Alibaba recebe 84 mil milhões em encomendas no Dia dos Solteiros

  • ECO
  • 11 Novembro 2021

A gigante do comércio online chinês registou ordens de mais de 84 mil milhões de dólares durante os 11 dias do evento "Dia dos Solteiros", mais 14% em relação ao ano passado.

A gigante do comércio online chinês Alibaba registou cerca de 84,5 mil milhões de dólares em encomendas ao longo dos 11 dias que durou a campanha do Dia dos Solteiros, uma subida de 14% em relação ao ano passado.

Antes do arranque da campanha, os analistas antecipavam uma subida ligeira das encomendas na plataforma de e-commerce chinesa, por causa de vários fatores: abrandamento das compras no retalho, escassez de produtos, problemas energéticos e confinamentos impostos pela Covid-19.

Foi a Alibaba que em 2009 tornou o informal Dia dos Solteiros na China num evento de compras, criando com isso a maior campanha de comércio online do mundo, à frente do Cyber Monday nos EUA.

Desde então, o evento tem-se tornado num indicador utilizado pelos analistas e economistas para medir o sentimento do consumidor na segunda maior economia do mundo.

Em 2020, a Alibaba registou ordens de 74 mil milhões de dólares ao longo dos 11 dias de campanha.

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Oposição diz que ameaça do presidente bielorusso de cortar gás russo à UE é ‘bluff’

  • Lusa
  • 11 Novembro 2021

Alexander Lukashenko advertiu que responderia a quaisquer novas sanções europeias com o corte do gasoduto Yamal-Europa que transporta gás russo para a Alemanha e Polónia.

A líder da oposição bielorrussa, Svetlana Tikhanovskaya, classificou esta quinta-feira como “bluff” a ameaça do Presidente Alexander Lukashenko de cortar o fornecimento à UE de gás russo que atravessa o seu país, em caso de novas sanções europeias.

Seria mais prejudicial para ele, para a Bielorrússia, do que para a União Europeia e posso assumir que isto é um ‘bluff’”, disse em entrevista à France-Presse em Berlim, acrescentando que já não acredita numa resolução da crise através dos canais diplomáticos.

“Não a levaria a sério (a sua ameaça), porque também há um interesse russo nesta matéria”, afirmou, depois de ouvir um discurso sobre o assunto feito pelo ministro dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, Heiko Maas, no parlamento.

Mass disse que é “mais do que tempo” de retirar as consequências contra a Bielorrússia, acusada de fomentar uma crise migratória na sua fronteira com a Polónia, e que a UE iria na próxima semana “estender e reforçar as suas sanções contra o regime de Lukashenko”.

O Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, advertiu esta quinta-feira que o seu país responderia a quaisquer novas sanções europeias, incluindo interrompendo as entregas através do gasoduto Yamal-Europa que transporta gás russo para a Alemanha e Polónia.

Numa nova conversa telefónica esta quinta com a chanceler alemã, Angela Merkel, a segunda em dois dias, o Presidente russo, Vladimir Putin, apelou à União Europeia para restabelecer os contactos com a Bielorrússia para tentar sanar a crise.

Tikhanovskaya, contudo, exortou a UE a manter-se firme dizendo que a oposição está grata “à posição dos países europeus de não comunicarem com uma pessoa sem legitimidade no país, com um criminoso que cometeu tanta tortura na Bielorrússia”.

A reeleição do Presidente Lukashenko, há mais de um ano, foi contestada durante semanas em protestos severamente reprimidos.

“As sanções são talvez a única alavanca que a União Europeia tem para mudar o comportamento de Lukashenko”, sublinhou, considerando ainda que o canal diplomático pode não ser suficiente porque “este regime só compreende a força do poder”.

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Uso de criptomoedas proibido para muçulmanos indonésios

  • Joana Abrantes Gomes
  • 11 Novembro 2021

Ainda que a decisão dos líderes religiosos não signifique que todo o comércio de criptomoedas será interrompido na Indonésia, o decreto poderá dissuadir os muçulmanos do país de investirem nos ativos.

O Conselho Religioso Nacional da Indonésia tornou proibido o uso de criptomoedas aos muçulmanos do país, noticia esta quinta-feira a Bloomberg (acesso pago, conteúdo em inglês).

Para o Conselho Nacional de Ulema, a moeda criptográfica reúne elementos de incerteza, aposta e dano, o que levou os líderes religiosos a considerar a criptomoeda como “haram” (proibida ou proscrita pela lei islâmica), disse Asrorun Niam Sholeh, chefe dos decretos religiosos, após o Conselho ter realizado uma audiência com especialistas. Apenas quando a criptomoeda como mercadoria ou ativo digital puder obedecer aos princípios da Shariah (lei religiosa islâmica) e mostrar um benefício claro, então poderá ser comercializada, acrescentou.

