INE melhora estimativas em duas décimas no segundo trimestre. Mas recessão de 16,3% continua a ser histórica

Queda de quase 40% das exportações e de 12% na procura interna explicam recessão histórica de 16,3% no segundo trimestre. Ainda assim, INE reviu em alta as estimativas.

A economia portuguesa contraiu 16,3%, em termos homólogos, no segundo trimestre de 2020, no qual já foi totalmente afetada pela pandemia. Já face ao trimestre anterior, em cadeia, a quebra foi de 13,9%. Os dados foram revistos ligeiramente esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) na estimativa rápida do PIB, após a divulgação extraordinária de há 15 dias em que o PIB tinha contraído 16,5% e 14,1%, respetivamente.

Esta revisão em alta de duas décimas, tanto em termos homólogos como em cadeia, é explicada pela integração de informação adicional. O gabinete de estatísticas explica que entre essa informação destacam-se os dados relativos ao “comércio internacional de bens e serviços em junho“, presumindo-se que estes devem ter dado um contributo menos negativo do que o estimado anteriormente.

Esta continua a ser a maior queda do PIB num trimestre de que há registo oficial. Até agora, a maior quebra do PIB num trimestre, em termos homólogos, tinha sido registada no quarto trimestre de 2012 quando a economia contraiu 4,5%, de acordo com a série histórica do INE que começa em 1996.

PIB regista quebra histórica no segundo trimestre

Refletindo o impacto económico da pandemia, o Produto Interno Bruto (PIB) registou uma forte contração em termos reais no segundo trimestre de 2020, tendo diminuído 16,3% em termos homólogos, após a redução de 2,3% no trimestre anterior”, explica o INE no destaque, desagregando a parte interna e externa: a procura interna teve um contributo negativo de 11,9 pontos percentuais e a procura externa líquida de 4,4 pontos percentuais.

No caso da procura interna, este desempenho é explicado pela “expressiva contração do consumo privado e do investimento”. Além disso, o INE refere que o consumo público também diminuiu em volume. Ou seja, com as famílias maioritariamente em casa e as empresas a funcionar a meio gás (assim como os serviços públicos), a procura interna acabou por ser abalada neste trimestre.

No caso da procura externa líquida (as exportações descontadas das importações), o contributo negativo reflete a maior diminuição das exportações de bens e serviços face às importações, “devido em grande medida à quase interrupção do turismo de não residentes”. “Esta diferença de comportamentos é sobretudo consequência da forte contração da atividade turística na evolução das exportações de serviços“, concretiza o INE.

Na comparação em cadeia, isto é, a variação entre o primeiro trimestre e o segundo trimestre, o PIB caiu 13,9%, o que compara com a queda de 3,8% registada no primeiro trimestre (face ao quarto trimestre de 2019). Segundo o INE, “este resultado é também explicado principalmente pelo contributo negativo (-10,7 pontos percentuais) da procura interna para a variação em cadeia do PIB, verificando-se também um maior contributo negativo da procura externa líquida (-3,2 pontos percentuais)”.

Esta estimativa rápida revê ligeiramente os dados avançados excecionalmente há 15 dias, dada a gravidade da situação, mas só a 31 de agosto é que chegarão os números mais detalhados do que aconteceu na economia no segundo trimestre.

(Notícia atualizada às 9h56 com mais informação)

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Equipas contra Covid-19 reforçadas em seis concelhos de Lisboa

  • ECO
  • 14 Agosto 2020

Equipas multidisciplinares de combate à Covid-19 vão ser reforçadas em Almada, Seixal, Barreiro, Moita, Setúbal e Vila Franca de Xira.

As equipas multidisciplinares de combate à Covid-19 vão ser reforçadas em mais seis concelhos da região de Lisboa e Vale do Tejo, avança o Público esta sexta-feira (acesso condicionado). Os concelhos visados são Almada, Seixal, Barreiro, Moita, Setúbal e Vila Franca de Xira.

A revelação foi feita por Rui Portugal, que atualmente acumula o cargo de responsável pelo gabinete de intervenção para a supressão de Covid-19 em Lisboa e Vale do Tejo com a subdireção da Direção-Geral da Saúde (DGS). O reforço de equipas nesses seis concelho deve-se ao facto de apresentarem um risco acrescido de casos de infeção pelo novo coronavírus pela sua alta densidade populacional e “níveis socio-económicos instáveis, o que por si faz com que o risco esteja aumentado”, segundo Rui Portugal.

