Potenciar a mediação pela Via Tecnológica – rever o futuro

  • ECO Seguros
  • 23 Novembro 2020

O segundo momento da 1ª Conferência ECOseguros reuniu sob a moderação de David Pereira, presidente a APROSE, protagonistas de seguradoras, corretoras e insurtechs. O futuro é digital, mas como?

“Potenciar os agentes pela via tecnológica”, foi um painel moderado por David Pereira, presidente da APROSE – Associação Nacional de Agentes e Corretores de Seguros, com a participação de Alexandre Ramos, Technology Leader / CIO Liberty Seguros, Mário Ramos, CEO da Seguramos – Corretores de Seguros e Igor Brito, CEO da Planning4Life.

As ameaças do digital aos agentes de seguros, a união e modernização do setor da mediação, a nova forma de convivência entre seguradoras e mediadores, a adaptação das companhias são alguns dos temas debatidos pelo presidente APROSE, um líder de uma seguradora com forte relação com mediadores, uma das mais importantes corretoras do país e uma inovadora empresa tecnológica de seguros.

A 1ª Conferência ECOseguros contou com 7 importantes painéis, que serão colocados online ao longo desta semana de 23 a 27 de novembro.

Os painéis foram gravados, podendo ser visualizados a qualquer momento após estarem disponíveis no site ECOseguros e ECO, sem as limitações de uma difusão ao vivo.

Os painéis a disponibilizar nos próximos dias são os seguintes:

“A Corretagem e os Novos Riscos Empresariais” com a participação de Carlos Freire, Deputy CEO da AON Portugal, Gonçalo Baptista, director geral da Innovarisk, Luis Martins, diretor de cibersegurança da Multicert e Mário Vinhas, COO da MDS Portugal.

“O papel das Insurtech na mudança da cadeia de valor e nos ecossistemas”, uma apresentação de João Freire de Andrade, presidente da Portugal Fintech, comentado e debatido com Paulo Cruz, diretor de Marketing e Inovação da Caravela.

Ramo Vida 2021: Regresso ao crescimento?”, em que participam António Castanho, presidente do Conselho de Administração Executivo da CA Vida, Carla Sá Pereira, partner da EY, Marta Graça Ferreira, Vice-presidente da Real Vida e Vaco Rebello de Andrade, membro da Comissão Executiva do Grupo Ageas Portugal.

Solidez, rentabilidade e concentração na recuperação pós-pandemia”, um painel que conta com a presença de José Galamba de Oliveira, Presidente da APS – Associação Portuguesa de Seguradores, José Gomes, CEO Ageas Seguros, Pedro Carvalho, CEO da Tranquilidade e Rogério Campos Henriques CEO da Fidelidade.

Encerramento com comunicação de Margarida Corrêa de Aguiar, presidente da ASF – Autoridade de Supervisão dos Seguros e Fundos de Pensões.

Painel já publicado:

Comunicação de Gabriel Bernardino, Chairman da EIOPA – Autoridade Europeia para Seguros e Pensões Ocupacionais, o regulador europeu de onde emanam todas as grandes decisões e estratégias públicas da indústria na comunidade a 27, dá início à 1ª Conferência Anual realizada pelo ECOseguros.

A 1ª Conferência ECOseguros – Seguros 2021 conta com o apoio do Grupo Ageas Portugal, AON, Caravela Seguros, CA Vida, EY, Fidelidade, Innovarisk, Liberty Seguros, MDS Group, Multicert, Real Vida Seguros, Seguramos – Corretores de Seguros e Tranquilidade.

Veja aqui o painel Potenciar a mediação pela Via Tecnológica

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Atividade económica na Zona Euro cai em novembro devido ao aumento das restrições

  • Lusa
  • 23 Novembro 2020

Os dados do índice composto PMI, que mede a evolução da atividade na indústria e serviços, desceu de 50 pontos, em outubro, para 45,1 pontos em novembro, o nível mais baixo desde maio.

A atividade económica da Zona Euro caiu em novembro para o nível mais baixo desde maio devido à introdução de restrições de mobilidade “mais agressivas” para contrariar os efeitos da pandemia, anunciou esta segunda-feira a empresa de consultoria Markit.

A estimativa do índice composto PMI (Purchasing Managers’ Index) da atividade total na Zona Euro publicado esta segunda-feira foi de 45,1 pontos em novembro, o seu nível mais baixo desde maio e contra 50 pontos em outubro.

