PS e CDS acordam conta-corrente entre contribuintes e Estado

  • Lusa
  • 23 Novembro 2021

Conta-corrente entre contribuintes e Estado permitirá a suspensão do pagamento de impostos aos titulares de créditos fiscais, defende o texto acordado por PS e CDS, que ainda tem de ser aprovado.

Os grupos parlamentares do PS e do CDS-PP subscreveram esta terça-feira um texto comum para a criação de uma conta-corrente entre contribuintes e Estado que permitirá a suspensão do pagamento de impostos aos titulares de créditos fiscais.

Segundo os socialistas, o texto elaborado a partir de um projeto de lei do CDS-PP, que será votado na quarta-feira na Comissão de Orçamento e Finanças, tem por objetivo a “criação da conta-corrente entre os contribuintes particulares e pessoas coletivas e o Estado”.

“Trata-se de uma medida desde há muito tempo reivindicada, principalmente pelas micro, pequenas e médias empresas, que visa operacionalizar o pagamento das obrigações tributárias dos contribuintes por compensação, através da indicação à Autoridade Tributária e Aduaneira, por via eletrónica, dos créditos e dívidas objeto de compensação”, lê-se na nota do Grupo Parlamentar do PS.

A bancada socialista afirma ainda ter sido possível, com o texto comum, “estabelecer um regime justo e inovador que reequilibra a relação entre o contribuinte e a administração tributária, que coloca a evolução tecnológica ao serviço da sua relação com os contribuintes”.

O diploma abrange o Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS), Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC), Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), Impostos Especiais de Consumo, Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), Adicional ao IMI, Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, Imposto do Selo, Imposto Único de Circulação (IUC) e Imposto sobre Veículos (ISV).

De acordo com o articulado, a “extinção das prestações tributárias” por compensação dos créditos fiscais “pode ser efetuada a pedido do contribuinte, mediante requerimento dirigido ao dirigente máximo da Autoridade Tributária e Aduaneira”.

“O contribuinte requer, por transmissão eletrónica de dados, através do Portal das Finanças, ao dirigente máximo da Autoridade Tributária e Aduaneira, o pagamento das suas obrigações tributárias por compensação, indicando os créditos e as dívidas objeto de compensação”, lê-se no articulado daquela que poderá ser uma lei, se após a votação na especialidade, for aprovada pelo plenário da Assembleia da República em votação final global.

O PS e o CDS-PP têm em conjunto 113 deputados, o que não é suficiente para aprovar este diploma, ficando a faltar apenas três deputados para garantir a aprovação em votação final. O texto determina ainda que “não são devidos juros de mora desde o pedido de compensação até à decisão da Autoridade Tributária e Aduaneira”, que terá 10 dias para proferir uma decisão sobre o requerimento do contribuinte.

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Rangel acusa Governo de “destruir” e “ignorar” concertação social

  • Lusa
  • 23 Novembro 2021

O candidato à liderança do PSD acusa o Governo socialista de "praticamente" destruir e ignorar a coordenação social e defende que "é preciso pôr as entidades patronais e sindicais a uma mesa".

O candidato à liderança do PSD Paulo Rangel defendeu esta terça-feira o “reforço da concertação social” e acusou o atual Governo de a “destruir” e “ignorar” nos últimos seis anos.

“Com o PSD no Governo, nós vamos reforçar a concertação social: Portugal só cresceu a sério quando os parceiros sociais fizeram acordo e, portanto, é preciso pôr as entidades patronais e sindicais a uma mesa e valorizar isso”, declarou Paulo Rangel aos jornalistas no final de uma reunião de mais de hora e meia com a CIP (Confederação Empresarial de Portugal), na sede desta, em Lisboa.

Para o eurodeputado, “este Governo, nestes seis anos, e em particular nos últimos dois, praticamente destruiu, ignorou a concertação social”.

“Isto depois não cria o ambiente de paz social, o clima de estabilidade social nas empresas para elas poderem crescer. Também aqui há uma mudança de atitude que é necessária”, sustentou.

