Com vacina a caminho, Wall Street regressa aos ganhos

Os Estados Unidos vão comprar 100 milhões de doses da vacina experimental contra o coronavírus da Moderna e isso bastou para trazer as bolsas de Wall Street de volta aos ganhos.

Os principais índices norte-americanos estão de volta aos ganhos, animados pela notícia de que Donald Trump vai encomendar 100 milhões de doses da vacina que a Moderna está a desenvolver contra o coronavírus. Esta compra animou, sobretudo, as empresas de cruzeiros e as companhias aéreas, deixando esperanças de uma acelerada recuperação do setor turístico.

Depois de, na última sessão, ter encerrado no vermelho ao fim de oito sessões consecutivas de ganhos, o S&P 500 voltou a recuperar e está a valorizar 0,94% para 3.365,06 pontos. A mesma tendência é acompanhada pelo industrial Dow Jones que soma 1,04% para 27.973,54 pontos e pelo tecnológico Nasdaq que avança 1,11% para 10.902,57 pontos, depois de ter penalizado Wall Street na última sessão.

Esta recuperação das bolsas de Nova Iorque acontece depois de Donald Trump ter anunciado que vai comprar 100 milhões de doses da vacina da Moderna contra o coronavírus, que está na fase final de testes em humanos.

Entre as ações, o destaque foram as empresas de cruzeiros — a Royal Caribbean Cruises está a subir 0,77% enquanto a Norwegian Cruise Line avança 1,34% — e as companhias aéreas –o American Airlines Group valoriza 1,6% enquanto a Delta Air Lines avança 1,65%.

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Concorrência foi notificada na semana passado do reforço do Estado na TAP

  • Lusa
  • 12 Agosto 2020

A Autoridade da Concorrência recebeu na passada quinta-feira a notificação do reforço do Estado na TAP com compra de 22,5% do capital da companhia.

A Autoridade da Concorrência (AdC) recebeu na passada quinta-feira a notificação do reforço do Estado na TAP com compra de 22,5% do capital da companhia, somando aos 50% já detidos pela Parpública, segundo um anúncio publicado esta quarta-feira na imprensa.

Segundo a notificação à AdC, de 6 de agosto, e hoje publicada em dois jornais nacionais, a operação de concentração está agora a ser objeto de observações de interessados que as podem remeter à AdC no prazo de dez dias úteis contados da publicação do aviso.

Os acionistas da companhia aérea brasileira Azul, liderada por David Neeleman, aprovaram na segunda-feira em assembleia-geral o acordo de saída da TAP, incluindo a eliminação de direitos de converter em ações das obrigações relativas ao empréstimo da Azul à TAP, realizado em 2016, de 90 milhões de euros, e a alienação da posição da Global AzurAir Projects na TAP pelo “valor total de, pelo menos”, 10,5 milhões de euros.

A 2 de julho, o Governo anunciou que tinha chegado a acordo com os acionistas privados da TAP, para deter 72,5% do capital da companhia aérea portuguesa, por 55 milhões de euros.

O dono da transportadora aérea Azul, David Neeleman, saiu assim da estrutura acionista da TAP, e do consórcio Atlantic Gateway, que passou a ser integrado apenas pelo português Humberto Pedrosa, dono do grupo Barraqueiro. Mas a participação social de 72,5% do Estado na TAP aguarda agora luz verde da AdC.

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Iniciativa Liberal questiona “relevância política” da ministra da Agricultura

  • Lusa
  • 12 Agosto 2020

A Iniciativa Liberal questionou a "relevância política" da ministra da Agricultura. João Cotrim quer saber se existem “planos para centralizar todas as competências” do ministério.

A Iniciativa Liberal (IL) questionou esta quarta-feira a “relevância política” da ministra da Agricultura e se existem “planos para centralizar todas as competências” do Ministério da Agricultura no do Ambiente, após a transferência da tutela dos animais de companhia.