O agravamento da atividade foi provocado principalmente pelo setor dos serviços, cujos indicadores caíram pelo terceiro mês consecutivo e ao ritmo mais forte desde maio, enquanto o da indústria cresceu ao ritmo mais fraco desde o início da recuperação.

Da mesma forma, enquanto as novas encomendas no setor da indústria transformadora abrandaram, as do setor dos serviços “desfizeram-se”, especialmente em setores como o dos hotéis, viagens e serviço ao cliente, que foram fortemente afetados por restrições de mobilidade.

O emprego caiu pelo nono mês consecutivo, tanto na indústria como, sobretudo, nos serviços, devido à queda dos postos de trabalho pendentes face à fraca procura que também afetou os preços praticados.

A atividade em França caiu pelo terceiro mês consecutivo ao ponto de ser “um fardo importante para a região”, enquanto a Alemanha manteve o crescimento graças ao setor transformador, embora tenha sido menos intenso do que nos meses anteriores.

Apesar da quebra de atividade, as expectativas para os próximos 12 meses recuperaram e os empresários estavam otimistas graças a “notícias encorajadoras” sobre a vacina.

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Mais de 60% das empresas têm site. 20% das vendas é online

Em 2020, cerca de 97% das empresas com 10 ou mais trabalhadores têm computadores com acesso à internet, revela o INE. Quase dois terços (61,1%) das empresas garantem ter um site próprio.

As tecnologias estão a ganhar terreno em Portugal. Em 2020, quase a totalidade das empresas com 10 ou mais trabalhadores têm computadores com acesso à internet. Ao mesmo tempo, quase dois terços das empresas garantem ter um site próprio, revelam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

“Em 2020, cerca de 97% das empresas com 10 ou mais pessoas ao serviço e 42,8% das pessoas ao serviço utilizam computador com ligação à Internet para fins profissionais”, assinala o gabinete de estatística nacional. Entre os setores em que esta realidade é mais comum está, naturalmente, o setor da “informação e comunicação”, com 100%, seguido pelos “outros serviços” (98,4%) e pela “construção e atividades imobiliárias” (97,9%). Em contrapartida, o setor do “alojamento e da restauração” é o setor com o menor número de empresas a utilizarem computadores com acesso à internet para fins profissionais (só 90,8% das empresas o utilizam).

Segundo o INE, “entre 2015-2019, Portugal registou uma proporção de empresas que utilizam computadores com ligação à Internet para fins profissionais ligeiramente superior à registada pela União Europeia” (UE).

Empresas que utilizam computadores com acesso à internet para fins profissionaisFonte: INE

Neste contexto, como anteriormente referido, 42,8% dos trabalhadores referem utilizar o computador com ligação à internet para fins profissionais, ou seja um aumento de 4,4 pontos percentuais face ao ano anterior. Também neste aspeto, a “informação e comunicação” é o setor de atividade com maior proporção de trabalhadores a utilizarem o computador com acesso à internet (93,9%), seguindo pelo “comércio” (59%) e pelos “transportes e armazenagem”, com 49,3% dos inquiridos a admiti-lo. Em contraciclo, o setor do “alojamento e da restauração” é também o setor com o menor número de empresas a utilizarem computadores com acesso à internet para fins profissionais (29,8%).

Ao mesmo tempo, este ano “61,1% das empresas referem ter site próprio ou do grupo económico a que pertencem”, o que representa um crescimento de 2,6 pontos percentuais face a 2019. De acordo com o INE, esta proporção aumenta consoante o número de funcionários que a empresa emprega, “destacando-se as empresas com 250 ou mais pessoas ao serviço com 95,3%”, seguindo-se “as empresas com 50 a 249 pessoas ao serviço, com 82,5%”, e, por último, as empresas com 10 a 49 trabalhadores, com 56,9%”. Neste último escalão, trata-se de uma subida de 3,6 pontos percentuais face ao ano anterior.

Numa análise mais fina, por setores de atividade, o gabinete de estatísticas que são também as empresas ligadas ao setor da “informação e comunicação” (94,9%), que possuem a percentagem mais elevada de empresas com sites próprios, seguida pelos “outros serviços” (73%) e pelos “transportes e armazenagem” (65,5%). Por outro lado, o “alojamento e da restauração” e a “construção e atividades imobiliárias” são os setores que apresentam as menores percentagens, apenas 46,9% e 57,9%, têm sites próprios, respetivamente.

