Cultura organizacional – quando as pessoas importam

  • Conteúdo Patrocinado
  • 28 Setembro 2020

Maristela Abreu, Consultora Senior EY, People Advisory Services, explica qual deve ser o foco principal da cultura organizacional e do líder transformacional, sobretudo em tempos de crise.

As empresas são constituídas essencialmente por pessoas. São elas os elementos fundamentais, capazes de viabilizar a prosperidade de uma organização. Por terem um impacto tão significativo no contexto empresarial, é essencial que as pessoas – os trabalhadores – estejam constantemente alinhados com a missão, visão, e principalmente os valores da organização, de forma a que os resultados sejam alcançados de forma colaborativa e que sejam positivos para ambas as partes!

A cultura organizacional é uma expressão muito comum, mas ainda não está devidamente incorporada de forma transversal nas organizações. Ainda encontramos casos em que os fatores que conduzem uma organização ao crescimento e reconhecimento, são limitados na sua ação, na sua criatividade, na sua capacidade de colaboração e vagamente considerados como “recursos”.

É fundamental não nos esquecemos que o foco, especialmente em tempos de crise, ou neste tempo de pandemia e instabilidade, deve ser direcionado (mais uma vez) às pessoas.

A cultura organizacional é considerada a identidade, ou seja, o ADN duma determinada empresa. Este ADN consiste, por um lado, nos princípios e comportamentos demonstrados e, por outro lado, é composto por valores corporativos, normas e regras. Esta cultura revela-se, quotidianamente, nos comportamentos dos trabalhadores – são estes que influenciam o crescimento e o atingir dos objetivos definidos pela estratégia. Para que esta influência seja positiva, os colaboradores devem ser incentivados e motivados. Trabalhar num ambiente em que não tenham medo de errar e possam apostar no desempenho contínuo e nas suas ideias. É ainda muito importante ter líderes comprometidos, motivados e inspiradores, que fomentem o colocar dessas ideias em prática. Desta forma, os trabalhadores sentem que é uma mais valia construir as suas carreias na respetiva organização – investir em si e na empresa será um sinónimo.

Para além do desenvolvimento individual, é importante pensar também no alinhamento da estratégia. Uma cultura organizacional sólida passa por reforços de comportamentos a serem realizados nos momentos-chave, que promovam a consolidação ou a transformação da cultura desejada no contexto organizacional. Estes momentos devem seguir e reforçar a estratégia – servindo como alavancas e como catalisadores.

O papel do líder transformacional é ser o principal promotor da cultura organizacional, uma vez que está em contato direto com os stakeholders e é um dos grandes responsáveis por transmitir a visão e os valores da empresa à sua equipa. É também responsável por dar o exemplo, com o seu próprio comportamento. A orientação do líder permite direcionar os comportamentos dos colaboradores, para que sua conduta dentro da organização seja alinhada com a cultura, mantendo o respeito pela individualidade de cada elemento, sabendo que da diversidade virá uma maior capacidade.

O papel do líder no contexto de cultura organizacional é de conduzir as equipas de trabalho no sentido de orientá-las ao alcance dos objetivos traçados pela empresa, mas sem esquecer de que é necessário valorizar cada um dos colaboradores que contribui para este objetivo.

As empresas são constituídas fundamentalmente por pessoas. Uma cultura organizacional positiva e estrategicamente válida tem de ter como foco o seu elemento fundamental.

Se tem interesse em receber comunicação da EY Portugal (convites, newsletters, estudos, etc), por favor clique aqui.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

João Vieira é o novo DG de Operações e Sistemas de Informação da MDS

  • ECO Seguros
  • 28 Setembro 2020

Depois de 5 anos no Brasil e no Chile, na Zurich e na Chubb, o gestor regressou a Portugal para assumir responsabilidades internacionais da corretora.

