Grupo que detém Iberia compra Air Europa por mil milhões de euros

  • Lusa
  • 4 Novembro 2019

O grupo IAG acertou com a Globalia a compra da Air Europa, com a união das duas maiores companhias aéreas espanholas a dever ficar concluída no segundo semestre de 2020.

O grupo IAG, que detém a Iberia, acertou com a Globalia a compra da Air Europa por mil milhões de euros, operação a concluir no segundo semestre de 2020 para a união das duas maiores companhias aéreas espanholas.

A operação, que será financiada com dívida externa e cujo valor está sujeito a ajustes com base nas demonstrações financeiras, será paga em dinheiro no momento da conclusão do negócio, anunciou esta segunda-feira o grupo International Airlines Group (IAG), em comunicado.

O IAG pagará 40 milhões de euros caso não sejam obtidas as autorizações regulatórias relevantes e se uma das partes decidir rescindir o contrato.

No comunicado enviada à Comissão Nacional do Mercado de Ações, o IAG, formado pela British Airways (BA), Iberia, Vueling e Aer Lingus, sublinhou que, com esta compra, seu “hub” (centro de operações) Madrid tornará “um verdadeiro rival dos quatro maiores centros da Europa: Amesterdão, Frankfurt, Londres Heathrow e Paris Charles De Gaulle”.

Além disso, permitirá o seu reposicionamento como líder de mercado na Europa para a América Latina e Caribe, acrescentou.

Para justificar a operação, o IAG destacou que a Air Europa é uma das principais companhias aéreas privadas da Espanha, que opera voos nacionais e internacionais regulares para 69 destinos, incluindo rotas europeias e de longa distância para a América Latina, Estados Unidos, Caribe e Norte de África

Em 2018, a Air Europa faturou 2.100 milhões de euros, obteve um lucro operacional de 100 milhões e transportou 11,8 milhões de passageiros com uma frota no final do ano de 66 aeronaves.

Numa primeira fase, a Air Europa manterá a sua marca e será integrada como um centro de receita autónomo na estrutura da Iberia e sob a direção do seu CEO, Luis Gallego.

“A aquisição da Air Europa significa adicionar uma nova companhia aérea competitiva e lucrativa à IAG, tornando Madrid um importante centro europeu e permitindo que a IAG alcance a liderança do Atlântico Sul, gerando valor financeiro adicional para os nossos acionistas”, afirmou o CEO do grupo, Willie Walsh.

O executivo destacou que o IAG tem um sólido histórico de aquisições bem-sucedidas e estão convencidos de que a Air Europa representa uma ótima aquisição estratégica.

Para o CEO da Globalia, Javier Hidalgo, a incorporação da Air Europa no IAG é um fortalecimento do presente e do futuro da empresa.

“Estamos convencidos de que será um sucesso para a Air Europa ingressar num grupo como o IAG, que demonstrou durante todos estes anos o seu compromisso com o desenvolvimento das companhias aéreas que as compõem e com o ‘hub’ de Madrid”, afirmou Hidalgo.

Já o CEO da Iberia, Luis Galego, enfatizou que a operação é de grande importância estratégica para o ‘hub’ de Madrid que, nos últimos anos, “ficou para trás em relação com outros centros europeus”.

“Após este acordo, Madrid poderá competir com outros ‘hubs’ europeus em igualdade de condições, com uma melhor posição nas rotas da Europa para a América Latina e a possibilidade de se tornar uma porta de entrada entre a Ásia e a América Latina”, destacou o líder da Iberia.

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Revista de imprensa internacional

Com Boeing 737 Max banidos, transportadoras asiáticas piscam o olho à Airbus. Reguladores pressionam CEO do Deutsche Bank. E Airbnb põe fim às festas.

As transportadoras aéreas asiáticas estão a entregar a suas encomendas à Airbus, agora que os 737 Max da Boeing estão banidos. E por falar em aviões, a Iberia comprou a Air Europa para reforçar o hub de Madrid. Os reguladores pressionam CEO do Deustche Bank e a McDonald’s demitiu o CEO. Depois de um incidente fatal no Halloween, o Airbnb põe fim às festas em casas alugadas através desta plataforma.

