Juventus alvo de buscas relacionadas com transferência de Cristiano Ronaldo

  • Lusa
  • 3 Dezembro 2021

A transferência de Cristiano Ronaldo da Juventus para o Manchester United está a ser investigada pela justiça italiana, com o clube de Turim a informar que foi alvo de novas buscas e apreensões.

A transferência do futebolista português Cristiano Ronaldo da Juventus para o Manchester United está a ser investigada pela justiça italiana, com o clube de Turim a informar que foi alvo de novas buscas e apreensões.

“A Sociedade [Juventus] recebeu um novo mandado de busca e apreensão com base nas investigações do procurador do Tribunal de Turim, bem como em relação a alguns dos seus representantes (Andrea Agnelli, Pavel Nedved, Stefano Cerrato e Cesare Gabasio)”, refere em comunicado a Juventus.

A SAD da Juventus lembra que a investigação pende sobre um eventual crime já referido no seu comunicado de 27 de novembro, referente a transferências expressas na informação financeira de 30 de junho, nomeadamente, “em relação ao valor económico na transferência do futebolista (…) Cristiano Ronaldo”.

O clube de Turim anunciou em 31 de agosto um acordo com o Manchester United para a transferência de Cristiano Ronaldo, por 15 milhões de euros, existindo ainda o ‘encaixe’ possível de oito milhões de euros que dependem de objetivos a atingir.

A indicação do nome do futebolista português surge apenas agora, já depois de buscas realizadas anteriormente, em relação a transações de jogadores efetuadas pela aquela sociedade desportiva entre 2019 e 2021.

Na ocasião, a procuradora de Turim, Ana Maria Loreto, procura saber se os responsáveis da Juventus prestaram informações falsas ao regulador de mercado e se emitiram faturas fictícias sobre transferências.

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Acordo global de IRC deixa lacunas multimilionárias na lei

Mesmo com o acordo para uma taxa mínima de 15% de IRC, as empresas deverão continuar a poder tirar partido de algumas estratégias para reduzir a fatura com impostos.

O acordo celebrado em outubro para uma taxa mínima global de 15% sobre os lucros das empresas terá deixado, ainda assim, algumas lacunas na lei que podem representar benefícios de milhares de milhões de dólares, segundo uma análise da Reuters.

No acordo, foi estabelecida uma taxa global mínima de IRC de 15%, tendo em vista reduzir a prática de transferir lucros para países com impostos mais baixos, como a Irlanda, onde várias multinacionais têm as suas sedes europeias. No entanto, algumas empresas ainda poderão aproveitar mecanismos aplicados na Irlanda para reduzir as contas fiscais, assegura a agência.

Segundo uma análise da Reuters, feita em conjunto com fiscalistas, o novo acordo não deverá impedir que as empresas beneficiem de uma estratégia implementada nos últimos anos, que reduz os impostos num período de até uma década ou mais. As isenções fiscais da Irlanda permitem que multinacionais com presença no país vendam propriedade intelectual, como patentes e marcas, de uma subsidiária a outra, para gerar deduções que podem ser usadas para proteger os lucros futuros de tributação.

Entre as empresas que geraram deduções para reduzir a receita tributável em mais de 10 mil milhões de dólares cada nos últimos anos, através desta estratégia, encontram-se as tecnológicas norte-americanas Adobe e Oracle, indica a Reuters.

O acordo, cujas negociações foram orientadas pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), foi assinado por mais de 130 jurisdições e deverá entrar em vigor em 2023.

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Risco “muito raro” de miocardite e pericardite após vacinação

  • Lusa
  • 3 Dezembro 2021

Comité de Avaliação do Risco em Farmacovigilância concluiu, então, que “até uma em cada 10.000 pessoas vacinadas pode ser afetada” por estas condições inflamatórias do coração.

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) concluiu esta sexta-feira que o risco de miocardite e pericardite é “muito raro” após toma das vacinas anticovid-19 assentes na tecnologia do RNA mensageiro, da Pfizer/BioNTech e Moderna, confirmando os benefícios dos fármacos.

