Webcast: o valor dos ativos imobiliários em tempo de pandemia

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  • 24 Abril 2020

The K Advisors reuniu sete experts para debater o papel e o valor do setor imobiliário durante a pandemia do Coronavírus. Veja o vídeo.

O imobiliário desempenha um papel de enorme relevância na economia portuguesa e a perceção do seu valor é um tema incontornável nos tempos que vivemos.

Neste sentido, a The K Advisors organizou uma conversa online com players de referência no setor sobre o valor dos ativos imobiliários em tempo de pandemia.

Sob o tema Covid-19 & Real Estate Value, o debate reuniu sete oradores: Miguel Subtil, managing director da The K Advisors, João Madeira, head of Assets Portfolio Management da Sonae Capital, Pedro Líbano Monteiro, CEO do Montepio Valor, Jorge Marrão, partner e Real Estate Sector leader da Deloitte, José María Basañez, presidente da TECNITASA, Inês Campaniço, head of Idealista/Data Portugal e Joaquim Montezuma, professor do ISEG, com pós-graduação em Gestão e Avaliação Imobiliária.

Se não teve oportunidade de assistir em direto, reveja alguns dos pontos-chave abordados pelos oradores:

A versão integral do webcast está disponível aqui.

Artigo atualizado a 04 de maio.

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Governo dá mais um passo para a PPP do Hospital de Cascais. Vai gastar 859 milhões

O novo contrato para a gestão clínica do Hospital de Cascais prevê mudanças, como o alargamento da área de influência do hospital.

O Governo deu mais um passo para a Parceria Público-Privada (PPP) no Hospital de Cascais, ao autorizar a despesa relativa ao novo contrato de gestão. O Executivo prevê gastar cerca de 859 milhões de euros em oito anos com este contrato, um valor que será “sempre inferior” àquele que o Estado pagaria se as mesmas atividades fossem geridas diretamente por ele.

A efetivação do lançamento do concurso para a celebração do contrato relativo à gestão e prestação de cuidados de saúde no Hospital de Cascais “fica sujeita à prévia autorização da despesa inerente a esse contrato”, lê-se na resolução do Conselho de Ministros publicada esta sexta-feira em Diário da República.

Desta forma, o Governo autoriza a despesa até ao montante máximo de 859.651.217 euros, a preços correntes, repartida por oito anos, com início previsto para 2022. Ficam também definidos nesta resolução os limites aos encargos com a despesa em cada ano económico compreendido.

O Governo sublinha que “esta nova parceria implicará sempre um custo inferior ao custo em que o parceiro público incorreria se aquelas mesmas atividades fossem geridas diretamente por ele”. O Executivo salienta ainda que a decisão é “compaginável com o compromisso” do Programa do Governo, que diz que não vai fazer nenhuma nova PPP na gestão clínica num estabelecimento em que ela não exista.

O Hospital de Cascais ainda é gerido pela Lusíadas Saúde, em regime de PPP, já que o contrato de gestão terminava em 2018 mas foi prorrogado por até três anos, para dar tempo para preparar o novo concurso, que estava atrasado. Em fevereiro, o Governo lançou as bases para o novo concurso.

A atual gestora deixou a porta aberta a participar no novo concurso para o hospital, dependendo das condições do novo contrato. O Governo dá já um vislumbre de algumas mudanças nesta resolução. Uma delas é um “alargamento do perfil assistencial através da inclusão das especialidades de oncologia médica, de doenças infecciosas e de psiquiatria da infância e da adolescência”.

Para além disso, o novo contrato prevê ainda “a integração da atividade de psiquiatria comunitária na prestação de cuidados de saúde de psiquiatria e a criação do Serviço de Psiquiatria da Infância e da Adolescência”, bem como o alargamento da área de influência do hospital.

Com este alargamento, passa a ser “abrangida por este Hospital a população residente no concelho de Sintra, nas freguesias e uniões de freguesias de Almargem do Bispo, Pêro Pinheiro e Montelavar, Algueirão-Mem Martins, Colares, São João das Lampas e Terrugem e Sintra (Santa Maria e São Miguel, São Martinho e São Pedro de Penaferrim) “.