A MDS, corretora multinacional portuguesa nomeou João Vieira como Diretor-Geral de Operações e Sistemas de Informação para Portugal e Brasil. O novo responsável regressou a Portugal para integrar o Grupo MDS, depois de uma carreira a nível internacional na Zurich e na Chubb. João Vieira tem como missão “manter a MDS numa posição de destaque na experiência do cliente, através de inovação tecnológica e eficiência operacional”, afirma a empresa em comunicado”.

O novo Diretor-Geral de Operações e Sistemas de Informação da MDS iniciou a sua carreira na Zurich Portugal, onde assumiu várias funções na área de sinistros. Começou como controller, posteriormente foi responsável de vários projetos de transformação organizacional e operacional, tendo de seguida assumido posições de liderança na área de sinistros, operações, inteligência de negócio, qualidade e gestão de fornecedores.

Em 2015, após uma experiência de dois meses na Zurich Brasil, transferiu-se definitivamente para a Zurich América Latina, num primeiro momento baseado em São Paulo e, posteriormente, em Santiago do Chile. Em São Paulo desempenhou funções como Head of Claims Development & Delivery Latin America e em Santiago do Chile, a partir de 2017, acumulou as suas funções regionais com as de Deputy Chief Claims Officer da Zurich Chile.

Em 2018, ingressou na Chubb América Latina como Diretor de Sinistros Digital e linhas de Acidentes Pessoais, Viagem e Vida.

Em janeiro de 2020 regressou a Portugal para integrar o Grupo MDS e desempenhar responsabilidades internacionais em Portugal e no Brasil, sendo agora nomeado Diretor-Geral de Operações e Sistemas de Informação destes mercados.

Licenciado em Gestão de Empresas pela Universidade de Évora tem mestrado em Gestão pelo Instituto Universitário de Lisboa IUL-ISCTE.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Há mais 425 infetados com Covid-19. Morreram quatro pessoas

Nas últimas 24 horas foram identificados 425 novos casos do novo coronavírus em Portugal. O número total de pessoas infetadas sobe para 74.029.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 425 novos casos de infeção por Covid-19, elevando para 74.029 o número de infetados desde o início da pandemia. O número total de vítimas mortais subiu para 1.957, após terem sido registadas mais quatro mortes nas últimas 24 horas.

Existem atualmente 24.188 casos ativos, mais 184 nas últimas 24 horas. Trata-se do registo mais alto de sempre. A maioria dos novos casos foi registada na região de Lisboa e Vale do Tejo. Dos 425 novos casos confirmados no total das últimas 24 horas, 188 localizam-se na região de Lisboa e (cerca de 44,24% do total), seguidos pela região Norte, que contabilizou 168 novas infeções (39,53%).

Boletim epidemiológico de 28 de setembro

Neste contexto, Lisboa e Vale do Tejo continua a ser a região com mais casos até ao momento (37.816 casos de infeção e 754 mortes), seguindo-se do Norte (26.575 casos e 884 mortes), do Centro (6.060 casos e 262 mortes), do Algarve (1.600 casos e 19 mortes) e do Alentejo (1.494 casos e 23 mortes). Nas ilhas, os Açores registam 267 casos e 15 mortos, enquanto a Madeira tem 217 pessoas infetadas e continua sem registar nenhuma vítima mortal.

Quanto à caracterização clínica, a maioria dos infetados está a recuperar em casa, sendo que 659 estão internados (mais 24 face ao dia anterior), dos quais 98 em unidades de cuidados intensivos (mais nove). Há ainda 44.171 pessoas sob vigilância das autoridades de saúde, ou seja, menos 103 do que no balanço de domingo.

Os dados revelados pelas autoridades de saúde dão ainda conta de mais 237 recuperados, um número ligeiramente inferior relativamente ao último balanço. No total, já 47.884 pessoas recuperaram da da doença.

