Finlandeses voltam a ser os mais felizes do mundo. Portugueses em 53.º lugar

  • ECO
  • 19 Março 2021

Os portugueses estão longe de ser de um dos povos mais felizes do mundo. Os finlandeses arrecadam o "título" pelo quarto ano consecutivo.

O ranking da felicidade no mundo foi atualizado esta sexta-feira, mas há poucas novidades: os países nórdicos continuam a ser os mais felizes, com a Finlândia a renovar o “título” pela quarta vez consecutiva, e os países mais pobres estão nos últimos lugares. Ao figurar no 53.º lugar, Portugal é o segundo pior país da União Europeia neste ranking, apenas ultrapassado pela Bulgária.

Esta sexta-feira foi divulgada a edição de 2021 do World Happiness Report — em antecipação do Dia Internacional da Felicidade que se comemora a 20 de março — que versa sobre 2020, um ano marcado pela pandemia. O relatório é elaborado pelas Nações Unidas (Sustainable Development Solutions Network) e, dada a dificuldade de fazer entrevistas nos países, a análise foi feita com base na relação entre o bem-estar e a Covid-19.

Os finlandeses voltam a ser os cidadãos mais felizes do mundo, seguindo-se os islandeses, os dinamarqueses, os suíços e os holandeses. Este é o top 5 do ranking da felicidade que coloca a Alemanha em sétimo lugar, os Estados Unidos em 14.º lugar, o Reino Unido em 18.º lugar e o Japão em 40.º lugar. Do lado oposto surge a Jordânia, o Zimbabué, a Tanzânia e a Índia: estes são os países mais infelizes do mundo.

No caso de Portugal, o país até melhora a sua posição relativa ao passar de 59.º lugar no relatório de 2020 para 53.º lugar em 2021, mas continua a ser um dos mais infelizes entre os países com economias mais avançadas, nomeadamente dentro da União Europeia, apenas superado pela Bulgária. Espanha e Itália, por exemplo, surgem em 24.º e 25.º, respetivamente. A Grécia surge em 51.º lugar, seguida da China em 52.º lugar.

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Porsche vende muitos híbridos. E 160 elétricos em Portugal

90% dos Porsche Cayenne e Panamera vendidos no mercado português são híbridos. E o Taycan está a ser um sucesso, havendo já 160 destes desportivos elétricos nas estradas nacionais.

A Porsche nunca vendeu tantos carros no mercado nacional como no ano passado, marcado pela pandemia. Foi um ano recorde, beneficiando da visão que os clientes têm de que os automóveis da marca de Estugarda são um “valor refúgio” no meio de uma crise como a que se está a viver, mas também do apetite pelos modelos híbridos e o elétrico. O Taycan está a acelerar nas vendas.

A marca comercializou 831 unidades em 2020, o que compara com as 749 matrículas de 2019. Foi o melhor ano de sempre em Portugal, que ajudou ao crescimento das receitas do grupo no ano passado. Um sucesso que Oliver Blume, CEO da Porsche, fez questão de salientar na conferência de imprensa de apresentação das contas, por videochamada.

Como é que a marca conseguiu? “O cliente português sabe que em situações complicadas, um Porsche é um valor-refúgio. Compra para preservar valor”, diz a Porsche Portugal, em resposta ao ECO. A perspetiva é que estes desportivos tendem, com os anos, a reter mais valor que outros modelos de outras marcas. E alguns, os modelos especiais que vai lançando, acabam até por valer mais já depois de terem saído do stand.

E que modelos compram? É verdade que quando se pensam em Porsche, automaticamente surge o perfil do mítico 911, mas o grosso das vendas da marca acaba por recair nos SUV. O Cayenne e o Macan são os grandes motores das vendas, a que se junta também o Panamera, o desportivo de cinco portas da marca. Especialmente aqueles com motorizações híbridas.

O cliente português sabe que em situações complicadas, um Porsche é um valor-refúgio. Compra para preservar valor.

Porsche

Os híbridos têm grande peso nas vendas da Porsche. Em Portugal e Espanha, onde foram vendidos mais de 3.000 veículos da marca, 45% deles foram híbridos. “90% dos Porsche Cayenne e Panamera vendidos no mercado português são híbridos”, revela a fabricante.

