Costa pede “esforço” a todos para “acelerar” concretização dos PRR

  • Lusa
  • 5 Maio 2021

O primeiro-ministro defende um “esforço” conjunto para que seja possível “andar mais depressa” com a aprovação dos Planos de Recuperação e Resiliência.

O primeiro-ministro, António Costa, defendeu esta quarta-feira um “esforço” conjunto para que seja possível “andar mais depressa” com a aprovação dos Planos de Recuperação e Resiliência (PRR), de modo que estes “possam chegar ao terreno o mais rapidamente possível”.

Intervindo, por videoconferência, num debate com o Comité das Regiões, o presidente em exercício do Conselho da União Europeia afirmou que “importa acelerar a recuperação com a mobilização do fundo de recuperação que já esta em vigor” e que espera que a Comissão Europeia possa “poupar tempo” na apreciação dos planos, após o trabalho “aturado” com os Estados-membros.

Acreditando que será possível “concluir em breve a aprovação, na generalidade dos Estados-membros, da ratificação da decisão do sistema de recursos próprios” – que permite à Comissão ir aos mercados emitir dívida para financiar o pacote de recuperação -, e apontando que, “já mais de 14 Estados apresentaram os seus Planos Nacionais de Recuperação e Resiliência”, Costa disse esperar que o processo agora seja célere, até porque a gravidade da crise o exige.

“Estamos a trabalhar muito afincadamente para, tendo feito o trabalho prévio com a Comissão Europeia, muito aturado, a Comissão possa agora poupar tempo e permitir a tempo e horas que estes planos possam chegar ao terreno o mais rapidamente possível”, insistiu.

“Pela nossa parte – prosseguiu -, já incluímos na ordem do dia do [Conselho de ministros das Finanças] Ecofin de 18 de junho a aprovação do primeiro pacote de programas, e estamos disponíveis e preparados para ainda termos um Ecofin extraordinário na última semana de junho, para aprovarmos um segundo pacote de Planos de Recuperação e Resiliência”.

António Costa reforçou que “a gravidade da crise não consente qualquer adiamento”, pois “as consequências sociais e económicas” da pandemia da Covid-19 “são já bem visíveis”.

“Portanto, todos temos de fazer o esforço para andar mais depressa, para rapidamente estes planos se concretizarem no terreno”, defendeu o chefe de Governo português e presidente em exercício do Conselho da UE, até final de junho, no debate organizado pelo Comité das Regiões, instituição à qual pertenceu quando foi presidente da Câmara de Lisboa.

Portugal foi o primeiro Estado-membro da União Europeia a entregar formalmente à Comissão, em meados de abril, a versão final do seu Plano de Recuperação e Resiliência, num total de 16,6 mil milhões de euros, dos quais 13,9 mil milhões de euros dizem respeito a subvenções a fundo perdido. A entrega seguiu-se a longas discussões com o executivo comunitário, mantidas desde a apresentação de um primeiro ‘rascunho’ do plano, em outubro de 2020.

Os PRR, documentos estratégicos nos quais os 27 devem definir os seus programas de reforma e de investimento até 2026, são a forma de os Estados-membros acederem às verbas do Mecanismo de Recuperação e Resiliência, avaliado em 672,5 mil milhões de euros (a preços de 2018), e elemento central do “Next Generation EU”, o pacote de 750 mil milhões de euros aprovado pelos líderes europeus em 2020.

A partir do momento em que recebe os planos, o executivo comunitário dispõe de um prazo de dois meses para avaliá-los, e o Conselho da UE de um mês, mas a presidência portuguesa da UE indicou que está a trabalhar no sentido de acelerar a aprovação e, assim, os primeiros planos terem ‘luz verde’ já no Conselho Ecofin (que junta os ministros das Finanças) de 18 de junho.

Numa entrevista concedida esta semana à Lusa, o vice-presidente executivo da Comissão Europeia Valdis Dombrovskis, questionado sobre a ambição da presidência portuguesa, não se comprometeu com uma “aprovação mais rápida” dos Planos nacionais, mas disse esperar os primeiros desembolsos em julho.

