Língua portuguesa vai ter dia mundial. Vai ser a 5 de maio

  • Lusa
  • 17 Outubro 2019

UNESCO aprovou o Dia Mundial da Língua Portuguesa. António Sampaio da Nóvoa apontou como sendo um "momento muito importante" para a língua de Camões.

O Dia Mundial da Língua Portuguesa vai ser comemorado anualmente a 5 de maio, como já acontece na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, e António Sampaio da Nóvoa aponta o “momento muito importante” para a língua de Camões.

“É a primeira vez que a UNESCO toma uma decisão destas em relação a uma língua que não é uma das línguas oficiais da UNESCO. Por unanimidade, as pessoas reverem-se na ideia de que é importante um dia mundial da língua portuguesa é muito importante”, afirmou António Sampaio da Nóvoa em declarações à agência Lusa.

A decisão foi tomada hoje na sede da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), em Paris, na reunião do seu conselho executivo.

Todos os países lusófonos se uniram para introduzir esta proposta, mas receberam o apoio de países como Argentina, Chile, Georgia, Luxemburgo ou Uruguai, e a proposta foi aprovada por unanimidade.

Na proposta apresentada ao conselho executivo, os países lusófonos argumentaram que a língua portuguesa é a mais falada do hemisfério Sul e que foi também a língua da primeira vaga de globalização, deixando palavras e marcas noutras línguas no mundo.

O dia da língua portuguesa será oficialmente assinalado na sede da UNESCO com apresentações musicais, literatura, exposições ou qualquer outra representação cultural e a sua organização ficará a cargo dos países que têm o português como língua oficial.

“O 5 de Maio de 2020 vai ser um grande dia na UNESCO e esperamos ocupar durante 15 dias estes corredores com questões relacionadas com a arte, literatura, música e que isso tenha consequências concretas”, disse o embaixador português.

O diplomata espera também que a distinção tenha impacto ao nível internacional.

“Entra nos calendários internacionais, o que quer dizer que ganha uma projeção do ponto de vista internacional, podendo ter consequências nos mais diversos planos”, sublinhou Sampaio da Nóvoa, que espera até ao final do ano avançar com propostas na UNESCO sobre o ensino e formação de professores de português em África.

Esta medida vai também ajudar os esforços dos países lusófonos na promoção da língua, notou o presidente do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua de Portugal.

“No Instituto Camões já apoiamos a celebração do Dia da Língua Portuguesa, mas este reconhecimento vai ajudar-nos a dar mais força às celebrações e o próximo ano será de comemoração renovada e ainda mais forte porque vai despertar consciências”, afirmou Luís Faro Ramos, que assistiu à aprovação do dia mundial na sede da UNESCO, em Paris.

Segundo António Sampaio da Nóvoa, este é “um passo” para que a língua portuguesa se torne língua de trabalho na Organização das Nações Unidas – atualmente as línguas de trabalho desta organização mundial são inglês, francês, chinês, espanhol, árabe e russo.

“Temos de ir dando pequenos passos, são passos de aproximação em que nós vamos chamando a atenção para a importância da língua. São movimentos no sentido do reconhecimento do português como língua da cooperação internacional”, disse o embaixador.

A proposta agora aprovada pelo conselho executivo será ratificada na conferência geral da UNESCO, em novembro.

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5G: Dense Air pretende fazer “investimento significativo” em Portugal

  • Lusa
  • 17 Outubro 2019

O grupo que opera na área do 5G pretende fazer um "investimento significativo" em Portugal, na ordem dos "nove dígitos", mas escusou-se a avançar valores.

O presidente executivo da Dense Air, Paul Senior, disse esta quinta-feira à Lusa que o grupo pretende fazer um “investimento significativo” em Portugal, na ordem dos “nove dígitos”, mas escusou-se a avançar valores.

“Não queremos especular um número, o nosso plano [de investimento] é provavelmente de nove dígitos”, afirmou à Lusa, quando questionado sobre o montante que pretende investir em Portugal.

“Mas depende de muitos fatores”, salientou, apontando que será “um investimento significativo” no mercado português.

A Dense Air Portugal, operadora que fornece serviços de extensão e densificação de redes móveis, tem uma licença da faixa 3,5 Gigahertz (GHz), obtida em 2010, a qual é necessária para o desenvolvimento da quinta geração móvel (5G).

