Portugal enfrenta Turquia no playoff de acesso ao Mundial 2022

  • ECO
  • 26 Novembro 2021

A equipa das quinas vai enfrentar a Turquia nas meias-finais do playoff de acesso ao Mundial 2022. Em caso de triunfo, poderá apanhar a atual campeã europeia na final.

A seleção nacional de futebol já conhece o adversário que irá encontrar pela frente nas meias-finais dos playoffs de acesso ao Mundial 2022, a realizar-se no Qatar. De acordo com o sorteio desta sexta-feira, em Zurique, a equipa orientada por Fernando Santos defrontará a Turquia no dia 24 de março.

Devido ao seu estatuto de cabeça de série, a Seleção vai disputar em território nacional o duelo referente às meias-finais, uma eliminatória que será disputada a uma só mão. Se Portugal sair vitorioso, a equipa das quinas qualificar-se-á para uma das finais dos playoffs de acesso ao Mundial 2022, onde medirá forças com o vencedor da partida entre a Itália e Macedónia do Norte.

Esta é a terceira vez que Portugal vai jogar os playoffs para chegar a um Mundial de seleções. Em 2010, Portugal eliminou a Bósnia e Herzegovina (2-0, no conjunto das duas mãos) e, por último, em 2014 afastou a Suécia (4-2, resultado final das duas mãos).

De recordar que a Seleção nacional falhou o apuramento direto para a fase final do Mundial 2022, ao terminar no segundo lugar no Grupo A europeu de apuramento, atrás da Sérvia.

Fique a conhecer os restantes duelos das meias-finais dos playoffs:

Caminho A

Escócia-Ucrânia
País de Gales-Áustria

Caminho B

Rússia-Polónia
Suécia-Rep. Checa

Caminho C

Itália-Macedónia
Portugal-Turquia

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Companhias aéreas consideram “intolerável” aumento das multas

  • Lusa
  • 26 Novembro 2021

"Temos dúvidas sobre a legalidade desta medida", disse o diretor executivo da RENA, recordando que são “tarefas inspetivas" para as quais as pessoas não foram "contratadas nem formadas".

A Associação das Companhias Aéreas em Portugal (RENA) considerou esta sexta-feira à Lusa “intolerável” o reforço, para 20.000 euros, das multas em que as companhias aéreas incorrem a partir de dezembro caso transportem passageiros sem teste negativo à covid-19.

O quadro sancionatório já é suficientemente adequado e dissuasor. O Estado entende, a partir de 1 de dezembro deste ano, forçar as companhias aéreas e estas já estão a atendê-lo. Atualmente, as multas são de 2.000 euros, por passageiro, pelo que o quadro sancionatório, ao nível do que foi dito e publicado, é intolerável e absurdo”, criticou o diretor executivo da RENA, António Moura Portugal.

Para a RENA, é conveniente separar as duas questões: “As medidas de controlo de fronteiras e as exigências que o Governo” coloca às companhias aéreas.

“Estamos à espera do diploma e temos dúvidas sobre a legalidade desta medida. Há seis meses, a Presidência Portuguesa elegeu como bandeira e conquista o certificado digital. É uma boa medida, mas mostramos a nossa perplexidade” com o que foi anunciado.

Na quinta-feira, o primeiro-ministro, António Costa, afirmou, após a reunião do Conselho de Ministros, que as companhias aéreas que transportassem passageiros sem teste negativo à covid-19 incorriam em multas de 20.000 euros por pessoa, além de poderem mesmo perder a licença de voo para território nacional.

É obrigação de todas as companhias de aviação, no momento do ‘check in’ só permitirem o embarque dos voos para Portugal de pessoas que provem estar devidamente testadas e não podem transportar para Portugal ninguém que não esteja devidamente testado”, disse o governante.

Além disso, frisou: “Constatamos que, infelizmente, as companhias de aviação não têm cumprido a sua obrigação e por isso alterámos o quadro contraordenacional e passaremos a aplicar uma coima de 20.000 euros por cada passageiro que seja desembarcado no território português sem que esteja devidamente testado”.

O diretor executivo da RENA, por seu turno, questionou o agravamento da multa, questionando “para quê?”. “Não é para o teste ou para o vírus, mas por não cumprir uma verificação do Estado”, disse.

