Jogadores de futebol apostam em poupança para reforma

  • ECO Seguros
  • 19 Novembro 2019

Apenas 34% dos jogadores de futebol profissional tencionam financiar a sua reforma recorrendo aos descontos para a Segurança Social, revela inquérito das autoridades de supervisão financeira.

A fonte de financiamento da reforma a que os jogadores de futebol mais recorrem em Portugal é a dos planos de poupança, revela o Inquérito à Literacia Financeira destes profissionais, um projeto do Banco de Portugal, da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol.

Segundo o inquérito cerca de 38% dos inquiridos recorrer aos planos de poupança para financiar a reforma, um valor que contrasta com a população em geral, em que apenas 11,9% dos entrevistados assinalaram esta opção.

Em contrapartida, apenas 34% dos jogadores de futebol profissional tencionam financiar a sua reforma recorrendo aos descontos para a Segurança Social, enquanto na população em geral esta opção foi referida pela generalidade dos entrevistados (82,2%).

Mais de metade dos jogadores de futebol entrevistados detém produtos de poupança e/ou investimento, como depósitos a prazo, certificados de aforro, planos de poupança para a reforma ou ações e cerca de 22% detêm produtos de crédito.

Para escolher estes produtos financeiros 50,9% dos jogadores entrevistados recorrem ao conselho de familiares e/ou amigos, uma proporção semelhante à verificada na população em geral (51,1%). Todavia, os jogadores de futebol profissional revelam uma menor propensão para recorrer à informação prestada pelas instituições do que a população em geral. Apenas 3,8% dos jogadores referiram que recorriam ao conselho dado ao balcão da instituição na escolha de produtos e serviços financeiros, enquanto na população em geral esta foi a fonte de informação mais frequentemente referida (59% dos entrevistados).

O documento revela que a generalidade dos jogadores entrevistados (91,3%) gere o seu próprio rendimento e a maioria (79%) faz esta gestão sozinho. Apenas 7% dos entrevistados afirmaram que o seu rendimento é gerido exclusivamente por terceiros, sejam familiares (4,2%) ou agentes, contabilistas ou gestores (2,8%).

Comparando os resultados dos jogadores de futebol profissional com os resultados do Inquérito à Literacia Financeira da população portuguesa realizado em 2015, verifica-se que os jogadores entrevistados são mais propensos a gerir o seu próprio rendimento do que a população em geral, referem as conclusões do inquérito.

Mais de metade dos jogadores (56,4%) afirma que faz o orçamento familiar e, destes, a maioria (72,4%) faz este exercício mensalmente. A generalidade dos jogadores entrevistados tem por hábito realizar poupança (92,2%) e a grande maioria poupa com regularidade (81,4%).

O Inquérito à Literacia Financeira dos jogadores de futebol teve como objetivo conhecer atitudes e comportamentos financeiros dos jogadores da I Liga, da II Liga, do Campeonato de Portugal e do Campeonato de Futebol Feminino, profissionais que enfrentam desafios específicos de uma carreira de curta duração e desgaste rápido, que exige uma preparação financeira adequada do período pós carreira.

Dos 424 jogadores de futebol profissionais entrevistados, a grande maioria (88,9%) é do sexo masculino e joga na I Liga (26,9%), na II Liga (51,9%) e no Campeonato de Portugal (10,1%). Os entrevistados do campeonato de Futebol Feminino correspondem a 11,1% da amostra.

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CA Vida com produto para famílias com cônjuge sem rendimento

  • ECO Seguros
  • 19 Novembro 2019

O CA Vida Educação tem componente vida, acidentes pessoais, educação para beneficiários e a seguradora recomenda-o também para famílias com cônjuge sem rendimentos ou monoparentais.

A CA Vida, Seguradora Vida do Grupo Crédito Agrícola, lançou o CA Vida Educação, um novo seguro pensado para as famílias, abrangendo pessoas entre os 18 e os 64 anos, com filhos ou crianças a cargo menores de 24, e cuja preocupação seja salvaguardar o pagamento das despesas de educação e formação dos mais novos.

A seguradora também recomenda o produto para famílias com cônjuge sem rendimentos ou monoparentais, onde existe uma grande dependência financeira num único elemento do agregado familiar.