Aquele responsável não adiantou qual será o número de novas equipas, esclarecendo que tal acontecerá por fases. Ou seja, haverá novas equipas que serão acrescentadas às já existentes, mas também mobilidade dessas equipas de uns concelhos para outros.

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Pandemia golpeia CNP Assurances. Receita cai 32% até junho

  • ECO Seguros
  • 14 Agosto 2020

A pandemia teve “impactos significativos” na atividade operacional da primeira metade do ano, assume a instituição que nomeou Verónique Weill para presidir ao conselho de administração.

A CNP Assurances, líder em França em seguros Vida e de créditos hipotecários, contabilizou declínio de 32,3% no volume de negócios do primeiro semestre, face a igual período de 2019, refletindo “impactos significativos” da pandemia (Covid-19) na “atividade operacional”.

As receitas recuaram aos 11,5 mil milhões de euros (-32,3% reportados ou -29% em base cambial constante), detalha a instituição do setor público líder em soluções de previdência e poupança-reforma. O resultado bruto de exploração caiu 16,2%, para 1,31 mil milhões de euros, com o resultado líquido consolidado a situar-se e 629 milhões de euros, menos 8,5% comparando com os ganhos apurados entre janeiro e junho de 2019. A margem sobre novo negócio desceu de 17,1%, no final de 2019, para 11,1%.

A taxa de cobertura medida pela margem de solvabilidade (SCR) foi calculada em 214%, contra 227% de fundos próprios no termo de 2019.

Citado no comunicado, Antoine Lissowski, Diretor-geral, afirma que a CNP Assurances “demonstra a resiliência do seu modelo de negócios e a pertinência da sua gestão de risco financeiro e técnico, prosseguindo a estratégia de transformação da sua notoriedade em França”.

Com modelo de negócio em que a distribuição assenta numa rede de parceiros, sobretudo bancos, o encerramento de atividades por causa da Covid-19 teve impacto fortemente negativo na atividade do grupo.

O volume de negócios encolheu 3,6 mil milhões no conjunto, distribuindo-se por -2,9 mil milhões em França; -800 milhões na América Latina (o Brasil é maior mercado do grupo fora da Europa) e em -400 milhões de euros na Europa (excluindo França), refere a entidade detalhando “elementos ligados à crise financeira e sanitária”, como determinantes dos números apresentados.

No comunicado, a instituição recorda ainda medidas extraordinárias extracontratuais que assumiu no quadro da pandemia, desde o apoio financeiro a famílias com maiores vulnerabilidades e com crianças, aos desembolsos feitos para reforçar o fundo nacional de solidariedade francesa a favor de pequenas empresas e profissionais independentes, por um total de algumas dezenas de milhões de euros.

Véronique Weill nomeada para presidência do CA

A CNP Assurances, que atualmente integra um movimento de reorganização do setor financeiro empresarial do Estado, anunciou a nomeação de uma mulher para a presidência do seu conselho de administração (CA). Verónique Weill, até aqui diretora geral do grupo Publicis, vai liderar a administração da seguradora, em substituição de Jean-Paul Faugère, que cessou funções para exercer a vice-presidência da autoridade de supervisão de seguros em França.

Em reunião do CA, a 31 de julho, a CNP Assurances designou Weill como administradora e presidente para assegurar a transição até final do ano, altura em deixará a Publicis, para se dedicar com plenitude às responsabilidades que assume na instituição de seguros e previdência.

Weill, de 60 anos, tem formação de base em Literatura e Ciência Política, complementada com pós-graduação em economia. Iniciou carreira profissional na Arthur Andersen e acumulou experiência relevante na banca e seguros (JP Morgan Chase, em Nova Iorque, e diversos cargos de direção no grupo Axa), estando à frente da Publicis desde 2017.

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Seguradoras britânicas do ramo Vida indemnizam 70 mil euros por morte Covid-19

  • ECO Seguros
  • 14 Agosto 2020

Os beneficiários indicados por titulares de apólices Vida que morreram vítimas da doença do novo coronavírus (covid-19) estão a ser ressarcidos pelas seguradoras britânicas.

