Juros dos depósitos em novo mínimo. Banca já só paga 0,09%

Os depósitos a prazo dos portugueses foram remunerados à segunda taxa de juro mais baixa da Zona Euro em setembro.

A cada mês que passa rentabilizar poupanças através dos depósitos torna-se num exercício mais difícil. Em setembro, as novas aplicações em depósitos a prazo foram remuneradas a uma taxa média de 0,09%. Trata-se de um novo mínimo histórico.

De acordo com estatísticas do Banco Central Europeu (BCE), os bancos cortaram a remuneração média dos novos depósitos a prazo dos 0,10% que vigoraram em agosto, para uma taxa de juro média de 0,9%, em setembro.

Esse valor é o mais baixo do histórico da entidade responsável pela política monetária da Zona Euro, cujo início remonta a janeiro de 2000. Ou seja, há quase 20 anos.

Juros dos depósitos em Portugal face à Zona Euro

Fonte: BCE

Tal enquadra-se num contexto em que os juros de referência da Zona Euro estão em mínimos históricos, rumo que tem sido acompanhado pelas Euribor, que permanecem em níveis negativos. Nesse cenário, a banca não tem qualquer incentivo a remunerar as aplicações a prazo, porque em termos práticos significa perderem dinheiro, com reflexo negativo nas suas margens financeiras.

E tudo aponta para que esse quadro não se altere nem tão cedo. Na última reunião do conselho de governadores do BCE, a entidade responsável pela política monetária da Zona Euro disse esperar que “as taxas de juro diretoras do BCE se mantenham nos níveis atuais ou em níveis inferiores até observar que as perspetivas de inflação estão a convergir de forma robusta no sentido de um nível suficientemente próximo, mas abaixo, de 2%”.

Os números da inflação na Zona Euro ainda estão muito longe desta fasquia. Os últimos dados do Eurostat mostram que, em setembro, a inflação homóloga no espaço do euro se fixou nos 0,8%.

Portugal com segunda taxa mais baixa. Só Espanha e Irlanda pagam menos

A dificuldade em remunerar as poupanças com depósitos não é uma realidade exclusiva das famílias portuguesas. A taxa de juro média de 0,09% de Portugal compara com os 0,32% pagos, em média, na Zona Euro. Esta é também a taxa média mais baixa de sempre no espaço do Euro.

Contudo, Portugal faz parte dos países que pior comparam face a este valor. Há apenas dois países da Zona Euro onde os depósitos a prazo oferecem remunerações mais baixas. Especificamente, Espanha e Irlanda, onde a taxa de juro média das novas aplicações em depósitos se situou em 0,04%, em setembro.

No lado oposto, a Holanda mantém-se como o país mais generoso, com a banca a oferecer um juro médio de 1,26% em setembro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Relatório da Operação Marquês revela que primo milionário aceita ordens de Sócrates

  • ECO
  • 2 Novembro 2019

O jornal Correio da Manhã teve acesso a um relatório integrado no processo da Operação Marquês que revela que primo milionário de Sócrates aceita ordens do ex-primeiro-ministro.

O primo de José Sócrates terá uma fortuna avaliada entre 200 a 300 milhões de euros mas, segundo um relatório integrado na Operação Marquês, mostra uma atitude de submissão em relação a pedidos e ordens do ex-primeiro-ministro, avança este sábado o Correio da Manhã.

A relação entre o primo, que se chama José Paulo Bernardo Pinto de Sousa, e José Sócrates é descrita no relatório como indo além da relação familiar entre primos, evidenciando-se um “outro tipo de relação em que José Paulo se mostra subserviente aos pedidos/ordens de José Sócrates, aparentemente não explicáveis apenas por uma relação familiar”.

O autor do relatório é Paulo Silva, inspetor tributário que participou nos processos Marquês e Monte Branco.

José Sócrates foi ouvido por Ivo Rosa na semana passada e está marcado mais um dia de interrogatório para segunda-feira da próxima semana.