“Quão prioritária é a agricultura para o Governo e qual a relevância política desta ministra, após duas desautorizações e atestados de incompetência nas últimas semanas (proibição de atividades agrícolas e florestais por parte do ministro da Administração Interna e agora a retirada das competências da proteção e bem-estar animal)?”, pergunta o deputado João Cotrim Figueiredo.

Numa pergunta dirigida aos ministérios da Agricultura e do Ambiente, a IL quer saber quanto irá custar retirar a tutela dos animais de companhia da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) e se esta mudança “implica transferir parte do orçamento, dos recursos humanos e dos sistemas de registo e movimentação de animais da DGAV, para a estrutura a criar no Ministério do Ambiente”.

“Como será feita a coordenação entre as duas estruturas em termos de sanidade animal e de alimentos para animais”, questiona também João Cotrim Figueiredo, querendo saber se “existem mais planos para centralizar todas as competências do ministério da Agricultura no ministério do Ambiente e Ação Climática, depois da passagem de tutela do ICNF e agora de parte da DGAV”.

O deputado único João Cotrim Figueiredo lembra que, na sequência do incêndio em Santo Tirso que vitimou 73 animais de companhia que estavam em dois abrigos, o trabalho da DGAV foi criticado pelo primeiro-ministro e que a ministra da Agricultura anunciou que a tutela dos animais domésticos deixaria de ser da DGAV e passaria para o Ministério do Ambiente e da Ação Climática.

No dia seguinte a este anúncio, Maria do Céu Antunes afirmou que o Governo está a estudar a passagem da tutela dos animais domésticos para o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) ou para outro organismo do Ambiente.

“Desde então, temos assistido a inúmeras reações negativas da sociedade civil, incluindo uma carta aberta ao primeiro-ministro de um grupo de trabalhadores da DGAV que desmonta a narrativa técnica utilizada para justificar esta decisão, provando então que esta decisão possa ser puramente ideológica, e para satisfazer a agenda extremista e animalista do PAN como moeda de troca do seu apoio”, assinala o deputado.

Na semana passada, um grupo de trabalhadores da DGAV exigiu a “reposição da verdade” face às acusações do primeiro-ministro na sequência do incêndio em Santo Tirso que matou 73 animais, criticando a lei que impede o abate.

Para os trabalhadores da DGAV, António Costa foi “mal assessorado e incorretamente informado” sobre muitos aspetos basilares.

Na pergunta, a Iniciativa Liberal questiona também se os “animais de companhia, animais de produção e animais de trabalho serão tratados em estruturas diferentes” e “onde serão tratados e registados os cães e cavalos de trabalho, por exemplo, sabendo que a sua ação se distribui a várias competências e por vezes se sobrepõe com o estatuto de animal de companhia (eg: pastoreio, resgate, guias, terapias e reabilitação)”.

O deputado João Cotrim Figueiredo pergunta ainda se “tinha ou não a DGAV dado ordem para encerramento dos canis que arderam” e se “é correta a estimativa de custo anual de 100 milhões de euros em canis e gatis”.

No debate do Estado da Nação, no passado dia 24 de julho, o primeiro-ministro, António Costa, classificou como “absolutamente intolerável” o incidente em Santo Tirso e admitiu repensar o quadro legal e a “orgânica do Estado” nesta matéria.

O primeiro-ministro disse que irá aguardar pelos factos saídos do inquérito aberto pela Inspeção-Geral da Administração Interna mas admitiu repensar o quadro legal e a “orgânica do Estado” nesta matéria.

Em causa está um incêndio que atingiu dois abrigos para animais, em Santo Tirso, no distrito do Porto, que vitimou 73 animais, levando à abertura de um inquérito pelo Ministério Público e à contestação sobre a atuação das autoridades de socorro.

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Tráfego nas autoestradas registou o pior trimestre de sempre

  • Lusa
  • 12 Agosto 2020

A APCAP indica que o trimestre de abril a junho foi o pior em termos de circulação e tráfego de que há registo. Pandemia e estado de emergência levaram a quebra de 46%.