“Temos alguns surtos recentes em vários hospitais”, adianta Graça Freitas

Na conferência de imprensa desta segunda-feira a diretora-geral da Saúde admitiu que existem “alguns surtos recentes em vários hospitais” do país, adiantando que estão a ser investigados, de forma a detetar “possíveis ramificações para outros sítios”. “A situação está quanto tanto possível controlada e as cadeias de transmissão estão a ser investigadas“, garantiu Graça Freitas, em declarações transmitidas pelas televisões.

Entre os vários surtos detetados na região Norte está o surto numa instituição de saúde em Guimarães, que originou oito infetados e “está a acabar”, disse a diretora-geral de Saúde. Além disso, há também um outro surto numa instituição de saúde em Paredes, com quatro doentes, e também numa clínica na Póvoa de Varzim, que tem “à data tem 85 casos confirmados”. “Mas este é um surto antigo, teve um óbito já se originou no início de agosto e está em fase de maior resolução”, sinalizou Graça Freitas.

Quanto à região Centro, a diretora geral da Saúde deu conta de um outro surto no Hospital Sousa Martins, com dez casos e teve início a 15 de setembro, bem como, no Hospital de Leiria com oito casos confirmados até ao momento. Na região de Lisboa e Vale do Tejo há também um “pequeno surto” no Hospital Garcia de Orta, com dois casos confirmados, e “numa clínica psiquiátrica do Lumiar com 14 casos”, bem como um surto na clínica São João de Ávila com 16 casos.

Durante a conferência de imprensa foram ainda reveladas as conclusões de um estudo sobre a diversidade genética do novo coronavírus, um projeto de investigação coordenado pelo Instituto Nacional Dr. Ricardo Jorge, que adianta que a mutação da Covid-19 em Itália esteve na origem da disseminação do vírus em Portugal.

“Hoje já sabemos que o arranque da epidemia da Covid-19 em Portugal foi provocado pela disseminação massiva de uma mutação específica do Sars-CoV-2 no seu principal antigénio, com origem em Itália, e que isso foi o responsável por 3.800 infeções em Portugal, especialmente no norte do país”, disse António Lacerda Sales, secretário de Estado Adjunto e da Saúde.

(Notícia atualizada pela última vez às 14h30)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Apesar da “pressa em ter lítio”, Governo adia concurso público para 2021

Em causa está a decisão do Governo de realizar nos próximos seis meses uma avaliação ambiental estratégica à prospeção de lítio em Portugal, antes de lançar um novo concurso público.

Chegou a estar na calha para avançar até ao final de 2020, mas afinal o novo concurso público para a atribuição de direitos de prospeção de lítio em nove zonas do país — Serra d’Arga, Barro/Alvão, Seixo/Vieira, Almendra, Barca Dalva/Canhão, Argemela, Guarda, Segura e Maçoeiravai ser adiado mais alguns meses e resvalar para 2021.

A confirmação foi dada esta segunda-feira pelo ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, na conferência “Ação Climática – Desafios Estratégicos”, que decorre esta segunda-feira na Alfândega do Porto.

Em causa está a decisão do Governo de avançar nos próximos seis meses com uma avaliação ambiental estratégica à prospeção de lítio em Portugal, antes de lançar qualquer concurso público para a concessão da exploração do minério, tal como como avançou o Jornal de Notícias (link indisponível). Matos Fernandes garantiu também ao JN que todos os municípios que venham a ter explorações de lítio terão direito até 50% dos royalties que os investidores privados pagarem ao Estado.

Em declarações aos jornalistas, na conferência sobre o tema das alterações climáticas, o ministro garantiu que o concurso do lítio vai mesmo avançar, até porque o Governo decidiu não atribuir diretamente mais licenças de prospeção e exploração mineira, tal como aconteceu com “um conjunto de licenças que vêm do Governo anterior de direita para a exploração de lítio”.

Uma das empresas interessadas neste concurso que terá agora lugar em 2021 é a britânica Savannah Resources, que tem a ambição de expandir a sua exploração mineira em Portugal além da Mina do Barroso, no concelho de Boticas, onde espera avançar com a produção de lítio já em 2022 e estar a produzir 30 mil toneladas deste mineral por ano a partir de 2023, confirmou em entrevista ao ECO/Capital Verde o CEO da empresa, David Archer.

