Crescimento das empresas em Portugal abranda em 2018

O volume de negócios das empresas em Portugal cresceu 6,4% em 2018, o que compara com a subida de 9,1% registada no no ano anterior.

O crescimento dos principais indicadores económicos das empresas em Portugal abrandou em 2018. O volume de negócios das empresas subiu 6,4%, em termos nominais, valor que compara com os 9,1% registados no ano anterior, revelam os dados provisórios do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Já o valor acrescentado bruto (VAB) cresceu 5,6% em 2018, sendo que em 2017 a subida foi de 8,5%. Registou-se ainda um aumento no pessoal ao serviço de 4,2%. Estes dados do INE deixam de fora as empresas financeiras, como os bancos, concentrando-se apenas nas empresas não financeiras.

No último ano, o setor da construção e atividades imobiliárias destacou-se ao registar os crescimentos mais expressivos nas principais variáveis económicas. Viu o volume de negócios crescer 11,7%, enquanto o VAB subiu 12%. O desempenho foi acompanhado por um aumento no investimento, cuja taxa atingiu os 34,4%.

No que diz respeito às empresas com atividade mais virada para o exterior, o peso no tecido empresarial manteve-se nos 6,3%. No total, o número de sociedades com perfil exportador fixou-se em 25.731. Apesar de equivalerem uma fatia reduzida, estas empresas representavam 22,7% do pessoal ao serviço, 34,8% do volume de negócios e 32,3% do VAB das sociedades não financeiras, aponta o INE.

Peso das sociedades com perfil exportador nos principais indicadores económicos em 2018INE

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Azeite orgânico da Herdade Maria da Guarda ruma aos EUA

A Herdade Maria da Guarda, um dos maiores produtores de azeite em Portugal, acaba de assinar um acordo para exportar 300 toneladas de azeite orgânico para a California Olive Ranch.

É um dos maiores produtores de azeite em Portugal. Com mais de 1,3 milhões de oliveiras plantadas, numa área superior a 700 hectares, a Herdade Maria da Guarda produz, só no Alentejo, cerca de dois milhões de quilos de azeite por ano, o que equivale a 2% da produção nacional. A Herdade, que conta com quase dois séculos e meio de existência, acaba de fechar um acordo para o fornecimento de azeite a granel, com a empresa norte-americana California Olive Ranch, no valor de um milhão de euros. Esta será a estreia do azeite da casa agrícola no mercado norte-americano.

Com este protocolo, a Herdade Maria da Guarda vai exportar para os EUA — mais concretamente para a Califórnia cerca de 300 toneladas de azeite, o que representa aproximadamente 15% a 20% da produção total. “Este é um acordo que, além de abrir portas para os EUA por traduzir um importante passo para a Herdade Maria da Guarda, também representa uma vitória para uma empresa europeia ao entrar num mercado difícil como o norte-americano“, conta ao ECO João Cortez de Lobão, CEO da Herdade Maria da Guarda.

O azeite português da Herdade Maria da Guarda será exportado para a Califórnia e estará na origem de uma nova marca de azeite chamada “Destination Series”. Esta marca pertence à produtora e embaladora California Olive Ranch, que estabeleceu uma parceria com três países: Chile, Argentina e Portugal.

João Cortez destaca que o azeite produzido na Herdade Maria da Guarda, no Alentejo, não tem pesticidas nem produtos químicos, e que a empresa norte-americana fez uma série de análises para testar a qualidade do produto. Explica ao ECO que a California Olive Ranch “procura azeites orgânicos de primeira qualidade para vender nos EUA porque não têm produção suficiente para satisfazer toda a procura”.

Na Herdade Maria da Guarda é produzido azeite 100% virgem extra, “um azeite que não tem acidez e é muito valorizado pelo mercado”. Face ao destaque e, acima de tudo, à procura, João Cortez salienta que o “azeite já não é um condimento mas sim um ingrediente”.

Portugal é dos países que mais tem crescido na produção de azeite. Somos um exemplo internacional de qualidade.

João Cortez de Lobão

CEO Herdade Maria da Guarda

Na Herdade Maria da Guarda, toda a produção tem como destino o mercado externo, sendo a Itália o principal, com uma quota de 60%, seguido de Espanha e dos EUA. João Cortez destaca que azeite português tem vindo a ter uma maior procura internacional é muito fácil vendê-lo, tendo em conta a qualidade”. Conta que, na herdade, existem cerca de três mil oliveiras com idades compreendidas entre os 150 e os 200 anos.

Durante a campanha, que tem início em outubro e termina, no máximo, no início de janeiro, são produzidas entre 30 a 50 toneladas de azeite por dia. A herdade, localizada no Alentejo, tem capacidade para armazenar 1,2 milhões de quilos de azeite. João Cortez conta ao ECO que “Portugal é o país do mundo que tem a maior percentagem de azeite de alta qualidade na sua produção. Explica que “75% do azeite produzido em território nacional é de topo”.

Para além de colocar Portugal nas bocas do mundo, a Herdade Maria da Guarda está a contribuir para um ambiente mais saudável, uma vez que as 1,3 milhões de oliveiras plantadas produzem anualmente mais de oito toneladas de oxigénio para o país, conta com orgulho João Cortez.

A Herdade de Maria da Guarda está na família de João Cortez, acionista da marca, há mais de três séculos e, atualmente, emprega 40 colaboradores. João Cortez foi jornalista durante uma década, passou ainda pelo fundo de investimento Friends Villas Fischer Trust Investiments, nas Torres Gémeas em Nova Iorque, mas acabou por regressar, anos mais tarde, a Portugal. Trabalhou enquanto administrador de uma gestora de patrimónios do BCP e, em 2016, decidiu largar tudo para dedicar-se de corpo e alma ao negócio da família e “torná-lo mais rentável”.

