easyJet melhora prejuízo para 1.010 milhões no ano fiscal terminado em setembro

  • Lusa
  • 30 Novembro 2021

A companhia aérea de baixo custo britânica considerou que é ainda "muito cedo para dizer que impacto a variante do coronavírus Ómicron terá nas viagens na Europa".

A easyJet reportou esta terça-feira um prejuízo de 858 milhões de libras (1.010 milhões de euros) no ano fiscal terminado em setembro, após contabilizar perdas de 1.079 milhões de libras (1.270 milhões de euros) no ano anterior.

Num comunicado divulgado na bolsa de valores de Londres, a companhia aérea de baixo custo britânica considerou que é ainda “muito cedo para dizer que impacto a variante do coronavírus Ómicron terá nas viagens na Europa e as consequências que quaisquer restrições de curto prazo possam ter”.

“Continuamos a ver os bons níveis das novas reservas para a segunda metade do ano e continuamos a esperar que o quarto trimestre de 2021-2022 mostre um regresso aos níveis próximos da pré-pandemia em termos de capacidade, já que as pessoas optam por fazer as suas esperadas férias de verão”, refere a companhia no comunicado.

No entanto, a easyJet, com o aparecimento da nova variante da Covid-19, terá de reorganizar a sua capacidade para o atual trimestre, numa altura em que os “consumidores estão a adiar reservas”.

No ano fiscal concluído em setembro, a capacidade utilizada pela companhia aérea de baixo custo esteve cerca de 50% abaixo dos níveis de 2019.

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Deixe o carro decidir por si e poluir menos: gasolina na estrada, 100% elétrico na cidade

  • Capital Verde
  • 30 Novembro 2021

Oeiras e Matosinhos são as duas novas BMW eDrive Zones, desde este mês. Juntam-se a Lisboa, Porto e Braga. Quando entram nestas cidades, o híbridos da marca passam a elétricos para cortar nas emissões

Imagine que tem um carro híbrido e que, automaticamente ao entrar numa determinada zona urbana de uma cidade europeia, o seu veículo decide sozinho entrar em modo 100% elétrico para poluir menos. Parece ficção científica mas já é uma realidade.

Em Portugal já há três cidades BMW eDrive Zone, desde julho de 2021, com esta tecnologia portuguesa implementada pela pela BMW: Braga, Lisboa e Porto, com mais duas a serem recentemente adicionadas, Oeiras e Matosinhos.

Em novembro a BMW somou mais 20 novas cidades à lista, duas delas portuguesas — Aberdeen, Bregenz, Brescia, Bristol, Cambridge, Cardiff, Copenhagen, Cork, Coventry, Florence, Klagenfurt, Lille, Matosinhos, Naples, Oeiras, Oxford, Sheffield, St. Pölten, Toulouse e Verona, o que significa que neste momento são 138 cidades da Europa onde este fenómeno acontece.

Basicamente, numa zona definida como BMW eDrive Zone, a digititalização e o poder das smart cities é usada para aumentar a percentagem de uso elétrico dos híbridos em contexto citadino, sobretudo em metrópoles com áreas zero emissões

Na prática, a partir de uma tecnologia de geo-referência via GPS, o veículo da marca é capaz de fazer uma mudança automática para 100% elétrico assim que entra na BMW eDrive Zone. A tecnologia é 100% made in Portugal e foi desenvolvida pela Critical Techworks.

Esta é uma das formas que a BMW encontrou de incentivar mais os proprietários de veículos híbridos a recorrerem mais ao motor elétrico, sobretudo nas cidades. A marca tem também feito um enorme investimento em inovação, nomeadamente, através da implementação e integração de aplicações compatíveis com 5G nos seus modelos, em colaboração com a HARMAN Samsung, pioneiras na oferta de um suporte ao Sistema Global de Navegação por Satélite (SNS) de alta precisão.

Através da tecnologia 5G, será possível estabelecer novos padrões em termos de mobilidade, eficiência, alcance e livre de emissões, uma visão do futuro antecipada com o BMW Concept i4.

Este mês, a marca BMW divulgou algum números do programa BMW eDrive Zone, entre os quais se destacam as 30 mil vezes por dia que um híbrido BMW passa a elétrico numa destas zonas. Mais: já hoje, acima de 75% de todas as viagens numa Zona eDrive são concluídas em modo elétrico. Destas, 40% dos condutores já entram na zona designada em modo elétrico ativado. E outros 35% faz a mudança usando a função eZone.

