6 cuidados a ter com a sua coleção antes de fazer um seguro

  • ECOSeguros + Innovarisk Underwriting
  • 18 Novembro 2020

É um colecionador? Rui Ferraz, diretor comercial da Innovarisk Underwriting, deixa um conjunto de conselhos que deve ter em conta antes de contratar um seguro especializado para a sua coleção.

Uma coleção é algo que passámos horas, meses ou anos a construir. Que nos custou sangue, suor e lágrimas. E dinheiro, muito dinheiro. É a expressão máxima de algo que admiramos. E, fora a nossa família, é o que mais gostamos no mundo.

Atualmente é também visto como um investimento e, como tal, deve ser seguro contra perdas ou danos.

Como em tudo, e antes de escolher um seguro adequado à sua coleção, existe um conjunto de cuidados a ter, principalmente porque muitas das peças são insubstituíveis. Se não monetariamente, são-no no seu coração.

1. Exposição a riscos graduais

Nenhum seguro lhe pagará por danos causados gradualmente às suas peças. Se estas são especialmente afetadas pela luz do sol ou pela humidade deve garantir que as mesmas não estão sujeitas de forma direta a estes fatores. Da mesma forma deve assegurar uma manutenção regular das peças, principalmente as mecânicas, e que são limpas periodicamente.

2. Listar as peças e atualizar os capitais

Liste todas as peças da sua coleção e atualize os seus valores, mesmo os daquelas peças que julga terem um valor reduzido. Ficará surpreendido com a valorização de algumas delas. É habitual desvalorizarmos alguns itens porque historicamente têm um valor baixo mas o valor depende de muitos fatores (número de peças existentes, propriedade das mesmas, material de que é feito, quem o concebeu e até o que representa) e basta um deles ter despertado o interesse de um grupo de colecionadores para um valor disparar.

Caso não saiba como fazê-lo, existem várias apps e plataformas online que o podem ajudar, assim como grupos em várias redes sociais.

3. Valor de mercado vs Valor acordado

As flutuações do valor das peças no mercado são importantes para decidir que tipo de base de indemnização deve ter no seu seguro. Por norma as seguradoras não especializadas tendem a assumir o valor de mercado das mesmas em caso de perda total. No entanto, esse valor não tem em conta fatores como o sentimental (a peça é-lhe transmitida por um familiar) ou o custo de aquisição (o tempo de procura pelo objeto, a negociação com o proprietário, o custo de transporte do mesmo).

Para um colecionador habituado ao mercado, o Valor Acordado é sempre uma melhor solução já que lhe permite saber de antemão quanto receberá em caso de sinistro total, e a seguradora dá-lhe geralmente margem para ter em conta os fatores acessórios como os acima indicados.

Rui Ferraz, diretor comercial Innovarisk Underwriting

4. Pares e conjuntos

Qualquer colecionador sabe que um conjunto completo vale sempre mais que a soma das suas partes. Caso um dos itens de um conjunto se danifique, o colecionador quererá ser ressarcido da perda de valor do conjunto por esse dano. Tenha sempre em atenção o valor dos pares e conjuntos quando estiver a valorizar a sua coleção.

5. Novas aquisições

Um colecionador está sempre de olho em novas peças para a sua coleção. Como tal, é importante que garanta que o seu seguro responde sempre que adquire uma peça nova. Está de passeio por Madrid e encontrou o vinil que procurava há anos? É importante que assim que pague tenha a certeza que o disco está coberto no percurso até sua casa. Ou mesmo que o compre online.

6. Adequação das condições do seguro

Analise bem a oferta de seguros que lhe fazem. Peça a ajuda de um mediador ou corretor de seguros se não as perceber. Tenha em atenção que o dano acidental é o principal motivo para uma perda com um item de coleção. Está coberto? Então e o transporte da sua nova aquisição até chegar a sua casa? Se houver uma perda parcial como responde a seguradora? Limita-se a pagar o restauro ou dá-lhe a opção de receber o valor total? Se optar pelo restauro pagam-lhe a perda de valor da peça restaurada?

