Vai ser a casa mais cara dos Estados Unidos. Mega mansão em Los Angeles custa 500 milhões

Sete anos depois, a The One está quase pronta e prestes a entrar para o mercado. Será a casa mais cara dos Estados Unidos: 500 milhões de dólares.

Começou a ser construída há cerca de sete anos e, em breve, vai mudar de mãos, etiquetada como a casa mais cara dos Estados Unidos. A mansão de 9.300 metros quadrados, localizada no bairro de Bel-Air, em Los Angeles, passou por dificuldades de licenciamento e até problemas de financiamento. Mas está quase pronta a entrar no mercado e o dono, o ex-produtor de filmes Nile Niami, pede 500 milhões de dólares (457 milhões de euros).

Não é uma casa qualquer. O novo dono terá uma verdadeira mansão e nunca mais poderão ser construídas casas assim em Los Angeles, com estas dimensões, garante o proprietário, citado pela Bloomberg (conteúdo em inglês). Ao todo são 20 quartos, 30 casas de banho, uma sala de cinema com capacidade para 36 pessoas, cinco piscinas, uma discoteca, uma pista de bowling, uma galeria com capacidade para 30 carros. A casa tem ainda uma vista de 360 graus sobre o sul da Califórnia.

Mansão “The One”, em Los Angeles, do ex-produtor de filmes Nile Niami. Vai entrar para o mercado por 500 milhões de dólares.The Society Group

Nestes sete anos, a mansão passou por problemas de licenciamento, atrasos na construção e complicações de financiamento, diz o Cinco Días (conteúdo em espanhol). Tudo isto mostrou as dificuldades que existem para construir casas de luxo em Los Angeles mas, mesmo assim, Niami está decidiu a manter o seu valor: 500 milhões de dólares. “Quando temos algo tão único como a Mona Lisa, podemos pedir o que quisermos”, disse o proprietário durante uma entrevista, citado pelo jornal espanhol.

E a verdade é que Niami diz já ter interessados. “Já tenho potenciais compradores pendentes há muito tempo”, disse, referindo ter “uma lista de compradores reais e verificáveis” da qual tratará em breve. De acordo com o jornal espanhol, a verdade é que, neste tipo de imóveis, muitas vezes a estratégia passa por estabelecer um preço base acima do valor de mercado, de forma a atrair interessados que procuram o luxo extremo.

Até ao momento, o negócio imobiliário residencial mais caro dos Estados Unidos foi um sótão em Manhattan, que acabou vendido por 238 milhões de dólares (217 milhões de euros) ao fundador do Citadel, Ken Griffin. No início deste mês, também foi vendida a casa mais cara do Reino Unido, comprada pelo magnata chinês Cheung Chung Kiu por 234 milhões de euros.

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EUA vão aumentar imposto sobre aviões da Airbus importados da Europa

  • Lusa
  • 15 Fevereiro 2020

Os Estados Unidos vão aumentar em 15% os impostos alfandegários sobre os aviões da Airbus importados da Europa.

Os Estados Unidos anunciaram na sexta-feira à noite que aumentariam os impostos alfandegários em 15% sobre os aviões da Airbus importados da Europa e a empresa já declarou que lamenta a decisão tomada pelos norte-americanos.

O fabricante europeu de aeronaves reagiu este sábado à decisão dos Estados Unidos e “lamenta profundamente” que esta tenha sido a decisão do Governo norte-americano. Para a Airbus, esta decisão “cria mais instabilidade para as companhias aéreas norte-americanas, que já sofrem com a falta de aeronaves”, nomeadamente após a proibição dos voos com o avião 737 MAX, do seu concorrente Boeing.

“Tomámos nota do anúncio dos Estados Unidos”, disse uma porta-voz do Ministério da Economia alemão, contactada pela agência de notícias AFP. “Nossa posição básica é clara: rejeitamos qualquer aumento unilateral nos impostos alfandegários, que são prejudiciais a todos, inclusive aos Estados Unidos”, declarou a porta-voz.

Os ministros europeus, que têm várias reuniões agendadas para segunda-feira em Bruxelas, podem aproveitar a oportunidade para expressar uma posição comum sobre o assunto.