O grupo Dense Air, que detém a subsidiária portuguesa, é detido pelo Softbank, multinacional nipónica.

“O primeiro objetivo é que a Anacom [Autoridade Nacional de Comunicações] reforme a faixa. Assim que estiver claro começaremos de imediato” a construir a equipa e a implementar as soluções, afirmou.

A faixa de 3,5GHz terá de ser reconfigurada, de forma a poder alocar os operadores.

O presidente executivo da Dense Air garantiu que a empresa vai reforçar a equipa em Portugal, adiantando ainda que o seu modelo de negócio assenta também muito na subcontratação [‘outsourcing’].

“Temos um grande negócio”, afirmou, salientando estar otimista quando ao desenvolvimento do 5G em Portugal.

Considerou que há um atraso no 5G em Portugal, mas que o país não está em pior lugar, mas antes “no meio”.

Queremos começar o mais rapidamente possível, mas outras coisas têm de acontecer primeiro”, concluiu.

O modelo de negócio da Dense Air Portugal assenta na cobertura de rede dentro de edifícios, nomeadamente para o 5G.

Os clientes da Dense Air Portugal serão os operadores de telecomunicações.

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Trump leva a próxima cimeira do G7 para um clube de golfe seu na Flórida

  • Lusa
  • 17 Outubro 2019

Apesar das críticas, Donald Trump já tinha avançado com a possibilidade de levar a cimeira para um dos seus ‘resorts. A informação foi confirmada esta quinta-feira e o clima não vai constar na agenda.

A próxima cimeira do G7 será realizada num dos clubes de golfe do Presidente norte-americano, Donald Trump, na Florida, e o clima não constará da agenda de trabalhos, disse esta quinta-feira o chefe de gabinete do Presidente norte-americano.

Donald Trump já tinha avançado com a possibilidade de levar a cimeira para um dos seus ‘resorts’, no final da anterior reunião do G7, na cidade francesa de Biarritz, mas provocou uma onda de críticas e de questões sobre possíveis conflitos de interesse.

Não é o único lugar, mas é o melhor lugar”, disse esta quinta-feira Mick Mulvaney, chefe de gabinete do Presidente, referindo-se ao espaço que irá acolher o próximo encontro dos sete países mais ricos, o Trump National Doral Golf Club, um clube de golfe em Miami, na Florida, refutando quaisquer conflitos de interesse.

“Não receberei nenhum dinheiro”, tinha dito já Trump, quando levantou a possibilidade de levar a cimeira para um seu ‘resort’, acrescentando que o critério de escolha se prende com a proximidade ao aeroporto e a qualidade das instalações, de que é proprietário.

O chefe de gabinete do Presidente dos EUA disse ainda que a questão do aquecimento global não estará na agenda de trabalhos da cimeira do G7, marcada para 10 a 12 de junho de 2020, sabendo-se do hábito de Trump de não se envolver em iniciativas sobre alterações climáticas, sobre as quais tem conhecidas divergências de posição relativamente aos homólogos do grupo.

Sobre a escolha do local da cimeira na Florida, Mulvaney defendeu o Presidente dos EUA de acusações de benefícios comerciais, dizendo que a marca Trump “não precisa de mais reconhecimento” e reforçando a ideia de que não haverá benefícios económicos.

Contudo, o presidente do comité judicial da Câmara dos Representantes, Jerry Nadler, já tinha dito anteriormente que vai pedir uma investigação para averiguar a legalidade da realização da cimeira do G7 no clube de Trump.

O Trump National Doral Golf Club foi comprado por Donald Trump em 2012 e os panfletos publicitários apresentam-no como um “oásis tropical”, referindo os seus cerca de 600 quartos, duas suítes presidenciais e um enorme salão de festas com o nome de Donald J. Trump.

Na cimeira de Biarritz, Trump tinha dito que poderia convidar o Presidente russo, Vladimir Putin, para comparecer no encontro da Florida, depois de ter sido expulso do G7 após a invasão da Crimeia, mas esta quinta-feira o seu chefe de gabinete limitou-se a dizer que o Presidente dos EUA “continua a ponderar essa hipótese”, mas que é uma sua prorrogativa fazê-lo, apesar das críticas de outros elementos do grupo.

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Brexit: Costa diz ser altura de o Parlamento britânico fazer a sua parte e aprovar o acordo

Para António Costa, "é muito positivo" que se tenha alcançado um acordo para o Brexit, mas falta agora a parte mais importante: discutir as relações futuras entre o Reino Unido e a União Europeia.

