Certificados “engordam” há dez meses. Entraram mais 108 milhões em novembro

Tudo somado, os portugueses têm aplicados em produtos de poupança do Estado 29.736 milhões de euros, o valor mais elevado de sempre.

Os aforradores portugueses continuam a direcionar as aplicações para produtos de poupança do Estado em plena pandemia. Em novembro, o investimento em certificados aumentou um total de 108 milhões de euros, de acordo com os dados do Banco de Portugal divulgados esta quinta-feira. É o décimo mês consecutivo de crescimento.

Tanto os Certificados do Tesouro como os Certificados de Aforro viram aumentar as subscrições, mas os primeiros continuam a atrair maior interesse. O investimento nos Certificados do Tesouro aumentou 97 milhões de euros no mês passado para um total de 17.536 milhões de euros. Já os Certificados de Aforro totalizaram 12.200 milhões de euros, o que significa um aumento de 11 milhões face ao mês anterior.

Tudo somado, os portugueses têm aplicados em produtos de poupança do Estado 29.736 milhões de euros, o valor mais elevado de sempre. Desde o início do ano, o reforço foi de 667 milhões de euros, dos quais 180 milhões referentes a Certificados do Tesouro e 487 milhões em certificados de aforro.

No Orçamento do Estado para 2020, o Governo disse que esperava um reforço de apenas 149 milhões de euros este ano no financiamento junto do retalho, apesar de sublinhar que o cenário previa um perfil de reinvestimento prudente. Já para 2021, o Executivo aponta para um saldo de 973 milhões de euros conseguidos com Certificados do Tesouro, tendo excluído financiamentos através de Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável.

Certificados atingem máximo histórico

Fonte: Banco de Portugal

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INE confirma que empréstimo de 1.200 milhões para a TAP vai ao défice. Tem impacto de 0,57% do PIB

Tal como esperado pelo Governo, o Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmou esta quarta-feira que o empréstimo de 1.200 milhões de euros para a TAP vai ao défice orçamental.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmou esta quarta-feira que o empréstimo de 1.200 milhões de euros do Estado à TAP efetuado este ano irá contar para o défice. No conjunto do ano, o impacto orçamental estimado é de 0,57% do PIB, mas o número final dependerá da evolução da economia no quarto trimestre. O défice orçamental até setembro situou-se nos 4,9% do PIB.

O aumento da despesa de capital reflete o registo, com base na informação disponível, do apoio financeiro concedido pelo Estado à TAP, S.A. no valor de 1.200 milhões de euros como transferência de capital“, escreve o gabinete de estatísticas no destaque divulgado esta quarta-feira. O INE confirma assim a expectativa do Governo de que este empréstimo iria contar para o défice de 2020, tal como assumido no Orçamento Suplementar e no OE 2021.

O INE esclarece ainda que “este montante corresponde ao valor total do compromisso assumido pelo Estado para financiamento da empresa, autorizado pela Comissão Europeia como auxílio de Estado, tendo em conta a situação de emergência financeira da empresa”.

No total, por causa do empréstimo à TAP, a rubrica de “outra despesa de capital”, olhando apenas para o terceiro trimestre, cresceu 303,6% face ao período homólogo. O impacto trimestral desta ajuda à TAP foi de 2,29% do PIB por se considerar o tamanho da economia em apenas um trimestre, mas este dilui-se quando se considera o PIB do conjunto do ano.

Apesar desta decisão, o INE só irá divulgar mais tarde, em março do próximo ano, se a TAP vai entrar oficialmente no perímetro das administrações públicas, tal como o ECO noticiou. Esta é uma decisão importante não para este ano, mas para os próximos anos em que a TAP poderá continuar a registar prejuízos avultados por causa da crise pandémica.

O ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, que tem a pasta da TAP, já admitiu que parte do empréstimo de 1,2 mil milhões de euros à TAP não será devolvido ao Estado, transformando-se em capital, o que confirma o entendimento das autoridades estatísticas de que esta ajuda será recorrente e não será recuperado em breve para o Estado.

Já no próximo ano, o aumento das garantias estatais para a TAP está a pressionar o défice orçamental de 2021. Com a garantia para a TAP a ser quase o dobro do estimado no OE 2021, e assumindo que a injeção no Novo Banco será concretizada, o Orçamento do Estado para 2021 caminha para um défice de 5% do PIB em vez de ficar pelos 4,3% estimados pelo documento original.

