CCA torna-se parceira jurídica exclusiva da IAMCP Portugal

A CCA e a associação da Microsoft assinam protocolo de apoio jurídico bem como a dinamização de atividades de forma a promover o cruzamento entre as áreas de tecnologia e direito.

A sociedade de advogados CCA associou-se à International Association of Microsoft Channel Partners (IAMCP) reforçando desta forma o seu “posicionamento de parceiro jurídico do mercado tecnológico”.

O protocolo estabelecido entre ambas prevê que a firma de advogados preste acompanhamento legal à associação e dinamize, em conjunto com a IAMCP, várias atividades de forma a promover o cruzamento entre as áreas da tecnologia e do direito, tais como formações e eventos.

“Acreditamos que esta parceria será vantajosa para a CCA e para a IAMCP, sobretudo ao nível da partilha de conhecimentos, networking e recolha de informação sobre inovação empresarial, jurídica e tecnológica. Pretendemos não só dar seguimento a projetos e iniciativas conjuntos, mas também colocar à disposição todo o conhecimento e experiência que a CCA tem no apoio a empresas tecnológicas, desde multinacionais, PME e startups”, refere Domingos Cruz, managing partner da CCA.

A IAMCP foi criada em 1994 e representa os parceiros da Microsoft em todo o mundo, possuindo cerca de 80 filiais e mais de 6 mil parceiros, estando presente em 40 países e apoiando o desenvolvimento de negócio dos seus membros e também a promoção entre eles, através de inúmeras ações promocionais de networking.

“Na IAMCP valorizamos muito o estabelecimento de parceiras em áreas essenciais ao desenvolvimento do setor da tecnologia, sendo um claro exemplo a colaboração da CCA, com a qual pretendemos aportar mais valor à comunidade IAMCP Portugal na área jurídica. Trata-se de uma área complexa e de grande abrangência, em que os insights fornecidos por especialistas como os da CCA são uma mais-valia para a atividade dos nossos associados atuais e futuros. Já estão em curso atividades que contamos partilhar brevemente com toda a comunidade IAMCP, que esperamos seja cada vez maior ao longo deste ano”, nota António Maia, Head de Sponsorship da IAMCP Portugal.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portugal “pode passar os 3.000 casos de Covid-19 por dia dentro de dias”, diz Marta Temido

Portugal está a "enfrentar uma situação crescente" de novos casos de infeção por Covid-19, com as estimativas a apontarem para um crescimento que pode ultrapassar os 3.000 casos "dentro de dias".

A ministra da Saúde admitiu esta quarta-feira que Portugal está a “enfrentar uma situação crescente” de novos casos de Covid-19 e que se “tenderá a agravar nos próximos dias”. Estimativas do instituto Ricardo Jorge apontam para um crescimento que pode ultrapassar os 3.000 casos “dentro de dias”.

Portugal está a “enfrentar uma situação crescente que se tenderá a agravar nos próximos dias”, disse Marta Temido, na conferência de imprensa desta quarta-feira, transmitidas pelas televisões. Os “modelos matemáticos” do instituto Professor Ricardo Jorge apontam “para um crescimento que pode ultrapassar os 3.000 casos dentro de alguns dias, se não tivermos a cautela necessária”, adiantou a ministra da Saúde.

Apesar de sublinhar que estes modelos matemáticos “não tem capacidade de prever alterações que decorrem de medidas que estamos a adotar”, Marta Temido apelou ao “cumprimento das medidas individuais”, nomeadamente as aprovadas esta quarta-feira em Conselho de Ministros.

Face ao aumento do número de casos, o Governo definiu oito “decisões fundamentais” com o objetivo de “reforçar o sentido coletivo de prevenir a expansão da pandemia”, entre as quais elevar o nível de alerta para o estado calamidade, a proibição de ajuntamentos de mais de cinco pessoas na via pública, espaços comerciais e restauração ou a limitação de eventos de natureza familiar, como casamentos ou batizados, a um máximo de 50 pessoas. Além disso, o Executivo ainda apresentar à Assembleia da República uma proposta de lei com caráter de urgência para que seja obrigatório o uso de máscara na via pública.

