Há 1.856 novos casos de Covid-19. Morreram 19 pessoas

Há 1.856 novos casos de Covid-19, que foram identificados nas últimas 24 horas. O número total de vítimas mortais subiu para 2.181.

Foram identificados, nas últimas 24 horas, 1.856 novos casos de Covid-19, subindo para 99.911 o número de infetados em Portugal desde o início da pandemia. Foram registadas mais 19 mortes, aumentando o número total de vítimas mortais para 2.181.

De acordo com o relatório divulgado este domingo, há neste momento em Portugal 38.730 casos ativos de Covid-19, mais 756 do que no último balanço. O número de recuperados também registou uma subida considerável. Nas últimas 24 horas, foram dados como “curados” 1.081 utentes, subindo para 59.000 o total de recuperados desde o início da pandemia em Portugal.

No que diz respeito aos contactos sob vigilância, há agora mais 2.308 pessoas do que havia este sábado. No total, há atualmente 54.851 pessoas sob vigilância.

Os dados divulgados pela Direção-Geral da Saúde dão conta, por outro lado, que o número de internamentos subiu para 1.086, ou seja, nas últimas 24 horas houve 72 novos internamentos. Desse universo, 155 estão em unidades de cuidado intensivo, mais sete do que no último balanço.

Na análise por regiões, o Norte continua a destacar-se, tendo registado o número mais elevado de novos casos: 1.168. Nesta região, morreram nove pessoas, nas últimas 24 horas. Em Lisboa e Vale do Tejo, o número de casos de infeção subiu em 385 e morreram dez pessoas. Já no Centro, foram registados 231 novos casos; No Alentejo, mais 35; E no Algarve, mais 28. Nas regiões autónomas, verificaram-se oito novos casos na Madeira e um novo caso nos Açores.

Face à “evolução grave” da pandemia em Portugal, o Governo decidiu agravar o nível de alerta e colocar o país em estado de calamidade. A par disso ficaram limitados os ajuntamentos a cinco pessoas e passou a ser recomendado o uso de máscara na via pública, bem como a instalação da app de rastreio StayAway Covid. O Governo quer tornar estas últimas recomendações em obrigações, tendo apresentado no Parlamento um projeto de lei nesse sentido, que já está a gerar polémica.

(Notícia atualizada às 14h20)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Brexit: Governo britânico acusa Bruxelas de não quer iniciar projeto de acordo

  • Lusa
  • 18 Outubro 2020

O Executivo britânico diz que da parte de Bruxelas não há vontade de querer iniciar um projeto de acordo pós-Brexit.

O Governo britânico acusou, este domingo, Bruxelas de não querer intensificar os contactos com o Reino Unido, nem de querer iniciar um projeto de acordo pós-Brexit, ressalvando que as duas equipas devem estabelecer uma chamada telefónica brevemente.

“Vimos como a União Europeia se comportou, sobretudo nas últimas duas semanas, de forma a reverter o progresso que estávamos a registar em direção a um acordo”, afirmou o ministro do Conselho de Ministros britânico, Michael Gove, em entrevista à BBC.

Gove disse esperar que a União Europeia (UE) “mude de posição”, ressalvando que os responsáveis pelas equipas negociadoras do Reino Unido e de Bruxelas vão conversar por telefone nos próximos dias. “Veremos se a União Europeia compreende a importância de se chegar a um acordo, bem como a importância de ceder terreno”, notou.

Na segunda-feira, o negociador chefe britânico, David Frost recusou-se a realizar uma reunião presencial, em Londres, com o seu homólogo da UE, Michel Barnier.

Já na sexta-feira, o Reino Unido considerou que as negociações pós-Brexit estavam terminadas, acrescentando que só admite retomar o contacto se a UE “mudar fundamentalmente a sua posição”.

As negociações comerciais acabaram. A UE acabou com elas, dizendo que não quer mudar a sua posição de negociação. Ou a UE muda fundamentalmente a sua posição ou nós saímos [do período de transição] nos termos da Austrália”, afirmou, na altura, o porta-voz do primeiro-ministro britânico James Slack aos jornalistas.