A rede da Associação Portuguesa das Sociedades Concessionárias de Autoestradas ou Pontes com Portagens (APCAP) registou de abril a junho “o pior trimestre de circulação e tráfego médio desde que há registos”, recuando 46% devido ao confinamento.

Em comunicado, a APCAP – cuja rede dos associados inclui autoestradas e outras vias principais concessionadas no continente, Madeira e Açores – atribui esta queda para quase metade do tráfego médio diário no segundo trimestre de 2020, face ao período homólogo de 2019, às “restrições impostas à circulação dos portugueses não só no período de confinamento, como em vários fins de semana importantes como foi o do período pascal”, devido à pandemia de Covid-19.

No segundo trimestre, o número médio de veículos registado na rede foi de 8.800 veículos/dia, o que contrasta com os 16.300 verificados em 2019, o “pior registo” desde que há estatísticas da APCAP deste indicador, ou seja, desde 2006.

Por regiões, as maiores quedas verificaram-se em dois extremos do país: o interior norte (A24) com menos 53%, e a Via do Infante (A22), esta última com uma quebra de 65%, “reflexo também da diminuição de turistas”.

Apesar da redução global de tráfego e receitas, a APCAP diz que os seus associados, responsáveis por um total de 3.580 quilómetros, “mantiveram sempre em funcionamento pleno os sistemas de vigilância, patrulhamento e assistência 24 horas aos utentes, bem como os investimentos na rede, tendo reforçado os meios de prevenção e desinfeção das estruturas de maior contacto físico de clientes e funcionários”.

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Há 278 novos casos de Covid-19 e morreram mais três pessoas

Foram identificados 278 novos casos de infeção pelo novo coronavírus em Portugal nas últimas 24 horas. O número total de casos sobe para 53.223.

Portugal registou 278 novos casos de infeção por Covid-19, elevando para 53.223 o número de infetados desde o início da pandemia. Trata-se de uma subida de 0,53% face ao dia anterior, a maior desde 7 de agosto (0,56%).

Nas últimas 24 horas morreram mais três pessoas com a doença, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde (DGS) desta quarta-feira. Desde que a pandemia chegou a Portugal, a 2 de março, já morreram 1.764 pessoas vítimas da doença. Quanto ao número de pessoas dadas como recuperadas, são agora 38.940, ou seja, mais 180.

Tal como se tem observado ao longo das últimas semanas, a maioria das novas infeções foram na região de Lisboa e Vale do Tejo. Foram identificados 160 novos casos nesta região, o que representa 57,5% do total.

Boletim epidemiológico de 12 de agosto:

A Área Metropolitana de Lisboa continua, assim, a ser a região com mais casos registados até ao momento (27.441 casos de infeção e 621 mortes), surgindo à frente do Norte (19.217 casos e 836 mortes), do Centro (4.538 casos e 253 mortes), do Algarve (938 casos e 17 mortes) e do Alentejo (780 casos e 22 mortes). Nas regiões autónomas, os Açores registam 184 casos e 15 mortos, enquanto a Madeira tem 125 pessoas infetadas (e zero mortes).

Quanto à caracterização clínica, a maioria dos infetados está a recuperar em casa, sendo que 367 estão internados (mais dois face a ontem), dos quais 40 em unidades de cuidados intensivos (mais cinco). Há 1.292 pessoas a aguardar resultados laboratoriais, enquanto 36.377 pessoas estão sob vigilância das autoridades de saúde.

(Notícia atualizada às 13h54 com mais informação)

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PLMJ assessora WiZink em operação que ascendeu aos 510 milhões de euros

Gonçalo Reis Martins, Alexandre Norinho de Oliveira, Kathleen Hoffman Barley e Pedro Roque Coelho foram os advogados da PLMJ que coordenaram a assessoria ao WiZink Bank e à StormHarbour.