O ex-primeiro-ministro socialista é suspeito de 31 crimes, entre os quais corrupção, branqueamento de capitais, fraude fiscal e falsificação de documentos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo estuda taxa sobre alimentos gordurosos e salgados

  • ECO
  • 2 Novembro 2019

Implementar a taxa do sal e alargar a taxa sobre o açúcar a novos alimentos. O Executivo está a estudar medidas que revelam uma aposta na prevenção na saúde, avança o JN.

O Governo está a estudar medidas que reforçam a prevenção na saúde e que passam por um alargamento da taxa sobre o açúcar a novos alimentos, a criação de taxas sobre as gorduras e a implementação da taxa sobre o sal, avança o Jornal de Notícias.

Na tomada de posse da bastonária da Ordem dos Nutricionistas, o novo secretário de Estado da Saúde, António Sales garantiu que será reforçada a “estratégia de promoção da alimentação saudável” como forma de prevenção, assegurando que está a ser estudada a implementação da taxa do sal, a par do alargamento da taxa do açúcar a outros produtos e da criação de uma taxa para as gorduras.

A 2 de outubro, a associação de defesa do consumidor DECO divulgou um conjunto de propostas para o próximo Orçamento do Estado. Entre elas estava a de penalizar a venda de alimentos através de máquinas, sancionando a oferta de produtos ricos em gorduras, açúcares e sal, medidas que a associação considera promoverem uma alimentação equilibrada.

O Orçamento do Estado em vigor já prevê penalizações para níveis de açúcar mais elevados. As bebidas são taxadas consoante a quantidade de açúcar: bebidas com menos de 25 gramas por litro pagam uma taxa de euro euro por cada 100 litros; bebidas com 25 a 50 gramas de açúcar por litro pagam taxa de seis euros por cada 100 litros; entre os 50 e os 80 gramas de açúcar por litro, a taxa é de oito euros por cada 100 litros; por fim, para as bebidas com 80 ou mais gramas de açúcar por litro, a taxa é de 20 euros por cada 100 litros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Greve na banca? “Estamos prontos para ir o mais longe que possamos”

  • ECO
  • 2 Novembro 2019

Em entrevista à TSF/Dinheiro Vivo, o presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos Bancários não exclui o recurso à greve se os bancos não aceitarem melhorias para os trabalhadores em 2020.

O presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos Bancários, Paulo Marcos, admite, em entrevista à TSF/Dinheiro Vivo, que os trabalhadores dos bancos façam greve se as instituições financeiras não aceitarem melhorias para os seus funcionários em 2020. Depois das valorizações salariais conseguidas para 2019, o dirigente sindical avisa que a luta quanto aos objetivos para os próximos três anos começa na próxima semana.

“Estamos preparados – o ano de 2020 para nós começa nesta semana com a entrega das primeiras propostas para 2020-2022 – para ir, dentro da razoabilidade, o mais longe que possamos. Não descartamos nada. Não há uma greve bancária há mais de quatro décadas, não é isso que nos move, o que nos move é a defesa desta comunidade”, diz Paulo Marcos na entrevista.

As exigências para os próximos anos surgem depois de ter sido possível em 2019, “pela primeira vez nos últimos anos e pela segunda vez neste milénio, que os trabalhadores [do setor] bancário tivessem, genericamente falando, um aumento real das suas remunerações”.

Agora, o sindicato quer continuar a trabalhar sobre outras áreas, tais como a carreira dos trabalhadores do setor bancário e uma “visão de médio e longo prazo para o emprego e qualificação no setor”. Os temas que o sindicato quer tratar são os seguintes:

  • Reforma dos bancários e de “como é que poderemos mitigar de algum modo este brutal fator de substituição, quer para os que já não estão a trabalhar, quer para os que ainda estão no ativo”.
  • Desbloqueamento da carreira.
  • Novas formas de trabalhar, como o trabalho remoto e a coexistência das vidas profissional e a pessoal.

O sindicalista diz na mesma entrevista que desapareceram 12 mil postos de trabalho no setor por causa da crise financeira e argumenta que a penalização do setor em Portugal foi maior que noutros países. “Em termos percentuais há poucos países que tiveram uma redução tão acentuada. Olhando para França e Alemanha, com economias relativamente maduras e sistemas financeiros sofisticados, a perda de emprego foi bastante maior em Portugal”.