Entre as medidas defendidas pelo candidato à liderança social-democrata – disputada em diretas este sábado, dia 27 – está a redução do IRC. “Temos que vir para números que venham para baixo dos 20% e temos que fazer majorações: por exemplo, as empresas que não distribuírem dividendos e reinvistam os seus lucros, essas empresas naturalmente devem ter uma majoração”, exemplificou.

O eurodeputado considerou que hoje existe “uma carga fiscal máxima” e “serviços públicos mínimos”, apontando para um “colapso na saúde” com as recentes demissões em serviços de urgência ou na vacinação que “derrapou” com a saída do almirante Gouveia e Melo da coordenação da task force. “O Governo não consegue sequer gerir os serviços públicos essenciais. É preciso uma alternativa, e o PSD é essa alternativa”, sublinhou.

Além do IRC, Rangel defendeu ainda uma “aceleração da formação profissional”, matéria que disse ter abordado nesta reunião, e insistiu na importância de aproveitar o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para “promover a digitalização em alguns serviços públicos essenciais, como forma de aliviar custos de contextos das empresas”.

“Sabendo nós que vamos ter mais ou menos entre seis mil a sete mil milhões de euros por ano para despender com fundos europeus até 2030, quando a média portuguesa – e não executávamos todos – era três mil milhões, nós temos que terminar com esta burocracia do Estado”, acrescentou.

Insistindo que “o voto no PS hoje é inútil” e se “esgotou”, Rangel advogou que o PSD tem que ser uma “alternativa clara, credível e responsável para modernizar o país”.

Mais de 46.000 militantes do PSD vão poder votar, no próximo sábado, nas eleições diretas para escolher o presidente do partido. São candidatos o atual líder, Rui Rio (que já divulgou no domingo a sua moção de estratégia, intitulada “Governar Portugal”) e o eurodeputado Paulo Rangel que apresentou esta segunda-feira a sua moção “Portugal: Ambição e Esperança”.

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Crash na lira turca: afunda mais de 15% após comentários de Erdogan

  • ECO
  • 23 Novembro 2021

Crash na lira turca. Divisa afunda 15% para mínimos históricos, após o presidente Erdogan ter defendido os recentes cortes dos juros do banco central, ainda que a inflação esteja a disparar no país.

A lira turca afunda mais de 15% esta terça-feira, registando mínimos históricos, depois de o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, ter defendido os recentes cortes das taxas de juro pelo banco central, tendo ainda prometido que vai vencer “a guerra económica da independência”.

A divisa turca caiu para 13,45 contra o dólar, tendo registado o valor mais baixo de sempre. A moeda já desvaloriza 40% em 2021, incluindo uma queda de quase 20% desde o início da semana passada.

Erdogan tem pressionado o banco central a adotar uma política monetária mais agressiva, com o objetivo de aumentar as exportações e o investimento, mesmo num cenário em que a inflação está a disparar para 20% (que, pelo consenso dos economistas, recomenda uma subida dos juros, para controlar os preços, o contrário do que defende Erdogan).

“A maioria dos analistas aponta o dedo a uma flexibilização monetária irresponsável e taxas de juro baixas do tipo defendido pelo presidente turco Recep Tayyip Erdogan, que tem aplicado pressão política ao banco central do país. O cidadão comum sofre de uma inflação feroz que pode perturbar o público”, explica Nuno Mello, analista da XTB.

Ainda no mês passado Erdogan demitiu o vice-governador do banco central, Semih Tumen, que disse no Twitter que o Presidente turco tem de acabar com esta “experiência irracional”. “Não tem qualquer hipótese de sucesso, deve ser abandonada imediatamente e devemos regressar a uma política monetária de qualidade para proteger o valor da lira turca e a prosperidade do povo turco”, afirmou Tumen.

A queda da lira acentuou-se depois de as sondagens apontarem para uma quebra no apoio da população no partido AK de Erdogan, enquanto a oposição pede eleições antecipadas antes de 2023.

