Custos de construção de habitação nova aumentam 1,1% em junho

  • Lusa
  • 7 Agosto 2020

Em junho, os custos de construção de edifícios residenciais aumentaram 1,1%, face a igual mês do ano passado, enquanto o custo da mão-de-obra cresceu 1,8%, revelou o INE.

Os custos de construção de edifícios residenciais aumentou 1,1% em junho, face a igual mês do ano passado, e o custo da mão-de-obra 1,8%, revelam dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Em junho, os preços dos materiais aumentaram 0,6%, face ao mesmo mês de 2019, acima do aumento homólogo de 0,5% em maio, e também a subida de 1,8% do custo da mão-de-obra em junho foi superior à subida homóloga de 1% em maio.

Face a maio, o índice de custos de construção de habitação nova subiu 0,6% em junho, o custo dos materiais registou uma descida de 0,3% e o custo da mão-de-obra aumentou 1,9%.

Produção na construção diminuiu 8,5% em junho

Também esta sexta-feira, o INE revelou que o índice de produção na construção diminuiu 8,5% em junho, mantendo-se face ao mês anterior.

Segundo o INE, “o índice de produção na construção [média móvel de três meses ajustada de efeitos de calendário e sazonalidade] manteve, em junho, uma redução de 8,5%, idêntica à observada em maio”.

O segmento da construção de edifícios, que tinha registado uma queda de 8,4% em maio, apresentou uma quebra de 8,3% no mês de junho, enquanto o de engenharia civil apresentou uma contração de 8,8%, depois de ter caído 8,7% no mês anterior.

Já os índices de emprego e de remunerações apresentaram em junho quedas homólogas de 1,6% e 2,6%, pela mesma ordem, contra descidas de 2,4% e 4,6% em maio, respetivamente.

Em relação a maio, estes índices aumentaram 0,7% e 13,8%, respetivamente, que comparam com uma queda de 0,1% e um aumento de 10% em junho do ano passado, pela mesma ordem.

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Espectadores de salas de cinema dão trambolhão de 95,6% em julho

  • Lusa
  • 7 Agosto 2020

Em julho, as salas de cinema portuguesas receberam perto de 78 mil espectadores, o que representa uma a quebra de 95,6% face ao período homólogo. Receitas atingiram os 382,4 mil euros.

As salas de cinema portuguesas receberam perto de 78 mil espectadores em julho, uma quebra de 95,6% face ao período homólogo de 2019, anunciou esta sexta-feira o Instituto do Cinema e do Audiovisual.

Em termos de receitas, o valor alcançado em julho foi de 382,4 mil euros, o que representa uma redução de 96,1% em relação ao mesmo mês de 2019.

O filme mais visto no mês de julho foi “Bora Lá”, de Dan Scanlon, que contou com 9.710 espectadores, seguindo-se “O Rececionista”, de Michael Cristofer, com 8.850, “Spycies – Agentes Especiais”, de Guillaume Ivernel e Zhang Zhiyi, com 4.646 pessoas, e “Sobreviver na Noite”, de Matt Eskandari, com 3.616 espectadores.

No agregado do ano, a receita total verificou uma quebra de 68,8% face aos primeiros sete meses de 2019 para 14,2 milhões de euros, enquanto o número total de espectadores de 2020 até ao final de julho é de 2,6 milhões, o que significa uma redução de 69,2% face ao ano anterior.

Em julho do ano passado, por exemplo, foram às salas de cinema portuguesas 1,784 milhões de pessoas.

A covid-19 teve um impacto enorme na indústria cinematográfica, paralisando produções de cinema, levando ao encerramento de salas, ao adiamento de festivais de cinema e à reflexão sobre estratégias de exibição cinematográfica envolvendo, sobretudo, as plataformas de streaming.

As salas portuguesas de cinema, que puderam reabrir a 1 de junho, tiveram cerca de 12.400 espectadores em junho, o que representou 1% da assistência registada em junho de 2019.

Os exibidores contavam com os lançamentos de novos filmes de Hollywood para atraírem os públicos de volta às salas, mas os principais destaques têm sido sucessivamente adiados, quando não cancelados por completo.

Foi o caso de “Mulan”, da Disney, que, depois de vários adiamentos, vai ter estreia, no dia 4 de setembro, na plataforma de streaming Disney+ (que só chega a Portugal no dia 15 de setembro).