Mais que o preço, o importante do seu seguro é se funciona ou não quando dele precisa e como precisa.

Segurar uma coleção é como segurar um ente querido: não deve ser feito com o bolso mas sim com o coração.

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Governo retoma quinta-feira reuniões entre especialistas e políticos no Infarmed

  • Lusa
  • 18 Novembro 2020

No encontro sobre a situação epidemiológica em Portugal, estarão em análise assuntos como a eventual prorrogação do estado de emergência.

As reuniões sobre a evolução da Covid-19 em Portugal, que juntam políticos, especialistas e parceiros sociais, vão ser retomadas esta quinta-feira, pelas 10:00, no Infarmed, em Lisboa, disse à Lusa fonte do Governo.

A última destas reuniões realizou-se na Faculdade de Medicina da Universidade Porto, no dia 07 de setembro, após terem estado interrompidas cerca de dois meses

Fonte do Governo disse à Lusa que, na reunião de quinta-feira sobre a situação epidemiológica em Portugal, estarão em análise assuntos como a eventual prorrogação do estado de emergência, um balanço das medidas tomadas até agora e a tendência da evolução da Covid-19 no país.

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Produção de pera, maçã e azeitona com quebras significativas este ano

  • Lusa
  • 18 Novembro 2020

A produção de pera e maçã deverá cair 35% e 25% este ano, sendo que a produtividade dos olivais também recuará 30%. Castanha deverá manter-se em níveis 9% acima da média do último quinquénio.

A produção de pera e maçã deverá cair 35% e 25% este ano, respetivamente, devido a condicionalismos fisiológicos e condições meteorológicas adversas, enquanto a produtividade dos olivais recuará 30%, do tomate para a indústria 15% e do arroz 10%.

Segundo as previsões agrícolas a 31 de outubro do Instituto Nacional de Estatística (INE), “essencialmente devido à redução da produtividade dos amendoais de sequeiro do interior Norte, também se prevê a diminuição da produção de amêndoa relativamente ao ano anterior, embora deva atingir a segunda maior produção dos últimos 20 anos”.

Já no kiwi a produção deverá situar-se em redor das 32 mil toneladas, valor semelhante à campanha anterior, tal como na castanha, que deverá manter-se em níveis 9% acima da média do último quinquénio.

Quanto à vinha, numa campanha “com grande heterogeneidade regional”, o INE prevê que a produção deverá diminuir 5%, face à vindima anterior.

No que respeita às culturas anuais, a produção de tomate para a indústria deverá ser próxima de 1,2 milhões de toneladas, 15% abaixo da campanha anterior, e no arroz a produção também deverá diminuir, 10%, essencialmente devido à diminuição da área instalada.

Já no milho para grão, os resultados das colheitas já realizadas apontam para a manutenção da produção (próxima das 750 mil toneladas).

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Vacina da Pfizer com 95% de eficácia nos resultados finais

  • ECO
  • 18 Novembro 2020

A vacina contra a Covid-19 da Pfizer e Biontech apresenta uma eficácia de 95%, revelam os resultados finais de um estudo. As duas empresas preparam-se para pedir a aprovação dentro de dias.

A vacina experimental para a Covid-19 desenvolvida pela Pfizer e Biontech apresentou uma eficácia de 95% nos resultados da fase três do ensaio clínico. Com os dados a apontarem para maior segurança da vacina, as duas empresas preparam-se para pedir a aprovação junto dos reguladores dentro de dias.

De acordo com o Wall Street Journal (acesso livre/conteúdo em inglês), citando as duas companhias, havendo luz verde da parte das autoridades de saúde para o uso de emergência, a vacina poderá começar a ser distribuída até final do ano.

Os resultados foram animadores. Foram contabilizados 170 casos de infeção pelo novo coronavírus entre os 44 mil voluntários que participaram no ensaio clínico, sendo que 162 infeções ocorreram em pessoas que receberam placebo, enquanto apenas oito casos ocorreram em participantes receberam efetivamente as duas doses da vacina. Isto resulta numa taxa de eficácia de 95% da vacina BNT162b2, diz a Pfizer, num resultado que supera a eficácia de 94,5% da vacina da Moderna anunciada esta semana.