O mercado britânico de seguros Vida desembolsou, no período de três meses até final de maio, 90 milhões de libras esterlinas (cerca de 99,7 milhões de euros ao câmbio corrente) em compensações monetárias pagas aos beneficiários dos segurados falecidos com a doença da covid-19, revelam indicadores da patronal de seguros (ABI – Association of British Insurers).

O valor médio da compensação paga corresponde ao capital contratado em apólices Vida e não supõe qualquer adicional pela causa de morte.

As seguradoras britânicas receberam um total de 7000 pedidos de indemnização apresentados pelas famílias dos mortos. Face ao montante de pagamentos transferidos para os beneficiários especificados nas apólices, a gestão das seguradoras equivaleu a um desembolso diário de 980 mil libras distribuídas por cada 77 apólices, quantifica o organismo associativo.

O montante total desembolsado de 1 de março a 31 de maio corresponde a 83% do total das reclamações contabilizadas, as quais foram aceites pelas seguradoras também na totalidade.

A média das indemnizações é estimada em 63 mil libras esterlinas (cerca de 70 mil euros) por apólice individual (6689 apólices), elevando-se a 137 mil libras no caso das apólices de grupo, somando 351 casos.

Citada no comunicado, Roshani Hill, diretora-adjunta responsável pelas áreas de Saúde e Previdência na ABI, comentou: “Cada morte por Covid-19 é uma tragédia. Embora sabendo que nenhuma quantia em dinheiro pode jamais substituir uma vida, as seguradoras têm feito tudo o que podem para ajudar as famílias a enfrentar financeiramente estes tempos angustiantes e sem precedente”.

Por mera curiosidade, o indicador PPS, referencial internacional da paridade de poder de compra traduzia (em 2018) uma diferença de aproximadamente 37% na riqueza per capita entre britânicos e portugueses. Assim, tomando como referência a compensação de seguro paga no Reino Unido e sem considerar quaisquer outros fatores, a indemnização de seguro Vida por morte covid em Portugal estaria em torno de 44,3 mil euros.

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Cofina ganha 24% desde o relançamento da OPA à Media Capital

A empresa liderada por Paulo Fernandes destaca-se pela positiva numa sessão bolsista lisboeta marcada por perdas. PSI-20 acompanha os pares europeus após dados económicos chineses pouco animadores.

A bolsa nacional entrou com o pé esquerdo na última sessão da semana. Segue no vermelho pelo segundo dia alinhada com as pares europeias, perante dados económicos chineses pouco brilhantes e com as preocupações sobre um atraso nos estímulos orçamentais dos EUA a desencorajarem alguns investidores de assumirem riscos. Por Lisboa, o BCP é o título que mais pressiona o índice de referência. Fora do índice, referência para a Cofina que volta a disparar: quase 5%, estendendo para mais de 24%, o ganho acumulado desde que relançou a Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre a Media Capital.

O PSI-20 recua 0,49%, para os 4.457,29 pontos, com a maioria dos títulos que o compõem no vermelho. Na Europa, o Stoxx 600 — índice que reúne as 600 principais capitalizações bolsistas europeias — perde 0,2%.

Da China as notícias não são particularmente animadoras. Em julho, a produção industrial daquele país subiu 4,8%, em termos homólogos, aquém do crescimento de 5,2% que era previsto, enquanto as vendas a retalho desceram 1,1%, quando as projeções apontavam para uma subida ligeira de 0,1%. Entretanto, mantém-se o impasse nos EUA entre republicanos e democratas em torno do novo pacote de estímulos à economia.

Por Lisboa, a tendência geral é no sentido das quedas, distribuídas pela maioria dos títulos, mas com o BCP a pesar mais nesse rumo. As ações do banco liderado por Miguel Maya desvalorizam 0,84%, para os 10,57 cêntimos.

Entre as cotadas que mais contribuem para o recuo do índice lisboeta incluem-se a Galp Energia que vê os seus títulos perderem 0,52%, para os 9,624 euros. Acrescem ainda as ações da Sonae que caem 1,22%, para os 60,80 cêntimos, um pouco atrás dos títulos dos CTT que desvalorizam 1,36%, para os 2,905 euros.