“O Comité de Avaliação do Risco em Farmacovigilância da EMA avaliou dados recentes sobre o risco conhecido de miocardite e pericardite após vacinação com as vacinas contra a Covid-19 Comirnaty [do consórcio farmacêutico Pfizer/BioNTech] e Spikevax [da Moderna]” tendo verificado que “o risco para ambas as condições é globalmente muito raro”, indica o regulador europeu em comunicado.

A agência europeia explica que a estrutura avaliou “dados recentes sobre o risco conhecido de miocardite e pericardite após vacinação” com estas vacinas baseadas no RNA mensageiro, tendo em conta “dois grandes estudos epidemiológicos europeus” com dados do sistema nacional de saúde francês e do registo nórdico.

O Comité de Avaliação do Risco em Farmacovigilância concluiu, então, que “até uma em cada 10.000 pessoas vacinadas pode ser afetada” por estas condições inflamatórias do coração, que apresentam sintomas como falta de ar, batimentos cardíacos irregulares e dores no peito.

“Além disso, os dados mostram que o risco acrescido de miocardite após a vacinação é mais elevado nos homens mais jovens”, assinala a EMA na nota à imprensa, assinalando que o risco de miocardite e pericardite já consta na informação do produto para estas duas vacinas.

Apesar de estas reações serem muito raras, “podem desenvolver-se apenas alguns dias após a vacinação e ocorreram principalmente no prazo de 14 dias, […] com maior frequência após a segunda vacinação”, precisa o regulador europeu.

“A EMA confirma que os benefícios de todas as vacinas anticovid-19 autorizadas continuam a superar os seus riscos, dado o risco de doença e complicações relacionadas e que as provas científicas mostram que reduzem as mortes e hospitalizações”, sublinha a instituição.

Além destas vacinas, estão aprovadas duas outras pela EMA para serem administradas na UE: da AstraZeneca e da Johnson & Johnson (com nome comercial Janssen).

Dados de uma outra agência europeia, o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC), revelam que um total de 66,3% da população da UE está totalmente vacinada, num total de 296 milhões de pessoas completamente inoculadas.

Por países, as taxas de vacinação da população total diferem entre os 25,6% na Bulgária e os 81,7% em Portugal, ainda de acordo com os dados do ECDC, que têm por base as notificações dos Estados-membros.

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Relação confirma coima de 450 mil euros aplicada à KPMG

O caso ainda pode ser alvo de recurso para o Tribunal Constitucional. Em causa está processo aberto pela CMVM à KPMG relativo ao trabaho desenvolvido pela auditora no BES Angola.

A Relação de Lisboa confirmou a coima de 450 mil euros aplicada à KPMG em primeira instância. Em causa o processo de contraordenação aberto pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) devido ao BES e ao BES Angola. Depois disto, ainda pode haver recurso para Tribunal Constitucional.

Em Julho, o Tribunal da Concorrência reduziu para 450 mil euros a coima de um milhão de euros a que a KPMG havia sido condenada pela CMVM, no âmbito das auditorias às contas consolidadas do BES.

Em causa neste processo estão os trabalhos de auditoria relativos às contas individuais e consolidadas do Banco Espírito Santo (BES), dos exercícios de 2012 e 2013.

À data, o Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão (TCRS), em Santarém, condenou a revisora oficial de contas do BES a um total de 11 coimas, que resultaram na coima única de 450.000 euros.

A redução da coima resultou da alteração jurídica que passou a considerar, não as 63 contraordenações a que a auditora havia sido condenada na fase administrativa, mas uma “violação em permanência de normas de auditoria”, tendo a juíza Mariana Machado pesado a favor da KPMG o facto de esta ter contribuído, em 2014, para a deteção de factos que levaram a que o BES constituísse provisões no valor de 700 milhões de euros.