Já “Tenet”, de Christopher Nolan, vai estrear-se em vários mercados internacionais, incluindo Portugal, no dia 26 de agosto, uma semana antes de chegar aos Estados Unidos.

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Governo investe 8,5 milhões na compra de mais radares

Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária vai poder adquirir novos radares, num montante que pode chegar aos 8,54 milhões de euros, entre 2020 e 2024. Objetivo é reduzir a sinistralidade.

O Governo deu “luz verde” à Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) para a aquisição de novos radares para os próximos quatro anos, num investimento que ronda os 8,5 milhões de euros. A medida tem como objetivo reduzir a sinistralidade nas estradas portuguesas.

Em causa está a “aquisição, instalação, ativação e manutenção” de radares para “os anos de 2020 a 2024“, sendo que o Executivo determina que esta despesa não pode exceder os 8.548.000 euros e terá de ser realizada “por recurso ao procedimento pré-contratual de concurso público, com publicação de anúncio no Jornal Oficial da União Europeia“, lê-se na resolução de Conselho de Ministros publicada esta sexta-feira em Diário da República.

Não obstante, o Governo determina que esta despesa deverá ser feita de forma faseada durante estes quatro anos. Até ao fim deste ano a ANSR está autorizada a gastar 585 mil euros, 5,25 milhões em 2021 (o ano com o maior orçamento), 1,05 mihões de euros em 2022 e 828,75 mil euros em cada um dos últimos dois anos.

Estes novos radares terão a capacidade de medir a velocidade média entre dois pontos e são os primeiros do género em Portugal. Com esta medida, o Governo pretende promover o cumprimento dos limites de velocidades legalmente estabelecidos e, consequentemente combater a prática de velocidades excessivas, por forma a diminuir a sinistralidade e a “gravidade das suas consequências“, lê-se.

Esta resolução foi aprovada no passado dia 30 e julho, em Conselho de Ministros, com assinatura do primeiro-ministro, António Costa, e do ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, e insere-se no Plano Estratégico Nacional de Segurança Rodoviária – PENSE 2020.

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Cibersegurança. “Até ao final do ano, haverá 3 milhões de posições não preenchidas. É preocupante”

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  • 7 Agosto 2020

Luís Martins, diretor de cibersegurança da Multicert, considera a falta de profissionais na área da cibersegurança um risco "preocupante" para as empresas.

A pandemia da Covid-19 veio acelerar o processo de transformação digital que já estava em marcha no tecido empresarial português. Mudaram-se processos, formas de trabalhar e de conectar, obrigando as empresas olhar para as suas próprias estruturas. A exigência em matéria de segurança é um dos pontos cruciais para qualquer organização e as perguntas “quando seremos atacados?” e “quais as nossas maiores vulnerabilidades?” devem estar no top of mind de todos os gestores.

Prevê-se que até ao final do ano, 4 biliões de dispositivos Internet of Things entrem online. Por outro lado, estima-se que este ano haverá 3 milhões de postos de trabalho por preencher na área da cibersegurança.

“É preocupante!”, considera Luís Martins, diretor de Cibersegurança da Multicert, em entrevista ao ECOseguros. Quais são, afinal, os principais riscos que as empresas enfrentam hoje em matéria de cibersegurança? E, no contexto da pandemia, o que já mudou ou deveria estar a mudar nas organizações em termos de proteção?

Com mais de 20 anos na área de Segurança da Informação, Luís Martins foi gestor na área de governação, risco e conformidade de IT (GRC), já liderou equipas de entrega e pré-venda, desenhou e implementou vários projetos ISO27001. Detém várias certificações e uma pós-graduação em Segurança da Informação, pelo Royal Holloway da Universidade de Londres, e experiência no terreno na implementação de vários projetos de grande dimensão.

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Pandemia provoca quebra de 30,6% nas exportações no segundo trimestre

O efeito da pandemia também se sentiu nas importações, que caíram 34,4% no segundo trimestre deste ano.

Com a pandemia, as exportações afundaram 30,6% no segundo trimestre do ano, face ao período homólogo, segundo os dados do comércio internacional divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE). O efeito também se sentiu nas importações, que caíram 34,4%.

Estes resultados contribuíram para que, na primeira metade do ano, a quebra nas exportações fosse de 17,1%, enquanto nas importações o decréscimo foi de 19,7%. Em ambas as rubricas se inverteu a tendência de crescimento que se tinha verificado no segundo semestre no ano passado.