Empresas com 10 ou mais trabalhadores que têm ou não website por setor de atividadeFonte: INE

Relativamente às empresas com 10 ou mais trabalhadores, verifica-se que a maioria das empresas (78,7%) disponibilizam no seu site informações relativas à” descrição dos produtos ou ou serviços e listas de preços”, enquanto mais de metade (56,4%) “disponibilizam ligações ou referências a perfis de redes sociais da empresa”. Ainda assim, apenas 12,1% disponibilizam a possibilidade de acompanhamento online de encomendas e “13% a possibilidade dos visitantes personalizarem ou projetarem os produtos”, aponta o INE.

Vendas por comércio eletrónico aceleram ligeiramente

Certo é que o comércio eletrónico tem acelerado, em larga medida devido à pandemia, que, na sequência das restrições de circulação levou a que os portugueses passassem a realizar mais compras online. Neste contexto, as vendas de bens e serviços realizadas através da internet pelas empresas com 10 ou mais trabalhadores, representaram “cerca de 20% do total do volume de negócios em 2019”, ou seja, um aumento de um ponto percentual face ao ano anterior e mais seis pontos percentuais face a 2015. De sublinhar que no que diz respeito a este indicador, Portugal esteve abaixo da média do bloco comunitário em 2015 e 2015, mas tem crescido, estando acima da média da da UE em 2017 e 2018.

Também aqui, a percentagem de vendas aumenta consoante o número de trabalhadores das empresas. “Esta proporção aumentou com o escalão de pessoal ao serviço: 17,6% nas empresas com 10 a 49 pessoas, 32,9% nas empresas com 50 a 249 pessoas e 46,5% nas empresas com 250 ou mais pessoas”, assinala o gabinete de estatísticas.

Por setor de atividade, destacaram-se os “transportes e armazenagem, com 28,4% das empresas a receberam encomendas por comércio eletrónico, seguindo-se o “comércio” (27,7%) e o “alojamento e restauração” (24,3%). Estas conclusões vêm, deste modo, dar força aos dados revelados na sexta-feira passada pelo INE, que referiam que este ano o número de utilizadores do e-commerce teve o maior aumento em 18 anos.

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UTAO sem dados para avaliar impacto do suplemento remuneratório

  • Lusa
  • 23 Novembro 2020

A UTAO revelou que não tem dados suficientes para avaliar a proposta comunista para atribuição de um suplemento remuneratório aos trabalhadores dos serviços essenciais.

A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) revelou que não tem dados suficientes para avaliar a proposta do PCP para atribuição de um suplemento remuneratório aos trabalhadores dos serviços essenciais.

“A impossibilidade de aceder a microdados relevantes para a quantificação dos impactos orçamentais diretos da PA-1C inviabilizou a quantificação do seu impacto orçamental esperado”, pode ler-se num relatório divulgado esta segunda-feira pela UTAO a que a Lusa teve acesso.

No entanto, a unidade de técnicos que dão apoio à Comissão de Orçamento e Finanças (COF) do parlamento fez uma avaliação qualitativa da proposta, referindo que o seu impacto “se deverá concentrar no ano de 2021 e traduzir-se no agravamento do saldo orçamental produzido por um aumento da despesa superior ao aumento da receita“.

“O impacto orçamental da PA-1C [número da proposta do PCP] dependerá, forçosamente, de fatores externos ligados à evolução da própria pandemia covid-19”, refere a UTAO, apontando que “o impacto negativo sobre o saldo orçamental será tanto maior quanto mais acentuada for a subida ao longo da curva epidemiológica e quanto maior for a resistência à descida”, e terá o efeito contrário com a “inoculação de vacinas eficazes numa parte significativa da população”.

A proposta do PCP implica “inúmeras dificuldades de monta na operacionalização”, refere a unidade coordenada por Rui Nuno Baleiras, “quer no que concerne à delimitação do universo de trabalhadores abrangidos pela medida em causa, quer no que respeita à identificação das condições exigidas para a atribuição do suplemento remuneratório”.