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Com “bola” parada, Liga portuguesa estima 400 milhões em perda de receita

  • ECO
  • 24 Abril 2020

Dois meses de suspensão do futebol profissional estarão a resultar em 400 milhões em perda de receita para a Liga. "Bola" poderá voltar a rolar com despiste ao Covid-19 antes dos jogos.

A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) prevê uma quebra das receitas em torno de 400 milhões de euros por causa da suspensão das competições, uma medida forçada pela pandemia do coronavírus.

A informação foi avançada pelo Jornal Económico (ligação indisponível), numa altura em que se prepara já o regresso da “bola” para concluir as competições suspensas dentro dos prazos estipulados pela UEFA. Segundo a Tribuna Expresso, os cortes nos direitos televisivos estão a ser o principal fator penalizador das receitas dos clubes, mas também a bilhética e o merchandising. A não-abertura do mercado de transferências a 1 de julho também faz antecipar quebras significativas.

Esta sexta-feira foi também revelado, pelo Jornal de Notícias (ligação indisponível), que uma das medidas que está a ser estudada para a retoma dos campeonatos de futebol profissional é a testagem dos jogadores para despiste do Covid-19 antes de cada partida. Além disso, a LPFP quer tomar medidas que previnam a aglomeração de adeptos à entrada dos estádios, estando em cima da mesa a realização dos jogos que faltam à porta fechada.

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Uphold reforça aposta em Portugal e quer recrutar 30 engenheiros para hub de Braga

Uma das mais promissoras fintech de Silicon Valley, dona da plataforma aberta de dinheiro digital, quer reforçar a equipa de engenheiros em Braga, para responder à crescente procura destas aplicações.

A norte-americana Uphold, uma das maiores plataformas financeiras digitais e que nasceu no ecossistema da Startup Braga, está à procura de 30 engenheiros para as áreas de engenharia e produto, desenvolvimento de software e gestão de infraestrutura. O objetivo é reforçar a equipa do principal hub de desenvolvimento da empresa e fazer face à crescente procura das suas aplicações digitais. As vagas abertas estão disponíveis no site da startup.

A Uphold é uma plataforma líder em dinheiro digital com mais de dois milhões de clientes, 10 milhões de utilizadores mensais ativos em todo o mundo e mais de seis mil milhões de dólares em transações. A empresa de Silicon Valley atrai aproximadamente 7.000 novas contas por dia e, através da tecnologia de blockchain, possibilita ao consumidores e empresas de todo o mundo um acesso fácil a 27 moedas nacionais, 30 moedas digitais, quatro metais preciosos e ainda produtos de poupança e crédito. As contas podem ser financiadas através de sete redes de criptomoedas, de transferências bancárias em perto de 40 países, e de cartões de crédito e débito.

“O desafio tecnológico de fazer crescer uma plataforma do zero para chegar a milhões de utilizadores é extremamente atrativo e uma oportunidade rara de se concretizar”, explica Rui Marinho, CTO da Uphold. Em 2019, a Uphold comprou a empresa de desenvolvimento de software bracarense Scytale. Com estas novas contratações agora anunciadas, a Uphold empregará em breve quase uma centena de pessoas em Braga, desde engenheiros, gestores de produto e designers, consolidando a sua aposta técnica em Portugal.

“À medida que as pessoas se afastam cada vez mais do dinheiro em papel como resultado da pandemia da Covid-19, estamos a assistir a um enorme aumento no número de abertura de contas Uphold. A expansão da nossa equipa de engenharia permitir-nos-á acelerar os nossos planos de desenvolvimento de produtos, bem como reforçar a nossa infraestrutura para fazer face ao aumento do volume”, destaca JP Thieriot, CEO da empresa.

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Juros da dívida dos periféricos aceleram após Conselho Europeu. Risco de Portugal aumenta

Taxas exigidas pelos investidores para comprarem títulos de Portugal, Espanha e Itália continuam a agravar-se. À espera da resposta da UE, diferencial de juros face à Alemanha está a aumentar.

O Conselho Europeu deu “luz verde” às propostas do Eurogrupo, tendo sido alcançado também um consenso quanto à emissão de dívida em nome da União Europeia para financiar o fundo de recuperação. Foram dados passos, mas mantém-se uma divisão entre os países mais ricos e os mais pobres que está a penalizar estes últimos nos mercados. Os juros dos países periféricos estão a agravar-se.