Este desempenho pesou no PIB nacional, que, no segundo trimestre de 2020, contraiu 16,5%, em termos homólogos, a maior queda de sempre, segundo a estimativa rápida do INE, cuja divulgação foi antecipada. Depois destes valores serem conhecidos, o ministro da Economia admitiu que o Governo terá de refletir sobre as previsões que constam do Orçamento Suplementar, abrindo a porta à revisão desses valores. Neste momento, o Executivo prevê uma recessão de 6,9% e um défice de 7%.

As previsões da Comissão Europeia para a economia portuguesa são bastante mais pessimistas que as do Governo. Bruxelas reviu em baixa as projeções para Portugal no início do mês passado, estimando uma contração de 9,8% do PIB em 2020.

Queda no comércio internacional reduz-se em junho

Olhando apenas para junho, a queda nas exportações foi de 10,1%, em relação ao período homólogo, enquanto as importações recuaram 23,1%. Foram quebras menos acentuada do que em maio (quando rondaram os 40%), refletindo a retoma da atividade. Desta forma, “o défice da balança comercial de bens diminuiu 1.049 milhões de euros face ao mês homólogo de 2019, atingindo 828 milhões de euros em junho de 2020”, nota o INE.

No sexto mês do ano, tanto o comércio dentro como fora da União Europeia diminuiu, face ao ano passado. Verificaram-se quedas na maioria das categorias de produtos, “destacando-se nas exportações os fornecimentos industriais (-13,0%) e nas importações o material de transporte e os combustíveis e lubrificantes (-49,4% e -65,5%, respetivamente)”, sublinha o INE.

Em junho, as trocas com quase todos os parceiros comerciais diminuíram, particularmente com a vizinha Espanha, numa quebra homóloga de 7,3%, para onde se exportaram menos fornecimentos industriais, bens de consumo e combustíveis e lubrificantes. Por outro lado, nas compras, destaca-se a queda nas compras a França, nomeadamente de aviões.

Apenas foge à tendência o aumento das compras à China (20,5%), “pelo acréscimo nos bens de consumo, essencialmente material de proteção individual – maioritariamente máscaras e pelo acréscimo nas máquinas e outros bens de capital”, segundo explica o INE, bem como a subida nas importações provenientes dos Países Baixos.

(Notícia atualizada pela última vez às 12h15)

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Bancadas em vez de impressoras. Neste cowork partilham-se cozinhas (e incubam-se negócios)

Investimento de meio milhão de euros resultou num espaço que junta cloud e dark kitchens. Quer acolher seis projetos gastronómicos de delivery em simultâneo e criar até 30 postos de trabalho.

As bancadas são mesas de trabalho. As impressoras partilhadas transformaram-se em robôs de cozinha, frigoríficos e termómetros gastronómicos. E, a separar as cozinhas, apenas o aroma de pratos com muitas inspirações diferentes. Neste “cowork”, acabado de abrir na capital portuguesa, há a ambição de ser um hub de cozinhas, cozinheiros e negócios gastronómicos.

A ideia nasceu há dois anos, discutida pelos promotores Frederico Carneiro (ex-Second Home Lisboa), Anna Arany (fundadora de conceitos como o Noori ou a Levoo) e João Bon de Sousa, investidor do WEAT.

João Bon de Sousa, Anna Arany e Frederico Carneiro são os fundadores do Weat..D.R.

“Surgiu em conversa com a Anna, por causa da experiência que tem no negócio da restauração, e de me confessar a dificuldade de testar conceitos em espaços mais profissionais. Começámos a pensar no que havia lá fora e concluímos que nos Estados Unidos havia já muito esse tipo de espaços que, numa lógica comunitária, de open space com bancadas, frigoríficos e arcas congeladoras partilhadas, permitia a partilha de experiências e um espaço comum num registo informal e comunitário“, explica Frederico Carneiro, em conversa com o ECO.

O WEAT é, assim, um espaço que junta dois conceitos diferentes: o de cloud kitchen — numa lógica de incubadora e de escalabilidade — e o de dark kitchen — pensado especialmente para negócios ligados à gastronomia mas cujo único canal de vendas assenta numa lógica de delivery ou entrega em casa.

