REN conclui compra da chilena Transemel por 154 milhões

  • ECO
  • 1 Outubro 2019

Apesar destas duas compras no Chile, e de "continuar atenta a oportunidades de investimento no estrangeiro, Portugal é o foco e o mercado principal da REN".

A REN concluiu a compra da Transemel, que tinha anunciado em julho. Passados quase três meses, a operação, realizada através das suas subsidiárias chilenas Aerio Chile SpA e Apolo Chile, SpA, ficou fechada, com a empresa liderada por Rodrigo Costa a desembolsar 168,6 milhões de dólares, cerca de 154,5 milhões de euros.

“A Transemel, cuja receita é aproximadamente 93% regulada, possui e opera 92 km de linhas de transmissão elétrica e 5 subestações, localizadas maioritariamente no Norte do Chile”, nota a REN em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) em que revela que o valor pago foi “financiado exclusivamente com recurso a dívida externa”.

“Esta operação é o segundo investimento que o grupo REN leva a cabo no Chile”, acrescenta a empresa. A gestora da rede elétrica e de gás natural em Portugal comunicou em fevereiro a compra de 42,5% da Electrogas, que controla o gasoduto que liga o terminal de GNL de Quintero à capital Santiago, abastecendo de gás natural as principais produtoras de eletricidade do país.

A compra da Transemel “enquadra-se no plano de negócios da REN, que assenta numa estratégia de crescimento conservadora e que privilegia projetos nos setores em que o Grupo REN é especialista, e em mercados com estabilidade económica e quadros regulatórios previsíveis”, diz a empresa.

Apesar destas duas compras no Chile, e de “continuar atenta a oportunidades de investimento no estrangeiro, Portugal é o foco e o mercado principal da REN, onde continuará a investir de forma a garantir a satisfação das necessidades de infraestruturas de eletricidade e gás natural a longo prazo, com uma orientação permanente para a melhoria do desempenho e qualidade de serviço, a fim de fornecer um serviço fiável, seguro e eficiente ao menor custo possível para o país e para os consumidores”.

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Mais de 50 mil votaram antecipadamente para as legislativas

  • Lusa
  • 1 Outubro 2019

Uma pessoa que se tenha inscrito para votar antecipadamente, mas que não tenha conseguido votar no domingo, ainda pode exercer o direito de voto no próprio dia das eleições legislativas, 6 de outubro.

Mais de 50.000 eleitores votaram antecipadamente, no domingo, para as eleições legislativas, correspondendo a uma afluência às urnas de quase 90%, de acordo com dados divulgados hoje pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI).

Segundo um relatório no portal do SGMAI, o número total de pessoas que votaram antecipadamente em Portugal continental e nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores foi de 50.638.

Ou seja, do total de eleitores que solicitaram o voto antecipado em mobilidade (56.291), 89,96% compareceram às urnas no passado domingo – 48.508 em Portugal continental, 1.081 na Madeira e 1.049 nos Açores.

Apesar de alguns segmentos da população, como os presos ou doentes internados, já poderem votar antecipadamente, este mecanismo apenas foi disponibilizado aos portugueses recenseados em território nacional, nas anteriores eleições europeias de 26 de maio.

De acordo com informação no site da Comissão Nacional de Eleições, o sufrágio antecipado em mobilidade podia ser feito no domingo, 29 de setembro, em “qualquer capital de distrito no continente ou de cada uma das ilhas das Regiões Autónomas”.

Na altura da inscrição – que pôde ser feita entre 22 e 26 de setembro e sem necessidade de justificação -, os eleitores puderam escolher onde pretendiam votar, no seu círculo eleitoral ou em qualquer outro à escolha, mas o boletim de voto correspondeu ao do seu círculo.

Lisboa foi o distrito onde mais pessoas votaram antecipadamente (19.180), ou seja, compareceram às urnas 88,79% dos eleitores inscritos (21.601).

Seguiu-se o distrito do Porto, no qual votaram 8.536 dos 9.339 cidadãos inscritos, e Coimbra, onde 2.749 eleitores votaram, de um total de 3.045.

Em relação às regiões autónomas, na Madeira votaram 87,11% dos inscritos e no arquipélago dos Açores a afluência às urnas foi de 91,14%.

Em relação às eleições europeias, nas quais votaram antecipadamente 14.909 eleitores, houve mais 35.729 a recorrer à opção de votar na semana anterior às legislativas.

