Biden tem apenas um fração de seguidores de Trump no Twitter

A conta oficial de Joe Biden no Twitter (que começou do zero) regista 5,3 milhões de seguidores, apenas 16% dos seguidores da conta oficial de Trump e 6% da conta pessoal do anterior presidente.

Cerca de 24 horas depois de tomar posse como presidente dos EUA, a conta oficial de Joe Biden somava 5,3 milhões de seguidores, um número expressivo, mas ainda muito aquém dos 33,3 milhões da conta oficial de Donald Trump (16%) e dos mais de 88 milhões (6%) que o anterior presidente tinha na sua conta pessoal, entretanto suspensa.

A conta @POTUS — de “President of the United States” — foi entregue à equipa do novo presidente com zero seguidores. Já a conta institucional de Donald Trump foi transferida para um novo nome de utilizador — @POTUS45, referindo-se ao 45.º presidente dos EUA — e arquivada à responsabilidade da Administração Nacional de Arquivos e Registos.

Até ao momento, Joe Biden tem usado a conta no Twitter para propagar mensagens institucionais, à semelhança de outros líderes políticos internacionais. Jill Biden, primeira-dama, granjeava, à mesma hora, 1,3 milhões de seguidores na conta oficial @FLOTUS (de “First Lady of the United States”), enquanto Kamala Harris, vice-presidente, angariou 7,4 milhões de seguidores na conta @VP (de “Vice-President”).

Apesar de beneficiar de contas oficiais nas redes sociais, Donald Trump, presidente cessante, usou maioritariamente a sua conta pessoal @realDonaldTrump para transmitir mensagens, atacar opositores e governar efetivamente o país. Depois de ser acusado de promover o ataque ao Capitólio a 6 de janeiro, o Twitter decidiu expulsar Trump da plataforma, numa altura em que o então presidente tinha já 88.776.124 seguidores, isto é, quase 89 milhões.

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Proptech portuguesa Reatia chega a Espanha este mês

Agregador de imóveis com base em inteligência artificial conta com mais de oito mil utilizadores em Portugal e quer liderar o mercado ibérico.

A agregadora de imóveis Reatia, baseada em inteligência artificial, chega este mês a Espanha. A startup fundada em Leiria conta com mais de oito mil utilizadores em Portugal e, começa agora, a sua expansão internacional: quer ser líder ibérica.

“É um mercado muito próximo do nosso, culturalmente, e por isso tornou-se um passo natural no nosso processo de expansão”, justifica Hugo Venâncio, CEO da Reatia, citado em comunicado, reforçando que “Espanha tem um mercado quatro vezes maior do que o português e, por isso, representa uma grande oportunidade para escalar o negócio, sem as barreiras que uma adaptação cultural significariam”.

O plano de crescimento em Espanha passa por chegar aos 10 mil utilizadores nesse mercado, até ao final do ano. Este número permitirá duplicar o número de subscritores da plataforma até final de 2021.

Lançada em 2019, a tecnologia da Reatia usa inteligência artificial e machine learning para tratar dados de milhares de sites que agrega: os algoritmos usados permitem aos utilizadores da plataforma gerir mais e melhor informação.

“Temos um conhecimento único do mercado e sabemos tratar os dados com inteligência artificial, daí o grande crescimento que tivemos desde o nosso lançamento”, explica Hugo Venâncio, sobre o crescimento de 500% nos primeiros meses de atividade e três meses depois de a Reatia ter fechado uma ronda de investimento de um milhão de euros, que contou com a participação da Portugal Ventures, Wisenext e Olisipo Way como principais investidores.

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Leilões de 2021 vão trazer solar flutuante e lotes mais pequenos, diz Akuo

Pedro Silveira Borges, advogado da SLCM, e João Macedo, da Akuo, pedem à DGEG mais transparência na hierarquização dos projetos nos acordos com operadores de rede para reserva de capacidade solar.

Depois dos preços mínimos recorde no mundo (14,76 euros/MWh em 2019 e 11,14 euros/MWh em 2020) nos dois primeiros leilões de energia solar em Portugal, está já na mira dos promotores e investidores do setor o próximo processo concorrencial que o Governo estará a preparar para 2021.

No entanto, as empresa pedem ao poder político uma maior visibilidade a longo prazo para poderem preparar os seus planos de negócio.Se eu souber que vai haver leilões em 2021, 2022, 2023, vou traçar estratégias, preparar uma equipa para isso, o que é diferente se existir só mais um leilão este ano, por exemplo. É preciso visibilidade de longo prazo. O mesmo se aplica para financiadores e investidores. Com mais garantias podem olhar para Portugal de forma mais agressiva, e isso pesa nas suas decisões de investimento”, defendeu o Country Manager para Portugal da Akuo Energy, João Macedo, no último debate do ciclo de webtalks Energia With SLCM, dedicado ao tema “Oportunidades e desafios na energia solar e no hidrogénio em Portugal”.