“Fizemos contas, pensámos como avançar. E entretanto surge da Uber Eats e percebemos que começam a existir aquilo a que se chama as dark kitchens, cozinhas fechadas onde de onde só saem ‘restaurantes’ virtuais”, assinala Frederico.

Em Portugal, o primeiro negócio deste género foi lançado por Olivier da Costa: a marca Sauvage foi especificamente criada para ser vendida na Uber Eats, e lançada em janeiro de 2019.

O espaço, pensado para pessoas que querem testar negócios e perceber se os conceitos têm fit com o mercado ou, ainda, para empreendedores focados em serviços pontuais como é o caso do catering, o WEAT respeita uma lógica aberta de funcionamento. “Em vez de secretárias tens bancadas e, também, também contamos com uma parte de cozinhas fechadas, para empresas com uma estrutura maior, que já têm aqui o seu ‘escritório’ fechado”, assinala o responsável.

É logicamente um cowork mas em versão cozinha: ao fim do dia, vais embora e vem uma empresa que aspira, que limpa, que trata. De manhã chegas lá, tudo impecável, abres o ‘PC’ – ligas o fogão – e continuas a trabalhar”, defende o gestor.

Dark e cloud, dois lados da mesma moeda

Comunitária, mas com espaços privados. Privada, mas com transparência. As quatro cozinhas independentes da WEAT estão instaladas paredes meias com uma cozinha comunitária, em regime de coworking e disponível para alugar à hora — 25 euros/hora, por um período mínimo de duas horas –, e com uma cozinha vintage que tanto pode ser usada para produções como para workshops ou team buildings.

Esta foi a forma que os sócios do WEAT encontraram para, num mesmo espaço, juntarem os conceitos de dark e de cloud kitchen. Enquanto o primeiro descreve estruturas já montadas em que podem testar-se conceitos de restauração apenas disponíveis virtualmente, sem espaço físico, este último “responde, em termos de elasticidade, como a cloud responde no IT convencional”, detalha o gestor. “No fundo é algo que ajuda, em termos de pico de capacidade, a suprir qualquer dificuldade ou necessidade existente nos restaurantes. Se não tens escala, não vais contratar um servidor para uma coisa de um dia, aqui é igual. Precisas da cozinha um dia ou dois, vens, usas e vais embora. Nem tens de te preocupar com a limpeza”, explica Frederico.

Precisas da cozinha um dia ou dois, vens, usas e vais embora. Nem tens de te preocupar com a limpeza.

Frederico Carneiro

Cofundador do WEAT

Com um investimento de meio milhão de euros, o WEAT quer ser um “hub para entre duas a três dezenas de postos de trabalho”. O projeto tem também como ambição revitalizar aquela zona ribeirinha da cidade. “A doca do espanhol está muito abandonada, em particular a partir do final do dia, e durante a semana. Há pouca oferta de restauração, por exemplo. Queremos em breve lançar uma esplanada digital onde se pode pedir qualquer um dos conceitos incubados no espaço, com delivery imediato nessa esplanada”, revela Frederico Carneiro.

Assim, o acesso a uma cozinha cuja certificação e instalação pode supor um investimento de entre 20 a 30 mil euros fica, no WEAT, por um investimento mensal de 2.200 euros. Cada cozinha independente consegue produzir entre 40 a 50 refeições por time slot (almoço ou jantar). “Vamos supor que a pessoa tem imenso sucesso no negócio: quando ultrapassa uma determinada marca, aluga uma cozinha própria. É como acontece em todas as empresas que crescem. O WEAT está completamente direcionado para incubar negócios de delivery, pessoas que querem começar até uma dada escala e, no fundo, aquilo que temos aqui são as condições para o poderem fazer de forma autónoma”, assegura.

Além de cozinhas equipadas e certificadas, e de uma rede de mentores disponíveis para apoiar os projetos na sua fase inicial, as “startups” incubadas no WEAT contam ainda com um conjunto de incentivos entre os quais uma parceria já feita com a Uber Eats com condições especiais. “Quem vem para aqui tem uma cozinha montada, tem tudo, só tem de ter o negócio na cabeça, o conceito. Já tem o protocolo estabelecido, é só lançar na Uber Eats, receber as encomendas e entregar”, assinala Frederico.

O WEAT está completamente direcionado para incubar negócios de delivery, pessoas que querem começar até uma dada escala e, no fundo, aquilo que temos aqui são as condições para o poderem fazer de forma autónoma.