“Neste momento, não nos podemos realmente comprometer com uma via rápida ou uma aprovação mais rápida [do que previsto] os planos”, afirmou Dombrovskis, argumentando que, na apreciação aos documentos recebidos dos Estados-membros, “há realmente muito trabalho a fazer para assegurar que todos os elementos sejam avaliados”.

O vice-presidente executivo da instituição escusa-se a comentar “prazos específicos que seriam mais curtos do que revisto no regulamento”.

“Em todo o caso, […] se tudo correr bem, incluindo o processo de ratificação da decisão dos recursos próprios, estaremos em posição de realizar os primeiros desembolsos em julho”, afirmou o vice-presidente executivo.

Depois da aprovação dos PRR no Conselho, cada Estado-membro tem direito a um desembolso de um pré-financiamento de 13%, mas tal está sujeito à entrada em vigor da decisão sobre recursos próprios.

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“Eventos teste” ajudam a definir progressão para realização de espetáculos

  • Lusa
  • 5 Maio 2021

A ministra da Cultura, assinala que os "eventos teste" que estão a ser realizados ajudam a perceber de que forma poderá evoluir nas regras relativas à realização de espetáculos.

Os ministérios da Cultura e da Saúde estão a trabalhar para perceber a “progressão” que é possível fazer na realização de eventos, já autorizados, prevendo um balanço no final dos “eventos teste”, adiantou esta quarta-feira a ministra da Cultura.

“Neste momento, a norma que existe, 028/2020, permite realizar muitos eventos ao vivo em todo o país. O que nós queremos é perceber se a partir dessa mesma norma podemos ir mais além relativamente às regras com que hoje estamos a trabalhar”, disse a ministra da Cultura, Graça Fonseca, à margem da conferência “Cultura, Coesão e Impacto Social”, no âmbito da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia (UE), a decorrer em Serralves, no Porto.

Depois da realização de dois “eventos teste”, em Braga, na passada quinta e sexta-feira, este fim de semana acontecem mais dois, um em Coimbra, no sábado, e outro em Lisboa, no domingo, com uma plateia de 1.000 pessoas cada, que terão de apresentar um teste antigénio negativo.

À semelhança do que aconteceu em Braga, um dos espetáculos contará com público sentado (Lisboa); outro, em Coimbra, com público em pé, recordou a governante.

O terceiro concerto teste, na sequência da última fase de desconfinamento, a decorrer em Coimbra, no sábado, conta com as atuações de Anaquim, The Twist Connection, Birds are Indie e Portuguese Pedro.

O quarto, em Lisboa, no domingo, traduz-se num espetáculo de comédia no Campo Pequeno, com Nilton, Aldo Lima, Tio Jel, Joana Gama e Mangope.

Assim como aconteceu com os eventos que decorreram até hoje, apenas poderão assistir pessoas que vivam em Portugal, entre os 18 e os 65 anos.

Os espectadores não podem pertencer a um dos grupos de risco definidos pela DGS, não podem ter estado infetados nos últimos 90 dias, além de terem de apresentar resultado negativo num teste à presença do SARS-CoV-2.

Os bilhetes, no valor dois euros, que incluiu o preço do teste rápido, reverterão para a União Audiovisual de apoio a profissionais do setor, sem rendimentos, por causa da pandemia.

Os primeiros concertos teste, com um público de 400 pessoas, decorreram na quinta e na sexta-feira passadas, em Braga, com o humorista Fernando Rocha e o músico Pedro Abrunhosa, respetivamente.

Estes “eventos teste” integram-se no processo de desconfinamento e servem para avaliar a exequibilidade dos espetáculos culturais com público.

O seu objetivo é perceber a “progressão” que é possível fazer na realização de eventos e espetáculos, vincou esta quarta-feira Graça Fonseca.

Os resultados destes serão avaliados pelas autoridades de saúde e, posteriormente, será feito um balanço global, sublinhou. A ministra da Cultura reforçou que, quando fala em eventos, fala em espetáculos em geral, onde estão incluídos os festivais de música.

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Língua dos “sotaques” e da “solidariedade”. 44 países celebram o português

  • Tiago Lopes
  • 5 Maio 2021

Esta quarta-feira comemora-se o segundo aniversário do Dia Mundial da Língua Portuguesa em mais de 44 países. Nas redes sociais são muitos as publicações sobre a data.