Os investigadores não encontraram efeitos secundários graves, adiantando que a vacina foi bem tolerada pelos voluntários. Apenas 3,8% dos voluntários relataram fadiga e outros 2% tiveram dores de cabeça.

No ensaio clínico, 42% dos participantes eram de diversos contextos étnicos e 41% tinham idades compreendidas entre os 56 e os 85 anos.

Segundo as duas empresas, a eficácia era “consistente” em todas as faixas etárias, não existindo também diferenças do ponto de vista da raça ou etnia. Nos adultos com mais de 65 anos, a taxa de eficácia situou-se nos 94%.

As duas companhias preveem produzir cerca de 50 milhões de doses da vacina este ano e cerca de 1,3 mil milhões até final de 2021.

De acordo com a ministra da Saúde, Marta Temido, o Governo português está a “preparar tudo para poder ter a distribuição da primeira vacina em janeiro. Será dada prioridade a “pessoas acima de uma certa idade, com morbilidades associadas, profissionais de saúde e de serviços essenciais e eventualmente profissionais de serviços sociais”, disse a ministra.

(Notícia atualizada às 12h40)

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BCE prevê que garantia de depósito europeia ainda tarde algum tempo

  • Lusa
  • 18 Novembro 2020

Andrea Enria, conselho de supervisão do BCE, considera que vai ser necessário algum tempo para se conseguir uma garantia de depósito comum na Zona Euro.

O presidente do conselho de supervisão do BCE prevê ser necessário algum tempo para se conseguir uma garantia de depósito na Zona Euro e, até lá, como supervisores, poderão tomar medidas para tentar contrariar as diferenças tanto quanto possível.

Andrea Enria disse esta quarta-feira que as taxas de juro não divergiram muito nos diferentes países da zona euro desde o início da pandemia, ao contrário do que aconteceu nas crises financeira e da dívida soberana.

“Mas, para que a união bancária seja um verdadeiro mercado nacional, precisamos de uma garantia de depósito europeia“, disse o presidente do conselho de supervisão do Banco Central Europeu (BCE) num discurso num congresso virtual sobre a união bancária organizado pela Universidade Goethe em Frankfurt.

“Enquanto as garantias de depósito permanecerem a nível nacional, os países terão um incentivo para segregar os seus setores bancários”, disse Enria.

“Completar a união bancária através do estabelecimento de um Sistema Europeu de Garantia de Depósitos seria a via mais direta para impulsionar a integração, porque desapareceriam quaisquer argumentos para justificar disposições regulamentares na legislação europeia e nacional que acumulam capital e liquidez dentro das fronteiras nacionais”, referiu.

Enria também afirmou que acredita que nesta crise o setor bancário absorveu o impacto, ao contrário do que aconteceu em crises anteriores, quando foi um amplificador do impacto.

Houve um aumento significativo da fragmentação financeira depois da primeira vaga da pandemia, mas a integração tem sido maior do que depois das crises financeira e da dívida soberana.

A integração do mercado bancário permaneceu estável na atual crise, ao contrário do que aconteceu nas outras duas crises e as taxas de juro bancárias não variaram muito entre os diferentes países da área do euro.

A resposta europeia coordenada à pandemia, com estímulos fiscais e monetários e uma supervisão bancária unificada, contribuiu para “uma mudança de paradigma fundamental”, acrescentou Enria.

Como supervisor, segundo o Enria, o BCE pode “melhorar a integração transfronteiriça dos bancos europeus, reforçando a sua capacidade de utilizar os seus recursos de forma flexível e eficiente em resposta a choques, mas também melhorando a afetação de recursos e contribuindo assim para o financiamento eficiente da economia europeia”.

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Comissão Europeia valida OE 2021, mas vê riscos. Garantias públicas são um dos perigos

A Comissão Europeia validou o OE 2021 apresentado pelo Governo, mas deixou o alerta de que o aumento das garantias públicas é um risco para o futuro.

