Marcelo Rebelo de Sousa condiciona recandidatura a cateterismo que fará em breve

  • ECO
  • 10 Outubro 2019

Marcelo Rebelo de Sousa admitiu ter um problema cardíaco que o obrigará a realizar um cateterismo, fazendo depender a sua recandidatura dessa situação.  

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, admitiu ter um problema cardíaco que o obrigará a realizar um cateterismo, fazendo depender a sua recandidatura a Belém dessa situação.

Em entrevista exclusiva ao Alta Definição, que vai ser transmitida no próximo sábado, o Chefe de Estado admite que a família tem um historial cardíaco “forte” — avô, pai e irmãos (“eles acham que não mas são cardíacos”, ironiza Marcelo Rebelo de Sousa — e por isso decidiu que também deveria fazer exames a esse nível. “A minha hipocondria mandou fazer”, explicou. Apesar de genericamente estar tudo bem “restou uma dúvida”, que o vai obrigar a realizar um novo exame.

Vou ter de fazer daqui a umas semanas um cateterismo para ver — não no coração, não em tudo o que é fundamental, a começar nas carótidas para a irrigação do cérebro — mas para ver em relação a um determinado vaso sanguíneo se essa acumulação de cálcio está num grau excessivo e se estiver o que é que isso significa”, esclareceu.

Marcelo Rebelo de Sousa adianta que os resultados deste novo exame poderão condicionar uma eventual candidatura, dentro de cerca de um ano, já que pretende continuar a exercer uma Presidência de proximidade e para o efeito a condição física é determinante. “Não vou mudar de estilo”, garante. “Se for candidato e se for eleito não vou fechar-me no Palácio [de Belém], deixar de ir, para me preservar, para não me expor”, garante.

O resultado das eleições legislativas não criou, no meu espírito, nenhum fator perturbador de uma recandidatura.

Marcelo Rebelo de Sousa

Presidente da República

Questionado sobre se fosse hoje qual seria a sua decisão, o representante máximo das Forças Armadas refere que “o resultado das eleições legislativas não criou, no meu espírito, nenhum fator perturbador de uma recandidatura”. E acrescentou: “Em termos de percentagem, a percentagem mais favorável está no sentido da recandidatura do que da não recandidatura“.

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PSD questiona Governo sobre contrato milionário entre REN e empresa chinesa

  • Lusa
  • 10 Outubro 2019

O PSD enviou perguntas ao Ministério do Ambiente acerca do contrato milionário celebrado entre a REN e a empresa chinesa Hengtong, para construir um cabo submarino de muito alta tensão.

O grupo parlamentar do PSD questionou o Ministério do Ambiente e da Transição Energética sobre um contrato entre a REN e a chinesa Hengtong Optic-Electric, no valor de 47 milhões de euros.

O PSD quer saber se o Ministério do Ambiente e Transição Energética teve conhecimento do contrato entre a REN e a empresa chinesa Hengtong Optic-Electric, por ajuste direto, ou, se teve conhecimento desde o início da existência de um concurso público e de uma consulta prévia a várias entidades.

Na pergunta a que a Lusa teve acesso, enviada na quarta-feira, o PSD recorda que, em setembro de 2019, foi tornado público que a REN – Redes Energéticas Nacionais contratou por ajuste direto a empresa chinesa Hengtong Optic-Electric para construir um cabo submarino em muito alta tensão, destinado a permitir a ligação à rede elétrica do primeiro parque eólico offshore (no mar) nacional (Windfloat), numa zona piloto em Viana do Castelo.

O grupo parlamentar prossegue que a REN justificou inicialmente o recurso ao ajuste direto com uma cláusula entretanto revogada do Código dos Contratos Públicos, e veio, posteriormente, a indicar que a classificação do contrato como ajusto direto foi um “lapso dos serviços internos”.

Prossegue o PSD, na pergunta enviada ao ministério liderado por Matos Fernandes, que a REN afirmou então que a escolha da Hengtong foi precedida de um concurso público e de uma consulta prévia a várias entidades, na qual a REN afirma ter constatado que a proposta da Hengtong era dez milhões de euros mais barata que a da segunda melhor oferta.