Na sentença, com mais de mil páginas, a juíza Mariana Gomes Machado condenou a KPMG e Associados, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas a duas coimas pela violação dos deveres de documentar adequadamente, nos seus papéis de trabalho, de forma a suportar a sua opinião, o planeamento, procedimentos e prova de auditoria, bem como factos importantes que fossem do seu conhecimento relativamente ao trabalho de auditoria às contas individuais e consolidadas do BES relativas aos exercícios de 2012 e 2013.

A KPMG foi ainda condenada a duas coimas pela violação do dever de obter prova apropriada e suficiente para suportar opinião a emitir na certificação legal das contas/relatórios de auditoria e a outras duas por violação do dever de emitir opinião com reservas (por limitação de âmbito ou por desacordo) nos casos em que não foi possível obter prova de auditoria apropriada e suficiente ou por distorção na informação financeira auditada.

Outras duas coimas respeitam à violação do dever de manter um nível apropriado de ceticismo profissional, uma à violação do dever de elaborar e conservar documentação suficiente para o Conselho Nacional de Supervisão da Auditoria (CNSA) examinar o trabalho do Revisor Oficial de Contas e ainda duas por prestação, por duas vezes, de informação falsa ao CNSA.

Na sua decisão, a CMVM condenou a auditora por práticas como falta de documentação adequada dos procedimentos de auditoria realizados no BES Angola, em particular quanto à prova obtida sobre o crédito a clientes numa unidade que relevava para as contas consolidadas do BES.

Por outro lado, a KPMG foi acusada de não incluir uma reserva por limitação de âmbito na opinião por si emitida na certificação legal de contas e relatório de auditoria sobre as demonstrações financeiras consolidadas do BES referentes aos exercícios de 2012 e 2013, relacionada com a impossibilidade de obter prova sobre a “adequada valorização (imparidade) do crédito a clientes” do BESA, nem ter elaborado e conservado documentos para que esta situação pudesse ser examinada pelo CNSA.

 

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Empresários de moda preveem subida média de 3% dos preços em 2022

  • Lusa
  • 3 Dezembro 2021

A análise da BoF e da McKinsey sinaliza que “a escassez de material, estrangulamentos nos transportes e aumento dos custos de transporte irá inflacionar ainda mais os custos de produção".

Quase 70% dos executivos de moda preveem uma subida média dos preços de retalho de 3%, em 2022, enquanto 15% espera aumentar em 10% ou mais, concluiu um relatório da McKinsey e da Business of Fashion (BoF), hoje divulgado.

Segundo a análise da BoF e da McKinsey, “uma combinação entre a escassez de material, estrangulamentos nos transportes e aumento dos custos de transporte irá inflacionar ainda mais os custos de produção e provocar desequilíbrios entre a oferta e a procura, forçando consequentemente as empresas a aumentar os preços para os consumidores”, levando a que 67% dos executivos de moda preveja aumentar os preços de retalho em 3% e 15% dos empresários a admitirem subidas de 10% ou mais.

As perspetivas da indústria da moda para 2022 são otimistas, estimando-se vendas globais a ultrapassarem os níveis de 2019 em 3% a 8%, ou seja, uma taxa de recuperação mais rápida do que a prevista há seis meses. No entanto, as questões dentro da cadeia de abastecimento são a maior causa de preocupação para a indústria, com 87% dos empresários da moda a estimar que as perturbações tenham um impacto negativo nas margens no próximo ano.

De acordo com o relatório, 49% dos executivos de moda assinalaram as interrupções da cadeia de abastecimento como o principal tema a ter impacto nos seus negócios no próximo ano.

“A pressão sobre as cadeias de fornecimento globais, os custos crescentes e os bloqueios logísticos ameaçam a capacidade da indústria de entregar produtos aos clientes”, concluiu o estudo, acrescentando que “as empresas devem repensar as suas fontes e procurar implementar novas estratégias de gestão da cadeia de abastecimento para fazer face à procura dos clientes no próximo ano”.