As pessoas que votaram antecipadamente em mobilidade representam 0,54% dos portugueses recenseados em território nacional, de um total de 9.343.908 eleitores.

Uma pessoa que se tenha inscrito para votar antecipadamente, mas que não tenha conseguido votar no domingo, ainda pode exercer o direito de voto no próprio dia das eleições legislativas, 6 de outubro, “na assembleia ou secção de voto onde se encontra recenseada”.

Os eleitores com capacidade eleitoral ativa são 10.810.662, dos quais 1.466.754 são eleitores residentes no estrangeiro.

Deste total de mais de 1,4 milhões eleitores que vivem fora de Portugal, 571.164 são residentes fora da Europa e 895.590 estão inscritos como residentes na Europa, segundo os dados publicados no site da SGMAI.

As legislativas para eleger os 230 deputados à Assembleia da República estão marcadas para 06 de outubro, e concorrem a esta eleição, a 16.ª em democracia, um número recorde de forças políticas – 20 partidos e uma coligação.

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Produção industrial desilude e deixa Wall Street no vermelho

Os investidores esperavam melhorias na atividade industrial, mas acabaram por ser brindados com o pior resultado da década. Ativos de refúgio, como o ouro e a dívida norte-americana, valorizaram.

A Bolsa de Nova Iorque encerrou esta terça-feira no vermelho, com os investidores desanimados com os dados que dão conta de um novo abrandamento nas fábricas norte-americanas, para os valores mais baixos desde junho de 2009.

Os mercados até abriram em sentido positivo, com as expetativas dos analistas a apontarem para uma melhoria nos dados que dão conta da atividade industrial nos Estados Unidos. No entanto, os resultados acabariam por desapontar e, em vez da melhoria esperada, caíram para o nível mais baixo desde junho de 2009, afetando especialmente o índice industrial Dow Jones, que desvalorizou 1,28%, e o alargado S&P 500 1,23%. O Nasdaq, onde estão cotadas as principais empresas tecnológicas, também caiu 1,13%.

Os dados deste índice mostram uma queda de 49,1 para 47,8 pontos de agosto para setembro, sendo que valores abaixo dos 50 pontos indicam uma contração da atividade.

A uma semana de responsáveis chineses e norte-americanos se juntarem para retomarem as negociações tendo em vista o fim da guerra comercial, os investidores refugiaram-se nos ativos mais seguros, como a dívida dos Estados Unidos a dez anos, cujos juros caíram de 1,7% para 1,651%, e no ouro, cujo preço aumentou 1,1%.

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Centeno vs Sarmento. A “guerra” de números entre PS e PSD

Na última semana da campanha começou a guerra dos números. Mário Centeno diz que as contas do PSD são irrealistas. Joaquim Sarmento defende contas e lembra que PS não mostrou as suas.

A guerra entre Mário Centeno e Joaquim Miranda Sarmento tem tido todos os dias um novo capítulo. Depois de o ministro das Finanças ter acusado o PSD de ter 4.750 milhões de euros por explicar nas contas do programa, o porta-voz dos sociais-democratas para as finanças públicas veio rebater as acusações.

No palco mediático já houve desafios para debates entre as partes, mas para já as críticas são feitas através da comunicação social. Mas afinal do que falam PS e PSD? Que números existem de cada um dos lados? O que falta saber e que ataques fazem as partes?

