Parlamento aprova lei para “facilitar a vida” aos condóminos

  • Lusa
  • 19 Novembro 2021

O Parlamento aprovou esta sexta-feira um texto que altera o regime de propriedade horizontal com base num diploma do PSD que tinha por objetivo “facilitar a vida” de condóminos e administradores.

O parlamento aprovou em votação final global um texto que altera o regime de propriedade horizontal, com base num diploma do PSD que tinha por objetivo “facilitar a vida” de condóminos e administradores de condomínios.

O texto de substituição da Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação foi aprovado com votos contra de PCP e PEV, abstenções do BE, CDS-PP, IL e deputadas não inscritas Joacine Katar Moreira e Cristina Rodrigues e favoráveis das restantes bancadas.

Quando o projeto-lei foi apresentado, no final de março, o vice-presidente da bancada social-democrata Afonso Oliveira referiu que o atual regime “existe há mais de vinte anos” e havia uma necessidade de dar resposta a uma realidade que se tornou “mais complexa e exigente”.

“Os objetivos deste projeto-lei são muito claros: facilitar a administração dos condomínios, atribuir maior responsabilidade à administração de condomínios e facilitar a vida das pessoas que vivem em condomínio”, explicou então, dizendo que o PSD deseja alcançar “um consenso muito alargado no parlamento” para rever o atual regime.

Na mesma altura, a deputada Márcia Passos, vice-coordenadora do PSD na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, explicou que o PSD pretende “tornar mais estáveis e responsáveis” as relações dentro de um condomínio.

“Por exemplo, que um condómino que vende a sua fração seja obrigado a informar a administração de condomínio e não, como acontece hoje por vezes, desaparecer completamente”, disse.

Por outro lado, os sociais-democratas pretendem dar “mais competências e mais responsabilidade” ao administrador de condomínio, que passaria a ter obrigação de informar os condóminos quando há processos judiciais contra o próprio condomínio e de emitir declarações de dívida e não dívida, sempre que tal for solicitado.

O diploma pretende ainda que o administrador de condomínio tenha competência para intervir em todas as situações de urgência, para apresentar uma queixa-crime em nome da assembleia de condóminos e facilitar a cobrança de quantias em atraso.

“Queremos também que exista um fundo de reserva, não só para despesas de manutenção e conservação do prédio, mas também para despesas judiciais e honorários dos seus mandatários”, acrescentou Márcia Passos.

O PSD pretendeu ainda, com este diploma, “pacificar a doutrina” quanto à obrigação de pagamento de quotas e aos registos de atas de assembleias de condomínio.

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Utilização de “bodycams” por polícias aprovada no Parlamento

  • Lusa
  • 19 Novembro 2021

A captação e gravação de imagens é obrigatória quando ocorra o uso da força pública sobre qualquer cidadão ou o recurso a quaisquer meios coercivos, especialmente arma de fogo.

A utilização de sistemas de videovigilância pelas forças e serviços de segurança, que vai permitir aos polícias usarem câmaras nos uniformes (‘bodycams’), foi esta sexta-feira aprovada na Assembleia da República em votação final global.

O texto final apresentado pela comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias relativo à proposta do Governo que regula a utilização de sistemas de vigilância por câmaras de vídeo pelas forças e serviços de segurança mereceu os votos a favor do PS, PSD, CDS-PP, PAN e deputada não inscrita Cristina Rodrigues.

O Bloco de Esquerda, PCP, PEV, Iniciativa Liberal e a deputada não inscrita Joacine Katar Moreira votaram contra. No final da votação, o deputado do PCP João Oliveira e do BE José Manuel Pureza vão fazer uma declaração de voto.

Fica de fora do texto hoje votado em relação à proposta de lei apresentada pelo Governo a visualização e o tratamento pelas forças de segurança de dados por um sistema de gestão analítica, captação de dados biométricos, a utilização pelas polícias de câmaras em ‘drones’ e na vigilância marítima e fluvial.

A proposta, que regula a utilização e o acesso pelas forças e serviços de segurança e pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) a sistemas de videovigilância, para captação, gravação e tratamento de imagem e som, alarga a uso destas tecnologias pelas polícias, nomeadamente as ‘bodycams’.

Segundo o documento, a utilização das ‘bodycams’, uma das reivindicações dos elementos da PSP e GNR, depende de autorização do membro do Governo que tutela a força de segurança”.

