Plataforma de streaming da SIC chega a 24 de novembro

A nova plataforma streaming da SIC, chamada Opto, vai estar disponível a partir do dia 24 de novembro. As assinaturas pagas começam nos 3,99 euros por mês.

A nova plataforma de streaming da SIC estará disponível a partir do dia 24 de novembro e vai contar com duas versões: uma gratuita, em que basta ao utilizador registar-se, e uma versão premium.

Em Portugal, o preço da versão premium será de 3,99 euros por mês ou de 39,99 euros por ano. No entanto, até à data de lançamento a SIC está a apostar uma campanha promocional onde a subscrição, no primeiro ano, custará apenas 29,99 euros. No estrangeiro, o preço será de 6,99 euros, e incluirá ainda o acesso à emissão da SIC Notícias.

Na Opto Premium haverá programas e séries exclusivas, antestreias de episódios de telenovelas que passam na SIC, 30 dias de gravações automáticas da SIC generalista e informação à medida, com noticiários diários com a duração de 10, 15 ou 20 minutos.

Já a versão básica da nova plataforma de streaming contará com mais de 4.000 horas de conteúdos em português e produzidos em Portugal, entre centenas de séries, documentários, novelas, sketches e outros formatos, explica a estação líder em comunicado.

A SIC revela que a Opto terá, em exclusivo uma nova série cómica de César Mourão, a “Esperança” e duas séries dramáticas: “A Generala”, com Soraia Chaves, Margarida Marinho, Vitória Guerra e Carolina Carvalho, baseada numa história real, e “O Clube”, com Sara Matos, Filipa Areosa, Margarida Vila Nova e José Raposo, sobre a noite lisboeta.

A estação indica ainda que a plataforma contará com “formatos originais e imperdíveis de Bruno Nogueira, Ricardo Araújo Pereira e Ljubomir Stanisic, um documentário marcante da autoria de Sofia Pinto Coelho, um programa apresentado por Clara de Sousa e episódios novos de “Mundo à Vista”.

Foi no início do mês que a Impresa revelou a intenção de entrar na “guerra” do streaming com o lançamento da Opto. A data oficial de lançamento só foi, porém, anunciada esta terça-feira.

(Notícia atualizada às 13h04 com mais informação)

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Paulo Macedo: “Caixa não é indiferente à consolidação” na banca

Paulo Macedo diz que só faz sentido ter um banco público com capacidade de intervenção no mercado. Nesse sentido, admite que Caixa não se colocará à margem de um processo de consolidação.

Paulo Macedo afirmou esta terça-feira que a Caixa Geral de Depósitos (CGD) não será indiferente ao processo de consolidação no setor financeiro. Embora diga que não está no seu horizonte qualquer movimentação nesse sentido, frisa, ainda assim, que só faz sentido ter um banco público se ele tiver dimensão e capacidade de ser relevante no mercado.

“A Caixa não lhe é indiferente o que lhe vai acontecer porque, se houver consolidação, a Caixa é claramente ultrapassada por outros bancos. Não temos uma fixação se somos o primeiro banco, o segundo ou o terceiro, mas precisamos de dimensão para ser um banco público”, começou por dizer Paulo Macedo na conferência “Banca do Futuro”, organizada pelo Jornal de Negócios.

E acrescentou: “Não se justifica um banco público sem poder de ação no mercado. Um banco público justifica-se ter porque pode ser um player no mercado e um interveniente no mercado. Nesse sentido, a Caixa não é indiferente à consolidação. E ela vai existir”, disse, lembrando que essa questão só se colocará depois do final do ano, depois de a CGD concluir o seu plano estratégico.

Macedo considera que o setor vai entrar num processo de consolidação nos próximos anos e que se começará a desenhar dentro de meses. “Há uma cronologia de eventos: vamos ter as contas de 2020, vai haver assembleias gerais em maio do ano que vem, vai haver várias instituições que vão ter de ver quais as perspetivas que têm face aos resultados em termos de rentabilidade e de capitais próprios”, explicou o presidente executivo a Caixa.

“Depois há instituições que estão a procurar alguém que faça consolidação com elas, como é o caso do EuroBic”, prosseguiu.