No último trimestre, os modelos híbridos plug-in da BMW andaram 3,3 milhões de quilómetros adicionais em modo elétrico dentro das zonas eDrive, o que é equivalente a mais de 80 viagens à volta do Equador com energia elétrica, em vez de usar o motor de combustão.

E como é que em Portugal os automóveis já comunicam com as cidades? Por cá, a comunicação já é feita através dos sistemas de assistência à condução, tais como: leitura de sinais de trânsito, incluindo aviso de circulação em contramão, adaptação às velocidades recomendadas automaticamente, deteção de peões e ciclistas, e leitura das faixas de rodagem.

Também já se encontra disponível o serviço BMW Connected Charging, que permite ao condutor visualizar o estado de carga da sua bateria e localizar os postos de carregamento mais próximos, bem como saber se estes estão disponíveis, através do visor de informações central ou da aplicação. A marca quer ter também o BMW Connected Parking, que ajuda a encontrar possíveis lugares de estacionamento e o BMW Connected Navigation, que adapta todos os sistemas do veículo de acordo com o mapa de navegação.

Quanto ao sistema BMW eDrive Zones já vem instalado em alguns modelos híbridos Plug-in da BMW para permitir que se comportem exatamente como veículos elétricos em áreas designadas para tal, “o que irá contribuir para reduzir ainda mais as emissões e eliminar constrangimentos de mobilidade”. Neste momento a BMW vende 17 modelos híbridos plug-in em 95 mercados do mundo.

As zonas de eDrive são destacadas no GPS do automóvel e, no caso de a bateria estar a terminar, a mudança do motor de combustão é indicada no painel do veículo. O BMW eDrive Zones já é uma realidade em países como Portugal, Alemanha, Áustria, Suíça, Holanda, Bélgica e França, com presença em cerca de 138 cidades, e a expectativa é a de que cada vez mais países adotem esta tecnologia de modo a potenciar a utilização de veículos eletrificados nos principais polos urbanos.

De visita a Portugal para apresentar a estratégia de sustentabilidade de futuro da marca, Kerstin Meerwaldt, responsável de Customer & Markets, Corporate Strategy Sustainability do BMW Group, frisou que todas estas medidas fazem parte da estratégia do grupo para “atingir a neutralidade climática até 2050”.

“O mais importante é que haja um compromisso com metas intercalares muito específicas para a redução substancial das emissões de CO2 – medidas pelo Science Based Targets Initiative. E teremos que cumprir o que prometemos”, concluiu.

Como se não bastasse, e para incentivar ainda mais o uso da parte elétrica dos veículos híbridos BMW, a marca criou a aplicação BMW Points, que funciona como um fator motivacional para a adoção de uma condução mais ecológica, atribuindo pontos aos condutores de acordo com a preferência por uma condução mais ecológica.

Os quilómetros conduzidos em modo elétrico são convertidos em pontos, que podem depois ser rebatidos em carregamento da bateria na rede de carregamento móvel Charge Now da BMW, por exemplo.

Disponível em Portugal deste novembro, a BMW Points permite um serviço de acumulação de pontos que podem ser usados para carregar o veículo em postos de carregamentos elétricos públicos.

A plataforma pretende promover a condução em modo elétrico dos veículos híbridos BMW, sendo mesmo reconhecida como uma das maiores plataformas de incentivo à mobilidade elétrica. As opções disponíveis para a acumulação de pontos são várias.

O condutor ganha:

  • 1 ponto por cada quilómetro percorrido em modo elétrico;
  • 2 pontos por cada quilómetro percorrido nas BMW eDriveZones, zonas de baixas emissões nas cidades;
  • 20 pontos, adicionalmente, por cada sessão de carregamento de 15 minutos ou mais;
  • 500 pontos extra ao efetuar mais de 20 sessões de carregamento por mês;

A conversão dos pontos em carregamentos tem de ser feita através da aplicação My BMW, que faz a ligação entre o veículo e a marca, e está disponível para os modelos híbridos Plug-In BMW 330e, BMW 745e, BMW X5 xDrive45e e BMW 530e.

“O BMW Points reforça a aposta da BMW na redução significativa das emissões de carbono, à semelhança das BMW eDriveZones. Estas tecnologias reforçam a estratégia do Grupo para uma mobilidade mais sustentável, com o objetivo de ter até 2023, 25 modelos eletrificados na frota”, referiu, em comunicado, Massimo Senatore, Diretor Geral da BMW Portugal.

