China promete defender os seus interesses em negociações com EUA sobre comércio

  • Lusa
  • 17 Maio 2018

Gao Feng disse esperar que os EUA adotem "ações concretas" para resolver o caso da ZTE, uma vez que vai continuar a defender os seus interesses.

A China afirmou não querer um aumento das tensões com os Estados Unidos na questão comercial, quando se preparam o reinício das negociações em Washington, mas sublinhou estar pronta a defender os seus interesses.

Os comentários de Gao Feng, porta-voz do Ministério do Comércio chinês, surgem depois de o Presidente norte-americano ter afirmado que “não recuou” nas negociações com a China.

Gao Feng disse esperar que os EUA adotem “ações concretas” para resolver o caso da gigante de telecomunicações chinesa ZTE, que na semana passada afirmou que suspendeu operações, depois de Washington ter proibido a empresa de comprar componentes norte-americanos, por ter violado o embargo imposto ao Irão e à Coreia do Norte.

O secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin, e o vice-primeiro-ministro chinês Liu He estão a liderar as negociações em Washington, entre quinta e sexta-feira, que visam travar uma possível guerra comercial entre as duas maiores economias do planeta.

“Nós não queremos um aumento das disputas comerciais entre a China e os EUA”, afirmou Gao, em conferência de imprensa, em Pequim. “Mas, claro, estamos preparados para todas as possibilidades”.

Trump ameaça subir os impostos sobre um total de 150.000 milhões de dólares de exportações chinesas para os EUA, como forma de punir Pequim por forçar empresas norte-americanas a transferirem tecnologia em troca de acesso ao mercado chinês.

Em resposta, a China ameaçou subir os impostos sobre uma lista de produtos que valeram 50.000 milhões de dólares nas exportações norte-americanas para o país.

A decisão do Departamento de Comércio dos EUA de negar encomendas à ZTE, no mês passado, levou a empresa a interromper as suas operações, que dependem de tecnologia norte-americana, como microchips e o sistema operacional Android. No início desta semana, Trump afirmou que quer encontrar uma solução para manter a firma chinesa a funcionar.

Segundo a imprensa norte-americana, os dois países negociaram uma troca: a isenção da ZTE, responsável pelo desenvolvimento da infraestrutura 5G na China e fabricante de ‘smartphones’, por um recuo de Pequim em subir as taxas alfandegárias sobre produtos agrícolas norte-americanos.

Vamos defender os nossos interesses resolutamente e não negociaremos os nossos interesses fundamentais”, afirmou Gao, questionado sobre aquela informação. Na quarta-feira, Trump afirmou, numa mensagem na rede Twitter, que “nada se passou ainda com a ZTE, visto que pertence a um acordo comercial mais alargado”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Casas, escritórios e um jardim. Vai ser assim a nova Feira Popular

  • ECO
  • 17 Maio 2018

Os terrenos onde antes funcionou a Feira Popular vão ganhar uma nova vida. Os carrosséis, a montanha-russa e o algodão doce dão agora lugar a casas, escritórios e a um jardim.

A Feira Popular vai ganhar um novo rosto. Onde antes existiam carrosséis, uma montanha-russa e algodão doce serão agora construídos prédios para habitação, escritórios e ainda um jardim. Este projeto, considerado por Fernando Medina como “uma das maiores operações urbanísticas que Lisboa conheceu nas últimas décadas” desde a Expo 98, vai custar perto de 800 milhões de euros.

A “Operação Integrada de Entrecampos” vai decorrer nos antigos terrenos da Feira Popular. Mas a área de intervenção abarca também dois terrenos confinantes com a Avenida Álvaro Pais e vários espaços junto à Avenida das Forças Armadas. Ao todo, são 25 hectares, em zonas próximas, dos quais 2,5 são espaços verdes.

O projeto prevê a construção de 979 fogos, na sua maioria para novas habitações. Destes, 700 destinam-se a fogos de renda acessível. Já o megacentro de escritórios deve permitir a criação de 15 mil empregos.

Veja a fotogaleria

Afinal, o que vai acontecer nos terrenos da antiga Feira Popular?