 

Grande vencedora do leilão de 2019, com três lotes arrematados e o preço mais baixo conseguido na última licitação, a Akuo diz agora que “o Governo já percebeu que é preciso uma abordagem diferente no leilão de 2021″, com lotes mais pequenos e solar flutuante.

“São alternativas ao solar convencional. É capaz de ser mais caro, o preço a pagar vai ser diferente, mas o preço não é o único driver deste projetos e é importante haver uma integração no território a longo prazo e aceitação das comunidades. Vamos evoluir neste sentido: projetos em média mais pequena, mais sofisticados e mais adaptados ao território”, defende João Macedo.

Olhando mais para o presente e para o que não correu tão bem nos últimos leilões, o advogado da SLCM – Sociedade de Advogados Serra Lopes Cortes Martins, Pedro Silveira Borges, sublinha os “entraves exponenciados pela pandemia e pela grande afluxo e pela grande solicitação para centrais solares que podem significar atrasos nos títulos de reserva de capacidade e nos leilões”.

“Há câmaras que não estão tão sensibilizadas para este setor e dificultam os processos”, refere.

Outra questão sensível e complicada é a da modalidade de acordos com os operadores de rede para obter reserva de capacidade, na qual o promotor paga integralmente os custos com o alargamento da rede para escoar a eletricidade das suas centrais solares.

“Logo a seguir à lei foram feitos inúmeros pedidos, que se tornaram incomportáveis. Foram depois publicados termos de referência no site da DGEG. Os projetos foram hierarquizados temporariamente, com critérios de localização, interesse, entre outros, e os promotores notificados, mas a informação é incipiente. Há muita indefinição que não beneficia transparência de todo este processo”, explica o advogado.

João Macedo concorda. Diz que os acordo com os operadores de rede são uma boa opção — “é normal dar oportunidade aos projetos que estão mais desenvolvidos e haver alternativa aos leilões, onde é o preço que permite reservar a capacidade” — mas “é preciso transparência total, como nos leilões”.

Nos leilões, os promotores pagam muito para reservar capacidade de acesso à rede. E depois há outros métodos em paralelo que são mais vantajosos a nível económico e é preciso saber como é que a capacidade é atribuída. É preciso visibilidade sobre os acordos diretos, como são feitos os processos, quantos MW atribuídos por acordos, quantos vão a leilão. Está a ser feito de forma justa?”, questiona o Country Manager da Akuo.

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Atividade na Zona Euro contrai-se em janeiro

  • Lusa
  • 22 Janeiro 2021

"Parece cada vez mais inevitável que a economia da Zona Euro sofra uma dupla recessão", diz o economista chefe do IHS Markit, na sequência de um relatório.

A atividade empresarial na Zona Euro começou 2021 com novos declínios devido ao impacto da “pandemia persistente” e restrições associadas, revela o indicador Purchasing Managers Index (PMI) flash da IHS Markit, que reflete desenvolvimentos mais negativos tanto na indústria como nos serviços.

Segundo um comunicado divulgado hoje, o indicador PMI de atividade global da zona euro foi de 47,5 pontos em janeiro, contra 49,1 em dezembro, o terceiro declínio mensal consecutivo e a maior deterioração desde novembro do ano passado. Por atividades, a taxa de crescimento da produção industrial enfraqueceu para o nível mais baixo desde o início da recuperação e a atividade do setor dos serviços caiu ao segundo ritmo mais rápido desde maio do ano passado.

Contudo, o relatório sublinha que “os sinais mais fortes de resiliência à pandemia persistente” continuaram a ser vistos no setor da indústria transformadora. Por países, o relatório observa que a deterioração dos resultados em janeiro foi generalizada, embora com divergências. Assim, embora a Alemanha também tenha visto a sua atividade cair, resistiu melhor do que França ou o resto da zona euro, onde o declínio acelerou mais.

“Parece cada vez mais inevitável que a economia da zona euro sofra uma dupla recessão já que a agudização das restrições causou mais estragos nas empresas em janeiro”, avalia o economista chefe do IHS Markit, Chris Williamson. “Os dados agregados dos inquéritos sugerem que o início de 2021 será pouco animador para a zona euro, mas que a economia deverá recuperar o seu dinamismo à medida que a vacinação se intensificar”, conclui.

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Uma em cada cinco mortes no início do ano foi por Covid-19

Morreram 3.634 pessoas em Portugal entre 4 e 10 de janeiro, uma subida de 830 óbitos face à média dos últimos cinco anos em Portugal, mostram os dados divulgados pelo INE.

