Marcelo Rebelo de Sousa sem preocupações com aprovação do OE 2020

  • Lusa
  • 26 Novembro 2019

O Presidente da República afirmou não estar preocupado com o "risco" de a proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2020 ser chumbada na Assembleia da República.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou esta terça-feira não estar preocupado com o “risco” de a proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2020 ser chumbada na Assembleia da República.

“Se me pergunta se este é um Orçamento que me preocupa em termos de achar que há risco de não passar no parlamento, não me preocupa. Não exige nenhum exercício especial de respiração”, considerou o chefe de Estado, à margem da receção ao hoquista Ângelo Girão, no âmbito do ciclo de conferências de desportistas no Palácio de Belém.

Marcelo Rebelo de Sousa lembrou que o OE já “está largamente elaborado” e que o máximo que o Presidente pode fazer é “chamar a atenção para algumas preocupações”, enumerando o setor da Saúde e algumas áreas de “intervenção específica em termos sociais”. No entanto, não deixou de manifestar a expectativa de “retoques” durante a discussão no parlamento.

“É um orçamento que permite, porventura, olhar com um pouco mais de atenção para certos problemas e vai ser muito cuidadosamente pensado. A equipa que o fez é largamente a equipa que está a completá-lo, não houve mudança no governo ou nas finanças. Agora, pode haver, fruto de uma circunstância um pouco mais favorável e dos ajustamentos no parlamento, melhorias num ponto ou noutro”, frisou.

As previsões que apontam um défice zero ou a possibilidade de um excedente orçamental foram também sublinhadas pelo Presidente da República para descartar uma eventual mudança de rumo no controlo das contas públicas.

“Não podemos pensar que agora é uma grande ocasião para descontrolarmos as despesas. Não. É uma ocasião para vermos onde se definem prioridades para acorrer ao que é mais urgente, sabendo que há problemas em várias áreas, mas não podemos dar uma guinada de regresso ao défice. Isso vai travar depois o crescimento económico e tornar mais difícil aquilo que se pretende: um reequilíbrio económico e social”.

O Orçamento do Estado deve ser apresentado dentro de aproximadamente duas semanas, tendo o Executivo de António Costa entregado em 15 de outubro o esboço do documento à Comissão Europeia.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Gig Economy valerá perto de 411 Mil Milhões de Euros em 2023, mas há grandes desafios

  • Conteúdo Patrocinado
  • 26 Novembro 2019

A evolução das atitudes da sociedade perante a partilha (P2P) e o aumento da digitalização nos países impulsionam a Gig Economy, gerando maior competição entre as plataformas que a que a constituem.

A Gig Economy, conceito dado ao segmento dos profissionais liberais ou freelancers, é uma realidade incontornável e cada vez mais significativa da sociedade atual, que ganhou uma nova visibilidade com o aparecimento das plataformas digitais, de que a Uber ou a Glovo são dos protagonistas mais conhecidos entre nós.

A também chamada “uberização do trabalho – ou Gig Economy – apresenta um conjunto de vantagens, mas também de desafios, e tem ganho expressão em toda Europa e nos EUA.

De acordo com uma pesquisa do Joint Research Centre (JRC), da União Europeia, Portugal é dos países com mais pessoas neste segmento da economia, representando já cerca de 11% to total do emprego.

Contudo, à medida que as referidas plataformas procuram crescer e expandir as suas atividades, enfrentam desafios no desenvolvimento de operações sustentáveis e na capacidade de reterem os melhores freelancers.

Num estudo da Mastercard e da Kaiser Associates, confirma-se o rápido desenvolvimento da Gig Economy, projetando um crescimento anual de dois dígitos para o setor nos próximos cinco anos. Plataformas digitais, novas e existentes, competem para obter parte desse sucesso, mas, claro, encontram uma série de obstáculos comuns na procura de iniciativas de expansão global e doméstica.

Atualmente, a Gig Economy gera cerca de 185 mil milhões de euros, sobretudo concentrado no setor dos transportes (por exemplo, partilha de viagens), que compreende 58% deste valor.