 

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

46% dos portugueses são do Benfica. FC Porto e Sporting lutam pelo segundo lugar

  • ECO
  • 2 Novembro 2019

Uma sondagem da Intercampus para o o Correio da Manhã coloca o FC Porto e o Sporting a lutarem pelo segundo lugar.

Os chamados “três grandes” do futebol representam 94,5% das preferências dos portugueses, sendo que o Benfica é líder destacado no número de adeptos.

De acordo com uma sondagem da Intercampus para o Correio da Manhã, o clube da Luz tem perto do dobro de simpatizantes dos rivais FC Porto e Sporting, reunindo 46% das preferências dos que têm 18 ou mais anos.

Tendo em conta que a população portuguesa residente, dentro da faixa etária considerada, o número de adeptos encarnados situar-se-é na casa dos 4,5 milhões.

No segundo posto está o FC Porto, com 24,7% do total de adeptos, seguido do Sporting com 23,8%. Em quarto lugar do ranking está o Sp. Braga com 1,5 %, e a fechar o top cinco o V. Guimarães com 0,8%.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Que lições Portugal podia aprender com Itália na saúde?

Uma das lições que Portugal podia retirar do sistema italiano é a regionalização do sistema de saúde, defende uma associação de jovens quadros da hospitalização privada italiana.

O que é que Portugal podia aprender com Itália em matéria de saúde? Os sistemas têm bastantes semelhanças, mas divergem, por exemplo, no que toca às regiões do país, que no sistema italiano têm mais autonomia e responsabilidade administrativa e de gestão.

A conclusão é de uma associação de jovens quadros da hospitalização privada italiana, que se deslocou a Portugal para estudar o sistema de saúde português. O presidente da AIOP Giovani apontou ainda que o sistema português recorre mais aos privados do que o italiano.

“Uma coisa que seguramente em Itália é diferente de Portugal é a regionalização do sistema. Fica-se com a sensação de que o papel das regiões é mínimo em termos administrativos e de gestão“, apontou ao ECO Michele Nicchio, que lidera a delegação da AIOP Giovani, quando questionado sobre que lições o sistema português poderia retirar do italiano.

Em Portugal, existem cinco administrações regionais de saúde, do Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve. Na Itália, decidiu-se delegar mais poder de decisão e gestão nas regiões “por razões históricas”, explicou Michele Nicchio. “As regiões têm um alto nível de autonomia do qual podem gerir as suas atividades”, continua, apontando que “é um sistema administrativo liberal embora existam regras claras, nas quais as comunidades são responsáveis por garantir, por exemplo, um caminho de meritocracia”.

Ainda assim, o presidente da associação reiterou que “há mais semelhanças do que diferenças entre os dois sistemas“. Existe um problema comum, que é a necessidade de fixar médicos em algumas regiões, nomeadamente devido à proporção entre novos médicos especializados e médicos mais velhos que se aposentam todos os anos.

Para tentar resolver a questão, um dos projetos que a AIOP desenvolveu com o Ministério foi dar a possibilidade de os grupos privados financiarem também bolsas para médicos especializados, que tinham numerus clausus e eram suportados apenas pelo Estado, permitindo que mais pessoas tenham acesso à formação.

Uma das razões pelas quais a associação escolheu estudar o sistema português foi que apesar de funcionar de forma semelhante ao italiano, em termos numéricos, há uma maior aposta “no privado para concluir a oferta e para garantir um equilíbrio dentro do sistema”.

Em Itália, os prestadores privados enfrentam algumas barreiras para entrar no sistema de saúde, nomeadamente devido a motivos ligados à política, apontou o presidente da AIOP Giovani. Existe também um “aspeto sociológico, no sentido em que, quando se pensa num serviço público de saúde, confunde-se a publicidade dos serviços médicos e a garantia do serviço universal”, indicou.

Legislatura não terá novas PPP na saúde em Portugal

Por cá, apesar de existir interação, o papel dos privados na saúde tem sido muito discutido, nomeadamente no que diz respeito às parcerias público-privadas (PPP). Foi debatida e aprovada uma nova Lei de Bases da Saúde, que deixou por aprovar legislação sobre o regime das PPP, assunto fraturante entre a esquerda e a direita.