A proposta indica que as ‘bodycams’ devem ser colocadas de “forma visível” no uniforme e a captação e gravação de imagens e som podem apenas “ocorrer em caso de intervenção de elemento das forças de segurança, nomeadamente quando esteja em causa a ocorrência de ilícito criminal, situação de perigo, emergência ou alteração de ordem pública, devendo o início da gravação ser precedido de aviso claramente percetível, sempre que a natureza do serviço e as circunstâncias o permitam”.

A captação e gravação de imagens é obrigatória quando ocorra o uso da força pública sobre qualquer cidadão ou o recurso a quaisquer meios coercivos, especialmente arma de fogo, sendo proibida “a gravação permanente ou indiscriminada de factos que não tenham relevância probatória”, de acordo com a proposta.

As características e normas de utilização das câmaras das ‘bodycams’, bem como a forma de transmissão, armazenamento e acesso aos dados recolhidos, vão ser ainda objeto de decreto-lei a aprovar pelo ministro da Administração Interna.

Esta lei vai também permitir que as câmaras de videovigilância sejam usadas pelas polícias em operações complexas, como em eventos de grande dimensão ou operações de elevado risco, prevenção de atos terroristas, controlo de tráfego na circulação rodoviária, repressão de infrações de trânsito, ações de busca e salvamento e controlo de pessoas nas fronteiras, bem como na deteção de incêndios florestais.

A proposta vai também permitir a instalação de sistemas de videovigilância em instalações policiais de atendimento ao público. O diploma hoje aprovado vai revogar a lei da videovigilância de 2005 e que foi alterada em 2012.

Dos pareceres pedidos pelo parlamento, a Comissão Nacional de Proteção Dados (CNPD) alertou para a inconstitucionalidade de algumas normas da proposta do Governo sobre a utilização de sistemas de videovigilância pelas polícias, considerando que introduz um regime jurídico “muito restritivo dos direitos fundamentais”.

Também o Ministério Público e a Ordem dos Advogados colocaram algumas reservas à proposta, com o MP a alertar para possibilidade de ser considerada inconstitucional. O PS e o PSD afirmaram que as alterações feitas à proposta do Governo acautelam os reparos feitos pela CNPD.

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Arrenda casa? Saiba o que pode fazer para travar abusos do senhorio

A chamada injunção no arrendamento protege os inquilinos quando os senhorios não cumprem deveres. Portaria publicada esta sexta-feira especifica como pode fazer o pedido e quem paga a ida a tribunal.

Se arrenda um imóvel e não tem a melhor relação com o seu senhorio, existem mecanismos que o podem proteger em determinadas situações. É o caso da injunção do arrendamento, que conhece agora a “terceira fase” de regulamentação, com a publicação em Diário da República da portaria que regula a forma de apresentação do requerimento de injunção em matéria de arrendamento (IMA). Por outras palavras: como, onde e quem pode pedir este mecanismo de proteção dos inquilinos face a abusos dos senhorios.

O que é o mecanismo de injunção em matéria de arrendamento?

  • O mecanismo de injunção no arrendamento foi criado em 2019, completado em maio deste ano e pretende castigar o senhorio por qualquer comportamento abusivo, como o assédio no arrendamento para forçar a desocupação de um imóvel.
  • Serve ainda para corrigir desequilíbrios entre arrendatários e senhorios, reforçar a segurança e a estabilidade do arrendamento urbano e proteger os inquilinos mais frágeis.

Em que exemplos concretos um inquilino pode recorrer a este mecanismo?

  • Quando o imóvel onde o inquilino vive precisa de obras urgentes e o senhorio recusa fazê-las.
  • Possibilidade de os inquilinos poderem intimar os senhorios para que resolvam situações como ruído fora dos limites legais.
  • O prédio é antigo e ameaça a segurança dos inquilinos. Pode pressionar o proprietário para agir em tempo útil.
  • Pode igualmente ser definido um prazo para a conclusão das obras ou trabalhos necessários, situações bastante comuns em imóveis antigos e degradados, muitas vezes com inquilinos idosos.
  • A correção de falhas no imóvel que provoquem risco grave para a saúde ou para a segurança de pessoas ou bens é outra das razões válidas para a injunção, inclusive nas zonas comuns do prédio, como elevadores ou escadas em mau estado.
  • É igualmente possível pedir o pagamento da quantia por execução de obras em substituição do senhorio. Isto significa que o inquilino pode fazer as obras e depois obrigar o senhorio a compensá-lo.
  • Obrigar o senhorio a tomar medidas para corrigir situações em que os inquilinos estejam impedidos de usufruir da casa ou de zonas do prédio. Por exemplo, impedido o acesso às portas dos apartamentos, ao jardim ou às ligações às redes de água, eletricidade, gás ou esgotos.