O Dia Mundial da Língua Portuguesa é assinalado esta quarta-feira, 5 de maio, em 44 países. Ao todo vão ser realizadas mais de 150 atividades, muitas presencialmente, e outras em formato virtual em virtude da pandemia de Covid-19. Este é o segundo ano em que se comemora esta data, depois de em 2019 ter sido proclamado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).

Nas redes sociais a data está a merecer atenção com várias entidades e personalidades a assinalarem este dia com várias mensagens e publicações. No YouTube, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, através do canal oficial da Presidência da República Portuguesa, deixou uma mensagem onde enalteceu o português como língua de solidariedade com “múltiplos sotaques”.

“O português é uma língua propícia à expressão da solidariedade, da amizade, do amor, desde sempre, da troca de ideias, do debate. É uma língua de acolhimento, em que damos as boas-vindas a quem nos visita ou procura o nosso país para viver ou trabalhar. Uma língua de tempos bons e tempos maus”, disse Marcelo Rebelo de Sousa.

A conta oficial da Presidência do Conselho de Ministros no Twitter também assinalou a data com uma publicação onde sublinhou “o compromisso de continuar a melhorar a integração das pessoas imigrantes através da aprendizagem da língua portuguesa.”

O ministro dos Negócios Estrangeiros Augusto Santos Silva, num vídeo da Sessão solene para assinalar o Dia Mundial da Língua Portuguesa colocado no perfil do Twitter da República Portuguesa, aproveitou a ocasião para anunciar a edição do primeiro dicionário de português de Moçambique.

“Só havia em Portugal e no Brasil”, justificou Santos Silva, que foi o primeiro a falar nas comemorações que decorreram no Centro Cultural de Belém e que contou com mais convidados, como António Guterres, secretário-geral da ONU, do Presidente da República de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, e do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, entre outros.

A página da Organização das Nações Unidas (ONU) também relembrou a data com uma publicação onde destacou os Países de Língua Oficial Portuguesa, sublinhando que o português é uma língua que une nove países.

Num outro post, a mesma página recorda que é a quarta língua mais falado no mundo.

O perfil da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia assinalou a data na sua página do Twitter com uma pergunta, em inglês: “sabe quantas pessoas falam português em todo o mundo”? (Spoiler alert: A resposta está no vídeo).

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Conselho de supervisão do Facebook mantém expulsão de Donald Trump

O conselho de supervisão do Facebook decidiu manter as restrições aplicadas no início do ano ao então presidente dos EUA. Donald Trump continua, assim, sem poder publicar no Facebook e Instragram.

Donald Trump, ex-presidente dos EUA, vai continuar impedido de publicar conteúdos no Facebook e no Instagram. O conselho de supervisão do Facebook emitiu esta quarta-feira um veredicto e decidiu sustentar a decisão tomada pelos gestores da rede social no início deste ano, embora tenha considerado que não foi “apropriado” terem sido impostas restrições ao ex-chefe de Estado por tempo “indefinido”.

Este organismo foi criado pelo Facebook para “julgar” casos de moderação de conteúdos nas redes sociais do grupo. O painel é composto por académicos e figuras com notoriedade nas áreas sociais e políticas e tem a capacidade de contrariar decisões tomadas ao mais alto nível na rede social, incluindo do próprio fundador, Mark Zuckerberg, assegura a empresa.

“O painel sustentou a decisão do Facebook tomada a 7 de janeiro de 2021 de restringir o então presidente dos EUA de aceder à publicação de conteúdos na sua página no Facebook e conta no Instagram. No entanto, não foi apropriado da parte do Facebook impor a penalização indeterminada e não prevista de suspensão por tempo indefinido”, indica o conselho de supervisão num comunicado

Esta é, até ao momento, a decisão mais relevante e mediática já tomada pelo organismo desde a sua constituição. Naquilo que pode ser entendido como uma demonstração de poder, o painel deu ao Facebook um prazo de seis meses para que “reveja esta matéria” e “determine e justifique uma resposta proporcional que seja consistente com as regras que são aplicadas aos restantes utilizadores da sua plataforma”.