Bloomberg

Airbus aproveita encomendas asiáticas com Boeing 737 Max banidos do mercado

Desde agosto, a Airbus já recebeu encomendas para mais de 350 aviões para a Ásia face à retirada do mercado dos 737 Max da Boeing. No mês passado, a transportadora indiana IndiGo encomendou 300 aviões à Airbus, um negócio de 33 mil milhões de dólares ao qual se juntam as encomendas mais recentes da VietJet Aviation JSC e da Cebu Air Inc. Depois de vários acidentes, os Boeing 737 Max foram retirados do mercado para que o seu software fosse corrigido, mas está ainda por saber se conseguirão ou não ter nova permissão para voltar a voar.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Expansión

Iberia compra Air Europa por mil milhões de euros

O International Airlines Group (que controla a espanhola Iberia) anunciou a aquisição da Air Europa por mil milhões de euros. O objetivo é transformar Madrid num grande hub aeroportuário a nível europeu, rivalizando com Amesterdão, Frankfurt, Londres e até Paris. De acordo com a IAG, esta operação oferece “um potencial significativo de sinergia em termos de custos e receitas” e desbloqueia oportunidades de crescimento.

Leia a notícia completa no Expansión (acesso livre, conteúdo em espanhol).

Financial Times

Reguladores pressionam CEO do Deustche Bank

O Banco Central Europeu e a alemã BaFin estão a pressionar Christian Sewing para que deixe o duplo papel que ocupa atualmente no Deutsche Bank, enquanto CEO e líder do banco de investimento. Os reguladores receiam que esse duplo cargo possa vir a minar a reestruturação radical do banco, exigindo que tais funções sejam separadas e, consequentemente, assumidas por pessoas diferentes. Segundo fontes próximas do processo, o BCE e o BaFin consideram haver um potencial conflito de interesses na atual situação profissional de Sewing, já que, enquanto CEO, tem de promover a prudência, mas enquanto líder do banco de investimento, tem de criar risco.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

TechCrunch

Airbnb vai banir festas depois de incidente no Halloween

Vai passar a ser proibido organizar festas nas casas arrendadas através do Airbnb. A decisão foi anunciada pelo CEO da plataforma, depois de cinco pessoas terem morrido na sequência de um tiroteio numa festa de Halloween, numa casa alugada para apenas 12 pessoas. “Vamos banir as festas e vamos reforçar os nossos esforços para lutar contra as festas não autorizadas, bem como eliminar comportamentos abusivos de anfitriões e visitantes”, escreveu Brian Chesky, no Twitter.

Leia a notícia completa no TechCrunch (acesso livre, conteúdo em inglês).

The Wall Street Journal

McDonald’s demite CEO por causa de um relacionamento

O presidente e diretor executivo da McDonald’s, Steve Easterbrook, abandonou o cargo por se ter envolvido com uma pessoa da empresa, infringindo a política de conduta da cadeia norte-americana de restauração. Em comunicado, a McDonald’s revela que Steve Easterbrook demonstrou “um fraco discernimento” ao envolver-se com alguém que trabalha na empresa, à revelia das normas internas, sendo substituído no cargo por Chris Kempczinski.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso pago, conteúdo em inglês).

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Sem ganhos extraordinários, lucro do BPI cai para 253 milhões até setembro

BPI registou lucros de 253,6 milhões de euros até setembro. É uma quebra de mais de 50% face ao período homólogo.

O BPI registou lucros de 253,6 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano. É uma quebra de mais de 50% face ao período homólogo em que os resultados líquidos dispararam à conta de ganhos extraordinários.

O banco liderado por Pablo Forero anunciou nesta segunda-feira que encerrou os nove primeiros meses deste ano com um resultado líquido de 253,6 milhões de euros, valor que corresponde a uma quebra de 52% face ao mesmo período de 2018. Essa quebra de resultado é “muito influenciada por impactos positivos extraordinários registados em setembro de 2018″, explica o banco.

Especificamente 160 milhões de euros, resultantes essencialmente dos ganhos com a venda de participações, bem como da alteração da classificação contabilística do Banco de Fomento de Angola (BFA) no final de 2018. Essa alteração leva a que o resultado consolidado passe a partir de 2019 a “refletir os dividendos do BFA atribuídos ao BPI quando anteriormente refletia a apropriação de resultados do BFA por equivalência patrimonial”, segundo explica o banco em comunicado.