“O lítio é absolutamente fundamental para a digitalização e a descarbonização da economia. Tendo a Europa tão pouco recursos próprios e tendo Portugal reservas de lítio, nós devemos mesmo explorá-lo. A partir do momento em que o lítio ganhou uma dimensão tão estratégica, o Governo deixou de atribuir licenças — Boticas e Montalegre são mais antigas — e quisemos desenhar um concurso com um conjunto de locais onde há um grande potencial de existência de lítio de acordo com estudo do LNEG”, disse Matos Fernandes, sublinhando: “E precisamenteporque há vários locais com potencial, achamos que devemos fazer uma avaliação ambiental estratégica. Vai ser feita agora e não significa nenhum atraso do concurso. Faz-se em meia dúzia de meses. Temos pressa em ter lítio mas a pressa não se conta em dias”.

O governo vai assim ao encontro das preocupações dos ambientalistas, que tinham já reprovado o plano de investimento do Governo para valorizar os recursos minerais estratégicos (como o lítio, nióbio, tântalo e terras raras), exigindo precisamente que a medida fosse acompanhada de uma Avaliação Ambiental Estratégica para “avaliar corretamente a possibilidade de uma exploração sustentável, tendo em consideração as componentes ambientais, sociais e económicas, nas diferentes áreas do território”.

Sobre as fortes contestações à exploração de lítio em Portugal, Matos Fernandes diz que “há muitas pessoas apostadas em que não se explore mesmo o lítio, a todo o custo. Nós não temos a perspetiva de exploração a todo o custo. Queremos fazê-lo de acordo com as características do território, as reservas existentes e a preservação ambiental”.

O ministro fala de “um concurso transparente, onde necessariamente terá que haver uma avaliação ambiental estratégica para aquilo que é o concurso do lítio a lançar”, revelou ao JN, frisando que o atual Governo “não deu uma única autorização para uma exploração de lítio”. Quanto à nova lei de minas, garantiu ainda que está a ser fechada, mas com atraso, muito por causa da decisão de repartir os royalties de exploração do Estado com as câmaras municipais.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

CCP junta-se a críticas sobre pouco dinheiro para as empresas no Plano de Recuperação

A Confederação do Comércio e Serviços de Portugal aponta o dedo ao valor atribuído aos projetos empresariais no plano de recuperação. Salienta também o pouco destaque dado aos serviços.

A Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) junta-se ao coro de críticas, nomeadamente dos partidos de direita, ao valor atribuído para as empresas no Plano de Recuperação e Resiliência. Para além disso, a confederação destaca também o “lugar aparentemente residual” que os serviços recebem neste documento.

Uma das preocupações da CCP é então o “diminuto montante financeiro a afetar a projetos empresariais, que surgem apenas contemplados, de forma direta, na área “potencial produtivo”, inscrita no bloco “resiliência”, e na área “empresas 4.0”, na “transição digital”, e que são de, respetivamente, 2.500 milhões (15% do total dos apoios) e 500 milhões (3.8% daquele total)”, sinaliza, em comunicado.

Desta forma, “menos de um quarto do total das subvenções previstas são alocados às empresas, o que considerando o papel determinante destas na recuperação da economia, se afigura ser uma distribuição muito pouco equilibrada”, defende a confederação.

Outro problema identificado pela confederação presidida por João Vieira Lopes é o lugar aparentemente residual que é atribuído aos serviços (numa mistura de cultura, serviços, comércio e turismo)”. Estes são apenas contemplados no último eixo da Visão Estratégica delineada por António Costa Silva, enquanto não figuram de todo na área da “competitividade e coesão territorial”, aponta.