Não é claro se está prevista alguma consequência para o Facebook caso a empresa opte por ignorar a decisão do conselho. No entanto, isso descredibilizaria o seu próprio projeto de ter um órgão independente e consequente, capaz de retirar dos “ombros” do Conselho de Administração do Facebook a responsabilidade de tomar decisões sobre que conteúdos podem ou não estar na rede social. A imprensa internacional refere, todavia, que a decisão do conselho de supervisão é “vinculativa”.

No início do ano, a administração do Facebook decidiu restringir as contas do então presidente dos EUA na sequência do assalto ao Capitólio por parte de apoiantes de Donald Trump. Na altura, o ex-presidente não agiu no sentido de tentar desmobilizar a violência dos manifestantes e foi mesmo acusado de a incitar. Como justificação para a expulsão, o presidente executivo do Facebook disse: “Os riscos de permitir que o presidente continue a usar o nosso serviço neste período são simplesmente demasiado elevados.”

Além do veredicto, o conselho de supervisão — a pedido do Facebook — emitiu uma série de recomendações sobre como deve a rede social lidar com as contas de líderes políticos. Entre os apelos do conselho está um pedido para que o Facebook escale “rapidamente” as decisões de moderação de discursos políticos proferidos por “utilizadores muito influentes” para uma equipa “familiarizada com o contexto linguístico e político”. Esta equipa especializada deve estar isolada de qualquer “interferência política ou económica”.

(Notícia atualizada pela última vez às 14h52)

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Prémios da comunidade Portuguese Women in Tech estão de volta. E com mais categorias

Este ano, o número de categorias a votos é ainda maior. Em vez de nove, a quarta edição dos PWIT Awards conta com 14 categorias.

Os prémios da comunidade Portuguese Women in Tech estão de volta para aquela que já é a quarta edição. Mas, este ano, há novidades. Em vez de nove categorias, são 14, apostando fortemente na inovação, transformação digital e ativismo.

As novas categorias a concurso são “Activists focus on Sustainability / Climate by FLOW”, “Innovation Leader by Metyis”, “Digital Transformation Lead by NOS”, “Network Engineering by CISCO” e “Digital Inclusion Projects by .PT”. Para conhecer todas as categorias, bem como nomear, deve consultar esta página.

Ao longo de três meses os PWIT Awards passarão por diferentes momentos, sendo que, agora, de 5 a 28 de maio, decorre a fase de nomeações. Segue-se uma fase de votações nas cinco mulheres mais nomeadas por cada categorias, de 2 a 18 de junho, e, no dia 25 de julho, será anunciado o top 3 de cada categoria, com os resultados das vencedoras a serem, finalmente, lançados no dia 14 de julho.

Para Inês Santos Silva, cofundadora da Portuguese Women in Tech, “esta é, mais uma vez, uma oportunidade de celebrarmos as mulheres o ecossistema tecnológico nacional, mas também inspirar a próxima geração de mulheres em tecnologia”, diz, citada em comunicado.

No passado, os PWIT Awards contaram com mais de 1.600 nomeações e 6.500 votos, números que elevam a fasquia para este ano. “Acreditamos que, nesta quarta edição, o impacto será ainda maior, aumentando não só o número e variedade das categorias a votos, mas também esperando que se consiga envolver ainda mais pessoas da comunidade”, afirma Liliana Castro, cofundadora da Portuguese Women in Tech.

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CAP quer trabalhadores testados e autorizados a regressar às explorações em Odemira

  • Lusa
  • 5 Maio 2021

Segundo a CAP, com a cerca sanitária cerca de 40% dos trabalhadores agrícolas não conseguem passar de um lado para o outro o que provoca o desperdício de 1.600 toneladas de alimentos por semana.

A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) defendeu, esta quarta-feira, que os trabalhadores agrícolas do concelho de Odemira sejam testados e regressem às explorações onde a cerca sanitária provoca o desperdício de 1.600 toneladas de alimentos por semana.

“É imprescindível que seja instituído um mecanismo fiável de testagens que permita a circulação de proprietários e de trabalhadores para efeito de acesso às produções agrícolas, mediante apresentação de comprovativo de teste negativo para a Covid-19”, afirmou o presidente da CAP, Eduardo Oliveira e Sousa, numa conferência de imprensa sobre a situação dos trabalhadores agrícolas sazonais do concelho de Odemira, no distrito de Beja.