A Comissão Europeia validou o Orçamento do Estado para 2021 (OE 2021) entregue pelo Governo e, no geral, as medidas implementadas por Portugal desde que a crise pandémica se instalou na Europa, seguindo as recomendações europeias. Contudo, num ambiente de elevada incerteza, há vários riscos negativos para as contas públicas. As garantias estatais dadas a empresas públicas e privadas, através das linhas de crédito, são um dos riscos identificados pelos técnicos europeus.

“A opinião da Comissão é que o esboço do plano orçamental de Portugal está, no geral, em linha com as recomendações adotadas pelo Conselho [Europeu] a 20 de julho de 2020″, conclui a Comissão Europeia na avaliação ao OE 2021, referindo que com a suspensão das regras orçamentais europeias a análise focou-se no quão os países cumpram ou não as recomendações acordadas entre si.

Contudo, apesar de validar o orçamento, a Comissão Europeia alerta que há riscos orçamentais, “ligados à acumulação de responsabilidade contingentes no setor público”. Ou seja, compromissos que o Estado assumiu, nomeadamente através da concessão de garantias (que podem vir a ser acionadas em caso de incumprimento), e que não têm impacto imediato, mas podem vir a ter no futuro.

“Como noutros países, o Governo deu garantias públicas para sustentar a atividade económica e os setores particularmente afetados pela pandemia. Se estas garantias forem acionadas, irão refletir-se na dívida pública e no défice no futuro“, antecipa a Comissão Europeia, repetindo alertas que já tinham sido dados a nível nacional pelo Conselho das Finanças Públicas e pela UTAO. De acordo com os dados do OE 2021 citados pela Comissão Europeia, estima-se um volume de garantias públicas equivalente a 4% do PIB, sendo que estão já “comprometidas” garantias num total de 2,8% do PIB.

Face aos riscos que existem, a Comissão escreve que Portugal deve “rever regularmente o uso, a eficácia e a adequação das medidas de apoio e estar preparado para as adaptar como necessário à mudanças das circunstâncias”.

Para 2021, a CE calcula um custo de 0,9% do PIB com o pacote de novas medidas orçamentais, com o aumento da despesa em 2% do PIB a ser compensado parcialmente por medidas que reduzem o défice em 1,1% do PIB. Na avaliação dos peritos europeus, destas medidas há 0,7% do PIB que se traduz num impacto temporário ao passo que os restantes 0,2% “parecem não ser temporários”.

Nesta categoria estão medidas como o reforço de profissionais para o setor públicos, nomeadamente as prometidas 4.200 contratações para o SNS, assim como o aumento extraordinário das pensões mais baixas e a redução do IVA na eletricidade para os consumos baixos. “O custo orçamental destas medidas será compensado parcialmente pelas poupanças de eficiência com o programa de revisão da despesa pública”, refere a CE.

O maior peso das medidas temporárias no OE 2021 deverá permitir uma redução mais rápida do défice orçamental nos próximos anos, antecipa a Comissão Europeia. Além disso, este peso também já será menor em 2021 face a 2020, o ano em que os países deverão ter desembolsado mais para combater a crise pandémica. Em 2020, o peso das medidas Covid com impacto orçamental (sem contar com as medidas de liquidez) em Portugal deverá corresponder a 2,8% do PIB, de acordo com os cálculos da CE.

(Notícia atualizada às 12h02 com mais informação)

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Imunidade ao novo coronavírus pode durar anos, aponta estudo

  • ECO
  • 18 Novembro 2020

Investigadores concluíram que a maioria dos participantes que recuperaram apresentavam células imunológicas suficientes para afastar o vírus e prevenir doenças oito meses após a infeção.

Há mais uma notícia de esperança sobre a pandemia. Um novo estudo do instituto La Jolla e da Universidade de San Diego aponta que a imunidade à Covid-19 poderá durar anos ou talvez décadas, revela o The New York Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês). Os investigadores concluíram que a maioria dos participantes que recuperaram apresentavam células imunológicas suficientes para afastar o vírus e prevenir doenças oito meses após a infeção. Ao mesmo tempo, tudo indica que essas células podem persistir no corpo durante muito mais tempo.