“Receia-se um volume ciclópico de trabalho administrativo para todas as entidades que empregam trabalhadores elegíveis e para os serviços públicos que venham a ser mandatados para gerir a execução da medida ou uma simplificação excessiva desta classificação que pode determinar uma aplicação diferente da que estará subjacente ao espírito do legislador”, refere a UTAO.

O texto do PCP propõe que “durante o ano de 2021 é atribuído um suplemento remuneratório a todos os trabalhadores que, nos termos do Decreto-Lei n.º 10-A/2020, de 13 de março, assegurem serviços essenciais”.

O suplemento “corresponde a um acréscimo de 20% da retribuição base relativamente aos dias em que prestem efetivamente atividade, tendo em conta a exposição ao risco de contágio com covid-19 no exercício das suas funções”.

Ao abrigo das mudanças na Lei de Enquadramento Orçamental, os partidos podem pedir à UTAO a avaliação do impacto orçamental de propostas feitas pelos partidos no âmbito do Orçamento do Estado.

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TAP vai cortar aviões, pessoal e salários

A TAP apresentará o plano de reestruturação em Bruxelas até ao dia 10 de dezembro. Vêm aí cortes de aviões, pessoal e salários. Obrigacionistas não vão ser atingidos.

Até ao próximo dia 10 de dezembro, a TAP terá de entregar em Bruxelas o plano de reestruturação económico e financeiro na sequência da injeção de 1.200 milhões de euros de ajudas públicas para apoiar a companhia na pandemia da Covid-19. Será um plano agressivo, e que tem ainda de ser aceite pela concorrência europeia (o que nunca é uma certeza, longe disso). O plano ainda não foi comunicado aos sindicatos, os primeiros a serem afetados pelas mudanças, mas comportará corte de frotas, de pessoas e de salários, apurou o ECO junto de fontes que conhecem o dossiê.

De acordo com a informação obtidas pelo ECO Insider — a newsletter semanal exclusiva para assinantes, que pode subscrever aqui –, a frota da TAP passará de 108 aviões para um número entre os 85 e os 90 aviões. E como consequência, claro, terá de haver um corte de pessoal da ordem dos 20%, no mínimo. Mas a história não acabará aqui. A administração da TAP considera que será necessário também avançar para cortes salariais e outras condições laborais, como os complementos e outros benefícios, e isso obrigará a recorrer à suspensão dos acordos coletivos em vigor. O “estado de emergência” (leia-se a suspensão de direitos laborais) também vai chegar à companhia aérea que é agora controlada maioritariamente pelo Estado (72,5%), mas para isso é necessário o acordo dos sindicatos.

O Código do Trabalho, no seu artigo 503º, permite a suspensão do instrumento de regulação coletiva sob determinadas condições, nomeadamente crises empresariais, mas sempre com um acordo com os sindicatos. Como é que isso será assegurado é que não se sabe.

Aparentemente, de fora ficará a reestruturação de dívida contraída aquando da emissão de obrigações junto de investidores particulares e de institucionais. O Governo teme que uma reestruturação poderia ter efeitos negativos no custo da própria dívida pública, já que a TAP é uma empresa “nacionalizada”, e isso acabaria por ter mais custos (financeiros e de reputação) do que benefícios. A TAP emitiu duas operações de obrigações, uma no valor de 200 milhões de euros para o segmento de retalho e outra de 375 milhões de euros de obrigações seniores para institucionais (leia-se fundos e investidores internacionais)

O ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, já fez saber que quer reunir com os sindicatos da TAP na primeira semana de dezembro, mas antes, o próprio conselho de administração liderado por Miguel Frasquilho vai ter encontros com os sindicatos para apresentar o plano de reestruturação. E há uma mensagem que vai ser repetida. A TAP não pode passar a ser uma ‘TAPezinha’.

A TAP, recorde-se, beneficiará no orçamento de 2021 de uma garantia de Estado de 500 milhões de euros, mas o conselho de administração da companhia aérea já admite cenários de reforço dessas garantias, ou de capitalização direta — processo que exige sempre a aprovação da Comissão Europeia. Este fim de semana, conheceram-se dados novos do setor na Europa. As companhias aéreas precisam de 70 a 80 mil milhões de dólares de ajudas suplementares da parte dos Estados para sobreviverem à crise causada pela pandemia, declarou Alexandre de Juniac, diretor-geral da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA).