Fora do PSI-20, destaque para a Cofina que após um disparo de 17% no seguimento da oferta pública de aquisição (OPA) sobre a Media Capital na sessão anterior, volta a valorizar esta sexta-feira. As ações da empresa liderada por Paulo Fernandes somam 4,65%, para os 27 cêntimos.

(Notícia atualizada às 8h27)

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Contabilistas denunciam pressão da banca para darem falsas declarações

  • ECO
  • 14 Agosto 2020

Ordem dos Contabilistas Certificados recebeu mais de 90 queixas de contabilistas que dizem-se pressionados pela banca a prestar falsas declarações para empresas poderem beneficiar de linha de crédito.

A Ordem dos Contabilistas Certificados já recebeu mais de 90 queixas por parte de contabilistas que estarão a ser pressionados pela banca a prestar falsas declarações sobre quebras de faturação dos seus clientes de 40% ou mais, quando esta quebra não se verifica, avança o Jornal de Negócios (acesso pago) esta sexta-feira.

A denúncia foi feita por Paula Franco, Bastonária daquela Ordem, que explica que o objetivo dessa pressão será permitir que as empresas acedam indevidamente à linha de crédito de mil milhões de euros para micro e pequenas empresas, que tem garantias do Estado. Essa adesão exige, precisamente que tenham sido registadas quebras de faturação de pelo menos 40% entre março e maio.

Durante uma conferência que a OCC organiza semanalmente para esclarecer as dúvidas dos contabilistas, Paula Franco classificou como “grave” essa situação, sendo que em declarações àquele jornal disse que o processo está em fase de sigilo, mas garantiu que fará chegar as provas ao Ministério Público das situações denunciadas pelos contabilistas, esclarecendo ainda que “falsas declarações neste âmbito é crime público“.

APB diz que haverá consequências para eventuais condutas ilegais

Em reação ao Jornal de Negócios esta sexta-feira, a Associação Portuguesa de Bancos (APB) assegura que haverá consequências para eventuais condutas ilegais. “Quaisquer condutas isoladas de colaboradores bancários, que se hajam eventualmente afastado das regras éticas e legais que norteiam a atuação dos bancos, serão certamente alvo de análise e aplicação das medidas adequadas, por parte das Instituições“, diz fonte oficial.

Já o Ministério da Economia — responsável pelas linhas de crédito — diz que soube da denúncia pela imprensa e que espera pela investigação da justiça. “A Senhora Bastonária referiu entretanto que a Ordem encaminhará para o Ministério Público as provas de que dispõe para serem, como deverão ser, devidamente investigadas”, informa fonte oficial, concluindo que “no caso de se virem a provar as ilegalidades denunciadas pela Senhora Bastonária, serão, naturalmente, analisadas e punidas nos termos da Lei“.

(Notícia atualizada às 15h52 com reação da APB e do Ministério da Economia)

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Hoje nas notícias: Contabilistas, Covid-19 e Portugal Space

  • ECO
  • 14 Agosto 2020

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Os contabilistas estarão a ser pressionados pela banca a dar falsas declarações às empresas para estas poderem aceder à linha de crédito para micro e pequenas empresas que tem garantia do Estado criada no âmbito da pandemia. Também devido à pandemia, as equipas de combate à covid-19 vão ser reforçadas em seis concelhos da Grande Lisboa. Veja estas e outras notícias que marcam as manchetes nacionais.

Contabilistas denunciam pressão da banca para darem falsas declarações

A Ordem dos Contabilistas Certificados já recebeu mais de 90 queixas por parte de contabilistas que estarão a ser pressionados pela banca a prestar falsas declarações sobre quebras de faturação dos seus clientes de 40% ou mais, quando esta quebra não se verifica. A indicação foi dada por Paula Franco, Bastonária daquela Ordem, que explica que o objetivo é permitir que as empresas acedam indevidamente à linha de crédito de mil milhões de euros para micro e pequenas empresas, que tem garantias do Estado. Essa adesão exige, precisamente que tenham sido registadas quebras de faturação de pelo menos 40% entre março e maio. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Equipas de combate à Covid-19 reforçadas em seis concelhos da Grande Lisboa