O lado de Mário Centeno

  1. Que números apresentou o PS – Os socialistas apresentaram contas a várias medidas que prometem implementar no próximo ano, a maior parte delas já previstas no Programa de Estabilidade, como a redução do IRS via taxas de imposto e aumento das deduções fiscais para quem mais de um filho e aumentos maiores nos salários dos funcionários públicos. No caso do IRS, o bolo passa dos 200 milhões anunciados há mais de um ano (mas cuja forma ainda se desconhece) para 400 milhões de euros, o mesmo acontece com a dotação para os aumentos salariais na Função Pública, que passa de 200 para 400 milhões de euros. Mas há mais: 150 milhões por ano para criar habitação a preço acessível; 15 milhões por ano para alagar a cobertura do cheque dentista; 30 milhões para a digitalização das escolas. No total, que inclui estas verbas, o PS prevê aumentar o investimento público em 200 milhões de euros por ano na próxima legislatura. Tudo isto foi feito com base no cenário macroeconómico desenhado pelo PS — nomeadamente pela equipa de Mário Centeno — para os próximos quatro anos. No entanto, ao contrário do que aconteceu em 2015, desta vez o PS não apresentou esse cenário antes das eleições, apesar de Mário Centeno ter feito duas conferências num curto espaço de tempo para falar sobre o tema, uma delas para apontar as falhas cenário macroeconómico do PSD, que é conhecido, e outra para apresentar o custo das suas promessas, mas não de que forma afetam ou estão influenciadas pela evolução económica esperada.
  2. O que fará se a economia crescer menos – Ao contrário do PSD, Mário Centeno diz que o programa eleitoral do PS tem margem para cumprir todas as promessas que está a fazer, mesmo que a economia entre numa fase de abrandamento mais pronunciado. O equilíbrio conseguido nas contas públicas permite deixar funcionar os estabilizadores automáticos — o aumento dos gastos com subsídio de desemprego e a perda de receita fiscal decorrente da desaceleração da atividade económica. Este abrandamento levaria a um aumento do défice, que Mário Centeno diz que permitiria, mas só o permitiria com as medidas do PS. A margem acaba se tiver que se fazer mais, ou o que chama de “leilão de promessas” de partidos como o Bloco de Esquerda, PSD e CDS-PP. Depois disso, só retificativos, disse.
  3. Que ataques faz ao adversário – Se o adversário a ter em conta for o PSD e Joaquim Miranda Sarmento (deixando de fora, como lhe chamou, os “devaneios” do Bloco de Esquerda, as acusações vão da falta de credibilidade, a cortes escondidos e contas mal feitas. Na segunda de duas conferências de imprensa realizadas na sede do PS para discutir as medidas do PS e os programas eleitorais dos outros partidos, Mário Centeno centrou toda a sua atenção no PSD. Para isso preparou duas apresentações com o título “Os Cenários Económicos Em Que Não Vamos Votar”, onde disse que a previsão do PIB do PSD está acima de todas as projeções que existem para Portugal (uma acusação de que o próprio foi alvo em 2015), que a receita cresce desproporcionalmente relativamente à evolução da economia, que a despesa está subfinanciada, que o programa social-democrata “não é credível” e “levaria Portugal para a senda de retificativos e défices excessivos” e que voltariam cortes cegos na saúde e nas pensões, e nos serviços públicos. No final, disse, há 4.750 milhões de euros por explicar nas contas do PSD.

O lado de Joaquim Miranda Sarmento

  1. Que números apresentou o PSD – Os sociais-democratas começaram a apresentar as suas contas em julho. O PSD decidiu construir um cenário macroeconómico com base no que tinha sido feito pelo Conselho das Finanças Públicas na primavera. Carregou depois as medidas do programa eleitoral e viu qual era o resultado final. E a que ponto chegou? A economia cresce este ano 1,6%, acelera todos os anos e em 2023 está com o PIB a subir 2,7%. Este crescimento económico permite ao PSD alimentar uma descida de impostos avaliada em 3,7 mil milhões de euros e um aumento do investimento público de 3,6 mil milhões de euros. Por este motivo, o saldo orçamental não se degrada. Tal como previa o Governo no Programa de Estabilidade, 2019 é o último ano de défice. No próximo o saldo é nulo e no final da legislatura há já um excedente orçamental de 0,5%. O saldo estrutural (que desconta o efeito do ciclo económico e das medidas one-off) atinge em 2023 os 0,2% do PIB (abaixo do valor previsto pelo Governo no Programa de Estabilidade), mas o esforço ao longo da legislatura previsto pela equipa de Rui Rio é maior do que o programado por António Costa.
  2. O que fará se a economia crescer menos – O PSD seguiu o exemplo do PS que em 2015 inaugurou a estratégia de apresentar um cenário macroeconómico que sustentava o programa eleitoral. Desta forma o compromisso com números fica escrito preto no branco para memória futura. No entanto, o PSD já admitiu que poderá fazer diferente se a economia não crescer tanto como está previsto no seu programa. E qual é a estratégia? Os sociais-democratas admitem que a descida de impostos e o aumento do investimento público — as duas principais bandeiras do programa que vai a votos no próximo domingo — possa ser feita de forma mais lenta. Esta cedência foi admitida pelo coordenador do programa económico do PSD. “Tudo isto depende do crescimento da economia. Se crescer menos o que fazemos? As propostas [de descer impostos e aumentar o investimento público] são graduais. Podemos ir ajustando”, disse Álvaro Almeida ainda em julho.
  3. Que ataques faz ao adversário – O PSD tem centrado a sua crítica no facto de o PS não ter apresentado cenário macroeconómico. Os socialistas resguardaram-se no Programa de Estabilidade que o Governo enviou em abril para a Comissão Europeia e tem passado umas ideias e cálculos avulsos sobre o custo das medidas e o impacto orçamental. Por isso, e perante os ataques de Mário Centeno, Joaquim Miranda Sarmento desafiou o ministro das Finanças e também candidato a deputado para um frente-a-frente. Mas o governante resiste. Uma das críticas feitas por Centeno é que a evolução dos consumos intermédios prevista no programa do PSD põe em causa as medidas do partido nesta área. Perante isto, o PSD contra-argumenta que não há cortes nesta área. Mas há mais duas áreas onde o PSD se viu obrigado a defender-se dos ataques dos socialistas. Joaquim Miranda Sarmento lembra que em julho Centeno considerou possíveis as previsões de crescimento do PSD, assinala que o ministro está a ignorar as revisões alta do PIB e acrescenta que em 2020 e 2021 as previsões de crescimento do PSD e do Governo são iguais. Mais: aconselha o ministro das Finanças a rever a conferência de imprensa de julho do PSD onde os responsáveis garantiram que aquele nível de despesa permitia pagar os gastos com juros, aumentar a Função Pública ao nível da inflação e pagar as prestações sociais, tal como previsto no cenário do Conselho de Finanças Públicas.