A sociedade de advogados PLMJ assessorou juridicamente o WiZink Bank e a StormHarbour na primeira operação feita em Portugal de titularização de um portefólio de dívida de cartões de crédito. O valor da operação ascendeu a 510 milhões de euros.

A assessoria foi coordenada por Gonçalo Reis Martins, sócio de bancário e financeiro e mercado de capitais, Alexandre Norinho de Oliveira, associado sénior, Kathleen Hoffman Barley, associada, e Pedro Roque Coelho, advogado estagiário.

“A operação de emissão de obrigações de titularização denominada “Victoria Finance no. 1”, colateralizada pelas receitas da titularização do portfólio de cartões de crédito, inédita em Portugal, foi aprovada pelo regulador do mercado de capitais, a Comissão de Mercado de Valores Mobiliários e foi fundamental para a consolidação da estratégia da WiZink para o mercado português“, nota a firma em comunicado.

As obrigações de titularização obtiveram rating pelas agências Fitch e DBRS e foram admitidas à negociação na Euronext Lisbon.

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TikTok poderá ficar indisponível para download nos EUA se não for vendido até 15 de setembro

  • Tiago Lopes
  • 12 Agosto 2020

Se a aplicação não for vendida até 15 de setembro, o TikTok poderá ser forçado a deixar as principais lojas de aplicações e anunciar na rede social será ilegal.

É uma corrida a contrarrelógio. Se a empresa chinesa ByteDance não chegar a um acordo para vender o TikTok nos EUA até 15 de setembro, o mais provável é que se assista ao fim da popular rede social de vídeos naquele país, segundo informações obtidas pela Reuters.

Na semana passada, o presidente do Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva que proíbe todas as transações com a empresa mãe chinesa da rede social TikTok, a ByteDance. Essa ordem entra em vigor a 15 de setembro, ou seja, esse é o prazo que a ByteDance tem para vender o TikTok a uma outra empresa sem relação com a China.

Agora, graças a um documento interno da Casa Branca, a que a Reuters teve acesso, são conhecidas algumas das implicações para a aplicação desenvolvida pela ByteDance caso não seja vendida no prazo estipulado. A aplicação terá de sair das principais lojas Play Store e App Store e anunciar naquela rede social passará a ser ilegal, devido aos receios de que possa ser uma ameaça à segurança do país.

“As transações proibidas podem incluir, por exemplo, acordos para disponibilizar o TikTok em lojas de download de aplicações, compra de publicidade no TikTok por parte de anunciantes e a aceitação dos termos de serviço para descarregar a aplicação TikTok para um dispositivo do utilizador”, lê-se no documento agora divulgado.

Estas medidas podem prejudicar gravemente a atividade da empresa nos Estados Unidos, estagnando o seu crescimento e, eventualmente, ferindo de morte a operação da empresa nos EUA: “Estas medidas vão matar a atividade do TikTok nos Estados Unidos”, disse James Lewis, um especialista em cibersegurança ouvido pela Reuters.

Entretanto, a Microsoft continua a negociar a compra da operação da empresa chinesa na América do Norte, Austrália e Nova Zelândia sob a supervisão da Administração Trump e, caso a operação seja bem-sucedida, estas medidas que estão a ser estudadas pela Casa Branca deverão ficar sem efeito.

Recorde-se que a proibição imposta na semana passada à ByteDance também se aplica à plataforma WeChat, que pertence à gigante tecnológica Tencent. “Tal como TikTok, o WeChat captura automaticamente grandes pedaços de informação sobre os seus utilizadores, ameaçando dar ao Partido Comunista Chinês acesso a informação pessoal sobre os norte-americanos”, informava o decreto.

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António Costa dá as boas-vindas à Champions e espera grande momento desportivo em Lisboa

  • Lusa e ECO
  • 12 Agosto 2020

O primeiro-ministro dirigiu uma mensagem de boas-vindas às oito equipas que vão disputar em Portugal a ‘final a oito’ da Liga dos Campeões. Espera que este torneio seja um "grande momento desportivo”.