Outro número que mereceu destaque na apresenta da Porsche foi o das vendas daquela que é a primeira investida da marca no mundo dos 100% elétricos. O Taycan está a ser um sucesso de vendas, lá fora e cá. “O Taycan teve imenso sucesso em Portugal“, diz a marca, salientando que foram vendidos 400 em Portugal e Espanha. Desses, 160 estão nas estradas nacionais.

E a perspetiva é de que a procura por este modelo elétrico de elevado desempenho continue este ano, ganhando peso na quota de vendas da marca enquanto não chega o Macan elétrico, que poderá ver a “luz do dia” em 2026, partilhando componentes com o Audi Q5 (as duas marcas pertencem ao Grupo VW). “Entre vendas e pedidos, este ano, vamos em 80 unidades”, disse a fabricante.

A Porsche vai ter mais elétricos, mas pode vir a existir um 911 que não faz barulho? Questionado sobe a possibilidade de fazer nascer um 911 elétrico, o CEO da marca diz que “não é possível”. Contudo, Oliver Blume revelou que a marca está a “pensar num modelo desportivo muito interessante”, tirando partido da eletrificação, ou seja, do sistema híbrido que usa hoje em dia dos carros de corrida em Le Mans. “Será um dos 911 mais potentes da história”. Pode ser uma realidade “nos próximos 5 anos”.

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Falhas resolvidas no Whatsapp, Instagram, Facebook e Messenger

Os utilizadores estavam a ter problemas em aceder às redes sociais Instagram, WhatsApp, Facebook e Messenger. Entretanto, a falha foi resolvida.

Vários utilizadores das redes sociais Instagram, WhatsApp, Facebook e Messenger relataram durante esta tarde problemas nas aplicações, tal como confirma o site DownDetector. De acordo com várias publicações no Twitter, os problemas no funcionamento destas apps estenderam-se para além de Portugal. Entretanto, menos de uma hora depois, os problemas foram resolvidos.

“WhatsApp e Instagram caíram?”, questionou um utilizador português no Twitter. “Todo mundo achando que era a internet que tinha caído quando na verdade foi o Whatsapp e o insta [Instagram]”, escreveu outro internauta do Brasil.

No Quénia, uma outra utilizadora também reportou estas falhas. “Facebook, WhatsApp e Instagram estão em baixo no Quénia”, escreveu.

O mesmo acontece na Índia. “Até existe toque de recolher noturno no Facebook, Whatsapp e Instagram?”, escreveu uma utilizadora naquele país, onde são neste momento 23h31.

O problema já foi confirmado pelo site DownDetector, onde os utilizadores reportam estas falhas no acesso às aplicações. Inicialmente apenas Instagram e Whatsapp estavam a falhar, mas os problemas acabaram por incluir também o Facebook e o Messenger, como se vê na imagem abaixo. Enquanto isso, o Twitter manteve-se sempre a funcionar.

(Notícia atualizada às 18h26 com informação de resolução dos problemas)

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Paralisação de fábrica da Samsung ameaça produção de iPhones

Uma fábrica de "chips" da Samsung no Texas está parada desde meados de fevereiro e ameaça agora a produção dos iPhones da Apple. Crise mundial da escassez de componentes passa fatura à economia.

Uma fábrica de produção de chips no Texas está parada desde 16 de fevereiro, na sequência de um nevão. A unidade, detida pela Samsung, é responsável por 5% da oferta mundial destes componentes e está a agravar severamente a escassez mundial de processadores.

Os chips são componentes críticos, essenciais para a assemblagem de vários produtos eletrónicos, dos computadores aos automóveis. Segundo o Nikkei Asia, o desequilíbrio entre a elevada procura e a escassa oferta tem vindo a aumentar cada vez mais, ameaçando agora a produção de produtos populares como o iPhone.

Em causa está o facto de esta fábrica da Samsung fornecer os ecrãs OLED que são usados pela Apple em muitos dos novos modelos do aparelho. Fornece ainda processadores para a marca norte-americana Qualcomm, alargando a extensão da crise dos chips a um vasto leque de outras marcas de smartphones, escreve o referido jornal.

No mercado português, a escassez de chips tem vindo a fazer-se sentir de duas formas. Por um lado, numa altura em que alguns alunos ainda estão a ter aulas à distância, há ruturas de stock de computadores portáteis em muitas lojas. Além disso, o Governo tem várias encomendas já feitas, de 435 mil computadores, mas ainda só conseguiu distribuir aos alunos 100 mil.