“É um dia feliz”. As palavras são de António Costa, referindo-se a esta quinta-feira, dia em que foi alcançado um acordo para o Brexit. Apelando ao Parlamento britânico para finalmente aprovar este acordo de saída do Reino Unido da União Europeia (UE), o primeiro-ministro sublinhou que falta agora a “parte mais importantíssima de todas”, a negociação das relações futuras entre a UE e o Reino Unido.

“Este é um acordo fundamental para garantir os direitos dos cidadãos, sobretudo para os portugueses que vivem no Reino Unido e para os britânicos que vivem em Portugal”, começou por dizer António Costa em conferência de imprensa esta quinta-feira à tarde. “É muito positivo que se tenha chegado a este acordo e o apelo que faço é que o Parlamento britânico possa, desta vez, aprovar este acordo”.

O primeiro-ministro fez questão de sublinhar todos os passos dados nos últimos quatro anos para fechar um acordo para o “divórcio” mais famoso do momento e que, “desta vez, é altura de o Parlamento britânico fazer a sua parte, ou seja, aprovar este acordo”.

Questionado pelos jornalistas ao que acontecerá se este vier a ser chumbado, António Costa respondeu que “é tempo de pôr um ponto final positivo nesta negociação para se tratar do mais importante: a relação futura entre a UE e o Reino Unido”, tendo em conta que “o Reino Unido é o nosso vizinho mais próximo e, seguramente, o nosso parceiro económico mais importante e o aliado mais firme”.

Costa falou ainda sobre os “interesses políticos” do Reino Unido, referindo-se à vontade de Jeremy Corbyn em convocar um novo referendo. “Há um momento em que todos temos de ser capazes de pôr o interesse da Europa acima das convergências partidárias”, disse, acrescentando que “os cidadãos não podem ver os seus interesses sacrificados pela vontade política de haver eleições”.

O primeiro-ministro terminou a conferência apelando novamente ao Parlamento britânico para que este “corresponda ao esforço paciente, continuado, persistente e de muito boa vontade” da UE em “ir negociando sucessivos acordos para ultrapassar as sucessivas rejeições”. “Chegamos ao fim da linha e seria uma tragédia se, depois deste esforço, houver uma saída da UE sem um acordo”.

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Media Capital considera que OPA da Cofina é “oportuna”. Contrapartida é “adequada”

O Conselho de Administração da Media Capital considera que a oferta da Cofina "é oportuna". Contrapartida é "adequada", mas poderia ser um pouco melhor.

A Cofina lançou uma OPA sobre a dona da TVI, num negócio global de 255 milhões de euros. A oferta foi registada na CMVM, tendo o Conselho de Administração da Media Capital de se pronunciar sobre a operação. Já o fez. Considera que a oferta da empresa liderada por Paulo Fernandes “é oportuna” e que a contrapartida é “adequada”, mas poderia ser um pouco melhor.

“O Conselho de Administração considera que a Oferta não é inoportuna, na medida em que, no seu entender, não afeta o normal desenvolvimento da Media Capital”, diz a empresa que detém a TVI, entre outros meios de comunicação, que nas conclusões abandona a expressão “não é inoportuna” para a classificar como “oportuna”.

Uma das explicações para esta recomendação positiva à OPA da Cofina recai sobre o plano estratégico apresentado pela dona do Correio da Manhã. “O Conselho de Administração considera positiva a estratégia apresentada na medida em que prevê designadamente, potenciar o investimento na expansão digital, o lançamento de serviços inovadores e a promoção e desenvolvimento de conteúdos produzidos em Portugal, mantendo-se como um ativo com identidade portuguesa”, nota em comunicado enviado à CMVM.

Vai mais longe, afirmando que “está confiante de que a entrada da oferente no capital social do Grupo Media Capital terá um impacto positivo para as estruturas dos trabalhadores na medida em que a se integrará numa estratégia de consolidação dos media no plano global, mantendo-se no essencial a atividade das sociedades que com a Sociedade Visada estão em relação de domínio ou grupo”.

Contrapartida? Se for revista em alta, melhor

A Media Capital mostra-se satisfeita com a OPA, nos termos da estratégia pretendida pela Cofina para a dona da TVI, tendo esta posição sido votada de forma unânime. Relativamente ao preço, classifica-o como “adequado”, embora reconheça que se o auditor independente a determinar pela CMVM apontar para um valor superior, melhor.

