Produção na construção recupera na Zona Euro e UE após 7 meses de recuos

  • Lusa
  • 20 Maio 2021

Em Portugal, a produção na construção avançou 2,8% na variação homóloga e 3,2% face a fevereiro.

A produção na construção teve uma forte recuperação em março, tanto na zona euro (18,3%) quanto na União Europeia (14,9%), após sete meses de recuos homólogos, segundo dados hoje divulgados pelo Eurostat.

Em março, a produção na construção voltou a aumentar na variação homóloga, depois de ter registado quebras consecutivas desde setembro de 2020. De acordo com o gabinete estatístico europeu, face a fevereiro, a produção na construção aumentou 2,7% na zona euro e 2,2% na UE.

As maiores subidas na comparação homóloga registaram-se em Itália (74,5%), França (46,3%) e Bélgica (36,3%), enquanto os principais recuos se observaram em Espanha (-13,2%), Polónia (-12,6%) e Finlândia (-4,0%).

Face a fevereiro, os avanços mais marcados foram assinalados na Hungria (11,5%), na Alemanha (10,8%) e Eslováquia (9,0%) e as maiores quebras em França (-7,3%), Suécia (-3,1%) e Espanha (-0,9%).

Em Portugal, a produção na construção avançou 2,8% na variação homóloga e 3,2% face a fevereiro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Lançar uma start-up em tempos de pandemia

  • Conteúdo Patrocinado
  • 20 Maio 2021

Os primeiros cem dias da NFON Portugal: da decoração do escritório às conversas na cozinha virtual

A NFON AG iniciou operações em Portugal, no final do ano passado, com a abertura de um Centro de I&D no coração de Lisboa. Markus Krammer, Managing Director da NFON Lda, deixou para trás o seu país, a Alemanha, e junto com a família rumou à capital portuguesa, para dar início ao projeto. Percorridos os cerca de 2 800 quilómetros que separam Lisboa da Baviera, era hora de colocar mãos à obra: era preciso, desde logo, dar forma ao escritório e compor uma equipa do zero.

Nem o facto de nos encontrarmos em plena pandemia ou de não falar Português foram entraves para este empreendimento – a vontade de fazer acontecer deste gestor sobrepôs-se ao resto e, hoje, volvidos cem dias desde a abertura do Centro de I&D, a NFON já tem casa e família em Lisboa.

Dar forma e vida às quatro paredes de um escritório

O Marquês de Pombal foi a zona lisboeta selecionada para implementar o escritório da NFON em Portugal. O espaço queria-se moderno, confortável e, sobretudo, à medida de uma equipa dinâmica e motivada, que começava a ganhar forma.

Artur Côrte-Real, Front-end Developer, conta que a chegada à NFON foi uma experiência muito positiva, precisamente por poder acompanhar e contribuir desde o primeiro momento: “Tive oportunidade de conhecer e participar ativamente em todos os aspetos, não só no que se refere ao trabalho que desenvolvo enquanto Developer, mas até mesmo na preparação do escritório, desde instalar máquinas de café e arrumar pratos na copa, a montar a árvore de Natal, por exemplo. Senti-me, desde logo, parte da equipa”.

O companheiro de equipa Pedro Fernandes, também ele Front-end Developer, acrescenta que “todos os nossos inputs são não só bem-vindos, mas também preciosos. Foi-nos, desde logo, transmitido que era importante participarmos na construção e termos orgulho daquele que, mais do que o nosso espaço de trabalho, seria de certa forma a nossa casa. Ainda hoje sentimos esse impacto e isso reflete-se em todas as contribuições que damos para fazer crescer o projeto”.


Um escritório pronto para trabalhar e um novo confinamento obrigatório

Com o espaço finalmente pronto para acomodar da melhor forma a equipa, hoje com doze membros, o ambiente era de grande motivação e entusiasmo, ou não estivéssemos a falar de uma start-up a dar os primeiros passos na “tech scene” fervilhante de Lisboa. Um mês depois, a imposição de um novo confinamento veio ditar uma mudança precoce nas dinâmicas de trabalho, que rapidamente passou a ser remoto.