De acordo com a CAP, “cerca de 40% dos trabalhadores agrícolas não conseguem passar de um lado para o outro, para acudir às colheitas” o que, segundo o vice-presidente da confederação, Gonçalo Santos Andrade, levou a que, “numa semana, tenham sido desperdiçadas 1.600 toneladas de produtos [alimentares] altamente perecíveis”.

Uma situação que a CAP considera “inaceitável” e que afeta as duas freguesias do concelho de Odemira (São Teotónio e Longueira/ Almograve) que estão em cerca sanitária por causa da elevada incidência de Covid-19 entre os imigrantes que trabalham na agricultura e que vivem em condições precárias.

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Marcelo diz que Europa está “no bom caminho” para usar fundos comunitários

  • Lusa
  • 5 Maio 2021

Presidente da República destacou a entrega do PRR português, afirmando que “os primeiros a apresentar, são os primeiros a ter luz verde em relação aos planos”.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou esta quarta-feira que a Europa está no “bom caminho” para, da parte dos 27 estados-membros, existir “luz verde” para a utilização dos fundos no âmbito dos Planos de Recuperação e Resiliência (PRR).

“Vamos no bom caminho a nível europeu para termos da parte dos 27 estados luz verde para a utilização dos fundos para os PRR”, afirmou o Presidente da República, à margem de uma visita à Escola Secundária Carolina Michaëlis, no Porto, a propósito do Dia Mundial da Língua Portuguesa.

Em declarações aos jornalistas, Marcelo Rebelo de Sousa destacou a entrega do PRR português, afirmando que “os primeiros a apresentar, são os primeiros a ter luz verde em relação aos planos”. “Espero que isso signifique, portanto, a vinda de fundos entre o verão e o começo do outono”, salientou, acrescentando que esperar que a gestão dos mesmos seja “criteriosa, transparente e eficaz”.

“Não é indiferente, executarmos todos os fundos porque o prazo é curto, ou executarmos 60% ou 70%, porque o que for perdido é perdido”, sublinhou. O chefe de Estado referiu ainda que a execução do PRR “não pode deixar de ser descentralizada” em vários aspetos, bem como ter em conta o “conhecimento que as estruturas mais próximas têm da realidade a nível regional e a nível local”.

Portugal submeteu, em meados de abril, o seu Plano de Recuperação e Resiliência à Comissão Europeia, tornando-se no primeiro Estado-membro da União Europeia a entregar a versão final, num total de 16,6 mil milhões de euros, dos quais 13,9 mil milhões de euros dizem respeito a subvenções a fundo perdido.

Em causa está o Mecanismo de Recuperação e Resiliência, avaliado em 672,5 mil milhões de euros (a preços de 2018) e elemento central do “Next Generation EU”, o fundo de 750 mil milhões de euros aprovado pelos líderes europeus em julho de 2020, principais instrumentos para a recuperação económica da UE da crise provocada pela pandemia de covid-19.

Para aceder ao mecanismo, os países da UE têm de submeter a Bruxelas os seus PRR que definam os seus programas de reforma e de investimento até 2026, sendo que o prazo indicativo para tal terminou na passada sexta-feira.

A Comissão dispõe depois de dois meses para avaliar os planos e o Conselho de um mês, mas a presidência portuguesa da UE já veio dizer que está a trabalhar para conseguir acelerar a aprovação e, assim, os primeiros planos terem ‘luz verde’ já no Conselho Ecofin (que junta os ministros das Finanças) de 18 de junho.

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Duas mortes e mais 387 casos de Covid-19. Rt desce para 0,95

Desde o início da pandemia, Portugal soma 838.102 casos e 16.983 óbitos por Covid-19. O Rt desceu de 0,96 para 0,95.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 387 novos casos de infeção por coronavírus, elevando para 838.102 o número de infetados desde o início da pandemia. Nas últimas 24 horas faleceram mais duas pessoas com doença, o que perfaz um total de óbitos de 16.981. O boletim epidemiológico desta quarta-feira dá também conta de que índice de transmissibilidade (Rt) do vírus desceu para 0,95.