O novo ano arrancou com uma subida da mortalidade em Portugal e mais mortalidade em excesso. Na primeira semana de 2021, entre 4 e 10 de janeiro, morreram 3.634 pessoas no país, mais 830 pessoas do que a média de 2015 a 2019 e mais 563 óbitos do que na última semana de 2020.

Os dados foram divulgados esta sexta-feira pelo INE e indicam que uma em cada cinco mortes (729) no arranque de 2021 foi por Covid-19. Os números da mortalidade sinalizam, desta forma, aquilo que foi o alastrar da pandemia a partir do início do ano, com as infeções a baterem novos recordes numa parte significativa do mês de janeiro.

Depois de um ano particularmente difícil para a generalidade dos portugueses, morreram em Portugal em 2020 123.409 pessoas, segundo os dados preliminares do INE. É um aumento de 11.118 face a 2019 e um excesso de mortalidade de 12.220 óbitos relativamente à média dos últimos cinco anos.

“Do total de óbitos, 61.441 foram de homens e 61.968 de mulheres, mais 5.269 e 5.849 que em 2019 e um excesso de mortalidade, respetivamente, de 5.643 e de 6.578 óbitos, em relação à média de 2015-2019”, sublinha o instituto de estatísticas.

Com a pandemia a alastrar-se mais expressivamente na região Norte do país, a informação do INE indica que uma em cada três mortes em 2020 registou-se na região Norte. Além disso, “a Área Metropolitana de Lisboa e a região Centro concentraram cerca de mortalidade registada em 2020”.

No ano que passou, houve também mais pessoas a morrerem fora de estabelecimentos hospitalares, como em casa ou noutro local. O aumento foi de 16,5% face à média dos últimos cinco anos e mais 14,4% face a 2019.

Óbitos por semana em 2020 e no início de 2021

Fonte: INE e DGS

Idosos são os mais vulneráveis

A informação divulgada pelo INE confirma também que os idosos estão mais expostos ao atual contexto de pandemia, seja pela vulnerabilidade à doença Covid-19, seja por outros motivos. No ano passado, 71,8% das mortes foram de pessoas com idades iguais ou superiores a 75 anos e, destes, 59,9% foram de pessoas com 85 e mais anos.

“Relativamente à média de 2015-2019, morreram mais 10.206 pessoas com 75 e mais anos, das quais mais 8.032 com 85 e mais anos. Comparativamente com 2019, em 2020 morreram mais 9.151 pessoas com 75 e mais anos, das quais mais 5.889 com 85 e mais”, remata o INE.

Desta feita, “o excesso de mortalidade em 2020 incidiu especialmente nas idades mais avançadas”. “O número de óbitos em 2020 foi superior à média de 2015-2019 em todos os grupos etários acima dos 55 anos, registando-se também um ligeiro excesso de mortalidade entre os 45 e 49 anos e nos grupos de idade entre os 15 e 29 anos”, frisa a nota informativa publicada esta sexta-feira.

(Notícia atualizada pela última vez às 11h40)

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Lacerda Sales defende vacinação de políticos em simultâneo com outros “serviços críticos”

O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde destacou como, na sua ótica, a "atividade política" poderia ser inserida no grupo dos "serviços críticos" no que toca à vacinação.

O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, considera que os responsáveis políticos, bem como os membros das forças de segurança, deveriam ter um acesso prioritário à vacinação.

Em declarações aos jornalistas esta manhã, Lacerda Sales destacou como, na sua ótica, a “atividade política” poderia ser inserida no grupo dos “serviços críticos”, nomeadamente numa altura que fica caracterizada pela Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia, dotada de uma acrescida “responsabilidade”.

Nesse contexto, o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde considerou que seria “razoável” ter os políticos a serem vacinados mais cedo, em simultâneo com “as forças de segurança, com os bombeiros”, considerando as diferentes fases constantes do plano de vacinação português contra a Covid-19.

Relembre-se que, neste âmbito, Francisco Ramos, coordenador do plano de vacinação contra a Covid-19 em Portugal, avançou ao Expresso que certos políticos e figuras soberanas do Estado se encontram, neste momento, de fora no acesso prioritário à vacinação, embora tal decisão esteja ainda a ser revista. As Forças Armadas, forças de segurança e os bombeiros estão também englobados nesta proposta, referiu o coordenador.

No que toca ao apelo recentemente feito à população portuguesa para que se disponibilizasse para doar sangue, recurso que tem vindo a escassear nos últimos tempos e que é sempre “preciso”, por exemplo, “nas unidades de cuidados intensivos”, Lacerda Sales destaca a existência de uma “resposta imediata” a esse mesmo pedido.