De acordo com o índice Global Fashion da McKinsey (MGFI, na sigla inglesa), um recorde de 69% das empresas de moda sofreram destruição de valor em 2021, o que significa que obtiveram resultados negativos, arrastando para baixo o desempenho global da indústria. No entanto, o MGFI mostra que o setor está a recuperar, uma vez que o desempenho na primeira metade de 2021 aponta para um possível regresso ao lucro económico até 2022.

Ainda assim, a recuperação terá diferentes velocidades dependendo da geografia, com o crescimento impulsionado pela China e Estados Unidos (EUA) e a Europa a ficar para trás.

Na China, a indústria da moda já recuperou para os níveis de vendas anteriores à pandemia em todos os segmentos, sendo esperado que o setor de luxo cresça entre 70% e 90% até ao final deste ano, em relação às vendas de 2019. Já nos EUA, 43% dos consumidores admitem aumentar os seus gastos com moda em 2021.

Na Europa, embora se espere uma recuperação mais lenta, 67% dos executivos de moda esperam melhores condições comerciais em 2022, face a este ano.

O relatório concluiu ainda que 68% dos executivos de moda apontam a maturidade das soluções tecnológicas como o fator mais importante para permitir a escalada de soluções de moda sustentável. De acordo com o índice Textile Exchange, atualmente, menos de 10% do mercado têxtil global é composto por materiais reciclados.

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Supremo nega recurso de Mexia e Manso Neto sobre uso de emails no caso EDP

  • Lusa
  • 3 Dezembro 2021

O Supremo Tribunal de Justiça negou o recurso apresentado pela defesa de António Mexia e João Manso Neto sobre a utilização de emails pelo Ministério Público no âmbito do processo EDP.

O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) negou o recurso apresentado pela defesa de António Mexia e João Manso Neto sobre a utilização de emails pelo Ministério Público no âmbito do processo EDP/CMEC.

No acórdão desta quinta-feira, a que a Lusa teve acesso, o STJ considera que “não se apresenta controvertido que o acórdão da Relação que se visa impugnar é irrecorrível à luz do Código de Processo Penal. Ou seja, a lei processual penal não prevê, vedando mesmo, a possibilidade de nova reação processual com vista à obtenção de um reexame da decisão por um tribunal superior, num caso como o presente”.

A defesa dos antigos gestores da EDP tinha apresentado já um recurso no Tribunal da Relação de Lisboa para a impugnação do despacho do juiz de instrução Carlos Alexandre, que tinha determinado a junção aos autos de emails reunidos em diligências sobre as caixas de correio eletrónico de António Mexia e João Manso Neto, tendo essa pretensão sido negada em abril deste ano, levando ao recurso para o STJ.

Questionado pela Lusa, o advogado dos dois gestores, João Medeiros, confirmou a rejeição do recurso no STJ e admitiu prosseguir esta questão. “Estou a considerar suscitar a questão da recorribilidade da decisão junto do Tribunal Constitucional”, afirmou. A defesa de António Mexia e Manso Neto tem um prazo de 10 dias caso queira efetivamente apresentar esta questão ao Tribunal Constitucional.

O caso EDP está relacionado com os Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC) no qual Mexia e Manso Neto são suspeitos de corrupção e participação económica em negócio para a manutenção do contrato das rendas excessivas, no qual, segundo o Ministério Público, terão corrompido o ex-ministro da Economia Manuel Pinho e o ex-secretário de Estado da Energia Artur Trindade.

O processo tem ainda como arguidos o ex-ministro da economia do governo do PS Manuel Pinho, o administrador da REN e antigo consultor de Manuel Pinho João Conceição, Artur Trindade, ex-secretário de Estado da Energia de um governo PSD, e Pedro Furtado, responsável de regulação na empresa gestora das redes energéticas.

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Depois da Vodafone, Nos oferece 5G a todos os clientes até final de janeiro

Até 31 de janeiro, a Nos vai disponibilizar a todos os clientes, mediante cobertura, o acesso à tecnologia 5G, anunciou a operadora esta sexta-feira.