A Herdade Maria da Guarda faturou, o ano passado, cerca de seis milhões de euros, um número que espera ver crescer este ano. João Cortez destaca que um dos objetivos é continuar a crescer no mercado dos EUA, encontrar oportunidades em outras geografias e “levar o nome de Portugal e do azeite português mais longe“, conclui o CEO da Herdade Maria da Guarda.

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Centeno sinaliza margem de 200 milhões para aumentos na Função Pública

Folga adicional para atualizações de salários na Função Pública vem do Programa de Estabilidade e é reforçada a partir de 2021, quando o descongelamento das carreiras ficar mais barato.

Mário Centeno garantiu esta sexta-feira, em conferência de imprensa na sede o PS, que o programa eleitoral que os socialistas levam a votos tem margem para atualizações salariais na Função Pública e sinalizou que com a redução da despesa com o descongelamento de carreiras há uma folga de 200 milhões para atualizações salariais e outras medidas.

“Em cada ano do Programa de Estabilidade há um aumento das despesas com pessoal em torno de 600 milhões de euros”, adiantou Mário Centeno, ministro das Finanças e candidato a deputado pelas listas do PS.

O responsável pelo cenário macroeconómico do PS acrescentou depois que a folga que existe é diferente até 2020 e a partir de 2021, ano em que as despesas com o descongelamento das carreiras baixam.

“A margem que existe para 2020, após paga a prestação da recuperação do congelamento das carreiras (na ordem dos 500 milhões de euros), é suficiente para aumentar os salários à margem da inflação que hoje se observa. Nos anos seguintes, o esforço de recuperação das carreiras diminui significativamente, passando a valer pouco mais de 200 milhões de euros. Por isso, a margem entre 200 para 400 milhões de euros, caso se cumpra o Programa de Estabilidade, é a margem que o próximo Governo tem para adotar medidas de atualização salarial e outras na administração pública”, explicou Mário Centeno perante os jornalistas.

A folga já estava prevista no Programa de Estabilidade e não sofreu qualquer alteração com o programa eleitoral. Não são conhecidos detalhes sobre se este é um aumento para todos os trabalhadores. Em 2019, o Governo atribuiu 50 milhões de euros para os trabalhadores com salários mais baixos.

Na mesma conferência, Mário Centeno foi muito crítico dos programas eleitorais do Bloco de Esquerda, PSD e CDS, tendo mesmo classificando como “devaneios” das propostas do Bloco. O ministro das Finanças defendeu o Programa Eleitoral do PS dizendo que não “não há cheques em branco mas também não há cheques carecas”. Explicou ainda a estratégia do partido para o caso de até 2023 se verificar uma crise económica internacional, que atinja a economia portuguesa: deixa deslizar o défice para manter as medidas do programa eleitoral.

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Grupo Radisson traz marca RED para Portugal. Lisboa e Porto vão ter dois novos hotéis em 2021

A cadeia hoteleira norte-americano vai trazer uma nova marca para Portugal, inaugurando dois novos hotéis, no Porto e em Lisboa. Unidades deverão abrir portas em 2021.

As duas principais cidades do país vão ganhar novos hotéis. O Grupo Radisson vai estrear a marca Radisson RED em território nacional e o pontapé de saída será feito em 2021, com a abertura de duas novas unidades hoteleiras em Lisboa e no Porto, às quais se somará uma terceira em Viena.

As aberturas do Radisson RED Lisbon Olaias, do Radisson RED Porto e ainda do Radisson RED em Viena estão inseridas numa “parceria estratégica e franchisada com o promotor e operador Value One Hotel Operations”, anunciou o grupo esta sexta-feira, em comunicado.

Grupo Radisson

Em Lisboa, o novo hotel deverá abrir portas em 2021, e contará 290 quartos, um OUIBar + KTCHN, um ginásio e uma piscina no terraço. Já no Porto, mais concretamente em Vila Nova de Gaia, a capacidade será de 278 quartos e a abertura acontecerá no mesmo ano. A unidade de Viena, que será a segunda na capital austríaca, tem inauguração prevista em 2023.

“A importância de Portugal como destino de viagem está a crescer e estamos entusiasmados em expandir as nossas operações com dois novos hotéis fantásticos neste mercado atrativo”, diz Karl Bier, managing partner de Value One Hotel Operations, citado no documento.

Com sede na Áustria, a Value One Hotel Operations é uma joint venture entre a divisão hoteleira da Value One Holding e a administradora alemã de investimentos imobiliários da Arbireo Capital, a Arbireo Hospitality. Este acordo — que representa três propriedades e quase 800 quartos — leva o portefólio de Radisson RED até 23 propriedades e mais de 4.500 quartos em funcionamento ou em desenvolvimento.

Estas novas aberturas fazem parte do plano do Radisson Hotel Group de diversificar o seu portefólio na Europa — com base na posição de liderança do Radisson Blu como a maior marca de hotel de luxo em todo o mundo.

Para a secretária de Estado do Turismo, “ter a marca Radisson RED pela primeira vez em Portugal mostra que o nosso país está a posicionar-se cada vez mais como um destino privilegiado de investimento em turismo”. Citada em comunicado, Ana Mendes Godinho acrescenta que estes dois novos hotéis “vão reforçar ainda mais a atratividade de Portugal e criar novos postos de trabalho nestas regiões”.

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Santander corta spread da casa a clientes select para 1%

A nova margem mínima passa também a aplicar-se aos clientes Mundo 123 que beneficiam assim de um "desconto" no spread promocional nos primeiros seis meses do crédito à habitação.

O Santander reviu em baixa a sua tabela de spreads no crédito à habitação para os clientes select. Colocou em 1% o spread mínimo a aplicar a esse segmento, fasquia que passa também a vigorar para clientes Mundo 123 nos primeiros seis meses do empréstimo. Para a generalidade dos clientes, deixou ainda de fazer depender do montante do financiamento a aplicação da margem mínima.

