Turismo recupera em junho com ajuda dos portugueses

Os portugueses seguiram a sugestão de "ir para fora cá dentro" e ajudaram o turismo nacional a recuperar em junho.

O turismo nacional recuperou em junho, face a maio, graças aos portugueses que “foram para fora cá dentro”. O setor registou 493,5 mil hóspedes e 1,1 milhões de dormidas em junho, acima dos valores do mês anterior, graças às dormidas dos residentes, de acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

“O setor do alojamento turístico registou 493,5 mil hóspedes e 1,1 milhões de dormidas em junho de 2020, correspondendo a variações de -82,0% e -85,2%, respetivamente (-94,8% e -95,8% em maio, pela mesma ordem)”, revela o gabinete de estatísticas, referindo que “as dormidas de residentes recuaram 59,7% (-86,6% em maio) e as de não residentes diminuíram 96,2% (-98,8% em maio)”.

Ou seja, a quebra das dormidas de não residentes continuou em junho praticamente igual à de maio, mas a dos residentes melhorou significativamente (mais 300 mil turistas nacionais face a maio), contribuindo para a recuperação do turismo nacional. Ainda assim, os proveitos totais do turismo continuam bastante aquém dos valores do ano passado: registaram uma variação de -88,5% (-97,5% em maio), fixando-se em 53,4 milhões de euros.

O INE revela ainda que, em junho, quase metade (46,3%) dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram encerrados ou sem hóspedes, o que compara com os 74,1% de maio. Entre o tipo de alojamento, as menores quedas registaram-se no alojamento local (-79,2%) e no turismo no espaço rural e de habitação (-49,6%), o que demonstra alguma preferência dos consumidores por este tipo de estabelecimento durante a pandemia. Na hotelaria a quebra é de 87,6%.

Na análise por regiões, em junho, as regiões que apresentaram menores diminuições no número de dormidas de residentes foram o Alentejo (-31,6%), o Norte (-54,4%) e o Algarve (-55,6%). Ou seja, os números sugerem que os portugueses rumaram principalmente ao Alentejo, Norte e Algarve para fazer férias durante junho, quando comparado com o mesmo mês do ano passado.

No conjunto do segundo trimestre de 2020, que ficou concluído em junho, “as dormidas totais diminuíram 92,4% (-78,1% nos residentes e -97,9% nos não residentes)”, o que compara com a quebra de 18,3% (-12,2% nos residentes e -21,0% nos não residentes) das dormidas no primeiro trimestre, já influenciado parcialmente pela pandemia em março.

O gabinete de estatísticas divulga ainda os resultados de um questionário específico sobre o impacto da crise pandémica no turismo. As respostas das empresas do setor mostram que 62,5%, que representam 79% da capacidade de oferta, registaram cancelamento de reservas agendadas para os meses de junho a outubro de 2020 devido à pandemia.

A maioria dos estabelecimentos que planeava estar em atividade nos meses de junho a outubro previa taxas de ocupação inferiores a 50% em cada um desses meses“, assinala o destaque, referindo ainda que “a maioria dos estabelecimentos (56,8%) indicou não prever alterar os preços face ao ano anterior”. A tendência é a oposta: 35% dos inquiridos admite reduzir os preços, especialmente em Lisboa e no Algarve, dado que mais de 50% dos inquiridos nestas zonas admitiu essa possibilidade.

(Notícia atualizada às 11h45 com mais informação)

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França, Holanda e Malta fora dos corredores aéreos do Reino Unido. Portugal aguarda reunião desta tarde

França, Holanda, Malta, Mónaco, Aruba e as Ilhas Turks and Caicos foram expulsos da lista britânica de isenção de quarentena. Boris Johnson prometeu voltar a olhar para os dados esta tarde.

As autoridades britânicas decidiram retirar França, Holanda, Malta, Mónaco, Aruba e as Ilhas Turks and Caicos da lista de países para os quais não havia restrições impostas aos viajantes que cheguem ou partam do Reino Unido. A decisão entra em vigor às quatro da manhã de sábado e já está a ter consequências nos mercados. Para Portugal não há novidades.