Desde outubro, em retaliação aos subsídios fornecidos ao fabricante europeu de aeronaves Airbus, o Governo dos Estados Unidos impôs tarifas punitivas de 7,5 mil milhões de dólares (6,8 mil milhões de euros) por ano a produtos importados da Europa (incluindo vinho, queijo, café, azeitonas e anoraques) entre 10% (aeronáutica) e 25% (agricultura).

Até agora, os aviões estavam a ser tributados em 10%. A taxas de importação de 15% começarão a partir de 18 de março. A Organização Mundial do Comércio autorizou os Estados Unidos a aplicar represálias em outubro, mas uma decisão semelhante é esperada para a União Europeia (UE) na primavera.

Em causa está a disputa de quase 15 anos entre a UE e os Estados Unidos relativa aos apoios públicos às respetivas fabricantes aeronáuticas, Airbus (francesa) e Boeing (norte-americana), com a OMC a adotar decisões que, umas vezes, são favoráveis à União, outras à administração norte-americana.

A totalidade dos 28 países da UE será afetada pela medida da administração do Presidente Donald Trump, incluindo, naturalmente, Portugal, que vê a área dos laticínios particularmente visada na lista do Departamento de Comércio norte-americano. Na lista de países afetados pelas taxas, que inclui, então, Portugal, são visados produtos como leite, queijos, iogurtes e manteigas (tal como vários derivados e preparados com estes laticínios) em 25%.

Também a carne de porco (incluindo derivados e produtos preservados, como presunto), ameijoas (em recipientes herméticos e conservadas), berbigões e moluscos vários serão alvo de tarifas adicionais de 25%.

Finalmente, na área das frutas, Portugal pertence ao grupo de países que verá vários produtos com taxas aumentadas em 25%, como citrinos (laranjas, limões, tangerinas, clementinas, frescas ou desidratadas), cerejas (secas), peras (secas ou desidratadas).

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Coronavírus já fez 1.523 mortes na China. Primeira morte na Europa registada em França

  • Lusa e ECO
  • 15 Fevereiro 2020

Subiu para 1.523 o número de vítimas mortais devido ao coronavírus na China. Primeira morte da epidemia na Europa foi registada em França.

A China anunciou este sábado a morte de 143 pessoas nas últimas 24 horas no país devido ao coronavírus Codiv-19, elevando para 1.523 o número de vítimas mortais da epidemia na China continental. De acordo com a Comissão Nacional de Saúde, o número de infetados no interior da China (que exclui Macau e Hong Kong) cresceu 2.641, para 66.492.

No mesmo período em análise, 1.373 pessoas receberam alta hospitalar. Por outro lado, só na província chinesa Hubei, epicentro do novo coronavírus, designado Covid-19, foram reportadas mais 139 mortos nas últimas 24 horas, elevando para 1.457 o número de pessoas mortas na província, segundo os dados da Comissão de Saúde de Hubei.

As autoridades chinesas isolaram várias cidades da província de Hubei, no centro do país, para tentar controlar a epidemia, medida que abrange cerca de 60 milhões de pessoas. O coronavírus Covid-19 provocou agora 1.527 mortos e infetou cerca de 65 mil pessoas a nível mundial.

A esmagadora maioria dos casos ocorreu na China, onde a epidemia foi detetada no final do ano. Além de 1.523 mortos na China continental, há a registar um morto na região chinesa de Hong Kong, um nas Filipinas e um no Japão e, este sábado, em França.

Primeira morte pelo novo coronavírus na Europa registada em França

Um turista chinês de 80 anos infetado pelo novo coronavírus (Covid-19) morreu em França, sendo esta a primeira morte na Europa, anunciou este sábado a ministra da Saúde francesa, Agnès Buzyn. Esta morte é “a primeira fora da Ásia e a primeira na Europa”, sublinhou a ministra durante uma conferência de imprensa.

O homem, originário da província de Hubei – a mais afetadoa na China -, chegou a França em 16 de janeiro e foi internado no Hospital Bichat, na capital francesa, em 25 de janeiro. Esta é a quarta morte reportada fora da China continental e a primeira na Europa.