Em situações limite como morte ou invalidez da pessoa segura, o CA Vida Educação garante o pagamento de um rendimento para fazer face às despesas de educação. Tem ainda as componentes doença e acidentes com as coberturas de internamento, por doença, acidente ou gravidez e despesas de tratamento e deslocação por acidente.

“A abrangência da cobertura permite não só garantir o amanhã, mas também proteger a criança ou jovem no dia-a-dia, tornando este produto muito apelativo e diferenciador do praticado pelos restantes players do mercado segurador”, explica António Castanho, Presidente da CA Vida.

Crianças podem aprender a seguros na Kidzania

Até 31 de dezembro de 2019, os clientes que subscrevam o CA Vida Educação nas Agência dos Crédito Agrícola podem ainda beneficiar da oferta de um bilhete para visitarem a Kidzania com crianças.

Este benefício surge com a aproximação aos jovens reforçada pela inauguração pela CA Vida de um novo espaço na KidZania, na região de Lisboa, sendo a seguradora oficial do parque temático e a primeira KidZania na Europa a representar a atividade e a profissão.

“Os seguros são um tema pouco óbvio para as crianças e jovens, mas fazem cada vez mais parte da vida das pessoas. É fundamental sensibilizar, educar e evidenciar a importância dos seguros, o porquê da sua existência e de que forma podem fazer diferença nas nossas vidas”, refere António Castanho.

Como técnicos de seguros, as crianças vão circular na cidade e perceber como os seguros estão relacionados com as outras atividades e com a vida das pessoas: num incêndio, na oficina, na escola ou no hospital. As próprias crianças podem ser “agentes” e vender o CA Kids Seguro a outras crianças ou pais.

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Criar valor para o Multirriscos de Comércio e Serviços

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  • 19 Novembro 2019

Num mundo de ofertas cada vez mais padronizadas, o mercado Segurador não é exceção. Se juntarmos a concentração de players, verificamos que há uma oferta reduzida e idêntica entre si.

Se por um lado, a standardização da oferta permite ao consumidor comparar de forma rápida as várias opções disponíveis, por outro lado a sua escolha é influenciada em grande medida por uma variável: o preço.

À variável Preço podemos acrescentar outras igualmente importantes, como por exemplo, o nível de serviço prestado pelo Segurador, o rácio de Solvência do Segurador, a lealdade à marca, o poder negocial do cliente perante o Segurador, entre outras. Contudo, na hora da escolha, o fator Preço é determinante.

Como oferecer um seguro de Danos Patrimoniais diminuindo o foco na variável preço?
Foi este o desafio que abraçámos quando lançámos o produto Espaços – Seguro de Danos Patrimoniais para Comércio e Serviços. O Seguro de Multirriscos é um seguro tradicional e que ao longo dos anos conquistou o seu espaço no mercado, oferecendo ao consumidor um conjunto de garantias abrangentes para os mais diversos imprevistos.

Tratando-se de um produto com um amplo âmbito de cobertura, propor uma solução diferenciadora neste contexto só poderia ser pela via da inovação incremental, isto é, identificando as lacunas existentes na oferta tradicional e propor soluções alternativas.

Se há variáveis intangíveis e de difícil perceção para o consumidor, como por exemplo o nível de serviço que prestamos em caso de sinistro. Também existem outras mais objetivas, como por exemplo o âmbito de cobertura oferecido pela Apólice.

O Espaços é um seguro de Danos Materiais do tipo All Risks (todos os riscos), inovador neste segmento de mercado, que amplia largamente a cobertura quando comparado com a oferta do mercado tradicional. Adicionalmente, elimina algumas das tradicionais limitações e exclusões do ramo de multirriscos.

A oferta de um produto inovador num contexto de mercado tradicional permite aos nossos parceiros de negócio vender Cobertura ao invés de vender o preço mais baixo, criando assim, valor para o consumidor.

Por Frederico Gonçalves, subscritor de Patrimoniais

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Na saúde e na doença?

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  • 19 Novembro 2019

Se os caminhos o conduziram a estas linhas, haverá uma elevada probabilidade de fazer parte de um pequeno grupo da população que se interessa pelo tema dos seguros.

Se não for esse o caso, convido-o ainda assim a ler o que resta deste texto, na expectativa de que possa ficar melhor informado sobre as razões e consequências dessa distância que se criou. Neste contexto, debrucemo-nos sobre dois fenómenos que me parecem merecer um pouco da nossa atenção.