Esta quarta-feira, Portugal registou 2.072 novos casos de infeção por Covid-19, elevando para 91.193 o número de infetados desde o início da pandemia. Trata-se de o maior aumento diário de sempre, sendo este o sétimo dia consecutivo em que o país ultrapassa a fasquia dos mil novos casos. Desde que a pandemia chegou a Portugal, a 2 de março, já morreram 2.117 pessoas, das quais sete nas últimas 24 horas.

(Notícia atualizada às 16h34)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

INESC TEC “surpreendido” com intenção do Governo de obrigar uso da StayAway

O instituto que desenvolveu a StayAway foi apanhado de surpresa pelo anúncio do Governo de que quer obrigar ao uso da aplicação de rastreio em algumas situações. Ao ECO, demarca-se dessa intenção.

O instituto responsável pelo desenvolvimento da StayAway Covid foi apanhado de surpresa pela intenção do Governo de obrigar o uso da aplicação de rastreio da Covid-19 em alguns contextos, incluindo o laboral e na Administração Pública. Numa declaração ao ECO, demarca-se mesmo dessa “decisão política”.

“Fomos surpreendidos, mas é uma decisão política que não nos compete”, afirmou fonte do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC), que concebeu e desenvolveu a StayAway Covid.

Após reunião do Conselho de Ministros, o primeiro-ministro, António Costa, revelou estar a preparar-se para submeter ao Parlamento uma proposta de lei que obriga o uso da StayAway Covid “em contexto laboral, escolar e académico, nas forças armadas e nas forças de segurança, e no conjunto da Administração Pública”. Também é intenção do Governo obrigar ao uso de máscara na via pública.

O anúncio da possível obrigatoriedade de uso da StayAway causou surpresa porque sempre foi estipulado como base destes sistemas que, para avançarem na União Europeia, teriam de ser, necessariamente, de adoção voluntária. Tal sempre foi defendido pelo INESC TEC, mas também por organismos oficiais, como a Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) e a própria Comissão Europeia nas orientações emitidas em maio.

A StayAway recorre ao Bluetooth dos telemóveis Android, iOS ou da marca Huawei (sem Play Store) para detetar possíveis contágios por Covid-19. Um utilizador que tenha estado perto de outro por vários minutos e a menos de dois metros pode ser avisado de que estabeleceu um contacto de risco caso a pessoa entretanto diagnosticada insira um código gerado pelos médicos na aplicação, de forma voluntária.

A app não recolhe dados pessoais, não exige registo nem traça um perfil do utilizador. Além disso, a sua utilização é anónima e exige que o utilizador mantenha o Bluetooth ligado. Não funciona em telemóveis mais antigos.

O ECO colocou questões também à CNPD e à Deco acerca desta intenção do Executivo. Encontra-se a aguardar resposta.

O anúncio de António Costa surge no dia em que Portugal volta a bater um recorde de novos casos, pela primeira vez acima da fasquia das 2.000 novas infeções. Face ao degradar da situação pandémica, o Executivo vai apertar as medidas de controlo da pandemia e passar o país a estado de calamidade.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Cartão do Cidadão ou carta de condução expirados continuam válidos até 31 de março

O Governo decidiu prolongar a atendibilidade dos documentos expirados, uma medida que tinha sido implementada devido à pandemia.

Os documentos, como o cartão do cidadão e carta de condução, que tiverem expirado continuam válidos até 31 de março do próximo ano. Esta era uma das medidas excecionais e temporárias relativas à pandemia da doença Covid-19 tomadas pelo Governo, que foi prorrogada esta quarta-feira no Conselho de Ministros.

Desta forma, o Governo avançou com a “prorrogação até 31 de março de 2021 da atendibilidade dos documentos expirados (cartão do cidadão, certidões e certificados emitidos pelos serviços de registos e da identificação civil, carta de condução, documentos e vistos relativos à permanência em território nacional, bem como as licenças e autorizações)”, segundo se lê no comunicado do Conselho de Ministros.