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CP vai comprar carruagens a Espanha para reforçar oferta de longo curso

  • ECO
  • 15 Fevereiro 2020

O negócio entre a CP e a espanhola Renfe envolve 16 carruagens em segunda mão, que estão à venda por 404 mil euros.

A CP planeia comprar 16 carruagens de passageiros à espanhola Renfe, com o objetivo de reforçar a oferta de longo curso, avança o Público (acesso pago). Com esta decisão a ferroviária que responder à procura que tem vindo a aumentar nos últimos anos, em especial nos fins de semana e no verão.

O presidente da CP, Nuno Freitas, já combinou com o homólogo da Renfe, Isaías Táboas, numa reunião na passada segunda-feira, que um grupo de engenheiros da antiga EMEF, que agora está integrada na CP, vai deslocar-se até Espanha para avaliar o estado das carruagens.

Estão em causa 16 carruagens, retiradas com dez a 12 anos de serviço, que poderão aumentar a oferta entre a 800 a mil lugares, dependendo as opções por 1ª ou 2ª classe. Estão à venda por 404 mil euros, valor a que acresce os custos de transporte e a remodelação para serem postas ao serviço, que deve rondar os 50 mil euros.

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Isabel Camarinha eleita secretária-geral da CGTP

  • Lusa
  • 15 Fevereiro 2020

Isabel Camarinha foi eleita secretária-geral da CGTP, com 115 votos favoráveis, tornando-se a primeira mulher a ocupar o cargo.

Isabel Camarinha foi este sábado eleita secretária-geral da CGTP com 115 votos favoráveis que recebeu dos 147 elementos do Conselho Nacional da central sindical.

A eleição foi realizada durante a madrugada de sábado, após a eleição do Conselho Nacional, no âmbito do 14.º Congresso da CGTP, que decorre no Seixal. A nova líder da maior central sindical do país recebeu ainda 25 votos brancos e um nulo. Foi ainda eleita a nova comissão executiva da CGTP, com 134 votos a favor e nove brancos.

Em declarações aos jornalistas na altura em que foram apresentados os resultados, Isabel Camarinha considerou ser uma honra ser a primeira mulher secretária-geral da CTGP. “A participação das mulheres tem vindo a aumentar no mundo do trabalho, portanto é natural que assumam funções diversas no movimento sindical”, destacou.

A sindicalista, militante comunista, vai substituir Arménio Carlos, que deixa a liderança da CGTP após oito anos, devido ao limite da idade. Quanto às prioridades para o seu mandato, Isabel Camarinha referiu, horas antes de ser eleita, o aumento dos salários, o fim dos horários “desregulados” e a conciliação da vida profissional com a familiar.

Nesta ocasião, Isabel Camarinha afirmou ainda que a CGTP vai “intensificar a luta a todos os níveis”, seja nos locais de trabalho, a nível setorial, na Concertação Social “e na rua”.

Costa saúda nova líder. Vai propor condecoração de Arménio Carlos

O primeiro-ministro, António Costa, anunciou este sábado que tenciona sugerir ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a condecoração do secretário-geral cessante da CGTP-IN, Arménio Carlos, e saudou a nova líder da central sindical, Isabel Camarinha.

“No dia em que cessa funções como secretário-geral da CGTP-IN, quero agradecer o contributo de Arménio Carlos para a consolidação do diálogo tripartido em Portugal e por todo o trabalho desenvolvido em prol de um país mais justo”, escreveu António Costa na sua conta pessoal na rede social Twitter.

Depois, o primeiro-ministro lançou a sugestão de o secretário-geral cessante da CGTP-IN ser condecorado em breve. “Como reconhecimento público da sua dedicação em defesa dos direitos do trabalho e dos trabalhadores, irei sugerir ao senhor Presidente da República que promova a condecoração de Arménio Carlos, pelos serviços meritórios praticados nestas funções”, justificou.

António Costa saudou também a sucessora de Arménio Carlos na liderança da CGTP-IN, Isabel Camarinha. “À nova secretária-geral da CGTP-IN, Isabel Camarinha, desejo as maiores felicidades, reforçando a disponibilidade do Governo para manter o diálogo em conjunto, em busca de mais igualdade e melhoria de condições e direitos para os trabalhadores”, escreveu o primeiro-ministro.