Os clientes select do banco liderado por Pedro Castro e Almeida vão poder passar a beneficiar de um spread a partir de 1%, abaixo dos 1,1% que aplicava até agora. A instituição especifica que o novo mínimo será atribuído “independentemente do montante e da relação financiamento/garantia“.

Para a generalidade dos restantes clientes do Santander, mantém-se o limite mínimo de 1,2%. Contudo, os clientes da solução integrada Mundo 123 que poderiam ter acesso nos primeiros seis meses do empréstimo a uma margem mínima de 1,1%, veem esse valor também baixar para 1%.

O banco também mexeu na estrutura da sua grelha de spreads que “passou a ser mais simples e competitiva”. Neste sentido, deixou de exigir financiamentos acima de 150 mil euros para permitir o acesso ao spread mínimo de 1,2% que é acessível à generalidade dos clientes para rácios de financiamento/garantia igual ou inferior a 80%.

“Para melhorar significativamente a experiência dos clientes no financiamento de crédito à habitação, o Banco lançou ainda uma nova plataforma, tendo já reduzido o tempo médio de contratação em mais de 50%, mantendo o objetivo inferior a 30 dias”, refere ainda o banco liderado por Pedro Castro e Almeida.

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PS não deixa cair medidas do programa eleitoral se houver crise

Mário Centeno revela estratégia para enfrentar uma possível crise. Medidas do programa eleitoral, como são exemplo o alívio no IRS, mantêm-se e sugere que Portugal opta para deixar deslizar o défice.

Mário Centeno elaborou o cenário macroeconómico para o programa eleitoral do PS e já tem uma estratégia de como esse cenário pode reagir no caso de se materializar uma crise económica. Deixa o défice deslizar e mantém as medidas incluídas no programa eleitoral.

Numa conferência de imprensa na sede do PS, em Lisboa, o ministro das Finanças argumentou que a chave do programa eleitoral está no facto de o Programa de Estabilidade prever que Portugal vai atingir o objetivo de médio prazo.

Questionado sobre a resposta prevista no programa do PS para um cenário de crise internacional, o ministro das Finanças refere o uso dos “estabilizadores automáticos”. Isto significa que a despesa sobe — o que pode acontecer com o aumento dos gastos com subsídio de desemprego — e que a receita desce — devido à quebra de atividade num cenário de recessão.

“As contas que temos são que Portugal tem a margem orçamental para o fazer [usar os estabilizadores automáticos]“, diz Centeno, sugerindo assim um desvio no saldo orçamental face ao previsto.

No entanto, deixa um aviso: “Esta margem existe antes do leilão de promessas”, que considera estar a ser feito na campanha eleitoral, nomeadamente pelo BE, PSD e CDS, de quem foi muito crítico na conferência de imprensa. “Depois do leilão, só há retificativos”.

O objetivo é não beliscar as promessas eleitorais feitas agora e que o PS tem defendido estarem assentes em contas certas e em cenários prudentes.

O ministro das Finanças disse esta sexta-feira que o programa eleitoral acrescenta uma “nova margem” orçamental ao Programa de Estabilidade que implica até 2023 um acréscimo de despesa de 597 milhões de euros, dos quais 142 milhões em prestações sociais e 373 milhões em investimento.

Do lado da receita, o programa eleitoral prevê 200 milhões extra para um alívio no IRS.

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Trabalho na UE atinge recorde de 241,4 milhões de pessoas empregadas no 2.º trimestre

  • Lusa
  • 20 Setembro 2019

Foram criados, nos últimos seis anos, mais de 17 milhões de empregos na União Europeia. O desemprego na UE está agora no nível mais baixo alguma vez registado.

O mercado de trabalho na União Europeia (UE) atingiu um recorde de 241,4 milhões de pessoas empregadas no segundo trimestre deste ano, tendo sido criados, nos últimos seis anos, mais de 17 milhões de empregos, divulgou esta sexta-feira Bruxelas.

Em causa estão dados divulgados esta sexta-feira num relatório da Comissão Europeia sobre emprego e desenvolvimento social na Europa, referente ao segundo trimestre deste ano, que demonstram também que, na zona euro, eram 160 milhões as pessoas empregadas neste período.

O documento revela também que, desde o início de 2013, quando este indicador atingiu a maior quebra, foram criados mais de 17 milhões de postos de trabalho na Europa, a maioria dos quais empregos permanentes.

Em comparação com o período homólogo de 2018, no segundo trimestre deste ano, foram, nomeadamente, criados 2,5 milhões postos de trabalho permanentes. “Nunca houve tantas pessoas empregadas na UE”, observa em comunicado a comissária europeia para o Emprego, Assuntos Sociais, Competências e Mobilidade Laboral, Marianne Thyssen.

Também o desemprego na UE está agora no nível mais baixo alguma vez registado, tendo recuado em 11 milhões de pessoas desde o pico observado em abril de 2013, destaca ainda o executivo comunitário na nota.

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“Programa do PS não tem financiamento para propostas e devaneios eleitorais do BE”, diz Centeno

O ministro das Finanças criticou esta sexta-feira os programas eleitorais do Bloco de Esquerda, do PSD e do CDS. No programa socialista "não há cheques em branco mas também não há cheques careca".

Mário Centeno criticou esta sexta-feira os programas eleitorais do PSD e do CDS, mas também o do Bloco de Esquerda, parceiro político do Governo nesta legislatura. No programa socialista “não há cheques em branco mas também não há cheques carecas”, garante o ministro das Finanças.

“O Programa do PS não tem financiamento para propostas e devaneios eleitorais do BE”, afirmou o governante, que falava numa conferência de imprensa na sede do PS, em Lisboa.

Só para cumprir as promessas do Bloco nas áreas da Saúde, Cultura e investimento público, “teríamos em 2023 de duplicar o que se paga em IRS”. “Não há cobertura para esse pedido” que exige mais 15.500 milhões, quantificou.