Como pode ser pedido o IMA?

  • O requerimento para injunção no arrendamento pode ser apresentado em papel ou por via eletrónica para o Serviço de Injunção em Matéria de Arrendamento (SIMA).

Como pode ser feito de forma eletrónica?

  • O modelo eletrónico do requerimento, aprovado esta sexta-feira, deve ter a identificação das partes, indicação do local para notificar o senhorio e as razões do pedido. Deve incluir, nos casos em que seja pedido o reembolso por despesas com obras, o valor em dívida, e todos os documentos que comprovem a realização dessas mesmas obras.
  • O acesso à área reservada da Área de Serviços Digitais dos Tribunais efetua-se mediante autenticação prévia com recurso ao certificado digital de autenticação integrado no cartão do cidadão ou à Chave Móvel Digital.

E se for entregue em papel?

  • Quando as partes apresentem requerimentos e documentos em suporte físico, o Serviço de Injunção em Matéria de Arrendamento (SIMA) procede à sua digitalização e inserção no sistema de informação e ao registo da informação necessária nesse sistema.

E as taxas de Justiça? Pode recorrer ao apoio judiciário?

  • É necessário juntar o comprovativo do pagamento da taxa de justiça por parte do inquilino ou da concessão de apoio judiciário previsto no site da Segurança Social (caso não tenha condições para pagar a um agente de execução).
  • Quando o requerimento de IMA seja apresentado por advogado ou por requerente não representado por advogado que submeta o requerimento de IMA por via eletrónica, é disponibilizada, no momento do preenchimento do respetivo formulário, a referência para pagamento da taxa de justiça.
  • Quando é apresentado em suporte físico por inquilino sem advogado aplica-se ao pagamento da taxa de justiça devida pela apresentação do requerimento de IMA o n.º 6 do artigo 14.º do Regulamento das Custas Processuais.

Como é que se avisa o senhorio?

  • Essa é a função do SIMA, que envia para o senhorio a notificação, por carta registada com aviso de receção, de que tem 15 dias para resolver os motivos da notificação (por exemplo, pagando as despesas que o inquilino teve com obras) ou contestar judicialmente esse pedido.

E se o senhorio ignorar essa notificação?

  • A notificação deve também avisar o senhorio de que, caso não responda dentro do prazo legal, o requerimento passa a ter força executiva. Ou seja: passa a poder ser contestado em tribunal. Será dada ordem para que, por exemplo, o pagamento seja feito ou para que sejam tomadas as medidas pedidas pelo inquilino.

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Pandemia ajuda bricolage a crescer 5,9% este ano no mercado ibérico

A pandemia afetou a economia globalmente, mas nem todas as indústrias foram afetadas da mesma forma. As empresas de bricolage vão fechar o ano a crescer quase 6%.

O confinamento e o teletrabalho levaram os consumidores a alterar os hábitos de consumo e aproveitar o tempo extra para se dedicar mais ao conforto do lar. Perante esta tendência, este ano, o volume de negócios agregado dos grandes retalhistas de material de bricolage em Portugal e Espanha deverá atingir, no final do ano, os 5.440 milhões de euros, o que representa um crescimento de 5,9% face a 2020, de acordo com dados da Informa D&B.

Em 2020, ano brutalmente marcado pela pandemia da Covid-19, as vendas agregadas nos dois países somaram 5,13 mil milhões de euros, valor semelhante ao de 2019. No entanto, enquanto em Espanha as vendas caíram 1,4%, para os 4,01 mil milhões de euros, em Portugal cresceram 5,1%, para os 1,12 mil milhões de euros, com grande contribuição das vendas online.

Fonte: Informa D&BInforma D&B

É expectável que o setor continue a crescer a curto prazo, embora o aumento dos custos de aprovisionamento, energia e logística constitua uma ameaça para os operadores.

Existem atualmente no mercado ibérico cerca de 530 lojas de material de bricolage com uma superfície superior a mil metros quadrados, das quais cerca de 350 estão localizadas em Espanha e 180 em Portugal.

Em Espanha, as comunidades autónomas com maior número de estabelecimentos são Catalunha, Valência, Madrid, Andaluzia e Galiza, representando quase 65% do total. Em Portugal, as regiões de Lisboa, Porto e Braga concentram 40% dos estabelecimentos.