As projeções de crescimento das transações da Gig Economy são de 17%, com um volume de cerca 411 mil milhões de euros até 2023 – o dobro do que foi gerado em 2018 – devido a fatores como a evolução das atitudes da sociedade em relação à partilha e ao aumento das taxas de digitalização nos países em desenvolvimento. Com um crescimento projetado aproximado de 123% ao longo de cinco anos, uma série de tendências sociais, económicas e tecnológicas estão hoje a impulsionar a expansão da Gig Economy e continuarão a estimular o desenvolvimento desta indústria no futuro. Aliás, estima-se que o número de trabalhadores ativos que participam da Gig Economy aumente 80% até 2023.

E tal como em tantos outros setores, a diferenciação vai ser um dos fatores críticos de sucesso para as plataformas. Além da retenção de freelancers, da qualidade do serviço e da panóplia de opções que oferecem aos seus clientes, a Mastercard considera que a rapidez com que os pagamentos chegam aos prestadores do serviço, a eficiência dessas transações e a capacidade para apoiar a inclusão financeira dos Gig Workers, através de ferramentas que os auxiliam na gestão das suas finanças, vão ser, também, variáveis determinantes para a “boa saúde” das plataformas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

5G: Presidente da Altice diz que há “atrasos quase irreparáveis”

  • Lusa
  • 26 Novembro 2019

Alexandre Fonseca considerou que há um atraso “irreparável” na libertação da faixa de 700 MHz (Megahertz) da TDT, necessária para o desenvolvimento do 5G.

O presidente da Altice considerou esta terça-feira que há “atrasos quase irreparáveis” na implementação da quinta geração de internet móvel (5G) em Portugal, que atribui à inação do regulador, a Anacom – Autoridade Nacional de Comunicações.

“[O ano de] 2020 não tenho dúvidas de que será ano do 5G, resta saber se será ano do 5G perdido ou se haverá ainda ganhos pelo menos na segunda metade do ano. Acredito que há atrasos quase irreparáveis fruto da inação do regulador”, disse Alexandre Fonseca aos jornalistas, à margem da sessão de apresentação da política de responsabilidade social da Altice.

O gestor considerou que há um atraso “irreparável” na libertação da faixa de 700 MHz (Megahertz) da TDT, necessária para o desenvolvimento do 5G, uma vez que o objetivo inicialmente traçado de estar liberta no final da primeira metade de 2020 está “irremediavelmente atrasado” e não deverá estar disponível até ao terceiro ou quarto trimestre de 2020.

Além disso, disse, ainda não há data para o leilão do 5G para atribuição das frequências. Outro atraso que considerou “irremediável” é na competitividade de Portugal, afirmou, considerando que o Governo já tem noção desse problema.

“Falo com presidentes de grandes multinacionais da indústria e dizem que têm dificuldade em conversar com acionistas que questionam porque hão-de focar investimentos em Portugal, um país em que o 5G não vai contribuir em 2020 provavelmente para a automatização dos seus processos, quando outros países no centro da Europa já têm o 5G ativo”, disse.

Para o gestor, em 2020 haverá “uma visão mais clara sobre o que será o 5G”, mas disse não ter “a certeza de que será o ano do lançamento comercial do 5G face a todos os atrasos”.

Alexandre Fonseca tem sido, nos últimos meses, muito crítico para com o regulador das comunicações, a Anacom – Autoridade Nacional de Comunicações, acusando-o de incapacidades no processo de implementação da quinta geração de internet móvel (5G). Críticas que outros presidentes de operadoras também têm partilhado.

Na quarta-feira, a Anacom e a Câmara Municipal de Odivelas vão estar presentes numa sessão, em Odivelas, que assinala a ressintonia do emissor de Odivelas Centro, no âmbito do processo de migração da rede de televisão digital terrestre (TDT), uma alteração que visa permitir a introdução do 5G. A nível nacional o processo deverá arrancar só em 2020.

A Altice apresentou esta terça-feira, em Lisboa, os projetos que tem no âmbito da política de responsabilidade social, caso de iniciativas de desenvolvimento tecnológico em zonas despovoadas, mas também projetos na área da educação, saúde ou de valorização da compatibilização entre trabalho e família para os seus trabalhadores.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Projetos de financiamento à internacionalização

  • Conteúdo Patrocinado
  • 26 Novembro 2019

Capitalizar os financiamentos existentes no âmbito do PT2020 para potenciar a internacionalização e promoção externa das empresas portuguesas é o objetivo da AEP com os projetos que desenvolve.