1. O que os académicos denominaram um dia de “informação assimétrica” diz-nos que, nas relações humanas, as partes envolvidas não dispõem em muitos casos dos mesmos dados para tomarem as suas decisões. No momento em que Alice diz sim, sucumbindo aos avanços de José para uma vida a dois sob o mesmo teto, tem menos informação que o seu companheiro relativamente ao compromisso e reais capacidades de José para tratar da roupa, da loiça e de outras obrigações domésticas. Da mesma forma que o comprador de um automóvel em segunda mão não conhece tão bem o estado da máquina como a pessoa que a está a vender. A falta de conhecimento traz incerteza e risco, mas a aquisição do conhecimento requer um tipo de investimento que nem sempre estamos dispostos a assumir.

2. O nosso cérebro é coabitado por sistemas diferentes, uns mais orientados para a satisfação de necessidades básicas e de retribuições de curto prazo; outros mais racionais e que nos permitem uma interpretação mais ponderada e mais estratégica das coisas. Sem uma estrutura mental bem preparada para lidar com os conflitos constantes entre os ditos sistemas, as tentações para privilegiarmos o hoje sobre o amanhã são enormes, mesmo sabendo nós que a construção de um futuro risonho implica ter que hipotecar por vezes uma parte do presente. Exemplo: por muito que quem tenha uma casa para arrendar saiba que viverá melhor sem um cenário de guerra com o inquilino, que mais cedo ou mais tarde dará pelas falhas do esquentador e do teto da sala que pinga quando chove, é grande a tentação de fechar de forma rápida e conveniente o contrato de arrendamento, mostrando apenas o melhor ângulo da casa. Nem sempre fazemos a coisa que sabemos ser a mais acertada.

Em suma, no íntimo sabemos bem que os bons contratos dão trabalho, embora nem sempre façamos o que reconhecemos ser preciso fazer para que as coisas saiam bem feitas. Os seguros não são excepção. Tal como nas uniões e matrimónios, seguradores e segurados, percebendo que do outro lado está alguém apostado em mostrar o seu melhor lado, devem procurar conhecer-se realmente bem e saber o que cada um tem para oferecer à relação. Importa por isso lutar contra a tentação de seguir por atalhos, evitando as perguntas incómodas ou desviando toda a nossa atenção e tempo para outros assuntos mais chamativos mas nem sempre tão importantes. Quando avançamos sem saber exatamente o que estamos a comprar, inevitavelmente algumas verdades acabarão por emergir sob a forma de problemas, trazendo desilusão, discussões acesas e não raras vezes custando uma fortuna. Tal como nos divórcios. Conheçamo-nos melhor!

Por Ricardo Azevedo, Diretor Técnico

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Ataques cibernéticos e a continuidade do negócio

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  • 19 Novembro 2019

Vivemos num mundo cada vez mais dependente da tecnologia, quer seja para fazer compras, aceder a informação, gerir uma empresa ou mesmo até para interagir com terceiros.

Esta nova realidade tem vindo a evidenciar uma vulnerabilidade anteriormente desconhecida para as empresas. Enquanto no passado os ataques cibernéticos ou cyber attacks eram utilizados como uma forma de castigar empresas pelas suas atuações ou mesmo até de chamar a atenção para um problema que os hacktivistas consideravam relevante, atualmente os ataques cibernéticos e roubo de informação são considerados lugares-comuns, o “custo de fazer negócio nos dias de hoje”.

A entrada em vigor, o ano passado, do Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados veio colocar uma nova luz sobre a importância da defesa da informação, obrigando a uma reorganização interna criteriosa por parte das empresas e da forma como estas gerem os seus dados e os de terceiros. No entanto, o que antes era um problema esporádico e focado nas grandes empresas tornou-se numa vulnerabilidade das pequenas e médias empresas com recursos humanos e financeiros limitados, para quem uma ameaça de extorsão ou um ataque de negação de serviço podem ser sinónimos de fechar a sua atividade. A procura de uma solução que lhes permita fazer face a este desafio passa por transferir o risco para a seguradora de modo a que, quando o ataque cibernético ocorra, o foco possa continuar a ser o mesmo – a continuidade e o desenvolvimento do seu negócio.

Cabe às empresas definir a sua estratégia cibernética, compreendendo que as suas vulnerabilidades se encontram em constante mudança, na certeza porém que a solução de valor do seguro cyber disponibilizará todas as ferramentas profissionais e técnicas que, de outra forma, não estariam tão facilmente disponíveis.