No mesmo dia, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, aconselhou as empresas, transportadoras e viajantes britânicos a prepararem-se para uma relação com a UE sem acordo a partir de 2021, tal como acontece com a Austrália.

“Tendo em conta que eles [UE] se recusaram a negociar seriamente durante a maior parte dos últimos meses, e dado que o Conselho parece excluir explicitamente um acordo do estilo do Canadá, concluí que nos devemos preparar para, no dia 01 de janeiro, termos que são mais parecidos com os da Austrália, baseados em princípios simples de comércio livre global”, afirmou.

Nas conclusões adotadas durante a cimeira relativamente ao Brexit, publicadas na quinta-feira, o Conselho Europeu “apela aos Estados-membros, instituições europeias e todos os intervenientes para aumentarem a preparação a todos os níveis e para todos os tipos de cenários, incluindo o de no-deal [cenário em que a UE e o Reino Unido não chegariam a um acordo comercial pós-Brexit]”.

Os principais pontos de discórdia continuam a ser as condições de concorrência entre empresas, pescas e um mecanismo para se revolverem conflitos na aplicação do acordo que a UE exige para desbloquear um acordo que permita o acesso britânico ao mercado único europeu sem quotas nem taxas.

O Reino Unido saiu da União Europeia em 31 de janeiro de 2020. Em conformidade com o Acordo de Saída, é agora oficialmente um país terceiro, pelo que já não participa no processo de tomada de decisão da UE.

Por comum acordo, a UE e o Reino Unido decidiram, contudo, estabelecer um período de transição, que termina em 31 de dezembro de 2020.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ordem dos Médicos contra obrigatoriedade da app StayAway Covid

  • Lusa
  • 18 Outubro 2020

"A instalação e utilização da aplicação Stayaway Covid deve ser recomendada, mas em circunstância alguma ser obrigatória", defendem os médicos.

A Ordem dos Médicos está contra a obrigatoriedade da instalação da aplicação StayAway Covid por não existir evidência científica de que a sua utilização contribua para a diminuição da incidência de Covid-19.

“A aplicação StayAway Covid só tem utilidade em complementaridade com outras medidas de controlo da pandemia e o seu interesse é escasso isoladamente. Não existe evidência científica robusta de que a sua utilização possa contribuir de forma significativa para diminuir a incidência da Covid-19”, justifica em comunicado a Ordem dos Médicos.

E acrescenta que “a obrigatoriedade da sua instalação, utilização e respetiva fiscalização, coloca em causa questões éticas fundamentais subjacentes à vivência de um estado democrático, ao não preservar a confidencialidade e proteção de dados pessoais, e ao interferir com liberdades fundamentais e direitos individuais, que todos queremos proteger”.

O Governo entregou esta semana no parlamento uma proposta de lei para que seja obrigatório quer o uso de máscara na via pública quer a utilização da aplicação StayAway Covid em contexto laboral, escolar, académico, bem como nas Forças Armadas, Forças de Segurança e na Administração Pública, tendo a obrigatoriedade da app gerado uma onda de críticas.

No comunicado enviado este domingo, a Ordem dos Médicos explica ainda que “uma parte significativa da população portuguesa, talvez até a mais vulnerável, nem sequer tem os equipamentos móveis necessários para instalar a aplicação StayAway Covid.

“Nesta medida, a instalação e utilização da aplicação Stayaway Covid deve ser recomendada, mas em circunstância alguma ser obrigatória”, argumenta.

Esta tomada de posição, explica a nota, surge “sem prejuízo do reforço da importância da coesão nacional no combate ao inimigo comum, o vírus SARS-CoV-2” que o Gabinete de Crise da Ordem dos Médicos para a covid-19 e o bastonário da Ordem dos Médicos entendem que deve haver “no âmbito do agravamento exponencial da situação epidemiológica da pandemia”.

No entender da Ordem, “o combate à infeção pelo SARS-CoV-2 tem várias dimensões que podem e devem ser aplicadas no terreno” e nesse sentido defende que “ouvir quem identifica cadeias de transmissão, diagnostica, segue e trata os doentes é absolutamente essencial para vencer esta pandemia”.

