado de passageiros em várias cidades portuguesas. Permite, em poucos minutos, encomendar refeições a partir de um cardápio de restaurantes com vários tipos de menus. Em Lisboa, concorre com serviços semelhantes, como a Glovo e a NoMenu.

O anúncio surge no mesmo dia em que a UberEATS e a Glovo estão debaixo de fogo, depois das acusações de um sindicato que aponta para precariedade e más condições remuneratórias dos estafetas ao serviço destas aplicações, como avançou o Diário de Notícias.

(Notícia atualizada às 12h30 com mais informações)

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Luís Figo “vende” moedas virtuais. E investir? “Ainda não. Sou tradicional”

O craque português, embaixador de uma empresa alemã que tem uma moeda virtual, disse que "ainda não" comprou criptomoedas. Mas não afasta a hipótese de vir a investir.

Luís Figo é embaixador da plataforma Football-Stars, que tem uma espécie de moeda virtual (token).D.R.

Luís Figo é embaixador da plataforma Football-Stars desde abril. O ex-futebolista Luís Figo “vende” a criptomoeda da plataforma, mas ainda não comprou nenhuma por, diz, ser “tradicional” no que toca aos investimentos. No entanto, não exclui a hipótese de também vir a tornar-se um investidor, de acordo com o site especializado CCN.

Desde meados de abril que o craque português é embaixador da Stryking Entertainment, uma empresa que recorre ao fenómeno das criptomoedas e à tecnologia blockchain para suportar uma plataforma de entretenimento desportivo chamada Football-Stars. Mas agora, questionado sobre se detém moedas virtuais, Luís Figo respondeu que “ainda não”.

“Não, ainda não. Ainda sou tradicional nessa área, mas é algo que está a ganhar expressão agora e claro que temos de estar informados e em cima do assunto”, apontou o antigo futebolista. Segundo o site, o ex-jogador disse também que sempre gostou do mundo dos negócios e, face ao fenómeno das criptomoedas, que é “muito novo”, explicou qual o objetivo da plataforma que decidiu apoiar.

“O nosso objetivo é criar uma grande comunidade para que a plataforma possa ficar mais interessante. Queremos juntar os fãs para que possam contribuir para o desenvolvimento com novas ideias, para a tornar ainda mais interessante. Quando é interessante, as pessoas gostam mais e ficam mais contentes”, indicou Luís Figo, citado pelo mesmo site.

Não, ainda não [comprei criptomoedas]. Ainda sou tradicional nessa área, mas é algo que está a ganhar expressão agora e claro que temos de estar informados e em cima do assunto.

Luís Figo

A Stryking Entertainment é uma empresa com sede em Berlim, na Alemanha, e liderada por Dirk Weyel. Com a plataforma desportiva Football-Stars, a companhia lançou também um token, que funciona como uma moeda virtual, ao qual chamou de STRYKZ. Esta moeda pode depois ser usada na plataforma para completar desafios em torno do imaginário futebolístico. No site do jogo surge uma fotografia de Luís Figo, com a mensagem: “Acha que consegue vencer-me?”.

Quando se soube da associação de Luís Figo à Stryking Entertainment, o ex-internacional português disse ao site CCN que gostou da ideia assim que a viu. “Quando ouvi falar do Football-Stars pela primeira vez, gostei imediatamente da ideia. O futebol é cada vez mais conduzido por dados com estatísticas detalhadas de todo o jogo — é isto que a plataforma da Stryking faz para criar uma experiência apelativa para os fãs”, afirmou.

“Fico contente em ajudar a experiente equipa da Stryking e espalhar a mensagem acerca da plataforma que permite aos fãs ficarem envolvidos com as equipas e com os jogadores que estão a apoiar”, concluiu Luís Figo.

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DLA Piper ABBC reforça equipa de fiscal com Ana Carvalho

A DLA Piper ABBC contratou Ana Carvalho, como associada sénior, para reforçar a sua equipa de direito fiscal.

A sociedade de advogados DLA Piper ABBC contratou Ana Carvalho, como associada sénior, para reforçar a sua equipa de direito fiscal.

A advogada é licenciada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Completou, em 2014, um LLM em International Taxation pela New York University School of Law, tendo posteriormente integrado a KPMG Nova Iorque como manager no departamento de tributação internacional. A sua experiência foca-se em aconselhamento fiscal a empresas nacionais e internacionais em questões relativas ao crescimento sustentado do escritório e às necessidades crescentes dos clientes.

Em declarações enviadas à Advocatus, António Moura Portugal, sócio coordenador do departamento de direito fiscal, comenta que a “integração de Ana Carvalho é um excelente reforço para a DLA Piper e para a oferta que procuramos disponibilizar aos nossos clientes na área fiscal, em particular para os que operam num contexto internacional e num ambiente cada vez mais regulado e exigente”.

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UniCredit estuda fusão com o SocGen

  • ECO
  • 4 Junho 2018

Não há ainda uma proposta formal, mas os investidores aplaudem o negócio. Tanto o UniCredit como o SocGen estão a disparar em bolsa.