Neste contexto, apesar de assegurar que “não está horizonte” da Caixa qualquer aquisição, Paulo Macedo repetiu a ideia de que o processo de consolidação “é algo que também não é minimamente indiferente” ao banco público.

BPI e BCP afastam aumentos de capital

Também os presidentes do BPI e do BCP consideram que a Europa e Portugal se preparam para assistir a uma onda fusões e aquisições no setor da banca.

“Há espaço para uma redução do número de players“, referiu João Oliveira e Costa, CEO do BPI, sublinhando a necessidade de as instituições ganharem dimensão para fazer face às “margens esmagadas” e aos custos regulatórios.

“O tema da consolidação é algo que vai acontecer, é uma tendência de fundo e esta crise vai ser um acelerador da consolidação. Primeiro nas consolidações domésticas e depois na consolidações cross border à medida em que o enquadramento regulatório vá sendo transversal”, completou Miguel Maya, deixando novamente críticas ao enquadramento regulatório em Portugal que força uma “consolidação europeia”.

O presidente do BCP deu vários exemplos daquilo que deixa os bancos nacionais em desvantagem face aos pares: as contribuições para o Fundo de Resolução nacional (no caso do BCP custa 47 milhões de euros por ano), a proibição determinada pelo Parlamento de cobrar algumas comissões ou o facto de não poder cobrar juros nos depósitos.

Questionados sobre a possibilidade de terem de aumentar capital face à crise pandémica, os dois gestores descartaram essa necessidade. “Estou absolutamente convencido que o BCP não necessitará de nenhum aumento de capital para lidar com os desafios que tem pela frente, isto com base no conhecimento que temos hoje. Afasto liminarmente”, disse Miguel Maya.

(Notícia atualizada às 13h16)

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Banca vê estabilização no crédito à habitação e maior procura no consumo

A par da estagnação nos empréstimos às famílias, os bancos antecipam que a procura por parte das empresas continue a diminuir, especialmente entre as PME.

Após o aperto no arranque da pandemia, a concessão de crédito a empresas e famílias tem vindo a recuperar nos últimos meses. Para o quarto trimestre do ano, os bancos antecipam uma estagnação nos empréstimos à habitação, mas não do crédito ao consumo, que esperam que continue a crescer. Já para as empresas, os bancos anteveem uma diminuição da procura.

No terceiro trimestre do ano, a procura por crédito por parte de particulares “aumentou ligeiramente” no segmento da habitação e permaneceu inalterada no consumo, revela o inquérito aos bancos sobre o mercado de crédito divulgado pelo Banco e Portugal.

O nível geral das taxas de juro contribuiu para aumentar a procura, especialmente de empréstimos à habitação, e, em sentido contrário, a confiança dos consumidores contribuiu para a sua diminuição, sobretudo no segmento do consumo“, diz. Para o quarto trimestre de 2020, os bancos anteveem uma inversão: um aumento da procura de crédito ao consumo e uma estabilização da procura de crédito à habitação.

Já em relação às empresas, as instituições financeiras explicam que a procura diminuiu ligeiramente no terceiro trimestre. A quebra foi mais acentuada no caso de grandes empresas, “influenciada sobretudo pela redução das necessidades de financiamento de investimento e de financiamento para fusões/aquisições e restruturação empresarial”.

Até fim do ano, antecipam que a tendência de diminuição da procura de crédito por parte das empresas continue a agravar-se e que seja transversal a todos os tipos de empresas e maturidade do empréstimo, mas mais acentuada nas PME e nos empréstimos de longo prazo.

Maior risco aperta critérios de concessão

Se a procura por crédito tem sido fortemente influenciada pela pandemia, o mesmo é verdade para a concessão por parte dos bancos. No terceiro trimestre de 2020, “a perceção dos riscos associados à situação económica levou os bancos a aumentar ligeiramente a restritividade dos critérios de concessão de empréstimos a empresas e a particulares”, admitem.

Os critérios de concessão de crédito a empresas e a particulares tornaram-se “ligeiramente mais restritivos” face ao segundo trimestre do ano devido à maior perceção e a menor tolerância de riscos por parte dos bancos. No crédito a particulares, a perceção de riscos associados à situação e perspetivas económicas gerais contribuiu para o aumento da restritividade nos empréstimos à habitação e ao consumo.