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Medway investe 93 milhões para comprar 16 locomotivas elétricas e 113 vagões

  • Lusa
  • 19 Novembro 2021

O material vai “reforçar a frota ibérica” e será “capaz de percorrer a rede ferroviária portuguesa e espanhola”, sublinha o diretor-geral da antiga CP Carga.

A Medway assinou esta sexta-feira com a Stadler e a Tatravagonka o contrato para a aquisição de 16 locomotivas elétricas e 113 novos vagões, num investimento de 93 milhões de euros.

O anúncio foi feito pelo diretor-geral da antiga CP Carga, Bruno Silva – uma vez que o presidente, Carlos Vasconcelos, não pôde estar presente por se encontrar em isolamento –, que explicou que o material vai “reforçar a frota ibérica” e será “capaz de percorrer a rede ferroviária portuguesa e espanhola”.

A cerimónia de assinatura do contrato teve lugar esta manhã, em Lisboa, e contou com a presença do ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, e do secretário de Estado das Infraestruturas, Jorge Delgado.

As novas locomotivas deverão ser entregues entre o final de 2023 e o primeiro semestre de 2024 e “serão elétricas bi-tensão, de última geração a nível de eficiência e com a maior capacidade de tração existente no mercado. As locomotivas serão também interoperáveis, ou seja, estão preparadas para circular em bitola (distância entre carris) europeia (também designada por bitola ‘standard’ ou bitola UIC), no futuro.

Segundo a empresa de transporte ferroviário de mercadorias, o novo material é “mais eficiente e menos poluente”, traduzindo o “compromisso da Medway no esforço de melhorar a sua atividade e eficiência”. Para a construção dos novos vagões, a Tatravagonka vai introduzir novas instalações de produção na parte ocidental da Eslováquia.

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Bruxelas propõe nova lista de projetos energéticos transfronteiriços que abrange Portugal

  • Lusa
  • 19 Novembro 2021

Portugal é abrangido num dos projetos que compõem a nova lista, o do corredor prioritário de interconexões de eletricidade Norte-Sul na Europa ocidental, que prevê “um conjunto de linhas internas”.

A Comissão Europeia propôs esta sexta-feira uma nova lista com 98 projetos de interesse comum para reforço do mercado energético na União Europeia (UE), um dos quais diz respeito a um corredor prioritário para interconexões elétricas que abrange Portugal.

“Esta sexta-feira, a Comissão Europeia adotou a quinta lista de Projetos de Interesse Comum [PIC] no domínio da energia, com […] projetos-chave de infraestruturas energéticas transfronteiriças para a construção de um mercado interno de energia da UE mais integrado e resiliente e para a prossecução dos nossos objetivos energéticos e climáticos”, anuncia o executivo comunitário em comunicado.

Em concreto, segundo Bruxelas, “esta quinta lista de PIC inclui 98 projetos: 67 projetos de transporte e armazenamento de eletricidade, 20 de gás, seis de redes de CO2 [dióxido de carbono] e cinco de redes inteligentes”.

“Todos os projetos PIC estão sujeitos a procedimentos de licenciamento e regulamentação simplificados e elegíveis para apoio financeiro do Mecanismo Interligar a Europa”, acrescenta a instituição, numa alusão ao programa comunitário para investimento nas redes europeias de infraestruturas de transporte, energética e digital.

Portugal é então abrangido num dos projetos que compõem a nova lista, o do corredor prioritário de interconexões de eletricidade Norte-Sul na Europa ocidental, que prevê “um conjunto de linhas internas” no país, nomeadamente entre Pedralva e Sobrado e entre Vieira do Minho, Ribeira de Pena e Feira.

Neste projeto estão ainda definidas interligações entre Portugal e Espanha, nomeadamente entre Beariz e Fontefría, Fontefria e Ponte de Lima e Ponte de Lima e Vila Nova de Famalicão, incluindo subestações em Beariz, Fontefría e Ponte de Lima, de acordo com a informação disponibilizada pelo executivo comunitário à imprensa.

A Comissão Europeia observa que “os 67 projetos de transmissão e armazenamento de eletricidade da lista PIC darão um contributo importante para o aumento da ambição das energias renováveis no âmbito do Pacto Ecológico Europeu, enquanto cinco projetos de redes inteligentes melhorarão a eficiência das redes, a coordenação transfronteiriça de dados e a gestão mais segura da rede”.