Frederico Carneiro

Cofundador do WEAT

“Vais estar aqui e ver gente a trabalhar por todo o lado, é essa a lógica, sentires-te no meio de uma mega cozinha com muita gente a cozinhar, a produzir comida. Há uma porta de saída onde param as motas que chegam, recolhem e arrancam”, detalha.

Por enquanto, o WEAT tem duas das quatro dark kitchens ocupadas, com os projetos Green Burger, marca 100% biológica e sustentável, e a marca de comida indiana de fusão Raimethi. Os fundadores do WEAT preveem que a ocupação dure, em média, um ano de aluguer por projeto.

 

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Fortuna de Mark Zuckerberg ultrapassa os 100 mil milhões de dólares

A valorização das ações do Facebook, após o lançamento da nova plataforma de vídeos integrada no Instagram, Reels, ajudou a aumentar a fortuna do fundador da rede social.

O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, juntou-se a mais um clube restrito, ao ver a sua fortuna ultrapassar a faixa dos 100 mil milhões de dólares. Para tal ajudou a valorização das ações da rede social, após o lançamento da nova plataforma de vídeos integrada no Instagram, Reels, que irá competir com o TikTok.

Para além de Mark Zuckerberg, o clube inclui apenas dois outros empresário, também da área tecnológica, sublinha o The Guardian (acesso livre /conteúdo em inglês). São eles o líder da Amazon, Jeff Bezos, cuja fortuna é avaliada em cerca de 190 mil milhões de dólares, e o fundador da Microsoft, Bill Gates (120 mil milhões), segundo o índice de multimilionários da Bloomberg.

Foi nesta quarta-feira que foi lançado oficialmente o Instagram Reels, uma plataforma integrada no Instagram. Concorre diretamente com o TikTok, que tem vindo a ganhar cada vez mais popularidade e está neste momento sob fogo nos Estados Unidos, sendo que ainda esta sexta-feira Trump assinou um decreto que proíbe todas as transações com empresa chinesa detentora da aplicação.

Os títulos do Facebook, no qual Zuckerberg tem uma participação de 13%, valorizaram durante estes últimos meses da pandemia, em que os investidores apostaram nas tecnológicas, empresas que não sofreram tanto os impactos da crise. A novidade do Instagram foi bem recebida nos mercados, com as ações a registarem uma subida de 6%, contribuindo para aumentar a fortuna de Mark Zuckerberg.

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PSP constitui 11 arguidos depois de buscas em sete concelhos por burla no MBWay

  • ECO
  • 7 Agosto 2020

As buscas decorreram nos distritos de Santarém, Portalegre e Setúbal, nos concelhos de Avis, Almeirim, Monforte, Fronteira, Elvas, Campo Maior e Setúbal.

A Polícia de Segurança Pública (PSP) avançou para 51 buscas em sete concelhos durante a manhã desta sexta-feira, no âmbito da operação “Momo”, que investiga factos suscetíveis de configurarem crimes, nomeadamente com recurso à aplicação de pagamentos MBWay, avançou a Rádio Renascença (acesso livre). Como resultado, foram constituidos 11 arguidos por suspeitas de burla, burla informática, falsidade informática ou acesso ilegítimo.

A PSP estima que o fenómeno das burlas por MBWay, na globalidade, terá levado a prejuízos aos lesados que ascendem a mais de 2,3 milhões de euros, que foram transferidos das contas através deste esquema, adiantou a PSP, em conferência de imprensa transmitida pela RTP3. Já no caso em concreto investigado nesta operação foram 185 ocorrências criminais, que ascendem a 235 mil euros.

Nestes esquemas “são visadas essencialmente pessoas que não usam aplicação”, explica a PSP, sendo que a aplicação em si, quando já está ativada, tem vários mecanismo para detetar a fraude. Esta operação da PSP, que envolveu 17 buscas domiciliárias, decorreu nos distritos de Santarém, Portalegre e Setúbal, nos concelhos de Avis, Almeirim, Monforte, Fronteira, Elvas, Campo Maior e Setúbal.