Já o lucro líquido recorrente da atividade em Portugal totalizou 152,8 milhões de euros, uma redução homóloga de 7% que é “explicada por imparidades de 11 milhões de euros em unidades de participação que o banco tem há alguns anos em fundos de recuperação, subscritas por contrapartida da cedência de créditos aqueles fundos”.

Por sua vez, o contributo do BFA para o lucro consolidado até setembro ascendeu a 86,4 milhões de euros, valor que inclui os dividendos líquidos relativos ao exercício de 2018, atribuídos ao BPI, e uma reversão de impostos diferidos passivos (51 milhões de euros). O BCI, em Moçambique, gerou um contributo positivo de 14,5 milhões de euros nos nove primeiros meses de 2019.

Recursos de clientes sobem. Crédito mantém crescimento

No mercado doméstico, o banco viu os recursos totais de clientes subirem 733 milhões de euros (+2,2%), para 33.928 milhões, com os depósitos de clientes a crescerem 5,8% face ao período homólogo, para 22.336 milhões de euros.

Do lado do crédito a clientes, a carteira bruta aumentou 602 milhões de euros (+2,6%) no acumulado do ano, para 24.089 milhões. No caso do crédito a empresas a carteira cresceu 2,8%, para 9.553 milhões de euros, enquanto no crédito a particulares a carteira cresceu 12% face a dezembro de 2018, alcançando 1.554 milhões de euros.

Ao nível da margem financeira, o BPI diz que “mantém crescimento suportado pela atividade comercial”. Em resultado da nova produção de crédito, viu beneficiou de um crescimento de 3,4% na margem financeira face ao período homólogo, para 326,1 milhões de euros.

No que respeita às receitas de comissões líquidas ocorreu, contudo, uma quebra de 9 milhões de euros face ao período homólogo para 192,5 milhões de euros. O BPI enquadra essa redução com o facto de que “já não beneficiam do contributo dos negócios de cartões, acquiring e banca de investimento alienados em 2018“. Em base comparável, pelo contrário, as comissões aumentaram 8,8%, para 15,6 milhões de euros.

(Notícia atualizada às 9h06)

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Banca e ações judiciais vão custar mais 400 milhões ao Estado em 2020

  • ECO
  • 4 Novembro 2019

O aumento de 400 milhões de euros nos gastos extraordinários do Estado em 2020 tem origem em novas despesas com o sistema financeiro e o impacto de decisões judiciais que afetam a Câmara de Lisboa.

A banca vai voltar a pesar mais nas contas públicas no próximo ano, face ao inicialmente previsto, gasto que deverá ter de ser contabilizado no Orçamento do Estado de 2020 que será entregue até 15 de dezembro. Em causa estão 400 milhões de euros de gastos extraordinários referentes a novas despesas com o sistema financeiro e ao impacto de decisões judiciais que afetam a Câmara de Lisboa, avança o Jornal de Negócios (link indisponível).

No esboço do Orçamento do estado para 2020 entregue pelo Ministério das Finanças a Comissão Europeia, Mário Centeno, inscreveu um impacto de medidas pontuais na ordem dos 0,5% do PIB, ou cerca de mil milhões de euros. Face ao Programa de Estabilidade entregue em abril há assim uma diferença de cerca de 400 milhões de euros, para a qual não é adiantada uma explicação.

200 milhões de euros terão origem nos ativos por impostos diferidos (DTA) da banca. Para este ano, a conversão de DTA deverá representar um gasto adicional de 136,4 milhões de euros, agravamento que deverá repetir-se no próximo. Em 2020, estavam previstos inicialmente 600 milhões de euros só para o Novo Banco, mas agora são assumidos mais gastos com os DTA.

De acordo com o Jornal de Negócios, no relatório do Conselho das Finanças Públicas estará a explicação para parte destes 400 milhões extra. Em causa estará também uma despesa por decisões judiciais que afetam a Câmara de Lisboa (relacionada com a Bragaparques e os terrenos da Feira Popular) que era esperada para 2019 e que derrapou para 2020. Estava previsto o pagamento de 170 milhões de euros este ano, valor que foi revisto em baixa para 160 milhões de euros.