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Ryanair investe 200 milhões e abre nova base na Madeira com dez rotas

A companhia aérea "low cost" continua a investir em Portugal e vai abrir uma nova base na Madeira, com dez novos destinos e 40 voos semanais. O investimento prevê a criação de 60 postos de trabalho.

A Ryanair anunciou esta terça-feira que vai investir 200 milhões de dólares (180 milhões de euros) numa nova base na Madeira, que contará com duas aeronaves e dez novas rotas, que irão ligar a Madeira a Portugal continental e a outros seis países da Europa. Com este investimento, a empresa vai criar 60 postos de trabalho diretos na região madeirense.

Os voos devem começar no verão do próximo ano e as novas rotas são Bruxelas Charleroi, Dublin, Londres Stansted, Manchester, Marselha, Milão, Bergamo, Nuremberga, Paris Beauvais, Lisboa e Porto.

“A nova base da Ryanair na Madeira representa o compromisso da companhia aérea com Portugal e demonstra o seu impacto no desenvolvimento do turismo português, com mais de 40 voos semanais, em 10 novas rotas, incluindo cinco exclusivas, para o próximo verão”, anunciou em comunicado a companhia aérea.

Eddie Wilson, CEO da Ryanair, afirmou, citado na mesma nota: “Este investimento de 200 milhões não só impulsionará a economia de Portugal, ao contribuir para o crescimento do turismo regional, como também criará mais de 60 postos de trabalho diretos na região e mais de 400 postos de trabalhos indiretos no local na Madeira.”

Para celebrar a abertura da nova base na Madeira, a Ryanair vai lançar uma campanha com tarifas a partir de 29,99 euros para o próximo verão. As tarifas especiais estão disponíveis até quinta-feira, dia 25 de novembro, no site da Ryanair.

A Ryanair irá ainda operar 160 rotas portuguesas no próximo verão (mais do dobro da TAP), para 15 países.

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Abreu Advogados assessora criação da Associação Portuguesa de Empresas de Resíduos e Ambiente

A Abreu acompanhou a constituição formal da APERA através de uma equipa liderada pelo sócio José Eduardo Martins da qual fizeram também parte o consultor Ricardo Branco e a associada Raquel Barroso.

A Abreu Advogados assessorou a criação da Associação Portuguesa de Empresas de Resíduos e Ambiente (APERA) que junta os principais operadores de gestão de resíduos não-perigosos, num total de 14 membros fundadores. A Associação procura alertar para os principais desafios existentes no setor ao longo dos últimos anos.

A Abreu Advogados acompanhou a constituição formal da associação através de uma equipa liderada por José Eduardo Martins, sócio e cocoordenador da área de Direito Público e Ambiente, da qual fazem parte o consultor Ricardo Branco e a associada Raquel Barroso.

“Na Abreu Advogados assessoramos e acompanhamos há muitos anos o setor de gestão de resíduos e as suas empresas, pelo que é com um grande orgulho que acompanhámos diretamente a criação da APERA. Este é um passo importante num setor que evita, por exemplo, o abandono dos resíduos produzidos em larga escala pela grande indústria e comércio, sendo, por isso, fundamental não só para a economia nacional mas principalmente para a sustentabilidade ambiental”, defende José Eduardo Martins, sócio da Abreu Advogados.

A APERA vai permitir a criação de sinergias entre as empresas do setor para uma ação conjunta de promoção de boas práticas e procura de soluções para os diferentes obstáculos identificados. Entre eles estão os obstáculos técnicos existentes à operação de aterros de resíduos não-perigosos; a confusão técnica entre operadores de resíduos não-perigosos e de resíduos perigosos e um conjunto de soluções normativas que têm dificultado a atividade do setor; assim como as recentes limitações à internacionalização das empresas deste setor.