“É uma afirmação sem fundamento [do Governo] e é um qualificativo que as companhias aéreas não aceitam”, advertiu o responsável, apesar de dizer que a RENA espera o diploma para ter uma posição avalizada.

As novas medidas contemplam ainda o controlo mais apertado às chegada dos passageiros com a contratação de empresas de segurança privada que vão verificar se todas as pessoas têm testes.

Além disso, foi também referido que se forem detetadas pessoas infetadas com o novo coronavírus estas permanecerão em áreas reservadas, a criar, e que as despesas de alojamento e alimentação correrão por conta das companhias.

O diretor executivo alerta para o facto de se estar a falar de “tarefas inspetivas de pessoas que não foram contratadas e formadas para o fazer”.

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Sousa Ferro & Associados celebra parceria com a Milberg

A Sousa Ferro & Associados passa a fazer parte de uma rede multinacional de advogados, a Milberg, dedicada à litigância contra as práticas ilícitas das grandes empresas por todo o mundo.

A sociedade de advogados Sousa Ferro & Associados celebrou um acordo de marca com a Milberg Coleman Bryson Phillips Grossman, LLP, passando a usar a designação Milberg Sousa Ferro.

“Continuaremos a dar prioridade aos mecanismos de resolução coletiva de litígios e à defesa dos lesados, combinando conhecimento académico com muitos anos de prática jurídica especializada. Sendo um escritório de advogados pioneiro em Portugal para a defesa coletiva de direitos e para o private enforcement do direito da concorrência, foi um passo natural crescer através de uma parceria com um escritório de advogados americano líder em proteção de consumidores e lesados, que traz consigo uma riqueza de décadas de experiência”, refere a firma em comunicado.

A Sousa Ferro & Associados passa assim a fazer parte de uma rede multinacional de advogados dedicada à litigância contra as práticas ilícitas das grandes empresas por todo o mundo, participando em casos multijurisdicionais e tendo acesso aos conhecimentos dos parceiros nos Estados Unidos da América e em vários Estados-membros da União Europeia.

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Há mais oito mortes e 3.205 casos de Covid-19. Incidência sobe

  • ECO
  • 26 Novembro 2021

Desde o início da pandemia, o país soma mais de 1,13 milhões de casos. Até ao momento, contam-se 1,06 milhões de pessoas recuperadas da doença.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 3.205 novos casos de infeção por coronavírus, elevando para 1,13 milhões o número de infetados desde o início da pandemia. O boletim desta sexta-feira indica ainda que, nas últimas 24 horas, morreram oito pessoas com a doença, perfazendo um total de 18.393 óbitos desde a chegada do coronavírus ao país. O Rt estabiliza a incidência subiu.

Do número total de infetados, a esmagadora maioria está a fazer o tratamento em casa, sendo que 705 (+14) pessoas estão internadas em unidades hospitalares, das quais 100 (-3) estão nos cuidados intensivos. Há mais de 56 mil sob vigilância das autoridades de saúde, por terem estado em contacto com outras pessoas entretanto diagnosticadas com a doença.

O número de recuperados está, atualmente, nos 1.067.173, mais 1.842 pessoas face ao balanço anterior. Portugal regista ainda 50.880 casos ativos.

A região de Lisboa e Vale do Tejo foi aquela que concentrou a maioria das novas infeções registadas nas últimas 24 horas. Dos 3.205 novos casos registados em todo o país, 1.031 foram nesta região, seguindo-se o Norte com 926.

Os dados da DGS revelam ainda que o valor do R(t), que mostra quantas pessoas cada infetado contagia em média, está em 1,19 a nível nacional e 1,2 no continente. Trata-se, portanto, de uma ligeira descida a nível nacional face ao balanço anterior (estava em 1,2 a nível nacional e em 1,2 no continente), o que coloca Portugal na “zona vermelha” da matriz de risco do Governo.

Por sua vez, a incidência (média de novos casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias) voltou a subir, estando agora em 279,8 casos por 100 mil habitantes a nível nacional e em 280,2 casos por 100 mil habitantes no continente (na última atualização estes valores eram 251,1 por 100 mil habitantes e 251,3 por 100 mil habitantes, respetivamente).