Mas nem o teletrabalho comprometeu este espírito e o sentido de inovação rapidamente veio à superfície. Fábio Borges, Front-end Developer, partilha que “ainda que não fisicamente, a equipa faz questão de se reunir frequentemente na cozinha, para trocar ideias ou apenas descontrair. Esta cozinha é, na verdade, a “Kitchen”, uma sessão que criámos no Zoom e que está aberta 24/7 para garantir que o modelo de trabalho remoto não faz com que se perca o contacto e a comunicação entre todos”. Luís Santos, Software Developer, explica que “a cozinha apareceu para fomentar a criatividade espontânea, para simular o que naturalmente aconteceria no escritório, por exemplo, quando alguém se junta simplesmente a uma conversa entre outros colegas e contribui com ideias novas e valiosas”.

O dia-a-dia faz-se de sprints, mas há tempo para tudo

A par do que vem sendo, cada vez mais, uma tendência na indústria tecnológica, na NFON trabalha-se sob uma metodologia Scrum, que tem por base uma lógica de sprints, a serem completos num determinado espaço de tempo. O planeamento destes sprints é feito nas reuniões diárias, que são uma constante desde o início e não se alteraram com o teletrabalho. Aqui, preparam-se as tarefas da equipa com seriedade, mas o ambiente é, de um modo geral, descontraído.

“O objetivo é chegar ao final de cada sprint com tudo terminado, mas o dia não é só sentar à frente do computador e trabalhar. Há tempo para falar, descontrair e partilhar experiências”, conta Artur Côrte-Real. “A flexibilidade é uma das principais características na NFON, o que se traduz em maior felicidade para a equipa e, em última análise, num bom equilíbrio das esferas profissional e pessoal”, acrescenta.

Um projeto em crescimento requer uma equipa em expansão


Até ao final do ano, o objetivo da NFON é triplicar a sua equipa, chegando aos 30 colaboradores. Para isso, estão à procura dos melhores talentos de cloud, mais especificamente, Front-end Engineers, Back-end Engineers, Quality Assurance Engineers e SIP Voice Engineers. Uma integração ampla da língua inglesa é necessária, mas também uma grande motivação para desenvolver o potencial das comunicações na nuvem e fazer parte de grandes projetos internacionais.

Jorge Correia, Software Engineering Manager, destaca a importância dos soft skills e garante que “um candidato pode esperar da NFON um espírito de equipa muito grande e genuíno, um ambiente de start-up mas com uma estrutura muito bem organizada, onde todos se podem sentir bem e onde vão aprender e crescer muito, e uma oportunidade única para terem um verdadeiro impacto”.

Implementar um centro de desenvolvimento de software num país estrangeiro, especialmente durante uma pandemia, está longe de ser fácil e não há garantia de sucesso. Que ingredientes são precisos para que um projeto destes resulte? “O meu humilde conselho para criar equipas eficientes e altamente produtivas, nesta situação, é simples: ser autêntico, liderar, orientar, interagir com todos os que se juntam à equipa e comunicar diariamente. O mais importante é fazer com que se sintam uma parte significativa de algo grande. Têm de perceber para que é que estão a trabalhar e, para isso, têm de compreender a visão estratégica!”, afirma o Managing Director Markus Krammer.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Apoios a fundo perdido às empresas ascendem a 1.588 milhões. Já superam total de 2020

Só nos primeiros quatro meses do ano, os apoios do Estado às empresas já superaram o total de 2020. É mais do dobro do orçamentado para este ano.

Ainda só passaram quatro meses o Estado já gastou mais do que em todo o ano passado em apoios a fundo perdido às empresas. De acordo com dados adiantados pelo Ministério das Finanças esta quinta-feira, a fatura já ascende a 1.588 milhões de euros entre janeiro e abril, mais do dobro do que estava orçamentado para este ano.

Entre janeiro e abril, o Programa Apoiar.pt foi a medida com mais peso nas contas do Estado: 780,9 milhões de euros, à frente do lay-off simplificado (336,7 milhões de euros), do apoio à retoma progressiva (314,9 milhões de euros) e do incentivo à normalização (155,7 milhões de euros).

“Estes apoios confirmam o compromisso do Governo de que não hesitaria em reforçar os apoios às empresas em função da evolução da pandemia”, diz o Ministério de João Leão, em comunicado.