“A contrapartida da oferta de acordo com o anúncio preliminar é de 2,3336 euros por ação, correspondendo ao preço médio, ponderado pelo volume, das ações no mercado regulamentado Euronext Lisbon, nos seis meses imediatamente anteriores à divulgação do anúncio preliminar”. Já “o preço de cada ação previsto no Contrato de Compra e Venda é de 2,1322 euros”.

A Media Capital considera a contrapartida como ” adequada”, mas “reservar-se-á para o futuro a pronúncia sobre uma contrapartida mínima que venha a ser determinada por auditor independente, caso esta venha a divergir das contrapartidas referidas”. Salienta que “entende como adequado um eventual aumento ou revisão em alta da contrapartida“.

(Notícia atualizada às 18h42 com mais informação)

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Fundação Ageas e AMI lançam #agirsemdesperdícioalimentar

  • ECO Seguros
  • 17 Outubro 2019

A instituição de ação social da seguradora quer ajudar a combater a pobreza e erradicar a fome estabelecendo parceria com a AMI para esse fim.

A Fundação Ageas e a Fundação de Assistência Médica Internacional (AMI) lançaram a parceria #agirsemdesperdícioalimentar, um programa de educação alimentar para famílias carenciadas que pretende através da realização de workshops, capacitar os participantes para uma alimentação saudável, sem desperdício. Os workshops contam com a Vitamimos como parceiro de implementação.

O projeto das duas instituições pretende capacitar para a preparação de refeições económicas, saudáveis e completas e também contribuir para a melhoria dos hábitos alimentares, com impacto positivo na saúde. O projeto pretende ainda transmitir princípios básicos de poupança nas compras e gestão do orçamento familiar, sensibilizar para a importância do planeamento das refeições, prevenir o desperdício, promover o reaproveitamento de “restos”; alertar para a importância de conservar corretamente os alimentos e promover uma alimentação adequada à Diabetes e à Hipertensão Arterial.

#agirsemdesperdícioalimentar está alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que definem as prioridades e aspirações do desenvolvimento sustentável global para 2030 e procuram mobilizar esforços globais à volta de um conjunto de objetivos e metas comuns. Este programa de educação alimentar contribui para os objetivos ODS 1 (erradicar a pobreza), 2 (erradicar a fome) e 17 (parcerias para a implementação dos objetivos).

A Fundação Ageas, é parte do universo da seguradora Ageas e foi lançada em Portugal em 1998. É uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) que tem por missão apoiar a comunidade, promovendo o voluntariado corporativo e a solidariedade social, bem como desenvolvendo programas com impacto social. A Fundação estruturou um modelo estratégico baseado na construção de um ecossistema de parcerias de longo prazo, em torno de 3 eixos: voluntariado corporativo, empreendedorismo e inovação social e projetos com impacto social sustentável.

A AMI foi fundada em 1984,e desde então a AMI já atuou em 82 países e conta com 15 equipamentos e respostas sociais em Portugal.

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5G: Presidente executivo da Dense Air diz que há atraso em Portugal

  • Lusa
  • 17 Outubro 2019

Paul Senior rejeita que o atraso seja responsabilidade da empresa que lidera, adiantado estar "muito próximo" de uma solução com Anacom.

O presidente executivo da Dense Air, Paul Senior, afirmou esta quinta-feira que “há um atraso no 5G em Portugal“, mas rejeitou que tal seja responsabilidade da empresa, adiantado estar “muito próximo” de uma solução com Anacom.

“Há um atraso no 5G [quinta geração] em Portugal”, afirmou Paul Senior, quando questionado sobre o assunto, numa conferência com jornalistas na sede da empresa em Lisboa.

“Não por causa da Dense Air, mas porque a mudança na faixa não aconteceu“, disse, aludindo à migração da frequência de 700 MHz da televisão digital terrestre (TDT).

Em declarações à Lusa à margem da conferência, Paul Senior adiantou que há países que estão mais atrasados do que Portugal, manifestando-se otimista face à situação do país, que apontou estar “no meio” do processo comparativamente aos restantes.

A Dense Air Portugal, operadora que fornece serviços de extensão e densificação de redes móveis, tem uma licença da faixa 3,5 Gigahertz (GHz), obtida em 2010, a qual é necessária para o desenvolvimento da 5G.