Além disso, “nenhum novo projeto de infraestrutura de gás é apoiado pela proposta”, destaca Bruxelas, explicando que “os poucos projetos de gás selecionados, que já constam da quarta lista PIC [a anterior] e são projetos que são necessários para garantir a segurança do aprovisionamento para todos os Estados-membros”.

A lista de hoje é estabelecida ao abrigo do regulamento relativo às redes transeuropeias de energia.

Em dezembro de 2020, a Comissão propôs uma revisão deste regulamento para pôr fim à elegibilidade de projetos de infraestruturas de petróleo e gás em futuras listas de PIC e para obrigar todos os projetos a cumprirem critérios obrigatórios de sustentabilidade, bem como seguirem o princípio de não causar danos significativos.

Após a adoção de hoje pela Comissão, o ato delegado com esta nova lista de PIC será submetido ao Parlamento e ao Conselho, tendo os colegisladores dois meses para aceitar ou rejeitar a lista.

O setor energético europeu enfrenta atualmente pressões devido à crise global da eletricidade, que fez disparar os preços da luz após incrementos no mercado do gás, devido à maior procura e à descida das temperaturas.

Esta situação ameaça exacerbar a pobreza energética na Europa e causar dificuldades no pagamento das contas de aquecimento neste outono e neste inverno.

Vários líderes europeus já vieram por isso salientar a necessidade de a UE avançar com interligações elétricas, incluindo o primeiro-ministro português, António Costa, que na passada sexta-feira advogou “melhores interligações [elétricas] com Península Ibérica, especialmente com a França”. Esta é uma prioridade para Portugal há vários anos.

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Dívida externa cai para 84,4% e aproxima-se do valor pré-crise

O peso da dívida externa líquida de Portugal baixou para 84,4% no terceiro trimestre deste ano, aproximando-se dos valores registados antes da crise pandémica.

A dívida externa líquida de Portugal caiu de 87,5% no terceiro trimestre de 2020 para 84,5% no terceiro trimestre de 2021. Esta redução leva o rácio para perto dos 84% registados no quarto trimestre de 2019, antes do impacto da pandemia. Os dados foram divulgados esta sexta-feira pelo Banco de Portugal.

Após uma subida até quase 88%, a dívida externa líquida da economia portuguesa começou a aliviar em 2021 e aproxima-se agora dos números pré-crise, os quais representam os valores mais baixos desde 2011, ano em que Portugal pediu assistência financeira à troika. O indicador calcula-se através da posição de investimento internacional, excluindo instrumentos de capital, ouro em barra e derivados financeiros.

“A dívida externa líquida de Portugal, que resulta da subtração à PII dos instrumentos de capital, ouro em barra e derivados financeiros, reduziu-se de 88,1% no final de 2020 (176,4 mil milhões de euros) para 84,5% (174,6 mil milhões de euros) no final do terceiro trimestre de 2021“, nota o banco central, mostrando que a redução também acontece em termos nominais nesta comparação.

Dívida externa líquida nos 84,5% do PIB

Fonte: Banco de Portugal.

Em setembro, a posição de investimentos internacional do país também se tornou menos negativa. “O saldo entre os ativos financeiros sobre o exterior detidos por residentes e os passivos emitidos por residentes e detidos pelo resto do mundo passou de -106,4% do PIB (-212,8 mil milhões de euros) no final de 2020, para -100,4% do PIB (-207,4 mil milhões de euros) no final de setembro de 2021″, revela o Banco de Portugal.

Excedente externo melhora para 928 milhões de euros até setembro

Entre janeiro e setembro deste ano, a economia portuguesa demonstrou uma capacidade de financiamento de 928 milhões de euros, isto é, teve um excedente externo. Para este equilibrar da balança tem sido essencial o reembolso do empréstimo da troika no valor de 1,1 mil milhões de euros em julho.

Até setembro de 2021, a economia portuguesa registou um excedente externo de 928 milhões de euros, mais 1.203 milhões de euros do que em igual período do ano anterior“, revela também o Banco de Portugal esta sexta-feira. Há um ano o saldo era negativo (havia um défice externo) em 274 milhões de euros.

Excedente externo melhora face a 2020, mas ainda abaixo de 2019

Fonte: Banco de Portugal.

Apesar de melhorar significativamente face a 2020, o saldo acumulado das balanças corrente e de capital continua aquém dos valores de 2019, sendo menos de metade dos 2,2 mil milhões de euros de excedente externo registado até setembro desse ano. A principal diferença entre 2021 e 2019 é o contributo positivo do setor do turismo (exportações de serviços), o qual ainda não recuperou da Covid-19.