O setor já recebeu ajudas governamentais no total de 160 mil milhões de dólares, mas “para os próximos meses, as necessidades da indústria devem ser avaliadas em 70 a 80 mil milhões de dólares de apoio suplementar. Caso contrário, as companhias não sobrevivem”, considerou Juniac, por ocasião do “Paris Air Forum”, uma iniciativa dedicada ao transporte aéreo.

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Mais de dois terços dos portugueses defendem restrições iguais em todo o país

76,4% dos portugueses acreditam que as medidas deveriam ser aplicadas de igual forma em todo o continente, enquanto 23,6% defendem que só devem ser aplicadas com mais de 240 casos/100 mil habitantes.

Mais de dois terços dos portugueses acreditam que as medidas restritivas deveriam ser aplicadas de igual forma em todo o continente, enquanto pouco mais de 20% defendem que as medidas deveriam ser tomadas apenas nos concelhos com mais de 240 novos casos por 100 mil habitantes.

As conclusões são de um estudo conjunto da multidados.com – the research agency realizado para a Guess What. Com o quinto estado de emergência, que entra em vigor a partir desta terça-feira até 8 de dezembro, o país passa a estar a quatro “velocidades” com medidas diferenciadas em função do risco de transmissão da Covid-19. E se a maioria dos portugueses (85,7%) concorda com a decisão do Presidente da República sobre a declaração do estado de emergência, com 49,4% dos inquiridos a afirmarem que estão “bastante preocupados com a situação pandémica em Portugal”, a verdade é que o escalonamento das medidas por concelhos não é visto com tão bons olhos.

Neste contexto, “76,4% dos portugueses acreditam que as medidas restritivas deveriam ser aplicadas de igual forma em todo o continente, enquanto 23,6% acredita que as medidas deveriam ser tomadas apenas nos concelhos com mais de 240 por 100 mil habitantes“, lê-se no comunicado.

Entre as medidas tomadas pelo Executivo que não reúnem tanto consenso, sendo por isso, menos valorizadas, está a proibição de circulação na via pública a partir das 13h00 aos sábados e domingos (46,5%) — agora aplicada para os concelhos de risco “muito elevado” e extremamente elevado” de transmissão da Covid-19 –, a mobilização dos trabalhadores de grupos de risco para reforço da capacidade de rastreamento (40%), bem como, limitação à circulação de pessoas entre concelhos (30,8%), que será aplicada nos feriados de 1 e 8 de dezembro. Além disso, mais de um quarto dos inquiridos (27,4%) manifestam-se contra a mobilização de trabalhadores em isolamento profilático para reforço da capacidade de rastreamento, enquanto 21,9% estão contra o encerramento dos estabelecimentos de restauração às 22h30.

Em contrapartida, o teletrabalho e a mobilização de militares das Forças Armadas para reforço da capacidade de rastreamento da Covid-19 são as medidas mais bem vistas pelos portugueses, com 94,5% dos inquiridos a concordarem com elas. Além disso, a possibilidade de realizar medições de temperatura corporal em estabelecimentos de ensino, bem como, a possibilidade de requisitar recursos, meios e estabelecimentos de saúde dos setores privado e social, estão também entre as favoritas dos lusitanos, com 93,5% e 93,3% dos cidadãos a concordarem com elas, respetivamente.

Com quase metade dos portugueses a admitirem que estão “bastante preocupados com a situação pandémica em Portugal”, os principais receios dos cidadãos passam pela “falência económica nacional (74%)”, pela “falência do Sistema Nacional de Saúde (72,2%)” e pelo “desemprego” (64,6%). Neste sentido, é possível que estes receios estão a acentuar-se já que em março, os principais receios dos inquiridos eram também relativamente à falência económica nacional, embora numa percentagem menor (62,2%).

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Pandemia aumenta a procura por trabalho temporário

  • Trabalho
  • 23 Novembro 2020

Desde março, a procura de trabalho temporário tem aumentado nos setores dos cuidados de saúde, tecnologias da informação, digital e financeiro. Até ao final do ano, a tendência deverá aumentar.

Desde o início da pandemia, a procura por trabalho temporário tem registado um aumento nos setores de setores financeiro, de cuidados de saúde, das tecnologias da informação (TI) e digital, revela um estudo da empresa de recrutamento Michael Page. Este aumento deve-se à necessidade das empresas de recuperar a atividade, reduzindo custos, por isso até ao final do ano a procura deverá aumentar.