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BCP dá força à bolsa. Papeleiras brilham em Lisboa

Lisboa segue a tendência positiva das principais praças europeias, beneficiando da valorização dos títulos do banco liderado por Miguel Maya. As papeleiras destacam-se nas subidas.

Lisboa está em alta. A praça portuguesa segue a tendência positiva das restantes bolsas europeias, beneficiando da valorização dos títulos do banco liderado por Miguel Maya, o BCP. A puxar pelo índice nacional estão também as empresas de pasta e papel, com Altri e Navigator a apresentarem as subidas mais expressivas no PSI-20.

O índice de referência da bolsa nacional soma 0,29% para 5.131,90 pontos, isto numa sessão “pintada” de verde na generalidade dos índices do Velho Continente. O Stoxx 600, que reúne as maiores empresas da Europa, avança 0,3%, sendo que praças como as de Madrid e Frankfurt registam ganhos de 0,5%. O DAX está mesmo em máximos de meados de 2018.

É o BCP que dá força à bolsa nacional, somando 1,03% para 20,52 cêntimos, numa altura em que começam a ser conhecidas as contas do setor referentes aos primeiros nove meses do ano.

A liderar as subidas estão a Altri e a Navigator, com ganhos de 3,51% e 1,34%, respetivamente, isto numa sessão em que a subida de 1,69% da Mota-Engil, para 2,048 euros, também merece destaque.

A ajudar o PSI-20 está também a Galp Energia, que soma 0,94% para 14,44 euros, apesar da ligeira descida dos preços do petróleo nos mercados internacionais. Nos restantes títulos do setor energético, tanto a EDP como a EDP Renováveis recuam, impedindo uma subida mais expressiva do PSI-20. Caem 0,27% e 0,2%, respetivamente.

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Fim dos chumbos até 9º ano permite poupança de 250 milhões de euros

  • ECO
  • 4 Novembro 2019

O chumbos até ao 9º ano deverão ser eliminados, segundo está previsto no Programa de Governo, o que deverá permitir uma poupança de 250 milhões de euros por ano ao Estado.

O fim dos chumbos no Ensino Básico vai permitir uma poupança de 250 milhões de euros por ano. É este o valor que o Estado gasta, anualmente, com as reprovações de cerca de 50 mil alunos, de acordo com os dados do Ministério da Educação citado pelo Correio da Manhã.

Contas feitas, cada chumbo custa aos cofres do Estado, todos os anos, cinco mil euros por aluno, valor que deverá ser agora poupado com o plano de não retenção no Ensino Básico que está previsto no Programa de Governo. No curso da legislatura, a poupança poderá mesmo ser de mil milhões de euros.

Apesar desta poupança, esta medida não tem gerado consenso. Os professores reagiram com indignação a este plano, enquanto as famílias aplaudiram a medida. “É uma indignação que tem razão de ser porque há o receio de que se caminhe para uma solução administrativa de abolir as retenções, medida que não combateria o insucesso escolar”, disse ao Correio da Manhã o secretário-geral da Federação Nacional de Educação.

“Os professores exigem que as escolas tenham recursos para combater o insucesso e não querem estar embrulhados em situações de justificação de casos reais de insucesso”, acrescentou a mesma fonte.

A tutela garante que o objetivo é meramente eliminar de forma administrativa a figura da retenção, desenhando-se um programa “que assente em medidas pedagógicas” que promovam a “aprendizagem de forma mais individualizada, visando a progressiva redução das retenções”.

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PS aumenta vantagem. Eleitores reforçam pequenos partidos

  • ECO
  • 4 Novembro 2019

Se as eleições fossem hoje, o PS voltaria a ser o partido mais votado e com uma vantagem maior em relação ao PSD. E o Livre seria o pequeno partido com maior expressão.

Um mês depois da ida às urnas de 6 de outubro, o PS aumentou a vantagem em relação ao PSD, apesar de estarem ambos em queda, revela a sondagem realizada para o Correio da Manhã/Jornal de Negócios. As estrelas são, portanto, os pequenos partidos, com o PAN a ultrapassar mesmo o CDS. Entre os três partidos que conquistaram representação parlamentar pela primeira vez nestas legislativas, o Livre ganha popularidade e o Iniciativa Liberal perde terreno.