  • Prevê-se a construção de 279 fogos em regime de venda livre;
  • 700 fogos de habitação a renda acessível;
  • Espaço destinado a escritórios, que poderá criar cerca de 15 mil novos empregos;
  • Cerca de um terço dos terrenos será transformado num jardim, criando uma continuidade face ao jardim do Campo Grande.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo vai passar a alertar empresas de problemas mais cedo

  • ECO
  • 17 Maio 2018

Um novo mecanismo do Fisco servirá para avisar os titulares de empresas quando houver sinais de problemas, de maneira a ser possível agir mais cedo e evitar dificuldades mais graves.

O Governo está a preparar uma medida para que as empresas não financeiras sediadas em Portugal passem a ser avisadas, através de alertas enviados aos seus órgãos administrativos, da saúde financeira das sociedades. Havendo sinais de risco, este sistema de alerta dá tempo para agir, escreve esta quinta-feira o Jornal de Negócios (acesso pago).

A informação será enviada pelo Fisco para os titulares dos órgãos de administração para os dados de contactos que possui.

O mecanismo está um pouco atrasado, acrescenta o Jornal de Negócios, já que foi anunciado em 2017 e deveria ter começado a funcionar ainda nessa altura, mas a lei está agora em fase final de preparação.

A medida servirá ainda para colmatar uma falha existente na Ferramenta de Autodiagnóstico Financeiro que é disponibilizada pela Agência para a Competitividade e Inovação (IAPMEI): poucos gestores a usam. A análise que essa ferramenta faz será idêntica à usada para implementar o mecanismo de alerta de forma automática.

A Informação Empresarial Simplificada que as empresas preenchem todos os anos para reportar ao Fisco e ao Banco de Portugal deverá ser suficiente para fazer uma análise no IAPMEI, permitindo remeter os gestores para apoios específicos para a sua situação se necessário.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Receitas da Altice estagnadas. Meo fatura menos em Portugal

Apesar de ganhar quota de mercado pelo segundo trimestre consecutivo, em Portugal a Altice registou uma quebra nas receitas. Caíram 4,5%.

A Altice Portugal registou uma quebra das receitas nos primeiros três meses do ano. Apesar do comportamento negativo da Meo, no global as receitas ficaram ao mesmo nível do ano passado, uma evolução que traduz os esforços de reestruturação do grupo liderada por Patrick Drahi que passam, entre outros, pela separação do negócio nos EUA.

A Meo “voltou a ganhar quota de mercado pelo segundo trimestre consecutivo, capturando cerca de 65% das adições líquidas, quando comparado com os dois principais concorrentes”, diz a empresa. “Este indicador revela uma tendência de crescimento, que permitirá inverter a variação de -4,5% de receitas (excluindo efeitos extraordinários) verificada no período”, acrescenta. As receitas em Portugal encolheram para cerca de 500 milhões de euros.

"No primeiro trimestre, a Altice Europa começou a apresentar os resultados do plano de reestruturação.”

Patrick Drahi

Presidente da Altice

Enquanto em Portugal as receitas caíram, no global, ficaram inalteradas. “As receitas da Altice Europa ficaram estáveis” nos 1.259 milhões de euros, enquanto o EBITDA ajustado encolheu 0,5%, revela a empresa. No caso de Portugal, os resultados operacionais encolheram em 10,6% excluindo efeitos extraordinários, recuando 14,6% em termos comparáveis, para 219 milhões de euros, com as margens a recuarem.

A Altice está em processo de reestruturação, procurando reduzir o elevado endividamento que ascende a mais de 50 mil milhões de euros após uma série de aquisições — a empresa está ainda a comprar a Media Capital em Portugal. “No primeiro trimestre, a Altice Europa começou a apresentar os resultados do plano de reestruturação”, diz Patrick Drahi, notando o crescimento do número de subscritores.

“Estou confiante de que estes primeiros sinais de melhoria vão reforçar-se nos próximos trimestres”, acrescenta o presidente do grupo, rematando que a Altice Europa tem “enormes oportunidades”. “Temos uma base de ativos única”, salienta. Confia que tal irá permitir continuar a ganhar quota de mercado e, consequentemente, permitir o regresso ao crescimento.