Por outro, a fábrica de automóveis Volkswagen Autoeuropa, em Palmela, anunciou esta semana que vai ter de parar um mês por falta de chips. Serão menos 5.700 automóveis a saírem da linha de montagem, penalizando a economia nacional.

Esta sexta-feira, questionado pelo ECO acerca da crise dos processadores, Pedro Siza Vieira, ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, considerou ser necessário não só encarar o problema imediato, mas também assegurar que a União Europeia (UE) tem capacidade própria de produção. A intenção é que a região não dependa tanto de fornecedores externos, geralmente do mercado asiático.

“O que reconhecemos é que devemos não só encarar a falta imediata e as questões de logística e transporte, mas garantir que temos uma economia mais resiliente no acesso a componentes críticos. É um desafio que temos encarado: construir uma sociedade e economia mais resilientes e garantir que temos acesso e que temos uma estratégia para reforçar o acesso a estes componentes críticos”, disse o ministro.

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Episódio #11 “Que se f… o défice?” Luís Aguiar-Conraria explica

  • ECO
  • 19 Março 2021

O Estado tem de gastar mais ou não pode gastar mais? Conversa com Luís Aguiar-Conraria, um liberal de esquerda que diz que difícil é encontrar liberais... de direita.

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Luís Aguiar-Conraria pertence a essa espécie rara em Portugal dos liberais de esquerda, mas diz que difícil para ele é encontrar verdadeiros liberais de direita em Portugal. Professor da Universidade do Minho, onde é catedrático na Escola de Economia e Gestão, é doutorado Economia na Cornell University – e é o convidado deste espírito d’O Mistério das Finanças. No final, explicará aliás que este não é o primeiro “Mistério das Finanças” da sua vida. Acaba de publicar o livro “A Culpa Vive Sempre Solteira”, onde escreve um texto que dá o mote a esta conversa: “Que se foda o défice”.

O Mistério das Finanças é um podcast semanal do ECO, com os jornalistas António Costa e Pedro Santos Guerreiro, e está disponível nas plataformas habituais, em apple podcasts e Spotify.

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Portugal acaba com benefícios dos híbridos. “Estamos a pressionar Bruxelas”, diz a Porsche

"É importante ter estes apoios governamentais para híbridos para forçar a eletrificação", diz Oliver Blume, CEO da Porsche. Portugal acabou com os incentivos, mas a marca está a pressionar Bruxelas.

A Porsche vende cada vez mais automóveis. E cada vez mais a aposta dos consumidores da fabricante de veículos desportivos recai sobre os modelos híbridos. É uma realidade especialmente na Europa, mas também em Portugal, que agora deixou de atribuir benefícios fiscais a motores com esta componente elétrica. Oliver Blume, CEO da marca, diz que está a pressionar Bruxelas para que haja este tipo de apoios, fundamentais para acelerar a transição energética.

No Orçamento do Estado para 2021, o Governo acabou com o regime fiscal dos híbridos, que até aqui tinham um desconto de 40% no imposto sobre veículos (ISV). Híbridos e híbridos plug-in, que até agora apresentavam valores bem mais em conta que modelos de cilindrada comparável puramente a combustão, ficaram automaticamente mais caros, travando as vendas num mercado já de si castigado pelos efeitos da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus.

A medida tem sido alvo de críticas de praticamente todo o setor, sendo também censurada pela Porsche, marca que tem conseguido contraria a tendência negativa. O CEO da Porsche, instado a comentar a decisão de Portugal, deixa críticas a decisões como esta. “É importante ter estes apoios governamentais para híbridos para forçar a eletrificação”, diz em resposta ao ECO durante a conferência de imprensa após a apresentação das contas de 2020.

“No final da década, os 100% elétricos vão ter vantagem face aos híbridos, mas por agora os híbridos são importantes” para reduzir as emissões de CO2, atira Oliver Blume. Neste sentido, e perante decisões como as que Portugal tomou de acabar com a vantagem fiscal para modelos que, apesar de terem cilindradas elevadas, poluem menos, diz que a Porsche vai “pressionar Bruxelas” para que sejam dados incentivos à compra destes veículos.

Em Portugal, os híbridos têm grande peso nas vendas da Porsche. Em Portugal e Espanha, onde foram vendidos mais de 3.000 veículos da marca, 45% deles foram híbridos. “90% dos Porsche Cayenne e Panamera vendidos no mercado português são híbridos”, revela a fabricante, salientando também o sucesso da marca no negócio dos 100% elétricos, com a estreia do Taycan a alcançar mais de uma centena de unidades em Portugal.