“Sendo a política de cidade um elemento essencial da coesão territorial e da competitividade das regiões, esta omissão, que se projeta na ausência dos setores de serviços já referidos, é uma falha grave do documento apresentado que esperamos possa ser corrigida”, argumenta a CCP.

A CCP argumenta ainda que, devido ao tempo de concretização exigido para os grandes projetos públicos de infraestruturas, são feitas “escolhas menos ponderadas e assentes numa avaliação prospetiva menos fundamentada”. Nos projetos empresariais, a opção de privilegiar as empresas de maior dimensão e com maior capacidade concretizadora não tem em conta “o efeito acumulado das ações a apoiar”, nem o facto de as pequenas e médias empresas representarem “mais de 99% das empresas existentes no país”.

Ainda assim, a confederação aponta que o documento que o Executivo apresentou aos parceiros apenas contempla um “conjunto de quadros muito esquemáticos e que se limitam a identificar um conjunto de áreas a contemplar”. Na semana passada, o Governo já convocou os parceiros sociais para uma reunião de concertação na quarta-feira, para discutir o Plano.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Mosqueteiros vão abrir seis novas lojas e contratar 265 colaboradores

Este expansão representa um investimento de 25,3 milhões de euros e irá permitir a criação de 265 novos postos de trabalho. Objetivo do grupo é empregar 500 pessoas ainda este ano.

A pandemia do novo coronavírus não impediu o grupo Mosqueteiros de continuar a crescer em Portugal. A empresa retalhista vai abrir três Intermarché e três Bricomarché dentro de um mês. Esta expansão representa um investimento de 25,3 milhões de euros e vai permitir a criação de 265 novos postos de trabalho.

As novas lojas do grupo vão localizar-se em Arcozelo, Barcelos, Ponte de Lima e Fernão Ferro. Com estas novas aberturas o grupo passa a contar com 331 superfícies comerciais em Portugal.

“Estamos a conseguir cumprir as metas que estipulámos, o que nos dá confiança e motivação para continuar a trabalhar para os portugueses. Num ano tão atípico como o que vivemos, continuamos a contribuir para reforçar a economia e o emprego local e a consolidar a nossa dimensão e representatividade em Portugal. Sentimos hoje, mais do que nunca, a importância da nossa missão”, destaca o presidente Laurent Boutbien, citado em comunicado.

O grupo, que encerrou o ano de 2019 com um volume de negócios global de 2,3 mil milhões de euros (o que representa um crescimento de 3% face ao ano anterior), prevê este ano a abertura de cerca de 19 pontos de venda e a criação de 500 novos postos de trabalho, num investimento na ordem dos 68 milhões de euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comissão Europeia avalia acabar com moedas de um e dois cêntimos em 2021

  • Lusa
  • 28 Setembro 2020

No final de tal consulta pública, Bruxelas decidirá “se se justifica uma proposta legislativa sobre a introdução de regras uniformes de arredondamento para os pagamentos em numerário na zona euro".

A Comissão Europeia lançou esta segunda-feira uma consulta pública para avaliar o impacto sobre a utilização das moedas de um e dois cêntimos, admitindo a sua descontinuação até final de 2021 devido a “critérios de custo e aceitabilidade pública”.

“A Comissão Europeia lançou hoje uma avaliação de impacto sobre a utilização de moedas de um e dois cêntimos. Isto inclui uma consulta pública, […] terá a duração de 15 semanas, a fim de envolver um vasto leque de interessados, incluindo outras instituições, autoridades nacionais relevantes, consumidores e sociedade civil”, anuncia a instituição em nota de imprensa.

No final de tal consulta pública, Bruxelas decidirá “se se justifica uma proposta legislativa sobre a introdução de regras uniformes de arredondamento para os pagamentos em numerário na zona euro e possivelmente sobre a descontinuação das moedas de um e dois cêntimos”, de acordo com a mesma informação. Essa decisão será tomada até final de 2021.