“Não é com medidas irrealistas, sem evidência científica sólida, criando falsas expectativas de segurança, que ajudamos a construir uma frente de combate eficaz. É verdade que estamos a combater um inimigo ainda pouco conhecido, lidamos com a incerteza. Mas não podemos perder o rumo”, realça. Neste sentido, defendem que querem que “Portugal seja uma referência na área da saúde, Covid e não Covid, o que implica persistir no caminho da ciência e da ética”.

O anúncio desta iniciativa do executivo socialista foi feito após o Conselho de Ministros que decidiu elevar o nível de alerta para situação de calamidade em todo o território nacional devido à evolução preocupante da pandemia de Covid-19, bem como a adoção de novas medidas para travar o aumento de casos.

A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais 39,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP. Em Portugal, morreram 2.162 pessoas dos 98.055 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Marcelo terá de usar muita sabedoria para gerir o que vem aí”, diz Paulo Portas

  • ECO
  • 18 Outubro 2020

Paulo Portas considera que Marcelo Rebelo de Sousa foi um "factor de estabilidade, numa conjuntura que não lhe era favorável" e, por vezes, apesar do próprio primeiro-ministro.

Para Paulo Portas, Marcelo Rebelo de Sousa tem sido um “factor de estabilidade”, por vezes apesar do próprio primeiro-ministro António Costa, quando este ameaça com crise políticas. Em entrevista ao Público (acesso condicionado), o ex-líder do CDS alerta, por outro lado, que o atual Presidente da República vai precisar de “muita sabedoria para gerir o que aí vem”.

Questionado sobre como olha o atual atual chefe de Estado, Portas diz que lhe parece que Marcelo “se preparou durante muitos anos para ser Presidente da República. Ou seja, preparou-se para ser uma instituição“. E acrescenta: “Direi que é uma pessoa informada, excecionalmente inteligente, obviamente hiperactiva; E que tendo flexibilidade táctica, nas questões fundamentais que para ele são relevantes, é não só uma pessoa previsível como uma pessoa (…) confiável. É alguém que está do lado certo, digamos assim”.

Ainda assim, o ex-líder do CDS não deixa de fazer um reparo à polémica substituição do presidente do Tribunal de Contas. “A nomeação do novo presidente do tribunal foi tudo menos linear e fica uma perceção desconfortável de controlo político sobre quem tem o dever de controlar a legalidade financeira. O tempo demonstrará se ficamos pela percepção ou se é mais do que isso”, remata o político.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Cinemas em mínimos históricos por causa da pandemia

  • ECO
  • 18 Outubro 2020

Na melhor semana de 2020, as salas de cinema tiveram menos público do que na pior semana do ano passado. A culpa é da pandemia de coronavírus.

A pandemia está a fazer tremer a indústria do cinema. Em Portugal, na melhor semana deste ano, as salas de cinema tiveram menos público do que tinham tido na pior semana de 2019, avança este domingo o Público (acesso condicionado).

De acordo com as estimativas da consultora londrina Omdia, citadas pelo referido jornal, as salas de cinema estão a registar uma quebra nos seus rendimentos entre 60% e 70%, com perdas na ordem dos 20 a 31 mil milhões de dólares, isto é, 17 a 26,5 mil milhões de euros. Por cá, a Nos (a maior exibidora e distribuidora do país) admite quebras nessa linha, ou seja, de 70%.

Além do receio dos espetadores face à pandemia de coronavírus e da limitação da lotação imposta pela mesma razão, o cinema está a sofrer um duro golpe com o adiamento de blockbusterscomo o filme mais recente da saga “James Bond” — e com a distribuição desses filmes diretamente nos serviços de streaming — como o filme “Soul – Uma Aventura Com Alma”, cuja estreia acontecerá online, conforme já anunciou a Disney.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ministra Alexandra Leitão prefere que app de rastreio seja “facultativa” e não revela se já a instalou

  • ECO
  • 18 Outubro 2020

Alexandra Leitão explica que não estão previstos aumentos salariais para os funcionários públicos em 2021, mas admite que tal possa vir a mudar, com a negociação orçamental.