Se todos concordam em que deverá ser a Comissão Europeia a endividar-se, com base em garantias dos países, para alavancar dinheiro que voltará para os Estados, não há entendimento sobre como será distribuído esse dinheiro: se sob a forma de financiamento ou, como defendem os países mais endividados, a fundo perdido.

Esta indefinição, com alguns países a pressionarem para que seja através de crédito, tem vindo a agravar os juros dos países mais endividados, mantendo-se a tendência neste pós-Conselho Europeu.

Portugal, que esta semana regressou aos mercados para pagar quase três vezes mais pela dívida a 10 anos, vê o juro das obrigações do Tesouro agravar-se em 3 pontos base, para 1,21%. É uma subida semelhante à de Espanha, cuja taxa avança para 1,06%, enquanto Itália regista uma subida de 8 pontos para 2,06%.

A subida dos juros destes países só não tem sido mais expressiva porque o Banco Central Europeu apresentou um pacote de 750 mil milhões de euros para comprar títulos de dívida no mercado. Ainda assim, marca claramente uma diferenciação feita pelos investidores entre os diferentes países do euro, privilegiando a dívida de países considerados mais seguros.

Ao mesmo tempo que as taxas dos países do sul da Europa sobem, os juros da dívida da Alemanha continuam a descer, ficando mais negativos. A yield das Bunds alemãs cai 4 pontos para -0,47%. Está, assim, a aumentar o diferencial de juros entre os países do euro, com o spread entre a dívida de Portugal e a Alemanha a ascender a 168 pontos.

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Amazon terá usado dados dos próprios comerciantes para lançar produtos concorrentes

Uma investigação do WSJ revela que a Amazon terá usado dados das vendas e negócio dos comerciantes na plataforma para lançar produtos de marca própria, obtendo assim uma vantagem sobre os restantes.

Funcionários da Amazon terão usado informações sobre as vendas de comerciantes independentes que usam a plataforma da empresa no desenvolvimento de produtos concorrentes da marca própria, expôs uma investigação da imprensa norte-americana. A prática é contrária às políticas declaradas do grupo liderado por Jeff Bezos.

A gigante do comércio online tem vindo a afirmar, inclusivamente ao Congresso dos Estados Unidos, que quando fabrica e vende os seus próprios produtos, não recorre aos dados recolhidos sobre a atividade e o negócio dos comerciantes que usam a plataforma, segundo o The Wall Street Journal (acesso pago). No entanto, o jornal terá obtido provas que apontam para o contrário.

Alguns ex-funcionários da Amazon revelaram ao jornal financeiro que o uso de dados de comerciantes independentes na Amazon era uma “prática comum” e que discutiam essa atividade abertamente nas reuniões em que participavam. Este tipo de informação pode ajudar a Amazon a definir os preços de certos produtos ou outros detalhes que lhe podem conferir vantagem no negócio.

A gama de produtos próprios da Amazon tem vindo a ser alvo de críticas destes comerciantes, que argumentam que a empresa tem uma vantagem injusta ao vender os seus próprios produtos no site, nomeadamente ao incluir ligações para as suas marcas em páginas de outros comerciantes.

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Revista de imprensa internacional

O Reino Unido vai emitir 225 mil milhões de libras para financiar o aumento na despesa pública. O balanço da Reserva Federal norte-americana atingiu um recorde.

Os países continuam a preparar-se e a desenharem planos para fazer face ao impacto da pandemia. O Reino Unido vai emitir 225 mil milhões de libras de forma a conseguir financiar o aumento na despesa pública. Já a Reserva Federal norte-americana atingiu um recorde no balanço, de 6,42 biliões de dólares. Nos Estados Unidos, cotadas que recorreram a um fundo destinado a pequenas empresas vão ter de devolver o dinheiro. Veja estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional.