De recordar que os serviços públicos estão com limitações devido à pandemia, nomeadamente para os atos que têm de ser feitos de forma presencial. Por essa razão, no final de setembro, o Governo decidiu escoar os Cartões de Cidadão através de duas novas vias: os CTT e os espaços de cidadão. Na altura, o Executivo indicava que existiam cerca de 350 mil documentos por entregar.

A decisão de prorrogar a atendibilidade dos documentos expirados surge na mesma reunião de Conselho de Ministros em que foram revistas pelo Executivo as medidas de restrição implementadas devido à pandemia, com novas regras definidas, sendo que foi também elevado o estado de alerta do país de contingência para calamidade.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Novo iPhone já dá ganhos à Apple em Wall Street

Apple sobe 1% depois de apresentar o novo iPhone 12. Tecnológicas amparam quedas no setor da banca e colocam bolsas americanas em terreno positivo.

Wall Street negoceia em terreno positivo na sessão desta quarta-feira, à boleia do bom desempenho das big tech, que ofuscam um início de época de resultados misto no setor da banca e as dúvidas em torno de um acordo sobre mais estímulos.

O S&P 500 soma 0,09% e os outros dois índices de referência norte-americanos também arrancaram a sessão com ganhos: o industrial Dow Jones e o tecnológico Nasdaq avançam 0,07% e 0,20%.

No setor financeiro, o Bank of America e o Wells Fargo descem 2,47% e 2,93%, respetivamente, depois de os dois bancos terem reportado uma descida nos lucros.

Já a Apple — que apresentou esta terça-feira o novo iPhone 12, com capacidade 5G — soma 1% para 122,39 dólares. A Alphabet (dona do Google) ganha 0,78% para 1.583,95 dólares e o Facebook sobe 0,11%.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Finanças estimam que 3 mil milhões do programa SURE cheguem em novembro

  • Lusa
  • 14 Outubro 2020

Governo estima que três mil milhões de euros (ME) dos 5,9 mil ME destinados a Portugal do programa europeu de proteção do emprego SURE cheguem já em novembro,

O Governo estima que três mil milhões de euros (ME) dos 5,9 mil ME destinados a Portugal do programa europeu de proteção do emprego SURE cheguem já em novembro, disse à Lusa o secretário de Estado das Finanças.

“Este ano já deveremos encaixar, de acordo com a nossa perspetiva, três mil milhões [de euros] agora durante o mês de novembro, é a nossa melhor estimativa”, disse à agência Lusa o governante.

João Nuno Mendes sublinhou que Portugal deve ser o país “em termos relativos, que tem o maior apoio do SURE”, que contempla 5,9 mil milhões de euros para Portugal.

O programa europeu, “que deverá ser lançado no mercado já no próximo mês”, deve ser olhado em conjunto com os restantes instrumentos europeus defendeu ainda o secretário de Estado.

Em 25 de agosto, a Comissão Europeia propôs a concessão de um apoio de 5,9 mil milhões de euros a Portugal no quadro do SURE, instrumento para ajudar os Estados-membros a preservar postos de trabalho durante a pandemia da Covid-19.

Depois de, na segunda-feira, ter proposto ao Conselho um pacote de apoios no montante global de 81,4 mil milhões de euros para 15 países, indicando na altura que ainda estava a analisar um pedido formal das autoridades portuguesas, o executivo comunitário propôs então “incluir Portugal e disponibilizar um total de 87,3 mil milhões de euros de apoio financeiro do ‘SURE’ a 16 Estados-membros”.

“Após a aprovação destas propostas pelo Conselho, o apoio financeiro assumirá a forma de empréstimos concedidos pela UE a Portugal a condições favoráveis. Estes empréstimos ajudarão Portugal a fazer face aos aumentos súbitos da despesa pública destinados a preservar o emprego. Concretamente, ajudarão Portugal a cobrir os custos diretamente relacionados com o financiamento do seu regime nacional de redução do tempo de trabalho”, indica o executivo comunitário, em comunicado.

O ‘SURE’ constitui uma das três “redes de segurança” do pacote de resposta de emergência à crise provocada pela pandemia da Covid-19, orçado num total de 540 mil milhões de euros, acordado pelos ministros das Finanças da zona euro e da UE e aprovado num Conselho Europeu celebrado em 23 de abril.