Assim, o impacto inicialmente previsto no OE 2021 de 0,25% deverá passar para 0,5% do PIB em 2021, após um impacto de 0,6% do PIB em 2020 com o empréstimo de 1,2 mil milhões de euros previsto no Orçamento Suplementar aprovado em julho. Em apenas dois anos, a TAP já “pesa” 1,1% do PIB nas contas públicas, o que também vai contar para a dívida pública. No total a ajuda poderá chegar aos três mil milhões de euros (1,5% do PIB) até 2023.

(Notícia atualizada às 12h20 com mais informação)

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Sociedade Portuguesa de Alergologia desaconselha vacina a pessoas com reações alérgicas graves

  • Lusa
  • 23 Dezembro 2020

A Sociedade Portuguesa de Alergologia propôs esta quarta-feira que a vacina da Pfizer para a covid-19 não seja administrada a pessoas com antecedentes de reações alérgicas graves.

A Sociedade Portuguesa de Alergologia propôs esta quarta-feira que a vacina da Pfizer para a Covid-19 não seja administrada a pessoas com antecedentes de reações alérgicas graves, apesar de reconhecer que estas reações às vacinas são raras.

Em comunicado, a Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC), diz que, apesar da informação clínica disponível sobre os casos em que terão ocorrido reações alérgicas suspeitas à vacina Pfizer-BioNTech para a Covid-19 ser ainda muito limitada, “não se supõe existir um risco acrescido de efeitos adversos à vacina em doentes asmáticos, com rinite alérgica ou com eczema”.

“As reações alérgicas às vacinas do calendário nacional de vacinação são raras. As reações mais graves (reações anafiláticas) ocorrem em menos de 1/100.000 indivíduos”, afirma a SPAIC, acrescentando que “de acordo com a informação disponível, as reações alérgicas à vacina Pfizer-BioNTech para a Covid-19 serão também eventos raros”.

Contudo, propõe que esta vacina não seja administrada a doentes com antecedentes de reações alérgicas graves a vacinas e que a relação risco-benefício “seja avaliada por um imunoalergologista nos casos de anafilaxia prévia a medicamentos, alimentos, latex, venenos de himenópteros (insetos como abelhas, vespas ou formigas) e ainda nos casos de anafilaxia idiopática (quando não é claramente identificado nenhum agente causador da reação alérgica grave), síndromes de ativação mastocitária (quando a reação alérgica afeta mais do que um sistema de órgãos) e imunodeficiências primárias”.

A SPAIC defende que as vacinas contra o SARS-CoV-2, o coronavírus que provoca a doença Covid-19, só deverão ser administradas em unidades de saúde onde existam profissionais devidamente treinados e meios adequados para o tratamento de eventuais reações alérgicas e que deverá ser respeitado um período de vigilância de 30 minutos após a administração da vacina.

“Os imunoalergologistas estão disponíveis para investigar todos os doentes com reações alérgicas graves às vacinas para o SARS-CoV-2 que venham a estar disponíveis em Portugal”, diz a SPAIC, que se disponibiliza também para prestar consultoria científica à Direção Geral da Saúde, ao Infarmed, aos Coordenadores do “Plano de vacinação contra a Covid-19” e às restantes autoridades de saúde nacionais.

A Comissão Europeia autorizou na segunda-feira a colocação no mercado da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech, horas após a Agência Europeia do Medicamento (EMA) ter dado o seu parecer científico favorável.

As primeiras vacinas contra a Covid-19 deverão chegar a Portugal em 26 de dezembro e até abril deverão ser vacinadas 950 mil pessoas.

Segundo anunciou a ministra da Saúde, os profissionais de saúde dos centros hospitalares universitários do Porto, São João, Coimbra, Lisboa Norte e Lisboa Central serão os primeiros a ser vacinados, o que deverá acontecer no dia 27 de dezembro.

De acordo com o calendário provisório de entrega de vacinas da Pfizer, em dezembro serão entregues 9.750 doses, em janeiro 303.225, em fevereiro 429.000 e em março 487.500.

Em Portugal, morreram 6.254 pessoas dos 378.656 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

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Hotéis do Porto apostam no take away para ceia e dia de Natal

  • Lusa
  • 23 Dezembro 2020

Para fazer face às adversidades criadas pela pandemia do Covid-19, inúmeros hotéis da zona do Porto decidiram apostar no take away este Natal.

Com a capacidade reduzida, os hotéis do Porto reorganizaram os seus restaurantes para a ceia e dia de Natal e apostam no take away para levar o tradicional peru, bacalhau ou polvo aos que este ano optaram por ficar em casa.