Óscar Gaspar, presidente da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP), defendeu, em declarações ao ECO, que “não há nenhum bom motivo racional para acabar com o modelo”. “Os contratos foram cumpridos, os hospitais foram entregues a tempo e horas e originaram poupança ao estado”, apontou. No entanto, “há um compromisso assumido pelo partido que ganhou as eleições de não fazer novas PPP”, disse, referindo-se ao programa eleitoral do PS, sendo que esta medida foi replicada no programa do Governo.

O líder da APHP argumentou ainda que a discussão sobre a Lei de Bases “foi um debate totalmente ao lado daquilo que são ou deviam ser as prioridades na saúde em Portugal”. Para Óscar Gaspar, o país precisa de se preparar para desafios como o envelhecimento da população e o acesso à inovação e aos medicamentos e dispositivos médicos mais adequados.

“Para estes desafios seria muito importante contar com a colaboração com a iniciativa privada em geral”, reiterou. Óscar Gaspar argumentou ainda que deveria existir um orçamento plurianual da saúde, já que “a ministra da Saúde precisa de saber o que vai fazer no próximo ano, com que meios pode dar satisfação a estas necessidades”.

“Só se consegue se não houver necessidade de todos os anos haver quase uma guerra entre o Ministério das Finanças e o Ministério setorial, mas que haja um horizonte temporal que permita dar previsibilidade também a saúde”, sublinhou o presidente da APHP.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Lisboa é a mais cara. E nesta vila de Viseu é onde as casas são mais baratas

Se em Lisboa o valor do metro quadrado ultrapassa os 3.000 euros, há zonas no país onde não chega aos 200 euros. É no distrito de Viseu que está a vila com as casas mais baratas de Portugal.

Para quem quer viver na cidade, Lisboa é a opção mais procurada e, por sua vez, a mais cara. Mas também há cada vez mais pessoas a procurarem qualidade de vida e a fugir para o interior do país. Se é o seu caso, saiba que há mais de uma centena de municípios onde o valor do metro quadrado não chega aos 500 euros. E o mais barato deles todos tem casas a custarem 167 euros por metro quadrado.

Comprar uma casa em Lisboa custa, em média, 3.154 euros por metro quadrado, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). A capital continua a ser a zona mais cara do país para viver. Os preços subiram 14,6% face ao segundo trimestre do ano passado. Isto significa que, no caso de um T2 com 100 metros quadrado, este custaria 315.400 euros.

Ainda no topo dos municípios mais caros surgem Cascais (2.478 euros/m2) e Oeiras (2.134 euros/m2), mas também Loulé (2.018 euros/m2) e Lagos (1.875 euros/m2). Como mostram os dados do INE, Lisboa e Algarve lideram com os municípios mais caros para comprar casa.

Mas no lado oposto da tabela aparecem municípios com valores de metro quadrado bastante inferiores. Há 111 municípios onde este indicador não chega aos 500 euros por metro quadrado, e dois onde não toca sequer os 200 euros.

Sernancelhe, vila em ViseuVitor Oliveira/Flickr

No fim da tabela está uma vila em Viseu, com as casas mais em conta do país. Com cerca de 5.000 habitantes, as casas vendidas em Sernancelhe no segundo trimestre custaram 167 euros por metro quadrado, de acordo com o INE. Isto significa que, no caso de uma casa T2 com 100 metros quadrados, esta custaria cerca de 16.700 euros. Ou seja, quase 19 vezes mais barata do que em Lisboa.

Ainda entre os municípios mais baratos está Freixo de Espada à Cinta, em Bragança, com o metro quadrado a custar 199 euros. Atrás aparece Pinhel, na Guarda (214 euros/m2), Monforte, em Portalegre (225 euros/m2) e Vila Velha de Ródão, em Castelo Branco (227 euros/m2).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Mobilidade, o must-have da Era Digital

  • Conteúdo Patrocinado
  • 1 Novembro 2019

O processo de transformação digital das empresas está a avançar a todo o vapor. É urgente apanhar o comboio da mobilidade antes dele partir!