Por Laura Tavares, subscritora de linhas financeiras e riscos cyber

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Preços dos passes da Área Metropolitana do Porto devem manter-se em 2020

  • Lusa
  • 19 Novembro 2019

A Área Metropolitana do Porto quer manter os preços dos passes, apesar da Taxa de Atualização Tarifária ser de 0,38%. No entanto, os bilhetes podem ficar mais caros.

A Área Metropolitana do Porto (AMP) revelou esta terça-feira que pretende manter inalterados os preços das assinaturas mensais Andante, em 2020, apesar da Taxa de Atualização Tarifária (TAT) de 0,38%.

Em resposta à Lusa, aquela entidade esclarece que “as novas tabelas tarifárias serão aprovadas em dezembro, após consulta aos operadores de transporte público”, mas ressalva que “pretende manter inalterados em 2020 os preços das assinaturas mensais Andante no valor de 30 e 40 euros”. A AMP não adianta, no entanto, de que forma vai ser absorvida esta atualização tarifária.

A Área Metropolitana de Lisboa (AML) anunciou no 15 de novembro que os passes Navegante vão manter-se iguais em 2020, no âmbito da estratégia de “promoção da utilização dos transportes públicos coletivos”.

Numa nota divulgada à comunicação social, a AML admite que a taxa pode, contudo, ser aplicada “nos limites legalmente definidos”, nas tarifas dos títulos de transporte ocasionais (bilhetes simples, de bordo, pré-comprados e unidades intermodais de transporte pré-pagas) e monomodais (tipo passe ou assinatura).

Desde 1 de abril que os utentes das áreas metropolitanas do Porto e Lisboa começaram a sentir alívio nos preços dos transportes públicos, no âmbito do Programa de Redução Tarifária, uma medida que visa reduzir o uso do transporte individual.

No caso do Porto, foi criado um passe municipal de 30 euros, para viagens dentro do concelho ou até 3 zonas contíguas, e um metropolitano de 40 euros, que permite viajar em todos os concelhos da AMP, deste que integrados no sistema intermodal Andante. Ao contrário de Lisboa, o passe família ainda não entrou em vigor na AMP.

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Portugal e Espanha “bem posicionados” para metas de descarbonização em 2020, diz Moody’s

  • Lusa
  • 19 Novembro 2019

O desempenho de Portugal e Espanha no caminho para a descarbonização é "ajudado em grande parte pela contração económica resultante da crise económica", diz a Moody's.

A agência de notação financeira Moody’s afirmou esta terça-feira que Portugal e Espanha estão “bem posicionados” para atingir os objetivos de descarbonização para 2020 devido aos impactos da crise económica, mas os de 2030 serão “mais difíceis de atingir”.

“Espanha e Portugal estão no caminho certo para atingir os seus objetivos vinculativos de descarbonização de reduzir as emissões de gases de efeito de estufa no âmbito da Decisão de Partilha de Esforços (DPE) da União Europeia [UE]”, afirma a Moody’s num relatório divulgado esta terça-feira.

Para a agência de ‘rating’ norte-americana, este caminho é “ajudado em grande parte pela contração económica resultante da crise económica“, algo também refletido no setor da energia.

“Do mesmo modo, tanto Espanha como Portugal estão bem posicionados para atingir os seus objetivos não vinculativos de eficiência energética, sobretudo por causa das recessões económicas depois da crise financeira, mas também porque medidas de eficiência energética estão lentamente a progredir”, adianta ainda a Moody’s.

A instituição prevê que Espanha e Portugal irão “provavelmente atingir os seus objetivos vinculativos de gerar 20% e 31%, respetivamente, do seu consumo final de energia, a partir de fontes renováveis, em 2020”.

“Isto acontece apesar do crescimento lento da capacidade de energia renovável nos anos recentes, que foi causada por um hiato de investimento em renováveis a meio da década, quando ambos os países terminaram com os subsídios para cortar os défices no sistema”, prossegue a agência. Porém, “atingir os objetivos de 2030 da UE será muito mais difícil”, adverte a Moody’s.

Até 2030, a agência de notação financeira sediada em Nova Iorque afirma que “o setor da geração de eletricidade irá provavelmente ter um grande papel”, com “um declínio de emissões de gases de efeito de estufa de mais de 70% e 80%, comparado com 2005, em Portugal e Espanha, respetivamente”.