“A APERA nasce da vontade do setor em poder ter uma associação agregadora de todos os operadores, que possa defender os seus interesses e promover uma maior discussão e reflexão pública sobre os temas que envolvem a gestão de resíduos não-perigosos. Nesse sentido, temos estado em contacto com o Governo e com a Associação Portuguesa do Ambiente para que possam ser corrigidas algumas questões normativas, e não só, que têm vindo a condicionar a atividade dos nossos associados e, no limite, a competitividade no setor do ambiente, com consequências graves para a economia”, sublinha Carlos Conceição, administrador do GRUPO NOV e presidente da APERA.

A direção da APERA é presidida por Carlos Conceição (GRUPO NOV), tendo como vice-presidente Rui Pedro Santos (GRUPO SUMA) e tesoureira Vanessa Segurado (GRUPO BLUEOTTER). Tiago Borges (GRUPO FERROVIAL) é o presidente da Mesa da Assembleia Geral e Marco Marques (GRUPO SEMURAL) assume a presidência do Conselho Fiscal.

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Jornal da CNN Portugal visto por 327 mil espectadores na estreia do canal

Na noite da estreia, a CNN Portugal foi o sexto canal mais visto entre as 21h e as 2h30, alcançando uma audiência média de 108 mil espectadores. Jornal da CNN foi o programa mais visto na TV paga.

A CNN Portugal alcançou uma audiência média de 108 mil espectadores entre as 21h00 de segunda e as 2h30 de terça-feira, período que marcou a estreia do canal informativo em Portugal. Com um share de 3,9%, a CNN Portugal (que substituiu a TVI24) foi o sexto canal mais visto nesse intervalo, de acordo com dados da CAEM/GfK, cedidos pela Universal McCann.

Concretamente, o programa Jornal da CNN, apresentado por Judite de Sousa, foi o mais visto do dia na televisão paga. O programa, que começou às 21h00 e marcou o arranque da emissão, registou uma audiência média de 327 mil espectadores e um share de 6,5%, de acordo com os mesmos dados. Num comunicado, a CNN Portugal destacou que o Jornal da CNN alcançou “quase 330 mil espectadores”.

Fonte: CAEM/GfK, via Universal McCann

O lançamento da CNN Portugal juntou cerca de 400 pessoas no Mosteiro do Jerónimos e contou com a presença de várias personalidades, incluindo do panorama político, como o Presidente da República, o primeiro-ministro e o presidente da Câmara Municipal de Lisboa. A CNN Portugal resulta de uma parceria entre a Media Capital e a CNN International Commercial (CNNIC), que inclui o acesso a conteúdos e programas de todo o portefólio da CNN.

Segundo os dados da CAEM/GfK, cedidos pela Universal McCann, “a CNN Portugal foi o sexto canal mais visto em Portugal” no período horário das 21h às 2h30, “ficando apenas atrás dos canais generalistas, da CMTV” e do segmento “outros”. Contabilizando apenas os primeiros 60 minutos de emissão, a CNN Portugal foi o canal mais visto entre os principais concorrentes (CMTV, SIC Notícias e RTP3, na perspetiva da consultora).

Fonte: CAEM/GfK, via Universal McCann

Nuno Santos assumiu a direção do canal e é acompanhado por Pedro Santos Guerreiro como diretor executivo responsável pelo meio digital e Frederico Roque de Pinho, que ocupa o cargo de diretor executivo responsável pela operação do canal de televisão.

(Notícia atualizada às 15h52 com mais informação)

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Pedro Castro e Almeida avança para novo mandato à frente do Santander Totta

A assembleia geral de acionistas aprovou os novos órgãos sociais do Banco Santander Totta para o período de 2022-2024. Pedro Castro e Almeida e José Carlos Sítima foram reconduzidos.

Os novos órgãos sociais do Banco Santander Totta para o triénio 2022-2024 foram aprovados pela assembleia geral de acionistas, esta terça-feira. Pedro Castro e Almeida e José Carlos Sítima foram reconduzidos para mais um mandato enquanto presidente da Comissão Executiva e presidente do Conselho de Administração do banco, respetivamente.

Há mudanças na Comissão Executiva, com a saída de Inês Oom de Sousa, para liderar a nova Fundação Santander Portugal, que contará com 22,5 milhões de euros para projetos nas áreas sociais e verdes. Por outro lado, entra Ricardo Jorge.