O número de doentes em internamento hospitalar sofreu um ligeiro aumento (+1) em relação ao boletim de terça-feira, estando agora 297 pessoas nessa situação. Por outro lado, os internamentos em unidades de cuidados intensivos decresceram. Estão agora 83 pessoas em UCI (menos quatro nas últimas 24 horas). A maioria dos infetados continua, assim, a recuperar em casa.

Neste momento, existem 22.705 casos ativos em Portugal, menos 128 comparando com o anterior balanço. Face a terça-feira, foram registados também mais 513 doentes recuperados da doença, para um total de 798.414 desde o início da pandemia. Atualmente, encontram-se ainda 22.723 sob vigilância das autoridades de saúde, por terem contactado com casos confirmados de Covid-19. Foram menos 833 em comparação com o balanço anterior.

Boletim epidemiológico de 5 de maio:

Atualmente, a maioria dos novos casos de infeção continua a ser registada no Norte do país (171 dos 387 novos casos confirmados). Seguem-se as regiões de Lisboa e Vale do Tejo (mais 88 casos confirmados) e a região do Centro (mais 59 casos de infeção). As únicas duas mortes comunicadas pelo mais recente boletim epidemiológico ocorreram na região de Lisboa e Vale do Tejo (1) e no Centro (1).

Rt prossegue tendência decrescente

Os dados da DGDS mostram ainda que o valor do Rt, que indica quantas pessoas um infetado, em média, contagia, continua a cair. Se na anterior atualização este se fixava nos 0,96, está agora nos 0,95 — tanto na globalidade do país, como considerando apenas o território continental. Permanece, assim, abaixo da matriz de risco delineada pelo Executivo.

Também a incidência do vírus, que diz respeito à média de novos casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias, continua a baixar. O boletim da DGS mostra que esta está agora nos 61,3 a nível nacional e nos 59,0 no continente, sendo que anteriormente estes valores eram 64,4 e 62, respetivamente.

(Notícia atualizada às 14h30 com mais informação)

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Centeno diz que a economia portuguesa já está a crescer acima de 2019

Em termos homólogos, o indicador de atividade económica do Banco de Portugal já exibiu um crescimento face a 2019 na última semana de abril.

Na última semana de abril, a economia portuguesa já esteve a produzir mais do que na mesma semana de 2019. É isso que mostrará o indicador diário de atividade económica (DEI) do Banco de Portugal que será publicado esta quinta-feira, antecipou Mário Centeno numa conferência de imprensa desta quarta-feira sobre o boletim económico de maio.

O governador do Banco de Portugal revelou que o indicador mostra uma “recuperação muito significativa da tendência de crescimento” da economia portuguesa nas últimas semanas. Em particular a última semana de abril, cujo valor oficial será divulgado esta quinta-feira, o DEI mostrará uma “tendência acima daquilo que é o valor de 2019 deste indicador”.

Além de apresentar um “crescimento homólogo elevadíssimo face a 2020”, o indicador de atividade económica já apresentará na última semana de abril um crescimento homólogo “positivo face a 2019”, o que é “muito mais relevante”, notou Centeno numa mensagem de confiança sobre a evolução futura da economia portuguesa.

Nas últimas semanas — por a comparação já ser feita em relação ao primeiro confinamento de 2020 –, este indicador do BdP tem registado crescimento homólogos entre 10% a 20%. Contudo, no DEI acumulado em dois anos (2019 e 2020), para alisar o efeito da comparação com o primeiro confinamento, os valores ainda não eram positivos, o que deverá passar a acontecer na divulgação desta quinta-feira.

Este novo indicador divulgado este ano pelo banco central incorpora diversas séries de informação, como o tráfego de pesados de mercadorias nas autoestradas, o tráfego de correio nos aeroportos nacionais ou as compras efetuadas com cartões bancários. O impacto da pandemia gerou uma maior necessidade de recurso a este tipo de indicadores económicos de divulgação mais frequente.

Sobre o futuro da economia, Centeno disse que “não parece fazer sentido” promover uma mudança estrutural quando se conseguiu “manter a capacidade produtiva” instalada do país. Isto à exceção das alterações estruturais que já vinham do passado e não estão relacionadas com a pandemia, como é o caso da transição digital e verde, duas prioridades europeias que constam do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Mesmo admitindo o impacto da quebra do turismo na economia portuguesa, o governador do Banco de Portugal desdramatizou: “O turismo é muito, mas não é daquilo que Portugal vive“, garantiu, afirmando que “no período de recuperação económica anterior o turismo foi sobrevalorizado“.