“Nos próximos dois a três anos, esperamos que a descarbonização do setor da energia seja impulsionada sobretudo pelo declínio da rentabilidade da geração [de energia] através de carvão”, prevê a Moody’s.

A instituição releva ainda o papel das empresas, destacando que “as atividades de retalho de eletricidade irão tornar-se estrategicamente mais importantes como um facilitador do desenvolvimento de renováveis” devido à passagem de “um modelo subsidiado para um modelo de mercado”.

No entanto, a Moody’s alerta que “a supressão do carvão não será vantajosa para a Endesa e a EDP, que têm maior exposição a este tipo de geração”, mas espera que “ambos os grupos giram a situação”, uma vez que “a geração [de energia] pelo carvão na Península Ibérica já não é rentável”.

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Desde a OPA de Berardo que Benfica não subia tanto em bolsa. Dispara 70%

SAD está a brilhar em bolsa, registando uma subida de quase 70% após a OPA lançada pelo clube. É preciso recuar a 2007, à OPA de Berardo, para encontrar uma subida mais expressiva dos títulos.

73,18%. Esta foi a subida máxima registada pelas ações SAD do Benfica na bolsa de Lisboa em reação à Oferta Pública de Aquisição (OPA) parcial lançada pelo clube, atirando os títulos para o valor mais elevado de sempre. Para encontrar uma valorização tão expressiva dos títulos da SAD encarnada é preciso recuar até outra OPA, a de Joe Berardo, em 2007.

As ações da SAD demoraram quase hora e meia até formarem um primeiro preço depois da OPA lançada pelo Benfica por um valor de 5,00 euros, cada. Ofereceu um prémio de 81%, levando as ações a registarem um salto de mais de 70%. Chegaram a ganhar 73,18%, até ao recorde de 4,78%, encerrando a sessão com uma valorização de 70,29% para 4,70 euros, num dia negativo para a bolsa nacional, com o PSI-20 a ceder 0,07%. Jerónimo Martins, EDP e Nos pesaram.

Benfica dispara com OPA

Esta é a subida mais expressiva de sempre do Benfica em bolsa, um trajeto que começou em 2007, isto depois de terem sido vendidos os títulos em 2001 por um valor que só agora os investidores vão conseguir reaver. Aliás, o próprio clube explica o valor a que é lançada a OPA com a intenção de permitir a esses investidores resgatarem o dinheiro aplicado, sem perdas.

Durante este período em bolsa, a SAD do Benfica viveu altos e baixos. O momento mais “quente” para a SAD foi em meados de 2007, altura em que Joe Berardo, através da Metalgest, apresentou uma OPA sobre 85% do capital a 3,50 euros (prémio de 30% face à cotação do dia anterior) que levou os títulos a dispararem 54,28% até aos 4,15 euros. No período após essa OPA que acabou por fracassar, as ações chegaram a valorizar ainda mais perante uma pretensa OPA chinesa que, contudo, nunca aconteceu.

Com a subida registada nesta sessão, a SAD eleva ainda mais o ganho acumulado desde o início do ano — já vai em 175%. Antes da OPA já subia mais de 60%, embalada pelo desempenho desportivo do clube que tem levado a SAD a apresentar resultados cada vez mais positivos. Na última época, a sociedade registou o seu segundo melhor resultado de sempre, com lucros de 29,4 milhões de euros.

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People analytics, o epicentro da mudança

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  • 19 Novembro 2019

A Analítica de pessoas assume um lugar central no processo de transformação da gestão dos recursos humanos. É imperativo adotar uma abordagem de gestão mais direcionada para a análise de dados.

O departamento de recursos humanos não costuma ser o mais popular nas empresas. Geralmente, não é bom sinal ser chamado ao escritório do responsável de RH e, para além disso, muitos dos processos e ações deste departamento ainda são baseadas no instinto e na intuição – sem recurso a análises consistentes que justifiquem a tomada de decisão. A verdade é que, tradicionalmente, os departamentos de RH tendem a recolher uma quantidade significativa de dados, mas não transformam esses dados em conhecimento decisivo para uma tomada de decisão.

No entanto, hoje, a gestão dos recursos humanos começa a sentir algumas nuances provocadas pela transformação digital. O avanço tecnológico está a levar os gestores a adotar uma abordagem mais direcionada para a análise de dados relativos à performance das pessoas, dando origem ao “people analytics” ou, em português, “analítica de pessoas”.