Além do programa ‘SURE’, a “rede de segurança” para trabalhadores, o pacote é constituído por uma “rede” para as empresas – um fundo de garantia pan-europeu do Banco Europeu de Investimento – e outra para os Estados, a linha de crédito do Mecanismo Europeu de Estabilidade, através da qual os Estados-membros podem requerer até 2% do respetivo Produto Interno Bruto (PIB) para despesas direta ou indiretamente relacionadas com cuidados de saúde, tratamentos e prevenção da Covid-19.

Este regime para preservar postos de trabalho estará operacional até 31 de dezembro de 2022, mas poderá ser prorrogado por um novo período de seis meses “se as graves perturbações económicas causadas pelo surto de Covid-19 persistirem”, anunciou na ocasião o Conselho.

Segundo o relatório que acompanha a proposta de Orçamento do Estado para 2021, o Governo assumiu para este ano “como pressuposto um impacto no stock da dívida em torno de 3 mil milhões de euros, que corresponde a cerca de 50% do montante total indicado para Portugal ao abrigo desse programa”.

Em 2021, “o montante do desembolso do remanescente dos fundos disponibilizados a Portugal no âmbito do SURE (2,9 mil milhões de euros) é equiparado ao montante de amortizações de Obrigações do Tesouro Rendimento Variável (3,5 mil milhões de euros)”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portugal regista recorde de 2.072 novos casos de Covid-19

Nas últimas 24 horas foram identificados 2.072 novos casos de coronavírus em Portugal. O número total de pessoas infetadas sobe para 91.193.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 2.072 novos casos de infeção por Covid-19, elevando para 91.193 o número de infetados desde o início da pandemia. Esta é a subida diária mais elevada de sempre em termos absolutos e a maior taxa de crescimento (2,32%) desde 12 de abril. Os dados são conhecidos no dia em que o Governo anunciou oito medidas de restrição para tentar conter a pandemia.

O país está a enfrentar uma “situação crescente que se tenderá a agravar nos próximos dias”, segundo disse a ministra da Saúde, Marta Temido, na conferência de imprensa que seguiu à divulgação dos números. Do total de novos casos identificados nas últimas 24 horas, a maioria dos novos casos foi registada na região Norte: 1.001 ou 52%. Já a região de Lisboa e Vale do Tejo contabilizou 802 novas infeções (38,75%).

Ainda assim, Lisboa e Vale do Tejo continua a ser a região com mais casos até ao momento (44.788 casos de infeção e 850 mortes), seguindo-se do Norte (34.661 casos e 932 mortes), do Centro (7.348 casos e 273 mortes), do Algarve (2.067 casos e 24 mortes) e do Alentejo (1.724 casos e 26 mortes). Nas ilhas, os Açores registam 305 casos e 15 mortos, enquanto a Madeira tem 300 pessoas infetadas e continua sem registar nenhuma vítima mortal.

Maioria dos infetados está em casa

Após seis dias consecutivos com mais de mil novas infeções diárias, foi pela primeira vez ultrapassada a fasquia das duas mil. Há agora 34.583 pessoas (casos ativos) a lutarem contra a doença, mais 1.619 do que no balanço anterior. Quanto à caracterização clínica, a maioria dos infetados está a recuperar em casa, sendo que há 957 internados (mais 41 que ontem), dos quais 135 (mais três) nos cuidados intensivos.

O número total de vítimas mortais subiu para 2.117, após terem sido registadas mais sete mortes nas últimas 24 horas. Por outro lado, o número de recuperados aumentou em 446 para um total, desde o início da pandemia, de 54.493. As autoridades de saúde pública indicam ainda que há 50.544 contactos sob vigilância, o que representa um aumento de 253.

Boletim epidemiológico de 14 de outubro

(Notícia atualizada às 15h40)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Siza Vieira diz que empresas vão ter apoios de 3.850 milhões de euros do Plano de Recuperação

O primeiro-ministro apresentou esta quarta-feira o esboço do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) que entregará à Comissão Europeia.