Por outro lado, a “taxa de desemprego de 6,5% em março prova a eficácia destas medidas”, lê-se. Comparando com a crise anterior, em que esta taxa estava nos 17,5%, observa-se uma melhoria. Além disso, a taxa está “muito abaixo dos 8,3% do conjunto da Zona Euro”. “Esta manutenção da capacidade produtiva das empresas está a ser essencial para a fase de forte recuperação da economia que já se está a assistir”.

Esta quarta-feira arrancaram as candidaturas aos novos apoios públicos. As empresas que saiam do lay-off simplificado ou do apoio à retoma podem candidatar-se ao novo incentivo à normalização, enquanto as microempresas em crise poderão pedir o apoio simplificado.

(Notícia atualizada às 10h com mais informação)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Depois da pandemia, há ainda menos casas até 100 mil euros em Portugal

Se em fevereiro de 2020 6,2% de todas as casas anunciadas no Idealista custavam até 100 mil euros, em março deste ano essa percentagem foi menor: 5,8%.

Nem a pandemia fez descer os preços das casas, embora muitos o esperassem. Pelo contrário: os preços subiram, embora a um ritmo mais lento do que nos demais anos. Essa tendência de aumento é também notada na quantidade de casas que estão à venda no mercado a menos de 100 mil euros. Um estudo do Idealista perceber que a oferta destes imóveis não aumentou com a pandemia. Pelo contrário, até caiu.

Em fevereiro do ano passado, com a pandemia a preparar-se para dar os primeiros passos no país, 6,2% das casas colocadas à venda no portal Idealista custavam menos de 100 mil euros. Em março deste ano, essa percentagem caiu para 5,8%. “A oferta de casas em Portugal por menos de 100 mil euros não aumentou com a pandemia, não se tendo verificado um aumento, pelo menos de forma tão massiva como se poderia esperar”, diz a empresa.

Numa análise regional, em Lisboa, o número de casas à venda abaixo de 100 mil euros “manteve-se inalterado” durante este último ano, representando 0,2% do total. Se ampliarmos o intervalo de preços até aos 200 mil euros, verifica-se que na capital as casas por menos de 100 mil euros representavam 10% de toda a oferta disponível em fevereiro de 2020. Já em março de 2021 representava 10,1%.

Subindo até ao Porto, estas casas representavam 1,2% do total antes da pandemia, tendo o número baixado para 1% em março deste ano. Subindo o intervalo de preços até aos 200.000 euros, a invicta tinha 30,2% das casas abaixo desse valor em fevereiro de 2020 e 29,4% em março deste ano.

Ainda entre as cidades portuguesas mais caras para comprar casa, o estudo concluiu que, no Funchal, as casas abaixo de 100 mil euros passaram de 24,3% do total em 2020 para 21,8% em março de 2021. O mesmo aconteceu, por exemplo, em Faro (de 21% para 18,4%). Já em Aveiro e Coimbra, por exemplo, o número aumentou: de 43,5% para 44,3% e de 44,5% para 45,2%, respetivamente.

A percentagem de casas à venda por menos de 100 mil euros diminuiu em 14 capitais de distrito, com Leiria a ser aquela onde a oferta mais desceu: 20,9% em 2020 para 17% em 2021. Seguem-se Viana do Castelo (16,4% a 13,6%), Guarda (47,8% a 45,5%), Braga (10,4% a 8,2%) e Vila Real (24,7% a 22,6%).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Empresas em crise podem suspender serviços essenciais sem taxas adicionais a partir desta sexta-feira

As micro e pequenas empresas vão poder suspender serviços de água, luz, gás ou telecomunicações até um máximo de 60 dias. Medida entra em vigor esta sexta-feira.

As micro e pequenas empresas, ou os empresários em nome individual que estejam em crise ou encerradas devido à pandemia, vão poder suspender os contratos de serviços essenciais, como a água ou a luz, sem pagar as taxas que estariam inerentes nos contratos de fidelização, segundo a lei publicada esta quinta-feira em Diário da República. Medida entre em vigor esta sexta-feira.

“As micro e pequenas empresas e empresários em nome individual em situação de crise empresarial ou as empresas cujas instalações estejam sujeitas a encerramento por determinação legal ou administrativa adotada no âmbito das medidas de controlo da pandemia da doença Covid-19 podem pedir a suspensão dos contratos de fornecimento de água, gás, energia e comunicações eletrónicas, independentemente de cláusulas de fidelização ou outras, sem pagamento de novas taxas e custos”, lê-se no documento.