Ainda que não estejam previstos, por agora, aumentos salariais para os funcionários públicos em 2021, a ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão, admite que tal possa vir a mudar, tanto em sede de negociação suplementar com os sindicatos, como em sede de negociação orçamental. Em entrevista ao Jornal de Negócios e à Antena 1, a governante explica, por outro lado, que não podia defender a concretização da promessa de reforços remuneratórios de 1% por uma questão de solidariedade entre trabalhadores, numa altura em que a pandemia de coronavírus está a fazer tremer o mercado laboral.

Alexandra Leitão salienta também que no próximo ano quer cumprir a regra de uma entrada por cada saída na Função Pública para reforçar outros setores além da Saúde e assegura que vai lutar para que se inicie a discussão em torno da tabela remuneratória única, que tem ficado “distorcida”, dizem os sindicatos, com os aumentos não proporcionais dos últimos anos.

Sobre a app de rastreio StayAway Covid — cuja instalação o Governo pretende tornar de obrigatória –, a ministra diz preferir, pessoalmente, que a utilização de tal ferrramenta continue a ser facultativa e não revela se já a descarregou. Trata-se de uma questão do “foro pessoal e que não deve ser escrutinada publicamente por ninguém”, justifica.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Marcelo não descarta subida do défice para reforçar pessoal no setor da saúde

  • Lusa
  • 18 Outubro 2020

"Se se chegar à conclusão de que é preciso reforçar o orçamento da saúde, não estou a ver nenhum partido a dizer que não", sublinha Marcelo Rebelo de Sousa.

O Presidente da República disse este sábado, no Algarve, não descartar uma subida do défice, em caso de necessidade de reforço de pessoal na área da saúde para combater a pandemia.

Se se chegar à conclusão de que é preciso reforçar o orçamento da saúde, não estou a ver nenhum partido a dizer que não, por muito que isso custe sacrificar uma ou outra área ou, neste ano que é muito especial, em termos de subida do défice”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.

No final de uma visita ao município de Vila do Bispo, Marcelo recorreu-se das palavras do ex-Presidente Jorge Sampaio para reafirmar “que a vida nem começa nem acaba no défice”. “O défice é muito importante, mas se for provado que, efetivamente, é preciso mais uns tantos zero vírgula qualquer por cento pela urgência de reforço do orçamento da saúde e os partidos entenderem que assim deve ser, pois assim deve ser”, sublinhou.

Marcelo defendeu que, numa altura em que o orçamento para 2021 “está em cima da mesa” e que a pandemia “ainda vai sobrar para o ano que vem”, é preciso responder à questão concreta se “há profissionais em número suficiente, sim ou não”.

O Presidente da República considerou importante saber se “nos termos” em que os concursos são abertos “permitem a progressão de carreira”, que “haja novo pessoal a entrar em funções” ou se “é preciso mais pessoal”. “Este é um debate e uma discussão que tem de ser feita serenamente”, adiantou.

Questionado pelos jornalistas no final daquela que foi a sua última vista a todos os municípios algarvios após o impacto da Covid-19 no turismo da região, Marcelo Rebelo de Sousa realçou também que “não basta haver ventiladores, é preciso haver equipas que assegurem os cuidados intensivos com esses ventiladores”.

Deixando uma palavra de apoio e reconhecimento aos profissionais da saúde que estão, “muitos deles, cansados e esgotados”, o Presidente da República destacou que estão “nisto há muitos meses e sabem que vão continuar nisto muitos meses também”.

Marcelo Rebelo de Sousa vai iniciar na próxima semana uma consulta a várias personalidades da área da saúde, começando pela ministra da tutela, Marta Temido, mas recebendo também o atual e os ex-bastonários da Ordem dos Médicos, outros bastonários das áreas ligadas à saúde, ex-ministros da saúde, sindicatos e confederações sindicais e patronais, no que serão “duas ou três semanas muito importantes”, adiantou.

O Presidente da República revelou que no final dessas consultas gostaria de encontrar um “consenso de pontos de vista”, quer “quanto à evolução da pandemia e das medidas para a enfrentar”, mas também de que “há um equilíbrio entre a preocupação com a vida e a saúde e a não paragem radical da economia e da sociedade portuguesa.

Por isso, vai também ouvir o “setor económico e social”, concluiu.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Associações Zero e MUBI pedem mais incentivos à compra de bicicletas

  • Lusa
  • 18 Outubro 2020

Os incentivos de apoio à mobilidade ativa previstos no Orçamento para 2021 “devem ser mais atrativos”, defendem as associações.