(Notícia atualizada às 16h05 com mais informação)

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Politécnico de Setúbal assina protocolo com Mota-Engil e Casais para estágios e bolsas de estudo

Estágios, investigação, projetos de inovação e bolsas de estudo são algumas das iniciativas que o IPS pretende realizar em conjunto com a Mota-Engil e o Grupo Casais.

O Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) assinou um protocolo com as construtoras Mota-Engil e Grupo Casais para a realização de estágios, investigação, projetos de inovação e bolsas de estudo. Há que “encontrar outros contextos de aprendizagem fora da sala de aula”.

O protocolo entre o estabelecimento de ensino superior e as duas construtoras surge num momento em que o setor ressurge com a perspetiva de novos investimentos em grandes infraestruturas e o mercado se depara com a escassez de profissionais qualificados, ganhando “maior importância esta permanente interação entre a academia, as empresas e os representantes profissionais para tentar encontrar soluções”, disse o presidente do IPS, Pedro Dominguinhos, citado em comunicado, salientando o papel das escolas para “encontrar outros contextos de aprendizagem fora da sala de aula”.

“Acolheremos com todo o prazer brevemente estudantes desta escola, seja em que formato for”, afirmou Miguel Boavida, administrador da Mota-Engil, Engenharia e Construção, sublinhando “a importância de estabelecer mais cedo uma ligação próxima com os nossos futuros colaboradores, ter feedback sobre o que se passa nas escolas e como veem os jovens o seu futuro nas empresas”.

“Temos todos o mesmo objetivo, fortalecer a engenharia civil em Portugal, para podermos corresponder aos grandes desafios que temos pela frente de uma forma mais robusta”, acrescentou Pedro Andrade, diretor coordenador internacional do Grupo Casais.

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Nos é a primeira operadora a lançar 5G em Portugal

A Nos já recebeu da Anacom a licença para a exploração do 5G, sendo a primeira operadora do país a lançar uma oferta comercial. Portugal é o penúltimo país da União Europeia a chegar à quinta geração.

A Nos anunciou esta sexta-feira ser “o primeiro operador a lançar” a tecnologia 5G em Portugal. Num comunicado, a empresa comandada por Miguel Almeida avança que a rede móvel de quinta geração já está acessível aos clientes do tarifário “Sem Limites Max” e “sem necessidade de qualquer ativação”.

Noutra nota enviada à imprensa, a Anacom confirma ter entregado à Nos a primeira licença de 5G. Afirmando que a empresa efetuou o pagamento dos direitos de utilização, o regulador informa que a Nos “pode dar início à exploração comercial das frequências atribuídas”.

O primeiro tarifário 5G em Portugal tem um custo base de 49,99 euros por mês. Esta sexta-feira, a empresa anuncia uma campanha de Black Friday, oferecendo as assinaturas a 39,99 euros mensais. O ECO noticiou esta semana que também a Meo está a aceitar pré-assinaturas de 5G por 30 euros por ano, valor a que se soma a mensalidade base do tarifário subscrito pelo utilizador.

Na quinta-feira, a Anacom avançou que as licenças de 5G já tinham sido pagas pela Dense Air, Nos e Vodafone. O facto de a Meo não estar nessa lista não passou despercebido no setor. Da mesma forma, o anúncio da Nos no mês passado, clamando-se “vencedora” do leilão, indiciou que a empresa estará a tentar posicionar-se como líder de mercado neste segmento.

Se o vai conseguir, ainda é cedo para dizer. Certo é que a notícia faz de Portugal o penúltimo país da União Europeia a ter oferta comercial de quinta geração — e a Lituânia, que se prepara agora para iniciar o leilão, deverá ser o último. Se a 8 de novembro o ECO noticiou que “só com sorte é que Portugal tem 5G este ano”, fazendo eco da dificuldade de se alinharem vários prazos entre as diferentes partes envolvidas, o facto de o 5G chegar ainda em novembro mostra a celeridade que empresas e regulador imprimiram nesta reta final do processo.

Apesar da notícia, as ações da Nos caem 1,35% esta sexta-feira, cotando a 3,36 euros, num dia em que os mercados de capitais em geral foram fortemente impactados pela descoberta de uma nova variante do coronavírus.