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Sondagem da Católica deixa PS longe da maioria absoluta. PSD alcança os 30%

Uma sondagem da Universidade Católica para o Público e a RTP deixa o PS com 37% das intenções de voto e o PSD atinge os 30%. Bloco de Esquerda seria o terceiro partido mais votado.

Um sondagem realizada pela Universidade Católica para o Público e o RTP, já depois de ser conhecida a acusação no caso Tancos, diz que o PS recolhe 37% das intenções de voto, com o PSD a chegar aos 30%. O Bloco de Esquerda segue em terceiro lugar com 10% das intenções de voto para as eleições legislativas do próximo domingo.

O estudo de opinião realizado entre quinta-feira e segunda-feira, já com o caso de Tancos na campanha, aponta ainda para que o PCP seja o quarto partido mais votado, recolhendo 6% das intenções de voto, o CDS logo de seguida com 5% e o PAN com 3%.

A concretizarem-se estes resultados, o PS poderia eleger entre 97 e 107 deputados, ainda aquém dos 116 necessários para a maioria absoluta. O Bloco de Esquerda conseguiria entre 18 e 24 deputados e o PCP oito a 13 deputados.

Já a sondagem diária realizada pela Pitagórica para a TSF, Jornal de Notícias e TVI, aponta para um ligeiro aumento do PS, para os 35,6%, e uma descida ligeira do PSD para os 28,6%. No entanto, a distância entre os dois partidos é semelhante à registada na sondagem realizada pela Universidade Católica: 7 pontos.

Há semana e meia, a distância entre os dois maiores partidos nas intenções de voto — de acordo com as sondagens da Pitagórica — era de 14 pontos, o dobro do verificado agora.

(Notícia atualizada às 20h22 com mais informação)

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Ministério Público equacionou ouvir Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa no caso de Tancos

Em comunicado, a Procuradoria-Geral da República diz que os magistrados responsáveis pelo inquérito levaram o tema ao diretor do DCIAP, que entendeu que estas audições não eram imprescindíveis.

Os magistrados do Ministérios Público apresentaram a questão de ouvir como testemunhas Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa no inquérito ao furto de armas no caso de Tancos, mas o diretor do DCIAP concluiu que as inquirições “não revestiam relevância para as finalidades do inquérito nem tão pouco se perfilavam como imprescindíveis para o apuramento dos crimes objeto de investigação” e como tal decidiu que essas não deviam acontecer, diz a Procuradoria-Geral da República em comunicado. A PGR acrescenta que a decisão “mereceu a anuência dos magistrados”.

Em comunicado, o Ministério Público explica que o diretor do Departamento de Investigação e Ação Penal (DCIAP) foi informado pelos magistrados que lideram o inquérito das “razões que justificariam a realização de tais diligências, aferida à luz dos elementos de prova até então recolhidos”.