Se não tiver desistências à última da hora, o Porto Palácio Hotel, que teve “a sorte de abrir” um novo espaço no 19.º andar antes da pandemia da Covid-19 assolar o país, conta receber entre 50 a 60 pessoas para celebrar a ceia e o almoço de Natal.

“Normalmente fazemos no nosso centro de congressos que tem capacidade para mais de 200 pessoas, mas este ano não o fizemos. Tivemos a sorte de abrir um novo espaço que garante o espaçamento necessário entre as mesas”, contou hoje à Lusa, Teresa Martins, diretora da unidade hoteleira situada na Avenida da Boavista.

Ainda que a quadra de Natal esteja “livre de restrições”, a capacidade dos restaurantes dos hotéis não está, uma vez que apenas é permitida metade da habitual lotação.

Para contrabalançar essa restrição, as unidades hoteleiras da cidade vão apostar em novos serviços como o take away que, no Porto Palácio Hotel já é tradição há 35 anos.

“São 35 anos de tradição de take away no Porto Palácio, já experimentámos diferentes conceitos, mas acabamos por optar sempre pelo menu tradicional”, afirmou Teresa Martins, acrescentando que este ano se “sentiu um aumento da procura”.

Entre o peru, o polvo, o bacalhau e o cabrito, lá se vão dividindo as famílias, não só entre as iguarias, como também à mesa.

No Sheraton Porto Hotel & Spa, também na Avenida da Boavista, são esperadas cerca de 60 pessoas, tanto na ceia, como no almoço e jantar do dia de Natal, mas este ano “algo engraçado aconteceu”, contou Joana Almeida, diretora da unidade hoteleira.

“Temos famílias que se vão dividir, alguns elementos vem passar ao hotel e outros vão ficar em casa”, afirmou, acrescentando que os que optaram por ficar em casa aderiram ao novo serviço de take away que, devido à pandemia, se “restruturou”.

“As pessoas dividiram-se, mesmo no take and share não temos pedidos para mais de sete pessoas, isso significa que as pessoas estão a limitar também em casa o número de elementos e isso é bom sinal”, observou Joana Almeida.

Apesar de também terem considerado implementar take away no Crowne Plaza Porto, a poucos quarteirões do Sheraton, chegaram à conclusão de que “não valeria a pena”, disse à Lusa, Gloria Peixe, diretora de vendas e marketing da unidade hoteleira.

À medida que as medidas do Governo iam sendo anunciadas, também algumas desistências de reservas e a unidade hoteleira, que conta receber entre 20 e 30 pessoas tanto na ceia, como no dia de Natal, apostou na reorganização do espaço, por forma a ter o espaçamento necessário entre mesas.

“A maioria dos clientes são habituais”, disse Glória Peixe, adiantando que em média os grupos que vão receber são de quatro elementos.

Da Avenida da Boavista à baixa da cidade, o ritual dos hotéis do Porto foi semelhante: aguardar pelas diretrizes do Governo para organizar a quadra natalícia.

No Grande Hotel do Porto, na habitual e também hoje agitada Rua de Santa Catarina, é esperada “casa cheia” com cerca de 50 pessoas a juntarem-se, ainda que algumas famílias divididas por diferentes mesas, afirmou Marta Henriques, diretora do hotel.

“As famílias que vem tipicamente não são grandes”, disse Marta Henriques, acrescentando, que devido à pandemia optaram por não fazer o “típico buffet”, apenas na parte das sobremesas.

À semelhança do Grande Hotel do Porto, também no Intercontinental Hotel, na Avenida dos Aliados “se optou por não fazer serviço de buffet”, contou Carlos Teixeira, diretor de comidas e bebidas da unidade hoteleira.

Sem terem recebido qualquer desistência, para a ceia e dia de Natal estão já confirmadas 40 pessoas e o serviço de take away, implementado em junho aquando da reabertura, conta também com 10 pedidos para a ceia e oito para o dia de Natal

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Pandemia agrava défice orçamental para os 4,9% do PIB até setembro

No terceiro trimestre, o défice foi de 3,8% do PIB. Entre janeiro e setembro, o défice está nos 4,9% do PIB. A meta do Governo para o conjunto do ano é de 7,3%.