De acordo com a sondagem da Intercampus, o PS cai de 36,43% para 35,6%; o PSD recua de 27,76% para 24,8%; e a Iniciativa Liberal passa da fatia de 1,29% obtida a 6 de outubro para 0,8%. Estes são, de resto, os três únicos partidos a recuar.

Em sentido inverso, o PAN ganha destaque, chegando agora a 5,3%, valor que compara com os 3,32% conquistados nas legislativas. O partido de André Silva ultrapassa assim o CDS, que ainda assim sobe de 4,22% para 4,4%.

Entre os novos partidos com assento parlamentar, é o Livre de Joacine Katar Moreira o mais popular: sobe de 1,09% para 2,7%. O Chega de André Ventura atinge 2,5%, o que compara com os 1,29% obtidos a 6 de outubro.

Os partidos da ex-geringonça também melhoram, com o Bloco de Esquerda a subir de 9,52% para 10,7% e a CDU a atingir 6,9%, o que compara com os 6,33% das legislativas.

Esta sondagem baseou-se em trabalho de campo decorrido entre 22 e 28 de outubro. A amostra foi constituída por 604 entrevistas, com a seguinte distribuição proporcional: 288 a homens e 316 a mulheres; 132 a pessoas entre os 18 e os 34 anos, 219 entre os 35 e os 54 anos e 253 a pessoas com 55 ou mais anos; 230 no Norte, 140 no Centro, 163 em Lisboa, 45 no Alentejo e 26 no Algarve.

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Hoje nas notícias: Chumbos, bolseiros e banca

  • ECO
  • 4 Novembro 2019

A poupança com fim dos chumbos no Ensino Básico, o número de novos bolseiros no ensino superior, as receitas dos bancos com comissões e o peso da banca no Orçamento do Estado de 2020 em destaque.

A poupança que o fim dos chumbos no Ensino Básico vai permitir para o Estado está em destaque no dia em que é noticiado ainda que há 23 mil novos bolseiros no Ensino Superior. A banca volta a estar nas capas dos jornais, com referência às receitas com comissões e ao impacto no Orçamento do Estado do próximo ano resultante dos impostos diferidos. Um mês depois da ida às urnas de 6 de outubro, os resultados de uma sondagem mostram ainda que o PS aumentou a vantagem em relação ao PSD.

Fim dos chumbos até ao 9.º ano permite poupança de 5 mil euros por aluno

O fim dos chumbos no Ensino Básico vai permitir uma poupança de 250 milhões de euros por ano. É este o valor que o Estado gasta, anualmente, com as reprovações de cerca de 50 mil alunos, de acordo com o Ministério da Educação. O plano de não retenção no Ensino Básico foi apresentado como parte do Programa de Governo.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago).

Há 23 mil novos bolseiros no ensino superior

Entre junho e outubro, quase 94 mil alunos do ensino superior apresentaram candidaturas a bolsas de estudo, menos 653 do que no período homólogo. Ainda que o número de candidaturas tenha caído, o número de pedidos aceites subiu. Desde o arranque do ano letivo, já há mais 11% de bolsas deferidas (23.190) relativamente ao mesmo período do ano passado. Os dados são do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

Banca ganha 8,8 milhões por dia em comissões

As comissões são uma importante fonte de receita para os bancos perante o ambiente de juros historicamente reduzidos. O respetivo preçário de serviços disparou nos últimos anos, representando uma receita diária para os cinco maiores bancos de 8,8 milhões de euros.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

Banca e decisões judiciais custam mais 400 milhões ao Estado em 2020

A banca vai voltar a pesar mais nas contas públicas no próximo ano, face ao inicialmente previsto, gasto que deverá ter de ser contabilizado no Orçamento do estado de 2020 que será entregue até 15 de dezembro. Em causa estão 400 milhões de euros de gastos extraordinários referentes a novas despesas com o sistema financeiro e ao impacto de decisões judiciais que afetam a Câmara de Lisboa, avança o Jornal de Negócios.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso indisponível).

PS aumenta vantagem. Eleitores reforçam pequenos partidos

Um mês depois da ida às urnas de 6 de outubro, o PS aumentou a vantagem em relação ao PSD, apesar de ambos estarem em queda. As estrelas são, portanto, os pequenos partidos, com o PAN a ultrapassar mesmo o CDS e o Livre a assumir-se como o maior dos três novos partidos que conseguiram assento parlamentar, nestas eleições legislativas. O Iniciativa Liberal perde terreno. Bloco de Esquerda e PCP também veem reforçada a sua popularidade.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago).