Visto ser um tema recente, não existe muita informação sobre o assunto. No entanto, a nível científico, a definição mais conhecida do conceito foi realizada por Heuvel & Bondarouk que consideraram a people analytics como uma forma de identificar e quantificar, de forma sistemática, os resultados da performance dos ativos humanos das empresas.

De acordo com estes especialistas, esta abordagem na gestão dos recursos humanos terá um impacto comprovado nos resultados das organizações sendo que, já no ano de 2025, a analítica de pessoas será adotada por grande parte das empresas.

Esta análise pode apresentar três tipos de abordagem. Ela pode ser descritiva, prescritiva ou, ainda, preditiva. Quando fundamentada em dados relacionados com o desempenho passado dos colaboradores, e recorre a técnicas e tecnologias de business intelligence para a sua análise, como dashboards ou reports, é chamada descritiva.

Por outro lado, quando são adotadas ferramentas de simulação, algoritmos de otimização e os chamados Group Support Systems para recolher e analisar dados, ela passa a ser prescritiva.

Finalmente, a analítica de pessoas é preditiva quando são utilizados dados e técnicas como o media mining, data mining, time series forecasting, entre outros, com o objetivo de identificar padrões, antever e prevenir futuras ocorrências.

A analítica de pessoas ajuda a identificar e, principalmente, a quantificar as relações entre as competências das pessoas e os resultados obtidos pela organização. Recorrendo à análise de dados, a gestão dos recursos humanos tem as ferramentas necessárias para fazer uma verdadeira gestão de pessoas.

Poderosas ferramentas no tratamento e análise de dados

Apesar do termo people analytics ser recente, há vários anos que existem soluções que ajudam as organizações a extrair dados analíticos relacionados com os seus recursos humanos. Uma dessas soluções é o PRIMAVERA Office Extensions (POE), uma aplicação a partir da qual é possível aceder a estatísticas variadas sobre os colaboradores, como informação relativa a faltas, horas extra, saídas e rotatividade de pessoal, gastos, etc.. Nesta solução já estão incluídos de raiz diversos mapas de gestão que são atualizados em tempo real, mas cada empresa pode incorporar as fórmulas que entender para extrair análises à medida das suas necessidades.

Para uma visão mais global das suas pessoas, os gestores de RH podem optar pelo PRIMAVERA Business Analytics, uma solução puramente analítica, que recolhe informação de diversas fontes de dados e disponibiliza dashboards com indicadores variadíssimos sobre áreas como ações de Higiene e Segurança e Saúde no Trabalho (HSST), a evolução e a distribuição dos custos com pessoal, necessidades de formação, valor das ajudas de custo, distribuição de colaboradores por departamento, resultados obtidos, entre muitos outros indicadores.

Com toda a informação disponibilizada por estes sistemas, é muito mais fácil implementar uma estratégica de people analytics alinhada com a estratégia global das organizações.

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Escritórios flexíveis podem gerar lucro de 230 mil milhões às economias locais

Os escritórios flexíveis localizam-se, cada vez mais, fora das grandes cidades, algo que pode contribuir em mais de 230 mil milhões de euros para a transformação das economias locais a nível global.

Os escritórios flexíveis localizam-se, cada vez mais, fora das localidades metropolitanas, algo que está a contribuir para a transformação das economias locais a nível global.

Fugindo dos grandes centros, as empresas procuram agora criar empregos em cidades secundárias e áreas suburbanas. Assim, ao apostarem noutras zonas geográficas, as organizações estão, neste momento, a apostar na economia local, podendo gerar 25 milhões de euros em Valor Acrescentado Bruto (VAB) para a sua região circundante.

Esta crescente migração de espaços de trabalho para áreas fora das grandes cidades está a criar uma “economia flexível”, contribuindo com mais de 230 mil milhões de euros para as economias locais na próxima década, constata a primeira análise socioeconómica sobre os espaços de trabalho de segunda cidade e subúrbios pedida pela Regus (pioneira no fornecimento dos espaços de trabalho flexíveis). O estudo, que analisou 19 países em todo o mundo, revelou ainda que, em média, são criados 121 novos empregos em comunidades que contêm um espaço de trabalho flexível e cerca de 8,72 milhões de euros vão diretamente para a economia local.