Os bancos indicaram também uma menor tolerância de riscos nos empréstimos ao consumo. “Os termos e condições dos empréstimos à habitação e ao consumo permaneceram contudo praticamente inalterados. A proporção de pedidos de empréstimos rejeitados permaneceu essencialmente inalterada no crédito a empresas e no crédito à habitação mas aumentou no crédito ao consumo“, explica o supervisor na análise às respostas dos bancos.

Já no crédito a empresas destaca a perceção de riscos associados à situação e perspetivas em setores e empresas específicos e, em menor grau, de riscos associados à situação e perspetivas económicas gerais e às garantias exigidas. Neste segmento de crédito, os spreads aplicados nos empréstimos de maior risco aumentaram e a maturidade, as garantias exigidas e o montante do empréstimo tornaram-se ligeiramente mais restritivos.

Até final do ano, a expetativa é que não haja uma inversão desta tendência, pelo contrário. “Para o último trimestre de ano, os bancos antecipam critérios ligeiramente mais restritivos no crédito a empresas e praticamente inalterados no crédito a particulares”, acrescenta o BdP.

(Notícia atualizada às 12h40)

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Mercadona abre quatro lojas no Porto, Guimarães, Santa Maria da Feira e Famalicão. Está a recrutar

O Mercadona vai abrir novas lojas no Porto, Guimarães, Santa Maria da Feira e Famalicão. Lançou esta terça-feira as primeiras ofertas de emprego para quatro dos dez espaços que prevê abrir em 2021.

A cadeia de supermercados espanhola Mercadona vai abrir novos espaços no Porto, Guimarães, Santa Maria da Feira e Vila Nova de Famalicão, no próximo ano. Já está a recrutar e lançou esta terça-feira as primeiras ofertas de emprego para quatro dos dez supermercados cuja abertura está prevista para 2021.

A empresa oferece empregos estáveis e de qualidade, garantindo contrato sem termo desde o primeiro dia e progressão salarial, refere em comunicado.

A Mercadona refere ainda que “mantém, assim, o compromisso de garantir qualidade e estabilidade laboral nas oportunidades de emprego, assegurando que todos os postos têm por base uma política de recursos humanos diferenciada, capaz de proporcionar desenvolvimento pessoal e a construção de uma carreira em todas as áreas”.

A 2 de julho, a Mercadona assinalou o primeiro aniversário da abertura do supermercado de Canidelo, Vila Nova de Gaia, o primeiro da cadeia em Portugal, três anos depois de ter anunciado a sua entrada no país. Atualmente, tem 16 lojas em Portugal, localizadas nos distritos de Aveiro, Braga e Porto.

As candidaturas podem ser submetidas aqui.

Ainda durante este ano, a retalhista vai abrir quatro novos supermercados em Paços de Ferreira e no Porto, na zona da Campanhã, Águeda e Viana do Castelo.

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Associação de agências de publicidade contesta e impugna multa da AdC

  • Lusa
  • 27 Outubro 2020

APAP vai contestar a multa de 3,6 milhões de euros da Concorrência, por “impedir as suas associadas de concorrerem livremente” a concursos, e vai impugnar judicialmente a decisão.

A Associação Portuguesa de Agências de Publicidade (APAP) disse esta terça-feira que vai contestar a multa de 3,6 milhões de euros da Concorrência, por “impedir as suas associadas de concorrerem livremente” a concursos, e vai impugnar judicialmente a decisão.

Em resposta à agência Lusa, a APAP refutou “a acusação de que foi alvo”, garantindo que “irá acionar todos os mecanismos legais ao seu dispor para repor o correto enquadramento dos factos, contribuir para o esclarecimento de toda a verdade e defender o seu bom nome, e dos seus associados”, adiantando, ainda “que vai impugnar judicialmente a decisão da Autoridade da Concorrência [AdC]”.

Em causa está a decisão da AdC, conhecida em 22 de outubro, de condenar a APAP ao pagamento de uma multa de 3,6 milhões de euros por “impedir as suas associadas de concorrerem livremente” a concursos.

A Concorrência explicou, em comunicado, que a decisão de aplicar esta multa à APAP está relacionada com um ‘compromisso’ adotado no seio da APAP segundo o qual “esta incitava as agências suas associadas a não participar nos concursos ou a desistirem dos mesmos, sempre que as empresas anunciantes não respeitassem as regras definidas” nesse ‘compromisso’ “e convocassem mais do que quatro agências para a fase final do procedimento”.