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Modelo híbrido e as novas formas de trabalhar. Como prosperar no futuro?

  • PESSOAS + EY
  • 30 Novembro 2021

O modelo híbrido está na agenda do dia. As organizações sabem que o futuro passa pela flexibilidade, mas poucas compreenderam ainda qual a magnitude que essa mudança representa.

O perigo que pode acontecer às organizações, no contexto turbulento em que vivemos, é abordarem a flexibilidade de forma tática. Identificar que funções são elegíveis para integrar o modelo híbrido e quais as regras básicas de funcionamento é essencial para sobreviver, mas empresas que queiram desafiar o futuro e com ele prosperar, devem encarar a flexibilidade como um conceito central que irá marcar as novas formas de trabalhar. Neste sentido, o tema deve ser abordado de forma estratégica e concertada.

Existem 5 aspetos importantes para esta reflexão.

Cultura. Num modelo híbrido, com as equipas dispersas, é fácil o vínculo emocional começar a ficar mais diluído, e sem um engagement forte, o turnover começa a aumentar (já está a acontecer em setores mais competitivos), desestabilizando a performance das equipas. Assim, a cultura, e sobretudo os seus key drivers, devem ser repensados à luz do novo contexto, para garantir alinhamento e compromisso.

Escritório. Os espaços podem ser mais pequenos, mas devem refletir a identidade corporativa e promover a colaboração e inovação. A integração física e digital é essencial. As salas de reuniões, por exemplo, devem estar equipadas com tecnologia que garanta que as pessoas que estão a trabalhar remotamente estão tão integradas como todas as outras, caso contrário, os desequilíbrios começam a pesar.

Wellbeing e gestão do talento. Com a fronteira casa/trabalho cada vez mais ténue, é essencial garantir equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, pois a exaustão emocional de estar “sempre ligado” poderá conduzir ao burnout. A gestão do talento também deverá ser repensada, assegurando o mesmo acesso a promoções, cargos de liderança ou salários, a quem optar por ficar mais tempo a trabalhar remotamente.

Processos e competências. Para ganhar agilidade e eficiência num modelo híbrido, os processos e flows organizacionais devem ser digitalizados e os colaboradores preparados e munidos das ferramentas necessárias para conseguirem entregar a melhor performance.

Liderança. O conceito do líder coach não é recente, mas ganha agora uma nova amplitude. Num modelo híbrido, de equipas dispersas, é essencial o líder conhecer, acompanhar, desafiar, desenvolver e cuidar da sua equipa. O foco terá de passar do controlo para a confiança, dos processos para os resultados, assumindo o líder um papel de ligação emocional central, entre a organização e os colaboradores.

Porque temos consciência que endereçar todos estes desafios de forma estratégica e concertada não é fácil. Ainda para mais num contexto global de elevada velocidade. A EY e a Microsoft uniram esforços para apoiar as organizações a desenhar o futuro do trabalho de forma mais inteligente.

Partindo dos objetivos estratégicos das organizações, dos seus pain points e ambições, personalizamos a ferramenta Viva Insights por forma a recolher dados para melhor compreender o As Is, mapear prioridades e fazer a evolução para o To Be. Com esta análise conseguimos apoiar os colaboradores a trabalharem de forma mais produtiva, os líderes a acompanharem e desenvolverem melhor as suas equipas e a organização a fazer a evolução cultural desejada.

O modelo híbrido apresenta-se cheio de desafios, mas as organizações que se reinventem através das novas formas de trabalhar conseguirão uma vantagem competitiva para prosperar.

Interessado em saber mais? Subscreva aqui as comunicações da EY Portugal (convites, newsletters, estudos, etc).

Por Tânia Ribeiro, Senior Manager EY, People Advisory Services

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Empresas portuguesas já emitiram dez mil milhões em dívida sustentável

Desde a emissão inaugural da EDP em 2018 que as empresas já colocaram dez mil milhões de euros em dívida sustentável no mercado português. Ausência do Estado é notória.

O montante de dívida sustentável emitido pelas empresas em Portugal já atingiu 10,2 mil milhões de euros, de acordo com cálculos da BA&N, uma empresa de assessoria. A marca foi alcançada “já nesta reta final de 2021”, face ao “aumento do número de operações, mas também dos montantes envolvidos em cada uma delas”.