A Nos vai disponibilizar a todos os clientes, mediante cobertura e um equipamento compatível, o acesso à rede 5G até ao final de janeiro. A empresa quer deixar os consumidores experimentarem a quinta geração sem compromisso, anunciou a operadora esta sexta-feira via comunicado.

Depois de ser a primeira operadora a lançar o 5G em Portugal, a Nos avança agora com a sua oferta completa, oferecendo o acesso imediato à nova rede a um grupo de clientes, sem custos adicionais. Entre estes estão os clientes com tarifários “Sem Limites”, com plafond base de 10 GB ou superior, ou com internet móvel pós paga com todo o tráfego incluído.

Os clientes com outros tarifários também terão acesso ao 5G com experimentação gratuita até 31 de janeiro, e de modo a facilitar a transição, a operadora oferece ainda descontos na aquisição de equipamentos compatíveis com esta tecnologia, e 55 GB de dados móveis. A partir de fevereiro, os que desejarem manter o serviço, deverão ativar o Upgrade 5G, com um valor mensal de 5 euros adicionais.

O administrador da Nos para a área de consumo, Daniel Beato, defende que a oferta da operadora “cria as melhores condições para que todos possam tirar pleno partido de uma experiência de comunicações completa e revolucionária”, e refere ainda que o 5G representa um “salto para uma nova dimensão de conectividade”.

Também a Vodafone anunciou a chegada do 5G a todas as capitais de distrito, acessível a todos os seus clientes durante um período experimental até 31 de janeiro. Na sua página, a operadora compromete-se ainda a expandir a cobertura a outras zonas do país. Já a Meo, apesar de aceitar pré-assinaturas 5G por 30 euros por ano, ainda não fez o pagamento das licenças à Anacom.

Além da Nos e da Vodafone, outras operadoras já estão autorizadas a explorar a nova tecnologia: a Dense Air (grossista), a Nowo e a Dixarobil.

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Temido admite “falta de autotestes”, mas “haverá reposição”

A ministra da Saúde admite que tem existido um aumento na procura de testes, após as novas regras da pandemia, sinalizando que a situação está a ser analisada.

Após o Governo ter apertado as medidas de controlo da pandemia, ao tornar obrigatória a apresentação de um teste negativo à Covid-19 num conjunto de atividades, mesmo para quem está vacinado, a procura por testes tem aumentado. A ministra da Saúde admite que “houve falta de autotestes no mercado nos últimos dias”, mas diz que deverá existir uma “reposição” nos próximos dias.

Marta Temido recorda que existem várias modalidades de teste disponíveis, sublinhando que devem “ser combinadas”, em declarações transmitidas pela CNN. “Naturalmente que está a existir a uma grande procura, 30 de novembro foi o dia com mais testes da pandemia. É natural que haja alguns estrangulamentos que, com o passar dos dias, tenderão a ficar controlados”, defende Temido.

O autoteste, em particular, “tem a utilidade de ser fácil, adquirido no mercado e realizado em condições de segurança”, aponta, sublinhando que deve ser realizado na presença de alguém. Perante o aumento da procura por estes dispositivos, a ministra diz que, apesar de ter existido escassez no mercado nos últimos dias, têm informação de que, “nos próximos dias, designadamente este fim de semana”, deverá haver “uma reposição”.

Já quanto à dificuldade em marcar testes nas farmácias, a ministra diz estar a analisar a situação. “Temos 760 farmácias que aderiram ao protocolo, mais de 180 laboratórios e temos clausulado que permite que o mercado adira e disponibilize esse serviço”, recorda. Ainda assim, assume que “estamos perante um conjunto de pressões”, que o Governo vai procurar “enquadrar dentro daquilo que são as regras que temos para responder às situações, com envolvimento de outras entidades do setor não lucrativo”.