O UniCredit está a planear uma fusão com o francês Société Générale, avança o Financial Times (acesso pago). Há conversações, mas ainda não houve uma proposta formal que pode resultar na junção de duas das maiores instituições financeiras da Europa.

Jean-Pierre Mustier, o chefe executivo francês da Unicredit, que já trabalhou para a SocGen, terá esta ideia em mente há já vários meses. Os diretores da SocGen estarão também a estudar esta possibilidade.

Segundo o Financial Times, as conversações estão numa fase inicial, e ainda não foi feita uma proposta formal. A situação política instável na Itália terá atrasado o calendário do negócio.

O banco italiano tinha já considerado uma fusão com o alemão Commerzbank AG no ano passado, mas o negócio não avançou. Na altura, ambos os bancos estavam em processo de reestruturação.

O possível acordo entre as entidades traz benefícios para ambos os bancos. Para o italiano UniCredit, a parceria representa um reforço nas operações da Europa do Leste. Para a SocGen é uma entrada diretamente para a liderança dos mercados italiano e alemão.

Nem o SocGen, que tem um valor de mercado de cerca de 31 mil milhões de euros, nem o UniCredit, avaliado em aproximadamente 33 mil milhões, quiseram comentar as negociações. Na bolsa, os investidores aplaudem o negócio, com o banco francês a ganhar 2,4% e o UniCredit a subir 3,8%.

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Juros da dívida afundam na periferia da Zona Euro. Efeito “Mercron” ajuda

Juros da dívida na periferia da Zona Euro voltam a acalmar depois de uma semana quente em Itália e Espanha. Merkel contribui para este sentimento, depois da entrevista do fim-de-semana.

“Tempo para respirar”, dizem os analistas do Commerzbank. Os investidores recuperam o fôlego depois de uma semana que foi uma autêntica montanha russa na Zona Euro, com Espanha e Itália no olho do furacão e a atirarem os juros da dívida para níveis que começaram a preocupar. Mas a sessão desta segunda-feira marca o regresso do mercado à normalidade. Isto depois da entrevista de Merkel no fim de semana que deu um impulso ao efeito “Mercron” que está a acalmar os investidores. Juros cedem em força na periferia.

É o caso das taxas associadas à dívida portuguesa. A yield implícita nas obrigações do Tesouro a 10 anos cedem 17,5 pontos base. No prazo a 5 anos, os juros recuam 11,1 pontos para 0,615%, perante o maior apetite dos investidores por títulos da República portuguesa que viram a Fitch reafirmar o rating de BBB na passada sexta-feira, cimentando o estatuto de “investment grade”.

Em Espanha, depois da moção de censura ao Governo de Mariano Rajoy, e cujos efeitos vieram a materializar-se na sexta-feira com a ascensão de Pedro Sánchez (PSOE) ao poder, vivem-se agora momentos políticos mais pacíficos com reflexos nos mercados. Os juros a 10 anos caem para 1,336% e a 5 anos baixam para 0,272%.

E o mesmo acontece em Itália, com a taxa das obrigações italianas a 10 anos a cair para 2,521%, após ter superado a fasquia dos 3% na semana passada, algo que já não acontecia desde maio de 2014, há quatro anos. Este comportamento teve sobretudo a ver com a indefinição na formação de Governo e os receios de eleições antecipadas. Mas tudo ficou mais tranquilo depois de o Movimento 5 Estrelas e a Liga Norte terem feito novo esforço para a um novo Executivo e Sergio Conte já é o primeiro-ministro italiano.

Juros portugueses a 10 anos cedem

Fonte: Reuters

“Temos agora maior clareza e caberá aos investidores avaliarem as perspetivas de risco”, diz Rainer Guntermann, estratego do Commerzbank. “Há um maior alívio neste momento”, acrescentou.

Os analistas acreditam que a dar maior conforto aos investidores estão ainda as declarações da chanceler alemã, Angela Merkel, ao jornal alemão Frankfurter Allgemeine Sonntagszeitung, na qual afastou a ideia de um perdão de dívida a Itália e deu um forte impulso àquilo que o Commerzbank apelida de “Mercron”, um termo que resulta da dupla entre Merkel e Macron, o Presidente francês.

A governante alemã disse apoiar a ideia de transformar o fundo de resgate europeu no novo Fundo Monetário Europeu, com poderes para disponibilizar linhas de crédito aos países membros em situação problemática. E deu mais detalhes sobre como deverá funcionar este fundo, sugerindo empréstimos a 30 anos para os Estados membros em crise, exigindo-se em contrapartida reformas estruturais para os países obterem esta ajuda financeira. Emmanuel Macron já tinha defendido a ideia de criar um Fundo Monetário Europeu, que seria uma espécie de almofada para as futuras crises na Zona Euro.