A abordagem da área internacional da AEP tem quatro vias: projetos de financiamento de promoção da internacionalização, serviços de informação e divulgação, acolhimento e parcerias estratégicas internacionais e serviços de consultoria para a internacionalização das empresas portuguesas.

No âmbito do financiamento à internacionalização, a AEP promove vários projetos, entre os quais se destacam:

BOW – Business On The Way, projeto conjunto de apoio às PME com 50% de financiamento nas ações de internacionalização. É responsável pela organização de ações de promoção externa (feiras, missões e missões inversas), mentoring empresarial, informação de mercados internacionais, workshops temáticos, seminários e fóruns de negócios, Revista BOW e a Plataforma BOW

Global Contractors Channel, projeto que visa reforçar a capacitação das PME para competir internacionalmente, através da cooperação interempresarial e intersectorial. Promove o relacionamento com compradores à escala global no Canal Contract, Canal do Retalho Alimentar e Canal das Grandes Obras.

Projetos Transfronteiriços para promoção das exportações e aumento da competitividade das empresas da euro-região Galiza-Norte de Portugal: INTERREG ECICII PLUS e INTERNOVAMARKET-FOOD.

Portugal Digital Export, projeto que apoia a internacionalização das PME com base em ferramentas digitais, identificando oportunidades e constrangimentos de acesso aos mercados internacionais, capacitando e disseminando ferramentas que permitam aumentar as exportações e melhorar a promoção da imagem portuguesa nos mercados externos.

Gabinete de Apoio à Internacionalização, é um espaço localizado no Edifício de Serviços da AEP, em Leça da Palmeira, que disponibiliza serviços, espaço e tecnologia de ponta para apoiar as empresas, passo a passo, no processo de internacionalização.

É constituído por uma sala interativa, que permite estabelecer contactos (através das tecnologias de informação e de comunicação) com os escritórios da AICEP espalhados pelo mundo, as embaixadas, as câmaras de comércio e indústria e outros parceiros locais.

EEN – Enterprise Europe Network, a maior rede do mundo de apoio às PME e startups com potencial de crescimento. Criada pela Comissão Europeia, a rede conta com 605 entidades parceiras, em mais de 65 países, e reúne cerca de três mil especialistas locais. A AEP é uma das entidades parceiras da EEN.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ataque de ministro à Black Friday foi “desproporcionado”, diz João Vieira Lopes

  • ECO
  • 26 Novembro 2019

"A Black Friday não provoca mais compras do aquelas que as pessoas gostariam de fazer, tendo o conta o dinheiro disponível", disse o presidente da Confederação do Comércio de Portugal (CCP).

Depois de o ministro do Ambiente ter criticado fortemente a Black Friday, o presidente da Confederação do Comércio de Portugal (CCP) vem desvalorizar o ataque. Em declarações ao ECO, João Vieira Lopes diz que as declarações de Matos Fernandes foram “desproporcionadas”, salientando que tanto consumidores como empresas acabam por beneficiar destas promoções.

A Black Friday é “o expoente máximo da sociedade capitalista”, disse o governante, que no início do ano já tinha causado polémica ao afirmar que os automóveis a gasóleo vão perder todo o seu valor nos próximos anos. Matos Fernandes criticou, assim, o frenesim em torno das campanhas generalizadas de descontos associados a este fenómeno nascido nos EUA.

Na opinião de João Vieira Lopes, as declarações de Matos Fernandes foram “excessivas”. “Há, de facto, uma cultura que valoriza as promoções, não só em Portugal, mas também noutros países”, diz. “A Black Friday, neste momento, está a ser bastante divulgada em diversos países, incluindo Portugal, e isso tem sido positivo não só para os consumidores, mas também para as empresas“.

Na prática, diz o responsável do comércio, “a questão principal é fazer a antecipação das compras”. Mas “a Black Friday não provoca mais compras do aquelas que as pessoas gostariam de fazer, tendo o conta o dinheiro disponível”. Por isso, rematou, as declarações do ministro do Ambiente “foram desproporcionadas”.

Lembrando que que Matos Fernandes criticou o consumismo quando “cada vez mais vamos ter uma sociedade orientada a serviços que têm bens lá dentro”, João Vieira Lopes diz que há, de facto, “uma tendência para substituir bens por serviços”, mas que isso “ainda vai demorar anos”.