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Fecharam 14 esquadras em Lisboa. PSP tem plano para fechar mais

  • ECO
  • 15 Fevereiro 2020

Atualmente existem 22 esquadras abertas 24 horas por dia na capital, segundo a PSP, sendo que há oito anos eram 34. Fecharam 14 e abriram duas.

Já fecharam 14 esquadras em Lisboa desde 2014, em locais como a Mouraria e Carnide, escreve o Diário de Notícias (acesso pago). Atualmente existem 22 esquadras abertas 24 horas por dia na capital, segundo a PSP, sendo que há oito anos eram 34. Fechou mais de um terço do total, enquanto abriram duas novas.

O novo diretor nacional da PSP, Manuel Magina da Silva, defende que as 22 esquadras que existem hoje são em excesso, argumentando que a estratégia devia passar pelas “unidades móveis da PSP, as viaturas, as Equipas de Intervenção Rápida, as várias valências preventivas e reativas”, em entrevista à TVI.

Os critérios para encerrar esquadras foram definidos em 2011-2012, e os três principais centravam-se no valor das rendas, na irreversibilidade da degradação das instalações e na baixa produtividade. O Ministério da Administração Interna está atualmente a analisar o plano da PSP para a reorganização do dispositivo das esquadras em Lisboa, e os critérios serão os mesmos.

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Bancos interessados na participação de Isabel dos Santos na Efacec

  • ECO
  • 15 Fevereiro 2020

Uma das propostas para a aquisição da participação de 67,2% de Isabel dos Santos na Efacec envolve a conversão de créditos bancários em capital.

Isabel dos Santos colocou a sua participação na portuguesa Efacec à venda e têm sido vários os interessados, segundo noticia o Público (acesso pago). Uma das propostas para entrar no capital da Efacec será de um sindicato bancário que é financiador da empresa.

A proposta envolve a conversão de crédito em capital, e estará a ser apresentada por cinco bancos, num grupo que inclui o BCP, o Novo Banco e a Caixa Geral de Depósitos. Depois da conversão de dívidas em capital, seria constituído um veículo que reúne as participações correspondentes a cada instituição. Desta forma, seria possível desbloquear a gestão da empresa.

A aquisição desta participação, de cerca de 67% do capital, teria um caráter temporário por parte dos bancos, que têm como intenção alienar a posição a um investidor que garanta o crescimento da empresa. Este plano terá de receber “luz verde” de Isabel dos Santos.

Este sábado, o Correio da Manhã (acesso pago) noticia ainda que a empresária angolana terá recebido empréstimos da banca no valor total de 420 milhões de euros, entre 2009 e 2015. Os créditos foram concedidos a várias empresas de Isabel dos Santos para comprar ações do BPI, Zon (atual Nos) e Efacec. Do montante emprestado, as empresas terão já pago 306 milhões.

No total, Isabel dos Santos deve cerca de 570 milhões de euros aos bancos, avança o Expresso (acesso pago). O Banco de Portugal pediu aos bancos e auditores uma avaliação dos dossiês de crédito da empresária. A maioria dos créditos bancários das empresas da filha do antigo presidente de Angola concentra-se em três bancos, mas estão divididos por 13 instituições. Cerca de 290 milhões do valor total apurado são responsabilidades potenciais, que não são ainda definitivas.

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Tem até hoje para comunicar ao Fisco mudanças no agregado familiar

Se o seu agregado familiar mudou no último ano, tem de atualizar os dados no Portal das Finanças ou através da app. O prazo termina este sábado.

Se o seu agregado familiar sofreu mudanças ao longo do último ano, tem até este sábado, dia 15 de fevereiro, para comunicar à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) essas alterações para efeitos de IRS. A atualização em causa pode ser feita através da app criada exclusivamente para esse fim ou através do Portal das Finanças.

A data limite é dia 15 de fevereiro, mas “os dados que forem comunicados por essa via até ao final do próximo dia 21 de fevereiro ainda serão considerados pela AT”, diz em comunicado.