Segundo a consultora, contabilizam-se no mercado português “16 diferentes entidades que recorreram” a este tipo de dívida, que visa dar resposta à “cada vez maior consciência da necessidade de as empresas darem o seu contributo para um futuro mais sustentável”. O número de investidores dispostos a adquirir estes títulos também tem crescido, gerando um ciclo virtuoso que contribui para o aumento da chamada “dívida verde”.

Este caminho foi iniciado em Portugal em outubro de 2018, ano em que a EDP avançou com uma emissão inaugural de 600 milhões de euros em green bonds com maturidade em sete anos, pagando um juro de 1,959%. A elétrica tem dado, de longe, o maior contributo para o aumento dos financiamentos em obrigações indexadas a critérios de sustentabilidade, tendo colocado 6,8 mil milhões de euros desde esse ano, dos quais dois mil milhões só em 2021. Segue-se a CGD, o BCP, a Galp Energia e a REN.

Este ano, o montante já captado pelas empresas portuguesas em dívida sustentável ultrapassa 4,5 mil milhões de euros, o que compara com os mais de três mil milhões colocados em 2020. O valor total angariado através destas operações tem vindo a crescer desde 2018.

O relatório da empresa de assessoria salienta ainda que, apesar de a dívida sustentável cativar emitentes nos mais variados setores, é notória a recente entrada da banca.

“A dívida sustentável chamou, recentemente, a atenção do setor financeiro, com a CGD a abrir este mercado para os restantes bancos nacionais”, refere o documento. O banco público emitiu 500 milhões de euros que serão usados ao longo dos próximos anos para financiar operações de crédito “nos domínios ambientais e de desenvolvimento económico”. Também o BCP já emitiu dívida sustentável, assim como o Crédito Agrícola.

Mas a operação mais fresca é mesmo a da Mota-Engil, que colocou 110 milhões de euros esta semana também junto dos pequenos investidores. “Através de uma emissão destinada a investidores de retalho, a construtora define metas de reduções de emissões de CO2, mas também a valorização de resíduos, a pensar no ambiente”, refere a BA&N.

A companhia faz ainda mira ao fator social, “visando a promoção da igualdade de género e a redução dos acidentes de trabalho, até alcançar as zero mortes”. Vai pagar aos obrigacionistas um juro de 4,25% ao longo dos próximos cinco anos, bem como um valor fixo por cada título se não conseguir cumprir as metas a que se propôs.

Por fim, a ausência mais evidente nesta altura é a do Estado, destaca a empresa de assessoria. “Há anos que o recurso a esta ferramenta está em estudo” no setor público, “mas continua sem sair do campo das possibilidades”, refere o relatório. Países como Reino Unido, Alemanha e Espanha já emitem dívida sustentável e “até a União Europeia usa esta dívida ‘verde’ para financiar a chamada ‘bazuca’ europeia”, remata.

“A ideia já tem alguns anos. Foi ainda em 2017 que o então ministro das Finanças, Mário Centeno, lançou a ideia de uma emissão de dívida pública ‘verde’, que permitiria diversificar fontes de financiamento ao mesmo tempo que traria juros mais baixos para um país com uma dívida pública que ascende a 130% do PIB. Centeno não avançou, João Leão [atual ministro das Finanças] também ainda não, mas o Ministério das Finanças diz agora que [o IGCP] está a trabalhar com os bancos de investimento para preparar uma operação que poderá ascender aos três mil a quatro mil milhões de euros”, conclui o relatório.

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Mandato da nova presidente da ANAC termina em setembro de 2022

  • Lusa
  • 30 Novembro 2021

O lugar que Tânia Cardoso Simões ocupava até agora, como vogal do Conselho de Administração da ANAC, passa a ser ocupado por Ana Cristina da Mata, atualmente diretora de regulação económica da ANAC.

O mandato de Tânia Cardoso Simões como presidente da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC), sucedendo a Luís Ribeiro, termina em 30 de setembro de 2022, segundo a resolução do Conselho de Ministros de nomeação, publicada esta terça-feira.

Atendendo a que a personalidade a nomear para o cargo de presidente exerce atualmente o cargo de vogal no mesmo Conselho de Administração, o Governo explica ser necessário que, para efeitos de determinação do termo do respetivo mandato enquanto presidente, seja tido em consideração o período em que exerceu funções como vogal do Conselho de Administração da ANAC.