Em comunicado, citado pela Lusa, a Direção Nacional da Polícia de Segurança Pública esclarece que a ação resulta de uma investigação a “factos suscetíveis de, em abstrato, configurarem crimes de burla, burla informática, falsidade informática e acesso ilegítimo”. Esta investigação está “a cargo do Departamento de Investigação Criminal da PSP e [é] dirigida pelo DCIAP [Departamento Central de Investigação e Ação Penal]” e está a ser desenvolvida em colaboração com os Comandos Distritais da PSP de Santarém, Portalegre e Setúbal, bem como da GNR.

(Notícia atualizada às 15h30)

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Há 51 mil vagas no ensino superior. Candidaturas começam hoje

  • Lusa
  • 7 Agosto 2020

O concurso nacional de acesso a mais de 51 mil vagas ao ensino superior arranca hoje, mais tarde do que o habitual devido à pandemia de covid-19 que obrigou a adiar as datas.

O concurso nacional de acesso a mais de 51 mil vagas ao ensino superior arranca hoje, mais tarde do que o habitual devido à pandemia de Covid-19 que obrigou a adiar as datas de exames e alterar calendários.

Entre hoje e 23 de agosto estão abertas as candidaturas para a primeira fase do concurso de acesso ao ensino superior, sendo os resultados conhecidos em 28 de setembro.

Para o próximo ano letivo, as instituições de ensino superior disponibilizaram mais de 51 mil vagas, o valor mais elevado dos últimos sete anos, com as universidades de Lisboa e do Porto a liderarem no aumento de lugares.

As instituições de ensino superior do Porto poderão ter mais alunos nas áreas das engenharias enquanto em Lisboa o aumento registou-se nas competências digitais, segundo dados disponibilizados pela Direção-Geral do Ensino Superior (DGES).

Apenas três instituições reduziram o número de vagas: a Universidade dos Açores, o Instituto Politécnico de Lisboa e a Instituto Politécnico de Viseu.

Além das 51.408 vagas do concurso nacional há outras 721 destinadas aos concursos locais, o que representa um aumento de 1% face ao número de vagas disponibilizadas no ano anterior.

Os números mostram também um aumento de 2% nas regiões mais desertificadas e de 1,3% nos institutos politécnicos, segundo dados disponibilizados pelo Ministério da Ciência e Ensino Superior.

Tal como já vinha acontecendo nos anos anteriores, a candidatura é feita ‘online’, através do ‘site’ da Direção-Geral do Ensino Superior, onde também se pode pedir a senha necessária para realizar a candidatura ao ensino superior.

Nesta mesma página é possível ter acesso a toda a informação sobre cursos disponíveis, vagas e condições de acesso.

No entanto, é preciso ter em conta que as notas dos exames nacionais de quase todas as disciplinas subiram este ano – a exceção foi Matemática Aplicada às Ciências Sociais – e por isso as médias de acesso à generalidade dos cursos serão mais altas.

A média dos exames realizados a Biologia e Geologia, por exemplo, subiu 3,3 valores numa escala de 0 a 20, sendo agora de 14 valores.

O ministro da Ciência e Ensino Superior voltou esta semana a lembrar que o objetivo para o próximo ano letivo é que o ensino seja presencial.

Durante duas semanas e meia do mês de julho, milhares de alunos do 11.º e 12.º anos realizaram exames nacionais nas disciplinas que elegeram como provas de ingresso, ou seja, os exames realizados foram para acesso ao ensino superior.

Segundo dados do Ministério da Educação, registaram-se 257.330 inscrições na primeira fase dos exames finais nacionais, tendo sido realizadas 227.962 provas, o que corresponde a cerca de 88,6% das inscrições.

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Quase metade das empresas reduziram atividade

  • Lusa
  • 7 Agosto 2020

Quase metade (47%) das empresas reduziram a sua atividade e quase um quinto (17,4%) encerraram ou interromperam totalmente" o funcionamento.

A MDS, multinacional portuguesa de consultoria de riscos e seguros, adianta que o “tecido empresarial português está a enfrentar uma crise sem precedentes, com redução significativa da atividade”.

Segundo o estudo “MDS Research: Situação Económica em Portugal” que tem por base um inquérito realizado junto de 115 empresas nacionais de quase duas dezenas de setores de atividade, “menos de metade das empresas conseguiram manter o seu nível de atividade, mas uma pequena franja (5,2%) conseguiu crescer à sombra da pandemia”.