No setor da saúde, os perfis mais procurados são as funções de atendimento ao cliente e perfis administrativos dentro das várias áreas de negócio, refere a Michael Page. No caso da área de IT e digital, tem aumentado a necessidade de contratar profissionais que apoiem as empresas na transição para o trabalho remoto.

“A crise da Covid-19 acelerou uma tendência esperada: o trabalho temporário. Tendo em conta que a flexibilidade e a adaptação serão dois fatores importantes para o futuro do mercado de trabalho, o trabalho temporário é uma ótima forma de reforçar o capital humano com base nas necessidades específicas das empresas, enquanto controlam os custos. Por outro lado, é importante destacar que este tipo de trabalho responde também às prioridades das novas gerações, devido à maior possibilidade de fazerem mudanças profissionais periodicamente”, sublinha Ana Castro Dias, manager da Michael Page, citada em comunicado.

No caso do setor financeiro, as empresas procuram com maior frequência profissionais que apoiem as áreas de controlo de crédito, tesouraria ou contabilidade.

 

Os dados da Michael Page apontam também para a necessidade de trabalho temporário nas áreas de retalho, hotelaria e restauração, devido ao impacto negativo da pandemia nestes setores.

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Vacina será “muito exigente do ponto de vista logístico”, avisa António Costa

  • ECO
  • 23 Novembro 2020

Primeiro ministro considera que as vacinas da Covid-19 representam o "fim do princípio da crise pandémica" mas alertou para a elevada exigência logística para fazer chegá-las às população.

António Costa considera que as vacinas contra a Covid-19 representam o “fim do princípio da crise pandémica”, mas alertou para a elevada exigência “do ponto de vista logístico” para fazê-las chegar às populações.

“No primeiro semestre do próximo ano o mundo passará a dispor de uma vacina. Será muito exigente do ponto de vista logístico, que tem a ver com a sua distribuição e com o plano de vacinação. Vai ser difícil e é seguramente incerto“, disse o primeiro ministro esta segunda-feira na conferência sobre a presidência portuguesa da União Europeia

Lembrando uma citação de Winston Churchill, António Costa frisou que “a vacina não será ainda o fim desta pandemia, pode não ser sequer o princípio do seu fim, mas pode ser o fim do princípio da crise pandémica”. E só isso já dá outra perspetiva para o futuro próximo.

“A confiança é chave para enfrentar não a crise pandémica mas também as consequências economias e sociais. (…) O facto de existir vacina devolve a toda a humanidade confiança e segurança em relação às perspetivas que há luz ao fundo do túnel e que o túnel tem mesmo um fim”, disse o chefe do governo português em declarações citadas pela RTP 3.

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Governo retifica decreto e retira eventos culturais de exceções à circulação

  • Lusa
  • 23 Novembro 2020

Eventos culturais passam agora a estar impedidos de servir como justificação para circular entre concelhos em momentos de proibição de tal.

O Governo retificou o decreto que regulamenta o estado de emergência para retirar as deslocações a eventos ou equipamentos culturais da lista de exceções à proibição de circulação nos períodos de recolher obrigatório ao fim de semana e feriados.

O decreto original, publicado no sábado, estabelece a proibição de circulação na via pública aos sábados, domingos e feriados, entre as 13:00 e as 05:00, nos concelhos de risco muito elevado e extremo de propagação da Covid-19.

No entanto, o decreto ressalva a possibilidade de “deslocações a mercearias e supermercados e outros estabelecimentos de venda de produtos alimentares e de higiene, para pessoas e animais”, sendo agora clarificado que nesta sequência não se encontra o acesso a eventos e equipamentos culturais, como tinha sido inicialmente publicado.

Adicionalmente, são consideradas exceções deslocações em trabalho, por motivos de saúde, assistência a idosos, entre outras.

A novidade em relação aos espetáculos culturais, que já estavam de fora das exceções de circulação em períodos de recolher obrigatório, é que passam agora a estar impedidos de servir como justificação para circular entre concelhos em momentos de proibição de tal.

Ao contrário do que aconteceu no último fim de semana de outubro e dia de Todos os Santos, em que a circulação entre concelhos também esteve proibida, não serão permitidas deslocações para assistir a espetáculos culturais.