Tradicionalmente, falar de mobilidade é referir tudo aquilo que obedece às leis do movimento. No entanto, com o avanço tecnológico e a consequente evolução dos dispositivos móveis, a mobilidade – enquanto faculdade ou propriedade – adquiriu uma conotação bem mais ampla, especialmente quando associada ao digital!

Hoje, a mobilidade subentende facilidade de deslocação e, principalmente, facilidade de acesso à informação em qualquer lugar e dispositivo. Na realidade, nesta Era dita Digital, o termo “mobilidade” é utilizado para referir o uso de dispositivos móveis ligados à internet, para promover e otimizar tarefas e rotinas diárias. Trata-se de uma tendência com crescente adesão porque – convenhamos – são inúmeras as tarefas que podem ser concretizadas através da simples utilização de um smartphone.

É da mobilidade que os colaboradores gostam mais!

Hoje em dia, qualquer colaborador é um gerador de dados, em constante conexão, com necessidades de interação e envolvência. Obviamente que o fator tecnológico é crucial nesta equação e, portanto, é urgente encarar a mobilidade digital como um elemento-chave para o sucesso de qualquer empresa ou corporação. Ao fazê-lo, o resultado imediato é o aumento da produtividade, mas a facilidade de acesso à informação também contribui para aumentar a realização profissional dos colaboradores, para não falar da óbvia adequação da empresa à dinâmica atual dos negócios. Claro que esta agilidade só é alcançável através da implementação de sistemas de gestão promotores de mobilidade.

Nos mais variados setores de negócio, a adesão a esta tendência tem vindo a demonstrar significativos resultados no que respeita ao reforço do sentimento de pertença dos colaboradores, à criação de vínculos que incentivam a colaboração, a produtividade, a comunicação e a execução de tarefas.

Estratégias mobile na gestão de Recursos Humanos

Adotar uma estratégia mobile é a melhor forma de promover mobilidade digital, já que, independentemente do setor de atividade, a probabilidade de os colaboradores utilizarem o smartphone como ferramenta diária – quase indispensável – é elevada. E se podermos adicionar-lhe informação útil e pertinente para a execução mais rápida e eficiente das suas ações laborarias, tanto melhor. Como tal, não será de estranhar que a adoção de sistemas mobile seja crescente no que respeita à gestão de pessoas.

Os colaboradores querem ser independentes, querem mecanismos ágeis, fáceis de utilizar, sistemas intuitivos e informação relevante, “aqui” e “agora”. Hoje estamos habituados a ter o mundo na palma da mão, a obter informação relevante com apenas um click num pequeno ecrã. Naturalmente que a expectativa é que esta experiência se estenda pelo ambiente de trabalho, esperando-se o mesmo tipo de mobilidade e a mesma facilidade de acesso.

Disponibilizar um portal do colaborador é a solução certa para proporcionar esta mobilidade dita digital e implementar uma estratégia mobile verdadeiramente efetiva.

Mobilidade Powered by PRIMAVERA

Hoje, é muito simples disponibilizar aos colaboradores de uma empresa o acesso rápido, seguro e móvel ao valor líquido recebido no final do mês, à Declaração Anual de Rendimentos, a mapas comparativos de valores auferidos, ao valor dos descontos realizados ao Estado ou à Segurança Social, ao estado do processamento do vencimento, entre outro tipo de informação contratual.

Quem utiliza o software de gestão PRIMAVERA pode, por exemplo, fazer o download gratuito da aplicação ERP Mobile e aceder a toda esta informação, sempre atualizada e em qualquer lugar.

Com outras soluções – como o OMNIA Employee – o colaborador consegue, inclusive, introduzir e fazer a gestão de faltas, férias ou despesas – tudo através do telemóvel! Tudo isto acontece em constante colaboração com o responsável de equipa, que pode aprovar ou rejeitar a informação inserida numa questão de segundos ou em qualquer lugar.