Para o candidato a deputado pelo PS e um dos responsáveis pelo programa eleitoral socialista, os “mais de 30 mil milhões de euros que o Bloco de Esquerda quer executar não estão no Programa Eleitoral”.

Numa conferência muito crítica para os programas eleitorais do BE, PSD e CDS, Centeno nada disse sobre o programa eleitoral do PCP.

Quanto ao PSD, “não percebemos como se pede aos portugueses que se passe um cheque sem cobertura, sem financiamento”, admitindo que não há financiamento para uma redução de impostos avaliada em 3,7 mil milhões de euros.

Centeno chamou-lhe um “choque fiscal à la 2002”, um argumento já usado antes por António Costa no frente-a-frente com Rui Rio, quando disse ao presidente do PSD que o partido estava a propor uma descida de impostos que se transformaria em subida, com fez Durão Barroso em 2002.

O candidato a deputado disse ainda que “não é possível financiar o programa do PSD na saúde com uma estabilização dos consumos intermédios”. “Faltam explicações ou cobertura”, afirmou.

No caso do CDS, o ministro critica o partido de Assunção Cristas por usar 60% de um excedente “que ainda não existe”. Reduzir em 15% o IRS, como o CDS propõe, faz desaparecer 1.100 milhões para além da redução do excedente”. Ou seja, o défice “volta a 2017”, atira, falando num “recuo de seis anos”.

(Notícia atualizada)

 

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Preços das casas aceleram 10,1% no 2.º trimestre. Mas vendas caem

O Índice de Preços da Habitação aumentou 10,1% no 2.º trimestre face a idêntico período do ano passado. Contudo, as vendas de casas baixaram 6,6%, a primeira quebra homóloga desde 2012.

Os preços das casas não param de acelerar em Portugal. No segundo trimestre do ano, subiram 10,1% face ao período homólogo, revela o Instituto Nacional de Estatísticas nesta sexta-feira.

“O Índice de Preços da Habitação (IPHab) aumentou 10,1% no 2.º trimestre de 2019 face a idêntico período do ano anterior, 0,9 pontos percentuais acima do observado no 1.º trimestre. As duas categorias de habitações registaram taxas de variação semelhantes, 10,1% no caso das existentes e 10,3% nas novas”, diz o gabinete público de estatísticas.

Em relação ao trimestre anterior, o índice cresceu 3,2%, com o aumento dos preços a ser mais intenso no caso das habitações novas (variação de 4,1%), mais 1,1 pontos percentuais que o observado nas habitações existentes.

Evolução do Índice de Preços da Habitação

Fonte: INE

Vendas caem 6,6%. É a primeira descida desde 2012

Contudo, no que diz respeito ao número de casas vendidas foi regista uma quebra. No total a nível nacional, entre abril e junho, foram transacionados 42.590 imóveis.

Este número corresponde a uma redução de 6,6% comparativamente ao verificado no mesmo período do ano passado, quando foram alienados 45.619 imóveis. Em termos homólogos, trata-se assim da primeira vez desde 2012 que se regista uma quebra no número de casas vendidas. Face ao trimestre anterior também ocorreu uma diminuição no número de vendas.

De entre as transações realizadas, 6.107 respeitaram a habitações novas, uma redução de 9,4% face ao 2.º trimestre de 2018. Já as vendas de habitações existentes continuaram a representar a maioria das transações (85,7% do total), tendo atingido 36.483 unidades, valor inferior em 6,2% face ao registo do mesmo período de 2018.

Em termos de valor global nacional das transações, este ascendeu a 6,1 mil milhões de euros, o que constitui uma redução homóloga de 1,9%.

Área Metropolitana de Lisboa, Norte e Algarve perdem peso nas vendas

A Área Metropolitana de Lisboa e o Norte continuam a concentrar o maior número de vendas. Contudo, segundo o INE, as duas regiões perderam peso no “bolo” total de vendas. Entre o início de abril e o final de junho de 2019, foram transacionadas 14.804 casas na Área Metropolitana de Lisboa e 12.043 na região Norte.

Estas duas regiões, no seu conjunto, representaram 63,1% do total de transações, o que constituiu a mais baixa percentagem observada desde o 4º trimestre de 2016“, explica o INE.

O valor transacionado nestas duas regiões (aproximadamente 2,8 e 1,4 mil milhões de euros, respetivamente) foram os mais baixos dos últimos cinco trimestres, conduzindo a reduções das respetivas quotas relativas (-1,8 pontos percentuais na Área Metropolitana de Lisboa e -0,2 pontos percentuais no Norte).

Para além dessas áreas, o Algarve com um total de 3.735 vendas, foi a outra região que apresentou uma redução na sua quota relativa regional (-0,3 pontos percentuais).

Por contrapartida, a região Centro, o Alentejo, a Região Autónoma dos Açores e a Região Autónoma da Madeira registaram pelo 3.º trimestre consecutivo (no caso do Alentejo, há cinco trimestres) aumentos das respetivas quotas relativas regionais.

Na região Centro, o valor das transações, 757 milhões de euros, correspondeu ao segundo registo mais elevado da série disponível e a um aumento de 1,3 pontos percentuais na quota relativa regional.

No período em análise, o Algarve registou transações no valor global de 714 milhões de euros, enquanto a Região Autónoma dos Açores e a Região Autónoma da Madeira apresentaram vendas de habitações no valor de 70 milhões de euros e 98 milhões de euros, respetivamente, indica o INE.

(Notícia atualizada às 11h51 com mais informação)

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Alexandre Fonseca: “Retenção de talento está no topo das preocupações da Altice”

  • ECO + Tema Central
  • 20 Setembro 2019

Alexandre Fonseca, o líder que lê Simon Sinek e se inspira em Jack Welch e Nelson Mandela, considera que atitude, acutilância e pragmatismo são fundamentais para o sucesso de qualquer líder.

