Lego vai lançar peças em braille e chegada a Portugal está prevista para início de 2021

  • Lusa
  • 20 Agosto 2020

O conceito por trás das peças em braille foi primeiro proposto à Lego Foundation em 2011 pela associação dinamarquesa de cegos. Novo brinquedo chega a Portugal no próximo ano.

A fabricante de brinquedos dinamarquesa Lego anunciou, esta quinta-feira, o lançamento de peças em braille para ajudar crianças com deficiências visuais, estando previsto a chegada a Portugal no “início de 2021”.

Em comunicado, a Lego Foundation e o grupo Lego anunciam o lançamento da “primeira onda do programa em parceria com organizações locais” ligadas à perda de visão para ajudar crianças com deficiência visual “a aprender o pensamento crítico, a resolução de problemas e a colaboração” através da brincadeira.

O lançamento oficial da Lego Braille Bricks (peças da Lego em braille) arranca em sete países, incluindo Alemanha, Brasil, Dinamarca, Estados Unidos, França, Noruega e Reino Unido.

“O programa foi revelado pela primeira vez como um projeto-piloto em abril de 2019 na Conferência de Marcas Sustentáveis em Paris, França, lar do inventor do braille, Louis Braille”, destaca a Lego, num comunicado divulgado no seu site.

Desde então, o conceito tem sido testado em várias línguas e contextos culturais e está pronto para ser lançado em seis línguas, onde se inclui o português, inglês, alemão, francês, dinamarquês e norueguês, adianta. Quatro línguas adicionais vão ainda ser lançadas nos próximos seis meses, “com a ambição de que o conceito seja implementado num total de 11 línguas ao longo de 20 países no início de 2021”, refere.

O conceito por trás das peças em braille foi primeiro proposto à Lego Foundation em 2011 pela associação dinamarquesa de cegos e, em 2017, por uma associação similar brasileira. “Desde então foi sendo moldada numa estreita colaboração com as comunidades de cegos na Dinamarca, Brasil, Reino Unido, Noruega, Alemanha, França e Estados Unidos, onde os testes foram conduzidos em duas ondas durante quase dois anos”, explica a Lego.

“A primeira onda da Lego Braille Bricks está a ser lançada nesses países” e entrará “em 13 países adicionais no início de 2021, incluindo Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Espanha, Finlândia, Holanda, Irlanda, Itália, Nova Zelândia, Portugal e Suíça”, aponta.

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Airbnb proíbe festas em alojamentos em todo o mundo

  • Lusa
  • 20 Agosto 2020

Além de proibir por tempo indeterminado a realização de festas nos alojamentos partilhados na sua plataforma, a Airbnb estipulou uma ocupação máxima de 16 hóspedes por espaço.

A plataforma online de arrendamento temporário Airbnb anunciou esta quinta-feira a decisão de proibir por tempo indeterminado a realização de festas nos alojamentos que gere em todo o mundo e estipulou uma ocupação máxima de 16 hóspedes por espaço.

“As festas são proibidas em alojamentos em todo o mundo para todas as futuras reservas, e não podem ser alojadas mais de 16 pessoas ao mesmo tempo em qualquer alojamento”, informou a Airbnb, em comunicado.

Estas medidas, diz, têm como objetivo promover a saúde pública e as viagens responsáveis, apoiando medidas de saúde de distanciamento social, em contexto de pandemia de covid-19. A proibição vai permanecer em vigor por tempo indeterminado, esclarece.

Já a medida que estipula a ocupação máxima de 16 pessoas aplica-se principalmente a grandes espaços que têm sido publicitados até agora com capacidade para mais do que aquele número de pessoas.

Porém, “a Airbnb está atualmente a estudar a possibilidade de gerar um processo de exceção para estabelecimentos hoteleiros especializados e tradicionais (tais como hotéis boutique)”, adianta.

A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 787.918 mortos e infetou mais de 22,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

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ASF “preparada” para prolongar moratórias dos seguros

  • Lusa
  • 20 Agosto 2020

A ASF diz que o prolongamento das moratórias nos seguros "é uma matéria de decisão que cabe ao legislador", mas diz estar preparada para esse cenário.

A Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) manifestou-se “preparada” para a extensão das moratórias dos seguros implementadas devido à pandemia de covid-19, caso os legisladores assim o decidam.

A ASF encontra-se “naturalmente preparada e disponível para observar o que venha a ser decidido e atuar em conformidade”, de acordo com uma resposta de fonte oficial do regulador do setor segurador enviada à Lusa.

No entanto, a mesma fonte do supervisor presidido por Margarida Corrêa de Aguiar afirmou que essa “é uma matéria de decisão que cabe ao legislador”.

O decreto-lei 20-F/2020, de 12 de maio, estabeleceu um regime de moratórias para o setor segurador devido à quebra de atividade relacionada com a pandemia de covid-19. A legislação, válida até 30 de setembro, permite que, em caso de falta de acordo entre a seguradora e o tomador do seguro, “em caso de falta de pagamento do prémio ou fração na data do respetivo vencimento, em seguro obrigatório”, o contrato seja automaticamente prolongado por 60 dias “a contar da data do vencimento do prémio ou da fração devida”.

As partes podem, no entanto, chegar a acordo para o estabelecimento de “um regime mais favorável ao tomador do seguro”, entre o qual se pode implementar “o pagamento do prémio em data posterior à do início da cobertura dos riscos”. De acordo com o decreto-lei, também pode ser acordado “o afastamento da resolução automática ou da não prorrogação em caso de falta de pagamento, o fracionamento do prémio, a prorrogação da validade do contrato de seguro, a suspensão temporária do pagamento do prémio e a redução temporária do montante do prémio em função da redução temporária do risco”.

Na resposta enviada à Lusa, a ASF afirma que o diploma “veio, de forma equitativa e transversal a toda a sociedade, criar soluções para amenizar e flexibilizar o impacto da crise do Covid-19 nas famílias e junto do tecido empresarial”. Segundo números da ASF, entre 13 de maio e 30 de junho, cerca de 3,3 milhões de apólices viram prolongadas em 60 dias as suas coberturas, e houve renegociação do pagamento dos prémios em 1,3 milhões de contratos.

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Subida dos pedidos de subsídio de desemprego provoca nova correção em Wall Street

Depois do alerta da Fed, números do mercado de trabalho vieram confirmar fragilidade da retoma da maior economia do mundo. S&P 500 e Nasdaq estão a corrigir novamente depois dos recordes.

Wall Street volta a corrigir depois dos máximos históricos alcançados na terça-feira. Além do alerta da Reserva Federal americana sobre os obstáculos que a economia enfrenta na retoma pós-pandemia, os investidores tiveram hoje indicadores do mercado de emprego desfavoráveis.

O número de americanos que pediram subsídio de desemprego subiu para 1,106 milhões na semana que terminou a 15 de agosto, de acordo com os dados do Departamento do Trabalho, uma subida inesperada que não estava no “radar” dos investidores e que mostra as dificuldades que a Fed sublinhava nas atas divulgadas esta quinta-feira.

Segundo o banco central americano, “a atual crise de saúde pública vai ter um forte peso na atividade económica, emprego e inflação de curto prazo e representa um risco considerável para o outlook económico de médio prazo”.

“No curto prazo, se os números dos novos pedidos de subsídio de desemprego saíram pior do que o esperado, vejo o Congresso a lançar um novo programa de estímulos, talvez dando maior prioridade a isso”, referiu Jeffrey Corliss, da RDM Financial Group, citado pela Reuters. “As atas da Fed deram-nos a realidade factual do que o banco central está a ver na economia e está preocupado com a atual situação”, acrescentou.

Neste cenário, depois de terem renovado máximos de sempre ainda há dois dias, o índice S&P 500 volta a ceder, recuando 0,49% para 3.358,38 pontos. Também o Nasdaq bateu recordes nas últimas sessões e está agora a deslizar 0,32%. O industrial Dow Jones acompanha o sentimento negativo, com uma queda de 0,48%.

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Ajuda à TAP evitou “repercussões negativas” na economia portuguesa, diz Vestager

  • Lusa
  • 20 Agosto 2020

Para a vice-presidente da Comissão Europeia, o auxílio à TAP contribuiu para um objetivo de interesse comum da União Europeia, evitando "repercussões negativas" na economia portuguesa.