“Esse período corresponde ao tempo decorrido desde que o respetivo mandato de vogal se iniciou, em 1 de outubro de 2016, até à data em que se iniciará o mandato de presidente, nos termos definidos na presente resolução”, lê-se no diploma, que produz efeitos desde 19 de novembro, um dia após aprovado.

A nomeação surge após o mandato do presidente do Conselho de Administração da ANAC, Luís Miguel Silva Ribeiro, designado em julho de 2015, ter cessado pelo decurso do respetivo prazo, em julho passado, sem prejuízo de se manter em exercício de funções até à substituição.

O Executivo explica ainda no diploma que, como o mandato de um dos vogais do Conselho de Administração da ANAC vai cessar em virtude da designação para o cargo de presidente deste órgão, designa ainda Ana Cristina da Mata como nova titular para o cargo de vogal.

“O Conselho de Ministros resolve estabelecer que o mandato relativo à designação para o cargo de presidente do Conselho de Administração da ANAC termina no dia 30 de setembro de 2022 e o mandato relativo à designação para o cargo de vogal do mesmo órgão tem a duração de seis anos”, lê-se na resolução.

A idoneidade, competência técnica, aptidão, experiência profissional e formação adequadas ao exercício das respetivas funções são evidenciadas pelo Executivo, baseando-se nas notas curriculares e em pareceres fundamentados da Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação.

O lugar que Tânia Cardoso Simões ocupava até agora, como vogal do Conselho de Administração da ANAC, passa a ser ocupado por Ana Cristina da Mata, atualmente diretora de regulação económica da autoridade.

A lei das entidades reguladoras determina um mandato único para os titulares do Conselho de Administração, sendo que, no caso do regulador da aviação civil, é de seis anos.

Este ano, o executivo nomeou para vogal da ANAC Duarte Silva, que sucedeu a Carlos Seruca Salgado.

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Bairro quer recrutar 50 pessoas até ao final do ano

Num mês, a startup pretende preencher 50 vagas para as funções de estafeta, picker, subgerente, gerente, programador e analítico de dados, ultrapassando a marca dos 100 colaboradores.

Depois de inaugurar a sua terceira dark store no Parque das Nações em menos de um ano, a startup Bairro — que assegura entrega rápidas de produtos de supermercado — pretende continuar a aumentar a equipa até ao final do ano e ultrapassar a marca dos 100 colaboradores. Num mês, o Bairro quer preencher 50 vagas para as funções de estafeta, picker, subgerente, gerente, programador e analítico de dados. Startup quer chegar ao Porto até ao final do ano.

“A nossa missão é a de continuar a crescer e a consolidar a nossa posição no mercado. Ainda assim, sabemos que esse crescimento só será bem-sucedido se for acompanhado por uma equipa de excelência, empenhada e motivada em fazer sempre mais e melhor. Procuramos reforçar a equipa com o talento necessário para podermos crescer e garantimos as condições para que todos os que se juntem a nós cresçam connosco”, explica Milana Dovzhenko, cofundadora do Bairro, citada em comunicado.

A empresa abriu 50 vagas para todas as áreas de atuação, “no sentido de garantir a máxima qualidade e eficácia do processo, desde o trabalho em armazém ao momento da entrega”, detalha a startup que, atualmente, conta com uma equipa de cerca de 75 colaboradores. Ao ultrapassar a marca de uma centena de funcionários, o Bairro será capaz de assegurar as entregas em toda a cidade de Lisboa e chegar à cidade do Porto até ao final do ano.

Todos os que se quiserem juntar à equipa da startup criada em dezembro de 2020 devem ter, além dos requisitos técnicos associados a cada cargo, experiência na área do retalho alimentar e ainda competências como organização, empenho e, essencialmente, gosto por abraçar novos desafios.

Os interessados podem obter mais informações sobre cada vaga e enviar a sua candidatura através do site do Bairro.

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Taxa de desemprego mantém-se em 6,4% em outubro, mas emprego cai

A taxa de desemprego fixou-se em 6,4%, em outubro, indicou o INE. Já a população empregada caiu 0,3% em cadeia.

A taxa de desemprego fixou-se em 6,4%, em outubro, o que significa que ficou inalterada face ao mês anterior, indicam os dados divulgados, esta terça-feira, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). O décimo mês de 2021 foi, contudo, também sinónimo de um recuo do emprego, tendo essa taxa baixado em cadeia dois pontos percentuais (p.p).