Situação de crise empresarial é quando se verifica “uma quebra de faturação igual ou superior a 25%, no mês civil completo imediatamente anterior ao mês civil a que se refere o pedido de suspensão, face ao mês homólogo do ano anterior ou do ano de 2019, ou face à média mensal dos seis meses anteriores a esse período”. Caso a atividade tenha sido iniciada há menos de 24 meses, será feita a “média da faturação mensal entre o início da atividade e o penúltimo mês completo anterior ao mês civil a que se refere o pedido de suspensão”.

De acordo com a lei, a suspensão terá um prazo máximo de 60 dias, não renovável. Porém, as empresas cujas instalações estejam sujeitas a encerramento por causa da Covid-19, a suspensão pode ser estendida enquanto se mantiver a referida medida de encerramento.

Assim, enquanto se mantiver a suspensão do serviço, “ambas as partes ficam desobrigadas do cumprimento das obrigações emergentes do contrato de prestação de serviços celebrado, não contando o tempo de suspensão como período de execução do contrato para efeitos do período de fidelização”. No final da suspensão, o contrato é retomado tal como estava antes.

Caso o pedido de suspensão seja aprovado, as empresas e operadoras têm apenas cinco dias para tratar do pedido. Se as empresas em causa não cumprirem alguma parte do estabelecido pela lei podem ser multadas pelas entidades reguladoras: a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, a Autoridade Nacional de Comunicações e a Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos.

“A presente lei entra em vigor no dia seguinte [sexta-feira, 21 de maio] ao da sua publicação e vigora até ao final do ano em que cessem as medidas excecionais e temporárias de resposta à pandemia da doença Covid-19”, refere ainda o documento.

Esta medida foi aprovada pelo parlamento em abril. O texto final da Comissão de Economia com origem num projeto do PCP foi aprovado, em votação final global, com votos contra do CDS-PP e da IL e favoráveis das restantes bancadas e deputados.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

PLMJ lança área de Responsible Business

A PLMJ lançou uma nova área de serviço ao cliente, Responsible Business, que oferece assessoria jurídica e estratégica às empresas no desenvolvimento da sua atividade em questões de ética.

A PLMJ lançou uma nova área de serviço ao cliente, Responsible Business, que pretende oferecer assessoria jurídica e estratégica às empresas no desenvolvimento da sua atividade “em respeito pelas regras de conduta responsável”, segundo comunicado do escritório. Em resultado do enfoque mais recente do mercado na consideração de fatores ESG a área em causa agrupa a experiência do escritório em temáticas relacionadas com o financiamento sustentável e social, empresas e direitos humanos e ética de negócios.

A área de Responsible Business da PLMJ é liderada por Bruno Ferreira, Managing Partner do escritório e sócio na área de Bancário e Financeiro e Mercado de Capitais e André Figueiredo, sócio coordenador das mesmas áreas. A equipa é multidisciplinar e inclui advogados de Mercado de Capitais, Bancário e Financeiro, Energia, Resolução de Litígios e Fiscal.

Segundo Bruno Ferreira, “a atividade empresarial está sujeita a um número crescente de exigências que obrigam os gestores a expandir consideravelmente o seu âmbito de visão. Estas exigências resultam da pressão exercida por investidores, consumidores, trabalhadores e governos no sentido de que as empresas devem considerar um conjunto de outros interesses para além da maximização do lucro acionista e são enquadradas ao nível ambiental, social e de governance (ESG). Pensar e agir sobre a estratégia de qualquer empresa tem hoje de ter em conta a análise da atividade sobre esta perspetiva de conduta responsável. Esta nova realidade cria um amplo conjunto de riscos de que poderão resultar impactos negativos muito substanciais, em particular em termos de danos reputacionais, perda de negócio e até responsabilidade legal”.

Segundo André Figueiredo, “vivemos num mundo cada vez mais sofisticado em que as empresas foram chamadas a colocar no centro da sua estratégia eixos de sustentabilidade que são transversais a questões como o financiamento, reputação e governance. Todas estas matérias deixaram de ser laterais, para passarem a ser drivers de crescimento. Este enquadramento é particularmente essencial num contexto de crescente internacionalização e concorrência. A assessoria jurídica especializada é crítica para o sucesso desta estratégia e a PLMJ está especialmente preparada para apoiar este movimento”.