Drahi lembra que a empresa “fez mais progressos na execução do programa de venda de ativos não core, que está bem avançado e irá permitir fortalecer o nosso balanço”. No âmbito deste processo, a Altice prepara-se para separar o negócio dos EUA, colocando esta unidade em bolsa. A cisão será efetivada em junho.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

EDP Renováveis fecha contrato para venda de energia produzida no Texas

  • Lusa
  • 17 Maio 2018

A empresa liderada por Manso Neto fechou contrato de 15 anos com uma empresa do segmento comercial e industrial para a venda de energia produzida por projeto eólico no Texas.

A EDP renováveis fechou um contrato de 15 anos com uma empresa do segmento Comercial e Industrial para a venda de energia produzida pelo projeto eólico de Hidalgo II (50 megawatt), no Texas (EUA), anunciou a empresa.

Num comunicado enviado à Comissão de Marcado de Valores Mobiliários (CMVM), a EDP Renováveis (EDPR), controlada em 82,6% pela EDP, explica que o projeto eólico Hidalgo II, localizado no estado do Texas, nos Estados Unidos, é contíguo ao parque eólico em operação Hidalgo II (250 MW) e tem início das operações previsto para 2019.

A EDPR já garantiu mais de 1,6 gigawatt (GW) de contratos de longo prazo de energia eólica nos EUA para projetos a serem instalados no período de 2016-2020. Com estes novos contratos, a EDPR “tem atualmente contratados mais de 90% do objetivo de 3,5 GW de adições de capacidade para o período 2016-2020, conforme comunicado em maio de 2016, no Dia do Investidor da EDP”, refere a empresa.

“O sucesso da EDPR em assegurar novos CAEs [contratos deste género] reforça o seu perfil de baixo risco e a sua estratégia de crescimento baseada no desenvolvimento de projetos competitivos com visibilidade de longo-prazo”, acrescenta.

Em fevereiro, a EDPR tinha anunciado o fecho de um contrato de venda de 200 MW relativo a um novo projeto eólico (Prairie Queen) no Kansas, EUA, ao longo de 20 anos, com a Great Plains Energy.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Bruno de Carvalho vai processar Ferro Rodrigues. Deixa críticas a Marcelo

  • Lusa
  • 17 Maio 2018

O presidente do Sporting garante que vai mover um processo contra o Presidente da Assembleia da República, comentadores e jornalistas por o terem "difamado e caluniado".

O presidente do Sporting anunciou, numa nota pessoal enviada à Lusa, que vai mover um processo contra o Presidente da Assembleia da República, comentadores e jornalistas por o terem “difamado e caluniado”, após os atos de violência em Alcochete. Bruno de Carvalho também deixa críticas a Marcelo Rebelo de Sousa.

“Não posso aceitar que a segunda figura do Estado tenha sido mais taxativo e belicista, fazendo-me uma crítica violentíssima, não tendo a mínima noção do cargo que ocupa e da sua condição de sócio do Sporting Clube de Portugal. Será por isso um dos primeiros visados nas ações cíveis que vou mover, até pela posição relevante que ocupa na sociedade”, refere Bruno de Carvalho.

Contactada pela Lusa, a assessoria de Ferro Rodrigues respondeu que o presidente da AR “não tem nada a dizer” sobre as declarações de hoje de Bruno de Carvalho.

Negando qualquer responsabilidade no “ato hediondo” cometido na terça-feira na academia do clube, referindo-se às agressões contra os jogadores e equipa técnica do Sporting, Bruno de Carvalho critica também a posição do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Na nota pessoal enviada à Lusa, Bruno de Carvalho acusou o chefe de Estado de “não ter sido taxativo” a confirmar a presença no estádio do Jamor, para a final da Taça de Portugal, uma manobra que disse lamentar e lhe permite apenas fazer “duas leituras”.

Em primeiro, que o chefe de Estado “lhe está a imputar responsabilidades”, (…) deixando instalar a dúvida”. Em segundo, que Marcelo Rebelo de Sousa está “disponível para aceitar que um grupo de marginais ponha em causa a realização de um evento relevante e que se ache no direito de acreditar que influencia as suas decisões”, de acordo com a nota.