Esta atualização deve ser feita pelos contribuintes cuja composição do agregado familiares se tenha alterado, em 2019, bem como por aqueles que tenham mudado de morada e ainda aqueles que tenham a seu cargo uma guarda conjunta.

Nesse último caso, é necessário indicar ao Fisco o elemento do agregado que exerce as responsabilidades parentais, o NIF do outro sujeito passivo que exerce em conjunto essas responsabilidades, a percentagem na partilha das despesas (caso não sejam divididas a metade) e a existência de residência alternada. É também necessário apontar se o dependente integra ou não o agregado familiar do contribuinte.

Os contribuintes nesta situação devem comunicar todos estes dados à AT por uma de duas vias: ou através do Portal das Finanças (na área dedicada aos Dados Pessoais Relevantes); Ou através da nova aplicação móvel “Agregado Familiar”, disponível para iPhone e para smartphones com sistema operativo Android.

Caso os contribuintes não atualizem os dados, o Fisco utiliza para efeitos de IRS automático e para o pré-preenchimento das declarações aquilo que foi declarado no ano anterior.

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Microempresas do interior vão ter 21 milhões de apoio à modernização

O dinheiro será distribuído através de um vale inovação, a forma mais simplificada de atribuir fundos europeus. O Governo também quer dar apoios ao regime de teletrabalho.

As microempresas do interior do país vão ter 21 milhões de euros em apoios do Portugal 2020 para projetos de modernização. Os incentivos serão atribuídos através de uma espécie de vale inovação, a forma mais simplificada de atribuir fundos europeus, no âmbito do programa de captação de investimentos exclusivamente para o interior, anunciado a semana passada.

“Para além do Sistema de Incentivos para a Inovação Produtiva e do Empreendedorismo qualificado, que são para o setor dos bens transacionáveis, também queremos abrir uma espécie de vale inovação, sobretudo para as microempresas que se veem vedadas ao Sistema de Incentivos normal”, explicou ao ECO a ministra da Coesão Territorial.

Também queremos abrir uma espécie de vale inovação, sobretudo para as micro empresas que se veem vedadas ao Sistema de Incentivos normal.

Ana Abrunhosa

Ministra da Coesão Territorial

O objetivo, explicou Ana Abrunhosa, é apoiar essas empresas do interior a desenvolverem “projetos de modernização em áreas” que serão “restringidas aos desafios que as empresas hoje enfrentam, como a digitalização, a indústria 4.0, as alterações climáticas e da eficiência energética”.

A ministra explicou que a portaria ainda está a ser definida, mas a ideia é arrancar com uma dotação de 21 milhões de euros, mas que, de acordo com a procura do programa, poderá ser reforçada até aos 50 milhões.

Este novo instrumento vem compor o leque de apoios que são disponibilizados através do programa +CO3SO Competitividade que disponibiliza, “pela primeira vez em simultâneo e em contínuo” até setembro, um bolo de 186 milhões de euros dos programas operacionais regionais, mas também do Compete (o programa operacional das empresas). Este montante, de acordo com as estimativas do Executivo, deverá alavancar um investimento total de 465 milhões de euros e ajudar a criar 424 postos de trabalho diretos.

“A opção de abrir os concursos em simultâneo e em contínuo é para os empresários não se sentirem condicionados nos seus investimentos pelo período de abertura dos avisos e corresponde a um pedido que as empresas faziam”, sublinhou Ana Abrunhosa.

Mas neste esforço de “puxar” pelo interior, a antiga gestora do Programa Operacional do Centro garante que a fasquia da exigência não será baixada. “Não baixamos a fasquia”, assegurou, acrescentando que, de acordo com a sua experiência, “a realidade dos territórios não é a qualidade dos projetos, mas sim a quantidade”. “Com isto queremos estimular que os incentivos sejam mais adequados à realidade dos territórios, não baixando o mérito, até porque as equipas do IAPMEI, por exemplo, que vão avaliar esses projetos continuam a ser as mesmas”, acrescentou. E que “as empresas destes territórios sintam que isto é para elas”. “Nem sempre quando abrimos avisos para todo o país as empresas sentem isso. Por vezes há a má perceção de que estes apoios vão todos para as grandes empresas“, lamentou Ana Abrunhosa.