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É um profissional confiante? Seis dicas para desenvolver essa característica

A confiança afeta a forma como um profissional comunica, como se apresenta no trabalho e também como os outros o percecionam. Conheça as dicas da Adecco para trabalhá-la.

A confiança é uma qualidade poderosa. Afeta a forma como um profissional comunica, se apresenta no trabalho e também como os outros o percecionam. Em apresentações, reuniões com colegas e clientes ou entrevistas de emprego, por exemplo, estar confiante pode ajudá-lo a alcançar os seus objetivos de carreira. A boa notícia é que, se este não é um traço natural da sua personalidade, há técnicas que o podem ajudar a desenvolver e a melhor projetar a sua confiança.

“É necessário trabalhar para que (a confiança) floresça. A boa notícia é que soar mais confiante no trabalho é mais fácil do que se pensa”, diz a Adecco Portugal, em comunicado.

Estas são as seis dicas da empresa especializada em recrutamento para trabalhar no sentido de enfrentar eventuais medos e inseguranças, e ser um profissional confiante:

1. Fale mais devagar

Sabia que o ritmo a que fala pode ter um grande impacto na disposição de outras pessoas para o ouvirem? “Independentemente de a sua comunicação ser relevante e importante, a forma como o diz pode afetar a forma como os outros o interpretam ou lhe atribuem credibilidade”, alerta a Adecco Portugal.

Se falar mais devagar e escolher cuidadosamente as suas palavras, o que está a dizer parecerá mais importante e elaborado. Terá também tempo para pensar no que está a dizer. Por isso, se tiver tendência para falar rapidamente, abrande um pouco e fale com propósito, sugere a empresa de RH.

2. Escolha cuidadosamente as suas palavras

E, se falar mais devagar, vai também conseguir pensar e escolher com maior cuidado as suas palavras. “As palavras que utiliza terão um grande impacto na mensagem que está a tentar transmitir. Evite o uso de muletas de linguagem que tornam a comunicação menos assertiva. Evite expressões como: ‘Por vezes’, ‘Provavelmente’, ‘Normalmente’, ‘Poderia ser’, ‘Eu penso que’… e congéneres”, aconselha.

Tente manter as frases e declarações curtas e diretas e, sempre que possível, alicerçadas em convicções que demonstrem análise prévia ou factos. Evite divagações.

3. Mantenha uma linguagem corporal positiva

Além da linguagem oral, deve também ter em consideração a sua linguagem corporal, que pode comunicar muito sobre si aos outros. A dica da Adecco é falar com as mãos, algo que “pode ajudá-lo a comunicar entusiasmo sobre um tópico”, ao passo que “tocar constantemente no seu rosto ou cabelo, ajustar a sua roupa e mexer na sua cadeira pode ser uma distração e comunicar falta de confiança da sua parte”.

Faça um esforço consciente para se sentar direito, manter a cabeça erguida e minimizar os movimentos do corpo. “A manutenção de uma linguagem corporal positiva pode ser um desafio. Pode ser necessária alguma prática, pois pode até nem se aperceber que está a mexer-se. Peça a um colega de confiança que avalie a sua linguagem corporal para encontrar formas de a melhorar”, sugere.

4. Assuma a responsabilidade pelas suas ações

Entenda que o erro e o falhanço são normais, e fazem parte do percurso de todas as pessoas. O mais importante é tirar lições desses mesmos erros, fazendo deles uma fonte de aprendizagem. Além disso, é importante assumir o erro, “evite culpar os outros, queixar-se e não leve as coisas a peito”.

“Assumir as culpas quando há um deslize pessoal mostra, além de inteligência e confiança, uma postura de honestidade que os colegas reconhecem positivamente. Não só ganha o respeito dos seus pares e líderes, como irá experimentar interiormente o sentimento de confiança. Assumir a responsabilidade pelas suas ações e trabalhar numa solução para corrigir um erro, também o ajudará a provar a si próprio que é capaz de lidar com qualquer situação. Isto dar-lhe-á confiança em si próprio”, diz a Adecco Portugal.

5. Pare de pensar demasiado

Muitas pessoas pensam demais porque olham para todos os possíveis resultados negativos de uma decisão, e não para os resultados positivos ou prováveis. Este é um fator, segundo a empresa de recrutamento, de grande ansiedade e que pode mesmo comprometer a saúde mental de uma pessoa.