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PSI-20 sobe mais de 1% com Ramada e Sonae a disparar 7%

O PSI-20 fechou a semana com uma valorização superior a 1% com a ajuda da Sonae, Ramada e CTT. Na Europa, os índices bolsistas desvalorizaram.

O PSI-20 fechou esta sexta-feira com uma valorização de 1,23% para os 4.848,22 pontos numa sessão dominada pelos resultados de 2020 das cotadas que foram divulgados na véspera. Ainda assim, esta semana foi ligeiramente negativa para o principal índice nacional, registando uma quebra acumulada de 0,02%.

Com a subida nesta sessão, a bolsa nacional contrariou a tendência negativa que se registou nas principais praças europeias. O Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, fechou com uma contração de 0,7% e os índices alemão (DAX) e britânico (FTSE) caíram 0,9%. Além das quedas na Europa, é de notar a subida semanal de 5,5% das cotadas do setor automóvel.

Em Lisboa, seis cotadas fecharam em terreno negativo e as restantes 12 fecharam em terreno positivo. O grande destaque vai para a Ramada Investimentos que subiu 7,88% para os 5,34 euros, com os investidores a reagirem ao regresso do dividendo da empresa (60 cêntimos), apesar da queda de 13% dos lucros em 2020.

Segue-se a Sonae com uma valorização de 7,41% para os 77,55 cêntimos. A cotada esteve também a reagir aos resultados de 2020 que foram divulgados esta quinta-feira: os lucros baixaram 57,2% no ano passado, face a 2019, mas as vendas online dispararam e o dividendo vai subir 5%, o que deverá ter agradado aos investidores da empresa.

A terceira maior subida é protagonizada pelos CTT que valorizaram 3,2% para os 3,06 euros. Os correios também viram o seu lucro baixar 42,9% em 2020 e anunciaram que vão pagar um dividendo de 8,5 cêntimos, menos 15% do que o de 2019 (em 2020 não foi pago dividendo).

Nas descidas, nota para a Ibersol que desvalorizou 6,03% para os 5,2% e a Novabase que deslizou 2,54% para os 3,45 euros. O BCP caiu 1,19% para os 11,66 cêntimos.

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Finlândia suspende vacina da AstraZeneca apesar da “luz verde” da EMA

  • Lusa
  • 19 Março 2021

A decisão da Finlândia surge em contraciclo com a grande maioria dos países europeus, depois de a EMA ter, quinta-feira, considerado “segura e eficaz” a vacina anglo-sueca.

A Finlândia, que não chegou a suspender a vacina da AstraZeneca, decidiu esta sexta-feira interromper a vacinação “por precaução” após dois casos de tromboses cerebrais, apesar da “luz verde” da Agência Europeia do Medicamento (EMA) quanto à “segurança e eficácia”.

“Em virtude do princípio da precaução”, a autoridade de saúde pública finlandesa (THL) decidiu “suspender as injeções na Finlândia até que surjam mais informações e que possa ser avaliada uma causa possível”, segundo um comunicado oficial.

A decisão da Finlândia surge em contraciclo com a grande maioria dos países europeus, depois de a EMA ter, quinta-feira, considerado “segura e eficaz” a vacina anglo-sueca.

Quinta-feira, em Amesterdão, a EMA assegurou que a vacina da AstraZeneca “é segura e eficaz” e garantiu que não está também associada aos casos de coágulos sanguíneos detetados que levaram à suspensão do seu uso.

“O Comité de Avaliação dos Riscos em Farmacovigilância chegou a uma clara conclusão na investigação dos casos de coágulos sanguíneos: esta é uma vacina segura e eficaz”, declarou a diretora executiva da EMA, Emer Cooke, falando em videoconferência de imprensa a partir da sede do regulador.

Depois de uma investigação dos especialistas do regulador europeu nos últimos dias, Emer Cooke garantiu que a administração da vacina da AstraZeneca “não está associada a um aumento do risco de eventos tromboembólicos responsáveis pelos coágulos sanguíneos” nalguns dos vacinados com este fármaco.