Esta investigação não foi revista por pares nem publicada em nenhuma revista científica, estando apenas publicada online, contudo, é o estudo mais abrangente sobre a memória imunológica em relação ao novo coronavírus realizado até hoje, salienta o jornal.

“Esses níveis de memória provavelmente evitariam que a grande maioria das pessoas contraiam doenças graves durante muitos anos”, disse Shane Crotty, virologista do Instituto de Imunologia La Jolla, dos Estados Unidos, que coliderou este estudo. Esta conclusão é importante, uma vez que reforça a tese de que a imunidade ao novo coronavírus é longa, pelo que as futuras vacinas contra a Covid-19 não terão de ser administradas repetidamente para manter a pandemia sob controlo.

Na semana passada, um outro estudo publicado na revista científica Nature demonstrou que quem recuperou do vírus possuía “células de imunidade potentes e protetoras”, mesmo quando os anticorpos não eram detetáveis. Estes estudos “estão todos a pintar o mesmo quadro, de que após umas primeiras semanas críticas, a resposta imunológica parece bastante convencional”, afirmou Deepta Bhattacharya, imunologista da Universidade do Arizona, citado pelo jornal norte-americano.

Além disso, a investigação revela ainda que os sobreviventes da Sars-CoV-2, que provoca a Covid-19, ainda carregam certas células imunológicas importantes 17 anos após a recuperação.

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Colt abre novo centro em Portugal. Quer reforçar equipa até ao final do ano

A empresa de soluções de banda larga vai abrir um terceiro centro de desenvolvimento de competências em Lisboa e reforçar a aposta no mercado nacional. Quer recrutar 24 engenheiros ainda este ano.

A Colt Technology Services vai abrir um terceiro centro de desenvolvimento em Lisboa, dedicado ao desenvolvimento de tecnologias de rede inovadoras SDN (Software Defined Networks) e NFV (Network Function Virtualization), que permitem aumentar os níveis de agilidade das redes de comunicações ao aproximar o mundo das redes e o universo do software e da cloud. Está a contratar.

A subsidiária portuguesa abriu o primeiro centro de competências em 2016 e o novo centro faz parte da aposta do grupo britânico no mercado nacional.

“Com a pandemia, um dos maiores desafios que se coloca atualmente é o de garantir a capacidade de acessos seguros a ligações fiáveis para todos os utilizadores, o que exige que os prestadores de serviços de rede estejam capacitados para disponibilizarem soluções eficientes. Neste contexto, as tecnologias SDN/NFV adquirem um papel fundamental e é neste contexto que iremos abrir o novo centro. Portugal é um país excecionalmente posicionado quer geograficamente, quer culturalmente no âmbito das comunicações, há uma clara explosão de centros de competências capazes de responderem à procura crescente de serviços digitais a nível mundial”, sublinha Carlos Jesus, country manager da Colt Portugal, citado em comunicado.

“Dois anos depois, e refletindo igualmente os bons resultados alcançados pela subsidiária portuguesa, estamos a abrir o terceiro centro. Estamos muito entusiasmados com este novo desenvolvimento, e acreditamos, que Portugal irá ter um papel ainda mais relevante na concretização da nova estratégia de inovação e crescimento da empresa à escala global,” acrescenta Carlos Jesus.

O investimento vai permitir reforçar o recrutamento e aumentar a equipa em Portugal dos 76 para os 100 colaboradores até ao final do ano. Está à procura de engenheiros de desenvolvimento de software com experiências em várias tecnologias.

A Colt chegou ao mercado nacional em 2002 e abriu o primeiro centro de competências Premium Network Services, em 2016 e o segundo — Language Technical Resolution Centre — em 2018. Em Portugal, a empresa tem 830 quilómetros de fibra que ligam 12 data centers e mais de 760 edifícios de empresas nas cidades de Lisboa, Oeiras e Porto.

As candidaturas podem ser submetidas no site oficial da empresa ou no LinkedIn.