Com esta conduta, que durou, segundo a AdC, pelo menos três anos e meio, “a APAP pretendeu alinhar o comportamento das suas associadas, chegando mesmo a associação a monitorizar e interferir em concursos específicos lançados por anunciantes, apelando ao respetivo boicote pelas agências de publicidade, assim se substituindo à liberdade comercial destas”.

Na nota enviada à Lusa esta terça-feira, a APAP sublinha que, nos seus 51 anos de atividade, “sempre tem pautado o seu comportamento pelo respeito por todos os agentes que operam no mercado”.

“A APAP sempre agiu, e continuará a agir, com rigor e transparência na defesa dos legítimos interesses e direitos de todos os seus Associados. A missão da APAP é a de contribuir, inequivocamente, para um mercado sustentável e de livre concorrência”, acrescentou a associação de agências de publicidade, comunicação e marketing.

A AdC levou a cabo diligências de busca e apreensão em setembro de 2018, nas quais foram obtidos “diversos emails provenientes da APAP, dirigidos tanto a agências associadas, como a empresas anunciantes, com admoestações claras nesse sentido e com a consciência de que se tratava de uma infração à Lei da Concorrência”, revelou a entidade, que deu alguns exemplos desses ‘emails’.

“O processo teve origem numa denúncia de uma agência de publicidade recebida pela AdC” que, além da coima, “ordenou a imediata revogação do ‘compromisso’ por parte da APAP, devendo esta abster-se definitivamente de incitar as suas associadas à não participação ou à desistência de concursos, bem como abster-se de interferir em concursos específicos”, exigiu o organismo.

De acordo com a informação divulgada pela AdC, a direção da APAP é constituída por Fuel Publicidade, APAME (Associação Portuguesa das Agências de Meios), Fullsix Portugal – Marketing Interactivo, Wunderman Cato Johnson – Serviços Comunicação Direta, NIU Sistemas – Power for Brands, BAR Ogilvy Portugal e Nossa, Agência de Comunicação, empresas que são “solidariamente responsáveis no pagamento da coima”.

O organismo advertiu que, “nos termos da Lei da Concorrência, as empresas não se podem escudar da responsabilidade por práticas restritivas da concorrência a coberto de decisões de associações de empresas”.

A APAP, que representa as agências de comunicação comercial, incluindo publicidade, planeamento e compras de meios, marketing digital, marketing relacional, eventos, ativação de marcas, relações públicas e comunicação, tinha, em 2019, mais de 30 associados, com um volume anual de negócios agregado de 177 milhões de euros, detalhou a AdC.

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Bruno Costa Carvalho desiste de candidatura ao Benfica

  • Lusa
  • 27 Outubro 2020

Bruno Costa Carvalho retirou a candidatura da lista C às eleições para os órgãos sociais do Benfica.

Bruno Costa Carvalho retirou a candidatura da lista C às eleições para os órgãos sociais, marcadas para quarta-feira, de forma a “não dividir” o voto da oposição a Luís Filipe Vieira, anunciou hoje o promotor da lista C.

“Após ponderada reflexão, foi tomada pelos membros candidatos da Lista C às eleições do Sport Lisboa e Benfica, representante do Movimento ‘Todos P’lo Benfica’, a decisão de não ir até ao fim com esta candidatura e já foi comunicada essa decisão ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral”, informa uma publicação na página oficial de Bruno Costa Carvalho na rede social Facebook.

Bruno Costa Carvalho, que foi candidato em 2009, era o promotor da lista C, mas estava impedido de a encabeçar por não ter 25 anos seguidos como sócio do Benfica. Por essa razão, Luís Miguel David era o número um da lista.

As eleições para os órgãos sociais do Benfica estão marcadas para quarta-feira, entre as 08:00 as 22:00 horas, no Pavilhão n.º 2 do Estádio da Luz, em Lisboa, e em 24 casas do clube. Luís Filipe Vieira (lista A), João Noronha Lopes (lista B) e Rui Gomes da Silva (lista D) são os candidatos.