O grupo parlamentar do PSD quer também saber quais os termos e prazos que vigoraram no concurso internacional e quantas empresas concorreram, se os fundos comunitários anunciados no montante de 30 milhões de euros destinados à REN para a construção de um cabo submarino em muito alta tensão serão utilizados integralmente pela empresa chinesa Hengtong Optic-Electric.

E o PSD pergunta ainda ao ministério do Ambiente qual o critério da REN para efetuar a consulta prévia a empresas especializadas na área do Mar e qual a experiência da HengTong para esse efeito. O maior acionista da REN é a empresa chinesa estatal State Grid of China.

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Discussão de António Costa com cidadão em arruada dá origem a jogo

  • ECO
  • 10 Outubro 2019

"Afasta o Costa" é o novo jogo online que está a fazer as delícias dos internautas. Os jogadores têm dez segundos para impedir que Costa agrida o idoso, numa alusão ao incidente da arruada em Lisboa.

Há um novo jogo a circular nas redes sociais. O momento em que António Costa se exaltou com um popular na tradicional arruada do último dia de campanha eleitoral para as legislativas, acusando o popular de ser mentiroso por este ter dito que estava “de férias” durante os incêndios de Pedrógão Grande, é o novo divertimento dos internautas e chama-se Afasta o Costa“.

Segundo o Correio da Manhã (acesso pago), o incidente, de 4 de outubro, foi agora transformado num jogo online chamado “Afasta o Costa” e em que o objetivo é impedir que o secretário-geral do Partido Socialista (PS) agrida o idoso.

Os jogadores têm dez segundos para afastar António Costa do idoso, por forma a evitar que o cidadão seja atingido. O tempo e o número de murros que o socialista dá ao cidadão são contabilizados.

Na altura, o primeiro-ministro agora indigitado foi questionado se este episódio marcaria a campanha eleitoral. António Costa disse, em declarações transmitidas pelas televisões, que “marca seguramente negativamente quem plantou aquele senhor para fazer aquela provocação e repetir este insulto que, como sabe, tem circulado várias vezes nas fake news das campanhas negras de que o PSD e o CDS se têm tornado especialistas. Mas isso diz do caráter desta gente. Infelizmente, há limites para tudo e mesmo uma pessoa calma e serena tem de reagir”.

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Benfica é campeão no campo e nas contas. Porto recupera com UEFA

O pódio financeiro dos clubes reflete a classificação da primeira liga. A época puxou pelas contas dos "três grandes" e a UEFA foi uma "bonanza" para o Porto e Benfica. Sporting desagravou as contas.

Resultados no campo são resultados nas contas. A última época terminou com o Benfica a conquistar o 37.º título de campeão nacional, seguindo-se Porto e Sporting, um pódio que se repete nos resultados financeiros. No geral, a temporada 2018/2019 foi de melhoria nas contas dos “três grandes” e puxou os lucros das “águias” para um patamar perto dos 30 milhões de euros. O Porto conseguiu “dar a volta” às contas com os proveitos da UEFA e o Sporting aligeirou a sua gravosa situação financeira.

O ECO analisou em detalhe os dados económicos e financeiros do Benfica, Porto e Sporting e concluiu que, no plano financeiro, esta última época foi melhor do que a anterior. Sobretudo para o Benfica. O resultado líquido do clube “encarnado” subiu quase 43%, as receitas (excluindo passes) aumentaram 36,34% e a dívida caiu 3,43% face à temporada anterior. Mas a melhoria do Benfica não é só explicada com mais um título no palmarés. A SAD explica a evolução dos rendimentos com “o novo critério de distribuição de prémios nas competições europeias da UEFA”, que “implicou um aumento generalizado dos valores a distribuir”.

Esse efeito também ajudou o Porto, que chegou aos oitavos de final da Liga dos Campeões, até ser eliminado em Inglaterra pelo Liverpool, na segunda mão. Os resultados operacionais sem o efeito da venda de jogadores aumentaram mais de 66%, para 176,3 milhões de euros. Um efeito que é explicado pelos “dragões” com o “aumento das receitas obtidas pela excelente performance” do clube na Champions. O arranque do contrato celebrado pela Altice para cedência de direitos televisivos também contribuíram de forma positiva na equação. Contas feitas, o clube nortenho passou de prejuízos de 28,4 milhões em 2018 para lucros de 9,473 milhões de euros este ano (período até 30 de junho de 2019).