“A generalidade das empresas teve de implementar medidas para responder aos constrangimentos, seja por imposição legal, como o caso do teletrabalho e de medidas de proteção sanitária, seja porque a solidez financeira das empresas foi afetada”, acrescenta, salientando que “a redução do investimento, o corte de custos e o recurso ao ‘lay-off’ estão entre as principais medidas adotadas, sendo relativamente reduzido a percentagem das empresas que procuraram novas formas de fazer negócio e de melhorar a sua oferta”.

Quase metade dos participantes do estudo (45,2%) foram microempresas, 19,1% pequenas empresas, 16,5% empresas de média dimensão e 19,1% de grande dimensão.

Os empresários e gestores estimam que a recuperação económica portuguesa seja em “U”, demorando “entre um a três anos a regressar aos níveis de atividade anteriores”.

A pandemia “provocou uma forte volatilidade no negócio das empresas, com impacto significativo na faturação”.

Mais de dois terços das empresas (73,1%) “esperam uma redução do seu volume de negócios no período de abril a junho, face aos três primeiros meses do ano”, enquanto 10,4% esperam “registar um crescimento dos seus volumes de negócio”.

“A redução dos níveis de atividade deverá continuar durante a segunda metade do ano, com cerca de três em cada quatro empresas (73%) a estimarem uma diminuição das vendas, enquanto apenas 12,1% esperam um aumento”, lê-se no estudo desenvolvido pela MDS que contou com a colaboração da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa (CCIP) e da BA&N Research.

“Tendo em conta a mediana da amostra de empresas que estimam uma redução do indicador, a redução do volume de negócios no segundo semestre do ano poderá situar-se no intervalo entre os 25% e 40%”, adianta o estudo.

“Mais de três em cada cinco empresas (61,7%) estima um nível de atividade inferior nos próximos 12 meses, enquanto 23,5% esperam um nível idêntico e 14,7% um nível superior”, acrescenta, apontando que “mais de metade das empresas (56,5%) assumem uma expectativa de corte ou suspensão total do investimento nos próximos 12 meses”.

Em termos dos recursos humanos, “os atuais instrumentos como o ‘lay-off’ ou a redução de horário e turnos continuarão a fazer parte da vida de algumas empresas, sendo que apenas 3,5% admitem vir a realizar despedimentos e 2,6% ter uma posição inversa, criando emprego”.

A principal preocupação atual dos gestores e empresários “é o nível de liquidez e situação de tesouraria das suas empresas, seguindo-se a falta de encomendas e o pagamento de salários”, sendo que “em alguns setores, como o industrial, a expedição da produção e o abastecimento são também alvo de grande preocupação, pois colocam em causa o funcionamento das unidades”.

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Nas notícias lá fora: Trump, Brexit e Nintendo

Trump voltou a taxar as importações de alumínio proveniente do Canadá. Já o Reino Unido está confiante de que conseguirá um acordo para o Brexit em setembro.

Depois de dificuldades nas negociações, surgem notícias de que o ministro das Finanças britânico está otimista de que se poderá alcançar um acordo para o Brexit em setembro, três meses antes do final do período de transição. Os jornais destacam também que a fortuna de Mark Zuckerberg ultrapassou os 100 mil milhões de dólares, graças à resposta dos mercados à nova funcionalidade do Instagram. Pelo Japão, a Nintendo colheu os frutos do confinamento, altura em que muitas pessoas recorreram aos seus produtos, registando um aumento de mais de 400% nos lucros. Veja estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional.

The New York Times

Trump volta a taxar importações de alumínio proveniente do Canadá

Um mês depois da entrada em vigor de um novo acordo comercial entre Canadá, EUA e México, Donald Trump anunciou que vai voltar a aplicar uma taxa alfandegária de 10% sobre as importações de alumínio canadiano. A decisão do Presidente norte-americano, que entra em vigor a partir de 16 de agosto, foi anunciada durante uma visita a uma fábrica de máquinas de lavar, em Clyde, no Estado do Ohio. Nas justificações avançadas está a lembrança de que estas taxas tinham sido levantadas em maio de 2019, na condição de o Canadá “não inundar os EUA com as suas exportações e não destruir todos os empregos no setor do alumínio”, o que, segundo Trump, não se teria verificado. Segundo Trump, as importações de alumínio canadiano tinham aumentado 87% entre junho de 2019 e maio de 2020, em relação aos 12 meses anteriores.