The Wall Street Journal

Amazon usou dados dos próprios comerciantes para lançar produtos concorrentes

Os funcionários da Amazon usaram dados sobre comerciantes independentes que usam a plataforma da empresa no desenvolvimento de produtos concorrentes, uma prática contrária às políticas da empresa. A gigante do comércio online tem vindo a afirmar, inclusivamente ao Congresso dos EUA, que, quando fabrica e vende os seus próprios produtos, não usa as informações retiradas dos comerciantes que usam o site. Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso pago/conteúdo em inglês).

The Guardian

Reino Unido vai emitir 225 mil milhões de libras para financiar disparo na despesa pública

O Governo do Reino Unido planeia emitir 225 mil milhões de libras em obrigações durante quatro meses, para financiar o aumento da despesa pública durante a pandemia. O plano passa primeiro pela emissão de 180 mil milhões de libras em obrigações entre maio e julho, para além dos 45 mil milhões de libras que pretende emitir ainda este mês. Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre/conteúdo em inglês).

Reuters

Balanço da Fed atinge recorde de 6,42 biliões de dólares

A Reserva Federal dos EUA está a reforçar a compra de ativos no mercado para puxar pela economia em plena pandemia. E as sucessivas operações levadas a cabo pelo banco central norte-americano atiraram o balanço da Fed para um novo recorde. São já 6,42 biliões de dólares, prevendo-se que continue a aumentar tendo em conta a recessão que irá abater-se sobre a maior economia do mundo. Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre/conteúdo em inglês).

Bloomberg

Eni tem queda de 94% nos lucros e reduz previsão de produção

A Eni registou uma queda de 94% no lucro do primeiro trimestre, tendo cortado as previsões de produção de petróleo para o ano, numa altura em que o valor da matéria-prima registou uma quebra histórica, com a pandemia a fazer cair a procura num cenário de muita oferta. A multinacional anunciou que o lucro líquido ajustado foi de 59 milhões de euros no trimestre, valor que compara com 992 milhões de euros no mesmo período do ano anterior.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

Business Insider

Empresas cotadas na bolsa têm duas semanas para devolver empréstimos

O Departamento do Tesouro norte-americano pediu às empresas cotadas, que receberam empréstimos de um fundo destinado a ajudar as pequenas empresas a recuperarem da pandemia, que devolvam o dinheiro até 7 de maio, sob pena de enfrentarem “consequências graves”. Este pedido surge depois de grandes empresas que recorreram ao programa terem sido responsabilizadas pelo esgotamento do fundo, o que fez com que muitas pequenas empresas, que o programa pretendia ajudar, não conseguissem obter estes apoios. Leia a notícia completa no Business Insider (acesso livre/conteúdo em inglês).

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Bolsas europeias pessimistas com Covid-19. Lisboa recua 1,5%

O falhanço nos testes de um medicamento para tratar o Covid-19 suscitou uma onda de pessimismo nas bolsas. Europa cai, com a praça portuguesa a ceder 1,5%.

As bolsas europeias abriram em queda acentuada, anulando alguns dos ganhos obtidos nas últimas sessões. Os principais índices europeus recuam perto de 2%, acompanhando a tendência dos mercados asiáticos e os americanos, depois de o falhanço no desenvolvimento de um tratamento para o coronavírus ter espoletado uma vaga de pessimismo em torno da contenção da pandemia.

O medicamento da farmacêutica Gilead Sciences, que estava a ser testado para o tratamento do Covid-19, falhou no seu primeiro teste clínico. O medicamento não só não melhorou a saúde dos pacientes que o tomaram como não reduziu a presença patogénica na respetiva corrente sanguínea, produzindo pessimismo no mercado quanto à descoberta de um tratamento eficaz ou de uma vacina para o novo coronavírus.

Este fracasso está a pesar nos mercados. Depois de pressionar as bolsas dos EUA, mas também da Ásia, na Europa o Stoxx 600 está a cair 1,1%, enquanto o francês CAC-40 perde 1,5%, o espanhol IBEX perde 1,7% e o alemão DAX recua 2%. Já o britânico FTSE 100 derrapa 1,3%. Em Portugal, o PSI-20 cede 1,59%, para 3.083,11 pontos, com apenas três das 18 cotadas a escaparem à pressão vendedora nos mercados bolsistas.