Na quarta-feira, o Presidente da República disse sentir-se “vexado” com os incidentes e questionado sobre se vai no domingo à final da Taça de Portugal, no Jamor, Marcelo respondeu apenas: “para já não quero dizer mais nada”. Contra todos os que o têm difamado – políticos, jornalistas e comentadores – Bruno de Carvalho garantiu que vai “mover ações cíveis”.

As ações estender-se-ão a figuras públicas como Daniel Sampaio, José Maria Ricciardi ou Rogério Alves, os quais afirmaram que Bruno de Carvalho “não tinha condições de continuar a exercer o cargo”, acrescentou.

(Notícia atualizada às 10h04 com a reação de Ferro Rodrigues)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Petróleo chega aos 80 dólares. Está em máximos de 2014

A quebra da oferta e a procura mais forte por petróleo estão a animar as cotações do "ouro negro". O Brent chegou à fasquia dos 80 dólares.

O petróleo não para de subir nos mercados internacionais. O Brent já superou a fasquia dos 80 dólares. Esta subida para um máximo desde novembro de 2014 acontece numa altura em que a oferta dá sinais de recuo, com a quebra da produção no Irão e Venezuela, enquanto a procura pela matéria-prima se mantém forte.

Neste contexto, o Brent, negociado em Londres, está a subir 0,73% para 79,86 dólares, chegando a cotar nos 80,06 dólares. O WTI, negociado em Nova Iorque, segue em alta de 0,87% para 72,11 dólares. “Os riscos geopolíticos continuam a suportar os preços, depois de uma queda inesperada das reservas de energia nos EUA ter animado os investidores”, afirmou o ANZ bank, citado pela CNBC.

Brent supera patamar dos 80 dólares

As reservas de petróleo norte-americanas caíram 1,4 milhões de barris na semana terminada a 11 de maio, para 432,34 milhões de barris. Apesar de estes dados mostrarem um alívio do excesso de petróleo no mercado, o que puxa pelos preços, a quebra da oferta “cria receios numa altura em que se aproxima a época de viagens dos norte-americanos”, quando, normalmente, a procura aumenta, afirma o ANZ bank.

Já a Agência Internacional de Energia (AIE) alerta para o impacto da quebra da produção no Irão e Venezuela nos preços do petróleo. “A eventual dupla diminuição da produção do Irão e da Venezuela poderia representar o maior desafio para os produtores, que teriam de evitar a abrupta subida dos preços e compensar as quedas daqueles países. E não só se trata de números de barris, mas de qualidade”, alertou a AIE no relatório mensal, que situa o preço do petróleo Brent acima dos 77 dólares.

(Notícia atualizada às 10h51 com a cotação do Brent acima dos 80 dólares)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Galp tira energia à bolsa de Lisboa. EDP regressa aos ganhos

A bolsa nacional está a perder valor. Numa sessão negativa nas praças europeias, Lisboa segue a tendência, penalizada essencialmente pela Galp Energia que recua apesar dos máximos do Brent.

Lisboa continua a perder valor. À semelhança do que se regista nas restantes praças europeias, também no mercado nacional a tendência é de queda, sendo que no PSI-20 é a Galp Energia que condiciona a negociação. Apesar de o petróleo estar em máximos, a empresa liderada por Carlos Gomes da Silva cai mais de 1%. A EDP e a EDP Renováveis travam a queda, isto num dia em que a Semapa brilha.

O índice de referência nacional recua 0,05% para 5.692,64 pontos. Na Europa, com Itália no centro das atenções devido às negociações para a coligação governativa, que passam por um perdão de dívida de 250 mil milhões de euros, o Stoxx está inalterado, mas o Dax, na Alemanha, perde 0,1% e o FTSE, do Reino Unido, cai 0,2%.