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EUA acusam China de imperialismo no Sudeste Asiático

  • Lusa
  • 4 Novembro 2019

China reivindica quase todo o Mar do Sul da China, apesar das reivindicações dos países vizinhos.

Os Estados Unidos acusaram a China de imperialismo e intimidação para ficar com os recursos naturais do Sudeste Asiático, numa referência à disputa territorial do Mar do Sul da China que Pequim mantém com vários países da região.

“Pequim usou a intimidação para impedir que os países da ASEAN (Associação das Nações do Sudeste Asiático) explorassem os seus recursos naturais. A região não tem interesse em regressar à era imperial“, disse o assistente do Presidente em temas de segurança nacional, Robert O’Brien, em Banguecoque, onde decorre a cimeira da ASEAN.

A ausência do Presidente norte-americano na capital tailandesa deu o protagonismo desta reunião à China, representada como é habitual pelo seu primeiro-ministro, Li Keqiang, empenhado em aumentar a influência chinesa na região.

Para o substituir, Trump enviou uma delegação liderada pelo Secretário do Comércio, Wilbur Ross, e o assistente do Presidente em temas de segurança nacional, Robert O’Brien.

A China reivindica quase todo o Mar do Sul da China, apesar das reivindicações dos países vizinhos. Nos últimos anos, construiu sete recifes em ilhas artificiais, capazes de receber instalações militares. As novas ilhas ficam próximas de outras ocupadas pelo Vietname, Filipinas e Taiwan.

Malásia e Brunei são outros dos territórios que disputam a jurisdição sobre ilhas e recifes, ricos em pesca e potenciais depósitos de combustíveis fósseis.

Na ausência do Presidente dos EUA, Donald Trump, O’Brien leu uma declaração do chefe de Estado, na qual destacou que os EUA e os países do bloco regional “compartilham os mesmos valores” e convidou os seus líderes a visitarem os EUA para uma cimeira, a ser realizada no primeiro trimestre do próximo ano.

Com a ausência de Trump e com a presença do primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, na cimeira da ASEAN, o gigante asiático, o maior parceiro comercial da região, adquiriu um papel maior face aos EUA, numa altura em que ambas as superpotências estão envolvidas numa disputa comercial.

As negociações do projeto denominado Parceria Económica Regional (RCEP) são um dos temas centrais da cimeira em Banguecoque.

Além dos países-membros da ASEAN (Malásia, Indonésia, Brunei, Vietname, Camboja, Laos, Myanmar, Singapura, Tailândia e Filipinas) e da China, o acordo inclui ainda a Índia, Japão, Coreia do Sul, Austrália e Nova Zelândia, que, juntos, representam aproximadamente 40% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial e quase metade da população do planeta.

A RCEP nasceu como a resposta de Pequim ao Acordo Transpacífico de Cooperação Económica (TPP), apoiado ao princípio por Washington, mas rejeitado pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que decidiu retirar o país do TPP, pouco depois de ter assumido o cargo em 2017.

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Associados da Mutualista Montepio vão votar alteração nos estatutos

  • Lusa e ECO
  • 4 Novembro 2019

Reunião magna dos associados da Associação Mutualista Montepio Geral tem lugar dez dias depois do Conselho Geral de 24 de outubro, ocasião em que Tomás Correia anunciou que sairá da presidência.

Os associados da Mutualista Montepio Geral votam esta segunda-feira em Lisboa, dez dias depois de Tomás Correia ter anunciado a saída da presidência, a alteração dos estatutos, para que se enquadrem no novo Código das Associações Mutualistas. A assembleia-geral decorrerá no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, pelas 21h00.

A reunião magna dos associados da Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG) tem lugar dez dias depois do Conselho Geral de 24 de outubro, ocasião em que António Tomás Correia anunciou que sairá da presidência da mutualista no dia 15 de dezembro.

