E-Redes, a nova EDP Distribuição, garante 100% de contadores inteligentes até final de 2024
Até final de 2020, o investimento da EDP Distribuição em contadores inteligentes foi de 169 milhões de euros. Neste momento estão instalados 3,2 milhões de equipamentos de medição inteligente no país.
A EDP Distribuição, que a partir desta sexta-feira, 29 de janeiro, muda definitivamente de imagem e de nome para E-Redes, antecipou três anos o prazo estabelecido pelo Governo (para 2027) e conta agora ter até ao final de 2024 100% do país com contadores inteligentes, revelou o presidente do Conselho de Administração João Torres.
Significa que nos próximos quatro anos a empresa terá de instalar os 2,8 milhões de contadores que faltam ainda para que todo o parque nacional de cerca de 6,3 milhões de contadores passem de analógicos a digitais. Portugal tem já 3,2 milhões equipamentos de medição inteligente (51%), de acordo com a EDP. Segundo as estimativas, no final de 2021 serão 4 milhões (63%), 4,8 milhões em 2022 (76%), 5,6 milhões em 2023 (89%) e 6,3 milhões no fim de 2024 (100%).
Até final de 2020, o investimento da EDP Distribuição em contadores inteligentes foi de 169 milhões de euros, revela fonte da empresa, sendo que João Torres precisou na conferência de imprensa de apresentação da nova marca que cada um destes equipamentos representa hoje um investimento de 25 euros (no passado chegaram a custar 100 euros).
“São ativos não remunerados, mas mais do que sublinhar o investimento, queremos obter o retorno esperado”, disse José Torres, em resposta ao ECO/Capital Verde.
Neste momento estão já instalados 3,2 milhões destes equipamentos de medição inteligente em Portugal, dos quais 2,6 têm ligação à infraestrutura Inovgrid e 1 milhão estão integrados numa outra rede inteligente mais avançada, de acordo com o conceito definido pela ERSE recentemente, que permite ver consumos de 15 em 15 minutos e aceder a muitas outras funcionalidades avançadas, como ligar e desligar à distância, alterar a tarifa e a potência contratada, entre outras.
O número destes equipamentos de última geração irá crescer para 1,5 milhões até ao final de 2021, e depois para 3,5 milhões.
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