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Migração da TDT em curso: 75% dos emissores já mudaram frequência

  • Lusa
  • 27 Outubro 2020

Anacom anunciou que 75% dos emissores da rede de TDT já mudaram de frequência, o que corresponde a 184 emissores migrados até ao momento. Processo está em curso por causa do 5G.

A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) anunciou esta terça-feira que 75% dos emissores da rede de TDT já mudaram de frequência, processo necessário para o desenvolvimento do 5G (quinta geração) em Portugal.

“Dos 243 emissores da rede de televisão digital terrestre (TDT) que emitiam na faixa dos 700 MHz, cerca de 75% já migraram para a nova frequência, o que corresponde a 184 emissores migrados até ao momento”, refere o regulador, em comunicado.

“Cinco emissores foram ressintonizados para a nova frequência em modo remoto, durante a semana passada, num processo que decorreu com total normalidade“, adianta.

De modo a que se possa cumprir “o calendário de migração da TDT e a libertação da faixa dos 700 MHz, necessária para implementar o 5G, os últimos 35 emissores da marca alemã Rhode & Schwarz, por sugestão da própria empresa, estão a ser ressintonizados remotamente”, explica a Anacom.

“Dada a evolução da situação da pandemia de Covid-19 em Portugal, a empresa germânica fez saber que não autorizaria a deslocação dos seus técnicos a Portugal Continental a partir de 19 de outubro, suspendendo os trabalhos presenciais”, recorda a Autoridade Nacional de Comunicações.

“Caso não fosse aceite, pela Meo, a proposta de sintonia em modo remoto apresentada pela Rhode & Schwarz (R&S), tal significaria que não se conseguiriam realizar, em tempo, as ações de comunicação à população sobre a migração da TDT que estão programadas, com grave lesão dos interesses das pessoas, que não sendo devidamente informadas, não estariam preparadas para fazer a adaptação necessária para continuar a ver televisão gratuita”, argumenta a Anacom.

Por outro lado, “criaria uma indefinição sobre a data de conclusão integral do processo de libertação da faixa, pois tal só iria ocorrer quando a situação pandémica permitisse que os técnicos da R&S pudessem novamente regressar a Portugal”, acrescenta.

Em 19 de outubro, a Altice Portugal lamentou que a Anacom tivesse optado por avançar com a migração da TDT através de ressintonia remota dos emissores.

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Projeto de Orçamento espanhol sobe IRS de rendimentos elevados e imposto sobre o património

  • Lusa
  • 27 Outubro 2020

Projeto de Orçamento espanhol para 2021 prevê um aumento do IRS nos rendimentos mais elevados, tanto do trabalho como do capital, assim como do imposto sobre a riqueza das grandes fortunas.

O projeto de Orçamento espanhol para 2021 prevê um aumento do IRS nos rendimentos mais elevados, tanto do trabalho como do capital, assim como do imposto sobre a riqueza das grandes fortunas, revelou esta terça-feira o Governo de esquerda.

A proposta que será aprovada esta tarde em Conselho de Ministros também prevê reduzir as deduções para planos de pensões privados, limitar as isenções de imposto sobre as sociedades para os dividendos e as mais-valias de filiais das grandes empresas e estabelecer um imposto mínimo para as empresas de investimento imobiliário.

O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez (Partido Socialista), e o vice-presidente Pablo Iglesias (Unidas Podemos, extrema-esquerda) apresentaram esta manhã as linhas principais da proposta de contas do Estado para o ano que vem.

O executivo minoritário de esquerda (PSOE e Unidas Podemos) tem como objetivo aumentar a “justiça fiscal” com um aumento do imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS) em três pontos para os rendimentos do capital de 200.000 euros e dois pontos para os rendimentos do trabalho a partir de 300.000 euros, reduzindo ao mesmo tempo as deduções para os planos de pensão privadas num montante que não foi especificado.

O imposto sobre o património irá aumentar em um ponto para as fortunas superiores a 10 milhões de euros.

Os grandes grupos empresariais terão limitadas as isenções de dividendos e ganhos de capital das suas filiais no estrangeiro, e as sociedades de investimento imobiliário cotadas (socimis) serão tributadas pelo menos 15%.

Em termos de despesas, o Orçamento prevê um reforço do apoio ao domicílio a pessoas dependentes, com um aumento de 46% (600 milhões de euros) com o qual se pretende reduzir as listas de espera e melhorar a qualidade dos serviços.