Depois de analisar a questão, explica o Ministério Público, “o diretor do DCIAP concluiu, perante os elementos constantes dos autos, que tais inquirições não revestiam relevância para as finalidades do inquérito nem tão pouco se perfilavam como imprescindíveis para o apuramento dos crimes objeto de investigação”.

No mesmo comunicado, o Ministério Público diz então que “o diretor do DCIAP entendeu, ponderada também a data limite para o encerramento do inquérito, que tais diligências não deveriam ter lugar” e garante que essa decisão “mereceu o anuência dos magistrados titulares”, que levantaram a questão.

A acusação do processo chamou 112 testemunhas para o julgamento do processo de Tancos, entre eles a ex-procuradora-geral da República Joana Marques Vidal, o ex-chefe de gabinete do ministro da Defesa e o antigo chefe da Casa Militar do Presidente da República.

O tenente-general João Cordeiro, ex-chefe da Casa Militar do Presidente da República, é outra das testemunhas que o MP quer ouvir após os procuradores terem concluído que recebeu e-mails de Luís Vieira sobre o caso.

“Resulta dos dados de tráfego do telemóvel de Luís Vieira que o mesmo enviou uma mensagem escrita (SMS) e falou, telefonicamente, algumas vezes, com João Cordeiro nos dias após a visita aos paióis de Tancos e no próprio dia do achamento (das armas furtadas)”, adianta a acusação.

Os procuradores consideraram não terem indícios suficientes para acusar João Cordeiro de abuso de poder, mas que resulta do seu depoimento e de e-mails apreendidos indícios da prática de falsidade de testemunho, razão pela qual extraíram certidão para investigação.

Do rol de 112 testemunhas de acusação constam também vários militares do exército, nomeadamente Manuel Estalagem (PJM), Paulo Lopes dos Santos (PJM), João Belgalinha (PJM) e o coronel José António da Fonseca e Costa, ex-chefe de gabinete de Rovisco Duarte, além de elementos da GNR.

O deputado socialista Tiago Barbosa Ribeiro é outra das testemunhas que o MP quer ouvir em julgamento depois de este ter enviado e recebido mensagens de Azeredo Lopes sobre o furto e a recuperação do material de Tancos, a 18 de outubro de 2017, dia em que foi anunciado a recuperação das armas.

No final da investigação ao caso de Tancos, nove dos 23 arguidos foram acusados de planear e executar o furto do material militar dos paióis nacionais e os restantes 14, entre eles o ex-ministro Azeredo Lopes, da encenação que esteve na base da recuperação do equipamento.

Os restantes 14 arguidos, incluindo militares da PJM e da GNR, um técnico do Laboratório da PJM e o ex-ministro da Defesa Nacional Azeredo Lopes, são suspeitos da encenação que esteve na base da recuperação de grande parte do material militar.

Estão todos acusados pelos crimes de favorecimento pessoal, denegação de justiça e prevaricação, sendo que os militares e o técnico do Laboratório estão também acusados, designadamente, por crimes de falsificação de documento, tráfico e mediação de armas e associação criminosa.

(Notícia atualizada às 19h51 com mais informação)

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PSD e CDS-PP chegam a acordo para formar governo na Madeira

  • Lusa
  • 1 Outubro 2019

Os dois partidos chegaram a acordo sobre as bases de uma futura coligação de centro direita na Madeira. Falta agora os partidos ratificarem o acordo.

O PSD e o CDS-PP chegaram esta terça-feira a acordo sobre as “linhas orientadoras e estratégicas” para a formação de um governo de coligação na Região Autónoma da Madeira, cabendo agora aos órgãos dos dois partidos ratificar os termos.

“Aquilo que está, no fundo, definido é que o partido que foi mais votado – o PSD – convidou o CDS para formar governo, para constituir as bases de entendimento para os próximos quatro anos”, disse Pedro Calado, vice-presidente do Governo Regional e porta-voz da delegação social-democrata nas negociações com os centristas.

Pedro Calado falava aos jornalistas após o segundo encontro entre as delegações dos dois partidos, que decorreu numa unidade hoteleira, no centro do Funchal.

O PSD venceu em 22 de setembro as eleições legislativas regionais da Madeira, mas perdeu pela primeira vez a maioria absoluta, ao eleger 21 dos 47 deputados que compõem o parlamento regional.

Uma vez que o CDS-PP conseguiu três mandatos, os dois partidos juntos somam 24 deputados, número necessário para uma maioria absoluta.