Com isto queremos estimular que os incentivos sejam mais adequados à realidade dos territórios, não baixando o mérito, até porque as equipas do IAPMEI, por exemplo, que vão avaliar esses projetos continuam a ser as mesmas.

Ana Abrunhosa

Ministra da Coesão Territorial

A ministra da Coesão Territorial fez ainda questão de sublinhar que o resto do país continua a ser apoiado. “Continuamos a ter IDT para todo o território, assim como apoio à internacionalização. O facto de termos estas medidas exclusivamente dedicadas ao interior não nos levou a abandonar o apoio que tínhamos para os outros territórios. Sublinho que coesão territorial não é só interior, tem a ver com desenvolvimento regional equilibrado”, concluiu.

Apoios para o teletrabalho em estudo

Mas há mais novidades na calha. Desta vez ao nível dos apoios ao emprego e ao empreendedorismo — o programa batizado +CO3SO Emprego — está na calha para criar apoios para o teletrabalho.

“É uma medida e futuro“, sublinha Ana Abrunhosa. “Uma medida que vamos fazer depois é de teletrabalho. Independentemente da sede da empresa, se tiver trabalhadores em teletrabalho no interior” poderá vir a ter apoios. A ministra da Coesão reconhece que ainda não decidiu que esta medida em concreto se vai cingir apenas a PME, ou se poderá ser alargada às grandes empresas. “Pode ser ou não PME, ainda vou equacionar as não PME”, disse ao ECO.

Uma medida que vamos fazer depois é de teletrabalho. Independentemente da sede da empresa, se tiver trabalhadores em teletrabalho no interior [poderá vir a ter apoios].

Ana Abrunhosa

Ministra da Coesão Territorial

O problema e a razão pela qual a medida não avança já “tem a ver com o conceito legal de teletrabalho”, explica Ana Abrunhosa. “Hoje não é considerado teletrabalho se o trabalhador estiver três dias no interior e dois dias em Lisboa. Temos de flexibilizar o conceito de teletrabalho”, defendeu.

“A partir do momento em que tivermos um conceito de teletrabalho adequado aos dias de hoje vamos passar a incluir também no +CO3SO Emprego a questão do teletrabalho”, garantiu. Este instrumento tem previsto para já mobilizar 240 milhões de euros de fundos europeus dos programas operacionais regionais apenas do continente, sendo que metade irá para os territórios do interior. A ferramenta poderá levar também à criação de mais de 3.800 novos postos de trabalho.

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Corrente socialista propõe Fernando Gomes para liderar CGTP

  • Lusa
  • 14 Fevereiro 2020

A corrente sindical socialista da CGTP vê com preocupação o facto de a candidata proposta pela comissão executiva ser militante do PCP. Por isso, propõe Fernando Gomes em alternativa para liderança.

A corrente sindical socialista da CGTP anunciou que vai apresentar Fernando Gomes como candidato a secretário-geral da intersindical, por considerar que a candidata proposta pela comissão executiva, Isabel Camarinha, “levanta sérias preocupações” pela sua aproximação ao PCP.

“A fundamentação desta decisão dos sindicalistas socialistas é eminentemente político-sindical”, afirma em comunicado a corrente socialista da CGTP, que propõe o nome de Fernando Gomes para líder da central sindical.

Segundo defendem, “a conhecida e assumida militância de Isabel Camarinha na corrente sindical do PCP levanta sérias preocupações de que, com a sua eleição, passe a existir ainda uma maior aproximação da CGTP-IN ao PCP”. Até agora, Isabel Camarinha era a única candidata ao cargo de secretária-geral da central sindical, proposta pela atual comissão executiva, para substituir Arménio Carlos.

As eleições decorrem na noite desta sexta-feira, após o encerramento dos trabalhos do XIV congresso da CGTP, que termina no sábado, no Seixal, distrito de Setúbal. Os socialistas da CGTP defendem que a intersindical deve “alargar a sua base de implantação com mais sindicalização e reforço da organização”.

“Esta estratégia implica que a independência sindical da CGTP-IN face aos partidos e as práticas de unidade e democracia sejam cada vez mais efetivadas e aprofundadas”, sublinham os sindicalistas. Os socialistas afirmam que Fernando Gomes “é um sindicalista experiente”, lembrando que é membro do Conselho Nacional desde 1999 e da comissão executiva desde 2001.