A compra de bicicletas deve ter maior apoio do Fundo Ambiental e mais incentivos no próximo Orçamento do Estado, defendem as associações Zero e MUBI num comunicado divulgado este domingo.

Os incentivos de apoio à mobilidade ativa previstos no Orçamento para 2021 “devem ser mais atrativos”, diz-se no comunicado da associação ambientalista Zero e da associação pela mobilidade urbana em bicicleta, MUBI, formada em 2009 e que tem como missão ajudar a criar condições para o uso da bicicleta.

As duas associações sugerem que os incentivos para a aquisição de bicicletas convencionais devem ser de 50%, com um aumento do limite máximo para os 200 euros e para um total de 5.000 bicicletas. Já em relação às bicicletas com assistência elétrica os incentivos devem manter-se nos 50%, com um aumento do limite máximo para os 500 euros e um para um total de 5.000 bicicletas.

Os incentivos em 2020 para a compra de uma bicicleta convencional (sem assistência elétrica) são de 10%, até ao máximo de 100 euros, e para uma bicicleta elétrica são de 50%, com um limite de 350 euros.

Fazendo as contas, para usufruir do incentivo de 100 euros (na compra de uma bicicleta convencional) é necessário gastar 1.000 euros, valor este que permite optar pela aquisição de uma bicicleta elétrica e obter um incentivo muito superior”, alerta-se no comunicado. Zero e MUPI sugerem também um aumento de incentivos para bicicletas de carga e apoios para a reparação de até 50.000 bicicletas.

As duas associações elogiam a iniciativa, que já vai no quarto ano consecutivo, de incentivar a compra de veículos de baixas emissões de gases e mais amigos do ambiente, sejam bicicletas sejam outros veículos elétricos, na linha de planos e estratégias do Estado no sentido de uma mobilidade urbana sustentável.

E lembram que a Assembleia da República apresentou recentemente propostas de recomendação ao Governo de apoio e estímulo a estas formas de deslocação, na sequência da pandemia de Covid-19.

Em Itália, o Governo criou um “bónus bici”, que reembolsa até 60% do custo de uma bicicleta, até ao máximo de 500 euros, o Reino Unido paga até 55 euros a reparação de bicicletas, e a França disponibilizou 60 milhões de euros para encorajar o uso da bicicleta.

Os exemplos são das duas associações, que acrescentam depois que em Portugal a Câmara Municipal de Lisboa disponibilizou três milhões de euros para apoiar a compra de bicicletas, o que é quase 10 vezes superior ao que o Fundo Ambiental tem para o país todo.

As duas concluem que, se o Governo assume um forte investimento no reforço de soluções de mobilidade ativa nas cidadesm o Orçamento do Estado para 2021 deverá transparecer essa vontade. E o Governo, dizem também, deve começar rapidamente um programa de incentivo a movimentos pendulares casa-trabalho em bicicleta, como já acontece noutros países europeus.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Porque é que a luz não baixa em 2021? Renováveis e carvão travam queda nos preços

A ERSE quer congelar os preços da luz e justifica a decisão com o sobrecusto das renováveis e a paragem da central a carvão do Pego, cuja quebra de receitas é paga pelos consumidores nas faturas.

A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) já fez as contas e propôs para 2021 um congelamento dos preços de venda a clientes finais no mercado regulado de eletricidade, onde ainda permanece cerca de um milhão de consumidores (cerca de 5% do consumo total). Ou seja, a proposta tarifária do regulador, que ainda vai ter de ser submetida a aprovação final e publicada até 15 de dezembro, é de que a fatura da luz não mexa nem um cêntimo no próximo ano.

Como é que a ERSE chegou a este resultado — 0% de variação nas tarifas — e de quem é a “culpa” do atual contexto no setor energético nacional, em que os preços da eletricidade no mercado regulado se vão manter inalterados em 2021?

De forma simplificada, o regulador explica que a sua proposta para o próximo ano “reflete as variações dos proveitos a recuperar por aplicação das tarifas de acesso às redes [a aumentar] e da tarifa de energia [em queda]”.