5G disponível em todas as capitais de distrito

“A partir de hoje [26 de novembro], clientes Nos em todo o país já podem tirar partido das características únicas do 5G, beneficiando de uma experiência de utilização superior”, promete a empresa no comunicado. A nota não diz, contudo, em que locais exatos do país a Nos já tem cobertura, nem refere quantas estações base já foram instaladas pela empresa.

É público que a operadora instalou cobertura 5G em Matosinhos, no Estádio da Luz, no Hospital da Luz e no armazém da Sumol+Compal em Almeirim. A lista completa deverá ser bem mais extensa. Fonte oficial da Nos disse ao ECO que a rede 5G já está disponível em todas as capitais de distrito de Portugal.

Para acederem à rede 5G da Nos, não bastará aos clientes terem o tarifário indicado. É preciso ter um telemóvel que suporte a nova tecnologia. A chegada do 5G a tempo do Natal sinaliza que as campanhas comerciais deverão acelerar em dezembro, à medida que as marcas tentam renovar o parque de smartphones no país, colocando telemóveis mais modernos, e potencialmente mais caros, nos bolsos dos portugueses.

“Vamos, finalmente, poder entregar aos portugueses a tecnologia que vai transformar tudo e abrir possibilidades até aqui nunca imaginadas. O 5G será um pilar central no processo de transição digital da sociedade portuguesa e no reforço da competitividade da nossa economia. Com um ambicioso plano de investimento, a Nos assume a liderança desta nova era, ao serviço do país e dos nossos clientes”, reage Miguel Almeida, citado em comunicado.

A empresa aplicou 165,091 milhões de euros no longo leilão do 5G, tendo sido a concorrente que mais investiu na aquisição de frequências.

(Notícia atualizada pela última vez às 16h06)

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Esquecimento de juiz permite a Rendeiro continuar a celebrar contratos

Juiz do processo que condenou Rendeiro a cinco anos não preencheu o requerimento na íntegra, o que fez com que o Tribunal de Execução de Penas tenha devolvido o pedido de contumácia.

O Tribunal de Execução de Penas (TEP) devolveu o requerimento que pedia a declaração de contumácia contra João Rendeiro porque faltava preencher os editais, avançou a revista Sábado (acesso pago). A declaração de contumácia visa impedir que um arguido ou condenado obtenha documentos de identificação e realize negócios jurídicos, neste caso por parte do ex-presidente do BPP.

O juiz do TEP recusou assim dar seguimento ao processo de declaração de contumácia. Em falta estava o preenchimento dos editais, em que constam o nome do arguido, a condenação e outros dados. “Daqui resulta inequívoco que o processo conducente ao decretamento de todos os demais elementos para aferir da contumácia deverá vir devidamente instruído do tribunal que solicita tal encargo, mormente com a notificação por éditos”, refere o despacho.

O registo de contumazes acontece quando os arguidos e condenados se recusam a comparecer perante o juiz que o tenha citado. A declaração de contumácia é proferida pelo juiz do processo relativamente à pessoa arguida que, não tendo prestado termo de identidade e residência, não foi possível notificar do despacho que designa dia para audiência de julgamento ou que não foi possível deter ou prender preventivamente para assegurar o comparecimento em audiência; e à pessoa condenada que se recusou à execução de uma pena de prisão ou de uma medida de internamento. Neste caso, João Rendeiro recusou-se a cumprir a pena de cinco anos já transita em julgado, tendo fugido para parte incerta.

A declaração de contumácia implica a passagem imediata de mandado de detenção, a anulabilidade dos negócios jurídicos de natureza patrimonial celebrados após a declaração, a proibição de obter determinados documentos, certidões ou registos junto de autoridades públicas e a possibilidade de ser decretado o arresto dos seus bens, na totalidade ou em parte.

O antigo presidente do BPP está em parte incerta após ter fugido à justiça. Condenado a cinco anos e oito meses de prisão efetiva por falsidade informática e falsificação de documento, esta decisão transitou em julgado a 17 de setembro. E seria por esta decisão que Rendeiro estava a dias de ser detido. Em julho, o Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) aceitou parcialmente o recurso do Ministério Público, que não ficou satisfeito com a pena de cinco anos de prisão determinada em outubro de 2018, tendo aumentado a condenação em oito meses pelos crimes de falsidade informática e falsificação de documentos, em coautoria.