O âmbito da assessoria jurídica da nova área de Responsible Business inclui: “financiamento sustentável e social (social and sustainable finance), emissão de green bonds, sustainability linked bonds e transition bonds, constituição de sociedades e fundos de empreendedorismo social, bem como assistência nos seus investimentos de impacto, constituição de organismos de investimento coletivo com políticas de investimento que incluam critérios ESG, empresas e Direitos Humanos (Business & Human Rights), programas de compliance, Ética de negócios (Business Ethics), Procedimentos internos, incluindo Códigos de Ética e de Conduta, Revisão de programas de compliance e de cultura interna, Programas de formação, Análise de situações de conflitos de interesses e estabelecimento de programas de remédio Due diligence de corporate governance.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

FCT lança primeira escola de tecnologia para executivos

A ideia é não repetir edições, acompanhando a evolução da ciência e tecnologia, com novas ofertas que garantam que os alunos estão a aprender aquilo que vão utilizar no dia seguinte.

A NOVA School of Science and Technology | FCT NOVA vai lançar a primeira Escola de Executivos de Tecnologia no país.From Tech to Value” é a assinatura desta nova instituição de ensino, que tem como principal missão facultar um ensino tecnológico desenhado para criar impacto e valor à sociedade, segundo anunciou esta quinta-feira.

Ciente de que a sociedade e a economia mundial exigem cada vez mais da tecnologia e da ciência e que tal implica uma maior agilidade das empresas e dos respetivos líderes, a FCT NOVA conta com uma abordagem de ensino que visa aperfeiçoar o pensamento sistémico reflexivo, crítico e colaborativo. O objetivo é criar e moldar os líderes do futuro, através de métodos de ensino inovadores, tendo como base a tecnologia enquanto acelerador para o desenvolvimento económico e social.

O primeiro curso da escola, a pós-graduação em “Lean for Operational Excellence“, esgotou em apenas uma semana sem qualquer publicidade, apenas entre alunos e parceiros. Para o diretor da FCT NOVA, Virgílio Cruz Machado, demonstra que “o mercado estava à espera desses novos conteúdos em programas de formação de executivos”, afirma em conversa com a Pessoas.

"Não acredito que venhamos a ter três ou quatro edições de cada programa, porque a nossa ideia é semelhante à evolução da ciência e tecnologia: sempre a evoluir e com novas ofertas.”

Virgílio Cruz Machado

Diretor da FCT NOVA

Nesta escola, a ideia é não repetir edições, mas sim acompanhar a evolução da ciência e tecnologia, com novas ofertas e oradores que garantam que os alunos estão a aprender aquilo que vão utilizar no dia seguinte no local de trabalho. “Vamos garantir que teremos sempre novos programas em todos os semestres, com conteúdos novos e com oradores também eles novos. Queremos oferecer programas dinâmicos e sempre atuais. Não acredito que venhamos a ter três ou quatro edições de cada programa, porque a nossa ideia é semelhante à evolução da ciência e tecnologia: sempre a evoluir e com novas ofertas”, explica Virgílio Cruz Machado.

Além disso, a pós-graduação, orientada para a melhoria e excelência operacional, conta com 30% de alunos de outras áreas que não as da engenharia, tecnologia ou ciência, o que confirma a tendência de que o futuro vai exigir cada vez mais da tecnologia em qualquer que seja a área de atividade. “O mundo que nós conhecemos já não existe sem tecnologia. Repare-se bem que a tecnologia já chegou até, por exemplo, à agricultura, quer para a previsão do tempo ao controle do gado por meio de aplicativos digitais, passando pela mecanização no combate às pragas”, refere.

Os cursos serão ministrados em formato presencial e híbrido, no campus da Caparica e no campus de Campolide, recorrendo sempre que necessário aos mais de 100 laboratórios da Faculdade, para que os participantes possam vivenciar e experimentar o processo laboratorial inerente à inovação tecnológica e científica. A formação é, sobretudo, prática, orientada para as necessidades das empresas.

Capacidade de inspiração, agilidade e resiliência

Ainda que as competências procuradas variem consoante a área em questão, num mundo em constante transformação, existem skills transversais, entre as quais a capacidade de inspirar, de ser ágil, bem como a resiliência e “uma enorme vontade de fazer acontecer”.

"É fundamental criar uma cultura de segurança ‘psicológica’ para garantir uma alta performance de lideranças e equipas.”