Após ter estado lado a lado com a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, a apresentar o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), o primeiro-ministro fez uma nova apresentação esta quarta-feira às 15h na Fundação Gulbenkian. Este já será o esboço final que será entregue esta quinta-feira à Comissão Europeia, tal como pedido aos Estados-membros.

O PRR está dividido entre três prioridades: Resiliência, Transição Climática e Transição Digital. No total, este plano contará com 12,9 mil milhões de euros de subvenções (dinheiro a fundo perdido), mais 15,7 mil milhões de euros de empréstimos que o Governo já disse que não pretende usar uma vez que o país tem um elevado nível de endividamento público.

Reveja a sessão:

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

UE quer renovação energética de 35 milhões de edifícios

  • Lusa
  • 14 Outubro 2020

Ursula von der Leyen apontou a Câmara Municipal de Lisboa como um exemplo de um edifício que, através da renovação, se tornou mais eficiente em termos de energia.

A Comissão Europeia apresentou esta quarta-feira um plano intitulado “Bauhaus Europeu” que alia a renovação energética de 35 milhões de edifícios a um movimento estético que torna “tangível o conforto e a atratividade de um modo de vida sustentável”.

“O novo Bauhaus Europeu procura aproximar o Pacto Ecológico Europeu das mentes e das casas das pessoas, e tornar tangível o conforto e a atratividade de um modo de vida sustentável”, referiu a presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, num curto vídeo que precedeu a apresentação do plano.

“Será uma ponte entre o mundo da ciência e da tecnologia, e o mundo das artes e da cultura”, afirmou Von der Leyen.

O plano hoje apresentado prevê a renovação de 35 milhões de edifícios, de maneira a tornarem-se eficientes em termos energéticos, e a criação de 165 mil “empregos verdes”.

Em nota de imprensa, a Comissão Europeia refere que, “com 34 milhões de europeus incapazes de manter as suas casas aquecidas, promover a renovação energética eficiente é uma resposta à pobreza energética, serve para apoiar a saúde e o bem-estar das pessoas e ajudar a reduzir a sua conta de energia”.

“O objetivo é fazer com que toda a gente na Europa possa ter uma casa que possa aquecer, iluminar, ou arrefecer sem fazer danos à conta bancária ou ao planeta”, referiu o vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans, conferência de imprensa de apresentação do plano.

Referindo que o plano será dividido em três fases, começando pela elaboração de um ‘design’ comum que “molde o movimento”, a chefe do executivo comunitário referiu que o objetivo do plano é que “vá para além das fronteiras da UE”.

“Se a UE quer liderar a transição verde e digital mundial, temos que nos envolver em debates culturais. O novo ‘Bauhaus’ Europeu faz parte de uma visão mais ampla que temos, e que consiste em construirmos o mundo de amanhã, de maneira mais sustentável, mais bela, mais humana”, disse Von der Leyen.

Durante o seu discurso do Estado da Nação, a 16 de setembro, a presidente da Comissão já tinha referido que “era preciso dar à mudança sistémica [originada pelo Pacto Ecológico Europeu] uma estética distinta, para que o estilo e a sustentabilidade andem de mãos dadas”.

“É por isso que vamos criar um ‘Bauhaus’ Europeu: um espaço de criação onde os arquitetos, artistas, estudantes, engenheiros e ‘designers’ trabalham juntos”, tinha afirmado a chefe do executivo comunitário.

Na segunda-feira, num discurso perante o Comité das Regiões, Ursula von der Leyen tinha apontado a Câmara Municipal de Lisboa como um exemplo de um edifício que, através da renovação, tinha-se tornado mais eficiente em termos de energia.

“Ainda que date de 1880, [a Câmara Municipal de Lisboa] acaba de ser inteiramente renovada, o que permitiu que o consumo de energia do edifício diminuísse em metade”, referiu a presidente da Comissão na altura.

A renovação de prédios e edifícios é vista pela Comissão como sendo primordial para se combater o aquecimento global, tendo em conta que cerca de 36% das emissões globais de gases com efeito de estufa são originadas na construção e manutenção de edifícios.