O défice orçamental em contabilidade nacional, a ótica que conta para as regras europeias, atingiu 4,9% do PIB até setembro. Isolando o terceiro trimestre, o défice foi de 3,8% do PIB. Os dados foram divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e mostram o impacto da crise pandémica nas contas públicas.

Em grande parte, a deterioração das finanças públicas é atribuível à pandemia, contando ainda as transferências para o Novo Banco e o empréstimo de 1.200 milhões de euros para a TAP que o INE contabiliza no défice, tal como esperava o Governo.

No segundo trimestre, o défice subiu para 10,5% do PIB, o valor trimestral mais elevado desde a intervenção no BES no verão de 2014, que levou o défice nesse trimestre para os 16%. No conjunto do primeiro semestre, o défice foi de 5,4% do PIB. A meta do Governo para o conjunto do ano é de 7,3% do PIB.

Apesar de o défice até setembro ficar abaixo da meta anual, ainda falta saber qual será o impacto da segunda onda de infeções e das restrições no quarto trimestre para tirar conclusões sobre o conjunto do ano. Ainda que os economistas antecipem um impacto bem inferior ao do segundo trimestre, é expectável que este período leve a uma nova queda das receitas do Estado e a um aumento da despesa.

Défice melhora no terceiro trimestre, mas continua afetado pela pandemia

Olhando apenas para o terceiro trimestre, o défice orçamental foi de -1.975,6 milhões de euros, correspondentes a -3,8% do PIB, o que compara com um excedente de 4,4% no mesmo trimestre do ano passado. “Em termos homólogos, verificou-se um aumento da despesa total (+8,3%) e uma diminuição da receita total (-9,5%)“, detalha o INE. Face ao segundo trimestre houve uma melhoria significa do défice de 10,5% para os 3,8%.

Do lado da despesa, “registou-se um crescimento de 3,9% da despesa corrente, resultante de acréscimos nas prestações sociais (2,9%), nas despesas com pessoal (4,1%) e nos subsídios pagos (288,1%), traduzindo o impacto de medidas excecionais de apoio à atividade económica no contexto da pandemia COVID-19“, descreve o INE. A única ajuda relevante para a despesa vem das poupanças com juros, cuja fatura desceu 8,6%.

Do lado da receita, registaram-se diminuições na maior parte das rubricas, de onde se destacam os impostos sobre o rendimento e património como o IRS e o IRC (-18,4%), nos impostos sobre a produção e importação como o IVA (-8,3%), nas vendas (-7,3%) e na outra receita corrente (-22,1%), também “explicadas pelo impacto negativo da pandemia do Covid-19 sobre a economia”. O sinal positivo é que as contribuições sociais continuam acima dos valores do ano passado, mostrando um crescimento de 0,6%. De notar ainda o aumento da receita de capital por causa das transferências da União Europeia.

Défice poderá subir em revisões no futuro

O défice orçamental de 4,9% do PIB até setembro assume uma receita de dois mil milhões de euros que ainda não foi encaixada nos cofres do Estado e que poderá não ser recebida integralmente. Tal dependerá do incumprimento dos contribuintes que beneficiaram do adiamento do pagamento de impostos.

“Recorde-se que os impostos e as contribuições sociais, na passagem de contabilidade pública a contabilidade nacional, incluem um ajustamento temporal que visa aproximar o período de registo da receita do período em que se gerou a obrigação de pagamento“, lembra o gabinete de estatísticas no destaque divulgado esta quarta-feira.

O INE diz que “foi necessário efetuar um ajustamento adicional de modo a incluir os pagamentos futuros na receita do período em que se gerou a obrigação de pagamento”, o que traduziu-se “num incremento da receita fiscal acumulada em cerca de 200 milhões de euros face aos dados da contabilidade pública, dos quais 100 milhões já referentes à nova medida de prorrogação de pagamento do IVA devido em novembro”.

Assim, de acordo com os dados, havia ainda 2.045,3 milhões de euros de impostos e contribuições dos cidadãos e das empresas por pagar no terceiro trimestre, os quais já estão a ser contabilizados no saldo orçamental como receita, contribuindo para a redução do défice. Contudo, se no futuro houver incumprimento dos devedores, tal levará a um aumento do desequilíbrio das contas públicas.

(Notícia atualizada às 11h58 com mais informação)

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CP suprime vários comboios entre 24 e 26 de dezembro

  • Lusa
  • 23 Dezembro 2020

Os clientes que já tenham adquirido bilhete para viajar em comboios Alfa Pendular, Intercidades, InterRegionais ou Regionais que não se efetuam, podem pedir o reembolso ou a revalidação.