O processo estava relacionado com a adulteração da contabilidade do BPP, envolvendo uma verba a rondar os 40 milhões de euros, e o tribunal de primeira instância considerou que os arguidos agiram com dolo direto e que João Rendeiro, Paulo Guichard e Fezas Vital tinham perfeito conhecimento da ocultação de dados ao Banco de Portugal.

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Volkswagen vai investir 500 milhões na Autoeuropa nos próximos cinco anos

  • Lusa
  • 26 Novembro 2021

“Nos próximos cinco anos pretendemos investir mais de 500 milhões de euros em produto, equipamento e infraestruturas" na Autoeuropa, revelou Alexander Seitz, administrador da Volkswagen.

A Volkswagen vai investir mais 500 milhões de euros na Autoeuropa nos próximos cinco anos, anunciou esta sexta-feira um dos administradores da marca alemã, na cerimónia comemorativa dos 30 anos da fábrica de automóveis de Palmela.

“Nos próximos cinco anos pretendemos investir mais de 500 milhões de euros em produto, equipamento e infraestruturas”, disse Alexander Seitz, depois de destacar a importância da fábrica da Autoeuropa para a Volkswagen e para Portugal.

“Esta fábrica e a sua equipa estão preparadas para acompanhar a transformação da indústria automóvel com sucesso”, acrescentou Alexander Seitz, assegurando que a Volkswagen vai reorientar a sua produção com o objetivo de liderar a mobilidade sustentável a nível mundial – Volkswagen Accelerate.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que presidiu à cerimónia comemorativa dos 30 anos da Autoeuropa, congratulou-se com o novo investimento anunciado para a fábrica de automóveis de Palmela e sublinhou o clima de entendimento e colaboração que sempre se verificou em relação à Autoeuropa, entre os responsáveis da Volkswagen e os sucessivos governos portugueses.

O primeiro-ministro e o Presidente da República visitaram esta sexta-feira a Volkswagen Autoeuropa, em Palmela, ano e meio depois de terem prometido que regressariam este ano àquela empresa do distrito de Setúbal, que continua a ser o maior investimento estrangeiro realizado em Portugal.

Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa visitaram a Autoeuropa no dia 13 de maio do ano passado. Na altura, o primeiro-ministro disse que haveria uma nova visita conjunta à fábrica no “primeiro ano do próximo mandato do senhor Presidente da República”, sugerindo que Marcelo iria recandidatar-se e ser reeleito, o que se verificou.

Segundo o primeiro-ministro, em relação à Autoeuropa, “estabeleceu-se uma nova tradição de que o Presidente da República e o primeiro-ministro visitam-na em conjunto”.

“Foi assim em 2016, no primeiro ano de mandato do Presidente da República, e foi agora no último ano do seu atual mandato. Tenho uma boa data simbólica a propor para fazermos uma terceira visita em conjunto e para partilharmos uma refeição com os colaboradores da Autoeuropa: A terceira data é no primeiro ano do próximo mandato do senhor Presidente da República”, declarou na altura António Costa.

Na sua vez de intervir, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu que estariam todos presentes, alegando “um espírito de equipa que se formou”.

“Nós vamos ultrapassar esta pandemia e os efeitos económicos e sociais este ano, no ano que vem, nos anos próximos. E eu cá estarei, e cá estaremos todos, porque isto é um espírito de equipa que se formou e que nada vai quebrar. Cá estaremos este ano e nos próximos anos a construir um Portugal melhor”, declarou então o Chefe de Estado.

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Que nova variante é esta? 5 perguntas e respostas sobre a B.1.1.529

Chama-se B.1.1.529, tem mais de 30 mutações e foi identificada na África do Sul, mas já se espalhou por mais países. O ECO preparou um guia com cinco respostas sobre a variante.

Há uma nova variante a causar preocupação na comunidade científica. É conhecida por B.1.1.529, foi identificada na África Austral e já há casos detetados em vários países, incluindo um na Europa. Com um número elevado de mutações, esta estirpe já levou a Comissão Europeia a propor a suspensão das viagens aéreas provenientes dos países do sul africano, sendo que há outros países a tomar medidas semelhantes.