Segundo o gabinete de estatística, a taxa de desemprego situou-se em 6,4%, igual ao mês precedente, mas menos 1,2 p.p. do que há um ano. Já a taxa de emprego fixou-se em 62,8%, menos 0,2 p.p do que em setembro, mas mais 1,7 p.p. do que no período homólogo de 2020.

O INE detalha que, em termos absolutos, a população desempregada subiu 1% em cadeia para 331,6 mil pessoas, valor que representa, ainda assim, um decréscimo de 13,8% em relação ao período homólogo. Já a população empregada recuou 0,3% em cadeia para 4.822 mil pessoas, universo que corresponde a um aumento de 2,9% em comparação com outubro de 2020.

Contas feitas, a população ativa situou-se, em outubro, em 5.153,6 mil indivíduos, menos 0,2% do que no mês anterior, mas mais 1,7% do que no período homólogo. “O decréscimo da população ativa resultou da diminuição da população empregada em 14,0 mil (0,3%) ter superado o aumento da população desempregada em 3,2 mil (1,0%)”, explica o INE.

Já a população inativa aumentou 0,5% em cadeia para 2.528,7 mil pessoas, valor que corresponde, por outro lado, a um recuo de 2,6% face a outubro de 2020. “Esse acréscimo da população inativa foi explicado pelo aumento do número de outros inativos, os que nem estão disponíveis, nem procuram emprego, em 21,7 mil (0,9%)“, salienta o gabinete de estatísticas.

O INE indica, além disso, que a taxa de subutilização do trabalho — que inclui desempregados, subemprego em tempo parcial, inativos disponíveis para trabalhar, mas que não procuram um novo posto e inativos que procuram emprego mas não estão disponíveis para começar um novo trabalho — fixou-se em 11,8%, menos 0,2 p.p. do que em setembro e menos 3,0 do que no período homólogo de 2020. “Em outubro de 2021, a subutilização do trabalho atingiu o valor mais baixo (626,9 mil) desde o início da série em 2011″, observa o INE.

Outubro ficou marcado por um alívio das restrições associadas à crise pandémica proporcionado pelos avanços na campanha de vacinação contra a Covid-19. Por exemplo, pela primeira vez em mais de ano e meio, os bares e discotecas puderem abrir as suas portas. Tal não se traduziu, contudo, num recuo do desemprego, de acordo com os dados agora divulgados pelo INE.

(Notícia atualizada às 11h41)

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Novobanco completa venda da sucursal de Espanha ao Abanca

O banco liderado por António Ramalho fechou a venda da operação em Espanha ao grupo Abanca. Negócio pelo "preço simbólico de um euro" inclui dez agências e a transferência de 172 trabalhadores.

O Novobanco anunciou esta terça-feira, num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a conclusão do processo de venda da sucursal em Espanha ao grupo Abanca, que tinha sido anunciado no início de abril.

“Este é mais um marco relevante no processo de desinvestimento de ativos e operações não-core, nomeadamente contribuindo para uma redução da complexidade da estrutura e dos custos e permitindo ao Novobanco prosseguir a sua estratégia de reafetação de recursos à atividade bancária em Portugal”, refere a instituição.

O banco liderado por António Ramalho ressalva ainda neste comunicado que a “conclusão desta transação não tem impacto material no resultado líquido esperado de 2021 e repercute-se num incremento da posição de capital em cerca de 40 pontos base no Common Equity Tier 1 ratio de 10,9% a 31 de setembro de 2021″.

O acordo inclui dez agências, a transferência de 172 trabalhadores e a passagem de 1,6 mil milhões de euros de ativos e cerca de 2 mil milhões de euros de passivos, com o grupo de origem galega a pagar “o preço simbólico de um euro”, de acordo com o relatório da Comissão de Acompanhamento do Novobanco, que considerou que a venda poderia ser melhor se o banco tivesse esperado por melhor altura para a alienação.

O presidente do Abanca, Juan Carlos Escotet Rodríguez; António Ramalho, CEO do Novobanco, e Francisco Botas, CEO do Abanca.

Numa nota enviada às redações, a instituição financeira liderada por Francisco Botas, que em 2018 adquiriu o Deutsche Bank PCB e comprou à Caixa Geral de Depósitos o seu banco em Espanha (o Banco Caixa Geral), sublinha que “a aquisição, que representa a integração contabilística do negócio adquirido, apresenta um baixo risco de execução e mínimo consumo de capital”.