A CP anunciou esta quarta-feira a supressão de vários comboios entre os dias 24 e 26 de dezembro, para “ajustar a oferta dos seus serviços à procura expectável”, e quem tiver comprado bilhete pode pedir reembolso ou revalidação.

“No período de Natal, a CP – Comboios de Portugal vai ajustar a oferta dos seus serviços à procura expectável. Assim, entre os dias 24 e 26 de dezembro não se realizam alguns comboios em faixas horárias que registam, habitualmente, uma forte quebra de procura, por motivo dos festejos próprios desta época do ano”, lê-se num comunicado enviado pela transportadora ferroviária.

A CP esclareceu também que “os clientes que já tenham adquirido bilhete para viajar em comboios Alfa Pendular, Intercidades, InterRegionais ou Regionais que não se efetuam, podem pedir o reembolso no valor total do bilhete, ou a sua revalidação”.

Assim, na quinta-feira, véspera de Natal, há 10 comboios Alfa Pendular e Intercidades suprimidos (um deles apenas parcialmente), 14 no dia de Natal (um deles também só parcialmente) e quatro no dia 26.

As linhas do Douro, Minho, Norte, Beira Alta, Beira Baixa, Vouga, Oeste e Algarve terão também vários comboios Regionais e inter-regionais suprimidos, bem como as linhas urbanas de Lisboa e do Porto.

No dia de Natal, está ainda suprimido o comboio Celta, que faz a ligação ida e volta entre o Porto e Vigo, em Espanha.

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Endividamento da economia atinge novo recorde de 739,9 mil milhões

Dívida acumulada por famílias, empresas e Estado aumentou em outubro pelo quarto mês seguido. O setor público foi o que mais agravou, enquanto as empresas diminuíram o endividamento.

O endividamento da economia subiu pelo quarto mês consecutivo em outubro. A dívida acumulada por famílias, empresas e Estado aumentou cerca de 1.859 milhões de euros naquele mês, tendo fixado um novo recorde de 739.884 mil milhões de euros, de acordo com dados do Banco de Portugal.

Desde março, quando a pandemia começou a afetar o país, o endividamento da economia portuguesa já agravou em 19,4 mil milhões de euros. Com a pandemia a afetar duramente a atividade económica, também o rácio do endividamento do setor não financeiro aumentou para 361,6% do Produto Interno Bruto (PIB).

O surto de Covid-19 obrigou os vários governos a aumentarem a despesa pública com medidas de apoio às empresas e trabalhadores, como os programas de lay-off e linhas de crédito com garantias públicas, algo que também foi seguido pelo Governo português. Também a nível local várias autarquias do país avançaram com medidas de ajuda.

“Este aumento [do endividamento da economia] deveu-se integralmente ao acréscimo do endividamento do setor público. O incremento do endividamento do setor público refletiu-se, sobretudo, no crescimento do endividamento face ao setor financeiro (1,5 mil milhões de euros) e face às próprias administrações públicas (0,7 mil milhões de euros). Estes aumentos foram parcialmente compensados pela redução do endividamento face ao exterior (0,2 mil milhões de euros)”, explica o Banco de Portugal.

Em outubro, o aumento do endividamento da economia registado foi causado sobretudo pela subida da dívida do setor público, que aumentou 1.913 milhões de euros para 337, 23 mil milhões. Em sentido contrário, no setor privado, que inclui empresas não financeiras e particulares, a dívida recuou ligeiramente para 402,65 mil milhões.

O endividamento do setor privado praticamente não se alterou, com a redução do endividamento das empresas face ao setor financeiro (0,7 mil milhões de euros) a ser compensada pelo aumento do endividamento das empresas face ao exterior (0,4 mil milhões de euros), e pelo acréscimo do endividamento dos particulares perante o setor financeiro (0,2 mil milhões de euros)”, acrescenta.

Dívida da economia aumenta há quatro meses

Fonte: Banco de Portugal

(Notícia atualizada às 11h05)

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Marcelo Rebelo de Sousa reduz refeições de Natal após críticas

  • ECO
  • 23 Dezembro 2020

Depois de ser criticado por pretender fazer várias refeições de Natal com vários grupos de pessoas em plena pandemia, o Chefe de Estado vai limitar-se a um jantar com cinco pessoas esta quarta-feira.