O negócio das comunicações pesa na praça nacional, com os CTT a perderem 3%, para 2,10 euros, e a operadora Nos a desvalorizar 1,23%, para 3,378 euros por ação. Mas a contribuírem para as perdas na bolsa de Lisboa está também a queda de 1,66% nos títulos do BCP, com o banco liderado por Miguel Maya a cotar nos 9,48 cêntimos.

Entre as empresas penalizadas pela pressão vendedora estão também a EDP, que cai 0,79% em bolsa, e a participada EDP Renováveis, que derrapa 0,57%.

Depois de ter impulsionado a praça portuguesa nas duas últimas sessões, com a recuperação dos preços do petróleo, a Galp Energia está novamente a desvalorizar, recuando 0,93%, para 9,338 euros por ação, isto no dia em que os acionistas deverão aprovar o pagamento de dividendos.

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Balanço da Fed atinge recorde de 6,42 biliões de dólares

  • ECO
  • 24 Abril 2020

Valor do balanço da Fed é já o equivalente a cerca de 30% da riqueza gerada anualmente pelos EUA antes da crise provocada pela pandemia.

A Reserva Federal dos EUA está a reforçar a compra de ativos no mercado, em plena pandemia. As sucessivas operações levadas a cabo pelo banco central norte-americano levaram a que o balanço alcançasse um novo recorde. São já 6,42 biliões de dólares.

Desde o início de março, altura em que cortou a taxa de juro de referência para perto de zero, a Fed avançou com um programa de compra de ativos sem precedentes, procurando manter o dinheiro disponível no mercado, procurando dar algum conforto tanto a empresas como famílias.

No âmbito dessas operações, o balanço do banco central tem vindo a aumentar progressivamente, tendo crescido em 200 mil milhões de dólares na última semana para alcançar um recorde de 6,42 biliões de dólares, revela a Reuters.

Para dar uma noção da dimensão do balanço da Fed basta dizer que é o equivalente a cerca de 30% da riqueza gerada anualmente pelos EUA antes da crise provocada pela pandemia.

Desde a primeira semana de março, o balanço da Fed disparou, devendo continuar a aumentar à medida que a Fed continua a comprar ativos no mercado, estratégia que está a ser levada a cabo também deste lado do Atlântico.

Por causa da pandemia, o Banco Central Europeu (BCE) avançou com um programa de compra de ativos e 750 mil milhões de euros. Vai comprar essencialmente dívida pública, procurando ajudar os países no financiamento das medidas adotadas para combater o vírus.

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Hoje nas notícias: TVI, ensino superior e padres

  • ECO
  • 24 Abril 2020

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Há mais um nome na corrida à compra da TVI: o empresário Mário Ferreira, que esteve ao lado da Cofina na mais recente tentativa de aquisição da Media Capital, estará a negociar com a Prisa uma eventual oferta, na semana em que se sabe que há um consórcio interessado no grupo de media. Conheça este e outros temas que marcam a atualidade nacional esta sexta-feira.

Mário Ferreira negoceia com a Prisa compra da TVI

A compra da Media Capital pela Cofina caiu por terra, mas o empresário Mário Ferreira, dono da Douro Azul, não terá desistido da operação. Segundo o Jornal Económico, o empresário está em conversações com a Prisa para a compra do grupo de media, uma notícia que surge na semana em que se sabe que o empresário Marco Galinha (Grupo Bel), a Prozis e o fundo Apollo juntaram-se para negociar também a compra da Media Capital aos espanhóis.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (ligação indisponível).

Estudantes do superior pediram 8,6 milhões de euros aos bancos

Os estudantes do ensino superior pediram 8,6 milhões de euros aos bancos desde o início do ano letivo, um aumento de 40% em relação ao ano anterior. Em causa, 715 contratos assinados até 31 de março, de acordo com dados do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Os pedidos surgem ao abrigo de uma linha de crédito bonificado em que o Estado é fiador, cujo objetivo é “complementar os apoios sociais aos estudantes através da ação social do ensino superior”.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

AEP propõe plano de 10 mil milhões para reindustrializar Portugal

A Associação Empresarial de Portugal (AEP) tem um plano para reindustrializar o país, no valor de 10 mil milhões de euros. O plano que o presidente da AEP, Luís Miguel Ribeiro, vai sugerir ao Executivo contempla um relançamento da indústria e da economia com fundos do Portugal 2020 e 2030 ainda por utilizar.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (ligação indisponível).