Com o Brent cada vez mais perto dos 80 dólares, em Londres, a Galp Energia deveria estar a valorizar, mas é a cotada que mais pesa no comportamento do PSI-20. Está a ceder 1,24% para 16,74 euros, sendo que o índice nacional também é penalizado por outro peso pesado, a Jerónimo Martins que recua 0,4%. A Sonae, que vai apresentar as contas do trimestre no final da sessão, soma 0,88%.

A queda mais expressiva é a da Altri, que corrige assim da subida de 13% na última sessão. Recua de máximos históricos, enquanto a Navigator e a Semapa voltam a brilhar. A “holding” liderada por Queiroz Pereira soma 2,19% para 21 euros depois de ter revelado que os resultados líquidos praticamente duplicaram no trimestre.

Destaque ainda pela positiva para a EDP e a EDP Renováveis, que voltam aos ganhos, mas também para ao BCP. As ações do banco liderado por Nuno Amado somam 0,64% para 28,34 cêntimos, corrigindo das quedas recentes, mas também a beneficiar da revisão em alta da avaliação do Deutsche Bank. Segundo a Reuters, o banco de investimento aumentou o preço-alvo de 32 para 33 cêntimos.

(Notícia atualizada às 8h19 com mais informação)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Sintra vai cobrar dois euros por dormidas

  • Lusa
  • 17 Maio 2018

As taxas municipais sobre o investimento em empreendimentos de luxo vão diminuir, mas Sintra vai introduzir uma taxa turística sobre as dormidas.

A Câmara de Sintra vai reduzir as taxas municipais para atrair investimentos no setor do turismo, mas o novo regulamento prevê a criação de uma taxa turística de dois euros para dormidas no concelho a partir de 2019, foi hoje anunciado.

Segundo informou a autarquia, o executivo camarário aprovou, na terça-feira, por maioria, o novo regulamento de taxas e outras receitas do município, que prevê a criação da “taxa turística de dormida”, aplicada por quarto a hóspedes em empreendimentos turísticos e alojamento local, “até ao limite de três diárias”.

A receita da taxa turística, no valor de dois euros, “será afeta a projetos, estudos, equipamentos ou infraestruturas que produzam impacto direto ou indireto na promoção e qualidade do turismo no município”, numa “perspetiva de crescimento sustentável e a prazo”, refere a proposta do presidente da autarquia, Basílio Horta (PS).

O regulamento de taxas ainda terá de ser submetido a deliberação da assembleia municipal, mas uma fonte oficial da autarquia admitiu que, após a sua aprovação, a taxa turística só “começará a ser aplicada no início de 2019”.

O regulamento prevê a redução de taxas municipais para operações urbanísticas que contemplem iniciativas de “redução de consumo energético” e reutilização de água, com um benefício de menos 25% da taxa por realização de infraestruturas urbanísticas (TRIU).

Na proposta refere-se que, no sentido de promover “um turismo de excelência e empreendimentos turísticos com qualidade, em detrimento de um turismo de massas que desqualifica o território, foi estabelecida uma redução de 45% nas taxas devidas para a emissão do alvará de autorização de utilização para fins turísticos de empreendimentos turísticos com a classificação de 5 estrelas”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Hoje nas notícias: Alojamento, futebol e Feira Popular

  • ECO
  • 17 Maio 2018

O Executivo recorreu a um fundo para financiar a criação de alojamentos com rendas acessíveis para estudantes, enquanto o Fisco vai alertar empresas em risco. Esta e outras notícias estão em destaque.

As medidas adotadas, e por adotar, do Governo marcam as notícias desta quinta-feira. O Executivo vai usar um fundo para alojar dezenas de milhares de alunos, isto enquanto as alterações à chamada lei das claques, considerada “ineficaz” há um ano, ainda não foram feitas. Nas empresas, o Governo quer avançar com um novo mecanismo que servirá de alerta para possíveis riscos e, assim, evitar insolvências. Já a Câmara de Lisboa revelou a Operação Integrada de Entrecampos, o projeto para o terreno da Feira Popular que vai receber escritórios e habitação.