O Presidente da República e recandidato ao cargo decidiu reduzir as refeições com grupos de pessoas nesta época natalícia, limitando-se agora a fazer uma refeição já esta quarta-feira à noite, com apenas cinco pessoas, que considerou ser “o mínimo”.

Marcelo Rebelo de Sousa tinha sido criticado depois de, numa entrevista recente, ter revelado que pretendia fazer três refeições com vários grupos diferentes nos dias da consoada e do Natal, aparentemente em contradição com o que é pedido aos portugueses por causa da pandemia.

“Reduzi. Já só há uma refeição com cinco pessoas. Eram três, mas tenho apenas uma refeição, que é logo à noite. Fica o Natal reduzido a hoje à noite”, disse o Presidente da República, que entregou a recandidatura às Presidenciais esta quarta-feira.

Para além das 12.747 assinaturas, o candidato Marcelo Rebelo de Sousa entregou ainda o orçamento de campanha. “São 25 mil euros. Tenciono não gastar mais do que isso”, disse aos jornalistas, em declarações transmitidas pela RTP3.

“A minha ideia hoje é apresentar a candidatura e no futuro é fazer uma campanha pela positiva. Eu não irei fazer uma campanha atacando nenhum candidato nem nenhuma candidata. Direi exatamente aquilo que penso sobre o futuro do país”, declarou o candidato aos jornalistas, à saída do Palácio Ratton, em Lisboa, citado pela Lusa.

Marcelo Rebelo de Sousa agradeceu a todos os que contribuíram para a sua recolha, observando: “Não chegam ao número de há cinco anos, 15 mil, mas foi o que foi possível”.

No seu entender, nesta campanha os candidatos devem falar sobre “os problemas que o Presidente eleito no dia 24 de janeiro vai ter entre mãos: a pandemia, a crise económica e social aprofundada, a recuperação do país durante anos, a tentativa de ir mais longe do que a recuperação, a superação dos fossos das diferenças, das desigualdades económicas, que se agravaram brutalmente e a manutenção do equilíbrio do sistema político”.

“Sabem que eu sou defensor de estabilidade e de compromisso, nesse sentido, sendo um fator de estabilização, de pacificação e de compromisso na sociedade portuguesa. Acho que esses são os grandes temas — depois também a presidência portuguesa da União Europeia — sobre os quais os portugueses querem uma resposta”, acrescentou.

(Notícia atualizada às 10:59 com mais iinformações)

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Economia espanhola recuperou no terceiro trimestre mas ainda longe de níveis anteriores

  • Lusa
  • 23 Dezembro 2020

Economia espanhola ainda está longe de recuperar ao seu nível anterior à crise, uma vez que o PIB caiu 9% em relação ao nível em que estava um ano antes.

A economia espanhola registou um crescimento de 16,4% no terceiro trimestre do ano em relação ao anterior e uma queda de 9% comparado com um ano antes, segundo o Instituto Nacional de Estatísticas (INE) do país.

No terceiro trimestre de 2020 o Produto Interno Bruto (PIB) recuperou após a queda histórica registada no segundo trimestre (-21,6% em termos anuais), em que uma grande parte da economia foi paralisada pelo confinamento em vigor para travar a pandemia da Covid-19.

Fonte: INE

Contudo, a economia espanhola ainda está longe de recuperar ao seu nível anterior à crise, uma vez que o PIB caiu 9% em relação ao nível em que estava um ano antes.

Por outro lado, o emprego na economia, em termos de horas trabalhadas, cresceu 24,7% do segundo para o terceiro trimestre, uma taxa que cai para 16% quando medido em termos de empregos equivalentes a tempo inteiro.

O crescimento no terceiro trimestre é explicado pela forte recuperação da procura interna, que contribuiu com 15,6 pontos para o crescimento, com um aumento de 20,8% no consumo interno e 42,6% no investimento empresarial.

A procura externa contribuiu com 0,8 pontos para o avanço trimestral, com um aumento de 29,9% nas exportações e de 27% nas importações.

Do lado da oferta, todas as atividades registaram progressos, exceto a agricultura, que caiu 1,2% depois de ter sido a única atividade económica que manteve o crescimento durante os piores momentos da crise.

A indústria espanhola cresceu 26,2%, a construção civil 22,5% e os serviços 14,9%, com um crescimento de 43,2% no comércio, transportes e hotelaria.

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Ainda nem é Natal e estas lojas já estão em saldos

  • ECO
  • 23 Dezembro 2020

Este ano, os saldos chegaram mais cedo para certas marcas. E o melhor de tudo é que ainda vêm a tempo do Natal.