Para o presidente da CCP, a realidade é clara. “Há uma tendência para substituir a aquisição de bens por serviços: Uber, trotinetas, bicicletas, lavandarias, etc. Mas isso é uma tendência que vai demorar anos”, disse ao ECO, referindo que, neste ponto, está de acordo com o ministro do Ambiente.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Com Tomás Correia de fora, ASF dá luz verde aos dirigentes da Mutualista Montepio

Regulador acabou de oficializar o registo dos órgãos sociais da Associação Mutualista Montepio, oito meses depois de ter iniciado o processo de avaliação dos dirigentes eleitos em dezembro.

O regulador dos seguros acabou de oficializar o registo dos órgãos sociais da Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG) para o mandato 2019-2021. O presidente Tomás Correia ficou de fora deste processo iniciado pela Autoridade dos Seguros e Fundos de Pensões (ASF) há oito meses, isto depois de ter anunciado que vai abandonar a liderança da instituição no próximo mês.

A decisão de conceder o registo aos órgãos sociais da maior mutualista do país foi tomada no passado dia 20 de novembro e tornada pública esta terça-feira no site do regulador liderado por Margarida Corrêa de Aguiar.

Era um processo que se arrastava há meses. Foi em março que a ASF deu início ao processo, depois de o Governo ter forçado o regulador dos seguros a abrir um processo de registo aos dirigentes da AMMG que tinham sido eleitos em dezembro passado. Oito meses depois, este dossiê conhece finalmente um desfecho.

Com Tomás Correia de fora — o próprio retirou-se deste processo depois de saber que não iria obter uma aprovação da ASF –, foram concedidos os registos aos administradores Virgílio Lima, Carlos Beato, Idália Serrão e Luís Almeida. Virgílio Lima, é sabido, vai substituir Tomás Correia na presidência do conselho de administração a partir do próximo dia 15 de dezembro.

Simultaneamente, também foram concedidos os registos dos membros do conselho geral, do conselho fiscal e da mesa da assembleia geral da AMMG, entre eles Vítor Melícias (presidente da mesa da assembleia geral), Ivo Pinho (presidente do conselho fiscal) e Maria de Belém e João Costa Pinto (ambos membros do conselho geral), entre outros.

(Notícia atualizada às 18h09 com mais informação)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Rio, Montenegro e Pinto Luz com debate marcado para a 4 de dezembro na RTP

  • Lusa
  • 26 Novembro 2019

O anúncio da data foi feito pelas três candidaturas. Ainda não é certo que haja mais debates além deste. Militantes escolhem próximo presidente laranja a 11 de janeiro.

O primeiro debate entre os candidatos à liderança do PSD Rui Rio, Luís Montenegro e Miguel Pinto Luz vai realizar-se na próxima semana, em 4 de dezembro, na RTP, disseram hoje à Lusa fontes das três candidaturas.

As candidaturas chegaram hoje a acordo sobre o primeiro debate (poderão existir outros, mas ainda não há dias nem modelos consensualizados), que coincidirá com a data do aniversário da morte do fundador do partido, Francisco Sá Carneiro, em 4 de dezembro de 1980, e que todos os anos é assinalada pelo PSD.

Em 2018, realizaram-se três debates entre os então dois candidatos à liderança do PSD – Rui Rio e Pedro Santana Lopes -, dois televisivos e um radiofónico.

Há dois anos, os debates foram motivo de polémica na campanha interna, depois de Pedro Santana Lopes ter proposto logo na apresentação da candidatura que as estruturas distritais e regionais do PSD realizassem debates, o que, no limite, poderia resultar em 21 frente a frente.

A proposta foi imediatamente rejeitada por Rui Rio, por considerar que a campanha não deveria “ser transformada num espetáculo ambulante pelo país fora”.

Na altura, os três debates que acabaram por acontecer realizaram-se apenas em janeiro – um na RTP, outro na TVI e outro nas rádios.

Em 2010, as anteriores diretas em que houve disputa, na altura entre quatro candidatos, realizaram-se três frente-a-frente (entre Passos Coelho e Paulo Rangel, entre Rangel e Aguiar-Branco e entre este e Passos) e um debate com os quatro candidatos, incluindo o advogado Castanheira Barros.