O CEO da Altice Portugal tem como uma das principais prioridades para a empresa, ainda em 2019, o rejuvenescimento do capital humano, a aposta nas novas gerações e a preparação dos futuros líderes. Prevê mais 200 recrutamentos até final do ano.

Nesta entrevista, antecipa o que vamos poder ouvir na Leadership Summit Portugal, já no dia 1 de outubro, no Casino Estoril, quando pisar o palco do Salão Preto e Prata para nos falar sobre uma nova Era para a Gestão, onde gerir e fixar recursos humanos portugueses qualificados é um desafio que deve ser enfrentado. As expectativas estão ao mais alto nível.

Qual a importância de estar presente na Leadership Summit Portugal?

A Leadership Summit Portugal é um evento internacional que debate temas atuais de liderança e recursos humanos, que considero serem fundamentais para o dia-a-dia de qualquer organização e de qualquer gestor. Aprendermos através do exemplo e das boas práticas são algumas das principais condições para uma boa liderança. A Altice Portugal não poderia deixar de marcar presença neste evento que possibilita o debate sobre as tendências de futuro na liderança a nível mundial e o reafirmar do seu compromisso com a empregabilidade, a gestão responsável de recursos humanos e a visão estratégica para o negócio em que opera. Aliás, não estamos apenas presentes neste evento, fazemos parte dos conselhos setoriais que, ao longo do ano, produzem conteúdo e promovem encontros para discutir case studies das várias empresas.

O título da sua intervenção será: “Uma nova Era para a Gestão: como lidar e fixar RHs portugueses qualificados?”. Sem revelar o que vamos ouvir, pode adiantar alguns aspetos do que vai abordar?

Todos sabemos que os colaboradores são a base de qualquer organização. Estar rodeado de uma equipa motivada, envolvida, com orgulho na empresa onde trabalha e com vontade de chegar mais além, é fundamental para qualquer gestor. Mas como despoletamos o sentimento de confiança e de pertença às pessoas que trabalham nas nossas empresas? Muitas vezes esquecemo-nos que o exemplo deve partir de nós. Um líder deve ter certas características e atributos, pessoais e de gestão, que proporcionem aqueles que orienta, a vontade de serem verdadeiros embaixadores da empresa e de fazerem parte do projeto vencedor e em que acredita.

Na minha intervenção quero refletir sobre estes temas. Quero discutir pontos de vista, quero apresentar a minha perspetiva, mas fundamentalmente a clara e inequívoca aposta da Altice Portugal no seu projeto interno e em todos os que dele fazem parte.

Preocupa-o a questão da captação e retenção de talento? Porquê?

Uma das prioridades da Altice Portugal para o ano de 2019 é o rejuvenescimento do capital humano, a aposta nas novas gerações e a preparação dos futuros líderes. O permanente investimento em recursos humanos de qualidade, cada vez mais capazes de dar respostas às exigências do mercado, é algo fulcral para que a Altice Portugal se continue a impor como a maior e mais capaz empresa de telecomunicações nacional e que tem levado a cabo com o reforço da ligação às Universidades e Centros de Investigação, preferencialmente, nacionais e de referência como alavanca de inovação. É por isso que, neste âmbito, desde o início do ano temos vindo a fazer novas contratações, sobretudo de técnicos especializados para diferentes áreas da empresa – Marketing e Comunicação, Comercial, Jurídica, Engenharia, etc. – prevendo-se mais de 200 recrutamentos até final do ano.

Por outro lado, também a retenção de talento está no topo das preocupações da Altice Portugal, face à realidade do mercado de trabalho nacional e internacional. Acreditamos que uma empresa é feita de pessoas, do seu empenho e do seu know-how, pelo que a Altice Portugal valoriza os seus colaboradores, elegendo a estabilidade dos recursos humanos como uma prioridade.

Que tipo de talento e de pessoas precisa a Altice?

Estamos continuamente à procura de pessoas dotadas de um espírito jovem, empreendedor, dinâmico e ágil, recursos humanos jovens e com formação superior que venham dar resposta à constante evolução do mercado das telecomunicações, das tecnologias de informação e da inovação.

A forte aposta que a Altice Portugal está a realizar nas novas gerações é também uma forma de rejuvenescimento da empresa, através da captação de talento jovem, contando com a sua ambição, talento e conhecimento para ajudar a Altice Portugal e as suas marcas a reforçar a sua liderança nos segmentos onde atuam. Só este ano de 2019, já são perto de duas centenas de novos jovens qualificados para áreas decisivas que a Altice Portugal contratou. Tenho a clara noção que é esta geração a que de forma mais eficiente pode ajudar as empresas e o país à transformação necessária com vista a uma maior e melhor adaptação ao mercado, mas também à nova realidade funcional e organizativa.

A sua intervenção na Leadership Summit Portugal está integrada numa das perguntas da cimeira que pretende saber se estamos a melhorar as condições das pessoas ou a produzir seres humanos condicionados? O que podia dizer-nos sobre isto?

Humanizar a gestão e saber, de facto, que os recursos humanos são o maior ativo de uma empresa. Estes são, sem dúvida, dois dos vetores de liderança em que acredito e sob o qual dirijo a minha gestão. Acredito e defendo que o exercício da liderança não deve ser num só sentido e que conceitos como proximidade e motivação são essenciais. Incentivar os colaboradores a fazer mais e melhor é o ponto de partida para dotá-los de orgulho de fazer parte de um projeto ambicioso e que seja uma referência de desenvolvimento económico e social de qualquer país.
Na Altice Portugal procuramos oferecer as melhores soluções que lhes permitam a melhor flexibilidade operacional e que, simultaneamente, lhes permita serem o mais eficazes possível. Acreditamos que somos um grupo de excelência, que oferece oportunidades de desenvolvimento, crescimento e valorização profissional que não só quer captar, mas quer também, reter o talento, preocupando-nos com a qualidade de vida dos nossos colaboradores bem como em oferecer um bom ambiente de trabalho aliado a desafios profissionais aliciantes que proporcionem crescimento pessoal. A proximidade e a responsabilidade social interna é para mim e para a comissão executiva da Altice Portugal um pilar fundamental pois estes, além da produtividade, melhoram o dia-a-dia de todos nós. O bem-estar e a harmonia são imprescindíveis em qualquer equipa profissional independentemente da área em que esta opere.