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“Há que apostar no investimento público sem complexos”, defende Ana Gomes

O ECO desafiou os sete candidatos presidenciais a responder a questões sobre a economia portuguesa. Ana Gomes dá prioridade ao investimento público, mas não esquece a importância do setor privado.

O ECO desafiou os sete candidatos presidenciais a responder a questões sobre a economia portuguesa: como devem ser ajudadas as empresas, como abordar o problema da dívida pública, como aplicar o fundo de recuperação europeu e como avaliam a política económica do atual Governo em resposta à crise pandémica. Esta sexta-feira publicamos todas as respostas recebidas nesta rubrica “O que é que eles querem para a economia?”.

Ana Gomes, ex-eurodeputada do PS e candidata à Presidência da República com o apoio declarado do PAN e Livre, defende que o investimento público, “que há muitos anos anda abaixo dos mínimos exigíveis”, deve ganhar mais destaque nos próximos anos, com a ajuda do fundo de recuperação europeu, “sem complexos”. A embaixadora confia que assim o Estado também irá estimular o investimento privado, defendendo “absolutamente” apoios para as empresas.

A necessidade de apoiar os empresários leva a candidata que não é apoiada formalmente pelo PS, o partido a que pertence, a classificar os apoios no início da pandemia de “demasiado tímidos”. E não deixa de notar que o “excesso de burocracia” deixou “muitas pessoas e muitas empresas” sem apoios “em devido tempo”. “Os serviços da Segurança Social não estiveram à altura”, critica, apelando a uma modernização dos serviços. Ainda assim, considera que “globalmente” o Governo tem estado “bem” no combate à crise pandémica.

Portugal deve apoiar mais as empresas para estimular a retoma? O elevado nível da dívida não é uma preocupação?

O nível da dívida portuguesa não é uma preocupação. Se fosse, os investidores estariam preocupados – e não estão. O Tesouro português paga juros de mercado negativos desde há muitos meses e nos prazos de 2 e 5 anos. E até, mais recentemente, no prazo de 10 anos. A confiança dos investidores na dívida portuguesa é sólida. Até as agências de notação financeira tiveram de moderar os seus habituais ímpetos críticos, face à realidade dos mercados. É uma realidade objetiva.

A quase estagnação do crescimento da economia portuguesa desde o início do milénio reclama desde há muitos anos um forte reforço do investimento. Por maioria de razão, para recuperar da crise económica no pós-pandemia, Portugal deve absolutamente apoiar as suas empresas e os seus empresários. A pandemia exauriu em grande parte os recursos de muitas empresas e esgotou a sua capacidade de investimento. Seria desejável que a retoma desse investimento viesse do setor privado. Mas é preciso também que o investimento público, que há muitos anos anda abaixo dos mínimos exigíveis, jogue o seu papel.

Os novos fundos europeus devem ser usados em grandes obras/grandes projetos ou mais para as empresas?

Os grandes fundos europeus devem ser usados com total controlo e rigor em projetos reprodutivos, de preferência com alto valor acrescentado. Há lugar para projetos grandes e pequenos. O importante é que os fundos sejam bem aplicados. Há também fundos específicos para apoio às empresas e ao emprego. Todos os países os têm aproveitado e é preciso que as empresas portuguesas tenham a capacidade de esgotar a fatia que lhes cabe. No passado perderam-se muitos fundos inépcia e incapacidade. Espero que isso não volte a acontecer.

Como é que avalia a ação do Governo no combate à crise económica provocada pela pandemia?

O Governo tem estado bem globalmente. No início da pandemia os apoios foram demasiado tímidos. Toda a gente parecia acreditar que seria uma crise para três ou quatro meses. Com o prolongamento da crise o Governo foi ajustando metas e os apoios atingiram um nível mais adequado.

O excesso de burocracia, porém, deixou pelo caminho muitas pessoas e muitas empresas que não receberam apoios em devido tempo. Os serviços da Segurança Social não estiveram à altura. É preciso usar melhor o sucesso do Simplex para modernizar serviços, torná-los mais ágeis e mais rápidos. A estruturas administrativas da segurança social que ainda temos são lentas e pesadas, não respondem às necessidades do século XXI.

No capítulo do relançamento da economia, há que ter em conta uma realidade: mesmo com o crédito quase a custo zero, os privados estão naturalmente retraídos. Há, pois, que apostar no investimento público sem complexos. Mais investimento público irá induzir mais investimento privado. E os próximos Orçamentos de Estado deverão traduzir claramente essa opção estratégica.