“Três grandes” melhoram resultado líquido na época

O dinheiro da UEFA continua a ser uma fonte de alívio para estes clubes. Principalmente nesta época que terminou em 2019, uma vez que o montante global a distribuir aumentou em quase um terço, para os 1,9 mil milhões de euros. Um “bolo” maior que rendeu ao Porto este ano mais do dobro do conseguido no ano anterior: foram 80,971 milhões, contra os 30,9 milhões da época anterior, uma subida de 161%. E apesar de o Porto ser o único dos três grandes a discriminar nas contas os proveitos obtidos com as provas da UEFA, não é difícil prever que o efeito da UEFA nas contas do Benfica, como admite a própria SAD.

Quanto ao Sporting, o clube dos “leões” não chegou à Liga dos Campeões, tendo disputado, em vez disso, a Liga Europa. Por isso, as receitas do clube excluindo os jogadores caíram mais de 17%, para 75,83 milhões de euros. A tendência é explicada pela SAD com a “redução do prémio de participação e performance das competições organizadas pela UEFA” (na época anterior, o Sporting tinha disputado a Champions e a fase eliminatória da Liga Europa). Mas o Sporting também tem boas notícias para dar, e não são de somenos importância: a época ajudou a desagravar a situação financeira do clube. O clube encolheu os prejuízos de 19,9 milhões para 7,9 milhões de euros. Uma melhoria superior a 60%.

Ainda assim, o Sporting continuou a registar capitais próprios negativos de 23,6 milhões (o Porto também, de 34,8 milhões), e fechou a época com uma dívida total de 306,6 milhões de euros. O valor, contudo, não pode ser tido em conta. É que houve novidades relevantes neste campo: esta quinta-feira, a SAD do Sporting informou ter reestruturado a dívida ao BCP e Novo Banco, obtendo um “perdão” de 94,5 milhões de euros, depois de as duas instituições, que são os maiores credores do clube, terem mostrado disponibilidade para negociar no final do ano passado.

Porto e Sporting continuam com capitais próprios abaixo de 0

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Standard & Poor’s melhora rating do Haitong. Mas continua em “lixo”

  • Lusa
  • 10 Outubro 2019

"A melhoria da notação de rating reflete, de acordo com a S&P, a melhoria dos rácios de solvabilidade do banco e a redução dos riscos do balanço", referiu o Haitong Bank.

A agência Standard & Poor’s (S&P) melhorou o rating do Haitong Bank, de BB- para BB, mas ainda um nível especulativo (“lixo”), divulgou em comunicado o banco.

“A melhoria da notação de rating reflete, de acordo com a S&P, a melhoria dos rácios de solvabilidade do banco e a redução dos riscos do balanço”, refere, acrescentando que a perspetiva do rating de longo prazo ficou em estável.

O banco diz ainda que, na informação divulgada sobre a revisão da avaliação de crédito do banco, a S&P destacou o aumento da rentabilidade, a redução da carteira de ativos não produtivos, o reforço da estrutura de capital (com reforço do capital e emissão de instrumentos de dívida AT1) e a sustentabilidade operacional.

No comunicado, o Haitong Bank considera que esta melhoria do rating representa o “reconhecimento independente dos progressos efetivos do Haitong Bank ao nível do reposicionamento do modelo de negócio, estrutura de governance e eficiência operacional, que culminaram na melhoria sustentada da performance financeira do Banco, tal como demonstram os resultados semestrais recentemente divulgados”.

O Grupo Haitong comprou em 2015 o ex-BES Investimento ao Novo Banco, para o qual passou em 2014 aquando da resolução do Banco Espírito Santo (BES). A compra do ex-BESI foi a primeira aquisição do Haitong fora da China. O Haitong Bank teve lucros de 11 milhões de euros no primeiro semestre do ano, face ao prejuízo de 2,1 milhões de euros no mesmo período do ano passado.