Virgílio Cruz Machado

Diretor da FCT NOVA

“É comum assistirmos a lideranças de gestão rígidas, controladoras, sem visão e obsoletas para este tempo, em particular para as novas gerações, cada vez mais independentes e empreendedoras. É importante que o empreendedorismo seja fomentado dentro das organizações e que os colaboradores se sintam parte da criatividade, inovação e da partilha de resultados. Uma empresa feliz tem os melhores clientes do mundo e os melhores resultados. É fundamental criar uma cultura de segurança psicológica para garantir uma alta performance de lideranças e equipas”, explica o diretor da FCT NOVA.

Entre os principais desafios da formação em tecnologia está a necessidade de “adaptar e dirigir a capacidade pedagógica dos docentes para estas novas necessidades” sobretudo num momento em que assistimos ao interesse por parte dos alunos em formação em regimes híbridos ou mesmo online, bem como a “capacidade de atrair financiamento que permita, constantemente, dispor de laboratórios e equipamentos onde os estudantes possam vir a descobrir e experimentar ideias para novos produtos e tecnologias”.

“Vai ganhar esta prova quem mais rapidamente se adapta e investe nas novas tecnologias. Em Portugal, muitas empresas começam a utilizar os engenheiros como forma de sobreviverem num mercado em constante competição, pois são eles que desenham e produzem novos produtos tecnológicos que asseguram o seu sucesso”.

Nestes casos, os engenheiros precisam de evoluir e ter acesso permanente às últimas tecnologias e fontes de conhecimento para o desenvolvimento de novos produtos. Contudo, “as escolas nacionais não foram concebidas e preparadas para este tipo de formação ao longo da vida“, continua. E acrescenta que a isso se junta a debilidade financeira associada à falta de visão das empresas, o que não facilita a realização desses investimentos, como acontece nos países com um tecido empresarial forte, defende.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Travão no desconfinamento? Destino de 12 concelhos é conhecido hoje

O Executivo avalia esta quinta-feira a situação epidemiológica do país. Na semana passada, Mariana Vieira da Silva deixou uma lista de 12 concelhos que deveriam estar “alerta”.

Na passada quinta-feira Portugal continuou a desconfinar a “velocidades” diferentes, sendo que a maioria do país manteve-se na última fase, que contempla um reduzido número de restrições por causa da pandemia. Ainda assim, alguns dos municípios receberam um alerta da ministra de Estado e da Presidência, mais precisamente 12 concelhos, que vão conhecer hoje o seu futuro imediato no plano de desconfinamento.

Depois da reunião do Conselho de Ministros, Mariana Vieira da Silva deixou uma lista de 12 concelhos que deveriam estar “alerta” pois a sua situação epidemiológica não era a ideal – isto é, tiveram uma taxa de incidência da Covid-19 superior a 120 casos por 100 mil habitantes.

Assim, caso tenham uma segunda avaliação negativa terão recuar no processo de desconfinamento, como já tinha avisado o primeiro-ministro.

São eles:

  • Albufeira
  • Alvaiázere
  • Castelo de Paiva
  • Fafe
  • Golegã
  • Melgaço
  • Montalegre
  • Oliveira do Hospital
  • Torres Vedras
  • Vale de Cambra
  • Vila Nova de Poiares
  • Odemira

E chegou a quinta-feira, dia de teste, uma vez que as avaliações aos municípios são agora feitas semanalmente, pelo menos até ao final de maio. Assim, saber-se-á esta quinta-feira quais destes 12 concelhos continuam na última fase de desconfinamento e quais os que recuam.

Dos 12 municípios em causa, sete já se encontravam em alerta, tal como sinalizou a ministra de Estado e da Presidência. No entanto, cinco entraram pela primeira vez nesta lista, após terem registado um aumento da incidência. Na semana passada houve ainda 14 concelhos que saíram de “alerta”.

Além destes 12, será possível saber a evolução dos três concelhos e uma freguesia que ficaram de fora da última fase de desconfinamento. Resende e a freguesia São Teotónio (Odemira) ficaram na segunda fase (de 5 de abril) e Arganil e Lamego na terceira (de 19 de abril).