O que está em causa? E porque é que está a concentrar mais atenções? O ECO preparou um guia com cinco perguntas e respostas.

Que variante é esta?

Existem muitas variantes a provocar casos de Covid-19. No entanto, as autoridades de saúde concentram-se naquelas que têm mutações que, aparentemente, tornem o coronavírus mais contagioso, ou que sejam comprovadamente mais perigosas. Até ao momento, o Centro de Europeu para o Controlo de Doenças (ECDC na sigla em inglês) classificou três variantes como “variantes de preocupação” e outras quatro como “variantes de interesse”, nas quais se inclui a variante B.1.1.529.

No caso concreto desta nova variante, está gerar preocupação na comunidade científica por ter um número “extremamente elevado de mutações”. Apresenta 32 mutações na proteína “spike”, também conhecida por proteína do “espinho”, que serve de base ao nome coronavírus e é a parte do vírus usada por muitas das vacinas para proteger as pessoas contra a Covid-19.

Onde teve origem?

Esta estirpe do coronavírus foi detetada pela primeira vez na África do Sul, depois de o Instituto Nacional de Doenças Transmissíveis do país ter confirmado, na quinta-feira, que havia 22 casos positivos. Além disso, o ECDC aponta, que, além da África do Sul, os primeiros casos desta variante possam também ter surgido no Botswana.

O surgimento desta variante pode ter origem no aumento “exponencial” das novas infeções por Covid-19 nas últimas semanas na África do Sul, disse o ministro da Saúde do país, Joe Phaahla, numa conferência de imprensa na quinta-feira, citado pela Euronews.

Os cientistas acreditam, inclusivamente, que cerca de 90% dos novos casos detetados na província sul-africana de Gauteng possam estar relacionados com a variante B.1.1.529, numa altura em que as infeções no noroeste do país e em Limpopo têm aumentado consideravelmente num curto espaço de tempo.

Por onde se espalhou?

Apesar de ainda estar sob investigação, já foram identificados casos associados a esta variante em Hong Kong, em Israel e na Bélgica. Segundo a Bloomberg, o caso identificado em Israel diz respeito a um um homem que regressou recentemente do Malawi. Além disso, as autoridades israelitas suspeitam que dois outros casos, que também regressaram recentemente do estrangeiro, também possam estar relacionados com a nova variante.

A imprensa internacional revelou ainda que foi detetado um caso desta estirpe na Bélgica. Segundo a Reuters, envolve uma cidadã que regressou ao país vinda do Egito a 11 de novembro. Os sintomas terão surgido na passada segunda-feira

Face a desta variante, a Organização Mundial da Saúde (OMS) vai reunir-se esta sexta-feira para avaliar a situação.

“Ainda não sabemos muito sobre esta variante. Aquilo que sabemos é que esta variante tem um grande número de mutações. A preocupação é que, quando temos tantas mutações, isso pode ter um impacto no modo como o vírus se comporta“, disse Maria Van Kerkhove, responsável pela gestão da Covid-19 na OMS, numa conferência de imprensa na quinta-feira. Esta sexta, o regulador mundial da Saúde revelou que foram reportadas mais de 100 sequências da B.1.1.529.

Porquê tanto alarido?

A Delta continua a ser variante responsável pela maioria das novas infeções em todo o mundo, fazendo, naturalmente, parte do leque de variantes “de preocupação” do ECDC.

Contudo, o elevado número de mutações da variante B.1.1.529 pode fazer com que seja ainda mais transmissível do que as variantes já identificadas, ou até conseguir resistir à imunidade que tem vindo a ser desenvolvida junto das populações (quer pela doença natural, quer pelas vacinas). E isso gera receios nos políticos, nos cientistas e nas pessoas.

Mas não é só na saúde que a variante está a ter impacto. Esta estirpe já está a provocar estragos bem reais nos mercados de capitais. As bolsas europeias abriram com correções superiores a 3% e os índices em Wall Street caem mais de 1%, num dia em que a sessão é mais curta do que o habitual, no rescaldo do feriado do Dia de Ação de Graças.

Que medidas estão a ser tomadas?