A posição surge depois de nos últimos dias vários países europeus, incluindo Portugal, terem decidido por precaução suspender a administração da vacina da AstraZeneca após relatos de aparecimento de coágulos sanguíneos e da morte de pessoas inoculadas com este fármaco. A maioria dos países, entretanto, anunciou já que irá retomar a vacinação.

Emer Cooke sublinhou que os foram episódios “raros, mas bastante graves”, de um total de mais de sete milhões de pessoas vacinadas na União Europeia com o fármaco da AstraZeneca e de 11 milhões no Reino Unido.

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Fórmula 1 sem público são “mais dois meses de inverno” para agências de viagens, diz APAVT

  • Lusa
  • 19 Março 2021

Até ao fim do processo de desconfinamento, o Governo decidiu que eventos como a Fórmula 1 "não terão público”.

A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) considera que um evento como o Grande Prémio de Portugal de Fórmula 1 sem público será como “mais dois meses de inverno” para o setor, que acumula um ano “terrível”.

Na quinta-feira à noite, o jornal Expresso noticiou que até ao fim do processo de desconfinamento – que acontece faseadamente até meados de maio -, o Governo decidiu que eventos como a Fórmula 1 “não terão público”.

“Face a estas decisões – ou aparentes decisões que agora estão na imprensa, mas que ainda não nos foram confirmadas oficialmente – serão mais dois meses de inverno agora na primavera, o que faz com que o nosso inverno dure já há mais de um ano“, afirmou o presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira, quando questionado pela Lusa.

E a ser assim, refere, mais de 12 meses sem que as agências de viagens possam fazer negócio, dada a pandemia de covid-19, trata-se de “uma circunstância nunca antes vivida e, naturalmente, terrível”.

No caso das agências de viagens, havia esperança por parte de várias empresas em vender, concretamente, pacotes Fórmula 1 a clientes estrangeiros.

“A ser verdade, esperamos que mais este sacrifício – porque é um sacrifício com consequências – possa vir a significar finalmente o regresso às viagens, ao turismo, por volta de maio, de junho, um regresso à vida para todos nós, que bem precisamos”, refere.

Em 5 de março, a organização do campeonato anunciou que o Grande Prémio de Portugal vai voltar a integrar o Mundial de Fórmula 1, em 2 de maio, pela 18.ª vez, a segunda consecutiva no Algarve.

Na altura, o presidente e diretor-executivo da Fórmula 1, Stefano Domenicali, salientou a ambição de voltar a contar com público no recinto algarvio, tal como em 2020, quando o britânico Lewis Hamilton (Mercedes) venceu a prova.

“Estamos confiantes e animados com a temporada de 2021, pois conseguimos demonstrar o ano passado que é possível realizar 17 corridas em segurança e promover juntos dos nossos milhões de seguidores, corridas emocionantes mesmo em momentos difíceis. Esperamos poder receber novamente, este ano, espetadores em Portimão de forma segura e estamos a trabalhar com o promotor nos detalhes desse plano”, frisou Stefano Domenicali.

No mesmo comunicado, o Autódromo Internacional do Algarve (AIA) disse esperar uma decisão “sobre a presença de espetadores nas próximas semanas”, decisão essa que, agora segundo o Expresso, terá tomada.

Igualmente citada no comunicado, a secretária de Estado do Turismo realçou a importância do evento para a notoriedade do país.

“A realização de grandes eventos no nosso país é muito importante para a imagem e promoção internacional de Portugal como destino turístico e, por isso, é com enorme agrado que vemos o retorno da Fórmula 1 ao Algarve, em 2021. Quero agradecer à FIA (Federação Internacional do Automóvel) e à Fórmula 1 pela confiança demonstrada em Portugal, no Algarve e no AIA, escolhendo o nosso país para receber mais uma ronda do calendário da Fórmula 1 e expressar o nosso total compromisso de tornar o evento num grande sucesso”, afirmou Rita Marques.

O calendário do Mundial de Fórmula 1 de 2021 prevê um recorde de 23 provas, entre 23 de março, no Bahrain, e 12 de dezembro, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos.

A Fórmula 1 regressou a Portugal em 25 de outubro de 2020, ao Autódromo Internacional do Algarve, após 24 anos de ausência do Mundial, na sequência da reorganização dos calendários devido à pandemia de covid-19.

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Portugueses reforçam certificados em 88 milhões no início de 2021

Os portugueses colocaram mais 88,8 milhões de euros em certificados de Aforro e do Tesouro, junto do IGCP, no arranque deste ano.