E como responderia à grande questão da cimeira: Are We Going Together?

A visão de um gestor deverá ser partilhada pela empresa e pelos seus colaboradores, no meu caso, proximidade, intensidade e confiança na relação com a equipa, mas sempre com o foco na satisfação do cliente e na qualidade do serviço. Acredito que líderes e organização têm de estar em sintonia, que os colaboradores têm de ter um sentimento de pertença e de sentir a estratégia da empresa como sua. Temos de lhes dar provas do nosso compromisso, com a empresa, mas também consigo próprios. Enquanto líderes, devemos apontar a direção certa e dar indicações de como fazer esse caminho, nunca nos esquecendo de pautar a nossa gestão por uma conduta de total respeito pelos colaboradores, bem como pela preocupação com o seu bem-estar e qualidade de vida sua e das suas famílias.

A Altice Portugal procura aproximar as perspetivas e decisões da empresa dos colaboradores e das suas ambições, pelo que, prova deste compromisso da Altice Portugal com os seus colaboradores, numa ótica bidirecional, é a nova medida de envolvimento para colaboradores, anunciada no início do mês de setembro, de conceder tolerância de ponto a todos os colaboradores com filhos até aos 12 anos, para que possam acompanhá-los à escola, no seu primeiro dia do novo ano letivo.

Com esta medida, a Altice Portugal deu mais um passo na concretização do seu compromisso com os princípios inerentes à Igualdade de Género e ao desenvolvimento de práticas familiarmente responsáveis, de benefícios sociais e de apoio aos colaboradores, que considera determinantes para a promoção de uma maior harmonia no exercício das funções profissionais e o tão importante acompanhamento da família em momentos decisivos. Ajudar a estabelecer pontes, ajudar a estabelecer diálogos que possam contribuir para a via da paz social dentro da organização é também uma das principais preocupações da Altice Portugal. Por este motivo, foi criado um Conselho Consultivo para as relações laborais que visa aumentar a eficiência nas relações entre os trabalhadores e a empresa, promover uma maior capacidade de alcançar paz social e estabelecer pontes e geração de consensos.

Com a criação deste órgão, demos um passo inédito nas relações laborais, ao ser um mecanismo único em Portugal com um papel consultivo ativo nas relações entre a empresa, os seus colaboradores e as estruturas que os representam. É um órgão verdadeiramente inovador, com um papel muito relevante e que está, sem dúvida, a cumprir o seu objetivo: reforçar uma política de recursos humanos que se apoia no diálogo e na valorização dos trabalhadores.

O Alexandre disse, anteriormente, que para si a liderança acontece pelo exemplo. Quem são as pessoas que admira e cujo exemplo segue?

Before you are a leader, success is all about growing yourself. When you become a leader, success is all about growing others”. É uma das máximas com as quais mais me identifico e que me tem acompanhado ao longo do meu percurso. Jack Welch, autor desta frase de referência na minha vida, é para mim uma personalidade cujo exemplo, ao nível da Gestão, tenho presente até hoje. O seu conceito de liderança aporta a qualquer gestor qualidades e atributos como atitude, acutilância e pragmatismo, fundamentais para o sucesso de qualquer líder.

Noutro âmbito, e numa vertente mais pessoal, o exemplo de Nelson Mandela. Um homem que lutou pelos Diretos Humanos, que recusou aceitar a existência de quaisquer diferenças entre seres humanos, fossem elas de raça, credo e estatuto social. Alguém que fez da perseverança, da vontade e da resistência, a base na luta pela igualdade entre o seu povo.

Quais são as grandes competências de liderança de hoje e para o futuro?

Toda e qualquer liderança deve garantir oportunidades de desenvolvimento, crescimento e valorização profissional dos colaboradores. Considero que liderar pelo exemplo, materializando a missão, os valores e os objetivos estratégicos da organização são os pilares distintivos do papel de um líder. Ter foco nas pessoas é essencial para uma liderança que pretende ser próxima, robusta e que tenha os conceitos de respeito e confiança como base da sua atuação. A comunicação tem um papel fundamental neste tema. Comunicar internamente, fazendo questão que os colaboradores sejam os primeiros a ter conhecimento dos temas relevantes e estratégicos para a empresa, antes de serem conhecidos pelo público em geral, é também uma das principais prioridades e características da liderança da Altice Portugal.

Quais são os próximos passos da Altice? Onde está o motor de crescimento da empresa?

A Altice Portugal é líder de mercado, vindo a reforçar a sua liderança histórica nos serviços móveis e de Internet, juntamente com a liderança em todos os pacotes (2P, 3P, 4P/5P). Até ao final do ano queremos atingir a liderança de televisão, assumindo o compromisso de continuar a oferecer a melhor experiência aos seus clientes com o foco, também, na qualidade de serviço. Queremos continuar a construir o futuro digital, transformando e melhorando diariamente a vida de milhões de pessoas, através da inovação ao nível da tecnologia e dos conteúdos patentes nas marcas MEO, MOCHE, PT Empresas e SAPO.

Vamos continuar a investir em inovação. A inovação é um dos nossos principais pilares estratégicos, pelo que vamos continuar a manter a nossa aposta de forma muito significativa neste ponto, não fosse a Altice Portugal a empresa nacional que mais investe em inovação, com 86 milhões de euros investidos o ano passado e mais de 200 milhões nos últimos três anos.