As equipas multidisciplinares de combate à Covid-19 vão ser reforçadas em mais seis concelhos da região de Lisboa e Vale do Tejo, revelou Rui Portugal, que acumula o cargo de responsável pelo gabinete de intervenção para a supressão da Covid-19 em Lisboa e Vale do Tejo com a subdireção da Direção-Geral da Saúde (DGS). Almada, Seixal, Barreiro, Moita, Setúbal e Vila Franca de Xira são os alvos desse reforço de equipas, por se tratarem de concelhos que apresentam um risco acrescido de casos de infeção pelo novo coronavírus pela sua alta densidade populacional e “níveis socioeconómicos instáveis, o que por si faz com que o risco esteja aumentado”. Rui Portugal não adiantou para já qual o número de novas equipas e diz que tal acontecerá por fases. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Portugal Space quer multiplicar por dez o volume de negócios

A Portugal Space – Agência Espacial Portuguesa, quer multiplicar por dez o volume de negócios do setor espacial no nosso país na próxima década. A indicação foi dada por Chiara Manfletti, que lidera a agência portuguesa, que adianta que até 2030, o objetivo é captar investimento específico para esta área de atividade na casa dos 2.500 milhões de euros, balançado entre investidores públicos e privados, mas também criar mil postos de trabalho qualificados. Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

Americanos compram o Amora

O Amora Futebol Clube vai ser comprado, por 350 mil euros, por uma empresa norte-americana – a America Soccer–, que já investe no Middlesbrough (Inglaterra) e no Benevento (Itália). Ser “um dos países que melhor forma atletas e que proporciona excelentes condições para o seu desenvolvimento”, são algumas das razões que levaram estes investidores a apostar num clube português, explicou Mauro Almeida, o novo diretor-geral da SAD amorense, que deverá ser liderada pelo antigo administrador da SAD do Praiense, Daniel Golpe. A construção de um novo está deve começar em outubro, será municipal, mas cedido ao clube por vários anos. Também está projetada uma academia cuja conclusão está prevista para 2023. Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

“A melhor contratação da época é a de Rui Pinto pela PJ”

“Pinto da Costa e Filipe Vieira já não deviam fazer parte do futebol”, defende em entrevista ao i Rui Santos. O comentador da Sic ataca ainda o Porto dizendo que “a famiglia Porto tem muito a ver com a constituição da SAD, dos seus administradores, que estão podres de ricos”. Na grande entrevista fala da mudança de estatuto de Rui Pinto, que passa agora a colaborar com a Justiça – a “melhor contratação da época – e das ameaças de que tem sido alvo, mas garante que não o podem vencer pelo medo. Rui Santos acusa ainda os diretores de comunicação dos clubes de serem “ditadores puros”. Leia a notícia completa no i (link indisponível)

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CA Seguros e CA Vida lucram 7,4 milhões no primeiro semestre

  • ECO Seguros
  • 14 Agosto 2020

As filiais de seguros do Crédito Agrícola cortaram provisões técnicas em perto de 40%. Embora com queda de 30% na margem técnica agregada, as seguradoras geraram perto de 15% do lucro do grupo CA

A CA Vida e a CA Seguros, filiais do Crédito Agrícola (CA) na área de serviços financeiros e produtos de proteção, somaram 7,4 milhões de euros de resultado líquido no primeiro semestre, apontando declínio de 5% em comparação com ganho conjunto nos primeiros seis meses de 2019, revela informação do grupo bancário cooperativo que, além da Caixa Central e do negócio segurador, integra 78 caixas regionais (Caixas de Crédito Agrícola Mútuo).

De acordo com o Crédito Agrícola, que apresentou lucro consolidado a descer 33% no semestre reportado (face a 1º semestre de 2019), a rentabilidade alcançada pelo grupo a junho de 2020 (5,4% de ROE) “espelha os resultados conseguidos nas diferentes componentes do Grupo (…), sendo de assinalar os contributos positivos de 4,3 milhões de euros da CA Vida e de 3,1 milhões de euros da CA Seguros.

Os números do negócio segurador constam da informação semestral consolidada pelo Crédito Agrícola (CA). Em conjunto, as duas seguradoras contribuíram com 14,8% do lucro semestral apresentado pelo Crédito Agrícola. Segundo sintetiza a informação publicada pela instituição, a margem técnica conjunta das seguradoras encolheu perto de 8,9 milhões de euros ou 29,6% face a um ano antes, totalizando 21,1 milhões de euros. De acordo com o balanço do grupo Crédito Agrícola, as provisões técnicas para contratos de seguros diminuíram 39%, para 753 milhões de euros, menos 479 milhões relativamente ao cálculo das necessidades prudenciais consideradas um ano antes.