Além disso, 700 milhões de fundos europeus serão dedicados à melhoria dos cuidados aos mais velhos, com o objetivo de passar de um modelo que tem por base os lares (residências) de idosos para um modelo de cuidados no domicílio.

O projeto prevê a utilização de 200 milhões para aumentar a educação até aos três anos e 200 milhões para o recrutamento público de pessoas para prestar cuidados profissionais.

Segundo Pedro Sánchez, as contas do Estado preveem um investimento público “em particular no investimento social” de 239.765 milhões de euros, mais 10,3%, um montante que inclui o primeiro ano de fundos europeus.

As contas vão ter uma despesa recorde de 196.097 milhões de euros, que incluem o adiantamento de 27,436 milhões de fundos europeus para ajudar à recuperação e transformação da economia espanhola.

A maior formação da oposição, o Partido Popular (direita), já se manifestou contra a proposta que tem de ser ainda discutida e aprovada pelo parlamento.

O secretário-adjunto da comunicação do PP, Pablo Montesinos, defendeu hoje em declarações à televisão pública espanhola (TVE) que o projeto é de “aumentos de impostos e isso é mau para Espanha”.

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PLMJ explica Legal Finance em tempos de pandemia

  • ADVOCATUS
  • 27 Outubro 2020

Legal Finance -- técnica de gestão que permite às empresas aceder a novos mecanismos de financiamento, incentivando a que não desistam de exercer direitos em tribunal -. será explicada na 4ª feira.

Em tempos de pandemia e consequente crise económica, é cada vez mais comum o recurso ao Legal Finance. E o que é o Legal Finance? uma técnica de gestão que permite às empresas aceder a novos mecanismos de financiamento, incentivando a que não desistam de exercer os seus direitos em tribunal, sem pôr em causa a sua tesouraria. Um exemplo destes meios é o non-recourse funding agreement que consiste no financiamento por terceiro dos custos associados ao litígio em troca de percentagem dos ganhos obtidos com o processo.

Para esclarecer e debater esta temática, a PLMJ convidou dois especialistas na área do Legal Finance, Narghis Torres (LexFinance) e Ignacio Delgado (Therium) que irão explicar as vantagens e desvantagens de recorrer a estes instrumentos, assim como as questões jurídicas e económicas em causa. O webinar terá lugar no próximo dia 28 de outubro de 2020 às 18:00, através da plataforma Teams, e conta com a intervenção de advogados da PLMJ especialistas nas diferentes vertentes envolvidas nestes processo.

A abertura estará a cargo de Bruno Ferreira, managing partner da PLMJ. O primeiro painel — “Legal Finance from a Corporate & Finance Perspective” — será composto pelas intervenções de Narghis Torres, da Lexfinance, Duarte Schmidt Lino e André Figueiredo, sócios da PLMJ.

O segundo painel “Legal Finance And Litigation/Arbitration” terá a intervenção de Ignacio Delgado, da Therium, Joaquim Shearman de Macedo e Mariana França Gouveia, PLMJ, sócios da PLMJ. O encerramento estará a cargo de Nuno Líbano Monteiro, também sócio da PLMJ.

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Investimento no SNS já superou o total de 2019. Mas Governo podia estar a investir mais

O Ministério das Finanças garante que o investimento no Serviço Nacional de Saúde até setembro duplicou face ao mesmo período do ano passado. Contudo, ainda está longe da meta anual para 2020.

O investimento no Serviço Nacional de Saúde (SNS) acelerou em 2020 por causa da pandemia, atingindo os 187 milhões de euros até setembro, superando o valor total executado em 2019 (156 milhões de euros), de acordo com os dados antecipados por fonte oficial do Ministério das Finanças ao ECO esta terça-feira, dia em que são divulgados os dados da execução orçamenta relativos a setembro.

Contudo, a execução deste ano, apesar dos valores serem elevados face a anos anteriores, corresponde apenas a 43% do orçamentado no Orçamento Suplementar. No total, em julho, a Assembleia da República autorizou um investimento no SNS de 436 milhões de euros em 2020, de acordo com os dados da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO). Será preciso executar nos últimos três meses deste ano mais do que o equivalente ao executado até setembro para que a execução fique próxima do orçamentado.