Durante a conferência de imprensa, Centeno deu mais ênfase aos indicadores positivos, argumentando que “não devemos ser derrotistas“. Em causa está o aumento das exportações de bens no início deste ano face a 2019, um resultado que em maio de 2020 “não seria previsto por nenhum dos analistas”, notou. “Devemos acreditar que no resto do tecido económico isso também vai acontecer”, concluiu.

Centeno crê que não será necessário aumentar impostos

O assunto tem sido introduzido na discussão económica nos últimos meses por instituições como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e, a nível nacional, por sugestão de alguns economistas como Susana Peralta e Luís Aguiar Conraria: certos impostos que incidem sobre algumas franjas da população (ou empresas) têm de aumentar para se pagar a crise pandémica e diminuir as desigualdades aprofundadas pela pandemia.

Mário Centeno reconheceu que “há sempre riscos na distribuição do impacto da crise” e que “a desigualdade social é uma matéria importantíssima nos momentos de saída das crises”. Contudo, “se conseguirmos uma ação coordenada de todos os agentes económicos, estou em crer que não necessitemos de medidas dessa natureza [aumento de impostos]“, afirmou o também economistas.

O ex-ministro das Finanças elogiou o percurso feito entre 2016 e 2020, argumentando que “a estabilidade fiscal é uma conquista recente da economia portuguesa”, o que deve ser preservado.

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AR voltará a três plenários semanais com metade dos deputados a partir de dia 12

  • Lusa
  • 5 Maio 2021

Segundo Duarte Pacheco, o número máximo de deputados na Sala das Sessões deverá rondar os 120 a partir do plenário de dia 12, aplicando-se a regra de 50% dos 230 parlamentares.

O Parlamento vai retomar a partir da próxima semana os três plenários semanais, que poderão ter cerca de metade dos deputados presentes na Sala das Sessões.

De acordo com o deputado do PSD Duarte Pacheco, que esta quarta-feira transmitiu as conclusões da conferência de líderes, “houve consenso” entre os grupos parlamentares para a alteração das atuais regras de funcionamento devido à evolução da pandemia de Covid-19.

Houve consenso, porque permite o distanciamento social: fica sempre uma cadeira vaga entre os deputados, há distanciamento assegurado e mantém-se a obrigatoriedade do uso de máscara”, explicou, adiantando que o Parlamento avaliará “mais à frente se e quando” poderá retomar “a normalidade completa”.

De acordo com Duarte Pacheco, o número máximo de deputados na Sala das Sessões deverá rondar os 120 a partir do plenário de dia 12, aplicando-se a regra de 50% dos 230 parlamentares, com ajustamentos devido aos deputados únicos e deputadas não inscritas.

Atualmente, realizam-se dois plenários por semana, que funcionam com apenas um quinto dos deputados (46 dos 230), exceto nos momentos de registo de votações.

Também nas comissões parlamentares poderá haver “um maior número de deputados”, que não foi fixado na conferência de líderes e dependerá da capacidade de cada sala. Atualmente, apenas era permitida a presença dos membros da mesa da comissão e um deputado por cada partido.

Devido ao agravamento da pandemia, em 14 de janeiro o parlamento reduziu as sessões plenárias das habituais três para apenas duas, número que voltou a ser cortado para apenas um plenário desde 28 de janeiro.

Em 14 de abril foram retomadas as duas sessões plenárias semanais, situação que vigora atualmente. O mesmo ajustamento já tinha acontecido no primeiro confinamento entre março e início de maio do ano passado.

Desde o ano passado, existe a obrigatoriedade de máscara e de medição de temperatura para todos os que frequentam o Parlamento, sendo realizados regularmente testes rápidos de rastreio à Covid-19 a deputados e funcionários. Em Portugal, morreram 16.981 pessoas com covid-19 dos 837.715 casos de infeção confirmados com o novo coronavírus, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

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Censos 2021 geram uma média de 18 reclamações por dia

A não receção da carta com os dados de acesso para o preenchimento online e as dificuldades em aceder ao site são os principais motivos que originaram queixas.