Já se sabe que é costume de muitos portugueses deixarem as suas compras de Natal para a última hora. Por vezes, é mesmo na própria semana das festividades natalícias que estes se dedicam às mesmas. Quem o fez, este ano, até vai poupar. É que já há algumas lojas que estão a fazer os tradicionais saldos.

Embora a época oficial de inverno tenha, habitualmente, início logo a seguir ao Natal, no final de dezembro, foram algumas as marcas que se anteciparam. Isto numa altura em que muitas outras, tradicionalmente, optam por fazerem variados tipos de promoções de Natal. Assim, o ECO reúne, neste artigo, alguma das ofertas de saldos que ainda podem ser aproveitadas pelos consumidores.

Saldos até 60% no Ikea

Para os amantes de decoração, a IKEA pode trazer o presente ideal para “colocar dentro do sapatinho”. Até 6 de janeiro, a marca reduzirá os preços de vários artigos, com descontos que podem ir até 60%, para compras realizadas tanto nas lojas físicas, como online.

Questionada pelo ECO, fonte oficial da marca salientou que esta decisão de, “este ano, se iniciar a época de saldos mais cedo foi meramente comercial, não havendo nenhuma outra razão mais específica associada”.

Hôma com reduções de preço até 70%

À semelhança do Ikea, também a Hôma se encontra com uma baixa de preços destinada a todos aqueles que querem comprar novos artigos para a casa. Desde 18 de dezembro e pelo período de um mês, a marca está a oferecer descontos que podem chegar até aos 70% em artigos de mobiliário e de decoração, seja através do online ou das suas lojas físicas.

Na Massimo Dutti, saldos chegam aos 50%

Para todos aqueles que pretendem oferecer roupa aos seus familiares, aproveitando uns preços “mais simpáticos”, uma das marcas do Grupo Inditex pode ter a solução. Neste momento, as lojas físicas e online da Massimo Dutti já se encontram em saldos, estando a oferecer descontos máximos de 50%.

Women’secret também corta nos preços

O Grupo Tendam, que detém várias marcas conhecidas dos portugueses, como a Cortefiel, a Pedro del Hierro, a Women’secret e a Springfield, costuma regularmente fazer promoções antes do Natal. 2020 não foi um ano de exceção. Mas no que toca aos saldos, a Women’secret antecipou-se a muitas outras marcas, estando já com descontos até 70% em artigos selecionados nas suas lojas físicas e online, até 6 de janeiro. As despesas de envio de artigos da marca são, também, gratuitas até 4 de janeiro.

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Nas notícias lá fora: Trump, Israel e Tesla

  • ECO
  • 23 Dezembro 2020

A atualidade internacional é marcada pela queda do Governo israelita, mas também pelos indultos concedidos pelo Presidente dos EUA a vários condenados antes do Natal.

Donald Trump não está só nas notícias por ter ameaçado vetar o pacote de estímulos aprovado esta semana no Congresso. O Presidente dos EUA marca a atualidade pelos vários indultos que concedeu esta terça-feira a uma série de condenados a cumprirem pena, incluindo quatro seguranças que fizeram parte de um contingente que disparou metralhadoras e atirou granadas contra uma multidão desarmada no Iraque.

Em destaque na imprensa internacional está ainda a queda do Governo israelita, a notícia de que Elon Musk tentou vender a Tesla à Apple no passado, e a ambição da Amazon de estabelecer uma parceria com a Fórmula 1 nos EUA para a transmissão dos Grandes Prémios da competição.

The New York Times

Trump concede ‘onda’ de indultos

O Presidente cessante dos Estados Unidos concedeu pelo menos 15 indultos, dois dos quais a figuras da investigação à interferência da Rússia das presidenciais de 2016, e poderão não ser os últimos até ao final do mandato. Entre as clemências concedidas, terça-feira, está George Papadopoulos, um antigo conselheiro de política externa do Presidente cessante durante a campanha de 2016 que se declarou culpado, em 2017, de prestar declarações falsas às autoridades federais durante a investigação conduzida por Robert Mueller. Alex van der Zwaan, um advogado que também se declarou culpado, em 2018, da mesma acusação que Papadopoulos também foi indultado. A lista de perdões também incluiu quatro seguranças da empresa Blackwater que foram condenados pelo homicídio de cidadãos iraquianos enquanto trabalhavam como empreiteiros em 2007.

Leia a notícia completa no The New York Times (acesso livre, conteúdo em inglês).