Segundo dispõe a regulamentação sobre o plano contabilístico das empresas de seguros (PCES), o montante das provisões técnicas “deve, em qualquer momento, ser suficiente para permitir à empresa de seguros cumprir, na medida do razoavelmente previsível, os compromissos decorrentes dos contratos de seguro”.

Além das filiais CA Seguros e CA Vida, o grupo financeiro de natureza cooperativa integra ainda a CA Seguros e Pensões SGPS.

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Portugueses reciclam mais durante a pandemia. Deixam nos ecopontos tantas embalagens como o peso de 3.700 baleias

Entre janeiro e julho deste ano foram enviadas para reciclagem mais de 185 mil toneladas de embalagens o que significa um aumento de 5% face ao ano passado, diz a Sociedade Ponto Verde.

A pandemia da Covid-19 levou os portugueses a fazer mais viagens até aos ecopontos. Estão a reciclar mais e os resultados estão à vista. Entre janeiro e julho deste ano, foram recicladas mais de 185 mil toneladas de embalagens, provenientes da recolha seletiva, um aumento de 5% face ao período homólogo, de acordo com dados da Sociedade Ponto Verde. Pode não parecer muito, mas é o equivalente ao peso de 3700 baleias, revela a Sociedade Ponto Verde.

“Estes resultados de recolha seletiva e o crescimento que revelam, mostram os bons hábitos de reciclagem cada vez mais intrínsecos nos portugueses, mas também aquilo que tem sido o trabalho da Sociedade Ponto Verde em matéria de educação e sensibilização para a reciclagem. Agora, é preciso que todos continuem a acreditar e a empenhar-se na reciclagem das embalagens para que estes valores mantenham uma tendência positiva que nos permita alcançar as importantes metas que se avizinham”, refere Ana Isabel Trigo Morais, CEO da Sociedade Ponto Verde, citada em comunicado.

Em termos de materiais, foram as embalagens de cartão para alimentos líquidos que representaram um maior crescimento (41%) na recolha seletiva, em comparação ao mesmo período de 2019. A reciclagem de alumínio e aço também registou um aumento de 27% e 18%, respetivamente. Já o papel/cartão aumentou 7%, enquanto o vidro e plástico aumentaram 4% e 3%, respetivamente.

A CEO da Sociedade Ponto Verde agradece o esforço dos portugueses: “um agradecimento aos portugueses que continuaram a reciclar” e relembra ainda que “mesmo nesta altura de férias e de maior descontração é importante manter este comportamento”.

Em pouco mais de duas décadas, Portugal separou e enviou para reciclagem mais de 7 milhões de toneladas de resíduos de embalagens, o equivalente ao peso de três Pontes Vasco da Gama, contabiliza a Sociedade Ponto Verde.

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Qual é o sapato mais caro made in Portugal? É feito com pele de alligator do Mississípi e pode custar 7.500 euros

O sapato mais caro made in Portugal é masculino, tem linhas clássicas e é de pele exótica de alligator do Mississípi. Um par pode custar, em média, entre 4.000 a 7.500 euros.

Portugal é conhecido mundialmente pela indústria do calçado e está na lista dos 20 melhores produtores. Os consumidores de várias nacionalidades estão dispostos a pagar mais pelo sapato português e o facto de ter a etiqueta a dizer Made in Portugal aumenta em 28% o valor do sapato.

Pele, confeção, matéria-prima, mão-de-obra, design, marca. Existem sapatos para todos os gostos e preços, mas afinal qual é o mais caro made in Portugal? É um sapato masculino de luxo com linhas clássicas e pele de alligator do Mississípi. Um par de sapatos pode custar, em média, entre 4.000 a 7.500 euros.

A empresa Calçado Centenário comprova que o sapato mais caro é o de pele de alligator do Mississípi que pode custar entre 6.500 a 7.500 euros. “O modelo mais caro que fizemos foi com pele de alligator do Mississípi especial. Cada par de sapatos gastava quase três peles de animal”, conta o diretor comercial da Centenário, Hugo Ferreira.