Governo usa fundo para alojar dezenas de milhares de alunos

O Executivo recorreu ao Fundiestamo — a a empresa instrumental do grupo Parpública para a gestão de fundos imobiliários — para financiar a criação de alojamentos com rendas acessíveis para dezenas de milhares de estudantes do ensino superior. A medida, que tem como objetivo criar 50 mil alojamentos, está prevista no Plano Nacional de Alojamento Académico apresentado esta quinta-feira pelas secretárias de Estado do Ensino Superior e da Habitação. Leia a notícia no Diário de Notícias.

Governo promete há mais de um ano medidas que nunca saíram da gaveta

O secretário de Estado do Desporto e da Juventude, João Paulo Rebelo, considerou em abril do ano passado que a lei das claques era “ineficaz”. E garantiu que o Governo estava a “finalizar” uma nova proposta de lei, mas esta proposta nunca apareceu. Agora, com os últimos acontecimentos no Sporting, o Executivo quer acelerar a legislação. Leia a notícia no Público (acesso condicionado).

Terrenos da Feira Popular vão receber escritórios e casas

O terreno da Feira Popular, em Entrecampos, vai receber torres de escritórios e habitação, em regime de venda livre por privados. No local haverá ainda um jardim. Fernando Medina, presidente da Câmara de Lisboa, apresentou ontem à tarde a Operação Integrada de Entrecampos, projeto que qualificou como uma “das maiores operações urbanísticas que a cidade de Lisboa conheceu nas últimas décadas”. Leia a notícia no Diário de Notícias.

Governo avança com novo mecanismo de alerta precoce para empresas

Os titulares dos órgãos de administração das empresas não financeiras que tenham sede em Portugal vão passar a receber informação sobre a saúde financeira das respetivas sociedades. O objetivo é que isto funcione como um alerta preventivo sempre que haja sinais de risco, adotando medidas a tempo de evitar situações de insolvência. Os sinais de alerta vão ser dados pela Autoridade Tributária. Leia a notícia no Jornal de Negócios (acesso pago)

“O lugar do PS não é capitanear frentismos de esquerda”

O Governo funcionou, mas porque “em tudo o que é essencial o PCP e até o Bloco de Esquerda não são tidos em consideração”. Em 2019 não tem que ser assim, diz Sérgio Sousa Pinto. O deputado socialista nota que “a ala esquerda do PS tanto bate palmas a um acordo com a esquerda, como a acordos com a direita”. E diz que bastou Rui Rio para “a coreografia do frentismo rachar por todo o lado”. Leia a notícia na Rádio Renascença.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Lucro da Semapa quase duplicou no primeiro trimestre

  • Lusa
  • 17 Maio 2018

A Navigator foi uma das maiores responsáveis pelo aumento de lucro da Semapa, que prevê condições positivas este ano para o seu negócio no cimento, a Secil.

O lucro do grupo Semapa quase duplicou no primeiro trimestre, aumentando 90,3% face ao mesmo período do ano passado, para 27,2 milhões de euros, segundo o comunicado hoje à CMVM.

“O resultado antes de impostos cresceu 62,2% e o resultado líquido atribuível a acionistas da Semapa atingiu os 27,2 milhões de euros, crescendo 90,3% face a igual período do ano anterior”, lê-se no documento da sociedade de investimento e gestão publicado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A evolução é explicada pelo aumento do EBITDA (ganhos antes de juros, impostos, amortizações, desvalorizações de ativos e provisões) em 18,4 milhões de euros, “sendo a Navigator a responsável por este crescimento”, explica a Semapa.

O EBITDA aumentou 16,6% no primeiro trimestre face ao período homólogo, atingindo 129,6 milhões de euros. A margem consolidada situou-se nos 25,5%, o que representa 4,2 pontos percentuais acima da registada no primeiro trimestre de 2017. Também a redução de amortizações, perdas por imparidade e provisões no valor de 6,3 milhões de euros, a redução dos resultados financeiros líquidos em cerca de um milhão de euros e o aumento dos impostos sobre o rendimento em 5,6 milhões de euros explicam os resultados.

O volume de negócios do grupo Semapa foi de 508,7 milhões de euros nos primeiros três meses do ano, um decréscimo de 2,5% face ao período homólogo. As exportações e vendas no exterior ascenderam a 387,5 milhões de euros, o que representa 76,2% do volume de negócios.