No dia seguinte, o jurista que preside à AMMG desde 2008 afirmou que deixa a presidência da Associação Mutualista Montepio com os objetivos do mandato “razoavelmente cumpridos” e que a saída evita que continue “a ser cúmplice do modelo de governo” imposto pelo novo código mutualista. Mas nada disse sobre as notícias, nunca desmentidas, de que a Autoridade de Supervisão das Seguradores e Fundos de Pensão lhe tinha já comunicado que não concedia o estatuto de idoneidade necessário para continuar como presidente.

“Com esse cumprimento, considero ter ganho o conforto moral que me permite não ter que continuar a ser cúmplice do modelo de governo que o novo código mutualista impôs às associações mutualistas, em clara violação dos direitos democráticos dos seus associados e do modelo de democracia interna que cada associação entende dever construir”, justificou, na altura.

No ano passado, foi aprovado e publicado o novo Código das Associações Mutualistas, que prevê, para as mutualistas maiores, como a Montepio, desde logo a alteração do modelo de governação, com existência de quatro órgãos, eventualmente cinco: mesa da assembleia-geral, Conselho Fiscal, Conselho de Administração (três já existentes), Conselho Geral (atualmente existe, mas pode desaparecer) e Assembleia de Representantes (terá de ser criada).

A Assembleia de Representantes (obrigatória para mutualistas com mais de 100 mil associados) terá de ser eleita por método proporcional, e funcionará como uma espécie de parlamento que será responsável por decidir sobre muitas das questões que, atualmente, vão a assembleia-geral, como as contas de cada ano e o programa de ação e o orçamento do ano seguinte.

A eliminação do Conselho Geral e o limite de três mandatos sucessivos para o presidente constam da proposta de revisão de estatutos da Associação Mutualista Montepio, que cria uma assembleia de representantes com 30 associados.

Segundo a proposta divulgada, os 30 associados que compõem a Assembleia de Representantes são eleitos em assembleia-geral por mandatos de quatro anos. Cada um pode estar na Assembleia de Representantes por três mandatos, podendo o mesmo associado pode voltar a fazer parte da Assembleia de Representantes após uma interrupção mínima de quatro anos.

A proposta de alteração aos estatutos altera ainda a composição do Conselho de Administração, passando de um presidente e quatro vogais para um presidente (eleito em assembleia-geral) e seis vogais, sendo dois não executivos.

É ainda limitado o mandato do Presidente do Conselho de Administração, que não pode ficar “mais de três mandatos sucessivos”.

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O que pedem o Bloco e o PCP para o Orçamento de 2020

Só com um destes partidos o Governo consegue a maioria para aprovar o primeiro Orçamento do Estado da legislatura. O debate do Programa de Governo foi aproveitado para pôr as cartas na mesa.

António Costa fechou em menos de um mês o novo Executivo para os próximos quatro anos e viu o Programa de Governo passar pelo Parlamento apesar de ter um Governo de minoria. O documento que serve de roteiro para a legislatura precisa agora de ser concretizado através dos Orçamentos do Estado (OE). Para o de 2020 já começaram a chover pedidos dos partidos à esquerda do PS que admitem dar a mão ao Governo no OE.

Só com Bloco de Esquerda ou com PCP o Governo consegue a maioria parlamentar de que precisa para aprovar o Orçamento do Estado. Aos 108 deputados que tem, o PS soma, no primeiro caso, 19 e, no segundo, 12 (incluindo os dois deputados dos Verdes). Por isso, estes dois partidos em particular aproveitar o encerramento do debate do Programa de Governo para apresentar o seu caderno de encargos.

Debate do estado da Nação - 10JUL19

O que quer o Bloco de Esquerda:

  • Mais investimento. O Bloco considera que sem investimento não haverá resposta à emergência climática ou à crise da habitação. Os bloquistas consideram ainda que não há transportes sem investimento e que o acesso à saúde e à educação saem “abalados” pela falta de investimento, bem como a justiça.
  • Melhorar os rendimentos do trabalho é outra das prioridades dos bloquistas que querem ver as medidas do emprego e dos rendimentos do trabalho serem aprovadas na Assembleia da República.
  • Na habitação, o BE deixa um recado ao Governo. Para concretizar os objetivos que o Executivo traçou no seu programa eleitoral para esta área é preciso mais do que o Executivo prevê no documento. O Bloco fez as contas: são precisos 150 milhões de euros para garantir as “habitações condignas” que o Governo incluiu no Programa; “erradicar as carências habitacionais” significa um investimento de 375 milhões; um investimento de 1.500 milhões de euros anuais para garantir habitação às classes médias, através da reabilitação de 100 mil casas.
  • Na área da saúde, o Bloco defende um aumento do orçamento do Serviço Nacional de Saúde (SNS) de pelo menos 500 milhões de euros por ano, para na legislatura atingir os 6% do PIB para o SNS. Nesta área, os bloquistas querem ainda centros de saúde com psicólogos, dentistas e nutricionistas, além do reforço do número de médicos e enfermeiros de família. A autonomia de contratação nas instituições do SNS, a abertura de vagas de especialização, valorização das carreiras dos profissionais de saúde, a travagem da passagem de profissionais e meios para o privado, onde se inclui a exclusividade para os direitos de serviço já em 2020, são outras medidas que o BE considera essenciais para garantir o funcionamento das urgências e os serviços fundamentais do SNS.

Debate do estado da Nação - 10JUL19

O que quer o PCP:

  • Valorização salarial, com um aumento geral dos salários e do salário mínimo nacional para os 850 euros.
  • Valorização das carreiras da Administração Pública e reconhecimento integral do tempo de serviço prestado para efeitos de progressão.
  • Combate à precariedade com a revogação das normas gravosas da legislação laboral.
  • Aumento geral e real das pensões de reforma.
  • Creche gratuita para todas as crianças até aos três anos
  • Um programa ambicioso de financiamento dos serviços públicos essenciais, que precisam de investimento e da contratação de “milhares de profissionais”.
  • Reforço das medidas de redução do tarifário nos transportes públicos e aumento da oferta.
  • Valorização da criação artística e fruição cultural com o objetivo de alcançar 1% do Orçamento do Estado para a cultura.
  • Fim das propinas no ensino superior.
  • Universalização e majoração do abono de família e do reforço das prestações sociais.

 

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Fundo de 50 milhões de Paddy Cosgrave já está a investir nas startups

Lançado em novembro do ano passado, o fundo Amaranthine já fez os primeiros investimento. "Vemo-nos como um parceiro silencioso nesta matéria", diz Paddy.

O fundo Amaranthine, que pertence ao Web Summit, já fez os primeiros investimentos, garantiu Paddy Cosgrave, CEO da empresa, em entrevista ao ECO. Sem adiantar pormenores, o cofundador e CEO do Web Summit diz que a empresa tem, neste caso, um papel mais reservado em termos de comunicação.

“Já fizemos investimentos mas acho que os fundos podem ter duas estratégias: uns fazem investimentos e falam deles ao mundo. E há outros que os fazem e focam-se em apoiar os empreendedores. Do nosso ponto de vista, os fundos não têm a ver com o investidor mas com a empresa. Vemo-nos como um parceiro silencioso nesta matéria“, explica.

O irlandês falou pela primeira vez no fundo há um ano, em entrevista ao Financial Times. Na altura, Paddy Cosgrave referia que o Web Summit, além de organizar a maior conferência de tecnologia e empreendedorismo do mundo queria começar a investir em negócios em que acreditava [acesso condicionado]. Na altura, o CEO do Web Summit anunciava o lançamento do fundo Amaranthine no valor de 50 milhões de dólares (cerca de 44 milhões de euros) para poder continuar a ajudar algumas das mais prometedoras participantes no evento.

“Nós ajudamos algumas empresas de uma forma forte durante três dias. Mas, o que acontece nos outros 362 dias?”, questionava Paddy Cosgrave na altura, justificando a decisão. A gestão do fundo está a cargo de um ex-gestor do Goldman Sachs e de um dos cofundadores do Web Summit.

Criado em Dublin em 2010 e, com apenas poucas centenas de assistentes nessa época, o evento mudou-se para Lisboa em 2016 e, em 2018, juntou pouco menos de 70 mil pessoas em Lisboa. Para a edição deste ano, a organização do evento anunciou esta sexta-feira que os bilhetes estão, mais uma vez, esgotados. A conferência deverá acolher mais de 70 mil pessoas e decorre na FIL e no Altice Arena entre segunda-feira, 4 de novembro, e quinta-feira, 7 de novembro. Este ano, mais de 2.000 startups e cerca de 1.500 investidores participam no evento.

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