Pedro Calado sublinhou que o grupo de trabalho criado pelos dois partidos definiu as “linhas orientadoras e estratégicas” de um acordo político para vigorar entre 2019-2023, ao nível da composição parlamentar e de governo.

“É um acordo que legitima e representa os interesses de toda a Madeira e do Porto Santo”, afirmou, vincando que o objetivo é assegurar a “estabilidade governativa a que a Madeira está habituada nos últimos 40 anos”.

Por outro lado, o porta-voz do CDS-PP, Teófilo Cunha, disse que o acordo tem em consideração o resultado eleitoral de cada partido, tendo os centristas manifestado já a vontade de tutelar duas secretarias regionais.

“É preciso ser humilde e perceber que há um partido que teve mais votos que outro e há uma coligação que dá uma maioria parlamentar na assembleia. Este ponto é o mais importante de realçar: só há governo porque há uma maioria parlamentar”, afirmou.

Depois de ratificado pelos órgãos internos de cada partido, os respetivos líderes – Miguel Albuquerque do PSD e Rui Barreto do CDS-PP – farão a apresentação pública do acordo, indicando também a composição do futuro governo e do parlamento regional.

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Altice Arena eleita World Travel Leader

  • ECO + ALTICE ARENA
  • 1 Outubro 2019

Após ter entrado no ranking das 10 maiores arenas do mundo, a Altice Arena voltou a conquistar o reconhecimento internacional, ao ser distinguida com um World Travel Leader Award.

O prémio foi atribuído pela feira internacional World Travel Market London, que anualmente distingue as personalidades e as empresas que mais contribuíram para a indústria de turismo global. Este prémio é atribuído pela WTM London em conjunto com os seus 13 Global Media Partners, que elegem um vencedor em cada país. A Altice Arena receberá o prémio em Londres, em novembro, estando ainda nomeada para “Outstanding contribution to the industry”, cujo vencedor será revelado nessa noite.

“Este prémio é, mais uma vez, o resultado da consistência do nosso trabalho. Somos um agente relevante para o turismo em Portugal: organizámos 114 eventos em 2018 e somos a casa que recebe milhares de estrangeiros anualmente, seja nos nossos concertos ou nos nossos eventos corporate. E por isso recebemos com orgulho este troféu.”, afirma Jorge Vinha da Silva, CEO da Arena Atlântico, que detém a Altice Arena.

Esta distinção acontece num ano em que a Altice Arena voltou a repetir o feito conseguido em 2018 e entrou de novo no ranking das maiores arenas do Mundo em termos de receitas. A lista foi divulgada pela POLLSTAR. Entre janeiro e junho, a Altice Arena alcançou o 9.º lugar mundial e o 5.º lugar europeu. Neste período, 427 mil pessoas assistiram a espetáculos na Altice Arena. A Lanxess Arena na Alemanha tirou o primeiro lugar ao Madison Square Garden de Nova Iorque, ao garantir 700 mil entradas.

Altice Arena foi anfitriã de 114 eventos em 2018. Em 2019 já recebeu 427 mil espectadores.

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Haitong acaba com research sobre cotadas portuguesas. Vende ações asiáticas aos clientes ibéricos

Antigo BESI já contactou os clientes, a quem quer agora apresentar produtos financeiros asiáticos. Filipe Rosa, que desempenhava funções como head of iberian equity research, saiu do banco.

O Haitong já não faz análise financeira de ações portuguesas e espanholas para os seus clientes. O antigo Banco Espírito Santo Investimento (BESI) anunciou a decisão esta segunda-feira aos clientes da banca de investimento, limitando ainda mais o número de analistas financeiros que cobrem títulos da bolsa de Lisboa.

“Devido a um realinhamento do modelo de negócio, o Haitong Bank está a terminar a cobertura de research ibérico“, pode ler-se na nota que foi enviada aos clientes da banca de investimento.

Questionado pelo ECO, o banco de investimento clarificou as razões: além da evolução do posicionamento estratégico das atividades de corretagem próprias, apontou ainda para “mudanças estruturais” no setor na Europa, concentração na cobertura de research na região Ásia-Pacífico e ainda uma parceria estratégica com a Haitong International para um cenário pós-Brexit.

As cotadas portuguesas que eram alvo de análise pelo banco de investimento eram:

  • Mota-Engil;
  • Altri;
  • Navigator;
  • Semapa;
  • NOS;
  • Sonaecom;
  • Corticeira Amorim;
  • CTT;
  • Ibersol.