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Chubb e Austral lutam por contrato de 150 mil milhões

  • ECO Seguros
  • 10 Outubro 2019

Considerado o maior contrato do setor e um dos maiores do mundo, a Petrobras voltou a pedir propostas para os seus seguros com riscos avaliados em 150 mil milhões de dólares.

A petrolífera brasileira Petrobras iniciou negociações para a renovação do seu programa de seguros, avaliado em 150 mil milhões de dólares. Segundo a imprensa brasileira as empresas mais bem colocadas são a Chubb Seguros e a Austral, gerida pela Vinci Partners que em Portugal controla a ANA Aeroportos.

O programa de seguros da Petrobras considera ativos offshore, como plataformas e também onshore, como oleodutos e refinarias. Nos últimos anos a duração do contrato tem sido de 18 meses, devido a uma constante redução dos riscos operacionais dos equipamentos cobertos.

Este é um dos mais importantes contratos no Brasil e mesmo no mundo e a entrega de propostas já foi duas vezes adiada, prevendo-se que aconteça definitivamente até ao final desta semana.

Refinaria da Petrobras no estado de São Paulo : Entre muitos outros ativos é uma das treze que compõe um dos maiores contratos de seguros à escala mundial.

O Grupo Austral, pretendente ao contrato agora gerido pela Chubb, é formado pela Austral Seguradora e pela Austral Resseguradora (Austral RE), foi fundado pelos sócios da Vinci Partners, grupo que controla de uma das principais gestoras de investimentos independentes do mercado brasileiro, administrando mais de 4 mil milhões de euros em ativos.

A Chubb Seguros, que está atualmente com o megacontrato, continuará a contar com a participação da Tokio Marine, da Mapfre e, tal como a Chubb, com resseguradoras.

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Multicare apoia programa de Júlio Machado Vaz na TVI

  • ECO Seguros
  • 10 Outubro 2019

A seguradora vai patrocinar uma série com apresentação inovadora, mantendo a marca uma presença televisiva constante durante mais de meio ano.

O professor e médico Júlio Machado Vaz, especialista em psiquiatria e sexologia, será o protagonista do programa de televisão “Por Falar Nisso”, um projeto da Multicare que vai para o ar na TVI.

Em comunicado, a Fidelidade – grupo ao qual pertence a Multicare – refere que o programa, com uma temporada de 28 episódios, é inédito em Portugal e “vai refletir, de forma sucinta e ao longo de um minuto, sobre as principais questões, desafios e comportamento da sociedade atual, aprofundando temas genéricos relacionados com o bem-estar e a qualidade de vida e as principais preocupações que os jovens e adultos enfrentam para um envelhecimento ativo e com qualidade”.

Todas as semanas, Júlio Machado Vaz falará, “sem tabus, sobre saúde, tecnologia, futuro, filhos, envelhecimento, amor e muitos outros temas transversais aos desafios mais prementes da sociedade portuguesa”.

O programa “Por Falar Nisso” será emitido semanalmente nos canais da TVI (TVI, TVI24 e TVI Ficção) e estará presente em formato vídeo ou podcast, em porfalarnisso.pt, bem como nas plataformas digitais da Fidelidade e da Multicare.

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Sobreviventes do Holocausto ainda tentam recuperar seguros

  • ECO Seguros
  • 10 Outubro 2019

Com registos desaparecidos há mais de 70 anos torna-se difícil provar que existiam seguros de vida vigentes durante e após o fim da II guerra. As seguradoras estão disponíveis para pagar.

Alguns dos sobreviventes do Holocausto estão a tentar recuperar as apólices de seguros de vida que tinham na era nazi que não foram pagas pelas seguradoras da altura e que podem valer, no seu conjunto e aos valores de hoje, 25 mil milhões de dólares.

As contas são da Holocaust Survivors’ Foundation USA e os sobreviventes têm procurado colocar, em tribunais dos Estados Unidos, ações contra as seguradoras para recuperarem o dinheiro. Segundo a Associated Press, durante duas décadas os membros da Fundação tentaram ter acesso à justiça norte-americana, mas sem sucesso.

Desde o fim da guerra o governo alemão pagou aos sobreviventes do Holocauto e a outras vítimas do regime nazi centenas de milhões de dólares em indemnizações. A Comissão Internacional sobre Reclamações da Era do Holocausto, formada na década de 1990 com o apoio dos EUA, pagou 305 milhões de dólares por estes temas e mais 200 milhões em ajuda humanitária.