A partir de 1 de dezembro, passou a ser obrigatória a apresentação de um teste negativo (mesmo para as pessoas vacinadas) no acesso a visitas a lares; visitas a pacientes internados em estabelecimentos de saúde; grandes eventos sem lugares marcados (ou em recintos improvisados) e recintos desportivos e discotecas e bares.

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Motorista de Cabrita acusado de homicídio por negligência. Carro onde seguia o ministro circulava a 166 km/h

  • ECO
  • 3 Dezembro 2021

Carro onde seguia ministro da Administração Interna circulava a 166 km/h na via da esquerda quando atropelou mortalmente trabalhador na A6. Motorista do ministro acusado de homicídio por negligência.

O motorista de Eduardo Cabrita que atropelou mortalmente um trabalhador na A6 em junho foi acusado de homicídio por negligência, avançou o Observador. O jornal acrescenta que o carro, onde também seguia o ministro da Administração Interna, circulava na via da esquerda a uma velocidade de 166 km/h.

Confrontado com estas informações, Eduardo Cabrita reagiu, dizendo ser “o Estado de Direito a funcionar”. “Essa é a confiança que sempre tenho nas instituições. Têm de ser esclarecidas as condições do atravessamento de uma via não assinalada”, afirmou o ministro da Administração Interna, a partir de Lagos.

“Eu sou passageiro. O esclarecimento dos factos tem de ser efetuado e sem qualquer aproveitamento político daquilo que é uma tragédia pessoal”, acrescentou.

Citando o despacho de acusação, o Observador refere que o Ministério Público entende que o motorista, Marco Pontes, não teve uma “condução segura”, circulando sempre pela via da esquerda sem justificação, acabando por embater com a parte lateral esquerda da viatura no trabalhador que se encontrava no separador central. A vítima tinha 43 anos.

Na altura, fonte oficial do Ministério da Administração Interna disse num comunicado que “o trabalhador atravessou a faixa de rodagem, próxima do separador central, apesar de os trabalhos de limpeza em curso estarem a decorrer na berma da autoestrada”.

A investigação da GNR apurou que o motorista, que embateu com a parte lateral esquerda do carro no trabalhador que se encontrava no separador central, excedeu mais de 40 quilómetros a velocidade prevista na lei. Concluiu também que apesar das obras junto à faixa lateral direita da autoestrada, que não havia trânsito, que o local estava em bom estado e que em nada “se justificou a opção pela condução pela via da esquerda”.

O acidente ocorreu a 18 de junho de 2021 quando o carro em que seguia Cabrita atropelou Nuno Santos, de 43 anos, que fazia parte de uma equipa de trabalhadores que se encontrava junto à faixa do lado direito da estrada.

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Galp quer criar Liga de Embaixadores no ensino superior

O Galp Student League dirige-se a alunos de todos os anos e áreas de formação e visa encontrar candidatos que se alinhem com o propósito da empresa e funcionem como seus representantes.

A Galp acaba de lançar o seu primeiro programa de embaixadores para o ensino superior. A empresa quer reunir uma Liga de perfis que se “identifiquem com a energia da Galp e que ajudem a espalhar a missão e o propósito da empresa pelos campus de universidades e politécnicos“. As candidaturas decorrem até 17 de dezembro.

O programa Galp Student League dirige-se a alunos de todos os anos e áreas de formação e visa encontrar candidatos que se alinhem com o propósito da empresa e funcionem como seus representantes no estabelecimento de ensino, “contribuindo dessa forma para explicar não apenas o papel e o propósito da Galp na sociedade e na economia, mas também para divulgar as oportunidades de carreira que a empresa tem”, explica a Galp.

Eventos, formações e workshops promovidos pela empresa são algumas das iniciativas a que estes embaixadores terão acesso, permitindo-lhes conhecer “profissionais de diferentes áreas, que os ajudarão a direcionar a sua carreira e a enriquecer os seus currículos com uma experiência de valor acrescentado”, destaca a empresa de energia.