Lembre-se, por isso, de que tem as competências, experiência e formação necessárias para desempenhar o trabalho que lhe foi destinado. “Quando pensa demais e começa a evocar os cenários negativos que podem advir das suas decisões, não só está a afetar o seu nível de autoconfiança, como isso se projeta nos colegas de trabalho. (…) Concentre-se nos resultados positivos, esteja atento quando estiver a pensar demais, tome uma decisão e siga em frente.”

6. Seja você mesmo

A chave de ouro: seja você mesmo. A autenticidade projeta confiança no ambiente de trabalho. Por isso, “relaxe, seja e aceite quem é pessoalmente e como profissional”. “Terá mais confiança nas suas capacidades e outros terão confiança em si também. As ‘máscaras’ nunca são uma boa opção, pois desgastam muito e também colocam em risco a sua saúde mental”, finaliza a Adecco Portugal.

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Negociações para Governo nos Açores não estão fechadas. “Acordo tem de ser mais concreto”, diz Chega

Apesar de os representantes do Chega já estarem "mais confortáveis" com compromissos assumidos para os Açores, o acordo tem de "ser mais objetivo e ter metas temporais".

Depois de o Chega-Açores anunciar que queria rever o acordo escrito que celebrou com os três partidos que integram o Governo regional açoriano (PSD, CDS-PP, PPM), as negociações têm vindo a decorrer e já foram feitos avanços, mas “tudo está em aberto”, aponta o deputado único do Chega no parlamento açoriano, José Pacheco.

“O diálogo está a decorrer finalmente”, sinaliza José Pacheco, apontando que apesar de ainda não estar fechado um acordo, está a ser feita uma “caminhada positiva”, em declarações transmitidas pela RTP3. Tendo em conta os desenvolvimentos dos últimos dias, diz-se, em conjunto com o líder do partido, André Ventura, “mais confortável com garantias que foram dadas até ao momento”.

Entre os temas nos quais já foram feitos avanços encontra-se a “necessária remodelação governativa”, que “será para breve”, bem como a proposta de redução do endividamento da região. Há também compromissos no que diz respeito à proposta do Chega para uma maior fiscalização do RSI, bem como sobre a injeção de dinheiros públicos na SATA.

O Chega-Açores reitera então que o acordo “tem de ser mais objetivo e ter metas temporais”, sendo a expectativa que até ao final de quarta-feira seja tomada uma decisão.

José Pacheco defende que “mesmo não estando satisfeito com a realidade atual nos Açores”, sente o “dever de avaliar nova oportunidade a governo de direita”. Ainda assim avisa que “esta será a última oportunidade que o Chega pudera eventualmente dar ao Governo dos Açores”, lembrando que “as oportunidades implicam compromisso de ambas as partes”.

(Notícia atualizada às 12h15)

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Organizações sociais já podem candidatar-se ao programa social Leapfrog

O programa de reflexão e capacitação, que decorre na Nova SBE, destina-se a organizações sociais com sede em Portugal.

O programa social Leapfrog está de volta, dedicado a organizações sociais com sede em Portugal. As candidaturas para o programa de reflexão e capacitação, que decorre na Nova School of Business & Economics (Nova SBE), estão abertas até 13 de dezembro.

“O programa não tem custos e tem por objetivo ajudar as organizações sociais híbridas (simultaneamente com uma missão social e geração de receitas próprias através da venda de produtos e serviços) a ‘dar um salto’ a nível de impacto e sustentabilidade”, lê-se em comunicado.

Os participantes têm acesso à formação da escola, workshops customizados, apoio de professores e colaboradores, projetos de consultoria com alunos, teses de mestrado, estágios, mentoria de profissionais de gestão, entre outros recursos que envolvem toda a comunidade da Nova SBE.

“Depois de um diagnóstico dos principais desafios da gestão da organização, é definido um plano de ação de acordo com a sua necessidade, maturidade e estrutura em áreas como governance, estratégia, marketing, operações, entre outros”, detalha a Nova SBE Leadership for Impacto Knowledge Center, coordenadora do programa que faz parte da “Iniciativa para a Equidade Social”, uma parceria entre a Fundação “la Caixa”, o BPI e a Nova SBE.

As organizações sociais interessadas em participar devem candidatar-se através deste link. As propostas serão avaliadas pela equipa responsável do programa e um júri composto por seis membros que, posteriormente, selecionam as dez organizações finalistas.