O executivo comunitário vai, então, agora analisar os “impactos económicos, ambientais e sociais da introdução de regras uniformes de arredondamento”, verificando ainda os “critérios de custo e aceitabilidade pública” da descontinuação das moedas de valor menor (um e dois cêntimos).

“Quaisquer possíveis propostas futuras sobre o assunto basear-se-iam no resultado desta avaliação”, assegura Bruxelas. Para poder alterar o regulamento europeu referente à emissão de moedas de euro, o executivo comunitário tem de sempre de realizar uma avaliação às partes interessadas e à sociedade civil.

Atualmente existem oito moedas de euro (um, dois, cinco, 10, 20 e 50 cêntimos e um e dois euros). Cada moeda apresenta uma face europeia comum e uma face nacional distintiva. Cabe aos governos europeus emitir moedas correntes ou de coleção, sendo que as primeiras se referem à utilização pelo público geral em todos os países da zona euro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Uber vence recurso e recupera licença para operar em Londres

A Uber venceu o recurso contra a retirada da sua licença para operar em Londres. A justiça considerou "adequada" a continuidade do funcionamento da plataforma na capital do Reino Unido.

A Uber ganhou o recurso contra a retirada da licença para operar em Londres, uma vitória para a multinacional, que estava em risco de perder o acesso a um dos seus principais mercados. A justiça britânica considerou “adequada” a continuidade do funcionamento do serviço na capital do Reino Unido.

Foi em novembro de 2019 que a autoridade dos transportes local decidiu retirar a licença à Uber. Em causa, alegações de que milhares pessoas conseguiram fazer-se passar por motoristas sem terem licença para tal, transportando passageiros e contornando os mecanismos de prevenção de fraude da empresa.

Apesar de a Uber garantir na altura que já tinha resolvido esse problema, a Transport for London (TfL) decidiu, mesmo assim, retirar a licença à plataforma de transporte privado. Desde então, a empresa continuou a operar enquanto esperava o resultado do recurso, que foi agora conhecido. Não se sabe até quando é válida a nova licença da empresa.

Fonte oficial da plataforma já tinha confirmado em novembro que a empresa iria apresentar recurso de uma decisão que considerava “extraordinária e errada”. “Mudámos fundamentalmente o nosso negócio nos últimos dois anos e estabelecemos um padrão de segurança”, afirmava então a companhia.

Já depois da publicação desta notícia, a companhia reagiu à vitória. Numa declaração, Jamie Heywood, diretor-geral para o Norte e Leste Europeu, afirma: “Esta decisão é um reconhecimento do compromisso da Uber com a segurança e continuaremos a trabalhar de forma construtiva com a TfL.”

(Notícia atualizada às 14h39 com reação da Uber)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Flexdeal consegue apenas 25% do aumento de capital. Encaixa 2,5 milhões

Sociedade de investimento pretendia aumentar o capital em 10 milhões de euros, mas conseguiu apenas um quarto do total. Ainda assim, a operação foi fechada.

A Flexdeal conseguiu apenas 25% do aumento de capital que pretendia fazer. A operação ficou concretizada de qualquer forma (pois não estava condicionada à subscrição da totalidade das novas ações), mas o encaixe financeiro foi de apenas 2,48 milhões de euros, que serão usados para expandir os investimentos da sociedade.

O período da oferta da sociedade de investimento mobiliário para o fomento da economia (SIMFE) decorreu entre 31 de agosto e 25 de setembro. Após terem sido apurados os resultados, a empresa anunciou que o capital social “é aumentado de 16.103.580,00 euros para 18.585.270,00 euros, correspondendo a um encaixe financeiro de 2.481.690,00 euros”.

O objetivo era vender dois milhões de novas ações, a cinco euros cada, e conseguir assim 10 milhões de euros para financiar o crescimento da empresa. “Uma vez que a oferta não se encontrava sujeita a qualquer condição, designadamente à subscrição integral do aumento de capital, e por se verificar que, no final do período de oferta, não foi atingido o máximo de 2.000.000 (dois milhões) de novas ações subscritas, o aumento de capital é automaticamente reduzido ao número de novas ações visadas pelas ordens de subscrição recebidas e devidamente validadas”, explica.