Depois da cerca sanitária ter chegado ao fim em Odemira e uma das freguesias em causa ter avançado com o resto do país (Longreira-Almograve), as atenções vão estar postas em São Teotónio que, na última semana, não recuperou sequer o suficiente para chegar à terceira fase.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Pinto da Costa, FC Porto e Portimonense alvo de buscas por parte da PJ

  • ECO
  • 20 Maio 2021

Numa operação que estava a ser preparada ao pormenor nas últimas semanas, a PJ tem como alvos Pinto da Costa e Teodoro Panagopoulos, empresário que controla o Portimonense.

O Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) e a Polícia Judiciária (PJ) estão esta manhã a fazer buscas e a apreender documentos nas SAD do Futebol Clube do Porto e do Portimonense, visando Pinto da Costa e Panagopoulos, o empresário que controla o clube algarvio. De acordo com a Sábado (acesso pago), a operação foi preparada nas últimas semanas e teve origem nos documentos tornados públicos pelo hacker Rui Pinto.

Em causa estão negócios de futebol, sobretudo relacionados com transferências de jogadores e empréstimos, envolvendo suspeitas de fraude fiscal, falsificação de documentos e branqueamento de capitais, entre outros crimes. As buscas estão a acontecer nas instalações das SAD do FC Porto e do Portimonense, com mira em Pinto da Costa, Constantin Teodoro Panagopoulos, conhecido como Teo Fonseca.

Outros dos alvos são também os locais de trabalho e computadores de Rodiney Sampaio da Silva e de Edgar Vilaça, presidente e diretor financeiro da SAD do Portimonense, respetivamente. As autoridades pretendem apurar as reais relações entre os dois clubes e alguns dos seus responsáveis, que poderão ter agido em alguns negócios a título individual. De acordo com a Sábado, esta operação teve origem nos documentos que foram divulgados pelo hacker português Rui Pinto no caso Football Leaks.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Fundador da TikTok deixa cargo de CEO

  • ECO
  • 20 Maio 2021

Zhang Yiming vai deixar o seu cargo para se concentrar na estratégia a longo prazo da empresa. Para o substituir, nomeou o cofundador Liang Rubo.

A ByteDance revelou esta quinta-feira que o fundador e CEO global da TikTok (da qual a ByteDance é dona), Zhang Yiming, vai deixar o seu cargo para se concentrar na estratégia a longo prazo da empresa, noticia o The Wall Street Journal. Para o substituir, nomeou o cofundador Liang Rubo.

A saída ocorre num momento de grande pressão para as empresas chinesas por causa das tensões com os EUA no ano passado. Mas não é o único problema: em abril, houve conflitos internos, altura em que Shou Zi Chew, diretor financeiro da ByteDance, foi nomeado CEO da TikTok.

“Acredito que posso desafiar melhor os limites do que a empresa pode alcançar na próxima década e impulsionar a inovação, valendo-me dos meus pontos fortes de aprendizagem altamente focada, pensamento sistemático e vontade de tentar coisas novas”, escreveu Zhang Yiming numa carta enviada aos funcionários na quinta-feira e publicada online pela empresa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Nas notícias lá fora: TikTok, táxis voadores e desemprego

  • ECO
  • 20 Maio 2021

O fundador da TikTok abandonou o cargo de CEO. Na Europa, os táxis voadores estarão em funcionamento em 2024 ou 2025, mas até lá haverá uma crise no mercado de trabalho.

O fundador da TikTok decidiu abandonar o cargo de CEO. Em Espanha, o português António Simões está a fazer mudanças na gestão do Santander, isto numa altura em que surgem alertas para uma crise no mercado de trabalho europeu. O regulador da aviação diz que a indústria dos táxis voadores estará em funcionamento no Velho Continente em 2024 ou 2025.

The Wall Street Journal

Fundador da TikTok vai deixar o cargo de CEO

A ByteDance (dona da aplicação TikTok) revelou esta quinta-feira que o fundador e CEO global, Zhang Yiming, vai deixar o seu cargo para se concentrar na estratégia a longo prazo da empresa. Para o substituir, nomeou o cofundador Liang Rubo. A saída ocorre num momento de grande pressão para as empresas chinesas por causa das tensões com os EUA no ano passado.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Reuters