Vamos continuar a investir de forma transversal em todo o território, chegando às regiões mais remotas e com baixa densidade populacional, perseguindo o nosso objetivo de chegarmos à cobertura de 5,3 milhões de lares em fibra ótica, meta estabelecida para 2020 e que torna Portugal no primeiro país da Europa com uma cobertura de fibra ótica próxima dos 100%.

Tal como tem acontecido até este momento, continuaremos a ser parte ativa do Ecossistema de Inovação de Portugal, bem como o parceiro estratégico da Academia em Portugal, seja com Universidades e Institutos Superiores, envolvendo-nos em projetos colaborativos de investigação, desenvolvimento e inovação. Incumbida à Fundação Altice, iremos também a continuar o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido no âmbito da Responsabilidade Social. Com principal enfoque em entidades e instituições de solidariedade social, população em situação de carência ou elevada vulnerabilidade, pretendemos aproximar os nossos valores aos valores de cada comunidade e transformar vidas em mais sorrisos. Através do nosso projeto itinerante, pretendemos levar tecnologia e inovação, deslocando-se num camião TIR, aos 18 distritos e perto de meia centena de concelhos portugueses, proporcionando a igualdade de oportunidades na inclusão digital. Paralelamente, assumimos ainda um compromisso com a sociedade naqueles que são já os seus eixos históricos, como a educação, a ação social, o empreendedorismo, a arte e cultura, como noutras áreas que os complementam, como o combate à iliteracia digital, a promoção da portugalidade e da Língua Portuguesa, e a união entre a educação, saúde, tecnologia e pessoas.

Concluindo, queremos continuar a reforçar o nosso compromisso com a sociedade, numa ótica de proximidade com as populações, tendo a tecnologia e a inovação como base da nossa atuação, permitindo conectividade de elevada qualidade e acesso global.

Para quando vê a divulgação comercial do 5G?

Essa é uma boa pergunta para ser colocada à ANACOM e ao Governo. Apesar de os operadores estarem preparados, nomeadamente a Altice Portugal que tantos marcos tem liderado no 5G, o país ainda carece de uma estratégia e de uma visão clara para o 5G, para continuar a poder assumir-se como líder naquilo que são as tecnologias de informação e da comunicação a nível global. Lamento que por incapacidade do regulador do setor o país venha a ser prejudicado pelos atrasos lamentáveis que estamos a assistir no processo que conduz à implantação da rede. Há mais de seis meses que eu próprio alertei para este facto e hoje continuamos no mesmo sítio, sem que ainda se sinta qualquer sinal relativo ao arranque do processo. Portugal não merece pagar pelos erros, incompetência e prepotência de uma qualquer entidade. Isto tem de acabar no nosso país, está na altura das pessoas serem responsabilizadas pela sua ingerência ou incompetência na gestão porque estas prejudicam as pessoas, as empresas e o país em geral. No entanto, não tenho dúvidas que o 5G terá um papel fundamental ao impulsionar a era da conectividade inteligente, sendo claramente uma oportunidade para Portugal e uma oportunidade que a Altice Portugal não vai deixar passar ao lado.

A Altice Portugal está preparada para o lançamento do 5G, tendo vindo a liderar marcos importantes no roadmap para o 5G, como foi caso da primeira demonstração em ambiente de rede comercial e com terminal pré-comercial 5G em julho do último ano ou da primeira transmissão televisiva em Portugal, utilizando a rede 5G em ambiente real, em parceria com a RTP. Ainda no início de setembro, a Altice Portugal, através da Altice Labs, deu mais um passo na afirmação da sua liderança no caminho para o 5G com a realização de uma demonstração da tecnologia 5G, recorrendo a uma rede experimental instalada em Aveiro, evidenciando as vantagens na utilização do 5G aplicado ao dia-a-dia e a situações da vida real. No entanto, apesar de todas as ações e iniciativas levadas a cabo pela Altice Portugal neste âmbito, e para além de este movimento implicar um avultado investimento, volto a sublinhar que em Portugal ainda se aguarda pela disponibilização de frequências e licenças para se iniciar o lançamento (e posterior distribuição) das redes 5G.

Gosta de ler sobre liderança? O que lê?

Procuro escolher uma leitura que me ajude a melhorar a minha capacidade de gestão e liderança, e que também me ofereça valências contínuas para liderar, mas também entender aqueles que comigo diretamente trabalham. Atualmente, coloco a minha atenção em três títulos que no seu conjunto respondem a questões atuais sobre liderança, nomeadamente, Primeiro Pergunte Porquê, de Simon Sinek, que aborda a forma como as organizações se enganam ao colocar os Quês à frente dos Porquês; O Monge e o Executivo, cujo autor é James C. Hunter, e que fala sobre a essência e a postura do líder; e, por fim, a obra de Ricardo Anselmo, Do Sucesso à Excelência que nos descreve como viver uma vida com otimismo e felicidade como forma de alcançar a excelência e o sucesso na liderança.

Que perguntas acha que os líderes de hoje, nas organizações, devem colocar?

Uma das principais questões com que os líderes de hoje se debatem e um dos desafios que nos são já hoje apresentados, é o de repensar o papel das empresas neste mercado único global. A transformação digital tem vindo a alterar processos e modelos de negócio, acelerando a produção e a circulação de informação, a inovação e a disrupção. No entanto, esta transformação digital não diz apenas respeito a uma transformação ao nível das empresas. É uma transformação social com novas formas de as pessoas se relacionarem, de aprenderem, de trabalharem. A democratização digital faz com que todos tenhamos acesso às tecnologias de igual forma, ou assim deveria ser, e é também esse um desafio. Nesse sentido, devemos questionar se esta transformação tecnológica nos faz pensar nos nossos colaboradores como máquinas, se estamos a dotá-los das ferramentas necessárias para que estes utilizem a tecnologia a seu favor ou, ainda, se estamos a trazer a tecnologia ideal para dentro das nossas organizações.