Entre o dia 19 de abril e o dia 3 de maio, chegaram ao Portal da Queixa 276 reclamações dirigidas ao Instituto Nacional de Estatística (INE), relacionadas com os Censos 2021, o que representa uma média de 18 reclamações por dia.

Entre os principais motivos reportados pelos portugueses estão a não receção da carta com os dados de acesso para o preenchimento online (83% das reclamações) e as dificuldades em aceder ao site onde os inquéritos podem ser respondidos (10% das queixas).

O INE prolongou até ao dia 31 de maio o prazo entregar os Censos 2021 pela internet. No entanto, a partir desta data, os recenseadores irão fazer uma segunda ronda pelos alojamentos que ainda não tenham respondido para tentar recolher mais respostas.

Entre o dia 19 de abril e o fim do prazo inicial, o INE recebeu cerca de 3,7 milhões de respostas, representando 80% dos alojamentos cobertos pelo recenseamento e referindo-se à situação de mais de 9 milhões de pessoas.

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Tarifa social de internet “não deverá dar lugar a nenhum apoio” às operadoras

O ministro da Economia disse no Parlamento que a tarifa social de internet vai ser financiada pelo próprio setor, sem apoios públicos. Prevê apenas um mecanismo para compensar encargos excessivos.

Os custos da tarifa social de internet vão ser suportados pelas próprias operadoras de telecomunicações. A informação foi confirmada esta quarta-feira pelo ministro de Estado e da Economia, Pedro Siza Vieira, durante uma audição na Assembleia da República.

“O que propomos é que haja um valor fixo de tarifa para acesso a estes serviços que julgamos que, pela sua dimensão, não deverá dar lugar a nenhum apoio às empresas de telecomunicações por disponibilizarem ao preço que vai ser fixado“, afirmou o governante.

No entanto, o ministro reconheceu que a lei vai prever um mecanismo de compensação para o caso de os encargos se revelarem superiores à tarifa fixada: “A lei prevê que, se for demonstrado que, de facto, os custos de disponibilização deste serviço forem superiores ao valor da tarifa que é fixada, obviamente que é um serviço público que teremos que compensar. Mas essa demonstração tem de ser feita.”

Dito isto, Siza Vieira acrescentou: “Julgo que temos criadas as condições para que, exclusivamente com o valor da tarifa fixa que vamos propor, seja possível oferecer estes serviços aos tais agregados familiares.” “Espero que, na próxima reunião do Conselho de Ministros [esta quinta-feira], possamos aprovar o diploma que preparámos”, indicou.

A tarifa social vai permitir que os agregados familiares que já beneficiam da tarifa social de eletricidade tenham acesso a um serviço de internet a preços mais baixos do que a oferta do mercado. Segundo o ministro, o objetivo é que estas famílias possam aceder a serviços básicos como o email, jornais, atividades bancárias e outros.

Esta quarta-feira, o Público noticiou que a “responsabilidade” de aplicar a tarifa social vai recair sobre as operadoras e que a medida vai beneficiar, para além de beneficiários de prestações como o rendimento social de inserção e complemento solidário para idosos, os agregados com rendimento anual igual ou inferior a 5.808 euros, acrescidos de 50% por cada elemento do agregado familiar, até um limite de dez pessoas.

O jornal escreve também que as operadoras que considerem que estão a suportar um “encargo excessivo” com a tarifa social podem pedir ao Governo e à Anacom o ressarcimento. O pedido deve ser apresentado até ao final de cada mês de janeiro, por referência aos encargos suportados no ano anterior, acompanhados de toda a documentação que o demonstre. Será o regulador a decidir se há lugar a ressarcimento.

Em julho do ano passado, fonte oficial da Apritel disse ao ECO que a tarifa social de internet “pode ser uma boa medida” se for paga com “fundos públicos”. “O financiamento desta política deve ser assegurado por fundos públicos e não sobrecarregar apenas” as empresas de telecomunicações, apontou a associação setorial que tem Pedro Mota Soares como secretário-geral e que representa empresas como Meo, Nos e Vodafone.

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