Com esta operação, que “robustece o posicionamento do Abanca em Espanha, muito especialmente em Madrid”, o grupo supera os 107 mil milhões de euros de volume de negócios e “reforça os segmentos estratégicos de banca privada e pessoal e empresas, neste último caso, especialmente na atividade fora do balanço e no estrangeiro”.

Aval político e potencial nos seguros

A operação de compra e venda do negócio do banco português em Espanha foi dada como terminada depois de, no país vizinho, terem sido recebidas as autorizações do Ministério de Assuntos Económicos e Transformação Digital e da Comissão Nacional dos Mercados e Concorrência. Porém, em termos operacionais só vai ficar concluída no último trimestre de 2022 com a concretização do processo de integração tecnológica.

Em termos de negócio, o Abanca confia que esta aquisição vai trazer “potencial de crescimento em linhas como o negócio segurador”, sublinhando que esta atividade está em “pleno crescimento” no seio do grupo espanhol, depois do relançamento da companhia de Vida e da criação do Abanca Seguros Generales, em conjunto com o Crédit Agricole Assurances, que já lançaram os seus primeiros produtos.

Já os clientes do Novobanco, completa, vão “beneficiar de mais capacidades tecnológicas, atenção pessoal numa rede de 631 agências em Espanha e 686 em todo o mundo, acesso a 1.145 caixas automáticas próprias e outras 14.500 fruto dos acordos com a Euro 6000 e outras entidades financeiras, especialização em segmentos como empresas, banca privada e pessoal, seguros, agro, mar e crédito ao consumo, maior diversificação do catálogo de produtos e presença internacional em 11 países da Europa e América”.

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Trabalhadores do Fisco mantêm greve de cinco dias contra falta de regulamentação das carreiras

A greve dos trabalhadores da Autoridade Tributária e Aduaneira, marcada para 1 a 5 de dezembro, vai manter-se. Em causa está a falta de regulamentação da legislação das carreiras.

Os trabalhadores da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) vão estar em greve a partir de quarta-feira e durante cinco dias. Em causa está a falta de regulamentação da legislação das carreiras.

Em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI) que a greve com início previsto para quarta-feira, dia 1 de dezembro, vai manter-se com o intuito de “evitarem a falência do setor, essencial para a vida democrática e financiamento do Estado Social”.

Esta greve vai decorrer durante cinco dias e “em cada dia será destacado um dos aspetos da complexidade da atividade da AT”. Neste contexto, o primeiro dia de paralisação vai decorrer no Terminal XXI do Porto de Sines, no segundo dia no Serviço de Finanças de Lisboa 1, no terceiro dia a concentração dos trabalhadores decorre à frente do Ministério das Finanças, ao passo que no quarto dia é à frente da Loja do Cidadão das Laranjeiras, em Lisboa, e no no quinto e último dia no Aeroporto de Lisboa.

Em causa a regulamentação do novo regime das Carreiras Especiais da Autoridade Tributária e Aduaneira, que segundo o STI está “prometida há dois anos”, bem como “a abertura do concurso para a transição das carreiras subsistentes, a abertura de todos os procedimentos concursais anunciados em 2019, a conclusão dos concursos e mobilidades pendentes há mais de dois anos e o reforço dos quadros das carreiras especiais com a abertura do concurso externo“, aponta o sindicato, em nota de imprensa.

O STI lembra ainda que esta greve é também um protesto “contra a crescente degradação do funcionamento da AT”, assim como a “deficiente gestão de Recursos Humanos” ou ainda a robotização das funções inspetivas.

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Eleitores confinados podem votar antecipadamente

Quem quiser exercer o voto antecipado deve inscrever-se antecipadamente na junta de freguesia da área de recenseamento ou na plataforma eletrónica para o efeito, dias antes de 30 janeiro.

Os eleitores em confinamento devido à pandemia de Covid-19 vão poder votar antecipadamente nas eleições legislativas marcadas para 30 de janeiro, de acordo com um decreto publicado em Diário da República publicado esta terça-feira.