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Costa quer Portugal como “segunda casa” dos investidores norte-americanos depois do Brexit

  • Lusa
  • 4 Junho 2018

O primeiro-ministro incentivou os empresários e investidores dos EUA a voltarem-se para Portugal quando ficar efetiva a saída do Reino Unido da UE.

O primeiro-ministro convidou esta segunda-feira os empresários norte-americanos com investimentos no Reino Unido a escolherem Portugal como “segunda casa” após o Brexit, salientando os benefícios económicos resultantes de manterem o acesso ao mercado único europeu. António Costa falava na sessão de uma abertura de uma conferência denominada “Estados Unidos e Portugal uma parceria para a prosperidade”, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, e que será esta tarde encerrada pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

O primeiro-ministro, que vai visitar os Estados Unidos entre 10 e 16 deste mês, introduziu o tema do Brexit já no final do seu discurso, observando que, na sequência da saída do Reino Unido da União Europeia, Portugal e os Estados Unidos passarão a ser os países mais próximos geograficamente.

“Temos todas as condições para desempenhar esse papel de estreitamento de relações no mundo transatlântico — e essa cooperação vai seguramente reforçar-se com o Brexit”, sustentou o líder do executivo português.

Numa plateia maioritariamente constituída por diplomatas e empresários, António Costa assumiu depois que “muitas empresas norte-americanas, a exemplo de muitas outras exteriores à União Europeia, desejam continuar no Reino Unido” mesmo após ao Brexit. “Mas, não desejando sair da União Europeia, essas empresas necessitam de encontrar uma segunda casa que lhes permita manter a sua presença na União Europeia. A todos esses [empresários] quero dizer que Portugal oferece dois em um: A possibilidade de continuarem no Reino Unido; e a possibilidade não saírem da União Europeia ao investirem em Portugal”, defendeu.

No seu discurso, o primeiro-ministro fez apenas uma referência indireta à recente decisão da administração norte-americana de impor tarifas alfandegárias nas importações de aço e alumínio da União Europeia, México e Canadá. “Neste momento em que nem tudo corre da melhor entre uns e outros, é também importante que a longa amizade [Portugal e Estados Unidos] seja animada por boas notícias de cooperação e de estreitamente de relações”, disse.

Momentos antes, António Costa tinha voltado a defender que o porto de Sines pode ser uma porta de entrada para o gás natural liquefeito (GNL) norte-americano na União Europeia. António Costa advertiu, neste ponto, uma vez mais, que esse abastecimento de gás natural proveniente dos Estados Unidos é um importante fator de segurança energética para a Europa.

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Trabalhadores da Autoeuropa decidem hoje adesão à greve

Esta terça-feira haverá plenário de trabalhadores da Autoeuropa para discutir o novo horário de trabalho pós-férias. Em cima da mesa está um pré-aviso de greve do setor este sábado.

Os trabalhadores da Autoeuropa vão reunir em plenário esta terça-feira para falar do novo horário de trabalho imposto “unilateralmente” pela administração da fábrica de Palmela. Em cima da mesa está ainda a decisão de aderir ou não ao pré-aviso de greve que os sindicatos afetos à CGTP entregaram no início de maio.

Vamos ter três plenários, às 6h00, às 9h00 e às 15h30 para falar da AE 19. E mais nada”, disse ao ECO, Fausto Dionísio, o novo presidente da comissão de trabalhadores da Autoeuropa. Quer isto dizer, que os trabalhadores vão analisar as propostas da administração que sugere um novo horário com 19 turnos semanais, — ou seja, em regime de laboração contínua com trabalho ao fim de semana e trabalho noturno nos dias de semana, — que será implementado após o encerramento anual da fábrica em agosto.

Fausto Dionísio avançou ainda que “não houve reuniões com a administração desde que foi tomada a decisão unilateral” de impor este novo horário que onde o domingo passará a ser um dia de trabalho. Em contrapartida, a cada quatro semanas há a garantia de dois fins de semana completos, e ainda de uma folga semanal adicional. As duas folgas semanais serão consecutivas.

Perante o descontentamento dos trabalhadores, os sindicatos SITE-Sul e Fiequimetal, afetos à CGTP, incitam os trabalhadores a fazer uma nova greve a 9 de junho, sábado, dia da manifestação da CGTP em Lisboa. “O pré-aviso de greve não é específico da Autoeuropa”, explicou ao ECO Eduardo Florindo. O dirigente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Sul sublinhou que “os trabalhadores terão a oportunidade de demonstrar o seu descontentamento pela forma como o novo horário está a ser aplicado unilateralmente”. “É isso que lhes será explicado pelos nossos dirigentes nos três plenários, frisou.

Quanto à possibilidade de os 5.700 funcionários da Autoeuropa se juntam ao protesto, Fausto Dionísio diz apenas: “Não está nada decidido”.

O pré-aviso de greve diz respeito a “todo o setor onde muitos operários trabalham ao sábado”, diz Eduardo Florindo e já foi entregue logo após a grande manifestação da CGTP do 1 de maio.

(Notícia atualizada às 7h18)

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