A decisão prende-se com o aumento do número de casos de Covid-19 nestes países. O primeiro-ministro Boris Johnson já tinha admitido a possibilidade de alargar o sistema de quarentena para reduzir o risco de infeção com coronavírus no Reino Unido. “No contexto de uma pandemia global, temos de continuar a analisar os dados em todos os países para os quais os britânicos desejem viajar. Onde for necessário impor restrições ou impor um sistema de quarentena, não hesitaremos em fazê-lo”, afirmou aos jornalistas.

Depois de Espanha, Andorra e Bélgica terem sido removidas da lista de países considerados seguros nas últimas duas semanas, a imprensa britânica tinha vindo a especular sobre a exclusão de França, onde o número de casos tem aumentado. Com 2.669 novos contágios em 24 horas, de acordo com os dados publicados pela Agência Francesa de Saúde Pública (SPF), a progressão do coronavírus está no nível mais alto desde o fim do confinamento. É preciso recuar a 27 de abril para observar um aumento diário tão elevado.

Boris Johnson prometeu voltar a olhar para os dados esta tarde e eventualmente tomar novas decisões. “Olharemos para os dados mais logo, esta tarde. Olharemos exatamente onde France e outros países vão ficar”, disse à margem de uma visita à Irlanda do Norte. O responsável disse que era necessário ser “implacável” mesmo para com “os parceiros e amigos mais queridos e próximos”.

A análise desta tarde será decisiva para Portugal. Os esforços diplomáticos têm sido grandes para que Portugal seja incluído na lista de isenção de quarentena. O país ficou até agora de fora dos corredores de viagem internacionais, mas a imprensa britânica tem vindo a especular sobre a possível entrada para a lista a partir do final de agosto. “Portugal fez muitos progressos, mas o processo de suspensão da quarentena é muito mais gradual, onde monitorizamos o progresso em semanas em vez de dias”, disse uma fonte do Governo ao jornal The Sun no sábado.

Todos as pessoas que cheguem ao Reino Unido do estrangeiro estão obrigadas a ficar em isolamento durante duas semanas, exceto de uma lista de cerca de 70 países e territórios identificados pelo Governo britânico como sendo de baixo risco.

A decisão do Reino está a penalizar os mercados. A France-KLM está a cair 3,1%, sendo um dos títulos mais penalizado, as ações da Getlink que gere o Eurotunnel recuam 2,2%, as da ADP, que gere os aeroportos de Paris, cedem 2,3%. Já no setor hoteleiro o grupo Accor cai 2,1%.

Entretanto, os turistas britânicos atualmente em férias em França começaram a antecipar o regresso ao Reino Unido para evitar cumprir a quarentena de 14 dias reimposta pelo Governo britânico.

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PAIIR é a nova associação na área da imigração de investimento. Abreu Advogados é sócia honorária

PAIIR é a nova associação na área da imigração de investimento. Sara Sousa Rebolo e Vanessa Rodrigues Lima são as fundadoras do projeto, que conta com o apoio da Abreu Advogados.

A PAIIR – Portuguese Association of Immigration, Investment and Relocation é a mais recente associação portuguesa, criada por Sara Sousa Rebolo, sócia da Caiado Guerreiro, e Vanessa Rodrigues Lima, associada da Abreu Advogados. Fundado em plena pandemia, o projeto conta com a assistência jurídica em regime pro bono da Abreu Advogados, que é sócia honorária da associação juntamente com o Bison Bank.

As advogadas na área da imigração e investimento estrangeiro começaram o projeto no início do ano, com o objetivo de “valorizar e promover as áreas da imigração, investimento, integração e mobilidade em Portugal”.

“Tendo entrado recentemente na rota dos destinos da imigração de investimento, indústria com grande expressão em países como o Canadá, Estados Unidos, Reino Unido e Austrália, Portugal é hoje um dos vários países europeus que dispõe de programas de imigração consolidados e bastante atrativos, que têm como base atividades de investimento em território nacional”, refere a associação em comunicado.

Para a PAIIR, o posicionamento de Portugal nesta área vai ser “essencial para ultrapassar a crise global que se aproxima“. “Os milhares de postos de trabalho diretos e indiretos que a indústria da imigração de investimento gera, bem como o seu contributo para o desenvolvimento de vários setores económicos e para a internacionalização do tecido empresarial é algo que Portugal não deve minimizar”, nota.