Este Conselho detém a autoridade sobre o cumprimento da Shariah no país onde se encontra a maior população muçulmana do mundo, sendo consultado pelo Ministério das Finanças e o banco central acerca de questões financeiras islâmicas.

Ainda que a decisão dos líderes religiosos não signifique que todo o comércio de criptomoedas será interrompido na Indonésia, o decreto poderá dissuadir os muçulmanos do país de investirem nos ativos e, até, fazer com que as instituições locais reconsiderem a emissão destes ativos. O Banco da Indonésia tem vindo a refletir sobre a criação de uma moeda digital da instituição bancária, mas ainda não anunciou nenhuma decisão até à data.

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CP vai receber 170,2 milhões do Estado este ano

Conselho de Ministros aprovou acerto na compensação a receber pela Comboios de Portugal no âmbito do contrato de serviço público. Valor quase duplica.

A CP vai receber este ano mais 80,9 milhões pelo cumprimento das obrigações de serviço público, afirmou ao ECO fonte oficial do Ministério das Infraestruturas. A verba foi aprovada pelo Conselho de Ministros esta quinta-feira.

Este montante, referente a 2020, quase duplica os 89,3 milhões que a empresa de transporte ferroviária já ia receber em 2021 e resulta da aplicação da fórmula de cálculo prevista no contrato de serviço público. Com mais os 80,9 milhões, que resultam do impacto da covid-19 nas contas, a CP vai receber 170,2 milhões este ano.

O Governo assinou o contrato de serviço público com a CP no final de 2019. Em junho de 2020 ficou definido que a empresa receberia 850 milhões de euros entre 2020 e 2029, o que equivale a um valor médio anual de 85 milhões.

Antes do contrato a CP recebia indemnizações compensatórias que ficavam quase sempre aquém das suas necessidades. Houve anos em que não chegou a receber. “As compensações financeiras visam assegurar que a execução das obrigações de serviço público pela CP é financeiramente sustentável, permitindo uma gestão eficaz por parte do operador de serviço público”, sustentou o Governo na resolução do Conselho de Ministros que definiu os valores máximos da compensação.

Os montantes anuais começam nos 88,1 milhões em 2020 e sobem até aos 95,5 milhões em 2023. A partir daí vão descendo até aos 74,4 milhões em 2029.

O reforço financeiro deste ano chega numa altura em que, por causa do chumbo do Orçamento do Estado, já não será possível sanear a quase totalidade da dívida da CP e diminuir o fardo da empresa com o pagamento de juros, como noticiou o ECO.

(notícia atualizada às 19h40 com mais informação)

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Mapfre expande 7,4% em prémios de seguro no conjunto Espanha e Portugal

  • ECO Seguros
  • 11 Novembro 2021

O crescimento ibérico reflete o desempenho das vendas de seguros do ramo Vida (+19%), impulsionadas pela dinâmica em produtos 'unit linked' e apólices de grupo.

O grupo Mapfre cresceu 7,4% na região ibérica no acumulado dos primeiros nove meses de 2021, contabilizando receita de 5 704 milhões de euros em prémios de seguro (emitidos e aceites) no conjunto dos mercados Espanha e Portugal, unidade geográfica que gerou 36% do consolidado pelo grupo em igual período de 2020.

O crescimento apontado reflete melhoria das vendas de seguros de Vida (+19%, para cerca de 1,39 mil milhões de euros), apoiados na dinâmica dos produtos unit linked e apólices de grupo. O segmento de seguros gerais (não Vida) progrediu 4,7%, totalizando 1 700 milhões de euros em prémios, revela comunicado da companhia.

Com Espanha a crescer 7,6% no período reportado, acima dos 4,1% de média atribuída ao seu mercado, a contribuição espanhola representou 328 milhões dos 524 milhões de euros de lucro consolidado pela companhia no final dos três trimestres concluídos em setembro (+16,4% em comparação com igual período do ano anterior).

Na operação global, as receitas do grupo cifraram-se em 19,78 mil milhões de euros, subindo 3,8% em variação homóloga, dos quais 13,71 mil milhões representam prémios da unidade de seguros (+7,6% face a um ano antes). Além do desempenho comercial do ramo Vida na região ibérica, a Mapfre beneficiou de 473 milhões de euros, receita individual da renovação de uma apólice bienal de grandes riscos no México.