Liga vai testar jogadores antes de cada partida

A pandemia levou à suspensão de todos os campeonatos de futebol, sobretudo os do futebol profissional. Semanas depois da decisão, as instituições responsáveis pelo “desporto rei” em Portugal continuam a preparar o que se espera que seja o regresso a uma “nova normalidade”, com a retoma e conclusão dos campeonatos suspensos. Uma das medidas que está a ser estudada é a da testagem dos jogadores antes de cada partida.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (ligação indisponível).

Igreja prepara lay-off inédito

Com a pandemia do coronavírus, as cerimónias religiosas ficaram condicionadas, para permitir o distanciamento social. A igreja também está a ser afetada pelo surto e está mesmo a considerar avançar para um lay-off inédito, para os padres e funcionários paroquiais.

Leia a notícia completa no i (ligação indisponível).

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Estudantes do superior pediram 8,6 milhões de euros aos bancos

  • ECO
  • 24 Abril 2020

O sistema foi suspenso em 2015 e reintroduzido pelo Governo no ano passado. Desde o início do ano lectivo até 31 de março foram assinados 715 contratos.

Os estudantes do ensino superior pediram 8,6 milhões de euros aos bancos desde o início do ano letivo, um aumento de 40% em relação ao ano anterior, de acordo com o Público (acesso condicionado). Em causa, 715 contratos assinados até 31 de março, de acordo com dados do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

Os pedidos surgem ao abrigo de uma linha de crédito bonificado em que o Estado é fiador, cujo objetivo é “complementar os apoios sociais aos estudantes através da ação social do ensino superior”. O sistema foi suspenso em 2015 e reintroduzido pelo Governo no ano passado. Apesar de se verificar um crescimento, os valores não atingiram ainda o nível habitual antes da suspensão.

O ministério espera agora uma “retoma gradual” ao sistema. Este programa de crédito foi lançado tendo em mente, em particular, alunos de mestrado e doutoramento. Contudo, 477 dos créditos, ou seja, dois terços foram subscritos por estudantes de licenciatura, e 94 por alunos em mestrado integrado.

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Congresso dos EUA aprova pacote de ajuda de 483 mil milhões

  • Lusa
  • 24 Abril 2020

O Congresso dos EUA aprovou um novo pacote de ajuda à economia e aos hospitais norte-americanos no valor de 483 mil milhões de dólares, na sequência da pandemia do coronavírus.

O Congresso dos Estados Unidos aprovou, na quinta-feira, um pacote de apoio à economia e aos hospitais norte-americanos de 483 mil milhões de dólares (mais de 448 mil milhões de euros), para enfrentar a crise gerada pela pandemia. De acordo com a AFP, a proposta foi aprovada na Câmara dos Representantes com 388 votos favoráveis, cinco contra e uma abstenção.

O diploma deverá ser assinado nos próximos dias pelo Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump. A proposta já tinha sido aprovada por unanimidade, na terça-feira, pelo Senado norte-americano, cuja maioria é republicana, partido de Trump.

Este pacote engloba uma verba de 320 mil milhões de dólares (mais de 296 mil milhões de euros) destinada a empréstimos para pequenas e médias empresas. Cerca de 60 mil milhões de dólares (mais de 55 mil milhões de euros) serão alocados para apoios a setores atingidos pela crise económica, causada pela pandemia da doença provocada pelo novo coronavírus, nomeadamente o da agricultura. Outros 75 mil milhões de dólares (mais de 69 mil milhões de euros) vão ser atribuídos às unidades hospitalares e 25 mil milhões de dólares (cerca de 23 mil milhões de euros) serão destinados ao reforço da triagem para o novo coronavírus.

Esta votação demorou aproximadamente uma hora e 20 minutos, uma vez que os parlamentares apenas podiam dirigir-se ao hemiciclo em pequenos grupos, para manter o distanciamento social. A Câmara dos Representantes, de maioria democrata, também aprovou a criação de uma comissão para investigar a administração do republicano Trump por causa da gestão da crise gerada pelo Covid-19.

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