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Hungria compra vacina russa apesar de não estar autorizada na UE

  • Lusa
  • 22 Janeiro 2021

“Se não há vacinas na UE, vamos buscá-la a outro sítio. Não é admissível que os húngaros morram por causa disso”, disse o primeiro-ministro húngaro.

O Governo húngaro anunciou esta sexta-feira que chegou a acordo para comprar “grandes quantidades” da vacina russa contra a Covid-19 Sputnik V, embora esta ainda não tenha sido autorizada pelas autoridades de saúde europeias.

O ministro húngaro dos Negócios Estrangeiros, Peter Szijjarto, fez o anúncio durante uma visita a Moscovo, num vídeo divulgado através da rede social Facebook, acrescentando que “os pormenores serão apresentados mais tarde”.

O anúncio foi feito depois de, esta semana, o regulador húngaro ter dado ‘luz verde’ ao uso da vacina, apesar das críticas de Budapeste sobre a “morosidade” do processo de aprovação da vacina pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA).

Apenas duas vacinas estão atualmente autorizadas na União Europeia: a Pfizer-BioNTech e a Moderna. O parecer sobre a da AstraZeneca, já utilizada no Reino Unido, deverá ser publicado até ao final do mês.

O primeiro-ministro húngaro, o nacionalista Viktor Orban, reiterou hoje a sua impaciência, um dia depois da reunião dos 27 sobre o assunto. “Temos de enfrentar o facto de que alguma coisa está errada ao nível da UE”, criticou, durante a sua tradicional entrevista semanal de rádio. “Se não há vacinas na UE, vamos buscá-la a outro sítio. Não é admissível que os húngaros morram por causa disso”, acrescentou.

As autoridades russas solicitaram o registo da Sputnik V na UE, que Moscovo diz ser ter uma eficácia de mais de 90%, mas a EMA ainda não iniciou o processo de avaliação. Embora tenha recebido críticas quando foi aprovada, em agosto de 2020, a Sputnik V já foi administrada a mais de 1,5 milhões de pessoas, de acordo com a Rússia, o que a tornou num instrumento de influência geopolítica.

“A Hungria é o primeiro país da UE a perceber os benefícios da Sputnik V”, elogiou Kirill Dmitriev, diretor do Fundo Soberano da Rússia (RDIF), que financiou o desenvolvimento da vacina, em um comunicado divulgado na quinta-feira. A Hungria também encomendou um milhão de doses da vacina chinesa Sinopharm e aguarda autorização dos inspetores húngaros, que estão atualmente em Pequim.

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Há menos notas falsas apreendidas. Maioria é de 20 euros e de “má qualidade”

O número de notas contrafeitas apreendidas pelo Banco de Portugal em 2020 diminuiu. Grande maioria das contrafações é de 20 euros e de "má qualidade".

O número de notas contrafeitas apreendidas no ano passado pelo Banco de Portugal (BdP) diminuiu 26%, revelou a instituição bancária. A maioria das notas apreendidas foi de 20 euros e apresentava “baixa qualidade”.

Ao todo, foram apreendidas 12.028 notas falsas, menos do que as 16.350 apreendidas em 2019. As notas de 20 euros foram as mais contrafeitas, num total de 6.292 apreensões, à frente das de 50 euros (3.034) e das de dez euros (1.823). Somaram-se ainda 443 notas de 100 euros, 324 notas de cinco euros, 83 notas de 500 euros e, por fim, 29 notas de 200 euros.

“A grande maioria das contrafações apreendidas é de baixa qualidade e pode ser facilmente identificada utilizando o método “tocar-observar-inclinar“, refere o BdP, cuja explicação é demonstrada neste site pela instituição.

O BdP refere ainda que as notas da segunda série de notas de euro (série Europa) têm uma “qualidade elevada”, o “que as torna difíceis de reproduzir”. Contudo, “é importante que os utilizadores verifiquem sempre as notas quando as recebem, porque uma nota contrafeita não pode ser trocada por uma nota genuína, ou seja, quem aceitar uma nota contrafeita como se de uma nota autêntica se tratasse não poderá recuperar o seu valor”.

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Building The Future começa já terça-feira. Estas são as conferências a não perder

O evento de transformação digital estende-se até quinta-feira. Diversidade, modelos híbridos, cultura de dados, novas skills e estratégias de liderança são alguns dos temas a ter em consideração.

Preparar Portugal para um futuro digital é o objetivo da 3.ª edição do evento de transformação digital Building The Future, que começa já na terça-feira e estende-se até dia 28 de janeiro, em formato híbrido. São três dias de conferências, workshops e ativações, com o propósito de pensar a inovação, o reforço das competências digitais e as novas oportunidades de negócios do futuro, através da aproximação de empresas de todos os setores de atividade económica.