Quanto à origem do congelamento dos preços da luz, a ERSE aponta “o diferencial de custos com a aquisição de energia a produtores em regime especial [renováveis] e, em menor medida, o diferencial de custos com centrais com Contratos de Aquisição de Energia – CAE [como é exemplo a central a carvão do Pego]”.

O regulador fala de um “exercício tarifário muito marcado por um conjunto de efeitos extraordinários resultantes da pandemia de COVID-19” e enumera várias razões para a variação nula:

  • Desde logo “o preço médio de 2020, integrando a revisão em baixa da tarifa de energia em abril de 2020, no valor de 5 euros por MWh, que se refletiu numa redução da tarifa transitória de venda a clientes finais [-3%] a vigorar até dezembro”.
  • Além disso, também a diminuição da procura de energia elétrica em 2020 agravou o efeito do aumento dos custos fixos por unidade de energia fornecida, sublinha o regulador.
  • No que diz respeito à tarifa de energia elétrica registou-se uma descida de 14,4%, reflexo da diferença entre os preços nos mercados de futuros (afetadas pela incerteza gerada pela pandemia de Covid-19) e os da tarifa em vigor.
  • Nas tarifas de acesso às redes — pagas por todos os consumidores pela utilização das infraestruturas de redes — a ERSE propões para 2021 uma subida de 7,4,% em baixa tensão normal, o que equivale a um impacte médio das tarifas de acesso às redes de 4,2% na fatura final dos consumidores do mercado liberalizado.
  • Esta subida explica-se pelo salto de “10,3% na tarifa de Uso Global do Sistema, resultado do aumento dos Custos de Interesse Económico Geral (CIEG), acentuado pelo forte acréscimo do diferencial de custos com a aquisição de energia a produtores em regime especial”, ou seja, o sobrecusto com as energias de origem renovável.
  • Na prática, é em grande parte este sobrecusto com as renováveis que os consumidores de eletricidade pagam todos os meses na sua fatura que está a impedir que os preços da luz sigam a tendência de descida dos últimos anos. Neste momento está ainda por pagar uma dívida acumulada com a chamada Produção em Regime Especial (PRE) no valor de 2.374 milhões de euros, mostram os números do regulador. Para 2021, o valor total do sobrecusto PRE previsto pelo regulador é de 1,8 mil milhões de euros.
  • O impacto do sobrecusto com as renováveis nas tarifas é agora maior por causa da forte redução do preço de energia elétrica no mercado grossista verificada em 2020, que a ERSE prevê que se mantenha em 2021. Ou seja, se este valor desce e as tarifas garantidas aos produtores de renováveis se mantêm, o sobrecusto aumenta forçosamente.
  • Há ainda a somar um outro diferencial de custo: o das centrais com CAE, que resulta da diferença entre a diminuição do preço de energia elétrica em mercado e da menor produção dessas centrais, principalmente da central a carvão do Pego, gerando uma forte quebra das receitas, que também é compensada pela tarifa de uso global do sistema. E paga pelos consumidores nas faturas mensais.
  • Como estes dois “custos são fixos, por representarem garantias de receitas ou de preços, independentes do contexto económico e financeiro, a diminuição da procura de energia elétrica que se verifica em 2020 agrava o efeito do aumento desses custos por unidade de energia fornecida”, justifica a ERSE.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Itália atinge recorde diário de infeções com 10.925 novos casos de Covid-19

  • Lusa
  • 17 Outubro 2020

É o número mais alto desde o ínico da pandemia em Itália: 10.925 novos casos de Covid-19 foram identificados nas últimas 24 horas.

Itália registou 10.925 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, o número mais alto desde o início da pandemia, e somou mais 47 mortos, anunciou este sábado o Ministério da Saúde.

As novas infeções, mais 915 que nas 24 horas anteriores, surgem também num momento em que o país regista um recorde diário de testes de despistagem realizados, com 165.837, refere o departamento governamental, citado pela agência noticiosa Efe.

No total, desde o início da pandemia em Itália, a 21 de fevereiro, as autoridades sanitárias italianas já detetaram 402.536 infetados com o novo coronavírus SARS-CoV-2, responsável pela Covid-19.