De acordo com o decreto do Governo que regulamenta a aplicação do novo estado de emergência devido à pandemia de Covid-19 que entra em vigor às 00h00 de quarta-feira, será proibido circular para fora do domicílio entre as 23h00 de 27 de novembro e as 05:00 de 02 de dezembro e entre as 23h00 de 4 de dezembro e as 23h59 de 08 de dezembro, “salvo por motivos de saúde ou por outros motivos de urgência imperiosa”.

No decreto estão estabelecidas 10 exceções à proibição de circulação entre concelhos de Portugal continental, nomeadamente as deslocações para desempenho de funções profissionais com declaração emitida pela entidade empregadora ou pelo próprio, no caso de trabalhadores independentes e empresários em nome individual.

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Hotéis podem ser transformados em escritórios, espaços de formação ou showrooms

Por causa dos efeitos da pandemia neste tipo de negócio o Executivo decidiu permitir que os empreendimentos turísticos possam ser utilizadas para outros fins.

Escritório e espaços de cowork, showroom, salas de reuniões, exposições ou outros eventos culturais ou ainda salas de aula e de formação. Estas são algumas das novas valências que os empreendimentos turísticos passam a poder ter para tentar travar os efeitos que a pandemia de Covid-19 está a ter neste tipo de negócios.

Entre o conjunto de medidas extraordinárias que o Executivo aprovou no Conselho de Ministros de sexta-feira, para ajudar a travar a transmissão da infeção, mas também para compensar os efeitos da crise nas várias atividades mais afetadas, está a possibilidade de os empreendimentos turísticos poderem, “excecional e temporariamente”, disponibilizar a totalidade ou parte das unidades de alojamento que os compõem para outros usos compatíveis. De acordo com o diploma publicado domingo em Diário da República, esses usos são:

  • Alojamento prolongado, com ou sem prestação de serviços;
  • Escritório e espaços de cowork;
  • Reuniões, exposições e outros eventos culturais;
  • Showrooms;
  • Ensino e formação;
  • Salas de convívio de centros de dia ou outros grupos ou organizações.

Caberá às entidades gestoras dos hotéis definir o número de unidades que vão disponibilizar para os novos fins e quer optem por afetar a totalidade ou apenas parte da unidade isso não implica a perda da qualificação como empreendimento turístico, garante o Executivo no diploma. Mas é necessário comunicar ao Instituto do Turismo de Portugal as “unidades de alojamento e o número de camas correspondentes” que passam a ter novas funções.

Além disso, para que as unidades de alojamento possam ser disponibilizadas para outras atividades é necessário garantir a articulação dos novos usos com a atividade turística, sempre que esta se mantenha, alerta o diploma.

No diploma o Governo reconhece que a atividade de oferta de alojamento turístico tem uma “enorme relevância para a economia e o emprego nacionais” e que “tem sofrido uma redução significativa da procura devido à adoção, a nível mundial, de medidas de confinamento” e de restrição da mobilidade dos cidadãos, “medidas que se tendem a agravar dado o aumento exponencial de novos casos” de Covid-19 em todo o mundo.

Estas alterações vão ao encontro dos apelos da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), que enviou ao Governo, no início do mês, uma proposta para utilizações comerciais, de curta ou longa duração, das unidades de alojamento dos hotéis, desocupadas por causa da Covid-19, e que já servem para alojamento a estudantes, no âmbito de protocolos com as Universidades ou semi-residência de profissionais de saúde.

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Recrutar – reforçar ou transformar?

  • PESSOAS + EY
  • 23 Novembro 2020

Marta Santos, Associate Partner EY, People Advisory Services, fala do verdadeiro desafio do recrutamento de hoje e do futuro.

A cultura é um elemento fundamental das organizações. Podendo ter várias nuances na sua definição, a cultura organizacional é um conjunto de valores, princípios e hábitos que guiam as ações e as decisões das pessoas. O propósito, a visão, os valores, o tipo de liderança e a estrutura organizacional são fatores chave. São estes que mantêm uma mesma identidade cultural transversal nas organizações.

O Recrutamento é assim, um poderoso aliado da cultura. A preocupação do fit cultural dos candidatos é cada vez maior – as empresas sabem que colaboradores que partilhem os seus valores e propósitos serão colaboradores mais integrados, mais dedicados e mais produtivos.