Com o objetivo de melhorar o bem-estar dos funcionários (permitindo que trabalhem mais perto de casa), de diminuir custos e aumentar a produtividade, a implementação de políticas de trabalho flexíveis, por parte das organizações, e que optam por não depender de uma sede, está a alavancar o aumento de trabalho local ao colocar os profissionais a trabalhar fora dos grandes centros e em espaços de trabalho flexíveis.

Um espaço de trabalho flexível individual ou um centro de coworking num local suburbano pode beneficiar a economia local de várias formas, desde criar empregos dentro e fora do centro, estimular empresas e serviços na área próxima, melhorar a produtividade e abrir novas oportunidades de trabalho para quem vive nessas localidades.

“Quando as pessoas se deslocam para as grandes cidades, as carteiras também se deslocam com elas. Trabalhar localmente mantém esse poder de compra mais perto de casa”, esclarece explica Mark Dixon, CEO da IWG (empresa detentora da Regus), em comunicado. O responsável acrescenta que também as empresas reconhecem os benefícios dos espaços mais flexíveis. “As empresas de maior dimensão estão a optar por um modelo imobiliário ‘hub and spoke’. Ao mesmo tempo, as empresas mais pequenas querem agrupar-se e colaborar, pelo que escolhem espaços de trabalho flexíveis para se aproximarem de outras empresas”.

Economias locais e trabalhadores

Para além da criação direta de emprego, os espaços de trabalho flexíveis beneficiam a economia local através de um aumento do Valor Acrescentado Bruto (VAB), a medida do valor dos bens e serviços produzidos numa área. Segundo os dados obtidos pela Regus, um espaço de trabalho flexível médio irá gerar 16,47 milhões de euros por ano, dos quais 9,63 milhões irão diretamente para a economia local (tendo em conta também as perspetivas de ganho para os residentes e empresas dentro do centro que farão mais negócios localmente). Os EUA criaram o maior VAB de um centro individual, contribuindo com 18,88 milhões de euros para a área local, e isso deveu-se, em grande parte, às diferentes economias de custos e ganhos de produtividade entre os países.

Além do impacto financeiro direto, o espaço de escritórios locais virá beneficiar não só as regiões como os trabalhadores podendo ajudá-los a poupar 7.416 horas de deslocações por ano. Algo que, segundo este estudo, também trará benefícios a nível da saúde pois, um trajeto mais curto, reduz os níveis de stress, aumentando, por sua vez, o bem-estar mental dos funcionários.

À medida que os mercados de trabalho se tornam mais rigorosos, os espaços de trabalho locais flexíveis também podem abrir novas vias para os grandes talentos. Este tipo de espaços tem uma vantagem social adicional, fornecendo oportunidades de trabalho a cidadãos que, de outra forma, poderiam ser incapazes de viajar para um escritório. Isto pode incluir pessoas com deficiência e pessoas com necessidades de cuidados especiais.

Os próximos 10 anos

Para além de avaliar o impacto dos centros individuais, a Regus também analisou o potencial estimado de cada mercado para acolher uma carteira nacional mais vasta de espaços de trabalho flexíveis locais. Desta forma, preveem-se potenciais mudanças ao longo da próxima década, refletindo as tendências calculadas em termos de demografia da força de trabalho, mudanças tecnológicas e mudanças nas práticas empresariais.

Caso se mantenham as atuais tendências para o trabalho flexível regional, estas comunidades poderão ver mais de três milhões de postos de trabalho criados até 2029. Tal equivale a uma cidade do tamanho de Buenos Aires sendo que podem ser adicionados às economias locais 230 mil milhões em VAB, o suficiente para construir 360 hospitais de última geração.

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Wild Code School abre três novos cursos em tecnologias de informação

A escola de programação europeia Wild Code School vai abrir em 2020 dois cursos de web development e um de data analyst em Lisboa. Inscrições já começaram e os cursos custam cinco mil euros.

A Wild Code School, rede europeia de escolas de programação que chegou a Portugal no início deste ano, vai abrir três novos cursos nas áreas das tecnologias de informação: dois de web development em Javascript e um de data analyst. Os cursos custam cinco mil euros e vão contar com duas modalidades: a full-time e a part-time.