Segundo os dados oficiais, Itália registou também mais 47 vítimas mortais (55 no dia anterior), o que eleva o total para 36.474 óbitos. O número de pacientes hospitalizados também aumentou, depois de, nas últimas 24 horas, terem sido internadas mais 506, totalizando 7.322, dos quais 705 se encontram em unidades de cuidados intensivos, mais 67 do que na véspera.

As regiões com o maior aumento de contágios foram a Lombardia (norte), epicentro da pandemia desde o primeiro momento, com um total de 2.664 novos casos, e Campânia (sul), com Nápoles, a capital, a registar 1.410.

O Governo italiano está a considerar a adoção de novas medidas para conter o avanço da pandemia, embora exclua um confinamento geral semelhante ao realizado na primavera. O Executivo italiano deverá reunir-se ainda este sábado para preparar um novo decreto com medidas urgentes para conter a pandemia, refere a comunicação social local, também citada pela Efe.

Depois de decretar limitações aos horários de restaurantes, bares e outros estabelecimentos, obrigados a encerrar à meia-noite, e as proibições de festas privadas e a prática de desportos amadores, o Executivo prepara um texto que deve ser publicado ainda antes de segunda-feira.

Entre as medidas a decretar, espera-se um reforço da promoção do trabalho remoto, uma forma de evitar a saturação dos transportes públicos, que se configura como uma das maiores preocupações para as autoridades italianas.

De acordo com fontes do Executivo, o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, deverá realizar uma conferência de imprensa no domingo para anunciar e explicar estas medidas, refere a Efe. O chefe do Governo afastou a ideia de um novo confinamento, argumentando que as autoridades estão agora dotadas de meios para o combate à pandemia.

“A primeira vaga, obviamente, apanhou-nos sem quaisquer meios porque nem sequer conhecíamos as características do inimigo”, disse Conte num evento em Génova, no norte de Itália, apontando que então o país não tinha máscaras, ventiladores ou material de testagem.

Apesar do reforço da capacidade de Itália para enfrentar a Covid-19, o primeiro-ministro apelou à colaboração dos cidadãos: “Temos de nos proteger”, assinalou. Ainda que o país registe o maior número de casos diários, o comissário de emergência, Domenico Arcuri, garantiu que Itália “não se encontra numa fase dramática”.

“Estamos perante uma segunda vaga com características muito diferentes das da primeira. Portanto, não há alarmismo, mas é necessário que todos nos ajudem, porque quanto mais responsáveis forem os italianos, menos medidas drásticas teremos de tomar”, vincou o responsável.

A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais 39,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP. A doença é transmitida por um coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

StayAway Covid. Costa diz que houve “aumento significativo” de emissão de códigos de infetados

Costa assegura que não só houve, nos últimos dias, um aumento das pessoas a descarregar a StayAway Covid, como também subiu o número de códigos de infetados emitidos pelos médicos.

O primeiro-ministro, António Costa, garante que, nos últimos dias, não só aumentou o número de pessoas que descarregaram a StayAway Covid, como também subiu de modo “significativo” o número dos códigos de infetados emitidos pelos médicos para serem introduzidos na referida app de rastreio. Num “encontro” digital promovido pelo PS, o chefe do Executivo sublinhou que “há um grande desconhecimento” sobre essa ferramenta, o que justifica “grande parte da reação” à intenção do Governo de a tornar obrigatória em determinados contextos, como o laboral e o educativo.

Houve um aumento exponencial, nestes dias, das descargas [da app] e houve um aumento de outra coisa: Houve um aumento muito significativo do número de códigos emitidos pelos médicos e do número de comunicações de alerta na rede do StayAway Covid e isso é muito importante que aconteça, porque não basta ter a aplicação. Se as pessoas com quem eu estou estão infetadas e não carregam o alerta, não o recebo. Se eu estiver infetado e não fizer o alerta, não alerto ninguém”, afirmou o primeiro-ministro.

Este sábado, o Público avançou, citando dados do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência, que até ao momento só foram gerados 730 códigos de infetados para serem introduzidos na app.