Já no conselho de administração, Isabel Mota e de Andreu Plaza saem e entra João Pedro Tavares e Cristina Alvarez. O presidente do conselho continua então a ser José Carlos Sítima, que assumiu o cargo na sequência da morte de António Vieira Monteiro, ocorrida em março do ano passado por causa do Covid-19.

“A entrada em funções dos novos membros dos órgãos sociais agora eleitos está dependente da avaliação do Banco Central Europeu, no âmbito do processo fit & proper (adequação e avaliação)”, sublinha o banco, em comunicado.

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Governo alerta para falsas promoções na Black Friday

A Direção-Geral do Consumidor avança com algumas recomendações para as compras da Black Friday, nomeadamente ver antecipadamente os preços e verificar as políticas de trocas e de devoluções.

A Direção-Geral do Consumidor (DGC), tutelada pelo Ministério da Economia, avisa os consumidores portugueses para estarem atentos nas compras da Black Friday e Cyber Monday, dias marcados por descontos em várias lojas. O organismo recomenda tomar precauções como verificar antecipadamente os preços, bem como reclamar caso detetem publicidade agressiva ou enganosa.

O primeiro conselho da DGC é então que os consumidores “verifiquem antecipadamente os preços na loja e na internet para poderem avaliar a relação entre o preço e o desconto praticado”, para perceber as vantagens oferecidas. Deve-se, também, ter em atenção as políticas de trocas e de devoluções “especial cuidado com as falsas promoções”.

Se encontrar alguma publicidade agressiva ou enganosa, a DGC, que é a entidade competente na matéria, diz para avançar com a reclamação, já que são “práticas proibidas”.

Quanto à fiscalização das regras que regulam as práticas comerciais com redução de preço, cabe à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), que verificou existir uma taxa de incumprimento de 9% nas lojas físicas, entre o início de 2019 e outubro deste ano. Entre 2.759 lojas, foram detetadas 260 infrações. Já online, a taxa foi de 6%, com 1.812 infrações num universo de 29.780 operadores de venda.

O número de processos por contraordenação decididos é de “aproximadamente 1.780 e ascende a 1.569.222,65 euros de coimas aplicadas”, adiantam ainda. A infração mais frequente foi o desrespeito das regras do anúncio de venda com redução de preços, motivando assim o alerta da DGC para “prudência e atenção no momento da escolha e da compra de bens de consumo ou serviços, particularmente em época de Black Friday e Cyber Monday“.

A Black Friday celebra-se oficialmente a 26 de novembro, e a Cyber Monday na segunda-feira seguinte, mas várias lojas começaram os descontos mais cedo, nomeadamente no início do mês. Os portugueses que estão a pensar aproveitar estes descontos vão gastar em média, 327 euros, um aumento de cinco euros face ao ano passado, de acordo com um estudo conduzido pela Netsonda para a Worten.

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EUA lançam 50 milhões de barris de petróleo no mercado para baixar preços

Num plano coordenado com outros países, os EUA vão lançar 50 milhões de barris de petróleo nos mercados para tentar baixar os preços dos combustíveis.

A Casa Branca anunciou esta terça-feira que nos próximos meses vai disponibilizar nos mercados 50 milhões de barris de petróleo da sua reserva estratégica de emergência. O objetivo do Governo dos EUA é ajudar a baixar os preços dos combustíveis, após a pressão das últimas semanas. Esta decisão, que é coordenada com outros países, não deverá agradar à Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).

O Presidente [Joe Biden] está disposto para tomar medidas adicionais, se necessário, e está preparado para usar a sua autoridade total na coordenação com o resto do mundo de forma a manter uma oferta adequada à medida que saímos da pandemia“, lê-se no comunicado da Casa Branca, onde também se refere o pedido feito aos reguladores para investigar potenciais práticas anticoncorrenciais no mercado interno dos postos de combustível nos EUA.