Olhando apenas para o investimento do Serviço Nacional de Saúde (SNS), destaca-se o aumento extraordinário do investimento (+119%) atingindo 187 milhões de euros e ultrapassando a execução completa do ano de 2019 (156 milhões de euros)“, avança fonte oficial do Ministério das Finanças ao ECO, antecipando alguns dos números da execução orçamental em contabilidade pública que serão divulgados esta tarde.

Os números mostram que o investimento no SNS duplicou face ao ano anterior, superando em nove meses o executado durante todo o ano de 2019. Tal é explicado pela aquisição de ventiladores e outros equipamentos de cuidados intensivos devido à pandemia que chegou a Portugal em março.

O Ministério das Finanças adianta também que o investimento público da administração central e da segurança social, excluindo as PPP (parcerias público-privadas), está a crescer 37,3% até setembro, um valor semelhante ao registado até agosto, o que corresponde a mais 243,4 milhões de euros. Este aumento é explicado pela “forte dinâmica de crescimento no âmbito do plano de investimentos Ferrovia 2020 e de outros investimentos estruturantes e ainda a aquisição de material médico para o combate à Covid-19 destinado aos hospitais”. O investimento público executado atingiu assim os 895,4 milhões de euros até setembro deste ano.

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Presidente do BCP defende criação de fundo soberano para ajudar empresas

Miguel Maya defendeu a criação de um fundo soberano para que se evite transformar em perdas as garantias públicas concedidas nas linhas Covid.

O presidente executivo do BCP defendeu a criação de um fundo soberano para ajudar as empresas economicamente viáveis mas que estão em dificuldade por causa da crise provocada pela pandemia.

“Com empresas que tiverem viabilidade económica e não tiverem viabilidade financeira, e que essa inviabilidade financeira resultar dessa carga adicional das linhas Covid, o Estado não assumiu já o risco e não vai já ter o custo de honrar a garantia bancária? Se a empresa é viável, não devíamos estar já a pensar num fundo soberano em que o Estado assumisse essas participações e não transformasse em perdas essas garantias que vai ter de operar?“, propos Miguel Maya na conferência “Banca do Futuro”, organizada pelo Jornal de Negócios.

Segundo explicou, este fundo soberano não teria um custo adicional para o Estado, pois ele já foi assumido com a emissão de garantias nas linhas de crédito Covid.

“Por que é que não havemos de ter o fundo soberano? Só porque não temos petróleo não temos fundo soberano? O custo já está tomado na emissão das garantias e iria ajudar as empresas — e não os bancos — a superarem a crise“, disse Miguel Maya.

A ideia de criação de um fundo soberano foi lançada por António Costa Silva no Plano de Recuperação Económica que foi encomendado pelo Governo.

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Petrolífera BP com prejuízos de 18,3 mil milhões de euros até setembro

  • Lusa
  • 27 Outubro 2020

Petrolífera anunciou prejuízos de 18.305 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano. Volume de negócios registou quebra superior a 35%.

A petrolífera BP anunciou esta terça-feira prejuízos de 21.663 milhões de dólares (18.305 milhões de euros) nos primeiros nove meses do ano, contra 4.007 milhões de dólares (3.385 milhões de euros) no mesmo período de 2019.

Em comunicado enviado à Bolsa de Valores de Londres, a BP indicou que nos primeiros nove meses apresentou prejuízos antes de impostos de 25.978 milhões de dólares (21.951 milhões de euros), enquanto obteve lucros antes dos impostos de 7.905 milhões de dólares (6.679 milhões de euros) no período homólogo do ano anterior.

Até setembro, o volume de negócios total do gigante petrolífero ascendeu a 134.932 milhões de dólares (114.017 milhões de euros), menos 35,8% na comparação com igual período do ano anterior.

As aquisições, por sua vez, totalizaram 99.301 milhões de dólares (83.909 milhões de euros), menos 36,4% em termos homólogos.

O presidente executivo da BP, Bernard Looney, explicou que a empresa tem projetos pela frente e que está focada em controlar os custos e reduzir o seu endividamento, que no final do trimestre (julho a setembro), se situava em 40.400 milhões de dólares (34.138 milhões de euros), mas que prevê que seja reduzido.

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