Fernando Gomes é membro da direção do Sindicato dos Trabalhadores da Hotelaria, Turismo, Restauração e Similares do Sul e coordenador da Comissão de Trabalhadores do Grupo Pestana Pousadas.

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Wall Street valoriza há duas semanas apesar do coronavírus

As bolsas norte-americanas concluíram a segunda semana consecutiva de ganhos, apesar de as negociações continuarem condicionadas pelo surto de coronavírus que teve origem na China.

As bolsas norte-americanas encerraram mistas, mas registaram a segunda semana consecutiva de ganhos, que foi marcada por novos recordes em Wall Street, apesar dos receios em torno da epidemia do coronavírus.

O S&P 500 registou um ganho ligeiro de 0,16%, para 3.379,21 pontos, enquanto o industrial Dow Jones seguiu o caminho inverso, tendo desvalorizado 0,09%, para 29.395,59 pontos. Por sua vez, o tecnológico Nasdaq ganhou 0,18%, para 9.729,66 pontos.

Contas feitas, o índice de referência norte-americano acumulou uma valorização de 1,57% esta semana, depois do ganho de 3,17% da semana anterior. Já o Dow Jones avançou 1,01% na semana, enquanto o Nasdaq brilhou com um avanço de 2,21% no mesmo período.

Este desempenho dos índices acionistas é o reflexo do otimismo dos investidores perante a resiliência das empresas e da economia norte-americanas, apesar de um surto de coronavírus, que teve origem na China e já matou quase 1.400 pessoas, continuar a condicionar as negociações.

A Nvidia destacou-se esta sexta-feira, ao avançar 7,02% em bolsa. As ações da fabricante de placas gráficas estão a valer 289,81 dólares, depois de a cotada ter revelado boas perspetivas de vendas para o trimestre em curso.

Mesmo assim, num contexto de condicionamentos no mercado, os investidores têm procurado refúgio em ativos com valor intrínseco. É o caso do ouro, que continua em alta. O preço da onça avança 0,40%, para mas de 1.582 dólares.

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Promotora do MWC pede “solidariedade” ao setor após cancelamento

A associação GSMA, que organiza o Mobile World Congress em Barcelona, pediu "solidariedade" ao setor tecnológico, depois de se ver obrigada a cancelar a feira por causa do coronavírus.

A GSMA, associação promotora do Mobile World Congress, quer que o setor seja financeiramente solidário, depois de a epidemia de coronavírus ter levado à decisão de cancelar a feira. Para já, a associação não revela se irá reembolsar o valor pago pelos bilhetes já adquiridos.

Procuramos solidariedade e que todos suportem os seus próprios custos. Somos uma organização não-governamental e não temos lucros. Não temos uma quantidade enorme de fundos e todos os nossos proveitos são canalizados de volta para a indústria”, explicou o diretor-geral da associação, Mats Granryd, citado pela Bloomberg (acesso condicionado).

Na quarta-feira, a GSMA anunciou o cancelamento do Mobile World Congress 2020, que tinha início marcado para 24 de fevereiro. Trata-se da maior feira de dispositivos móveis do mundo, que decorre todos os anos em Barcelona e que se realiza sucessivamente há mais de três décadas. A decisão foi tomada para prevenir os riscos da epidemia de coronavírus, tendo em conta que eram esperados mais de 100.000 participantes.

O cancelamento foi uma decisão difícil para a associação, cujas receitas provêm maioritariamente da venda de bilhetes e do aluguer dos espaços. Foi a primeira vez que foi tomada uma medida semelhante, o que ganha ainda mais expressão tendo em conta que 2020 é o ano do início da massificação do 5G, um tema que tem marcado todas as últimas edições da exposição.

Segundo a Bloomberg, a GSMA continua a monitorizar atentamente a epidemia de coronavírus, até porque está agendado para 30 de junho o início de um evento semelhante, o MWC Shanghai, em Xangai. Para já, mantém-se ainda a realização do Mobile World Congress em 2021, em Barcelona, revelou a associação.

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