*Notícia atualizada às 11h52

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Governo está a “preparar tudo para distribuir vacina contra a Covid-19 em janeiro”, diz a ministra da Saúde

Caberá à Direção Geral de Saúde fazer a definição de população alvo e grupos comunitários para a vacina contra a Covid-19.

O Governo está a “preparar tudo para poder ter a distribuição da primeira vacina [contra a Covid-19] em janeiro”, adiantou a ministra da Saúde no podcast do PS, “Política com Palavra”. Marta Temido explicou que na estratégia de vacinação é necessário fazer a identificação das populações alvo, os grupos prioritários, bem como definir a logística, o registo informático da administração da vacina e a comunicação.

Caberá à Direção Geral de Saúde (DGS) fazer a definição de população alvo e grupos prioritários para a vacina contra a Covid-19, explicou a ministra. Ainda assim, é já possível perceber que a população alvo será “maioritariamente pessoas acima de uma certa idade, com morbilidades associadas, profissionais de saúde e de serviços essenciais e eventualmente profissionais de serviços sociais”.

Ainda assim, a “definição concreta dentro das categorias tem de ser melhor especificada e é nisso que os técnicos estão a trabalhar”. Marta Temido adiantou também que nesta terça-feira já designou uma task force para acompanhar os aspetos essenciais da estratégia de vacinação do país, que inclui a DGS.

Mais tarde, em conferência de imprensa, a ministra anunciou que este plano está a ser trabalhado pelos técnicos com “resguardo e tranquilidade” e que ele será comunicado aos portugueses “o mais tardar” no início de dezembro. “Estamos a falar de trabalho que vem de trás mas que está a ser consolidado e que precisa de ser comunicado para as pessoas perceberem aquilo que será este aspeto da vacinação e que não pode ser desinserido de uma estratégia de saúde pública”, afirmou.

A entrevista “Política com Palavra” foi transmitida em direto no Facebook do PS, sendo que a ministra respondeu também a questões do público. Uma delas perguntava se a “existência de conferências de imprensa diárias resultou num excesso de informação, e com isso uma saturação da população em relação ao tema”, Marta Temido reiterou que não tem “convicção absoluta de que não tenha havido também utilidade nessa forma de comunicação”. Já questionada sobre se mantinha a confiança em Graça Freitas, a resposta foi rápida: “absolutamente”.

No que diz respeito ao encaminhamento dos doentes Covid-19 para o setor social e privado, a ministra diz não ter dados específicos. Aponta, ainda assim, que é a região Norte que tem mais disponibilidade, sendo que o Ministério tem “insistido todos os dias com todas regiões para fazerem essa procura”.

Atualmente, estão disponíveis respostas da Fundação Fernando Pessoa no Porto, do Hospital da Trofa no Porto, da CUF Porto e da Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso e Lousada, enumerou a ministra.

(Notícia atualizada às 14h49 com declarações da ministra da Saúde em conferência de imprensa)

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Recuperação da atividade económica foi “mais lenta em setembro e outubro”, diz o INE

Após uma recuperação da atividade económica durante os meses de verão, a segunda vaga da pandemia está a penalizar a retoma. Foi mais lenta em setembro e outubro.

A economia portuguesa já está a reagir negativamente à segunda vaga do coronavírus. Após uma recuperação ao longo do terceiro trimestre, beneficiando do desconfinamento durante os meses de verão, a retoma desacelerou em setembro e outubro.

“Em Portugal, não considerando médias móveis de três meses, a informação disponível revela um ritmo de recuperação da atividade económica mais lento em setembro e outubro“, revela o Instituto Nacional de Estatísticas, no relatório da Síntese Económica de Conjuntura, publicado esta quarta-feira.

O PIB real português registou uma redução homóloga de 5,7% no 3º trimestre, após a forte contração de 16,4% no trimestre anterior. No entanto, em comparação com o segundo trimestre de 2020, o PIB aumentou 13,3% em termos reais. Esta dinâmica acompanhou o endurecimento das restrições adotadas para combater a pandemia. Da mesma forma, quando o país voltou a recorrer ao teletrabalho, após o verão, a atividade voltou a ser penalizada.