O primeiro-ministro, António Costa, assinalou esta quarta-feira, com uma mensagem de boas vindas, o início da Final a Oito da Liga dos Campeões, dirigindo uma mensagem de boas vindas a todos e expressando a confiança de que será um Torneio de sucesso.

Gostaria de dirigir uma mensagem de boas-vindas às oito equipas que vão disputar em Portugal a ‘final a oito’ da Liga dos Campeões, no fim desta época 2019/20, tão especial e tão diferente de anos anteriores. Temos em Lisboa as oito melhores equipas de futebol da Europa e quero que este torneio seja um grande momento desportivo”, afirmou António Costa.

O primeiro-ministro adianta que é com orgulho que Portugal acolheu esta prova e enalteceu a capacidade do país em organizar grande eventos desportivos. “É, para nós, uma enorme honra poder acolher esta prova. É, por um lado, a demonstração da extraordinária capacidade de organização de Portugal e da FPF que, desde o Europeu de 2004, já deu boas provas da sua capacidade de organização. Espero que esta seja mais uma demonstração da nossa excelência da capacidade organizativa. Mas é também uma forma de a UEFA nos ter reconhecido como sendo o local mais seguro para a realização desta prova, prosseguiu Costa.

A fase final da principal competição continental de clubes arranca hoje, às 20:00, em Lisboa, com o embate entre os italianos da Atalanta e os franceses do Paris Saint-Germain, no Estádio da Luz, para os quartos-de-final. Seguem-se, até sábado, os restantes embates desta fase, disputada a um só jogo e sem público, e as meias-finais, nas próximas terça e quarta-feira, nos estádios José Alvalade e da Luz, que vai acolher a final, em 23 de agosto.

Este foi o formato encontrado para fazer face à pandemia de Covid-19, que levou à suspensão de quase todos os campeonatos, tendo a UEFA escolhido a capital portuguesa para receber esta inédita fase final, que tinha o embate decisivo marcado para Istambul.

O primeiro-ministro revelou que o protocolo sanitário e de segurança que determinou e permitiu a organização desta Final em Portugal, foi “trabalhado muito intensamente entre os diversos organismos e a Direção Geral da Saúde”, de modo a que todas as regras fossem cumpridas escrupulosamente.

António Costa afirmou que o Governo português e a UEFA, em conjunto, entenderam que não havia ainda condições, nesta fase, para que os jogos pudessem ter público dentro dos estádios. E disse compreender a frustração dos adeptos que não podem acompanhar os jogos ao vivo, dentro dos estádios. “Mas quem quiser vir, seja para a Champions, seja passar as suas férias, seja por outro motivo qualquer, é muito bem-vindo a Portugal. E pode sentir-se em Portugal em segurança”, concluiu.

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Governo diminui em 8% orçamento para Expo Dubai 2020

  • Lusa
  • 12 Agosto 2020

Diminui em 500 mil euros a verba que em setembro de 2019 tinha sido autorizada à Aicep para a produção, montagem, manutenção e desmontagem dos conteúdos expositivos do Pavilhão de Portugal.

O Governo reduziu em cerca de 8% o orçamento da participação de Portugal na Expo 2020 Dubai, que em maio foi adiada para o próximo ano por causa da pandemia de Covid-19, revela um diploma hoje publicado.

A resolução, publicada em Diário da República esta quarta-feira, diminui em 500 mil euros a verba que em setembro de 2019 tinha sido autorizada à Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (Aicep) para a produção, montagem, manutenção e desmontagem dos conteúdos expositivos do Pavilhão de Portugal, que tinha o valor máximo de 2,5 milhões de euros e desce agora para dois milhões de euros, dos quais 500 mil euros para este ano, um milhão de euros para 2021, e 500 mais mil euros em 2022.

Também descem as verbas para a aquisição de serviços de gestão e funcionamento do Pavilhão de Portugal, de um valor máximo de dois milhões de euros autorizados em 2019, para 1,4 milhões de euros autorizados pela resolução publicada, e de aquisição de serviços de manutenção diária do Pavilhão de Portugal, de 400 mil euros, para 240 mil euros.