Esta faixa terá de ser reconfigurada, permitindo acomodar os operadores. A Dense Air Portugal está “em conversações” com a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) para ser encontrada uma solução.

Estamos muito próximos de uma solução“, afirmou Paulo Senior, adiantando esperar que tal esteja concluído “antes do Natal”, já que a empresa pretende que o 5G arranque o “mais rapidamente” possível no mercado português.

Por sua vez, o diretor-geral da Dense Air Portugal, Tony Boyle, garantiu que a empresa está a “cooperar” com a Anacom.

“Queremos que o 5G comece rapidamente” para que a empresa arranque com os seus serviços, acrescentou Paul Senior.

“É do nosso interesse que comece o quanto antes”, sublinhou o gestor.

O modelo de negócio da Dense Air assenta na cobertura de rede dentro de edifícios, nomeadamente para o 5G, sendo que a empresa não pretende concorrer com os operadores de telecomunicações, mas antes trabalhar em parceria.

Ou seja, as operadoras constroem as infraestruturas de 5G e a Dense Air aumenta a cobertura da tecnologia dentro dos edifícios.

“Somos uma parte da solução, não vamos competir com os operadores, somos complementares”, afirmou o presidente executivo do grupo Dense Air, uma das empresas detidas pelo Softbank, multinacional nipónica.

Além disso, a Dense Air Portugal, através das suas soluções, pretende levar a banda larga a áreas rurais do país.

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OK! sextuplicou carteira de veículos elétricos em dois anos

  • ECO Seguros
  • 17 Outubro 2019

O seguro para veículos exclusivamente elétricos da OK! Teleseguros dá resposta às restrições de autonomia que a utilização desta energia ainda causa aos utilizadores.

A Ok! Teleseguros, seguradora online do grupo Fidelidade, aumentou a sua carteira de veículos elétricos seguros cerca de 500% desde que, em junho de 2017, lançou o OK! Auto Elétricos. Segundo a companhia este foi o primeiro seguro automóvel do mercado exclusivo para veículos 100% elétricos, não divulgando o volume de contratos de que dispõe atualmente.

Susana Abelha, Diretora de Marketing e Qualidade da OK! teleseguros, refere que “o seguro OK! Auto Elétricos oferece um desconto exclusivo, um percentual sobre a tarifa do seguro automóvel”, já os híbridos “recebem o mesmo tratamento que os veículos com motores convencionais”.

Para além disso, – acrescenta a gestora – oferece parcerias e garantias adicionais adaptadas às necessidades destes veículos, como é o caso do reboque até ao posto de carregamento rápido mais perto do local onde a viatura se encontra, proteção dos cabos de carregamento, preços mais vantajosos no aluguer de viaturas convencionais a combustão.

Estes descontos em empresas de rent-a-car selecionadas foram introduzidos “por fazer sentido quando os clientes percorrem mais quilómetros para se deslocarem, por exemplo, para os seus destinos de férias” – diz Susana Abelha – pelo menos “enquanto a autonomia dos veículos elétricos se mantiver nos limites atuais”, conclui.

A apólice prevê ainda descontos em produtos e serviços relacionados com mobilidade sustentável, nomeadamente, carregadores domésticos, kits fotovoltaicos e scooters elétricas.

Na carteira da OK! teleseguros, os modelos que mais numerosos são o Nissan Leaf, Renault Zoe, BMW i3, Tesla 3 e Tesla S.

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Não sabe o que aconteceu nos mercados? Veja o vídeo

  • ECO + DIF
  • 17 Outubro 2019

Dos índices europeus aos americanos, das matérias-primas ao cambial, saiba o que está a acontecer nos mercados. Veja o vídeo dos destaques do dia, por Bernardo Barcelos, analista da DIF Broker.

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MDS junta NOS e Chubb para telemóveis e tablets

  • ECO Seguros
  • 17 Outubro 2019

Corretora lança um seguro a baixo preço para proteger telemóveis e tablets dos clientes da NOS cobrindo danos acidentais e roubos, quebras de ecrã ou derrame de líquidos.

A MDS, multinacional portuguesa de consultoria de riscos e seguros, desenvolveu um novo seguro para os clientes da NOS que protege os seus telemóveis e tablets contra danos acidentais e roubos, quebras de ecrã ou derrame de líquidos, em Portugal e no estrangeiro. A empresa de telecomunicações dispõe de 4,8 milhões de clientes móveis.