No final de fevereiro, os portugueses tinham 29.870 milhões de euros aplicados em produtos de poupança do Estado de curto e médio prazo. Este número representa uma subida acumulada de 88,8 milhões de euros no início de 2021, ou seja, em janeiro e fevereiro, de acordo com os dados do Banco de Portugal.

O reforço das poupanças dos aforradores portugueses nos produtos do Estado foi semelhante nos certificados de Aforro (42,7 milhões de euros) e nos certificados do Tesouro (46,1 milhões de euros). Este é o valor líquido, isto é, corresponde à diferença entre a entrada de novos montantes e a retirada de aplicações do passado.

No total, os portugueses têm 12.262,6 milhões de euros aplicados em certificados de Aforro, que são produtos normalmente de curto prazo, um valor que, apesar de ter subido ligeiramente por causa da pandemia, continua aquém dos montantes que se registavam antes da crise financeira, como mostra o próximo gráfico.

Evolução do montante aplicado em certificados de Aforro

Fonte: Banco de Portugal.

Já os certificados do Tesouro têm ganho cada vez mais a preferência dos portugueses com um total de 17.607,7 milhões de euros aplicados neste produto mais pensado para o médio e longo prazo. O volume investido nos certificados do Tesouro tem subido quase sempre, salvo algumas exceções, e encontra-se em máximos, como mostra o próximo gráfico que arranca em 2010, altura em que este instrumento foi criado para captar as poupanças dos portugueses.

Evolução do montante aplicado em certificados do Tesouro

Fonte: Banco de Portugal.

Os rendimentos destes instrumentos foram afetados também pela pandemia uma vez que há um bónus que é calculado com base no PIB. Contudo, com a gradual recuperação da economia é expectável que o bónus pode voltar em breve.

No Orçamento do Estado para 2021 (OE 2021), o Governo prevê captar 973 milhões de euros este ano em certificados de Aforro e certificados do Tesouro, contando assim com a ajuda dos aforradores para financiar o défice das administrações públicas.

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Informação sobre ausência de público na Fórmula 1 é “surpresa” para o Turismo do Algarve

  • Lusa
  • 19 Março 2021

O Turismo do Algarve “está a trabalhar com a Direção-Geral de Saúde” para que a presença de espetadores possa ser uma realidade no Autódromo Internacional do Algarve, refere o presidente da entidade.

O presidente do Turismo do Algarve disse esta sexta-feira à Lusa ter recebido “com surpresa” a informação sobre uma eventual ausência de público no Grande Prémio de Portugal de Fórmula 1, devido à pandemia de covid-19.

“Foi com surpresa que recebemos a informação sobre essa alegada decisão”, afirmou João Fernandes, em declarações à Lusa, frisando que a informação de que a prova não terá público, avançada esta sexta-feira no semanário Expresso, “ainda não é oficial e não foi confirmada” pelas autoridades.

Segundo aquele responsável, o Turismo do Algarve “está a trabalhar com a Direção-Geral de Saúde”, e com outras instituições, e “vai continuar a fazê-lo” para que a presença de espetadores possa ser uma realidade no Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão.

Segundo noticia esta sexta-feira o jornal Expresso, uma fonte do Governo deu conta de que “até ao fim deste período de desconfinamento”, eventos como os jogos finais da I Liga de futebol e o Grande Prémio de Fórmula 1 “não terão público”, ao contrário do que aconteceu no ano passado, no caso da Fórmula 1.

João Fernandes deu o exemplo de provas que se vão realizar a par da etapa portuguesa do Mundial de Fórmula 1 – que decorre entre 30 de abril e 2 de maio, no Algarve -, em países como Espanha e Itália, que têm prevista a presença de público e estão com “situações epidemiológicas piores” que as portuguesas.

Referindo-se ao Grande Prémio de São Marino de Fórmula 1, em Imola, Itália, que antecede a ronda portuguesa e se realiza em 18 de abril, e ao Grande Prémio de Espanha, em Barcelona, em 9 de maio, notou que as autoridades daqueles países estão a “prever cenários menos gravosos” do que aquele que está a ser trabalhado para garantir público na pista portuguesa.

“O cenário no qual estamos a trabalhar é mais limitativo, mas Portugal tem uma situação epidemiológica melhor que aquela que se verifica nestes dois locais e o Algarve tem uma situação ainda melhor que o resto do país”, argumentou.