A Comissão Europeia considerou esta quinta-feira que a ajuda estatal de 1,2 mil milhões de euros à TAP evitou “repercussões negativas em segmentos importantes da economia portuguesa”, por assegurar a atividade da companhia aérea e “a conectividade” de Portugal.

Numa resposta enviada pela vice-presidente executiva Margrethe Vestager, em nome da Comissão Europeia, à eurodeputada social-democrata Cláudia Monteiro de Aguiar, a responsável do executivo comunitário argumenta que “o auxílio estatal em causa preservou a continuação das atividades da TAP e a conectividade do território português, evitando assim as repercussões negativas em segmentos importantes da economia portuguesa”.

“Para além das rotas específicas ou dos locais servidos pela TAP, a Comissão concluiu que, em geral, o auxílio notificado contribuiu para um objetivo de interesse comum da União”, acrescenta Margrethe Vestager, que tutela a pasta europeia da Concorrência, na resposta a que a agência Lusa teve acesso.

A resposta surge após Cláudia Monteiro de Aguiar ter interpelado a Comissão Europeia sobre ajuda estatal portuguesa à companhia aérea TAP, questionando se a expectável reestruturação da empresa garantirá uma “distribuição equitativa geográfica” das rotas ou poderá provocar uma redução da operação.

Na questão apresentada em meados de junho e subscrita pela restante bancada do PSD no Parlamento Europeu, os eurodeputados sociais-democratas perguntavam se “as condições apresentadas pelo Governo português para a intervenção na TAP têm em conta a distribuição equitativa das suas ligações de e para os aeroportos de Faro e do Porto e o princípio da continuidade territorial”. E perguntavam, também, se “ficou garantido nesta intervenção que a reestruturação não terá como consequência a redução do número de rotas e horários entre o continente e suas ilhas e o aumento do preço das respetivas tarifas”.

Estas perguntas ficaram sem resposta específica de Margrethe Vestager, que reitera antes que “as autoridades portuguesas se comprometeram a que a TAP reembolse o empréstimo ou apresente um plano de reestruturação no prazo de seis meses, a fim de assegurar a viabilidade futura da empresa”. “A Comissão continua a estar em contacto construtivo com as autoridades portuguesas”, adianta a vice-presidente da instituição.

Em 10 de junho, o executivo comunitário deu ‘luz verde’ a um auxílio de emergência português à companhia aérea TAP, um apoio estatal de 1,2 mil milhões de euros para responder às “necessidades imediatas de liquidez” dada a pandemia de covid-19, com condições predeterminadas para o reembolso.

Como a TAP já estava numa débil situação financeira antes da pandemia, a empresa não era elegível para receber uma ajuda estatal ao abrigo das regras europeias mais flexíveis devido ao surto, destinadas a empresas saudáveis, pelo que o auxílio português foi apreciado por Bruxelas ao abrigo das orientações relativas a apoios de emergência e reestruturação, que permitem aos países apoiarem empresas em dificuldades, desde que estabelecendo algumas condições.

Cláudia Monteiro de Aguiar, de quem partiu a iniciativa, faz parte da comissão de Transportes e Turismo do Parlamento Europeu. A missiva foi depois subscrita pelos restantes eurodeputados, isto é, por Paulo Rangel, Lídia Pereira, José Manuel Fernandes, Maria da Graça Carvalho e Álvaro Amaro.

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BCE já discute limitações à bazuca, apesar da incerteza com a pandemia

Na última reunião de política monetária, os governadores sublinharam a elevada incerteza quanto à recuperação da economia, mas já veem surpresas positivas e há quem fale de um teto aos estímulos.

Incerteza é a palavra-chave: é repetida 20 vezes nos relatos da última reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE). Os governadores presentes sublinharam o elevado grau de incerteza em relação aos desenvolvimentos económicos e financeiros. Apesar disso, já há quem veja o fim dos estímulos monetários.

“As condições financeiras estão a aproximar-se de níveis pré-pandemia a um ritmo lento, mas estável, tal como reflete a forte recuperação dos mercados acionistas globais”, dizem as minutas da reunião do Conselho de Governadores. Apontam em particular para o restabelecimento das condições de financiamento nos mercados de obrigações e para a recuperação das perspetivas de inflação.