“O indicador de atividade económica, que sintetiza um conjunto de indicadores quantitativos que refletem a evolução da economia, continuou a recuperar em setembro, mas a um ritmo mais lento que o observado desde maio, após ter registado o mínimo da série em abril. Por sua vez, o indicador de clima económico, que sintetiza os saldos de respostas extremas das questões relativas aos inquéritos às empresas, já disponível para outubro, recuperou parcialmente nos últimos seis meses das fortes diminuições observadas em março e, sobretudo em abril, que originaram um novo mínimo da série”, explica o INE.

Fonte: INE

Já o indicador de confiança dos consumidores aumentou em outubro, permanecendo num patamar relativamente próximo nos últimos quatro meses após a recuperação parcial observada em maio e junho, mas ainda significativamente abaixo dos níveis pré-pandemia. A principal razão para esta evolução foram as perspetivas sobre a evolução futura da situação económica do país e, em menor escala, expectativas sobre a situação financeira do agregado familiar. Em sentido contrário, as expectativas relativas à realização de compras importantes registaram um contributo negativo.

No enquadramento externo da economia portuguesa, o indicador de sentimento económico da Zona Euro manteve-se inalterado em outubro, interrompendo a trajetória de recuperação iniciada em maio. “Esta estagnação refletiu a diminuição do indicador de confiança dos consumidores, assim como a deterioração da confiança nos serviços, enquanto na indústria, na construção e no comércio a retalho, os indicadores de confiança continuaram a aumentar”.

Na Zona Euro, o PIB em termos reais caiu 4,4% no terceiro trimestre de 2020, após uma quebra de 14,8% no trimestre anterior. Considerando a variação em cadeia, cresceu 12,6%.

(Notícia atualizada às 11h30)

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Comissão Europeia avisa que Portugal tem de garantir sustentabilidade orçamental no pós-Covid

A Comissão Europeia avisa países europeus altamente endividados, como é o caso de Portugal, que têm de ter em conta a sustentabilidade orçamental no médio prazo quando tomam medidas contra a crise.

É um equilíbrio difícil, mas a Comissão Europeia avisa os países altamente endividados que, apesar de terem de responder à crise pandémica, não podem ignorar a sustentabilidade das contas públicas no médio prazo. A solução passa por despesas temporárias que possam desaparecer (e baixar o défice) assim que a crise passar, tal como recomendou esta semana o governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, argumentando que os níveis de dívida tornam “proibitivos” apoio massivo à economia.

“Para a Bélgica, França, Grécia, Itália, Portugal e Espanha, dados os níveis de dívida pública e os grandes desafios de sustentabilidade no médio prazo antes do surto da pandemia de Covid-19, é importante assegurar que, quando se implementam as medidas de apoio orçamental, a sustentabilidade orçamental seja preservada no médio prazo“, escreve a Comissão Europeia esta quarta-feira numa avaliação aos orçamentos de Estado dos países da Zona Euro.

A recomendação para 2021 continua a ser de uma política orçamental expansionista, prolongando o estímulo dado em 2020, uma vez que as previsões dos peritos apontam que em 2022 o PIB da Zona Euro e da União Europeia continuará aquém dos níveis pré-pandemia. Contudo, “assim que as condições epidemiológicas e económicas o permitam”, os Estados-membros devem reorientar as políticas orçamentais para uma posição mais “prudente”.

A opinião do braço executivo da União Europeia é que, no geral, os esboços dos Orçamentos do Estado entregues pelos Estados-membros estão em linha com as recomendações qualitativas definidas pelo Conselho Europeu em julho. Este ano as regras orçamentais europeias, nomeadamente o limite ao défice de 3% do PIB, estão suspensas pelo que a Comissão não faz essa avaliação.

A análise da Comissão Europeia focou-se por isso na natureza das medidas, nomeadamente se estas são temporária ou não, e não sendo se são compensadas por outras alterações. Além disso, os técnicos avaliam se o Orçamento de Estado prepara o país em questão para receber e aplicar os fundos da “bazuca” europeia, ou seja, do fundo de recuperação europeu (Próxima Geração UE), cuja viabilização legislativa foi colocada em causa pela Hungria e Polónia.