O presidente do Turismo do Algarve garantiu que o organismo “vai continuar a trabalhar” para as provas poderem ter presença de público e vai aguardar pela decisão oficial das autoridades portuguesas, em data ainda por definir.

Num comunicado conjunto com a Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL)e três associações algarvias, o Turismo do Algarve refere não ter recebido “qualquer comunicação oficial do Governo quanto a uma decisão sobre a presença de público” no Grande Prémio de Portugal de Fórmula 1 (F1).

De acordo com a nota, desde “há meses a esta parte” que o Algarve tem “vindo a trabalhar com a DGS [Direção-Geral da Saúde], a Autoridade de Saúde Regional e as forças de segurança e da Proteção Civil” para “garantir que o Grande Prémio de Portugal de Fórmula 1 se realiza com todas as condições de segurança para residentes e visitantes”.

“O evento está a ser organizado com as medidas mais restritivas de todo o circuito da F1, nomeadamente as mesmas exigências que são impostas aos passageiros para as viagens de avião: é realizado ao ar livre e num perímetro de mais de 5 quilómetros de extensão onde serão aplicadas fortes reduções de capacidade”, lê-se no comunicado.

Além do Turismo do Algarve e da AMAL, o documento é assinado pela Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), pela Associação dos Industriais Hoteleiros e Similares do Algarve (AHISA) e pela Associação Empresarial da Região do Algarve (NERA).

Está ainda prevista a “obrigatoriedade de realização prévia de testes para todos os espetadores, obrigatoriedade permanente do uso de máscara e imposição de distanciamento social, além de equipas em sistema de bolha, vigilância permanente e disponibilização de álcool gel” para garantir a segurança das provas em Portugal, prossegue a nota.

Os signatários destacaram também a importância “estratégica” dos eventos “para o arranque da economia de uma região que está em concorrência direta com destinos turísticos mediterrânicos e que tem sido a mais assolada pelo desemprego e, simultaneamente, a que melhor tem prevenido e controlado a pandemia de forma consistente, em território continental”.

Em 25 de outubro 2020, o Grande Prémio de Portugal de Fórmula 1, disputado pela primeira vez no Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão, contou com uma lotação máxima de 27.500 espetadores, menos de um terço da capacidade do recinto.

Nessa altura, o Mundial de Fórmula 1 regressou a Portugal 24 anos depois das últimas edições, disputadas nos circuitos da Boavista (1958 e 1960) e de Monsanto (1959) e no autódromo do Estoril (1984-1996), na sequência da reorganização do Mundial devido à pandemia provocada pelo novo coronavírus.

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Ação popular quer 800 milhões de euros da Super Bock e da Mastercard

O objetivo dessa ação é o de reclamar uma indemnização de mais de 400 milhões de euros, por violação das normas da concorrência. Cada consumidor terá direito a 40 euros.

A associação Ius Omnibus intentou duas ações populares: uma contra a Mastercard e outra contra a Super Bock. O objetivo de cada uma destas ações é o de reclamar uma indemnização de mais de 400 milhões de euros, em cada uma, por violação das normas da concorrência. Ação em que todos os consumidores estão representados. E poderão vir a receber parte do valor da indemnização.

Segundo o site da mesma associação, essa indemnização que o tribunal virá a decretar reverterá, para todos os consumidores portugueses e não apenas para os clientes pela Mastercard ou consumidores da Super Bock, em que a cada consumidor caberá o montante médio de 40 euros, acrescenta a Ius Omnibus no seu site.

“Partindo de práticas ilegais identificadas pela Comissão Europeia, a ação contra a Mastercard visa ressarcir os consumidores portugueses por práticas de duas décadas”, diz a associação. Em causa a segmentação feita pela empresa de mercados nacionais ao impedir a prestação de serviços transfronteiriça de serviços. “Fizeram com que os comerciantes pagassem mais por serviços de cartões de pagamentos do que em muitos outros estados europeus. Custos acrescidos passados aos consumidores. E ainda por ter fixado preços demasiado altos para pagamentos com cartões emitidos fora da UE”, segundo a mesma fonte.

A Mastercard, segundo fonte oficial, diz que discorda “desta ação porque as pessoas retiram um benefício real da Mastercard, ao serem capazes de fazer os seus pagamentos com segurança, onde e quando precisam.”