Assim, o Governo refere no diploma que o adiamento da exposição mundial do Dubai “não acarreta um aumento” do limite de 21 milhões de euros, fixado pelo Executivo em 2018, e que seja utilizado em 2022 o saldo apurado no ano anterior, “acomodando a reprogramação da despesa já autorizada” à Aicep.

A resolução fixa ainda novos prazos para obras exteriores do pavilhão de Portugal, fixando a conclusão das obras interiores do pavilhão em 31 de dezembro de 2020, a conclusão da montagem da exposição em 31 de agosto de 2021 e a conclusão das obras de desmontagem do pavilhão em 20 de outubro de 2022.

O calendário inicial da Expo 2020 Dubai previa que o evento decorresse entre 20 de outubro de 2020 e 10 de abril de 2021, tendo o pavilhão de Portugal começado a ser construído pela empresa Casais em dezembro passado, com conclusão prevista para o final deste mês. O investimento, incluindo a conceção do edifício, a construção, a sua manutenção e operação, estava estimado em 21 milhões de euros.

Em maio deste ano, a organização Exposição Universal (Expo) 2020, no Dubai, anunciou o adiamento por um ano do evento, devido à pandemia de Covid-19, e nova data de inauguração – 1 de outubro de 2021 – e de encerramento – 31 de março de 2022.

“Neste contexto, é necessário atualizar algumas das decisões tomadas pelas referidas resoluções de Conselho de Ministros, designadamente no que respeita às datas do término do exercício de funções do Comissário-Geral de Portugal, da entrega do relatório final de balanço, do prazo de conclusão da conceção, construção e desmontagem do pavilhão de Portugal, dos prazos dos contratos de trabalho das equipas técnicas de apoio, bem como da reprogramação dos encargos plurianuais já autorizados”, afirma o Governo no diploma hoje publicado.

Explicando que “as circunstâncias atuais impõem que se faça um esforço de contenção de custos”, o Governo defende, no diploma, que o adiamento do evento “não irá acarretar um acréscimo de despesa, mas sim uma diminuição” dos montantes inicialmente previstos e aprovados, e uma redução orçamental de cerca de 8% face ao inicialmente estimado.

Esta redução, acrescenta, reflete um “ajustamento às expectativas do impacto” da Expo no Dubai, mas sem prejudicar o cumprimento dos objetivos da participação portuguesa e da programação previstos anteriormente pelo Governo.

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Grandes bancos já estão focados na sustentabilidade, mas nenhum é ainda “excelente”

A empresa internacional de auditoria e consultoria Mazars avaliou 30 entidades bancárias relativamente à integração dos critérios ESG nas suas estratégias comerciais e estruturas de gestão de risco.

Os grandes bancos internacionais já estão focados em oferecer aos seus clientes produtos financeiros ambientalmente responsáveis, mas não apostam ainda a 100% nas questões socioeconómicas que integram os critérios ambientais, sociais e de governação (mais conhecidos pela sigla ESG, em inglês). As conclusões são do mais recente estudo da empresa internacional de auditoria e consultoria Mazars, que avaliou 30 entidades bancárias relativamente à integração dos critérios ESG nas suas estratégias comerciais e estruturas de gestão de risco.

Sob escrutínio estiveram entidades como o Barclays, BBVA, Citi, Credit Suisse, Santander e UBS, sendo que nenhum destes foi classificado como “excecional” – uma pontuação reservada às instituições financeiras com uma pontuação positiva em mais de 90% dos critérios analisados: cultura organizacional e governance, gestão de risco, processos de monitorização, reporting, targets, entre outros. Apesar de nenhum ter sido avaliado como “excelente” no que diz respeito à sustentabilidade, o relatório da Mazars mostra que alguns lideram já este caminho “com abordagens inovadoras que obtiveram uma pontuação elevada na maioria dos critérios analisados”.