Tendo ficado por subscrever 1.503.662 novas ações, não foi necessário proceder ao rateio das novas ações, tendo sido integralmente satisfeitas as ordens de subscrição recebidas e devidamente validadas durante o período da oferta“, acrescenta a empresa liderada por Alberto Amaral.

A liquidação física e financeira das novas ações subscritas no exercício dos direitos de subscrição está a decorrer a partir desta segunda-feira e a liquidação financeira das novas ações atribuídas para satisfação dos pedidos de subscrição adicional pelos investidores em geral fora do exercício de direitos ocorrerá na terça-feira.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Bruxelas quer e-commerce com mais responsabilidades fiscais

  • Lusa
  • 28 Setembro 2020

A Comissão Europeia apresentou medidas para garantir que as plataformas digitais tenham mais responsabilidades, evitando a evasão fiscal no comércio eletrónico.

A Comissão Europeia defendeu que as plataformas digitais devem ter mais responsabilidades fiscais para evitar a evasão no comércio eletrónico, propondo também que as autoridades aduaneiras da União Europeia (UE) atuem como uma só.

Em causa está o plano de ação lançado sobre a União Aduaneira, que prevê que “as obrigações impostas aos prestadores de serviços de pagamento e às plataformas de venda online sejam reforçadas para ajudar a combater a fraude aduaneira e fiscal no comércio eletrónico”, de acordo com a informação divulgada pelo executivo comunitário.

Bruxelas quer, também, uma “atuação das autoridades aduaneiras como uma entidade única”, partilhando informação e agindo de forma uniformizada, nomeadamente, através da “implementação de equipamentos aduaneiros modernos e fiáveis no âmbito do próximo orçamento da UE”.

No que toca às plataformas, o executivo comunitário quer rever o “papel e as obrigações dos atores do comércio eletrónico, nomeadamente as plataformas”, o que significa que “a Comissão explorará a imposição de obrigações de informação aduaneira às plataformas”, indica a comunicação hoje divulgada.

“Embora as plataformas não estejam normalmente envolvidas na organização do desalfandegamento de bens comprados online, têm e podem partilhar dados relativos a cadeias de vendas, desde o vendedor original — através do valor transacional –, até ao comprador final”, observa instituição.

Para Bruxelas, tais dados “complementariam a informação fornecida nas declarações aduaneiras e poderiam reforçar as ações aduaneiras e fiscais contra atividades fraudulentas”, como “a subavaliação, a descrição incorreta de bens e falsas declarações de IVA [Imposto sobre o Valor Acrescentado] e fraude aduaneira”.

O novo pacote do IVA, que entra em vigor em julho de 2021, prevê desde logo que as plataformas digitais passem a ter de guardar certas informações para fiscais e de as fornecer às autoridades aduaneiras, se solicitado.

Além do foco deste plano de ação no comércio eletrónico, outro dos objetivos é que haja na “cooperação mais ampla e mais operacional entre as autoridades aduaneiras [dos Estados-membros] numa base temática ou geográfica”, não só dentro da UE, como também perante “questões aduaneiras a nível internacional”.

“É necessário abordar os desequilíbrios entre os Estados-membros em matéria de controlos aduaneiros, assegurando, em particular, que todos disponham de recursos humanos suficientes e formados e de equipamento de controlo aduaneiro moderno e fiável”, aponta Bruxelas.

Entre 2017 e 2019, o Serviço Antifraude da Comissão (OLAF) recomendou a recuperação de mais de 2,7 mil milhões de euros em direitos aduaneiros não pagos na sequência de casos de subavaliação, situação que é agravada no comércio eletrónico.