De acordo com o documento, no final de março, a dívida líquida da Semapa ascendia a 1.557,5 milhões de euros, menos 116,1 milhões face ao valor apurado no final de 2017, “explicado positivamente pela geração de ‘cash flow’ operacional”.

Por segmentos, a Semapa indica que no primeiro trimestre, o volume de negócios da Navigator (pasta e papel) foi de 384,9 milhões de euros, apresentando um decréscimo de 2% face ao período homólogo, “essencialmente em resultado de um conjunto de paragens para manutenção nas fábricas”.

Já o volume de negócios da Secil (cimento) acumulado até março foi de 118,3 milhões de euros, 2,5% abaixo do verificado no período homólogo devido ao “impacto negativo da desvalorização cambial face ao euro”, enquanto o volume de negócios da ETSA (ambiente) cifrou-se em 5,5 milhões de euros, menos 26,2% relativamente a igual período de 2017.

Quanto a perspetivas futuras, a Semapa refere que “não se vislumbram fatores que possam indiciar uma alteração significativa nas condições do mercado da pasta e papel”.

Por outro lado, as expectativas para 2018 “são moderadamente positivas” para o cimento, uma vez que a generalidade das previsões para a evolução da construção “são favoráveis”, embora o aumento dos níveis de investimento estejam condicionados pela gestão do défice o que poderá condicionar o crescimento.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo lança programa de alojamento estudantil acessível

  • Lusa
  • 17 Maio 2018

As universidades e autarquias vão ter acesso a medidas específicas para a reabilitação de edifícios para a criação de residências universitárias.

Instituições de ensino superior públicas e autarquias vão poder recorrer a um fundo de reabilitação de edifícios se os quiserem disponibilizar para residências universitárias, para combater o custo crescente das rendas devido a fatores como a pressão turística.

Esta possibilidade consta do Plano Nacional de Alojamento para o Ensino Superior (PNAES), que é hoje apresentado pelo Governo, em Coimbra, pela secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Fernanda Rollo, pela secretária de Estado da Habitação, Ana Pinho, e pelo secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo.

Integrado no Programa de Arrendamento Acessível, ainda em apreciação pelo parlamento, o PNAES pretende disponibilizar fundos às instituições de ensino superior públicas e autarquias que tenham edifícios que possam ser disponibilizados e convertidos ao uso de residência de estudantes.

Um dos instrumentos disponíveis é o Fundiestamo, uma empresa do grupo Parpública que gere fundos de investimento imobiliário e através do qual as instituições podem disponibilizar os imóveis para reabilitação afetando-os ao uso de residência universitária, havendo já, segundo disse Fernanda Rollo à Lusa, várias autarquias e instituições de ensino superior públicas que manifestaram interesse nesta possibilidade.

“Podem aproveitar este momento para reabilitar. Isto é muito interessante se olharmos para contextos municipais em matérias de estímulo de densidade demográfica e rejuvenescimento”, disse a secretária de Estado do ensino superior, acrescentando que não há tetos nem montantes máximos estabelecidos, sendo cada caso avaliado isoladamente, sem pré-determinações.

Fernanda Rollo lembrou ainda as alterações fiscais previstas, como a possibilidade de dedução em IRS das rendas pagas por estudantes deslocados até aos 25 anos com alojamento e as isenções na tributação de IMI para os proprietários que coloquem casas no arrendamento a estudantes com valores acessíveis, englobando-as no conjunto de medidas que pretendem “ajudar a aumentar a oferta” de camas disponíveis, que, em termos de residências de universidades e politécnicos, se reduz em termos médios no país a uma disponibilidade de 12% face às necessidades identificadas.

As medidas agora apresentadas não são “uma solução mágica” para o problema, reconheceu Fernanda Rollo, nem garantem efeitos imediatos, uma vez que construir ou reabilitar são processos que demoram tempo, e mesmo das alterações fiscais a governante admite que espera “impactos muito reduzidos”, mas defende que seria difícil ser de outra forma.

“Temos que tentar encontrar todas as soluções ao nosso alcance para mitigar esta necessidade premente”, disse.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.