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Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 20 Setembro 2019

A mais antiga agência de viagens britânica precisa de 200 mil milhões de libras na próxima semana, Reino Unido e UE discutem Brexit e há mil protestos previstos nos EUA contra a crise climática.

Os principais negociadores do Brexit pelo Reino Unido e pela União Europeia têm esta sexta-feira uma reunião crucial, numa altura em que o prazo para conseguirem um Brexit com um acordo está a aproximar-se do fim. Nos Estados Unidos há mais de mil protestos pelo clima previstos para esta sexta-feira e mais de 500 pessoas com doenças pulmonares devido ao consumo de tabaco aquecido. Justin Trudeau voltou a pedir desculpa por escurecer a sua cara, depois de ser conhecida uma terceira foto, e a mais antiga agência de viagens do Reino Unido pode estar perto da falência.

BBC

Ministro do Reino Unido para o Brexit reúne-se hoje com Michel Barnier

O ministro para o Brexit do Reino Unido Stephen Barlay vai reunir-se esta sexta-feira com o principal negociador da União Europeia para o Brexit, Michel Barnier, depois de o Reino Unido ter enviado alguns documentos para a Comissão Europeia, que ainda não foram qualificados como uma proposta. Boris Johnson disse que não queria “exagerar” nos progressos que estão a ser alcançados, mas garante que o processo está a avançar. Os líderes deram até ao final da próxima semana ao Reino Unido para apresentar uma proposta concreta

Leia a notícia completa na BBC (acesso livre, conteúdo em inglês).

Guardian

Agência de viagens Thomas Cook precisa de 200 milhões de libras na próxima semana para não abrir falência

A agência de viagens britânica Thomas Cook, a mais antiga do Reino Unido, tem uma semana para conseguir mais 200 milhões de libras para financiar a reestruturação em curso, para além do acordo de 900 milhões que estava perto de ser concluído, caso contrário pode ter de abrir falência. Caso a empresa não consiga garantir o dinheiro necessário para continuar a funcionar, o Estado britânico pode ser obrigado a cobrir o custo de trazer cerca de 150 mil britânicos em férias no estrangeiro, avaliado em cerca de 600 milhões de libras.

Leia a notícia completa no Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês).

BBC

Justin Trudeau pede desculpa por ter escurecido a pele… outra vez

Com as eleições à porta, Justin Trudeau não está a ter a vida fácil. Depois de ter saído a público uma fotografia do primeiro-ministro canadiano com a pele escurecida numa festa de máscaras, e de Justin Trudeau ter pedido desculpa, a comunicação social publicou mais duas fotos do líder do Governo canadiano em duas outras ocasiões onde este repetiu o mesmo comportamento. Justin Trudeau voltou a pedir desculpa. Nas sondagens, os liberais já estão em segundo lugar. Na frente está o partido de centro-direita.

Leia a notícia completa na BBC (acesso livre, conteúdo em inglês)

Wall Street Journal

530 pessoas com doenças pulmonares devido ao consumo de tabaco aquecido nos EUA

O número de casos de doenças pulmonares, confirmados ou prováveis, relacionados com o consumo de tabaco aquecido aumentou para 530 em 38 Estados norte-americanos, de acordo com as autoridades dos Estados Unidos. Já morreram sete pessoas de doenças relacionadas com o consumo de tabaco aquecido e os Estados Unidos avançaram com uma proibição inédita de vários tipos de tabaco aquecido, numa altura em que as autoridades ainda estão a investigar os efeitos do consumo deste tipo de tabaco.

Leia a notícia completa no Wall Street Journal (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Guardian

Alterações climáticas levam milhões de pessoas para a rua em todo mundo

Os Estados Unidos serão esta sexta-feira palco do maior protesto relativamente às alterações climáticas, com dezenas de milhares de estudantes a juntarem-se aos adultos para uma onda de protestos prevista para mais de 1.000 locais. Em antecipação à cimeira das Nações Unidas sobre o clima — que decorre na segunda-feira em Nova Iorque — há protestos marcados para Nova Iorque, Washington DC, Boston, Chicago, São Francisco e Miami. Mas também nas maiores cidades das Filipinas, Reino Unido, Nigéria, Equador, Austrália, Índia, entre muitos outros países. A nível mundial estão previstas 4.500 greves em cerca de 150 países.

Leia a notícia completa no Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês).

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Portugal acolhe encontro de investidores do Turismo em 2020. São esperados mais de 400 pessoas

Evento, que acontece em outubro de 2020, reúne cerca de 400 investidores de todo o mundo que estabelecem parcerias na área do Turismo. O encontro vai acontecer pela primeira vez em Portugal.

Portugal vai receber pela primeira vez o Mediterranean Resort & Hotel Real Estate Forum em 2020. O evento que reúne cerca de 400 investidores internacionais na área do Turismo vai decorrer no Algarve em outubro do próximo ano, anunciou esta sexta-feira o gabinete do ministro-adjunto e da economia.

Com este encontro internacional de investidores turísticos que conseguimos trazer pela primeira vez para o nosso país, estamos a colocar Portugal cada vez mais no radar dos investidores estrangeiros a atrair marcas internacionais”, afirma a secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, citada na nota de imprensa enviada à redações.

O evento organizado pela Questex Hospitality+Travel Group junta investidores de todo o mundo e é “uma grande oportunidade” para atrair marcas hoteleiras, dando visibilidade ao Algarve como destino para investir.

Há cada vez mais investidores a investir em Portugal, tendo o país subido pela primeira vez ao 12.º lugar no Índice de Competitividade no Turismo do Fórum Económico Mundial e ao primeiro lugar mundial no indicador de infraestruturas turísticas, esclarece o comunicado.

 

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