E dá alguns exemplos: como o Barclays, que está a incorporar questões de direitos humanos no seu processo de due diligence de clientes; ou o Citi vai desenvolver um plano de ação ambiental e social como condição de financiamento quando existirem lacunas nos padrões internacionais e nas práticas ambientais e sociais de um cliente. Apesar de não ser um dos bancos avaliados, o estudo da Mazars faz igualmente referência à Goldman Sachs, que vai passar a aconselhar apenas as empresas em Oferta Pública Inicial (IPO) onde exista um Conselho de Administração diversificado que comprove o esforço realizado nesta área.

“Os reguladores esperam que o setor bancário desempenhe um papel fundamental no esforço de recuperação pós-Covid-19. Na Europa, encaram uma recuperação robusta como aquela que promove investimentos verdes e sustentáveis ​​a longo-prazo, no sentido de garantir um futuro justo e resiliente para todos. Os resultados deste estudo mostram que alguns bancos estão a liderar o caminho, com a maioria a ter ainda algum trabalho a realizar para incorporar totalmente os fatores ESG nos seus processos de estratégia corporativa, governança e gestão de riscos”, disse Virginie Mennesson, responsável de Regulatory Affairs da Mazars no Reino Unido, em comunicado.

As conclusões do relatório “Responsible banking practices: benchmark study 2020” revelam também que apenas três dos 30 bancos avaliados demonstram ter já as melhores práticas numa ampla gama de fatores de sustentabilidade, com dez bancos a revelarem uma abordagem sustentável em apenas alguns dos fatores e mais de metade (17) a apresentarem uma “abordagem sustentável de carácter limitado na maioria dos fatores”.

O inquérito revela ainda que a maioria dos bancos adotou ou está a implementar padrões voluntários de relato sobre critérios ESG, mas a maioria (57%) ainda não integrou totalmente esses mesmos critérios nos seus processos de gestão de risco nem adotaram processos de medição qualitativos e quantitativos.

Paralelamente, a maioria dos bancos apoiaram estruturas de sustentabilidade e lançaram programas de responsabilidade social, mas a definição e divulgação de metas de sustentabilidade não é ainda uma prática comum. E apesar de todos os bancos avaliados oferecerem produtos ambientalmente responsáveis, apenas 43% desenvolvem uma oferta de produtos que endereça verdadeiramente questões socioeconómicas.

Para aumentar esta percentagem, a Mazars garante que práticas bancárias mais responsáveis podem ser alcançadas se os bancos integrarem os critérios ESG na sua estrutura de gestão de risco e os medirem de forma mais eficaz. O relatório conclui que a introdução de metas explícitas poderia ajudar os bancos a aumentarem as suas conquistas no que respeita a ESG. Apenas 27% possuem um conjunto específico e mensurável de objetivos socioeconómicos em conformidade com estruturas de sustentabilidade. Por outro lado, apenas 13% dos bancos avaliados praticam incentivos financeiros associados à sustentabilidade para os seus cargos de Direção.

“A Covid-19 reafirmou o papel positivo que o setor bancário pode desempenhar, trabalhando com governos e reguladores para manter a economia a funcionar. Estes resultados devem relembrar aos bancos que a crise é uma oportunidade para olharem além das prioridades imediatas, reavaliarem os seus objetivos e valores e usarem algumas das melhores práticas descritas no nosso relatório para incorporar realmente fatores ESG na tomada de decisões sobre investimentos para o bem dos negócios, dos seus clientes e da sociedade”, remata Leila Kamdem-Fotso, partner da Mazars, no mesmo comunicado.

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Patrick Drahi, dono da Altice, diz que equipamento 5G da Huawei é “o melhor”

  • Servimedia
  • 12 Agosto 2020

As declarações surgem numa altura em que França ainda não declarou o apoio ao veto dos EUA em relação à implementação da rede Huawei 5G e, até agora, apenas recomenda que se evite a sua utilização.