O BCE refere-se aos fortes ganhos que as bolsas globais têm registado após o sell-off vivido em março devido à pandemia. Apesar do número de casos de coronavírus continuar a aumentar tanto nos EUA como em muitas economias emergentes, Wall Street já ganha mais de 50% desde os mínimos e as bolsas europeias cerca de 30%. Os governadores falam por isso de “receios de uma ampla recaída nos esforços de conter a disseminação do vírus”.

“A divergência a evolução da pandemia e os desenvolvimentos nos mercados financeiros, em conjunto com a elevada incerteza sobre a forma e ritmo da recuperação económica e o ressurgimento de tensões comerciais globais levanta questões sobre a robustez e resiliência do atual sentimento dos investidores“, alerta.

Foi neste cenário que o Conselho de Governadores concordou em não fazer alterações nas taxas de juro de referência na Zona Euro (atualmente em mínimos históricos) ou na compra de ativos. Devido à pandemia, o BCE reforçou o programa que tinha em vigor de aquisições de dívida e lançou um outro extraordinário direcionado para a pandemia.

O programa de compras de emergência pandémica (PEPP) começou com 750 milhões de euros, mas foi reforçado em junho com mais 600 milhões. A principal diferença deste programa é que não tem limitações à compra de dívida de cada país, o que permite um maior ajustamento à necessidade de cada país.

“A flexibilidade do programa foi sublinhada como um elemento chave para a eficácia e eficiência no apoio à transmissão da política monetária ao longo do tempo, classes de ativos e jurisdições”, defenderam. Apesar de elogiarem o programa, houve governadores (que não sabe quem são nem quantos) que defenderam que se comece a ver o fim.

“Foi também defendido que a flexibilidade do PEPP sugere que o próximo envelope de compras líquidas deverá ser considerado como um teto máximo em vez de como um objetivo. Os novos dados têm surpreendido pela positiva e alguns riscos em torno do outlook económico recuaram, aumentando a probabilidade de o envelope não ser totalmente usado”, acrescentam as minutas.

O BCE já tem vindo a diminuir o ritmo de compras. No total, já usou 384,817 mil milhões de euros da bazuca de emergência, sendo que, entre junho e julho, foram gastos 198,214 mil milhões. A Alemanha é o país com maior peso (93,016 mil milhões), seguido de Itália (73,432 mil milhões) e França (59,420 mil milhões). A Grécia — que continua a ser excluída dos restantes programas, mas foi incluída neste — ficou com 9,946 mil milhões de euros. Já de Portugal foram comprados 8,805 mil milhões de euros em obrigações do Tesouro.

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Facebook já eliminou 7 milhões de conteúdos falsos sobre a Covid-19

  • Lusa
  • 20 Agosto 2020

O Facebook etiquetou com mensagens de advertência 98 milhões de peças de desinformação ligadas à covid-19, entre abril e junho, e eliminou sete milhões cujo conteúdo poderia causar danos físicos.

O Facebook etiquetou com mensagens de advertência 98 milhões de peças de desinformação ligadas à covid-19, entre abril e junho, e eliminou sete milhões cujo conteúdo poderia causar danos físicos, revelou esta quinta-feira um porta-voz da empresa.

A informação foi divulgada por um porta-voz da rede social em resposta a um relatório divulgado na quarta-feira pela plataforma global de cidadãos Avaaz, segundo o qual o algoritmo do Facebook “ajudou” a que redes que difundem desinformação sobre saúde atingissem 3.800 milhões de visualizações estimadas no último ano.

De acordo com esse documento, o pico aconteceu em abril, quando a crise da pandemia de covid-19 atingiu o seu máximo em muitos países.

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“Graças à nossa rede global de verificadores, entre abril e junho, etiquetámos com mensagens de advertência 98 milhões de peças de desinformação ligadas à covid-19 e eliminámos outros sete milhões cujo conteúdo poderia ter derivado em danos físicos“, afirmou o porta-voz do Facebook.