Para atingir, em 2030, uma redução de 55% de emissões de CO2 relativamente aos níveis de 1990, a UE tem de reduzir as emissões de gases com efeito de estufa em 60%.

Na proposta do Plano de Recuperação e Resiliência apresentado em Lisboa, no dia 28 de setembro, pelo primeiro-ministro, António Costa, e Ursula von der Leyen, prevê-se a utilização de 609 milhões de euros para a renovação de edifícios em território português.

A presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, intitulou o plano hoje apresentado de “Bauhaus Europeu”, em referência ao movimento alemão de design e arquitetura do início do século XX que operou uma revolução modernista nos edifícios da época.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Bruxelas quer que Portugal invista nos transportes e energia sustentáveis

  • Lusa
  • 14 Outubro 2020

Com base no PNEC 2030, Bruxelas diz que Portugal pode melhorar na energia, sobretudo na eficiência energética dos edifícios e na diversificação da produção de energia renovável.

A Comissão Europeia desafiou Portugal a investir na promoção do transporte sustentável e na eficiência energética, apostando nas fontes renováveis e nas interligações, na avaliação do Plano Nacional Energia e Clima 2021-2030 (PNEC 2030).

Com base no PNEC 2030, Bruxelas sugere que Portugal, invista, no setor dos transportes, em “medidas de promoção do transporte sustentável”, nomeadamente através do investimento na eletrificação e na melhoria da “interoperabilidade ferroviária e integração dos portos e das infraestruturas ferroviárias”.

Outro ponto em que a Comissão Europeia avalia que possa haver melhorias é o da energia, designadamente a eficiência energética dos edifícios, a diversificação da produção de energia renovável e a adoção de medidas destinadas a reforçar e expandir as linhas de transmissão e distribuição, incluindo as “interligações elétricas com os países vizinhos”.

O PNEC 2030 poderá ainda incluir medidas orientadas para a adaptação às alterações climáticas, incluindo uma melhor gestão da água, prevenção e preparação de riscos.

A avaliação considera que os objetivos nacionais de quota de 47% de fontes de energia renováveis no consumo final bruto de energia em 2030 é “suficientemente ambicioso”. No entanto, os objetivos para o consumo de energia primária — de 22,6 m milhões de toneladas equivalentes de petróleo (Mtep) este ano e 21,5 Mtep em 2030 — são modestos.

A mesma avaliação é feita ao de consumo de energia final (17,4 Mtep este ano e 14,9 Mtep em 2030).

Os contributos nacionais para a meta de redução de emissões de gases com efeito de estufa (que eram de 17%) terão que ser revistos, tendo em conta os novos limites propostos (55%).

A avaliação do PNEC 2030 foi divulgada no âmbito do Relatório sobre a Situação da União da Energia em 2020.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Football Leaks: Octávio Machado confessou ter ficado “magoado” com suspeitas

  • Lusa
  • 14 Outubro 2020

O ex-diretor desportivo do Sporting, Octávio Machado, confessou ter ficado “magoado” com as suspeitas que disse terem sido levantadas pelo acesso ao seu email.

O ex-diretor desportivo do Sporting Octávio Machado confessou esta quarta-feira ter ficado “magoado” com as suspeitas que disse terem sido levantadas pelo acesso ao seu email, na audição realizada na 12.ª sessão do julgamento do processo ‘Football Leaks’.

Senti-me magoado quando tive a sensação de que alguém poderia suspeitar de que eu poderia ter feito algo ilegal”, afirmou o antigo responsável pelo futebol ‘leonino’, acrescentando: “Senti-me violado no meu direito de privacidade e que era suspeito para um cidadão qualquer. Isso chocou-me profundamente e não admito a ninguém”.

Octávio Machado admitiu que utilizava pouco a caixa de correio eletrónica e que só soube que alguém acedeu ao email quando foi informado pelas autoridades dessa situação.

Paralelamente, o ex-dirigente ‘leonino’ teve dificuldades em identificar alguns documentos em tribunal que foram publicados em 2015 na plataforma criada por Rui Pinto, reconhecendo apenas um acordo de compromisso entre o Sporting e o jogador peruano Andre Carrillo.