Logo após esta notícia, a cotação do barril de petróleo negociado em Nova Iorque, no WTI, descia 1,38% para os 75,69 dólares. Já o Brent, negociado em Londres, descia 0,77% para os 79,09 dólares. A cotação tem estado abaixo dos 80 dólares por barril durante este mês, depois de ter atingido um máximo de três anos a 25 de outubro ao chegar aos 86 dólares.

Evolução do preço do Brent em Londres:

Este passo sem precedentes dado pela maior economia do mundo — em coordenação com China, Índia, Japão, Coreia do Sul e Reino Unido — deverá causar estragos na relação com a OPEP. Esta segunda-feira especulava-se sobre se o cartel iria ajustar os seus planos para aumentar a produção caso fossem lançadas para o mercado as reservas destes países ou se a pandemia vier a novamente diminuir a procura energética.

A Índia também anunciou que vai lançar para os mercados cinco milhões de barris de petróleo da sua reserva estratégica e outros países se seguirão, de acordo com a Casa Branca. Ainda que os 50 milhões anunciados pelos EUA fiquem acima das expectativas dos mercados, o analista da UBS, Giovanni Staunovo, recorda à Reuters que já estava planeada a libertação de 18 milhões de barris, notando que os “detalhes” deste anúncio sinalizam que o efeito pode ser mais temporário do que duradouro.

O ministro da Energia dos Emirados Árabes Unidos, Suhail Al-Mazrouei, disse esta terça-feira que “não havia lógica” em aumentar a produção de petróleo neste momento uma vez que os dados técnicos recolhidos para a próxima reunião da OPEP+ em dezembro apontam para um excedente de petróleo no mercado no primeiro trimestre de 2022. Tal dependerá também da evolução da pandemia, nomeadamente na Europa onde já há países a avançarem para restrições mais apertadas, o que tem impacto na procura por combustível.

(Notícia atualizada às 13h37 com mais informação)

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Sonae MC acelera carreira de colaboradores. Vai formar 29 novos líderes do retalho

O "Future Leaders @ Retail" deste ano vai formar 29 novos líderes do retalho, ao longo de seis meses, permitindo a aquisição de competências nas áreas core do negócio da empresa.

A sexta edição do programa de liderança no retalho alimentar da Sonae MC — “Future Leaders @ Retail” — arranca esta terça-feira sob o mote “O desafio da Liderança numa cultura de diversidade na Sonae MC”. Com o objetivo de desenvolver e reter o talento de jovens colaboradores das mais diversas unidades de negócio, o programa volta a ser exclusivamente dirigido ao público interno. Este ano, vão ser formados 29 novos líderes de retalho.

“Na Sonae MC, acreditamos que os nossos líderes têm um papel absolutamente determinante no desenvolvimento das nossas pessoas, proporcionando-lhes uma employee experience de excelência. Nesta edição do ‘Future Leaders @ Retail’ decidimos, mais uma vez, investir a 100% na formação das nossas pessoas, o que faz com que este programa seja um exemplo inequívoco da nossa capacidade de dar asas ao nosso talento interno, contribuindo assim para o seu crescimento e engagement com a organização”, refere Vera Rodrigues, head of people da Sonae MC, em comunicado.

O ‘Future Leaders @ Retail’ deste ano vai formar 29 novos líderes do retalho, ao longo de seis meses, permitindo a aquisição de competências nas áreas core do negócio da empresa: operações de loja, comercial e logística. A formação vai incidir particularmente nas competências de futuro, bem como nas boas práticas de gestão e liderança.

“O programa aposta num modelo híbrido de aprendizagem (on-job learning, social learning e formal learning), tendo impacto para o negócio, uma vez que é objetivo dos participantes deixarem a sua marca, através da apresentação de uma ideia inovadora, que integre todas as experiências vividas ao longo do seu processo formativo, e que responda aos desafios atuais do retalho alimentar”, detalha a empresa.