Além disso, acrescentou, dirigiram “mais de 2.000 milhões de pessoas para recursos de autoridades de saúde” e, quando alguém pretende partilhar um link sobre a covid-19, a rede social mostra “uma mensagem que permite conexão com informação confiável”.

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Google assegura ter resolvido problemas intermitentes no Gmail e outros serviços

  • Lusa
  • 20 Agosto 2020

O Gmail e outros serviços da Google, como Drive ou Meet, registaram interrupções intermitentes durante várias horas em vários países. A tecnológica não avançou uma explicação.

A Google assegurou esta quinta-feira ter resolvido os problemas intermitentes que o Gmail e outros serviços, como Drive e Meet, têm registado desde o início da manhã e afetaram vários utilizadores em todo o mundo.

O problema com o Gmail já deve estar resolvido. Lamentamos o transtorno causado e agradecemos a sua paciência e constante apoio”, publicou a Google pelas 12:30 (hora de Portugal) no seu ‘site’ que disponibiliza informação sobre o desempenho dos seus serviços, onde acrescenta que a “confiabilidade do sistema é uma das principais prioridades” da tecnológica.

“Todas as incidências notificadas já estão resolvidas”, acrescenta a multinacional. O servidor de correio Gmail e outros serviços da Google, como Drive ou Meet, registaram interrupções intermitentes durante várias horas em vários países, sem que até ao momento a tecnológica tenha avançado com uma explicação.

“Estamos a analisar este assunto”, afirmou a Google na sua página ‘online’, na qual disponibiliza informação sobre o desempenho dos seus serviços e, na qual, desde as 06:29 (hora de Portugal) notificava problemas no envio de mensagens através do correio eletrónico Gmail com ficheiros anexos, assim como as gravações na plataforma de videoconferência Meet.

Além disso, reconhecia falhas na criação de novos arquivos na plataforma Drive e na publicação de mensagens no seu serviço de ‘chat’, entre outros problemas, que afetaram igualmente serviços como Keep, Sites ou Voice.

O ‘site’ DownDetector, que notifica quedas na rede, aponta que os problemas estão concentrados em vários países da Europa central, especialmente na Alemanha, mas também no Reino Unido. Em Espanha, a incidência tem sido menor, mas com alguns utilizadores afetados, sendo que em Portugal até ao momento não há registo de interrupções. Japão, Austrália, India e África do Sul também registaram o mesmo tipo de problemas.

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CTP contra profissionais do turismo serem reconvertidos para setor social

  • Lusa
  • 20 Agosto 2020

Confederação do Turismo de Portugal diz que é inaceitável a proposta do primeiro-ministro de reconverter os desempregados do turismo em trabalhadores de IPSS.

A Confederação do Turismo de Portugal (CTP) anunciou esta quinta-feira considerar inaceitável a proposta do primeiro-ministro de reconverter os desempregados do turismo em trabalhadores de Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) mutualidades, misericórdias ou cooperativas.

“Se o Governo dá por perdida a retoma da atividade turística e os milhares de empregos associados ao setor que tem sido o motor da economia nacional, nós não o faremos. O que nós precisamos é de medidas que permitam manter a atividade e os postos de trabalho, como é o caso do prolongamento do lay-off simplificado que terminou. A nossa solução será sempre a de recuperar as empresas do turismo e não desistir delas”, o presidente da Confederação CTP, Francisco Calheiros, em comunicado.

Na quarta-feira, o primeiro-ministro, António Costa, defendeu que os desempregados do turismo, uma das áreas mais atingidas pela crise gerada pela pandemia da Covid-19, podem ser reconvertidos, com a formação necessária, como trabalhadores do setor social.

“Ao contrário das declarações proferidas ontem [quarta-feira] pelo primeiro-ministro na cerimónia de assinatura de declaração de compromisso de parceria para Reforço Excecional dos Serviços Sociais e de Saúde, a CTP considera que os trabalhadores do turismo não têm formação de base para prestar cuidados de saúde e higiene a cidadãos em situação de fragilidade ou à população idosa”, acrescenta a CTP na nota divulgada hoje.

“Nos últimos anos, fizemos uma forte aposta na formação e qualificação dos nossos profissionais de turismo, que não podemos desvalorizar”, sublinha Francisco Calheiros.