Questionado pelo Ministério Público (MP) sobre o ataque informático ao clube de Alvalade e o impacto causado pela divulgação dos documentos na Internet, Octávio Machado mostrou-se algo surpreendido e frisou “jamais” ter pensado que alguém “tivesse interesse” no seu computador.

“Nunca pensei que tivesse a dimensão que veio a atingir, mas não me afetava e não estava muito preocupado”, notou.

Ainda durante a manhã no Tribunal Central Criminal de Lisboa, o coletivo de juízes ouviu também as testemunhas Rui Caeiro e Paulo Antunes, que integraram a SAD do Sporting.

Rui Caeiro, que exerceu também funções como vogal do Conselho Diretivo do clube, foi confrontado com quatro documentos pelo MP e teve dificuldades em reconhecer que tivessem passado pelo seu email. Com efeito, o antigo dirigente apenas identificou um documento que “muito provavelmente” teria passado pela sua caixa de correio eletrónica porque tinha a sua assinatura.

Já Paulo Antunes, antigo administrador não executivo da SAD ‘leonina’, assumiu com “certeza absoluta” não ter alterado a password do seu email e que o mesmo era somente utilizado para matérias ligadas ao clube. “Só soube que teria havido acesso ao meu email quando a Polícia Judiciária me chamou”, admitiu o advogado.

O julgamento prossegue de tarde com a audição das testemunhas Augusto Inácio, Vicente Moura e José Laranjeira.

Rui Pinto, de 31 anos, responde por um total de 90 crimes: 68 de acesso indevido, 14 de violação de correspondência, seis de acesso ilegítimo, visando entidades como o Sporting, a Doyen, a sociedade de advogados PLMJ, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e a Procuradoria-Geral da República (PGR), e ainda por sabotagem informática à SAD do Sporting e por extorsão, na forma tentada. Este último crime diz respeito à Doyen e foi o que levou também à pronúncia do advogado Aníbal Pinto.

O criador do Football Leaks encontra-se em liberdade desde 07 de agosto, “devido à sua colaboração” com a Polícia Judiciária (PJ) e ao seu “sentido crítico”, mas está, por questões de segurança, inserido no programa de proteção de testemunhas em local não revelado e sob proteção policial.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo agrava multas até 10 mil euros. Costa fala em “desleixo” das regras contra a Covid-19 nos restaurantes

O primeiro-ministro apontou que os restaurantes têm desleixado a aplicação das regras ao longo do tempo. As coimas são agravadas e a fiscalização vai aumentar.

As coimas para pessoas coletivas, nomeadamente os restaurantes, que não assegurem o cumprimento das regras de lotação e afastamento entre os clientes vão subir para 10 mil euros, anunciou o primeiro-ministro após a reunião do Conselho de Ministros. António Costa apontou que ao longo do tempo a aplicação das regras nos restaurantes têm vindo a ser “desleixada”.

Será “agravado até 10 mil euros as coimas aplicáveis a pessoas coletivas, em especial restauração, que não assegurem o cumprimento das regras de lotação e afastamento” de pessoas, adiantou o primeiro-ministro, após uma reunião que foi antecipada por causa da sua viagem a Bruxelas. Esta medida faz parte de um conjunto de novas restrições, numa altura em que a evolução da pandemia é “grave”, como classificou Costa.

O primeiro-ministro apontou que “ao longo dos meses tem vindo a desleixar-se a forma como restaurares têm vindo a cumprir normas”, motivando assim este agravamento. Costa anunciou ainda que a evolução da pandemia levou à passagem do país para o estado de calamidade, sendo que o maior estado de alerta serve para enquadrar as medidas, nomeadamente este reforço das coimas.

Para além disso, foi também determinado que as forças de segurança e a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica reforcem a fiscalização do cumprimento das regras, tanto na via pública como nos estabelecimentos comerciais e de restauração. O Governo determinou ainda que “deixarão de poder haver ajuntamentos na via pública de mais de cinco pessoas, limitação que se aplica a outros espaços de uso público de natureza comercial ou na restauração”, ou seja, os restaurantes terão de aplicar também estas medidas mais restritivas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.