A PAIIR pretende iniciar uma ação de apresentação de sugestões e propostas de melhoria do atual enquadramento, “pois nem toda a imigração de investimento são Vistos Gold por compra de imobiliário, e essa é uma realidade que a PAIIR quer desmistificar”.

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Nas notícias lá fora: Reino Unido, Atlantia e Airbnb

  • ECO
  • 14 Agosto 2020

O Reino Unido voltou atrás na inclusão de alguns países, como França e Holanda, na lista dos voos sem restrições. Em Itália, ainda faltam muitos detalhes para concluir acordo entre Governo e Atlantia.

A famosa lista de restrições para as viagens internacionais do Reino Unido continua a mudar. Desta vez, foi um retroceder, perante um aumento de casos de coronavírus em países como França e Holanda. Já o Airbnb quer restringir as festas, onde pode não existir distanciamento social, então está a testar uma proibição em Inglaterra, França e Espanha, para menores de 25 anos de alugarem casas inteiras na plataforma. Por Itália, o acordo entre o Governo e a Atlantia ainda está longe de estar finalizado. Veja estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional.

Reuters

Reino Unido volta a impor restrições aos voos vindo de França e Holanda, mas não só

Foi voltar atrás. As autoridades britânicas decidiram retirar França, Holanda, Malta, Mónaco e as Ilhas Turks and Caicos da lista de países para os quais não havia restrições impostas aos viajantes que cheguem ou partam do Reino Unido. A decisão prende-se com o aumento do número de casos de Covid-19 nestes países. O primeiro-ministro Boris Johnson já tinha admitido a possibilidade de alargar o sistema de quarentena para eduzir o risco de infeção com coronavírus no Reino Unido. Esta decisão está a penalizar as ações das companhias aéreas. A France-KLM está a cair 3,1%, sendo um dos títulos mais penalizado e as ações da Getlink que gere o Eurotunnel caem 2,2% e da ADP, que gere os aeroportos de Parisca em 2,3%, Já no setor hoteleiro o grupo Accor cai 2,1%.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)

The Guardian

Airbnb restringe menores de 25 anos de alugar casas no Reino Unido, França e Espanha

O Airbnb está a restringir a capacidade de menores de 25 anos no Reino Unido, França e Espanha alugarem casas inteiras através da sua plataforma, com o objetivo de reduzir o número de pessoas não autorizadas e garantir a segurança. O Airbnb já começou a controlar mais os hóspedes no ano passado, depois de festas barulhentas causarem problemas com vizinhos, e a pandemia de coronavírus veio trazer ainda maior preocupação sobre eventos onde medidas de distanciamento social nem sempre são cumpridas. A proibição vai primeiro ser testada no Reino Unido, França e Espanha, para menores de 25 anos com menos de três avaliações positivas.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês)

Folha de S. Paulo

Ministra rejeita que exportações do Brasil sejam afetadas por vírus em frango

A ministra da Agricultura brasileira, Tereza Cristina, disse não acreditar que a deteção de uma amostra do novo coronavírus em frango exportado do país vá afetar as exportações, mas reconheceu que a imagem do Brasil pode ser afetada. A responsável indicou que a sua tutela já entrou em contacto com o Executivo chinês e aguarda agora a posição de Pequim, assim como informações sobre o tipo de teste realizado e o protocolo adotado. “É claro que não é bom para a imagem de ninguém, agora acho que isso não afeta [as exportações brasileiras], porque nós temos confiança nos nossos serviços e nas empresas que estão a cumprir um protocolo rígido, cuidando da segurança dos funcionários”, disse Tereza Cristina. Segundo a ministra, a deteção ocorreu apenas numa única embalagem do produto, sendo que as demais testaram negativo.