Regulador europeu prevê primeiros táxis voadores em 2024 ou 2025

A Europa poderá ver os primeiros táxis voadores entrarem em serviço em 2024 ou 2025, disse Patrick Ky, diretor executivo da Agência de Segurança da Aviação da União Europeia. Segundo o regulador, a mobilidade aérea urbana será um mercado de 4,2 mil milhões de euros na Europa até 2030 e poderá criar 90.000 empregos. Além do mais, cerca de 31% do mercado global desta nova tecnologia iria concentra-se na Europa.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

El Economista

António Simões faz alterações na equipa de gestão do Santander Espanha

O CEO do Santander Espanha e responsável pela região europeia, António Simões, está a fazer alterações na direção da instituição no país vizinho. O responsável encolheu a administração de 14 para 12 membros, incorporando seis chefes da equipa de gestão do negócio europeu, que vão acumular os cargos. O novo comité de gestão do banco tem três áreas principais: Ángel Rivera será o diretor da banca comercial; Matías Sánchez, diretor de produto de retalho; e Ignacio Domínguez-Adame, diretor de banco por grosso.

Leia a notícia completa no El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol).

Bloomberg

Europa a caminho de uma crise no mercado de trabalho pior que a dos EUA

A escassez de mão-de-obra que está a atingir os Estados Unidos quando o país recupera da pandemia também está a chegar à Europa, região onde poderá ser ainda mais difícil de resolver devido às limitações que existem com a pandemia, que tornam mais difícil a contratação de pessoas. A taxa de desemprego na Europa está acima de 7% e não se prevê um regresso aos níveis pré-crise antes de 2023.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Financial Times

Reino Unido testa terceira dose da vacina contra a Covid-19

O Reino Unido está a preparar terreno para administrar uma terceira dose de reforço das vacinas Covid-19 no outono. Um amplo estudo clínico vai avaliar os efeitos de sete vacinas diferentes em pessoas que já receberam duas doses da Oxford/AstraZeneca ou da BioNTech/Pfizer. O estudo vai permitir ao Governo britânico perceber se as pessoas devem voltar a ser vacinadas no final do ano e quais as vacinas a usar.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Primeiros táxis voadores podem cruzar os céus da Europa em 2024

Regulador europeu para a aviação acredita que os primeiros táxis voadores poderão chegar em 2024, para transporte de passageiros ou carga.

Os europeus poderão começar a ver os primeiros táxis voadores nos céus já a partir de 2024, disse o regulador da aviação da Europa, citado pela Reuters (acesso pago, conteúdo em inglês). Seja para transportes de passageiros ou para entrega de medicamentos, estes veículos estão cada vez mais perto de serem uma realidade, com várias empresas a anunciarem desenvolvimentos neste campo.

“Acredito que o uso comercial de táxis (aéreos) pode começar a acontecer em 2024 ou 2025”, disse Patrick Ky, diretor-executivo da Agência de Segurança da Aviação da União Europeia (EASA) esta quarta-feira. O responsável citou números que indicam um mercado avaliado em 4,2 mil milhões de euros na Europa até 2030, criando 90.000 postos de trabalho. Cerca de 31% deste mercado iria concentrar-se em território europeu.

Protótipo de táxi voador que está a ser desenvolvido pela Rolls Royce.

A EASA já iniciou mesmo o processo de certificação de alguns projetos e espera que as primeiras aprovações para estes táxis voadores aconteçam em 2024, salientou Patrick Ky. A rapidez com que estes veículos entrarão em serviço dependerá ainda de aprovações operacionais, que avaliam fatores como os potenciais riscos e se os voos serão feitos em centros urbanos.

O regulador está focado em projetos que envolvam veículos pilotados para o transporte de passageiros, mas também que transportem e entreguem produtos, como medicamentos. Os veículos totalmente autónomos ainda estão a alguns anos de distância, sublinhou Patrick Ky.

A startup alemã Volocopter, por exemplo, e vários patrocinadores de outros projetos esperam ter os primeiros táxis voadores prontos a tempo dos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024. A segurança é a principal preocupação à volta deste assunto, bem como o ruído.

Um estudo levado a cabo pela EASA, citado pela Reuters, concluiu que cerca de 71% das pessoas entrevistadas em seis áreas urbanas mostraram interesse em usar táxis aéreos ou os serviços de entrega a partir dos mesmos. 41% dos entrevistados considera que as atividades médicas de emergência sairiam beneficiadas com esta tecnologia. A maioria das pessoas mostrou preocupação com o impacto nos pássaros ou insetos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.