Seguradoras como a alemã Allianz ou a italiana Assicurazioni Generali afirmam que as ações da comissão devem garantir a finalidade – “paz legal” na terminologia do acordo – nas reivindicações de seguro.

De acordo com a agência de notícias estas seguradoras também afirmam que pagam as reclamações que sejam verificáveis, mas isso é difícil devido à passagem do tempo e à destruição de registos durante a guerra.

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AlIianz Investimento responde às baixas taxas de juro

  • ECO Seguros
  • 10 Outubro 2019

O novo produto Allianz Investimento prevê a combinação de três níveis de risco de fundos de investimento geridos pela Allianz Global Investors.

A Allianz Portugal acaba de lançar uma nova solução financeira, o Allianz Investimento, um produto que combina de fundos de investimento com diferentes níveis de risco.

Maria Ana Oliveira Martins, membro do Comité Executivo da Allianz Portugal: “Com taxas de juro baixas, o Allianz Investimento permite investimentos a médio longo prazo com expectativas de rentabilidade superiores”.

Esta solução de investimento permite o acesso a fundos de investimento a cargo da Allianz Global Investors, gestora de ativos do Grupo Allianz.

Os fundos selecionados para o produto são adequados ao perfil de tolerância ao risco de cada Cliente e conferem rentabilidades variáveis de acordo com o objetivo do investimento realizado:

  • Perfil Conservador, caso o Cliente procure rentabilidade, mas não pretenda assumir riscos elevados ou oscilações negativas;
  • Perfil Equilibrado, para Clientes que aceitam perdas de rentabilidade ocasionais em troca de maior crescimento do investimento;
  • Perfil Agressivo, quando a rentabilidade é o principal foco e sem preocupações com as oscilações existentes durante o período de investimento.

Segundo a seguradora, o Allianz Investimento apresenta vantagens como a possibilidade de:

  • Escolher e alterar, em qualquer altura, a periodicidade de entrega e o montante dos valores investidos;
  • Diversificação do investimento com vários tipos de ativos de diferentes zonas geográficas, permitindo assim a mitigação do risco;
  • Alteração da carteira de investimento transferindo o montante investido para outro ou outros fundos, entre os disponíveis, sem qualquer custo adicional.

Segundo Maria Ana Oliveira Martins, Membro do Comité Executivo da Allianz Portugal, “é um produto digital e inovador no mercado de agentes, que no atual contexto financeiro, com taxas de juro baixas, permite investimentos a médio longo prazo com expectativas de rentabilidade superiores”.

Os fundos de investimento selecionados são geridos pela Allianz Global Investors (AGI), que “gere atualmente mais de 535 milhões de euros de ativos, de investidores particulares e institucionais a nível mundial”, conclui Maria Ana Oliveira Martins.

A Allianz Portugal integra o Grupo Allianz, um dos maiores grupos financeiros do mundo, presente em mais de 70 países e com cerca de 142 mil Colaboradores e mais de 90 milhões de Clientes, a nível mundial. Em Portugal a seguradora é parceira do Banco BPI e conta atualmente com cerca de 650 Colaboradores e mais de 6 mil mediadores em todo o país.

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Bolsa de Lisboa encerra em alta pela segunda sessão consecutiva

  • Lusa
  • 10 Outubro 2019

A praça lisboeta encerrou em alta pela segunda sessão consecutiva e em linha com as demais praças europeias. A liderar os ganhos estão as papeleiras Navigator e Semapa, bem como, a EDP Renováveis.

A bolsa de Lisboa encerrou esta quinta-feira em alta, pela segunda sessão consecutiva, com o índice PSI20 a subir 0,48% para 4.944,46 pontos, em linha com a tendência europeia. Das 18 cotadas que integram o PSI20, 10 subiram, sete desceram e uma ficou inalterada. A Altri subiu 3,51% para 5,31 euros, liderando os ganhos.

Nas maiores subidas, a Semapa avançou 3,32% para 11,84 euros, a EDP Renováveis 2,42% para 9,74 euros, a Navigator 1,95% para 3,14 euros e a Mota-Engil 1,78% para 1,83 euros.