Só relativamente ao desvio do IVA, em 2018, os países da UE perderam cerca de 140 mil milhões de euros em receitas não cobradas face às esperadas, sendo estes os dados mais recentes. O executivo comunitário estima também que, em 2020, o desvio do IVA na UE ascenda aos 164 mil milhões de euros por causa dos efeitos do surto do novo coronavírus na economia.

Medidas ajudam a recuperar da crise

Em conferência de imprensa em Bruxelas na apresentação deste plano de ação, o comissário europeu da Economia, Paolo Gentiloni, frisou que as medidas propostas “vão ajudar a apoiar a recuperação da atual crise e promover crescimento económico futuro” na UE. “Precisamos de soluções para nos tornar mais resilientes”, insistiu.

O plano de ação prevê, também, uma iniciativa de “balcão único” a nível europeu, que permitirá às empresas “cumprirem mais facilmente as suas formalidades nas fronteiras através de um portal único”.

Está ainda em causa uma “supervisão inteligente, baseada nos riscos, das cadeias de abastecimento”, nomeadamente através de uma nova plataforma de análise.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

CTT ajuda a reflorestar Portugal pelo 7º ano consecutivo

  • Conteúdo Patrocinado
  • 28 Setembro 2020

Chama-se "Uma Árvore pela Floresta" e quer promover a reflorestação com árvores mais resistentes aos fogos. Já vai na 7ª edição e o convite continua a estender-se a todos: particulares e empresas.

O projeto “Uma Árvore pela Floresta”, lançado em 2014, resulta de uma parceria entre os CTT e a Quercus e este ano é especial: está perto de atingir as 100 mil árvores plantadas. A campanha permite que todos participem na reflorestação de Portugal, desde particulares, pequenas, médias e grandes empresas e outras entidades.

A participação é simples: basta comprar um kit nas lojas CTT ou através do site, o qual vale 1 árvore autóctone. Estas são as mais resistentes aos fogos, como o freixo, o sobreiro, a azinheira, o medronheiro, ou o castanheiro, entre outras.

Os kits vendidos são convertidos em árvores e arbustos que serão plantados em Áreas Protegidas e Zonas Classificadas até à primavera de 2021, com a participação ativa de todos os voluntários que se inscreverem.

Descubra neste vídeo todo processo e faça parte do projeto.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Novo Banco é “um elefante na sala”. Mas “está a ser feito tudo para não penalizar mais os portugueses”

  • ECO
  • 28 Setembro 2020

Ana Catarina Mendes defende que as outras opções que o PS tinha para o Novo Banco seriam um "desastre". Agora, há contratos para cumprir, salienta.

A líder parlamentar do PS admite que o Novo Banco é “um elefante na sala”, mas reitera que “está a ser feito tudo o que é possível, não incumprindo o contrato, para não prejudicar mais os portugueses”, em entrevista à TSF (acesso livre). Ana Catarina Mendes defendeu também que o Orçamento do Estado deve passar com o apoio dos parceiros de esquerda.

“O que aconteceu no Banco Espírito Santo foi criminoso. O que aconteceu com a resolução foi um desastre”, reitera Ana Catarina Mendes. Quanto à venda, aponta que existiam na altura apenas mais duas opções, nacionalização ou resolução, sendo que ambas seriam um “desastre”. Agora, existem contratos para cumprir, o que não “exclui que nos possamos indignar com os dinheiros que entram para o Novo Banco”, indica.

Já quanto ao Orçamento do Estado, a líder da bancada do PS defendeu que espera que os “parceiros da esquerda parlamentar” possam estar com o Governo de novo. “Não quero acreditar que um caminho de boa memória para os portugueses seja interrompido não só pela pandemia, mas também pela ausência de entendimento à esquerda”, sublinhou. Num apelo para que os partidos da geringonça voltem a viabilizar o Orçamento, mesmo que as suas reivindicações não sejam totalmente satisfeitas, Ana Catarina Mendes frisou: “Temos de ser muito sérios nesta discussão. Não estamos a salvar um Governo, estamos a salvar um país”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.