Washington Post

Israel vai de novo para eleições após queda do Governo

O Parlamento israelita voltou a ser dissolvido por falta de acordo no Governo sobre o Orçamento do Estado, levando à convocação de novas eleições, as quartas em dois anos. O Governo tinha de aprovar um Orçamento até à meia-noite de terça-feira, mas perante o fracasso o Parlamento foi automaticamente dissolvido, devendo haver novas eleições no final de março do próximo ano. A impossibilidade de aprovar o Orçamento deve-se à relação forçada e de curta duração (oito meses), entre o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o seu antigo rival Benny Gantz, que em abril formaram um Governo de “unidade e emergência”, após uma longa crise política.

Leia a notícia completa no Washington Post (acesso pago, conteúdo em inglês).

The Guardian

Fundador da Tesla revela que tentou vender a empresa à Apple

O fundador da Tesla, Elon Musk, revelou que tentou, no passado, vender a sua empresa à Apple. “Nos dias mais sombrios do programa ‘Model 3’” Musk entrou em contacto com o presidente executivo da Apple, Tim Cook, para discutir a possibilidade da gigante tecnológica comprar a Tesla, por “um décimo do valor atual”. “Ele recusou a aceitar uma reunião”, acrescentou. O empresário e CEO da Tesla mostrou-se surpreendido com a informação de que a Apple está a desenvolver um veículo elétrico, baseado num novo tipo de design de bateria ‘radical’, que reduziria custos e ampliaria a gama de veículos. Musk sublinhou que a Tesla “já está a utilizar fosfato de ferro para carros de médio porte produzidos na fábrica em Xangai” e que “uma única célula é eletroquimicamente impossível, pois a tensão máxima é cerca de cem vezes mais baixa”.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês).

Financial Times

Amazon pode ficar com direitos de transmissão da Fórmula 1 nos EUA

A Amazon continua a estender os seus ramos pelas mais variadas áreas e setores. Uma das últimas novidades é que a gigante da tecnologia, do retalho e da logística está a conversar ativamente com a Fórmula 1 e pode vir a adquirir os direitos de transmissão dos Grandes Prémios no mercado norte-americano. Por um lado, uma eventual aliança seria um reforço da aposta da Amazon no mundo do streaming. Por outro, a Fórmula 1 continua em busca do seu próprio futuro digital para além da televisão.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

CincoDías

Espanha quer atrair mais investimento dos fundos soberanos

O Governo espanhol tenciona que, por cada euro de investimento público, existam quatro euros de investimento privado. Para tal, a secretaria de Estado para a Espanha Global prepara-se para sondar o mercado ao longo dos próximos meses, em busca de capital para sustentar o plano de transformação “Espanha Pode”. A mira está já apontada aos grandes fundos soberanos de países como a Noruega, Arábia Saudita, Singapura e Qatar, apetecíveis pela sua experiência em setores como a mobilidade, telecomunicações e energia.

Leia a notícia completa no CincoDías (acesso livre, conteúdo em espanhol).

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Rendeiro dá meio milhão para escapar à cadeia

  • ECO
  • 23 Dezembro 2020

Defesa alega que a pena efetiva de cinco anos e oito meses "é levar longe demais o equilíbrio da prudência punitiva que são os critérios diretores da condenação justa porque proporcionada".

A defesa do ex-presidente do BPP, João Rendeiro, apresentou um requerimento no Supremo Tribunal de Justiça no qual o antigo banqueiro admite ser condenado no processo principal. No entanto, Rendeiro está disposto a pagar 500 mil euros para não ser sujeito a pena de prisão efetiva, avança esta quarta-feira o Correio da Manhã (acesso pago)

Em 2018, o banqueiro foi condenado a cinco anos de prisão por crimes de falsidade informática e falsificação de documento pelo tribunal de primeira instância, com pena suspensa se pagar 400 mil euros à associação Crescer Mas o Ministério Público recorreu da decisão e, em julho de 2020, Rendeiro foi condenado pelo Tribunal da Relação de Lisboa a cinco anos e oito meses de prisão efetiva.

Para escapar a esta prisão efetiva, Rendeiro propõe pagar meio milhão de euros, sendo que no requerimento apresentado, esta semana, no Supremo Tribunal de Justiça, a defesa alega que a pena efetiva de cinco anos “é levar longe demais o equilíbrio da prudência punitiva que são os critérios diretores da condenação justa porque proporcionada”.

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