A estas, que deixam agora de ser acompanhadas pela divisão de research, juntam-se ainda as espanholas:

  • Euskaltel;
  • Cellnex;
  • Mas Movil;
  • Telefonica;
  • Antena 3;
  • Mediaset España;
  • Indra (IDR SM);
  • Ebro Foods;
  • Logista;
  • Tecnicas Reunidas;
  • Vidrala;
  • Viscofan.

A análise financeira do banco tem sido reduzida, sendo que nos últimos dois anos saíram cerca de dez pessoas da equipa em Portugal. Mais recentemente, Filipe Rosa, que estava no banco há dez anos e desempenhava funções de head of iberian equity research, saiu também do Haitong. O analista está, desde julho, a trabalhar na gestora de ativos Azvalor Asset Management, em Madrid.

O Haitong rejeita que tenha havido saídas de trabalhadores devido às mudanças. “Não haverá qualquer despedimento do departamento de research em Portugal. Haverá uma realocação dessas posições para outras áreas do banco”, explicou fonte oficial, em declarações ao ECO.

Esta decisão acontece num contexto de reestruturação do Haitong. Esta segunda-feira, o banco de investimento fez outro anúncio sobre esse processo: vendeu a subsidiária Haitong Investment Ireland à casa-mãe, a Haitong Securities, por 12 milhões de euros (numa operação que não terá impacto nas contas, mas irá reduzir o rácio de malparado).

Após quatro anos de prejuízos, o Haitong conseguiu chegar a resultados líquidos positivos em 2018. No primeiro semestre deste ano, alcançou mesmo lucros recorde de 11 milhões de euros. A área de mercado de capitais foi a que mais contribuiu para o volume de negócios na primeira metade do ano, tendo gerado um produto bancário de 32,8 milhões de euros.

Ações nacionais? Banco quer vender produtos asiáticos

Apesar de o research em Portugal já não acompanhar títulos ibéricos, o Haitong Bank — que é detido pelo Haitong Securities, uma entidade de direito da República Popular da China — quer manter a relação com os investidores nas duas geografias. Quer apresentar-lhes agora produtos financeiros asiáticos.

“Em nome da divisão de research ibérica, o banco gostaria de agradecer aos clientes pela sua lealdade e negócio ao longo dos anos. O banco e o Haitong Group continuam comprometidos com os seus clientes, bem como as equipas de vendas da Península Ibérica, estando os traders ansiosos por poderem dar a conhecer aos investidores os produtos asiáticos do grupo“, refere a mesma nota.

Acrescenta que mantém o research dos ativos da Europa Central e de Leste, bem como as divisões de vendas destas geografias, sendo que, no continente europeu, o Haitong tem escritórios em Varsóvia, Londres, Dublin, além de Lisboa e Madrid. Fora da Europa, está ainda em São Paulo, em Xangai e Hong Kong.

Fonte oficial do banco sublinhou ainda, ao ECO, que “o Haitong Bank não tem qualquer intenção de desinvestir” em Portugal. Acrescentou que está “fortemente preparado para continuar a servir os seus clientes nas suas regiões core, incluindo Portugal, assim como continuar a desenvolver o seu modelo de negócio cross-border com um ângulo chinês”.

Há cada vez menos research na bolsa de Lisboa

O Haitong juntou-se, assim, à já longa lista de bancos de investimento de deixaram de olhar para a bolsa de Lisboa. A análise financeira de ações portuguesas tem diminuído nos últimos anos, especialmente com a tendência de saída de empresas portuguesas cotadas, mas também com a entrada em vigor da DMIF II, que obriga a que o research seja pago pelos clientes (e não distribuído gratuitamente ou incluído em pacotes de serviços).

Estamos profundamente preocupados que um player importante e de longo prazo a nível Ibérico, e em especial em Portugal, tal como o Haitong Bank, tenha decidido pôr fim à cobertura das ações ibéricas que precisam de mercados de capitais eficientes para serem competitivos no contexto dos mercados de capitais europeus”, escreveu Manuel Puerta da Costa, presidente da Associação Portuguesa de Analistas Financeiros (APAF), no LinkendIn.

Atualmente, o número de bancos de investimento em Portugal com departamento de research limita-se ao Caixa Banco de Investimento (Caixa BI), BPI, BiG – Banco de Investimento Global e Bankinter.