As eleições diretas para escolher o próximo presidente do PSD realizam-se em 11 de janeiro, com uma eventual segunda volta uma semana depois, e o congresso está marcado para entre 7 e 9 de fevereiro, em Viana do Castelo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Seguro agrícola: Indemnizações de 2 mil milhões em Espanha

  • ECO Seguros
  • 26 Novembro 2019

O governo em exercício em Espanha anunciou um reforço de verba no convénio assinado entre a ENESA - Entidade Estatal de Seguros Agrícolas e a Agroseguro - Agrupamento Espanhol de Seguros Agrícolas.

Desde 2017 até este momento o volume de indemnizações pago pelo seguro agrícola em Espanha é superior a 2000 milhões de euros. Os números foram divulgados numa nota do Conselho de Ministros espanhol que dá conta da aprovação do aumento do crédito para a execução do plano de seguros agrários, em 2019.

O governo espanhol considera que a importância e a utilidade do seguro agrícola ficou bem patente em 2017 e em 2018, anos de “extraordinária sinistralidade” no sector agrícola onde o valor das indemnizações pagas aos afetados superaram os 700 milhões de euros. Nestas situações o seguro agrícola “respondeu de forma satisfatória” permitindo a viabilidade económica de muitas explorações agrárias.

Na sexta-feira o conselho de ministros do governo em exercício em Espanha anunciou um aumento de 33,47 milhões de euros no limite máximo de despesa previsto no convénio assinado entre a Entidade Estatal de Seguros Agrícolas (ENESA) e o Agrupamento Espanhol de Seguros Agrícolas Combinados (Agroseguro).

Com esta verba, o valor total disponível para a execução dos planos de seguros agrícolas combinados, no exercício de 2019, é de 244,7 milhões de euros.

O convénio tem como principais objetivos facilitar a execução do 40º plano de seguros combinados, definir os procedimentos para a liquidação das subvenções previstas no plano e em planos anteriores e regular outras ações de cooperação entre ambas as entidades.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Swiss Re investe 300 milhões por ano em ideias tecnológicas

  • ECO Seguros
  • 26 Novembro 2019

A reseguradora investe cerca de 300 milhões de dólares por ano em projetos tecnológicos relevantes e tem em curso 80 programas de investigação e desenvolvimento.

A Swiss Re investe cerca de 300 milhões de dólares por ano em projetos tecnológicos relevantes e tem em curso 80 programa de investigação e desenvolvimento.

Estes dados foram revelados na segunda-feira, no Investor’s Day, onde foi apresentada a nova estratégia, com a área dos resseguros a manter-se como a principal unidade do grupo. A Swiss Re pretende também “monetizar” as suas capacidades na área de investigação e desenvolvimento, consolidando a sua posição de liderança no conhecimento de riscos.

A nova estratégia da resseguradora apoia-se em objetivos concretos e prioridades na gestão de capital, focada no cliente, no conhecimento de riscos e no fortalecimento do capital. Em áreas como a “Não Vida” a rentabilidade mantém-se sólida apesar das consequências das catástrofes naturais. No segmento de Vida e Saúde as receitas assentam da “diversificação global e num forte crescimento na Ásia”.

O CEO do grupo, Christian Mumenthaler, afirmou que a estratégia da Swiss Re se foca “em diversificar o acesso a grupos de risco aproveitando o conhecimento de riscos, o acesso exclusivo ao cliente e a robustez do capital”.

Com sede na Suíça, a Swiss Re é um dos principais grupos mundiais na área dos resseguros. Foi fundado em 1863 e opera através de uma rede que está presente em 80 países.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Roubo de jóias leva seguradora a oferecer recompensa

  • ECO Seguros
  • 26 Novembro 2019

Dois diamantes e um par de brincos no valor de um milhão de dólares foram roubados à mão armada no Havai. A seguradora mútua dos joalheiros do Wisconsin oferece 50 mil dólares por informações.

A Jewelers Mutual Insurance Co. está a oferecer uma recompensa de 50.000 dólares por informações sobre um assaltante que, no dia de Halloween, roubou um milhão de dólares em jóias em Maui, no Havai.

A seguradora também se oferece para pagar 10% do custo de qualquer um dos objetos recuperados através da informação prestada. Segundo a imprensa local o assalto ocorreu perto da hora do almoço e foi executado por um homem que usava roupa preta e empunhava uma pistola semiautomática.