Para o responsável da confederação, “a prioridade” terá de ser “garantir que as empresas não encerrem, através de medidas determinantes para a retoma da atividade como o prolongamento das moratórias fiscais e de reembolsos de financiamento para o segundo semestre de 2021, o reforço das linhas de capitalização a fundo perdido para o turismo e o ressurgimento do fundo de turismo de capital de risco”.

Na quarta-feira, António Costa deixou aquela proposta no final da intervenção da cerimónia de assinatura de declaração de compromisso de parceria para Reforço Excecional dos Serviços Sociais e de Saúde e lançamento do programa PARES 3.0.

“Uma palavra final sobre o emprego. Como todos sabemos um dos setores mais atingidos por esta crise económica e que mais duramente vai ser atingido por esta crise económica é, por exemplo, o setor do turismo”, referiu o chefe do executivo.

De acordo com o primeiro-ministro, “muitos dos milhares de pessoas que neste momento estão a perder o emprego no setor do turismo são pessoas que já têm uma formação de base, que já têm uma experiência de cuidado pessoal, de relacionamento pessoal”.

“São um recurso fundamental para, com formação naturalmente, poderem ser facilmente reconvertidas para continuar a trabalhar com pessoas agora nas instituições em que estão associadas nas IPSS [Instituições Particulares de Solidariedade Social], nas mutualidades, nas misericórdias ou nas cooperativas”, propôs.

Segundo o primeiro-ministro, “em poucos meses foram destruídos mais de 100 mil postos de trabalho”. “Em poucos meses chegámos a ter 800 mil famílias a depender da situação do lay-off e só manter o emprego porque o emprego estava a ser apoiado por via do Estado e por elas próprias como uma perda de um terço do seu rendimento”, enumerou.

“Porque nós temos de utilizar com inteligência o pouco dinheiro que temos ao nosso dispor e com cada euro temos de conseguir satisfazer pelos menos três objetivos: combater a recessão económica e reanimar a economia, criar postos de trabalho, reanimar a economia e criar postos de trabalho que sejam socialmente úteis para a sociedade”, defendeu.

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E-commerce leva Alibaba a lucrar mais que o esperado apesar da pandemia

O gigante chinês de comércio eletrónico bateu as receitas trimestrais devido à preferência das pessoas por compras online. De abril a junho deste ano as vendas aumentaram 34%.

A Alibaba bateu as estimativas das receitas e lucros trimestrais esta quinta-feira à medida que o principal negócio de comércio eletrónico continua a prosperar devido à preferência das pessoas por compras online devido à pandemia.

As vendas da atividade comercial principal da empresa subiram 34% para 133,32 mil milhões de yuan (cerca de 16 mil milhões de euros) de abril a junho deste ano. A multinacional chinesa anunciou que a atividade comercial principal doméstica recuperou totalmente para os níveis pré-Covid-19, enquanto as receitas da computação em nuvem (cloud) aumentaram 59% para 12,35 mil milhões de yuan (1,49 mil milhões de euros), avança a Reuters (acesso livre).

As receitas totais ficaram assim em 153,75 mil milhões de yuan (18,8 mil milhões de euros), o que representa uma subida de 34% face ao período homólogo e fica acima da estimativa de 147,77 mil milhões de yuan (18 mil milhões de euros) dos analistas. Já o lucro foi de 14,82 yuan por ação (1,79 euros), o que compara com a projeção de 13,78 yuan (1,67 euros), de acordo com os dados do IBES da Refinitiv.

Em reação, as ações da empresa cotadas nos Estados Unidos subiram marginalmente antes da abertura do mercado. Desde o início do ano, os títulos acumulam um ganho de 23%, mas têm estado sob pressão, uma vez que o Presidente dos EUA, Donald Trump assinou um decreto que proíbe todas as transações com a empresa chinesa detentora do TikTok.

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Mais duas mortes e 291 novos casos de Covid-19, a maioria na região de Lisboa

Aumentou para 54.992 o número de casos de infetados com coronavírus no país. Até ao momento, já 40.264 pessoas recuperaram da doença.