No caso da Super Bock — cuja base de ação popular é a decisão da Autoridade da Concorrência — em causa estará fixação de preços de revenda. “Há décadas que a Super Bock tem adotado as mesmas práticas ilegais. Os consumidores acabaram por pagar mais pela compra de cervejas Super Bock, Carlsberg, Sommersby e Água da Pedras”, diz a mesma associação. “Todos os consumidores portugueses estão representados nessa ação e terão direito a uma indemnização no final”. A ação estima que as práticas entre 2000 e 2019 da cervejeira provocaram danos nos consumidores no total de 401 milhões de euros. Se este valor for confirmado, cada consumidor português terá direito, em média, a um valor de 40 euros.

O advogado que está com ambas as empresas — Miguel Ferro, sócio da Sousa Ferro & Associados — esclarece que ambas as ações populares “são inéditas porque preveem a defesa do consumidor e o ressarcimento pelas práticas alegadamente ilegais das empresas”.

No caso Mastercard, a Ius Omnibus está representada pela Sousa Ferro & Associados e pela Pais de Vasconcelos & Associados. No caso da Super Bock, a associação está representada pela Sousa Ferro & Associados e pela Cardigos & Associados.

Porém, se os consumidores portugueses não forem reclamar essa indemnização a que têm direito, o que sobrar vai para os cofres da Ius Omnibus e para o Ministério da Justiça para questões relacionadas no acesso ao direito.

Por anúncio publicitado a 22 de janeiro de 2021 no Público, o Tribunal de Concorrência, Regulação e Supervisão, no âmbito da ação popular intentada pela Ius Omnibus contra a Mastercard, citou os consumidores para, no prazo de 60 dias a contar do dia da publicação (até 23 de março) intervirem no processo a título principal, querendo, aceitando-o na fase em que se encontrar, e para declararem nos autos se aceitam ou não ser representados pela autora ou se, pelo contrário se excluem dessa representação.

“Caso pretendam ser representados pela Ius Omnibus e ter acesso à indemnização no final do processo, os consumidores não precisam de fazer nada neste momento. Perante o seu silêncio, continuarão a ser representados nesta ação pela Ius Omnibus”, diz o mesmo anúncio.

O que diz a Super Bock?

Da parte da Super Bock Group a reação vai mais longe. Admitem que receberam a notificação da ação intentada contra a empresa “por uma associação designada Ius Omnibus”. E rejeita “liminarmente os fundamentos da ação e oportunamente apresentará a sua defesa no Tribunal de Concorrência, Regulação e Supervisão de Santarém”. E assumem que é com “grande perplexidade” que a empresa reage a este acontecimento e à associação que lhe dá origem. “Trata-se de uma associação recentemente constituída, cuja existência e atividade se desconhecia até dezembro de 2020, e cujo fundador, presidente da assembleia geral e mandatário judicial (advogado) são a mesma pessoa”, segundo a fonte oficial.

A empresa diz ainda que a ação é financiada por um fundo de investimento americano, sediado nos Estados Unidos (Telluride), sem qualquer ligação conhecida a Portugal. “Desconhece-se a origem e os detentores do capital deste fundo, bem como as suas verdadeiras intenções e propósitos. Pelas informações disponíveis, trata-se de um fundo de litigância, visando maximizar o seu lucro com operações especulativas de capital em todo o mundo, sem aparente preocupação com a defesa do consumidor seja em Portugal ou em qualquer outra geografia”.

E sublinha que “a alegada dependência da associação quanto à capacidade financeira deste fundo e à necessidade de captar o interesse deste último nesta iniciativa deverá porventura explicar a absurda, insana e irresponsável invocação de danos imaginários de 401 milhões de euros alegadamente sofridos pela totalidade da população residente em Portugal ao longo dos últimos 20 anos”.

Mais acrescenta que “rejeitou veementemente a decisão de condenação por práticas alegadamente anti-concorrenciais, emitida pela Autoridade da Concorrência, em julho de 2019, tendo exercido o seu direito de defesa, negando qualquer ilegalidade junto do Tribunal de Concorrência, Regulação e Supervisão, instância judicial onde o processo continua a decorrer. A SBB reitera que cumpre e sempre cumpriu todas as regras de concorrência aplicáveis, pautando a sua atividade pelo rigoroso cumprimento dos princípios de ética comercial e de respeito pelo consumidor, cuja confiança tem sabido merecer”, concluiu.

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