À semelhança da Centenário, na Carlos Santos Shoes o sapato mais caro também é o masculino com pele exótica de alligator do Mississípi, sendo que o preço pode variar entre os 4.000 a 5.000 euros. O presidente da empresa Carlos Santos Shoes, Carlos Santos, explica ao ECO que dentro das peles exóticas, as “melhores peles são a do alligator do Mississípi. A origem tem muita influência na qualidade e dentro do horizonte da pele de crocodilo existem vários patamares a nível de qualidade”, refere.

 

Face ao preço praticado no mercado, este tipo de calçado é vendido em lojas de luxo. “São peles que custam, para nós, 20 euros por centímetro e cada pele custa em média 900 euros por pele”, explica o diretor comercial da Centenário, Hugo Ferreira.

Nem todos se podem dar ao luxo de ter um par de sapatos de pele de alligator do Mississípi. O presidente da Carlos Santos Shoes adianta que “são pedidos muitos esporádicos vindos de clientes muitos específicos”. O presidente da empresa de calçado português conta que este tipo de cliente é na sua grande maioria estrangeiros, de todos os cantos do mundo. “Naturalmente existem determinados tipos de cultura como os árabes e/ou russos que gostam de ostentar um sapato deste género”, conta Carlos Santos.

Na Centenário, este tipo de clientes é essencialmente de origem americana, mas Hugo Ferreira ressalta que também têm clientes do Médio Oriente à semelhança da Carlos Santos Shoes. Face ao preço e à especificidade do cliente, são pedidos muito poucas unidades por ano. “Podemos ter dois ou três pedidos por ano”, esclarece Carlos Santos. Na Centenário a procura é um pouco superior. “Se o cenário não fosse de pandemia, o normal seria vendermos meia dúzia deste tipo de sapato por ano“, constata o diretor comercial.

Quanto custa fazer uma máscara? Quanto gasta cada família com as telecomunicações? Quanto cobra uma imobiliária para vender a casa? Ou qual a profissão mais bem paga do país? Durante todo o mês de agosto, e todos os dias, o ECO dá-lhe a resposta a esta e muitas outras questões num “Sabia que…”.

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Começa hoje a segunda fase do Programa de Renda Acessível de Lisboa

Arranca esta sexta-feira mais um concurso de rendas acessíveis da Câmara Municipal de Lisboa, com habitações cujas rendas correspondem a um terço do rendimento líquido mensal.

Começam esta sexta-feira as candidaturas ao segundo concurso do Programa de Renda Acessível (PRA) da Câmara Municipal de Lisboa (CML), que promete “preços que as pessoas podem pagar”, como tem referido várias vezes Fernando Medina.

O processo é feito através do site Habitar Lisboa, numa plataforma criada especialmente para esse efeito. Esta segunda fase do PRA, direcionado aos jovens e à classe média, vai ter 30 habitações.

Depois de uma primeira fase com 120 habitações de renda acessível entregues, que decorreu entre 12 de dezembro e 31 de janeiro, Fernando Medina abre hoje o concurso para mais 30 casas, cujas rendas nunca ultrapassarão um terço do rendimento líquido mensal do agregado habitacional. Neste segundo concurso estão disponíveis 13 habitações como tipologia T1, oito T2, seis T3 e três T4, de acordo com o site da CML.

Os interessados podem começar a candidatar-se à meia-noite deste sexta-feira, 14 de agosto, e têm até 17h de 14 de setembro. A candidatura é submetida no site Habitar Lisboa.

Rendimento bruto máximo anual de 35 mil euros por pessoa

Na hora de efetuar a candidatura, esta deve ser feita de acordo com as necessidades de cada agregado: uma pessoa pode concorrer a um T0 ou T1, enquanto duas pessoas têm direito a um T0, um T1 ou um T2. No caso de três ou quatro pessoas, o máximo é um T3 e, para famílias numerosas (cinco ou mais pessoas), o mínimo é um T3 e o máximo um T5.

Para ser elegível ao PRA, o valor do rendimento bruto do agregado habitacional deve situar-se entre o salário mínimo nacional (8.400 euros por ano por pessoa) e um máximo de 35 mil euros por ano por pessoa. Já no caso de duas pessoas, o máximo são 45 mil euros anuais e, no caso de mais de duas pessoas, o teto máximo é de 45 mil euros anuais mais 5.000 euros por ano por cada dependente.