“A presente lei prorroga para o ano de 2022 o regime excecional e temporário do exercício de direito de voto antecipado para os eleitores que estejam em confinamento obrigatório no âmbito da pandemia da doença Covid-19, e eleitores residentes em estruturas residenciais e estruturas similares, procedendo à segunda alteração à Lei Orgânica n.º 3/2020, de 11 de novembro, alterada pela Lei Orgânica n.º 1/2021, de 4 de junho”, lê-se no decreto.

A presente lei aplica-se a todos os atos eleitorais e referendários a realizar no próximo ano, com exceção de eleições para as assembleias legislativas das regiões autónomas.

Assim, quem estiver confinado antes de 30 de janeiro poderá votar antecipadamente, tal como ocorreu nas eleições autárquicas e nas presidenciais de 2021.

Quem quiser exercer o voto antecipado deve inscrever-se antecipadamente na junta de freguesia da área de recenseamento ou na plataforma eletrónica para o efeito, dias antes de 30 janeiro, sendo que o calendário concreto deverá ser anunciado pela Comissão Nacional de Eleições. A recolha dos votos é feita uma semana antes do ato eleitoral.

Além disso, a proposta estabelece que nas eleições a realizarem-se em 2022 “as assembleias de voto das freguesias com um número de eleitores sensivelmente superior a 750 são divididas em secções de voto, de modo a que o número de eleitores seja adequado à realidade geográfica e aos locais de realização do ato eleitoral, procurando-se, sempre que possível, que não ultrapasse sensivelmente esse número”. Esta é a mesma regra que esteve em vigor em 2021.

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CMS e Degroof Petercam assessoram Biogroup

A equipa da CMS contou com o envolvimento de cinco escritórios de diferentes jurisdições, tendo a equipa em Portugal sido liderada pelo sócio de Corporate M&A, Francisco Xavier de Almeida.

A CMS e a Degroof Petercam assessoraram a Biogroup na aquisição de uma participação maioritária nos laboratórios Cerba e Analiza.

A equipa da CMS contou com o envolvimento de cinco escritórios de diferentes jurisdições, tendo a equipa em Portugal sido liderada pelo sócio de Corporate M&A da CMS Portugal, Francisco Xavier de Almeida. Os restantes escritórios que participaram foram a CMS França (Christophe Blondeau e Benoit Gomel), CMS Espanha (Mariano Bautista) e CMS Brasil (Valerio Salgado) e CMS Luxemburgo (Gérard Maitrejean).

Estiveram, também envolvidos, da parte da CMS Portugal, o sócio de Direito da Concorrência, Luís Miguel Romão, Diogo Mafra, associado sénior de Corporate M&A, e Manuel Gonçalves, advogado estagiário.

“Esta operação é ilustrativa da dinâmica e da capacidade singular da CMS em realizar operações em múltiplas jurisdições. Uma operação que, envolvendo cinco escritórios CMS, em dois continentes, foi concluída com o sucesso e a excelência a que já habituamos o mercado“, refere Francisco Xavier de Almeida.

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Ordem dos Advogados exige mais férias judiciais devido ao aumento de casos de Covid-19

A Ordem dos Advogados exige a prorrogação do período de férias judiciais do natal até ao próximo dia 9 de janeiro e a reativação do regime de escalas presenciais organizadas nos tribunais.

Devido ao aumento do número de infetados por Covid-19 em Portugal bem como à implementação do Estado de Calamidade, a Ordem dos Advogados apelou ao Ministério da Justiça que tome medidas de prevenção para evitar surtos nos tribunais.

Desta forma, a OA exige a prorrogação do período de férias judiciais do natal até ao próximo dia 9 de janeiro de 2022 de forma a evitar a “aglomeração de pessoas nos tribunais no período que se antecipa ser o mais crítico da pandemia”, explica a

Outra das exigências é a reativação do regime de escalas presenciais organizadas nos tribunais para fazer face às diligências urgentes, que vigorou até abril de 2021. Com este regime os advogados voltavam a ser chamados por contacto telefónico para essas escalas, “evitando assim a sua aglomeração nos tribunais, em espaços exíguos enquanto aguardam a realização de diligências”, refere a OA.

“A Ordem dos Advogados espera que o Ministério da Justiça possa decretar estas medidas com caráter de urgência, as quais considera essenciais para a proteção dos advogados, bem como de outros profissionais jurídicos e dos cidadãos, perante a escalada de casos de SARS-Cov2, acrescida de um maior risco face à nova variante Ómicron já presente em território nacional”, sublinha a OA em comunicado.

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