Leia a notícia completa na Folha de S. Paulo (acesso livre)

La Stampa

Ainda faltam muitos detalhes para concluir acordo entre Governo italiano e a Atlantia

Ainda faltam muitos detalhes para um acordo entre o Governo italiano e a Atlantia, para pôr fim à disputa sobre a concessão de autoestrada do grupo, revelou o primeiro-ministro Giuseppe Conte, em entrevista ao La Stampa. “Estamos a trabalhar sem parar, mesmo nos últimos dias, muitos dos pormenores ainda necessários para concluir o acordo”, disse Conte, acrescentando que o Governo estava próximo de finalizar o acordo. Itália tem ameaçado revogar o contrato da Autostrade per l’Italia, a unidade de autoestradas da Atlantia, na sequência da queda da ponte operada pela empresa em agosto de 2018 que matou 43 pessoas. Estão a ser revistas as condições da concessão assim como a estrutura de capital da Autostrade porque, segundo o Chefe do Executivo, é importante que ambas as empresas cumpram todos os compromissos definidos a 14 de julho.

Leia a notícia no La Stampa (acesso pago, conteúdo em italiano)

Financial Times

Fortnite abre guerra judicial contra “taxa Apple”

O fabricante do popular jogo Fortnite lançou uma ação legal contra a Apple visando a sua prática de ficar com 30% das receitas angariadas com as vendas feitas através da App Store. Tal acontece depois de a Epci Games, empresa que detém o Fortnite, ter introduzido um mecanismo de cobrança próprio em que oferecia um desconto de 20% a quem comprasse diretamente os extras do jogo, levando a Apple a retirá-la da sua loja de apps. No processo judicial iniciado logo após a retaliação da Apple, a Epic alega que a empresa “impõe restrições irracionais e mantém ilegalmente um monopólio total” sobre a distribuição de apps usadas em dispositivos Apple.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês)

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Pandemia provoca maior queda do emprego dos últimos 25 anos na Europa

O emprego caiu 2,9% na área da moeda única e 2,7% na UE, no segundo trimestre do ano. Estes são os recuos mais graves desde, pelo menos, 1995.

A pandemia de coronavírus está a abanar o mercado laboral europeu. Entre abril e junho, o número de pessoas empregadas encolheu em termos homólogos 2,9%, na Zona Euro, e 2,7%, na União Europeia. De acordo com a nota divulgada, esta sexta-feira, pelo Eurostat, estes são os recuos mais acentuados desde o início da série, ou seja, pelo menos desde 1995.

“Em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, o emprego diminuiu 2,9% na Zona Euro e 2,7% na UE, no segundo trimestre de 2020, depois de ter subido 0,4% em ambas as regiões, no primeiro trimestre do ano. Estes são os declínios mais acentuados desde o início da série estatística em 1995″, explica o gabinete de estatísticas.

No que diz respeito à variação em cadeia, o número de pessoas empregadas recuou 2,8% e 2,6%, na área da moeda única e no bloco comunitário, respetivamente. O Eurostat indica que esses recuos são os mais graves dos últimos 25 anos. Nos primeiros três meses do ano, o emprego tinha recuado 0,2% na Zona Euro e 0,1% na União Europeia, em comparação com o último trimestre de 2019.

De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística, em Portugal, a população empregada diminuiu 2,8%, no segundo trimestre face ao anterior. Ainda assim, a taxa de desemprego recuou 1,1 pontos percentuais para 5,6%, já que uma parte considerável das pessoas que ficaram sem trabalho foram consideradas inativas e não desempregadas.

De notar que, à boleia do lay-off simplificado, Portugal registou, de resto, a maior queda das horas trabalhadas desde 2011. Esse recuo histórico provocou, por outro lado, um salto do custo do trabalho.

(Notícia atualizada às 10h43)

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Com recessão de 16,3% Portugal tem quarta maior queda do PIB da UE no segundo trimestre

Os dados divulgados pelo Eurostat colocam Portugal como o país da União Europeia que registou a quarta maior contração da economia durante o segundo trimestre, em termos homólogos.

A recessão histórica de 16,3% no segundo trimestre em Portugal coloca o país como o quarto da União Europeia onde o PIB mais caiu por causa da crise pandémica, atrás de Espanha, Itália e França. Os dados do Eurostat divulgados esta sexta-feira, que ainda não incluem sete países (como a Grécia, por exemplo), mostram que o sul da Europa foi mais afetado em relação a outras regiões.

http://videos.sapo.pt/zoHQT4kVoIcdL2RB9pgy

No agregado, o PIB caiu 14,1% na União Europeia e 15% na Zona Euro, em termos homólogos, e 11,7% e 12,1%, em cadeia, respetivamente. Contudo, nos dados por país são notórias diferenças significativas no desempenho da economia no segundo trimestre, num período marcado pelas medidas de contenção relacionadas com a pandemia.