Apesar da incerteza em torno desta variante, a Comissão Europeia anunciou que vai propor a suspensão de viagens aéreas provenientes dos países da África Austral. “A Comissão Europeia irá propor, em estreita coordenação com os Estados-membros, ativar o travão de emergência para interromper as viagens aéreas da região da África Austral devido à preocupação com a variante B.1.1.529″, escreveu Von der Leyen no Twitter.

Vários países também estão a tomar medidas de prevenção semelhantes. Reino Unido, Israel e Singapura já anunciaram o encerramento das suas fronteiras a viajantes vindos da África do Sul e de países vizinhos.

Ao mesmo tempo, Itália anunciou a proibição de entrada de pessoas que visitaram estados da África Austral, incluindo Moçambique, África do Sul e Zimbabué, nos últimos 14 dias, enquanto o Governo da República Checa optou por proibir a entrada no país, a partir de domingo, a cidadãos de países terceiros que tenham passado mais de 12 horas nas últimas duas semanas num dos países da sua “lista vermelha”.

Em declarações transmitidas pelas televisões, a ministra da Saúde garantiu esta sexta-feira que o Governo português acompanha “com muita preocupação a nova variante”.

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Nova variante assusta Wall Street. Índices caem mais de 1%

Descoberta de nova variante do vírus está a abalar os mercados, com receios de que possa haver um novo "abanão" na economia mundial. Numa sessão mais curta do que o habitual, índices caem acima de 1%.

As bolsas mundiais estão a desvalorizar na última sessão da semana e Wall Street não é exceção. Depois da notícia de que a nova variante de coronavírus descoberta na África do Sul já chegou à Europa, estão a ser feitos estudos para perceber se esta é resistente às vacinas. E enquanto as autoridades apelam à calma, o medo instala-se nos mercados de capitais, com receios de um novo “abanão” na economia.

Num dia em que a sessão será mais curta, por causa do feriado do Dia de Ação de Graças, e em que a liquidez é tipicamente mais reduzida, o S&P 500 segue a cair 1,19%, para 4.645,68 pontos, acompanhado pelo tecnológico Nasdaq, que desvaloriza 0,79% para 15.720,1 pontos. Pelo mesmo caminho segue o industrial Dow Jones, ao perder 1,93% para 35.112,18 pontos. Os mercados norte-americanos encerram às 18h00, hora de Lisboa.

A 11 de novembro, foi descoberta uma nova variante na África do Sul, com mais de três dezenas de mutações na proteína “spike”, que influencia a transmissibilidade do vírus e a reação às vacinas. Esta sexta-feira, soube-se que a B.1.1.529 já chegou à Europa, mais concretamente à Bélgica.

Estas quedas em Wall Street acontecem, assim, depois de vários cientistas mostrarem receios de que, devido ao elevado número de mutações, a resistência às vacinas que já foram desenvolvidas possa ter aumentado. A Organização Mundial de Saúde (OMS) já afirmou que são necessários mais estudos para tirar conclusões, tendo o laboratório alemão BioNTech, aliado à Pfizer, já avançado com os primeiros estudos.

O Reino Unido suspendeu temporariamente voos de seis países africanos devido à nova variante e Israel proibiu viagens a várias nações após ter registado um caso num viajante. Dois casos já foram identificados em Hong Kong e a Bélgica também confirmou uma pessoa infetada no país.

“Quando lemos que há um [caso] na Bélgica e outro no Botswana, vamos acordar na próxima semana e encontrar um neste país [Estados Unidos]. Por isso não vou recomendar a ninguém que compre nada [ações, obrigações, etc.] hoje, até termos a certeza de que isso não vai acontecer”, diz Jim Cramer, especialistas de investimentos da CNBC.

(Notícia atualizada às 15h03 com mais informação)

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OMS pede mais tempo para avaliar risco da nova variante

  • Lusa
  • 26 Novembro 2021

A OMS disse que serão precisas “várias semanas” para conhecer o nível de risco e de transmissibilidade da nova variante do novo coronavírus, detetada inicialmente na África do Sul.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse esta sexta-feira que serão precisas “várias semanas” para conhecer o nível de risco e de transmissibilidade da nova variante do novo coronavírus, detetada inicialmente na África do Sul.