A procura de maior visibilidade para o talento externo, sendo visto como um empregador de referência é uma preocupação crescente. A guerra pelo talento é uma realidade e a necessidade de ser uma primeira escolha para os candidatos faz uma enorme diferença, principalmente quando falamos em competências críticas para o negócio.

"Mais do que na vertente de reforçar, a vertente de transformar traz o verdadeiro desafio ao recrutamento de hoje e do futuro.”

Marta Santos

Associate Partner EY, People Advisory Services

A experiência dos candidatos e cada vez mais um foco de atenção. Sabemos que os candidatos de hoje são os colaboradores de amanhã. Sabemos que mesmo que não sejam os selecionados, os candidatos podem ser embaixadores da empresa se tiverem uma experiência positiva ao longo do processo.

O onboarding – ou processo de integração dos novos elementos recrutados – tem uma componente cultural muito forte. O alinhamento com a cultura organizacional é trabalhada em sessões de formação, no acompanhamento inicial dos novos colaboradores, na comunicação. Começa antes do primeiro dia de trabalho e, se for bem feito, não tem sequer de terminar depois da saída do trabalhador. A cultura organizacional é o que mantém o alumni ligados às organizações. Colaborativos, cooperantes, aliados, parceiros.

O recrutamento é, nesta perspetiva, um aliado que promove, transmite e reforça a cultura organizacional. Mas, e se o objetivo não for reforçar, mas sim transformar? Será o recrutamento importante nesta outra forma de ver a cultura?

Sabemos que vivemos num mundo em constante transformação. A velocidade com que assistimos a mudanças sociais, económicas e tecnológicas é cada vez maior. Não falando especificamente da situação pandémica que vivemos – que obrigou as organizações a um enorme teste de capacidade de adaptação e resiliência, pondo em causa a sustentabilidade – a verdade é que a transformação, a disrupção, faz parte do nosso quotidiano de trabalho.

Para transformar é preciso que consigamos alinhar fatores internos e externos. Nestes últimos, o recrutamento tem uma palavra muito importante a dizer.

A procura de talento alinhado com o futuro desejado, que possa trazer novas competências, novas formas de estar, novas tendências, novas influências, novas formas de trabalhar e de estar no trabalho, é uma responsabilidade do recrutamento.

Esta vertente é ainda mais desafiante, porque exige um conhecimento profundo da organização, da sua operação, da sua estratégia. Exige ainda uma capacidade de previsão (até predição…!) de necessidades futuras. Por fim, exige também uma capacidade de alinhar todos estes vetores com a avaliação de candidatos que são diversos, diferentes, dispersos e exigentes.

É preciso reinventar o recrutamento para o capacitar para as novas exigências do mercado. Mais do que na vertente de reforçar, a vertente de transformar traz o verdadeiro desafio ao recrutamento de hoje e do futuro.

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Juros implícitos no crédito da casa aliviam pelo segundo mês

A taxa de juro implícita no crédito à habitação fixou-se nos 0,932%, em outubro, para globalidade dos contratos.

Os juros implícitos do crédito da casa aliviaram em outubro pelo segundo mês seguido, após terem atingido máximos de cinco meses. A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos desceu para fixar-se nos 0,932% em outubro, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta segunda-feira.

“A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação foi 0,932% em outubro (0,966% no mês anterior). Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu de 0,966% em setembro para 0,914% em outubro”, adianta o gabinete de estatísticas.

Nos contratos de financiamento de aquisição de habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita registou uma descida de 3,4 pontos base face a setembro, fixando-se nos 0,951% no mês passado. No que se refere aos contratos celebrados nos últimos 3 meses, a taxa de juro para este destino de financiamento fixou-se em 0,911% em outubro, abaixo dos 0,961% verificados no mês anterior.

Evolução dos juros implícitos no crédito da casa

Fonte: INE

Quanto ao valor médio da prestação vencida, para a totalidade dos contratos, registou-se uma subida de um euro para os 227 euros, depois de três meses sem alteração. Deste valor, 43 euros (19%) correspondem a pagamento de juros e 184 euros (81%) a capital amortizado.

Em outubro, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 161 euros face ao mês anterior, fixando-se nos 54.645 euros. Para os contratos celebrados nos últimos 3 meses, o montante médio do capital em dívida foi 109.727 euros, mais 1.478 euros que em setembro, acrescenta o INE.

(Notícia atualizada às 12h05)

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