Na comparação homóloga, Portugal surge com a quarta maior queda do PIB (-16,3%) da União Europeia, apenas atrás de Espanha (-22,1%), França (-19%) e Itália (-17,3%). Os restantes 16 países para os quais há dados tiveram recessões mais ligeiras durante o segundo trimestre, sendo que a Lituânia foi o país cuja economia menos contraiu (-3,7%).

Na comparação em cadeia, ou seja, face ao trimestre anterior, Portugal surge com a terceira maior queda do PIB (-11,9%) da União Europeia, apenas atrás de Espanha (-18,5%) e da Hungria (-14,5%).

De notar que na Alemanha, a maior economia da Zona Euro e da União Europeia, a recessão foi de 11,7%, em termos homólogos, e de 10,1% em cadeia. Na Suécia, um dos países mais controversos na estratégia relativa ao vírus, o PIB contraiu 8,3% em termos homólogos e 8,6% em cadeia — um estudo aponta que a quebra seria o dobro se tivesse aplicado o confinamento obrigatório.

Esta análise é feita sem o Reino Unido que se encontra no período de transição de saída da União Europeia. A economia britânica contraiu 21,7%, em termos homólogos, e 20,4% em cadeia, pelo que estaria no topo das maiores quedas da UE caso fosse considerado.

Recorde-se que no caso dos Estados Unidos, a contração do PIB comparável à da União Europeia foi de 9,5% tanto em termos homólogos como em cadeia, segundo o Eurostat.

(Notícia atualizada às 10h52 com mais informação)

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Victoria Seguros reforça soluções Saúde com proteção extra

  • ECO Seguros
  • 14 Agosto 2020

A nova solução fornece proteção complementar para situações de internamento hospitalar mais complexas e de doença grave sem necessidade de alteração no seguro base, anunciou a seguradora.

A Victoria Seguros acaba de lançar o “Victoria Saúde Extra”, um seguro de saúde complementar ao seguro que os clientes possam ter, mas cujo capital não seja suficiente face a uma necessidade mais grave, explica a companhia em comunicado.

«Este seguro de saúde ou solução de saúde complementar, como gostamos de designar, surge para dar resposta a uma procura crescente por parte dos clientes, que se preocupam em reforçar o seu seguro de saúde base apenas na componente fundamental de proteção extra perante um cenário de doença grave ou de internamento mais complexo. O Victoria Saúde Extra permite adquirir uma proteção robusta na componente de Internamento Hospitalar e de Doenças Graves sem necessidade de alterar o seguro base, de uma forma simples e económica», refere Ana Aragão, diretora na Victoria Seguros para as áreas Saúde, Pessoas e Vida.

Na comunicação divulgada, a companhia salienta a disponibilização de plafonds extra e outras características da nova solução, entre as quais, “Capital de Internamento Hospitalar de €250.000 (franquia €15.000); Doenças Graves Internacional €1.000.000; Reembolso de Internamento Hospitalar 100%, deduzida a franquia; Portabilidade ao Estrangeiro; Sem limite de idade de permanência”.

Na dedução do valor da franquia “podem ser considerados valores pagos para a mesma situação ao abrigo de outro seguro de saúde que o cliente possa ter,” complementa a Victoria.

Informação completa e condições do produto podem ser encontradas na página eletrónica da companhia.

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Por cada 16 garrafas de plástico nasce um par de ténis. Lidl dá nova vida ao lixo recolhido nas praias

São para toda a família e 25% do tecido destes ténis é Ocean Bound Plastic, ou seja plástico recolhido nas praias, ilhas e zonas costeiras do continente asiático.

Depois de ter colocado à venda em junho nas suas lojas uma coleção de t-shirts feitas com algodão orgânico, o Lidl vai lançar no final do mês a primeira linha de ténis de marca própria feitos com plástico reciclado. São para toda a família e 25% do tecido destes ténis é Ocean Bound Plastic, ou seja plástico recolhido nas praias, ilhas e zonas costeiras (neste caso específico na Ásia).