A polícia divulgou imagens do assaltante e de algumas peças roubadas. O assaltante levou três jóias: um diamante rosa avaliado em 240 mil dólares, uns brincos de diamantes de 378 mil dólares e um diamante cor de rosa claro com um valor de 450 mil dólares.

Fundada em 1913, a seguradora norte-americana Jewelers Mutual Insurance Co. é especializada na área da joalharia, tendo sido criada por joalheiros. O nome surgiu quando 115 membros da Associação de Joalheiros do Wisconsin, nos EUA, se juntaram para encontrar seguros com preços acessíveis para o setor.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

A gestão da floresta como um condomínio

  • Filipe S. Fernandes
  • 26 Novembro 2019

O projecto Florest@Conjunta tem por objetivo conhecer e gestão conjunta, transferindo bons exemplos e práticas em diferentes regiões de Portugal.

“Só temos perceções da gestão conjunta da floresta. Com este trabalho queremos saber se existe gestão conjunta e identificar os seus modelos”, refere Luís Calaim, engenheiro florestal da Fenafloresta. No início das conversas com várias instituições do universo florestal esteve o facto de, após os incêndios de 2017, se falar muito na necessidade de Gestão Conjunta da floresta portuguesa.

Para isso, tornava-se fundamental identificar e estudar os diferentes modelos de sucesso atualmente existentes no sector, nomeadamente as empresas e as organizações de produtores florestais (associações e cooperativas) que praticam com sucesso a Gestão Conjunta da Floresta.

Foi a partir desta constatação que a Fenafloresta – Federação Nacional das Cooperativas de Produtores Florestais, a Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente (ANEFA), o Fórum Floresta – Estrutura Federativa da Floresta Portuguesa, o Instituto Politécnico de Leiria (IP Leiria) e com a participação da Associação Florestal do Concelho de Ansião avançaram para o projeto Florest@Conjunta.

Tem como objetivo definir e identificar os diferentes modelos de gestão conjunta, classificando-os de acordo com as suas estruturas e definir os responsáveis pela sua adequação, através do conhecimento aprofundado de 30 modelos de organização. A partir destes diferentes modelos de gestão, será criado um manual de gestão conjunta, transferindo bons exemplos e práticas em diferentes regiões de Portugal.

O trabalho começou com um inquérito com 28 perguntas a empresas, cooperativas, associações para depois se partir para a seleção e investigação dos potenciais case studies. Os resultados do mesmo serão apresentados em março de 2020 num evento público.

Fragmentação florestal

A fragmentação da propriedade florestal é um dos fatores que torna a gestão conjunta da floresta uma solução natural. Segundo os dados do ICNF, os espaços florestais — floresta, matos e terrenos improdutivos — ocupam atualmente 6,1 milhões de hectares (69,4%) do território nacional continental. Sendo a floresta, que inclui terrenos arborizados e temporariamente desarborizados — superfícies cortadas, ardidas e em regeneração –, o principal uso do solo nacional (36%). Destes, cerca de 85% pertencem a privados e apenas 15% são áreas públicas, das quais somente 2% (a menor percentagem da Europa) são do domínio privado do Estado.

Excetuando em termos genéricos o Alentejo, a floresta é detida por um elevado número de proprietários, detentores na sua grande maioria de propriedades de reduzida dimensão, o que faz da Gestão Conjunta o Santo Graal para os problemas da floresta. Há algumas razões para isso.

A gestão conjunta foi reconhecida pela Lei de Bases da Política Florestal, Lei nº 33/96. Competiria ao Estado dinamizar a constituição de explorações florestais com dimensão que possibilite ganhos de eficiência na sua gestão, através de incentivos ao agrupamento de explorações, ao emparcelamento de propriedades e à desincentivação do seu fracionamento.

Em 19 de março passado a associação ambientalista Zero revelou que teve acesso a dados dos apoios públicos à floresta, designadamente ao nível da execução de 2.865 candidaturas do Programa de Desenvolvimento Rural para o Continente 2014-2020 (PDR2020) e também das 28 candidaturas aprovadas pelo Fundo Florestal Permanente (FFP) para financiar a constituição de unidades de gestão florestal.