Mário Vinhas, administrador da MDS: Desenvolver affinities para criar soluções de seguros inovadoras e customizadas para as empresas.

O novo seguro de Danos e Roubo para os clientes da NOS foi criado em parceria com a seguradora norte-americana Chubb e permite segurar os equipamentos adquiridos na NOS desde 1,99 euros por mês. O seguro deverá ser subscrito no momento da compra do novo telemóvel, smartphone ou tablet, numa loja NOS ou na loja online, com oferta do primeiro mês, resultando num valor de cerca de 22 euros para o primeiro ano de seguro. Neste caso o prémio refere-se a um equipamento que custe até 70 euros e a franquia são 10 euros. No caso extremo o seguro para um aparelho de valor superior a 1500 euros tem um prémio mensal de cerca de 15 euros e uma franquia de 80 euros.

Mário Vinhas, administrador da MDS, afirma: “A MDS tem vindo a desenvolver a sua área de affinities, criando soluções de seguros inovadoras e customizadas para as empresas que pretendem disponibilizar produtos e serviços de valor acrescentado aos seus clientes. Este novo seguro desenvolvido para os clientes da NOS, em parceria com a Chubb, traduz a capacidade da MDS de oferecer soluções distintivas no mercado”, conclui Mário Vinhas.

Segundo a MDS o seguro “proporcionando uma poupança significativa para o cliente e rapidez de resposta em caso de sinistro”, acrescentando que o produto “garante reparação e substituição do equipamento, numa loja NOS, e cobertura a nível mundial contra situações de roubo, furto por ou com arrombamento, dano acidental, quebra de ecrã, derrame de líquidos e acessórios”.

A MDS é um grupo multinacional que atua na área da corretagem de seguro e resseguro e consultoria de riscos, presente em mais de 100 países. É líder de mercado em Portugal entre as corretoras tendo um volume de negócios de 22 milhões de euros em 2018, é um dos maiores players no Brasil e está diretamente em Angola, Moçambique e Espanha, Malta e Suíça. Através da Brokerslink, empresa global de corretagem fundada pelo grupo e que integra cerca de 18 mil profissionais de seguros, responde às necessidades dos seus clientes nas mais diversas geografias e setores.

O grupo integra também a MDS RE, companhia especializada em resseguro presta serviços na Europa, América e África, e a RCG – Risk Consulting Group, uma referência na análise de riscos, controle de perdas, plano de continuidade de negócios e enterprise risk management. Através da HighDome, uma Protected Cell Company (PCC), a MDS oferece soluções alternativas de transferência de riscos ao mercado tradicional de seguros. A MDS atua também na área de gestão de benefícios e benefícios flexíveis, através das empresas brasileiras 838 Soluções e Ben’s e em Portugal com a Flexben.

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Líderes europeus aprovam acordo para o Brexit. “Temos um acordo que permite evitar o caos”

Os líderes europeus aprovaram esta quinta-feira o acordo para a saída do Reino Unido da União Europeia. Donald Tusk diz que acordo permite evitar o caos e o conflito entre a UE e o Reino Unido.

O Conselho Europeu aprovou esta quinta-feira o acordo de saída do Reino Unido da União Europeia, com o presidente do Conselho Europeu a dizer que a diferença foi a aceitação da Irlanda e que este acordo permite evitar o caos e uma atmosfera de conflito entre a União Europeia a 27 e o Reino Unido.

“Hoje temos um acordo que permite evitar o caos e uma atmosfera de conflito entre o Reino Unido e a União Europeia a 27”, afirmou Donald Tusk numa conferência de imprensa após o Conselho Europeu aprovar o acordo entre a Comissão Europeia e os negociadores britânicos, anunciado esta manhã.

Segundo Donald Tusk, o acordo só foi possível porque a Irlanda aprovou o novo acordo e porque a Comissão Europeia também o fez, o que “garante que o acordo é favorável e seguro para os cidadãos da União Europeia”, e ainda “a aceitação do primeiro-ministro britânico de haver verificações na entrada de bens na Irlanda do Norte”.

“O que sinto hoje é, francamente, tristeza. Porque no meu coração, serei sempre um ‘remainer’. Espero que, se um dia os nossos amigos decidirem voltar, que a nossa porta esteja sempre aberta”, afirmou o presidente do Conselho Europeu.