À semelhança do ano passado, o terceiro e último dia do evento será dedicado à transformação digital no setor da educação, com o objetivo de responder às atuais necessidades de alunos, professores e escolas, bem como pensar os desafios do futuro ao nível do ensino.

Para que não se perca no meio de um programa tão extenso, a Pessoas preparou um guia do evento com as principais talks a não perder em cada um dos dias. Veja as nossas recomendações e construa a sua própria agenda para tirar o máximo partido do Building The Future.

1.º dia

Logo no dia de arranque do evento, recomendamos que assista ao discurso do primeiro anfitrião no palco principal. Julia White, corporate VP da Microsoft, conduzirá o tema “Data Driven Digital Transformation” e abordará a importância da cultura de dados. Ainda no palco principal, mas já tarde, pode assistir à discussão entre Andrea Rubei, COO da Microsoft Portugal, e Beth Vosper, sustainable business manager da Farfetch, sobre o tema “Transformation Indulgence Into Sustainability”.

Ao longo do dia, haverá outras conversas e conferências interessantes espalhadas pelas várias salas virtuais, como uma discussão sobre diversidade, que reunirá a Microsoft, a Central de Cervejas, a Farfetch e o IKEA, ou sobre o impacto do 5G no futuro do Business 2 Business (B2B), com a Nos, a Altice e os CTT como oradores.

  • 09h25 – 09h45: “Data Driven Digital Transformation”, com Julia White (Microsoft)
  • 15h30 – 15h45: “Transformation Indulgence Into Sustainability”, com Andrea Rubei (Microsoft) e Beth Vosper (Farfetch)
  • 11h30 – 12h00: “The Impacto Of 5G In The B2B”, com José Koch Ferreira (BCG), Manuel R. Eanes (NOS), Nuno Nunes (Altice) e João Sousa (CTT)
  • 17h20 – 17h50: “The Rhythm of Diversity”, com Sérgio Correia Matos (Microsoft), Margarida Tomé (Central de Cervejas), Andreia Gomes (Farfetch) e Cláudio Valente (IKEA)

2.º dia

No segundo dia do evento propomos que se foque nas conferências sobre privacidade, confiança e o futuro do trabalho. Precisamente sobre estes temas pode escutar Pete Tapley, vice president of global sales da DXC, e Pascal Finette, co-founder da Be Radical, que contará como navegar num presente tão incerto pode ajudar-nos a construir um futuro melhor. Equipas híbridas, o fator da idade e o futuro do trabalho são os temas de três outras conversas a não perder durante o segundo dia do evento.

  • 9h45 – 10h05: “Privacy, Trust and The Future of Work”, com Pete Tapley (DXC)
  • 11h00 – 11h45: “Building Trust Under Attack”, com Fátima Caçador (Sapo Tek), Rogério C. Henriques (Fidelidade), Madalena Tomé (SIBS) e António G. Marques (Gabinete Nacional de Segurança)
  • 11h20 – 11h50: “Empowering Hybrid Teams”, com Paula Fernandes (Microsoft), Manuel Faria (Microsoft), Vincent Fily (GBB Well-being) e Sebastião F. Thomaz (BCG)
  • 14h45 – 15h05: “Navigating In a Uncertain Present For A Better Future”, com Pascal Finette (Be Radical) + Singularity U
  • 16h45 – 17h30: “Age Is Just A Number”, com Juliana Nogueira Santos (ECO), Luís Rita (CycleAI), Joana Paiva (Intelligent Lab on Fiber) e Tomás Pessoa e Costa (Dioscope)
  • 17h30 – 18h00: “Re-Imagining The Future”, com Cindy Rose (Microsoft) e Paula Panarra (Microsoft)

3.º dia

Finalmente, o terceiro dia do evento de transformação digital do ecossistema empresarial português chega na forma de um Edu Day. Dia 28 será dedicado à educação e terá como objetivo refletir sobre as novas formas de ensinar e aprender, trabalhar e recrutar. Carreiras, competências, modelos de ensino e liderança vão ser os temas principais dos painéis deste dia, que reunirá estudantes, professores, decisores, investigadores e outros stakeholders.

Sob o tema “Empowering learning anytime, anywhere”, o Edu Day vai debater e tentar dar respostas às atuais necessidades e desafios que alunos, docentes e escolas enfrentam, devido à pandemia mundial com que estamos a lidar. De manhã não pode perder as conversas sobre tech skills e formação contínua e, durante a tarde, esteja especialmente atento ao palco principal, onde a partir das 15h, José Neves, fundador da Fundação José Neves, e John Elkann, presidente da holding EXOR e da Fiat Chrysler Automobiles, e chairman da Ferrari, conversam sobre o mote “Unleash the power of skills”.