No curso de web development em Javascript os alunos vão aprender a criar websites, aplicações ou software, bem como, a usar linguagem de programação. Para este curso há duas modalidades disponíveis: uma a tempo parcial, com início a 17 de fevereiro e duração de 10 meses, e outra a tempo inteiro, que começa a 9 de março e dura metade do tempo.

Quanto ao curso de data analyst destina-se a pessoas que queiram adquirir competências relativas à linguagem de programação, técnicas de data processing “para no fundo conseguir analisar os dados das empresas e extrair deles informação útil para tomadas de decisão acertadas“, refere o comunicado. Tal como curso de web development em Javascript a tempo inteiro, o curso terá inicio a 9 de março.

Para quem inscrever no curso de web development em Javascript em part-time tem até 30 de novembro um desconto de 15%. No que toca às modalidades de full-time, o desconto é menor — de apenas de 10% — mas, em contrapartida, pode usufruir do desconto até 15 de dezembro.

A abertura destes novos cursos surge “em resposta ao sucesso das edições anteriores” assim como pelo aumento da procura, sublinha a nota de imprensa enviada pela empresa. “O feedback que temos recebido dos alunos tem sido muito positivo, e a verdade é que o número de inscrições tem superado e muito as nossas expectativas. Penso que isto tem a ver com o facto de os nossos cursos oferecerem grande flexibilidade aos alunos e os ajudar a desenvolver as competências certas e adaptáveis a esta nova era, afirma Ana Sofia Martins, Lisbon campus manager.

A Wild Code School foi fundada em 2014 por Anna Stépanoff, em França, e conta com 24 escolas em toda a Europa, onde já se formaram mais de dois mil programadores.

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Líderes empresariais portugueses subestimam crises de reputação

85% dos líderes portugueses reconhecem a importância da reputação corporativa apesar de subestimarem a existência de crises reputacionais nas suas organizações.

Os líderes nacionais subestimam a existência de crises reputacionais das suas organizações. De acordo com o primeiro barómetro de tendências da reputação corporativa feito em Portugal, metade dos líderes empresariais e gestores nacionais pensa ser pouco provável que, nos próximos três anos, as suas empresas sejam afetadas por crises com impacto material.

Na tentativa de promover a reputação corporativa, o estudo realizado pela Rep. Circle, plataforma dedicada à discussão e promoção de reputação, criada pela Lift Consulting, revela que metade dos inquiridos (51,3%) subestimam as crises de reputação nas suas organizações.

O barómetro, que contou com o contributo de 156 inquiridos, verifica ainda que 85% dos líderes portugueses reconhece a importância da reputação corporativa no sucesso das suas empresas apresentando, porém, alguma dificuldade no que toca à distinção entre “marca” e “reputação”, sendo afirmado por 61% que as duas áreas são geridas em simultâneo. Tal indica que não existem pessoas ou departamentos dedicados especificamente a este setor de atividade nas organizações, refere o estudo.

Por outro lado, segundo o “O Presente e o Futuro da Reputação Corporativa em Portugal”, 76,3% das empresas consultadas avança que a reputação corporativa é gerida de forma proativa apesar de, na realidade, essa mesma reputação não ser avaliada. Ainda que iniciativas de construção, melhoria ou proteção da reputação sejam comuns nas organizações, não existe uma avaliação da mesma, com exceção feita ao trabalho desenvolvido nas redes sociais, em que isso já acontece por força da sua natureza digital.

Quando foram questionados sobre as iniciativas que preveem desenvolver nos próximos anos em prol da reputação corporativa, os executivos indicaram ações com propósito social (9,5%), oportunidades nas redes sociais (9%) e a introdução de métricas para monitorizar os progressos da reputação (8,7%) como sendo as suas três principais prioridades.

“A reputação corporativa é um ativo que exige uma gestão permanente e que traz grandes benefícios às organizações. Desde logo, a estima, a admiração, a boa impressão e a confiança dos stakeholders. No fundo, um conjunto de perceções que contribuem para o valor da empresa e que, somados a comportamentos de apoio tais como o benefício da dúvida, ajudam as organizações a mitigar os efeitos de eventuais crises, em que as perceções das populações interessadas são colocadas à prova. O Barómetro demonstra que os líderes nacionais estão muito sensíveis para o tema, mas revela também que a gestão da reputação corporativa ainda não está devidamente consolidada nas organizações”, avança Salvador da Cunha, CEO da Lift Consulting e mentor do Rep.Circle, em comunicado.

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