Até à data, o programa nas suas duas edições contou com o envolvimento de mais de 750 pessoas, desde membros das organizações participantes, alunos, antigos alunos, professores, colaboradores e parceiros da Nova SBE.

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Bolt entrega 10.000€ em prémios aos melhores condutores

Campanha "Super Liga" vai premiar os melhores condutores com base no número de viagens realizadas, taxa de aceitação e classificações dos utilizadores.

A Bolt acaba de lançar a “Super Liga”, uma nova campanha que tem como objetivo premiar os melhores condutores, através de um sistema de pontos que pode resultar na atribuição de até 10 mil euros em prémios.

“Lançámos esta nova campanha com o objetivo de motivar os condutores da Bolt e de os desafiar a prestarem um serviço cada vez melhor. Por ganharem pontos consoante o número de viagens que aceitam e o classificação dada pelos utilizadores, são incentivados a prestar um serviço de qualidade acrescida”, começa por dizer Nuno Inácio, country manager da área de ride-hailing da Bolt em Portugal.

No entanto, “preocupamo-nos com o bem-estar dos nossos motoristas e, por isso, não queremos que trabalhem demais”, alerta. Qualquer vencedor, final ou semanal, com uma média diária de horas de condução superior a dez horas, ficará automaticamente com zero pontos e não receberá o respetivo prémio.

A “Super Liga” arrancou no início desta semana, dia 15, e decorre até ao 9 de janeiro de 2022. Os prémios vão ser atribuídos dependendo da pontuação de cada condutor e serão atribuídos numa base semanal, onde os três primeiros classificados recebem 100 euros de bónus na aplicação.

A atribuição de pontos baseia-se em três critérios que incluem o número de viagens finalizadas (num máximo de dez horas diárias), a taxa de aceitação de viagens e os ratings dados pelos utilizadores da aplicação.

Existem também os prémios finais, atribuídos aos três condutores que durante a campanha acumularem mais pontos. O prémio do primeiro classificado será o correspondente ao total dos seus ganhos líquidos durante a competição, com um valor máximo de dez mil euros, o do segundo classificado correspondente a 50% dos seus ganhos líquidos também durante a competição, com um valor máximo de cinco mil euros e, finalmente, o terceiro classificado receberá o correspondente a 30% dos ganhos líquidos, num máximo de três mil euros.

Mais informações e registo para novos condutores estão disponíveis aqui.

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Lidl investe 100 milhões para chegar à Madeira

O retalhista alimentar estima ainda um contributo para a economia local na ordem dos 20 milhões. Está prevista a abertura de três lojas em 2023 e a contratação de 150 colaboradores.

O Lidl vai investir 100 milhões de euros para expandir a operação para a ilha da Madeira. O objetivo é abrir as primeiras três lojas em 2023 e contratar 150 colaboradores.

Com este investimento, o retalhista estima um contributo para a economia local através de compras a fornecedores madeirenses, comerciais e de serviços, na ordem dos 20 milhões de euros, anuncia o Lidl em comunicado.

Segundo Miguel Albuquerque, presidente do Governo regional, “para a Madeira será muito importante este investimento de 100 milhões de euros e 150 postos de trabalho, em 2023, com a dinamização da economia e a perfeita articulação entre a sua atividade e os nossos produtores locais e empresários. O Lidl traz ainda a vantagem da possibilidade de introdução de produtos madeirenses na sua rede internacional”, destaca em comunicado.

Para Elena Aldana, diretora de assuntos públicos e comunicação corporativa do Lidl Portugal, a abertura de lojas na Região Autónoma é sinónimo de “proporcionar a melhor experiência de compra aos habitantes da ilha e trabalhar de forma próxima com parceiros e com a comunidade local, que são para nós fundamentais. Consideramos que estão agora reunidas as condições para darmos este passo, que consolida, uma vez mais, o nosso investimento em Portugal.”

A sustentabilidade mantém-se como um dos principais focos do retalhista. As lojas na Madeira serão dotadas de painéis fotovoltaicos e de postos de carregamento elétricos multi-standard e de carregamento rápido. A frota será também 100% elétrica.

O Lidl está há mais de 25 anos em Portugal e conta com mais de 8200 colaboradores, distribuídos por 265 lojas, de norte a sul do país. A empresa de retalho pertencente ao grupo alemão Schwarz, tem representação em 32 países e conta com cerca de 11.550 lojas e mais de 200 centros de distribuição em 30 países. A nível mundial, o Grupo Schwarz gerou uma faturação de 125,3 mil milhões de euros no ano fiscal de 2020.

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