  • 11h10 – 11h45: “Leadership Strategies For Transforming Education”, com Alexandre Homem Cristo (QIPP), Rui Pacheco (Porto Editora), Nuno Moutinho (escolaglobal) e Luís Gaspar (Direção Regional de Educação – Madeira)
  • 11h00 – 11h30: “Developing tech skills in higher education”, com Vânia Neto (Microsoft) e José Barros Oliveira (Politécnico do Porto)
  • 11h45 – 12h00: “Build Up Your CV”, com Susana Prudêncio (Deloitte)
  • 12h10 – 12h40: “Sustainable Hybrid Learning”, com Luís Fernandes (CFAE P. Varzim e V. Conde), Pedro Cunha (Gulbenkian), Neuza Pedro (Institute of Education- University of Lisbon) e Teresa Vendeirinho (Steelcase)
  • 12h20 – 12h50: “Know Your Brain: How We Learn In Lifelong Learning”, com Mónica Rodrigues (Mindflow | INA) e Roselyne Chauvin (Washington University)
  • 15h00 – 15h40: “Unleash The Power Of Skills”, com José Neves (Fundação José Neves) e John Elkann (Fiat Chrysler Automobiles and Ferrari)

Os bilhetes podem ser comprados através do site do evento, onde também pode consultar o programa completo dos três dias, para conferir horários, temas e oradores.

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Depois do contactless, Banco de Portugal quer portugueses chequeless

Estratégia Nacional para os Pagamentos de Retalho aposta no contacless, sem esquecer a segurança. Defende pagamentos eletrónicos em todo o lado, mas o dinheiro físico não vai desaparecer.

A pandemia reduziu de forma expressiva a utilização de dinheiro físico. Receios de contágio levaram os portugueses a deixar as notas e as moedas de lado, passando a utilizar ainda mais os cartões, tendo havido um forte aumento ao recurso ao sistema contactless. Agora, o Banco de Portugal quer fazer mira aos cheques. Na Estratégia Nacional para os Pagamentos de Retalho, o supervisor do sistema financeiro quer um país chequeless.

O contexto de pandemia provocou uma “aceleração digital” e um “novo paradigma” no setor dos pagamentos, disse Hélder Rosalino, administrador do Banco de Portugal na apresentação da Estratégia Nacional, o que levou a instituição a trabalhar numa estratégia capaz de promover a “implementação de soluções de pagamentos seguras, eficientes e inovadoras no mercado português”.

No seguimento da cada vez maior preponderância detida pelos pagamentos contactless na sociedade portuguesa, o plano de ação desenvolvido considera ainda haver trabalho a fazer nesse sentido e, por isso, será colocada em andamento uma iniciativa que pretende a incorporação da “tecnologia contactless em novos cartões de pagamento emitidos e promover a sua ativação pelos utilizadores”, tal como avançado por Maria Tereza Cavaco, diretora do Departamento de Sistemas de Pagamentos do Banco de Portugal.

"Pandemia provocou uma “aceleração digital” e um “novo paradigma” no setor dos pagamentos.”

Hélder Rosalino

Administrador do Banco de Portugal

Já no que toca aos cheques, os quais, apesar de serem apenas utilizados num número muito limitado de transações, têm uma grande importância, nomeadamente, nos casos de compra de uma casa, o Banco de Portugal, em parceria com as empresas e com os próprios prestadores de serviços de pagamentos, irão trabalhar de forma a desenvolver alternativas que sejam capazes de os substituir nesse tipo de situações.

É neste sentido que surge a iniciativa Chequeless, que propõe uma avaliação dos “instrumentos alternativos para os principais casos de uso do cheque”. Só depois serão conhecidas as conclusões. E as alternativas a este meio de pagamento já pouco comum.

Maior segurança, mais pagamentos diretos

Com o crescimento das compras online, as “preocupações com a autenticação” dos pagamentos “subiram”, destaca Ricardo Reis, docente da London School of Economics and Political Science. A segurança está, portanto, em cima da mesa no que toca a esta temática dos pagamentos eletrónicos, tendo sido um dos pontos salvaguardados através desta nova estratégia.

Esta maior segurança ao nível dos pagamentos foi visada através da iniciativa intitulada “Mais segurança, mais usabilidade”, que pretende agora “implementar mecanismos de autenticação forte que melhorem a usabilidade das soluções de pagamento” através, nomeadamente, do recurso a elementos biométricos.

Outras ações encontram-se, no entanto, mais direcionadas para uma sensibilização e informação dos utilizadores de serviços de pagamento, nomeadamente ao nível da adoção de “mecanismos de autenticação forte do cliente em e-commerce” e da promoção da “utilização de débitos diretos, destacando as suas vantagens para os consumidores“.