Em específico para Portugal, a Comissão Europeia diz que “o maior desafio, tal como em todos os Estados-membros, é em abordar o impacto negativo da pandemia, tanto em termos humanos como económicos”. “Ainda que a resposta política tenha sido fundamental em acomodar o impacto da pandemia, Portugal enfrenta desafios específicos com baixo investimento e produtividade”, alertam os técnicos, referindo, no entanto, que a gestão “ativa” da dívida permitiu alisar o perfil de reembolsos da dívida pública e ajudou a reduzir a fatura com os juros.

“Com a Europa atualmente mergulhada numa segunda vaga da pandemia, precisamos de intensificar os nossos esforços para nos ajudarmos mutuamente a resistir a esta tempestade”, disse Valdis Dombrovskis, vice-presidente executivo para “uma economia ao serviço das pessoas”, na conferência de imprensa de apresentação do pacote de outono do semestre europeu, pedindo aos Estados-membros um “acordo político rápido sobre o Mecanismo de Recuperação e Resiliência”. Este apelo surge depois de a Hungria e Polónia terem bloqueado o acordo fechado entre a presidência alemã do Conselho da União Europeia e o Parlamento Europeu.

Paolo Gentiloni, comissário responsável pela economia, fez o mesmo apelo e elogiou os países pelas suas políticas nos orçamentos: “Neste contexto de recrudescência da pandemia e grande incerteza, os Governos devem continuar a fazer face à crise e a apoiar a recuperação. A maioria das medidas previstas nos orçamentos de 2021 relativos aos países da área do euro apoiam corretamente a atividade económica“.

(Notícia atualizada às 12h06 com citações da conferência de imprensa)

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Este casaco inativa a Covid-19. É uma inovação portuguesa

Empresa têxtil portuguesa desenvolveu os primeiros casacos com tecnologia anti Covid-19. Os casacos para senhora e homem estão à venda por 119 e 92 euros, respetivamente.

À semelhança do Grupo Sonae que desenvolveu uma máscara reutilizável que inativa o coronavírus, a empresa Confeções Manuela e Pereira (CMP) criou os primeiros casacos com tecnologia anti Covid-19. A peça tem propriedades antimicrobianas e antivíricas que inativam o vírus e bactérias.

“Trata-se de uma tecnologia antivírica denominada ‘Ad-Protect M. REP’, desenvolvida e aplicada pela Estamparia Têxtil Adalberto. Adicionalmente, a tecnologia Ad-Protect tem também um tratamento repelente à água que impede a fixação de gotículas contaminadas no tecido dificultando ainda mais que a possível contaminação se propague“, explica a empresa nortenha em comunicado.

Os casacos estão disponíveis dois modelos, um para homem e outro para senhora e tem o custo de 119 e 92 euros, respetivamente. O casaco de homem é comprido, com capuz, estilo parka e o de senhora é uma gabardine clássica com botões.

Casaco Anti Covid-19Confeções Manuela e Pereira

Este casaco pode ser adquirido na Springkode, empresa de e-commerce portuguesa que liga o consumidor final a uma rede de fábricas de confeção têxtil nacional. O responsável pela Springkode, Reinaldo Moreira, destaca a importância de “lançarem produtos inovadores, conscientes e que façam sentido no contexto atual. Temos a sorte de trabalhar com várias fábricas, como é o caso da CMP, que não baixam os braços e procuram sempre apresentar produtos exclusivos e originais”.

Com Portugal e o mundo a enfrentarem a segunda vaga de Covid-19, Manuela Pereira, CEO da Confeções Manuela e Pereira salienta que o desenvolvimento deste tipo de produtos é “extremamente importante dado o momento em que vivemos, onde cada vez mais se torna perigoso sair de casa” e que a intenção ao criarem este produto é “fazer com que os nossos clientes se sintam mais confortáveis na rua ou em espaços comerciais com produtos testados e certificados que garantam a sua segurança”.

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