Concluía que os dados “comprovam que continua a existir uma fraca sensibilidade dos poderes públicos em relação à urgência de se atribuir prioridade a investimentos que promovam a gestão colaborativa dos espaços florestais do norte e centro do país, onde a pequena propriedade é dominante”. Até essa altura, o Fundo Florestal Permanente tinha disponibilizado 500 mil euros para a criação de Unidades de Gestão Florestal (UGF), apenas 25% tinham sido utilizados. O destaque ia para a Associação Florestal do Lima que propunha a criação de 20 UGF que totalizavam 11 923 hectares geridos de forma coletiva.

Os vários modelos

São vários os modelos válidos para a promoção desta desejável Gestão Conjunta. Em Portugal, existe um considerável historial de figuras e modelos que tendem a promover e potenciar a gestão conjunta da floresta, dos quais se destacam historicamente, os Baldios, as Organizações de Produtores Florestais (OPF’s), Associações Florestais, as Cooperativas Florestais, as Empresas Florestais, e as Organizações de Comercialização de Produtos Florestais (OCPF).
Para além destas figuras, têm sido promovidas pelos sucessivos governos, vários instrumentos de promoção e operacionalização da Gestão Conjunta, das quais se destacam as ZIF – Zonas de Intervenção Florestal (com cinco alterações regulamentares desde a sua fundação em 2005), as Unidades de Gestão Florestal (UGF), as Entidades de Gestão Florestal (EGF).

Contudo é o próprio governo a reconhecer no seu programa que, “embora a grande maioria das áreas florestais de minifúndio se encontre já coberta por instrumentos de planeamento, como os Planos de Gestão Florestal e Planos Específicos de Intervenção Florestal (PEIF), continua a verificar-se um enorme défice de gestão conjunta e de ordenamento. Assim, urge promover uma gestão profissional conjunta das áreas florestais de minifúndio, com base num modelo de negócio sólido”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ciberataques a governos estão a aumentar, mas colocam riscos limitados aos ratings

  • Lusa
  • 26 Novembro 2019

A Moody's refere que os governos nacionais são geralmente alvo de espionagem. Já os governos regionais e locais tendem a ser alvo de ataques com vista a aproveitar oportunidades financeiras

A agência de rating Moody’s diz que os ciberataques a Governos estão a aumentar, mas colocam riscos limitados à qualidade de crédito dos países, com as economias maiores a apresentarem maior capacidade de suportar este tipo de ataques.

A crescente interconectividade das redes digitais e o uso ampliado da tecnologia em serviços governamentais aumentou a exposição dos governos a ciberataques, quer através de ataques diretos aos sistemas, quer através do impacto de ataques sobre a economia em geral”, afirma a Moody’s numa nota de análise.

A agência de notação financeira adianta que, “apesar dos governos de todo o mundo serem vulneráveis a ciberataques, os riscos associados à qualidade dos respetivos créditos são limitados”.

Segundo a Moody’s, “as economias mais avançadas, com instituições mais fortes, tendem a ter as estratégias de cibersegurança e capacidades de defesa mais desenvolvidas”, enquanto as economias regionais e locais “têm normalmente menos proteções e recursos financeiros mais limitados”.

A agência de notação financeira refere ainda que atores “mais sofisticados, incluindo grupos patrocinados por Estados com interesses geopolíticos,” visam geralmente atacar governos nacionais, sendo “frequentemente impulsionados por espionagem ou a intenção de afetar a política nacional, inclusivamente com a interferência em eleições”.

governos regionais e locais são alvo de ataques com vista a aproveitar oportunidades financeiras, porque os seus sistemas de tecnologia da informação podem ser vulneráveis a ransomware”, um tipo de software malicioso (malware) criado com o objetivo de bloquear o acesso a arquivos ou sistemas dos dispositivos, exigindo o pagamento de um valor (um resgate) para devolver o acesso.

Segundo a Moody’s, as capacidades de ciberdefesa “são frequentemente refletidas na força das instituições governamentais” e a agência prossegue que, apesar de uma estratégia de cibersegurança bem desenvolvida não reduzir necessariamente a vulnerabilidade de um governo a este tipo de ataques, “pode reduzir a gravidade de um ataque”.

“Uma forte capacidade de defesa a ciberataques pode ditar a rapidez com que um governo responde a um ataque, o que ajuda a reduzir o impacto na qualidade do crédito”, frisa a agência de notação financeira, acrescentando que esta capacidade passa pela existência de “amplos recursos de cibersegurança e equipas de gestão de incidentes e crises”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.