O valor mensal da renda acessível da CML corresponde a 30% (taxa de esforço) multiplicado pelo rendimento mensal líquido do agregado, em duodécimos. Caso o agregado inclua dependentes (conforme a declaração do IRS), a taxa de esforço é reduzida em 2% por cada pessoa dependente.

No caso de um T0, a renda mínima que poderá ser cobrada é de 150 euros, enquanto a máxima será de 400 euros. Já no caso de um T1, a renda variará entre um mínimo de 150 euros e um máximo de 500 euros. Um T2 poderá custar, no máximo 600 euros e, a partir de T3, a renda máxima nunca poderá ultrapassar os 800 euros.

Como calcular o valor da renda?

No caso de uma pessoa que ganhe o salário mínimo mensal (534 euros líquidos), aplicando-lhe uma taxa de esforço de 30%, isso corresponderá a uma renda de 187 euros mensais para um T0 ou um T1.

Já um casal com um filho, que receba 800 euros mensais líquidos cada um, pagará uma renda de 523 euros mensais por um T2 ou um T3. Enquanto um casal com dois filhos, em que o salário conjunto dos pais é de 2.200 euros líquidos mensais, pagará 600 euros por um T2 ou 667 euros por um T3.

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Empresas que não estiveram em lay-off também podem pedir apoio à retoma

As empresas que não estiveram em lay-off simplificado mas estão em crise empresarial podem pedir à Segurança Social o apoio à retoma progressiva, contrariamente ao que o Governo indicara inicialmente.

As empresas que tenham quebras de faturação de, pelo menos, 40% podem aderir ao apoio à retoma progressiva, mesmo que não tenham estado em lay-off simplificado. Em junho, o Governo tinha indicado que este novo apoio teria como destinatárias as empresas que recorreram ao regime excecional em causa, mas o decreto-lei entretanto publicado e os esclarecimentos avançados pela Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT) confirmam que não é bem assim: todos os empregadores em crise podem pedir o apoio à retoma progressiva, mesmo que não tenham estado em lay-off simplificado.

“Trata-se de um novo apoio ao qual podem aceder tanto as empresas que estiveram em lay-off simplificado como as empresas que não tenham beneficiado até ao momento de qualquer medida de apoio à manutenção dos postos de trabalho, desde que cumpram os requisitos, nomeadamente de crise empresarial, exigidos para aceder ao mesmo”, explica a DGERT.

No início de junho, o Executivo tinha sinalizado no Programa de Estabilização Económica e Social (PEES) que o apoio à retoma progressiva teria como destinatários apenas as “empresas que tenham beneficiado do regime de lay-off simplificado e mantenham quebras de faturação iguais ou superiores a 40%”.

No decreto-lei que veio fixar as regras deste novo regime, no final de julho, não se refere, contudo, como requisito essa passagem pelo lay-off simplificado e define-se que o apoio pode ser mesmo pedido por todas empresas em situação de crise empresarial, isto é, com quebras de faturação de, pelo menos, 40%, independente de terem ou recorrido a outros regimes no passado.

Numa série de esclarecimentos publicados esta semana, a DGERT dá particular atenção a este ponto e confirma que não é necessariamente preciso transitar do lay-off simplificado para o apoio à retoma progressiva.

Tudo somado, o apoio extraordinário à retoma progressiva está disponível para as empresas com quebras iguais ou superiores a 40% e permite reduzir os horários, consoante o recuo da faturação. Assim, empresas com quebras de, pelo menos, 40% (mas inferiores a 60%), podem reduzir os horários em 50%, entre agosto e setembro, e em 40%, entre outubro e dezembro. Já as empresas com quebras superiores a 60% podem reduzir os horários em 70%, entre agosto e setembro, e 60%, entre outubro e dezembro.

No quadro deste novo regime, as empresas ficam, de resto, responsáveis pelo pagamento de 100% das horas trabalhadas e 30% de uma fatia variante das horas não trabalhadas (66% entre agosto e setembro e 80% entre outubro e dezembro), pagando a Segurança Social os outros 70%. A exceção são as empresas com quebras de faturação iguais ou superiores a 75%. Nestes casos, a Segurança Social pagará ainda 35% das horas trabalhadas, além dos tais 70% da fatia variante das horas não trabalhadas.

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