Já numa lógica de aproveitamento deste contexto de transformação digital, o Banco de Portugal pretende apostar na implementação de uma “base de dados nacional que permita a associação entre um IBAN” e outros dados do utilizador, como o “número de telemóvel” ou o “número de identificação fiscal”, com vista a “facilitar a utilização das transferências imediatas“. Uma promoção da utilização generalizada destas transferências imediatas, “em linha com as iniciativas europeias em curso”, é uma das outras medidas a implementar.

Pagamentos eletrónicos em todo o lado

No que toca ao campo da regulamentação, a nova estratégia nacional pretende “avaliar a viabilidade” de uma eventual “alteração legislativa” que obrigue as empresas a “passarem a aceitar”, no mínimo, “um instrumento de pagamento eletrónico”.

A estratégia, publicamente apresentada esta quinta-feira, foi desenvolvida pelo Fórum para os Sistemas de Pagamentos (FSP), que se trata de uma estrutura consultiva do Banco de Portugal, tendo como destino a aplicação num horizonte que vai até 2022.

“Euro Digital” está a ser estudado

O atual sistema de pagamentos é já, “há décadas, um sistema digital”, embora tenha estado, nos últimos tempos, mais sujeito do que nunca a “disrupções”, salienta o investigador Ricardo Reis. Entre as principais mudanças registadas, destacam-se as alterações registadas no caso dos pagamentos de juros, com as taxas abaixo de zero, bem como o “surgimento de novas moedas digitais”, através de serviços como o Revolut e do Paypal.

É neste contexto que o Banco Central Europeu, de acordo com o académico, está já a desenvolver “estudos avançados” para o desenvolvimento de um “Euro Digital”, ou seja, de uma moeda digital que dará a todas as pessoas a possibilidade de deterem “depósitos no Banco Central”. No entanto, ressalva, esta nova ferramenta será “um complemento e não um substituto”, ou seja, não resultará no “fim das notas de Euro”, refere o economista.

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Estreia do novo filme de James Bond adiada pela terceira vez

  • Lusa
  • 22 Janeiro 2021

O filme já tinha visto a sua data de chegada às salas adiada para novembro do ano passado, antes de voltar a mudar de estreia para abril de 2021.

O novo filme de James Bond, intitulado “007: Sem Tempo Para Morrer”, viu a sua estreia adiada pela terceira vez, devendo agora chegar aos cinemas mundiais no dia 08 de outubro deste ano, anunciaram os estúdios MGM.

Na página oficial do filme, que tinha a sua estreia original prevista para abril de 2020, a revelação do novo adiamento é feita com um comunicado de uma só frase: “’Sem Tempo Para Morrer’ vai ser lançado nos cinemas a nível global em 08 de outubro de 2021”.

Antes, o filme já tinha visto a sua data de chegada às salas adiada para novembro do ano passado, antes de voltar a mudar de estreia para abril de 2021.

O filme “007: Sem tempo para morrer” é realizado por Cary Fukunaga e protagonizado por Daniel Craig, no papel do agente secreto 007. O elenco conta ainda com Rami Malek, Léa Seydoux, Ben Whishaw, Naomie Harris, Christoph Waltz, Ralph Fiennes, Rory Kinnear, Ana de Armas, entre outros.

“007: Sem tempo para morrer” é o 25.º filme da saga James Bond e o quinto protagonizado pelo ator britânico, depois de “Casino Royale” (2006), “Quantum of Solace” (2008), “Skyfall” (2012) e “Spectre” (2015).

O anúncio de um novo adiamento da estreia do mais recente filme de James Bond surge na sequência de mais uma ronda de mudanças no calendário das principais estreias cinematográficas devido à pandemia de Covid-19.

A Sony já havia anunciado que “Morbius”, com Jared Leto, sobre o vilão do universo do Homem-Aranha, iria ter a sua estreia mudada de outubro deste ano para janeiro de 2022.

Pouco depois do anúncio da MGM, a Universal anunciou o adiamento de “Nobody” e a Sony mudou as datas de “Peter Rabbit 2”, “Ghostbusters: Afterlife” e “Cinderella”, enquanto a Focus adiou a estreia do novo filme de Edgar Wright, “Last Night in Soho”, de abril para outubro.

Segundo a publicação especializada Variety, o nono capítulo da saga “Velocidade Furiosa” não deverá manter a data de estreia, prevista para maio deste ano.

Num texto publicado na semana passada, a Variety lembrava que os primeiros meses do ano costumam ser parados em termos de estreias significativas no mercado cinematográfico, aguardando-se agora por maio pela possibilidade de levar aos cinemas filmes como “Black Widow”, “Godzilla vs. Kong” ou “Free Guy”.

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