A Mota-Engil anunciou esta quinta-feira uma oferta pública de subscrição de até 150 mil obrigações, com o valor unitário de 500 euros e um valor global até 75 milhões de euros, segundo comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O BCP subiu 0,58% para 0,19 euros e com valorizações mais baixas ficaram a Corticeira Amorim (9,68 euros), a NOS (5,18 euros), a Pharol (0,10 euros) e a Jerónimo Martins (15,06 euros).

Em sentido contrário, a Ibersol desceu 1,75% para 7,88 euros e a EDP baixou 0,50% para 3,60 euros. Com descidas mais brandas ficaram a Ramada Investimentos (6,06 euros), a REN (2,64 euros), a Sonae Capital (0,61 euros), a Galp (13,46 euros) e a Sonae SGPS (0,89 euros). Os CTT mantiveram a mesma cotação da sessão anterior (2,18 euros).

No resto da Europa, Londres subiu 0,28%, Frankfurt 0,58%, Madrid 1,25% e Paris 1,27%, numa altura em que os mercados esperam avanços das negociações comerciais entre China e Estados Unidos.

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Não sabe o que aconteceu nos mercados? Veja o vídeo

  • ECO + DIF
  • 10 Outubro 2019

Dos índices europeus aos americanos, das matérias-primas ao cambial, saiba o que está a acontecer nos mercados. Veja o vídeo dos destaques do dia, por Bernardo Barcelos, analista da DIF Broker.

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Livre vai pedir ao Parlamento tolerância de tempo nas intervenções de Joacine Moreira

  • Lusa
  • 10 Outubro 2019

Devido à gaguez da deputada eleita Joacine Katar Moreira, o Livre vai pedir ao próximo presidente da Assembleia da República uma “tolerância de tempo”.

O Livre vai solicitar ao próximo presidente da Assembleia da República uma “tolerância de tempo” relativamente às intervenções da deputada eleita Joacine Katar Moreira, que tem gaguez, disse à Lusa o dirigente Paulo Muacho.

“Consideramos que para haver um tratamento igualitário e igualdade de oportunidades, tem de haver uma tolerância de tempo e tem de ser atribuído o tempo para que a deputada possa expor as suas ideias”, defendeu, em declarações à Lusa, Paulo Muacho, da direção política do partido.

Assim, depois de Joacine Moreira tomar posse como deputada, o Livre “irá levantar a questão” junto do próximo presidente do parlamento, disse, considerando que a Assembleia da República deve “dar o exemplo” e “adaptar os seus procedimentos internos para acolher a vontade do povo português” que a elegeu, disse.

“A deputada tem gaguez, mas nós não dizemos que a gaguez é um problema” e “não será por uma questão de tempos que deixará de ter oportunidade para expor as suas ideias”, afirmou, sustentando que “é uma questão fundamental até pela pedagogia que pode resultar para a sociedade”.

É fundamental “perceber-se que a igualdade não pode ser uma questão formal de atribuir o mesmo tempo a pessoas que não estão em circunstâncias iguais”, considerou Paulo Muacho, antecipando que a Assembleia da República saberá encontrar um critério.

O regimento da Assembleia da República estabelece que aos deputados únicos representantes de um partido é garantido um tempo de intervenção de um minuto nos debates dos projetos e propostas de lei em plenário e o mesmo tempo é atribuído nos debates quinzenais com o primeiro-ministro.

A gaguez é uma perturbação da fluência da fala, não sendo considerada uma doença nem uma deficiência, e é caracterizada por pausas no discurso, hesitações ou bloqueios.

O Livre tem ainda a expetativa de que a deputada eleita possa integrar a conferência de líderes parlamentares – órgão que fixa a agenda das reuniões plenárias – na qualidade de observadora, tendo em conta “que a legislatura anterior abriu um precedente”, atribuindo, em 2015, ao então deputado único do PAN, André Silva, aquele estatuto.

Com uma deputada eleita, o Livre obteve 1,09% e 55.660 votos. O Chega e a Iniciativa Liberal elegeram também um deputado cada, com 1,3% e 1,29% dos votos, respetivamente.

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