Os dados com impacto no processamento salarial são calculados imediatamente e refletidos de forma automática no processamento seguinte. São práticas tão simples, mas tão promotoras de agilidade e flexibilidade na gestão de RH que pudemos dizer quer são mesmo um must-have na Era Digital.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“We’ve officially sold out!” Web Summit esgota com mais de 70 mil participantes

  • ECO
  • 1 Novembro 2019

A organização da maior feira de tecnologia do mundo anunciou que o evento, que arranca na segunda-feira em Lisboa, está esgotado, com a inscrição de 70.469 participantes.

We’ve officially sold out! A organização do Web Summit anunciou esta sexta-feira que já não há bilhetes disponíveis para o evento que começa na segunda-feira em Lisboa e termina a 7 de novembro.

De acordo com os dados enviados à comunicação social, a feira de tecnologia vai contar com 70.469 participantes, 2.150 startups e 239 parceiros. “Estes valores ultrapassaram as projeções” do Web Summit que terá assim esgotado a capacidade máxima da Altice Arena e da FIL. Em relação à participação das startups, o Web Summit diz que são mais 20% do que no ano anterior e acima das 1.800 projetadas.

Na semana passada, o Presidente da República recebeu, no Palácio de Belém, os representantes das startups portuguesas que vão participar no Web Summit e nem o cofundador do evento tecnológico deixou de marcar presença.

No pontapé de saída para o evento que começa a 4 de novembro, Marcelo Rebelo de Sousa agradeceu a Paddy Cosgrave, a quem disse estar “especialmente grato”. Marcelo Rebelo de Sousa considerou que o Web Summit é uma revolução que “está a mudar o mundo, a Europa e Portugal” e sublinhou que é um caminho que não acaba, mas que se “renova” para Portugal e para os portugueses.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Santa Casa e Banco Montepio vão investir mais de um milhão de euros em projetos de inovação social

  • Lusa
  • 1 Novembro 2019

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) e o Banco Montepio vão investir um milhão e 350 mil euros na iniciativa Projetos de Impacto, destinada a financiar projetos de inovação social.

A iniciativa Projetos de Impacto pretende “financiar e potenciar projetos inovadores nas áreas da proteção social, emprego, saúde, justiça, educação e inclusão social, assim como estimular a filantropia”, refere um comunicado da SCML.

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa contribui com 900 mil euros e o Banco Montepio com 450 mil euros.

“Uma organização como a Santa Casa está a fazer um grande caminho para os próximos 10, 15 anos”, disse à Lusa a diretora do Departamento de Empreendedorismo e Economia Social (DEES) da SCML, Inês Sequeira, acrescentado que “para haver inovação social é fundamental este género de instrumentos”.

As verbas serão atribuídas anualmente durante os próximos três anos, sob orientação do DEES. Os Projetos de Impacto contemplam dois mecanismos de apoio: títulos de impacto social e parcerias para o impacto.

Os títulos de impacto social têm como objetivo financiar projetos inovadores na política pública, nomeadamente nas áreas do emprego, proteção social, educação, saúde, justiça e inclusão digital. As candidaturas para este mecanismo irão decorrer entre 21 de novembro e 5 de dezembro, no ‘site’ da organização.

As parcerias para o impacto, cujas candidaturas começam hoje e terminam em 11 de novembro, também no ‘site’ da SCML, pretendem financiar a criação e desenvolvimento de projetos de inovação social, através do cofinanciamento com investidores sociais.

A iniciativa surge no âmbito do programa Portugal Inovação Social cujo objetivo é promover a inovação e o empreendedorismo social e dinamizar o mercado do investimento social.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

PSI-20 fecha em ligeira queda a contrariar tendência da Europa

  • Lusa
  • 1 Novembro 2019

A liderar os ganhos ficou a Semapa, que progrediu 3,08%, para 12,70 euros. Mas o principal índice da bolsa de Lisboa, o PSI20, encerrou a cair 0,07%.

O principal índice da bolsa de Lisboa, o PSI20, encerrou a cair 0,07%, para 5115,9 pontos a contrariar a tendência positiva das bolsas europeias.

Das 18 cotadas que integram o PSI20, nove subiram, oito desceram e a Sonae SGPS ficou inalterada em 0,90 euros. A liderar os ganhos ficou a Semapa, que progrediu 3,08%, para 12,70 euros.