Ao mesmo jornal, o presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF) revelou, além disso, que há “alguma confusão” em volta destes procedimentos, tendo apontado alguns problemas na sua implementação: “Um dos problemas é que, muitas vezes, temos de ditar este código por telefone porque a pessoa está em casa. Outro é o facto de o código desaparecer depois de algum tempo”.

Na mesma linha, o presidente do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (que coordena a app) defendeu, também em declarações ao Público, que é preciso alterar a forma de obtenção dos códigos.

De acordo com a legislação em vigor, cabe ao médico obter junto da plataforma Trace Covid o código que tem, depois, de ser introduzido pelos infetados com o novo coronavírus na app StayAway Covid de modo a que as pessoas que estiveram perto nos últimos 15 dias, por mais de 15 minutos e a uma distância inferior a dois metros, sejam alertadas. Esse processo está a registar, no entanto, alguns problemas, garantem várias vozes.

Além disso, esta semana, o Governo entregou no Parlamento uma proposta de lei que torna obrigatória a instalação da StayAway Covid em determinados contextos, como o laboral e o educativo.

António Costa explicou, contudo, este sábado, que tal não significa que as forças de segurança poderão pedir aos portugueses para “abrir a mala e mostrar o telemóvel”. “Isso não faz sentido”, declarou o primeiro-ministro, referindo que “grande parte da reação” é justificada por um “grande desconhecimento sobre a app“.

Questionado sobre o Orçamento do Estado para 2021, o chefe do Executivo frisou que a proposta só chumbará se o Bloco de Esquerda e o PCP “somarem os seus votos à direita”. E não excluiu um Orçamento Retificativo no próximo ano, se a evolução da pandemia e da recuperação económica a isso obrigarem.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

A matemática parlamentar para aprovar o Orçamento do Estado para 2021

O PS tem 108 deputados e, por isso, precisa do voto favorável de outros oito deputados ou a abstenção de outros 15 para aprovar o Orçamento do Estado para 2021.

Nas contas que António Costa tem de fazer para garantir a aprovação do Orçamento do Estado, há muitas variáveis a ter em atenção. Com 108 deputados, o PS tem de conseguir os votos favoráveis de, pelo menos, oito outros deputados ou a abstenção de outros 15 para garantir que o documento recebe “luz verde” e passa para a especialidade.

O Executivo de António Costa apresentou, esta segunda-feira, na Assembleia da República a proposta de Orçamento do Estado para 2021.

Horas antes, a líder do Bloco de Esquerda, Catarina Martins avisava que, com base na versão do documento conhecida pelos bloquistas, não havia condições para viabilizar o OE, dando a entender que esta bancada votaria contra.

Se assim for e os bloquistas chumbarem mesmo a proposta de João Leão, o PS terá de encontrar nas demais bancadas oito votos favoráveis ou 15 abstenções. E há várias caminhos para chegar a esse resultado.

O primeiro é o PCP votar favoravelmente, ao lado do PS, aprovando o Orçamento com, pelo menos, 118 votos a favor. Até agora, os comunistas não revelaram qual será o sentido do seu voto.

Já se o PCP se abstiver, o PS votar a favor e todos outros deputados votarem contra, a proposta orçamental não receberá “luz verde”, uma vez que os votos desfavoráveis serão em maior número que os votos favoráveis.

Por outro lado, se à abstenção do PCP se juntar a abstenção do PAN e do PEV, o Orçamento é aprovado e segue para a especialidade. Isto com os votos favoráveis do PS e o chumbo de todos os outros deputados.

De notar que o PAN confessou-se “mais distante” de um voto favorável, face à falta de acolhimento do Governo das preocupações das demais forças políticas.

Outro caminho para conseguir a aprovação do Orçamento, mesmo com o chumbo do BE, é o PSD votar favoravelmente ou abster-se na votação da proposta. Em ambos os casos, mesmo com os votos desfavoráveis de todos os outros deputados, o OE seria aprovado.

No caso de o Bloco de Esquerda mudar de posição e decidir viabilizar a proposta orçamental, bastará que se abstenha para aprovar o documento, mesmo que todas as outras bancadas votem desfavoravelmente.

O Orçamento do Estado será debatido e votado, na generalidade, a 27 e 28 de outubro. Se for aprovado, seguirá depois para a especialidade.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.