O fundador e principal acionista do grupo Altice Europe considera que o equipamento da empresa chinesa Huawei “é o melhor” para a implementação da rede 5G. Patrick Drahi manifestou a sua preferência pela adequação do equipamento 5G da Huawei na implantação da rede inteligente na Europa.

O magnata das telecomunicações defendeu claramente as virtudes da empresa asiática na implantação da rede inteligente e rompeu assim com a pressão imposta pelos EUA para impedir a Huawei de instalar o seu equipamento nos países ocidentais.

Altice, com presença relevante em vários países da Europa e EUA, é a proprietária da SFR, a segunda maior operadora móvel em França. Segundo a Reuters, Drahi declarou sobre a implementação do 5G que “os Huawei são os melhores. Não são os mais baratos… mas são os melhores”. O magnata franco-israelita vê outras razões para a tecnológica asiática estar no olho da tempestade: “Tudo isto é muito político e ainda está a ser discutido, por isso estou otimista”.

Estas declarações surgem numa altura em que a França ainda não declarou se irá apoiar o veto dos EUA à implementação da rede Huawei 5G e, até agora, apenas recomenda que se evite a sua utilização. Entretanto, o Governo de Donald Trump continua a sua campanha de pressão através do seu Secretário de Estado, Mike Pompeo, que esta semana visitará a República Checa para tentar assinar investimentos no país em troca da exclusão da Huawei da sua rede inteligente.

Apesar da constante pressão dos norte-americanos, a GSMA, associação que representa as operadoras de telecomunicações móveis a nível mundial, assegura que tanto os operadores como algumas agências de segurança governamentais têm vindo a verificar meticulosamente as infraestruturas de rede há anos e não descobriram quaisquer indícios de anomalia até à data. A verdade é que a Huawei obteve a mais alta certificação de segurança possível por parte do governo espanhol através da CNI.

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Stock de bicicletas esgotado em Portugal. Procura cresceu 500% devido à pandemia

  • ECO
  • 12 Agosto 2020

A pandemia fez disparar a procura e o stock de bicicletas esgotou em Portugal no final de julho. As causas principais são o medo do contágio, manter a forma física e evitar recintos fechados.

A procura de bicicletas cresceu 500% entre maio e julho e o stock está esgotado em Portugal. Devido à pandemia, os portugueses procuram outras alternativas de meio de transporte e as principais razões para o aumento da procura são o medo do contágio da Covid-19, manter a forma física e evitar recintos fechados, revela a plataforma de comércio online KuantoKusta, numa análise da procura e compra de bicicletas entre maio e final de julho.

As mais procuradas são as bicicletas modelos BTT (todo-o-terreno), versáteis e adaptadas à rodagem em todo o tipo de pisos, por clientes do sexo masculino, do grupo etário entre os 25 e 44 anos.

“Acreditamos que estamos perante um produto com novos adeptos e que em si mobiliza novas atitudes, sobretudo pelas suas características ecológicas e saudáveis”, afirma Paulo Pimenta, CEO do KuantoKusta, citado em comunicado. “Há uma procura bastante elevada por este tipo de produto e a oferta escasseia. É expectável que a oferta aumente nas próximas semanas, uma vez que a produção nas principais fábricas da área começa a dar respostas aos pedidos”, acrescenta.

“A procura continuará em alta nos próximos meses, havendo um abrandamento nos meses de inverno. Mas o surgimento de iniciativas públicas para fomentar este tipo de deslocação mostra que a procura continuará elevada”, antecipa o responsável. Em França, o Governo criou um fundo que prevê subsídio de reparação de bicicletas antigas e um financiamento para aquisição de bicicletas elétricas novas. No Reino Unido e em Itália, as autoridades estão a construir quilómetros de ciclovias.

Por cá, a Câmara de Lisboa está a promover incentivos para compra de bicicletas de diversas categorias, e Portugal mantém-se no ranking de segundo maior exportador do produto na Europa.

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