Nas principais subidas figuram ainda a Ramada Investimentos, que conseguiu mais 2,26% subindo para 6,34 euros, a Altri que se valorizou em 1,56%, para 5,55 euros, a Mota Engil que melhorou 1,46%, para 2,01 euros e a Navigator com um acréscimo de 1,42%, para 3,28 euros.

Com ganhos inferiores a 1% ficaram a Sonae Capital (0,71 euros), a EDP (3,70 euros), a Galp Energia (14,31 euros) e o BCP (0,2 euros).

No sentido inverso, a liderar as descidas ficou a Pharol, que cedeu 2,77%, para 0,09 euros, seguida dos CTT, que caíram 2,51%, para 2,79 euros, da EDP Renováveis, com uma queda de 1,37%, para 10,08 euros e da NOS, que recuou 1,13%, para 5,26 euros.

Com perdas inferiores a 1% ficaram a Corticeira Amorim (9,62 euros), a Jerónimo Martins (15 euros), a Ibersol (7,48 euros) e a REN – Redes Energéticas Nacionais (2,65 euros).

No resto da Europa, Madrid avançou 0,76%, Londres 0,75%, Frankfurt 0,73% e Paris 0,56%.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Fesap considera positiva “abertura” do Governo para acordos plurianuais em 2020

  • Lusa
  • 1 Novembro 2019

O líder da Fesap, José Abraão, diz que está já marcada uma primeira reunião com a ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública para quinta-feira.

O dirigente da Federação dos Sindicatos da Administração Pública (Fesap) considerou hoje positiva a “abertura” da ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública para estabelecer em 2020 acordos plurianuais que integrem várias matérias para os funcionários públicos.

“É positivo que o Governo manifeste abertura para negociar acordos plurianuais com um conjunto vasto de matérias que podem tornar mais previsível a administração pública e que possam trazer mais confiança aos trabalhadores”, afirmou à Lusa o líder da Fesap, José Abraão.

O sindicalista reagia às declarações da nova ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão, que em entrevista ao Público disse pretender negociar com as estruturas sindicais “um pacote plurianual” que inclua matérias como aumentos salariais, rejuvenescimento, assiduidade e formação profissional.

Segundo José Abraão, está já marcada uma primeira reunião com a ministra para quinta-feira para “apresentação da nova equipa governativa” e “troca de impressões” com a estrutura sindical.

Para o dirigente sindical, “tudo é passível de negociação”, mas o acordo terá de garantir “a recuperação do poder de compra”, uma vez que os funcionários públicos não são aumentados há dez anos.

José Abraão considerou importante que o pacote plurianual estabeleça “aumentos salariais para a legislatura” e melhorias do sistema de avaliação de desempenho e no regime das pré-reformas e que se garanta “o fim das injustiças” na carreira dos assistentes operacionais, que viram os seus pontos de avaliação “apagados” com a passagem para a nova remuneração base de 635 euros.

Na entrevista, Alexandra Leitão refere que vai propor para 2020 a integração dos aumentos remuneratórios no pacote plurianual “indexado a um conjunto de fatores, que tenha outros fatores de valorização que não apenas o salarial”.

Quanto aos incentivos à assiduidade para combater o absentismo na função pública, um dos pontos defendidos pela ministra, José Abraão afirmou que o problema tem de ser visto “a montante”, salientando que os trabalhadores “estão desmotivados” pelos baixos salários e pela falta de pessoal, entre outras situações.

“O combate ao absentismo faz-se também com mais pessoal e com a melhoria dos salários”, defendeu o dirigente da Fesap, lembrando ainda que neste campo, “não foram repostos os 25 dias de férias”, uma medida da ‘troika’ que foi mantida.

Na entrevista ao Público, a ministra referiu que, além das valorizações salariais, serão analisadas medidas com vista ao “rejuvenescimento, utilizando a figura da pré-reforma” e outras que “têm a ver com incentivos à assiduidade, que foi algo que já existiu e que caiu no tempo da troika”.

“Na medida em que temos uma taxa de absentismo muito elevada, se é verdade que ela pode ser atacada através das juntas médicas, também um incentivo à assiduidade é importante”, acrescentou Alexandra Leitão.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.