Os restantes 75% do tecido deste calçado desportivo são feitos a partir de garrafas de plástico recolhidas e recicladas de forma convencional. De acordo com o Lidl, as garrafas são prensadas, limpas e trituradas para que possam ser processadas em fios de tecido reciclado, que é então usado para fabricar os ténis. Assim, toda a parte têxtil da coleção Ocean Bound Plastic do Lidl (o exterior é feito em malha respirável) é 100% feita de plástico reciclado, e representa cerca de 20% do total dos ténis.

Em rosa, cinzento e preto, cada modelo destes ténis da coleção Ocean Bound Plastic, da marca Crivit, é produzido com aproximadamente 11 a 16 garrafas de plástico. De acordo com a organização não governamental WWF, cerca de 32% do plástico a nível mundial produzido é libertado para o ambiente e para os oceanos, aumentando a sua poluição e colocando em
risco os animais.

“A oferta de produtos com menor impacto ambiental e que contribuem para a sustentabilidade do ecossistema é uma das principais preocupações da marca. Como parte da estratégia global do grupo de redução do plástico – Reset Plastic – o Lidl lançará a sua primeira coleção de ténis fabricada com plástico reciclado”, anunciou a marca em comunicado.

O Lidl garante ainda que se compromete a integrar as melhores práticas de sustentabilidade ao longo da sua cadeia de valor. A redução do impacto ambiental, a rastreabilidade das matérias-primas, o cumprimento das condições de trabalho socialmente aceitáveis e a sustentabilidade do ecossistema, são alguns dos objetivos principais. Exemplo disso, é o projeto TransforMAR, já na sua 3ª edição nas praias portuguesas, no qual os veraneantes são desafiados a colocarem os seus resíduos plásticos e de metal num depósito próprio, evitando que o seu destino seja o mar.

Com o Reset Plastic, o grupo desenvolveu uma estratégia internacional com cinco áreas de ação: desde o design à reciclagem e remoção, até à inovação e educação. Em 2018 o LIdl assumiu o compromisso de reduzir o consumo de plástico nas embalagens de marca própria em 20% até 2025 e garantir até esta data que 100% das suas embalagens de marca própria são recicláveis.

Até ao final de 2020, o Lidl traçou ainda a meta de transitar todos os produtos de marca própria, inclusivamente as respetivas embalagens e etiquetas compostas por celulose, para material reciclado ou para fibras virgens certificadas, para apoiar o uso mais responsável da celulose e proteger as florestas.

Há dois anos, em agosto de 2018, descontinuou a venda de plásticos descartáveis, evitando a entrada no sistema de copos e pratos de plástico descartáveis e poupando 125 toneladas de plástico anualmente. E foi a primeira cadeia do retalho a abolir a venda de sacos de plástico para transporte de compras em todas as lojas a nível nacional – menos 25 milhões de sacos de plástico por ano.

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Prisa quer 36,8 milhões pela Media Capital, 63% acima da OPA da Cofina

  • ECO
  • 14 Agosto 2020

A Prisa estará disposta a vender a sua participação de 64% da Media Capital por um valor mínimo de 36,8 milhões de euros, revela apresentação enviada no mês passado a potenciais investidores.

A Cofina relançou a Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre a Media Capital na passada quarta-feira, mas o preço que oferece está bastante aquém daquilo que a Prisa pretenderá para aceitar para se desfazer da sua posição. O valor que o grupo espanhol estará disposto a vender a sua participação na Media Capital é 63% superior ao oferecido pela empresa liderada por Paulo Fernandes, avança o Jornal Económico (acesso pago) esta sexta-feira.

O jornal cita uma apresentação enviada o mês passado a potenciais investidores. Segundo o documento, a Prisa dispõe-se a vender a sua participação de 64% da Media Capital por um valor mínimo de 36,8 milhões de euros, ou 67,6 cêntimos por ação. Este valor está 63% acima dos 41,5 cêntimos por ação que a Cofina propôs pagar esta semana, na segunda versão da OPA sobre a empresa dona da TVI.