Os 29 futuros líderes selecionados para a edição que se inicia agora contam com o contributo de formadores especializados em cada uma das temáticas de formação, como tutores, mentores, coaches e buddies. “Estes acompanham e aconselham os participantes em todas as etapas do processo de formação, reforçando a sua motivação e assegurando o foco em cada um dos momentos do percurso de crescimento”, esclarece a Sonae MC.

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PCP descarta “restrições significativas”. Leia aqui as reações dos partidos

  • ECO
  • 23 Novembro 2021

O primeiro-ministro vai receber esta terça e quarta-feira os partidos com assento parlamentar, para discutir as novas medidas a implementar para controlar a pandemia.

Depois da reunião com especialistas na passada sexta-feira, o Governo continua a recolher opiniões antes de decidir potenciais medidas no Conselho de Ministros desta quinta-feira. Ao longo desta terça e quarta-feira, os líderes dos partidos com assento parlamentar serão ouvidos por António Costa.

O primeiro-ministro recebe esta terça-feira a Iniciativa Liberal, o Chega e o PEV na parte da manhã; e o PAN, o CDS, o PCP e o BE na parte da tarde. Costa já disse que só falará ao país na quinta-feira, após as decisões do Conselho de Ministros: “Hoje não é dia de falar, hoje é dia de ir ouvir os partidos, amanhã continuar a ouvir os partidos e quinta-feira falarei”, disse quando questionado sobre a pandemia esta terça-feira.

Acompanhe aqui as declarações dos partidos à saída das reuniões.

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Portugueses querem dinheiro e viagens no Natal, mas recebem no sapatinho chocolates e perfumes

É nos centros comerciais que a maioria dos portugueses (73,9%) vai comprar os presentes de Natal. Em relação ao orçamento, 19,2% tencionam gastar entre 151 a 200 euros.

Neste Natal, os portugueses desejam receber roupa e calçado (52,8%), dinheiro (51%), livros (43,8) e viagens (38,4%). No entanto, no sapatinho vão ter roupa e calçado (54,1%), chocolates (47,8%), livros (40,9%) e cosméticos e perfumes (37,3%), de acordo com o estudo “Hábitos e Tendências Natal 2021” da Multidados.

A nível de budget, 19,2% dos portugueses tenciona gastar entre 151 a 200 euros em presentes de Natal, 18,3% pretende gastar entre 51 e 100 euros, 18,1% entre 201 a 300 euros, 17,9% vai gastar entre 101 a 150 euros, 14,2% pretende abrir os cordões à bolsa e gastar mais de 300 euros, enquanto 12,3% tem apenas um orçamento até 50 euros.

Na hora de comprar chocolates, a preferência será pelo Continente, Pingo Doce e Lidl. A Fnac, Bertrand e Wook será a escolha para comprar livros. No que respeita à roupa e calçado, as marcas de eleição são a Zara, Primark e Springfield. A Perfumes e Companhia, O Boticário e The Body Shop são a escolha para comprar cosméticos e perfumes.

É nos centros comerciais que a maioria dos inquiridos (73,9%) vai fazer as suas compras, seguindo-se os hipermercados e supermercados (59,7%) e comércio tradicional ou lojas de rua (42,7%). A intenção este ano é comprar nas lojas físicas (76,7%).

Fonte: Multidados

A maior parte dos portugueses (35,3%) prevê fazer as compras entre 1 e 12 de dezembro, enquanto 26,5% dos portugueses vai antecipar-se e tenciona fazer as compras de Natal ainda este mês. Com a Black Friday e Cyber Monday quase à porta, 16,4% dos portugueses vai aproveitar as promoções para fazer compras de Natal.

Apenas 7,2% dos portugueses não fazem compras de Natal, por opção pessoal (55,5%), falta de condições financeiras (27,8%) ou por terem quem as faça por si (11,1%).

A esmagadora maioria dos portugueses (97,2%) costuma passar a quadra natalícia em família, em sistema rotativo (34,8%), ou seja, em casa de familiares e amigos diferentes, de ano para ano e o que mais valorizam é a oportunidade de juntar família e amigos.

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