Os especialistas da OMS, responsáveis por monitorizar a evolução do novo coronavírus que provoca a doença Covid-19, reuniram-se para determinar se a nova variante, identificada como B.1.1.529, deve ser classificada como “preocupante” ou “de interesse para monitorização”, segundo explicou Christian Lindmeier, porta-voz da agência do sistema das Nações Unidas, numa conferência de imprensa em Genebra.

“Análises preliminares mostram que a variante tem um grande número de mutações que exigirão mais estudos e vão ser necessárias várias semanas para entender o seu impacto”, acrescentou Christian Lindmeier.

A reunião do Grupo Consultivo de Peritos sobre a Evolução dos Vírus – que decorre em Genebra em formato híbrido – está a analisar em conjunto com especialistas sul-africanos os últimos dados disponíveis sobre a nova variante, identificada pela primeira vez no dia 11 de novembro.

Neste momento, a OMS quer perceber o grau de risco da nova variante do vírus, que se junta a outras quatro já identificadas e nomeadas como Alpha, Beta, Gamma e Delta.

Para já, a OMS está a aconselhar os países a não tomarem medidas de restrição de viagens, enquanto a virulência e a transmissibilidade da nova variante permanecem desconhecidas. “Permitam-me reiterar a nossa posição oficial: a OMS recomenda que os países continuem a aplicar uma abordagem científica e baseada no risco (…). Nesta fase, mais uma vez, a implementação de medidas restritivas de viagens não é recomendada”, explicou Lindmeier.

Apesar dos poucos dias que se passaram, cerca de 30 mutações da variante já foram identificadas em lugares como a África do Sul, Botswana ou Hong Kong, o que tem gerado preocupação e a imposição, por parte de países europeus, de restrições a viajantes oriundos de países da África Austral.

O porta-voz da OMS acrescentou que, por enquanto, face à emergência desta e de outras variantes possíveis, continuam a ser válidas as medidas de prevenção individual preconizadas desde o ano passado, incluindo o uso de máscara, evitar grandes concentrações de pessoas ou a higienização das mãos.

Até agora, a variante Delta, detetada pela primeira vez na Índia, é a predominante em quase todo o mundo e, de acordo com testes laboratoriais, já está presente em mais de 99% dos novos casos atuais.

A Covid-19 provocou pelo menos 5.180.276 mortes em todo o mundo, entre mais de 259,46 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da AFP. A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

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Parlamento aprova proteção de denunciantes

  • Lusa
  • 26 Novembro 2021

A AR aprovou esta sexta-feira em votação final global a proposta de lei sobre proteção dos denunciantes, depois de o diploma já ter sido viabilizado em comissão parlamentar.

A Assembleia da República aprovou esta sexta-feira em votação final global a proposta de lei sobre proteção dos denunciantes, depois de o diploma já ter sido viabilizado na comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias.

O texto de substituição submetido por PS e PAN face à proposta de lei inicial do governo começou por ser aprovado na generalidade, com os votos favoráveis de PS, PSD, CDS-PP, PAN, Chega, IL e da deputada não inscrita Cristina Rodrigues, enquanto BE, PCP, Verdes e a deputada não inscrita Joacine Katar Moreira votaram contra. Os deputados aprovaram também dois artigos votados na especialidade.

Segundo o documento aprovado, “beneficia da proteção conferida pela presente lei o denunciante que, de boa-fé, e tendo fundamento sério para crer que as informações são, no momento da denúncia ou da divulgação pública, verdadeiras, denuncie ou divulgue publicamente uma infração nos termos estabelecidos”.

O texto estabelece ainda a criação e o funcionamento de canais de denúncia institucionais e a proibição de qualquer forma de retaliação acompanhada da consagração de medidas de proteção e de apoio aos denunciantes.

Com esta aprovação, o Estado dá o passo decisivo para a transposição da diretiva do Parlamento Europeu e do Conselho Europeu adotada em 23 de outubro de 2019 e em vigor desde 16 de dezembro de 2019, cujo prazo para enquadramento no ordenamento jurídico dos estados-membros terminava em 17 de dezembro.

Esta lei entrará em vigor apenas seis meses (180 dias) após a sua publicação em Diário da República.

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