O mesmo documento dará conta ainda da existência de um acordo com a Pluris, do empresário Mário Ferreira, que torna necessário o consentimento deste para que a venda da participação da Prisa possa ter lugar. De salientar que o empresário Mário Ferreira adquiriu em maio 30,22% do grupo de media que detém a TVI e a rádio Comercial.

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INE melhora estimativas em duas décimas no segundo trimestre. Mas recessão de 16,3% continua a ser histórica

Queda de quase 40% das exportações e de 12% na procura interna explicam recessão histórica de 16,3% no segundo trimestre. Ainda assim, INE reviu em alta as estimativas.

A economia portuguesa contraiu 16,3%, em termos homólogos, no segundo trimestre de 2020, no qual já foi totalmente afetada pela pandemia. Já face ao trimestre anterior, em cadeia, a quebra foi de 13,9%. Os dados foram revistos ligeiramente esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) na estimativa rápida do PIB, após a divulgação extraordinária de há 15 dias em que o PIB tinha contraído 16,5% e 14,1%, respetivamente.

Esta revisão em alta de duas décimas, tanto em termos homólogos como em cadeia, é explicada pela integração de informação adicional. O gabinete de estatísticas explica que entre essa informação destacam-se os dados relativos ao “comércio internacional de bens e serviços em junho“, presumindo-se que estes devem ter dado um contributo menos negativo do que o estimado anteriormente.

Esta continua a ser a maior queda do PIB num trimestre de que há registo oficial. Até agora, a maior quebra do PIB num trimestre, em termos homólogos, tinha sido registada no quarto trimestre de 2012 quando a economia contraiu 4,5%, de acordo com a série histórica do INE que começa em 1996.

PIB regista quebra histórica no segundo trimestre

Refletindo o impacto económico da pandemia, o Produto Interno Bruto (PIB) registou uma forte contração em termos reais no segundo trimestre de 2020, tendo diminuído 16,3% em termos homólogos, após a redução de 2,3% no trimestre anterior”, explica o INE no destaque, desagregando a parte interna e externa: a procura interna teve um contributo negativo de 11,9 pontos percentuais e a procura externa líquida de 4,4 pontos percentuais.

No caso da procura interna, este desempenho é explicado pela “expressiva contração do consumo privado e do investimento”. Além disso, o INE refere que o consumo público também diminuiu em volume. Ou seja, com as famílias maioritariamente em casa e as empresas a funcionar a meio gás (assim como os serviços públicos), a procura interna acabou por ser abalada neste trimestre.

No caso da procura externa líquida (as exportações descontadas das importações), o contributo negativo reflete a maior diminuição das exportações de bens e serviços face às importações, “devido em grande medida à quase interrupção do turismo de não residentes”. “Esta diferença de comportamentos é sobretudo consequência da forte contração da atividade turística na evolução das exportações de serviços“, concretiza o INE.

Na comparação em cadeia, isto é, a variação entre o primeiro trimestre e o segundo trimestre, o PIB caiu 13,9%, o que compara com a queda de 3,8% registada no primeiro trimestre (face ao quarto trimestre de 2019). Segundo o INE, “este resultado é também explicado principalmente pelo contributo negativo (-10,7 pontos percentuais) da procura interna para a variação em cadeia do PIB, verificando-se também um maior contributo negativo da procura externa líquida (-3,2 pontos percentuais)”.

Esta estimativa rápida revê ligeiramente os dados avançados excecionalmente há 15 dias, dada a gravidade da situação, mas só a 31 de agosto é que chegarão os números mais detalhados do que aconteceu na economia no segundo trimestre.

(Notícia atualizada às 9h56 com mais informação)

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Equipas contra Covid-19 reforçadas em seis concelhos de Lisboa

  • ECO
  • 14 Agosto 2020

Equipas multidisciplinares de combate à Covid-19 vão ser reforçadas em Almada, Seixal, Barreiro, Moita, Setúbal e Vila Franca de Xira.

As equipas multidisciplinares de combate à Covid-19 vão ser reforçadas em mais seis concelhos da região de Lisboa e Vale do Tejo, avança o Público esta sexta-feira (acesso condicionado). Os concelhos visados são Almada, Seixal, Barreiro, Moita, Setúbal e Vila Franca de Xira.