Na APAF, consideramos que uma cobertura de research inferior e menor das ações cotadas não promove a sustentabilidade da cultura acionista entre os participantes do mercado“, acrescentou Puerta da Costa.

(Notícia atualizada às 19h40 com respostas do Haitong às questões do ECO)

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Câmara do Porto quer reabilitar Palácio dos Correios

  • Lusa
  • 1 Outubro 2019

Depois de ter adquirido o Palácio dos Correios em 2017, a autarquia vai agora avançar com um processo de reabilitação no edifício. Concurso para elaboração do projeto está lançado.

A Câmara do Porto quer reabilitar e remodelar parcialmente o edifício do Palácio dos Correios, nos Aliados, tendo lançado esta terça-feira o concurso para a aquisição de serviços para a elaboração do projeto no valor de 100 mil euros.

Segundo o anúncio de abertura de procedimento publicado em Diário da República, cuja entidade adjudicante é a empresa municipal de habitação — DomusSocial — o prazo de execução do contrato é de 120 dias, sendo que o valor do preço base do procedimento é 100 mil euros.

Com a abertura deste procedimento, a DomusSocial pretende contratar a “aquisição de serviços para a elaboração do projeto de Reabilitação e Remodelação parcial do Palácio dos Correios”, cujo edifício foi adquirido pela autarquia em dezembro de 2017. Questionado pela Lusa, o município esclareceu que “o edifício em apreço está e continuará a estar, após obras de reabilitação e remodelação, afeto à instalação de serviços municipais”, não adiantando, contudo, quais os serviços que poderão vir a ser instalados no local.

Em causa está o edifício na praça General Humberto Delgado, onde atualmente está instalado o gabinete do munícipe e outros serviços municipais. Em janeiro de 2018, a câmara clarificava que “o imóvel, que pertencia a um fundo, foi totalmente adquirido pelo município em finais de 2017”.

Para o edifício contíguo ao Palácio dos Correios chegou a estar previsto um hotel, projeto que acabou por ser abandonado mais tarde, fruto da venda dos 50% da Habitat Invest ao Grupo Ferreira, atual proprietário do imóvel. O projeto inicial do hotel foi adaptado para ser transformado num empreendimento de escritórios e lojas, onde irá funcionar a nova sede da Área metropolitana do Porto.

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Resumo de mercado de 1 de outubro

  • ECO + DIF
  • 1 Outubro 2019

Os principais acontecimentos nos mercados financeiros comentados por Bernardo Barcelos, analista da DIF Broker.

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Fidelidade preparada para Lorenzo. Já tem equipa nos Açores

  • ECO Seguros
  • 1 Outubro 2019

A seguradora montou um plano para prevenir e acelerar os eventuais processos de reparação e substituição de estruturas e mobilizou para socorro a rede local de mediadores, agentes e colaboradores.

Antevendo dificuldades nas ligações aéreas para o arquipélago dos Açores a partir da tarde de terça-feira, devido à passagem do furacão Lorenzo, a Fidelidade já deslocou para a região dos Açores uma equipa de peritos que está de prevenção para conseguir acelerar o provável processo de reparação e substituição das estruturas que possam ser atingidas. A intenção é “que a vida das pessoas afetadas volte o mais rapidamente possível à normalidade”, refere fonte da Fidelidade.

Apesar de o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos indicar que o furacão possa passar a categoria 1, depois de já ter atingido a nível 5, são esperadas chuvas torrenciais e ventos de 170 quilómetros por hora, tendo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocado o arquipélago sob aviso vermelho nos grupos ocidental (Flores e Corvo) e central (Terceira, Graciosa, São Jorge, Faial e Pico) e sob aviso amarelo e laranja as ilhas do grupo Oriental (Santa Maria e São Miguel).

A Fidelidade também vai agir preventivamente durante a tarde e a noite de terça-feira, véspera da chegada prevista do Furacão, fazendo chegar aos seus clientes em risco um conjunto de recomendações e conselhos para ajudar a proteger pessoas e bens. Para esse fim serão utilizados diferentes meios como email, telefone, o site Fidelidade.pt, para além dos jornais online locais.

A seguradora contará também com a ajuda ativa da sua rede de mediadores, agentes e colaboradores na região que serão também envolvidos no processo de aviso e alerta às populações.

Neste processo de comunicação com clientes, mediadores, colaboradores e agentes, será também indicado o número de emergência 211 225 112 que a seguradora criou para prestar uma assistência mais rápida, célere e organizada em caso de necessidade.

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