Portugal registou 291 novos casos de infeção por Covid-19, elevando para 54.992 o número de infetados desde o início da pandemia. Nas últimas 24 horas morreram mais duas pessoas com a doença, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde (DGS). A região de Lisboa e Vale do Tejo continua a concentrar o maior número de novas infeções, com 58,4% do total.

Entre os casos de infeção, atualmente 12.940 encontram-se ativos, mais 154 do que no dia anterior. Desde que apareceu em Portugal, no início de março, o coronavírus já provocou a morte de 1.788 pessoas. Já quanto ao número de recuperados, situa-se em 40.264 (mais 135 nas últimas 24 horas).

Tal como se tem observado nas últimas semanas, a região de Lisboa e Vale do Tejo concentra a maioria das novas infeções. Dos 291 novos casos registados nas últimas 24 horas, 170 foram nesta região: 58,4% do total do país.

Boletim epidemiológico de 20 de agosto

A maioria das pessoas infetadas com o vírus está a fazer o tratamento em casa. São 334 as pessoas que estão internadas (mais cinco do que no balanço anterior), das quais 39 nos cuidados intensivos (mais quatro face a ontem). Há ainda 34.422 contactos sob vigilância das autoridades de saúde.

Lisboa é a região com mais casos registados até ao momento (28.454 casos de infeção e 640 mortes), à frente do Norte (19.730 casos e 841 mortes), do Centro (4.626 casos e 253 mortes), do Algarve (996 casos e 17 mortes) e do Alentejo (863 casos e 22 mortes). Nas ilhas, os Açores registam 188 casos e 15 mortos, enquanto a Madeira tem 135 pessoas infetadas.

(Notícia atualizada às 13h35)

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Caso EDP: Defesa de Mexia, Manso Neto e Conceição querem redução da caução

Os arguidos do caso EDP, António Mexia, João Manso Neto e João Conceição, pediram a redução da caução. O advogado dos CEO da EDP quer caução reduzida a zeros.

As defesas de António Mexia, CEO da EDP, de João Manso Neto, CEO da EDP Renováveis, e de João Conceição, administrador da REN, querem reduzir as cauções impostas pelo Ministério Público (MP), tendo já apresentado os recursos no Tribunal da Relação. A defesa de Mexia e Conceição quer a anulação da caução, avançou o Expresso.

Rui Patrício e Tiago Geraldo, advogados de João Conceição, contestaram a caução de 500 mil euros e solicitaram uma redução da mesma em 400 mil euros, passando para 100 mil. Já João Medeiros, advogado de Mexia e Manso Neto, pede a anulação da caução e das restantes medidas de coação, que foram agravadas pelo MP no início de julho. Em causa está a suspensão das funções, por oito meses, de António Mexia e João Manso Neto.

A defesa de Mexia e Manso Neto afirma que no despacho não é explicado, nem fundamentado a razão pela qual “só através de caução é que se conseguirá tutelar o invocado perigo de perturbação do inquérito”. Entre os pedidos no recurso está ainda que o resultado do recurso seja comunicado formalmente à Presidência do Conselho de Ministros, Cresap, Direção-Geral de Energia e Geologia, regulador da energia, CMVM e EDP.

O despacho do juiz Carlos Alexandre apresentado em julho tem apenas quatro páginas de fundamentação e 1.500 de transcrição e validou todas as medidas de coação que o Ministério Público tinha pedido.

O despacho ditou que Mexia ficasse impedido de exercer qualquer cargo de gestão/administração em empresas do Grupo EDP, ou por este controladas, em Portugal ou no estrangeiro. Tendo ainda de entregar o passaporte e estando proibido de viajar para o estrangeiro e proibido de entrar em todos os edifícios da EDP. Não pode ainda contactar, por qualquer meio, com os arguidos Manso Neto, João Conceição, Ricardo Salgado e Rui Cartaxo.

O processo das rendas excessivas da EDP está há cerca de oito anos em investigação no Departamento Central de Investigação e Ação Penal e tem cinco arguidos: António Mexia, João Manso Neto, presidente da EDP Renováveis, o ex-ministro Manuel Pinho, o administrador da REN e antigo consultor de Pinho, João Faria Conceição, e Pedro Furtado, responsável de regulação na empresa gestora das redes energéticas.

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