Leia a notícia completa no The New York Times (acesso pago /conteúdo em inglês)

Reuters

Ministro das Finanças britânico diz que acordo do Brexit é possível em setembro

O ministro das Finanças britânico, Rishi Sunak, mostrou-se confiante de que ainda será possível chegar a um acordo comercial entre o Reino Unido e a União Europeia em setembro. O período de transição da saída do Reino Unido termina no final do ano, depois de o país ter recusado a hipótese de estender o prazo, e as negociações entre os dois blocos têm-se arrastado sem progressos expressivos.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre /conteúdo em inglês)

The Guardian

Fortuna de Mark Zuckerberg ultrapassa os 100 mil milhões de dólares

O fundador do Facebook juntou-se a mais um clube restrito, ao ver a sua fortuna ultrapassar a faixa dos 100 mil milhões de dólares. As ações da rede social registaram valorizações de 6% após o lançamento da nova plataforma integrada no Instagram, Reels, que irá competir com o TikTok. Para além de Mark Zuckerberg, o clube inclui apenas o líder da Amazon, Jeff Bezos, e o fundador da Microsoft, Bill Gates, segundo o índice de multimilionários da Bloomberg.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre /conteúdo em inglês)

Les Echos

Economia francesa já destruiu mais de 600.000 empregos desde 1 de janeiro

No segundo trimestre deste ano foram perdidos 119,4 mil empregos em França, segundo dados divulgados pelo instituto de estatísticas francês. Já nos primeiros três meses do ano tinham sido cortados 497 mil postos de trabalho, o que quer dizer que, desde que 2020 começou, já foram destruídos mais de 600 mil empregos. Os dados sobre o emprego no mercado não agrícola, incluindo a indústria, a construção e o setor de serviços comerciais, permitem medir a escala da queda após a crise causada pela pandemia, sendo que a contração de 3,4% é a maior queda semestral desde o início da série, em 1970.

Leia a notícia completa no Les Echos (acesso condicionado /conteúdo em francês)

CNN Business

Lucro da Nintendo aumenta mais de 400% com consola Switch

A empresa japonesa Nintendo obteve 1,37 mil milhões de dólares em lucro operacional no trimestre que terminou em junho, o que corresponde a um aumento de 428% face ao mesmo período do ano anterior. A Nintendo também duplicou as vendas num ano, arrecadando cerca de 3,4 mil milhões de dólares. Estes resultados, que ficaram bastante acima das expectativas dos analistas, devem-se principalmente à consola de de jogos Nintendo Switch, bem como do jogo Animal Crossing, que fizeram sucesso durante a altura do confinamento, em que as pessoas tiveram de passar mais tempo em casa.

Leia a notícia completa no CNN Business (acesso livre /conteúdo em inglês)

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É oficial. Contratação de médicos aposentados prolongada até final de 2021

O regime excecional foi prorrogado por mais ano e meio. Uma opção que se tem vindo a repetir desde 2010 para responder "à carência de médicos que ainda se verifica no SNS".

A contratação de médicos aposentos voltou a ser estendida, agora até 31 de dezembro de 2021. Depois de o Presidente da República ter promulgado esta semana o diploma do Conselho de Ministros em 30 de julho que prorroga novamente o regime excecional de contratação de médicos aposentados pelos serviços e estabelecimentos do Serviço Nacional de Saúde (SNS), o decreto foi publicado esta sexta-feira em Diário da República.

O objetivo desta medida é “assegurar a capacidade de resposta do SNS através do reforço dos recursos humanos, em especial de pessoal médico”.

Assim, “face à carência de profissionais no SNS, e considerando a atual conjuntura”, foi aprovado o decreto-lei que prorroga o “regime excecional de contratação de médicos aposentados pelos serviços e estabelecimentos do Serviço Nacional de Saúde” pelo período de 1 de agosto a 31 de dezembro de 2021. Ou seja, o regime excecional foi prorrogado por mais ano e meio. Uma opção que se tem vindo a repetir desde 2010 para responder “à carência de médicos que ainda se verifica no SNS”.

Foi através do decreto-lei n.º 89/2010, de 21 de julho, que se estabeleceu originalmente o regime excecional que para permitir, enquanto não for possível suprir a carência por médicos recém-especialistas, o exercício de funções públicas ou a prestação de trabalho remunerado por médicos aposentados em serviços e estabelecimentos do Serviço Nacional de Saúde, independentemente da sua natureza jurídica.

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