A revelação foi feita por Rui Portugal, que atualmente acumula o cargo de responsável pelo gabinete de intervenção para a supressão de Covid-19 em Lisboa e Vale do Tejo com a subdireção da Direção-Geral da Saúde (DGS). O reforço de equipas nesses seis concelho deve-se ao facto de apresentarem um risco acrescido de casos de infeção pelo novo coronavírus pela sua alta densidade populacional e “níveis socio-económicos instáveis, o que por si faz com que o risco esteja aumentado”, segundo Rui Portugal.

Aquele responsável não adiantou qual será o número de novas equipas, esclarecendo que tal acontecerá por fases. Ou seja, haverá novas equipas que serão acrescentadas às já existentes, mas também mobilidade dessas equipas de uns concelhos para outros.

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Pandemia golpeia CNP Assurances. Receita cai 32% até junho

  • ECO Seguros
  • 14 Agosto 2020

A pandemia teve “impactos significativos” na atividade operacional da primeira metade do ano, assume a instituição que nomeou Verónique Weill para presidir ao conselho de administração.

A CNP Assurances, líder em França em seguros Vida e de créditos hipotecários, contabilizou declínio de 32,3% no volume de negócios do primeiro semestre, face a igual período de 2019, refletindo “impactos significativos” da pandemia (Covid-19) na “atividade operacional”.

As receitas recuaram aos 11,5 mil milhões de euros (-32,3% reportados ou -29% em base cambial constante), detalha a instituição do setor público líder em soluções de previdência e poupança-reforma. O resultado bruto de exploração caiu 16,2%, para 1,31 mil milhões de euros, com o resultado líquido consolidado a situar-se e 629 milhões de euros, menos 8,5% comparando com os ganhos apurados entre janeiro e junho de 2019. A margem sobre novo negócio desceu de 17,1%, no final de 2019, para 11,1%.

A taxa de cobertura medida pela margem de solvabilidade (SCR) foi calculada em 214%, contra 227% de fundos próprios no termo de 2019.

Citado no comunicado, Antoine Lissowski, Diretor-geral, afirma que a CNP Assurances “demonstra a resiliência do seu modelo de negócios e a pertinência da sua gestão de risco financeiro e técnico, prosseguindo a estratégia de transformação da sua notoriedade em França”.

Com modelo de negócio em que a distribuição assenta numa rede de parceiros, sobretudo bancos, o encerramento de atividades por causa da Covid-19 teve impacto fortemente negativo na atividade do grupo.

O volume de negócios encolheu 3,6 mil milhões no conjunto, distribuindo-se por -2,9 mil milhões em França; -800 milhões na América Latina (o Brasil é maior mercado do grupo fora da Europa) e em -400 milhões de euros na Europa (excluindo França), refere a entidade detalhando “elementos ligados à crise financeira e sanitária”, como determinantes dos números apresentados.

No comunicado, a instituição recorda ainda medidas extraordinárias extracontratuais que assumiu no quadro da pandemia, desde o apoio financeiro a famílias com maiores vulnerabilidades e com crianças, aos desembolsos feitos para reforçar o fundo nacional de solidariedade francesa a favor de pequenas empresas e profissionais independentes, por um total de algumas dezenas de milhões de euros.

Véronique Weill nomeada para presidência do CA

A CNP Assurances, que atualmente integra um movimento de reorganização do setor financeiro empresarial do Estado, anunciou a nomeação de uma mulher para a presidência do seu conselho de administração (CA). Verónique Weill, até aqui diretora geral do grupo Publicis, vai liderar a administração da seguradora, em substituição de Jean-Paul Faugère, que cessou funções para exercer a vice-presidência da autoridade de supervisão de seguros em França.

Em reunião do CA, a 31 de julho, a CNP Assurances designou Weill como administradora e presidente para assegurar a transição até final do ano, altura em deixará a Publicis, para se dedicar com plenitude às responsabilidades que assume na instituição de seguros e previdência.

Weill, de 60 anos, tem formação de base em Literatura e Ciência Política, complementada com pós-graduação em economia. Iniciou carreira profissional na Arthur Andersen e acumulou experiência relevante na banca e seguros (JP Morgan Chase, em Nova Iorque, e diversos cargos de direção no grupo Axa), estando à frente da Publicis desde 2017.

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