Numa imagem de unidade do lado europeu, o primeiro-ministro britânico também esteve na mesma conferência de imprensa, juntamente com o presidente da Comissão Europeia e a negociador europeu para o Brexit, Michel Barnier.

Leo Varadkar explicou que a Irlanda aprovou o acordo porque a solução encontrada garante que haverá verificações na entrada de bens na Irlanda do Norte, mas nos portos, sem barreiras físicas entre o Norte e o Sul, e ao longo da fronteira.

“Temos um acordo financeiro, não haverá uma barreira física entre o Norte e o Sul, e a economia de toda a ilha continuará a desenvolver-se em cooperação entre o Norte e o Sul”, disse o primeiro-ministro da Irlanda.

O primeiro-ministro irlandês elogiou ainda o apoio dos restantes países da União Europeia, dizendo que foi sempre apoiado apesar de ser um país pequeno dentro da União, e que espera agora que o Parlamento britânico e o Parlamento Europeu aprovem o acordo para que a União possa seguir caminho para o próximo capítulo, que é a negociação da relação futura entre os dois blocos.

“Lamento mesmo que o Reino Unido abandone a União Europeia”, disse Leo Varadkar.

E se o Parlamento britânico chumbar este acordo?

Parece ser o tema tabu. Os líderes demonstraram-se cautelosos à entrada sobre o futuro do acordo quando o Parlamento britânico votar no sábado e o presidente do Conselho Europeu manteve essa cautela.

“Agora a bola está do lado do Reino Unido. Não faço ideia qual vai ser o resultado do debate na Câmara dos Comuns no sábado, não devo comentar desenvolvimentos políticos, mas se houver um pedido de adiamento irei consultar os líderes no Conselho Europeu”, disse Donald Tusk.

O presidente do Conselho Europeu disse que a União Europeia está pronta em todos os sentidos para seguir com a ratificação deste acordo e que irá trabalhar nesse sentido.

Donald Tusk e Jean-Claude Juncker foram questionados pelos jornalistas sobre que mensagem deixam aos 48% de britânicos que votaram a favor da manutenção do Reino Unido na União Europeia. Donald Tusk não quis responder à pergunta, mas Jean-Claude Juncker deixou a sua mensagem bastante clara: “Eu gostaria de dizer aos 48% que eles tinham razão”.

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Lisboa escapa às quedas. Acordo do Brexit não entusiasma

Há mais uma vez acordo técnico para o Brexit, mas os investidores estão expectantes face às dificuldades que se adivinham na aprovação desses termos. Lisboa escapou às perdas à boleia da Nos.

O novo acordo técnico conseguido entre Londres e Bruxelas para o Brexit chegou a fazer disparar as bolsas europeias, mas rapidamente os investidores tomaram nota das dificuldades que se adivinham no processo de aprovação desses termos, o que levou as praças do Velho Continente a voltarem para “terreno” negativo. A bolsa lisboeta conseguiu escapar às perdas à boleia da Nos que subiu mais de 3%.

Esta quinta-feira, Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia, anunciou que Londres e Bruxelas chegaram, finalmente, a acordo para a declaração política e sobre a questão da fronteira das Irlandas.

Este é, contudo, ainda um acordo a nível técnico. Ou seja, ainda vai precisar de ser aprovado pelos restantes líderes da União Europeia e pelo próprio Parlamento britânico, o que está a deixar os investidores expectantes.

Nos lidera ganhos do PSI-20

O índice de referência nacional, o PSI-20, terminou em valorizar 0,28% para 5.013,78 pontos. Também o Stoxx 600 fechou a penúltima sessão da semana em terreno positivo, tendo avançado 0,1%. Em sentido contrário, e depois de fortes subidas, o francês CAC 40 caiu 0,15% e o espanhol IBEX recuou 0,31%.

Por cá, a puxar pela bolsa nacional esteve a Nos, cujos títulos subiram 3,29% para 5,33 euros, beneficiando de uma nota de research do Credit Suisse. Na energia, as ações da EDP Renováveis valorizaram 0,72% para 9,76 euros e os títulos da Jerónimo Martins subiram 0,63% para 15,18 euros.

Em terreno negativo, destaque para a EDP, cujas ações recuaram 1,67% para 3,525 euros, depois de revelar uma quebra na produção de energia no terceiro trimestre. O BCP também se destacou nas quedas, com os títulos a caírem 0,9% para 19,82 cêntimos.

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