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BCE deve evitar compromissos de longo prazo na reunião deste mês

  • ECO
  • 3 Dezembro 2021

O Banco Central Europeu (BCE) deverá evitar compromissos de longo prazo na reunião de política monetária deste mês, por causa da incerteza acrescida com o surgimento da variante Ómicron.

O Banco Central Europeu (BCE) deve definir políticas para um período relativamente curto na sua reunião deste mês, dada a incerteza acrescida, mas não deve atrasar uma decisão, uma vez que os mercados precisam de orientação, disse esta sexta-feira a presidente do BCE, Christine Lagarde, em entrevista à Reuters.

“Há formas de dar clareza sem assumir compromissos a longo prazo e eu erraria ao não assumir (um) compromisso de muito longo prazo porque há demasiada incerteza. Mas, do mesmo modo, temos de indicar muito claramente que estamos preparados para agir em ambas as direções”, apontou Lagarde.

Os decisores políticos conservadores tinham exortado o BCE a evitar assumir compromissos a longo prazo em dezembro, devido às recentes leituras de inflação elevada e o ressurgimento da pandemia, incluindo o aparecimento da variante Ómicron.

Alguns decisores chegaram mesmo a discutir a possibilidade de empurrar para 2022 uma decisão, esperando que um atraso traga mais clareza sobre o crescimento económico e a inflação.

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Aeroportos com mais 92,7% de passageiros no 3.º trimestre mas longe dos níveis de 2019

  • Lusa
  • 3 Dezembro 2021

"No terceiro trimestre de 2021, os aeroportos nacionais movimentaram cerca de 10 milhões de passageiros", adianta o INE. Número fica ainda aquém dos níveis pré-pandemia.

Os aeroportos nacionais movimentaram cerca de 10 milhões de passageiros, no terceiro trimestre, o que corresponde a um crescimento de 92,7% face ao mesmo período do ano passado, ainda assim longe dos níveis de 2019, divulgou esta sexta-feira o INE.

De acordo com o relatório da atividade dos transportes no terceiro trimestre do ano, divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), “no terceiro trimestre de 2021, os aeroportos nacionais movimentaram cerca de 10 milhões de passageiros (+92,7% face ao mesmo período de 2020)”. Ainda assim, comparando com o período homólogo de 2019, antes da pandemia de SARS-CoV-2, registou-se uma diminuição de 45%.

Já o transporte de passageiros por comboio e por metropolitano cresceu 19,1% e 12,5%, respetivamente, o que corresponde a 32,8 e 35,5 milhões de utentes transportados naquele período. No entanto, comparativamente com o terceiro trimestre de 2019, registaram-se quebras de 28,8% e 45,2%, respetivamente.

No período em análise, o transporte de passageiros por via fluvial, que tinha já crescido 97,1% no segundo trimestre deste ano, também aumentou (6,5%) face ao mesmo trimestre do ano passado, atingindo 4,8 milhões de passageiros. Contudo, face aos mesmos três meses de 2019, o transporte de passageiros por via fluvial diminuiu 32,6%.

No que diz respeito ao transporte de mercadorias por via aérea, o crescimento face ao terceiro trimestre de 2020 foi menos significativo do que no trimestre anterior (+52,5%; +108,3% no segundo trimestre), mas ainda com uma redução de 7% face ao mesmo período de 2019.

No caso do transporte de mercadorias por ferrovia, verificaram-se aumentos de 16,5% face ao período homólogo de 2020 (+24,0% no segundo trimestre) e de 10,3% face ao mesmo período de 2019.

Já por via marítima, observou-se um ligeiro acréscimo de 0,7% face ao terceiro trimestre do ano passado (+29,7% no segundo trimestre de 2021), registando-se também um ligeiro aumento relativamente ao mesmo período de 2019 (+1%). Por fim, o transporte por rodovia aumentou ligeiramente, crescendo 0,2% face aos mesmos três meses de 2020, mas diminuiu comparativamente a 2019 (-3,9%).

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