Segundo explica a empresa, o resultado apresentado está “fortemente afetado” pelo elevado custo de sinistros de Vida derivados da pandemia de covid-19 que, entre janeiro e setembro, representaram 344 milhões de euros, grande parte da parcela (280 milhões) incorridos na operação latino-americana. A Mapfre aproveita o relatório de final de setembro para referir que, desde início da pandemia, já destinou 666 milhões de euros a pagar sinistros relacionados com a pandemia de covid-19.

Nas outras regiões em que o grupo opera, destaque para o Brasil, onde cresceu 6,7% para 2,53 mil milhões de euros em prémios (embora com 148 milhões de impacto negativo da sinistralidade por covid-19) e para a área Latam Norte (que inclui o México), onde os prémios de seguro cresceram 44,5%, para 1,74 mil milhões de euros.

No fecho de setembro, o rácio combinado do grupo Mapfre agravou-se 1,3 pontos, elevando-se a 96,5%, segundo a empresa, a refletir aumento da sinistralidade, por sua vez consequência da progressiva normalização na atividade económica.

Já o rácio de solvência, calculado a final de junho em 194,5%, robusto face ao limiar de tolerância interno (25 pp relativamente a objetivo de 200%).

Por fim, o negócio de resseguro e Global Risks, ambos integrados na unidade Mapfre RE, terminou os primeiros nove meses de 2021 com 4,7 mil milhões de euros de receita, evidenciando progressão de 11,7%, apresentando lucro de 95 milhões, contra prejuízo de 20 milhões de euros um ano antes. O respetivo rácio combinado melhorou 4,4 pontos, descendo abaixo do limitar crítico, para os 98,5%.

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MetLife procura mais agentes de seguros e lança Academia de Formação

  • ECO Seguros
  • 11 Novembro 2021

Com o canal de agentes exclusivos em Portugal como o mais produtivo da MetLife na Europa, a seguradora está a recrutar mais profissionais para crescer além dos 500 mil clientes.

Oscar Herencia: “Os portugueses confiam muito no aconselhamento dos agentes e no que chamamos de venda consultiva, pelo que estamos convictos de que se trata de uma profissão com um largo futuro”.

A MetLife, arrancou com uma campanha de recrutamento de profissionais interessados em serem agentes de seguros exclusivos da seguradora. A empresa, especialista em seguros de vida e de acidentes, afirma que “procura profissionais de todo o país com espírito empreendedor e competências comerciais e digitais”.

Segundo a seguradora “a MetLife quer fazer crescer este canal de vendas para dar resposta ao crescimento do negócio, que registou uma subida de quase 10% na produção de seguro direto em 2020.

Após o processo de certificação, obrigatório para ter acesso à profissão, os agentes selecionados vão inaugurar a Academia “Um Futuro Seguro”, lançada pela MetLife. “Vamos dotar os agentes das ferramentas mais atuais para desenvolver o planeamento estratégico na venda de seguros, influenciar a decisão de compra e otimizar a prospeção comercial”, refere a empresa que acentua ser toda a formação suportada financeiramente pela MetLife.

A MetLife tem vindo a fazer um investimento significativo na formação contínua da rede comercial”, salienta Oscar Herencia, Vice-presidente da Metlife para o sul da Europa e diretor geral para Espanha e Portugal, acrescentando que a companhia está empenhada “em capacitar os agentes que colaboram connosco, para potenciar o seu sucesso comercial e dar uma resposta de qualidade às necessidades de proteção das pessoas”.

Para Oscar Herencia “os portugueses confiam muito no aconselhamento dos agentes e no que chamamos de venda consultiva, pelo que estamos convictos de que se trata de uma profissão com um largo futuro”.

Num inquérito que a MetLife realizou em Portugal no início deste ano, quatro em cada 10 inquiridos referia o agente de seguros como a entidade que transmite maior confiança na aquisição de um seguro, quase a par das próprias seguradoras (49%) e a uma larga distância de outras entidades financeiras. Segundo a empresa, o canal de agentes exclusivos em Portugal é o mais produtivo da MetLife na Europa e é reconhecido no grupo como um caso de sucesso, sendo as suas boas práticas comerciais replicadas noutros mercados europeus.

Além da Academia de Formação, a MetLife disponibiliza também uma plataforma de eLearning que oferece conteúdos à medida, a qualquer momento. A multinacional oferece ainda a participação em programas internacionais com formação avançada em temas como o marketing digital e gestão.

A MetLife foi a primeira seguradora estrangeira a instalar-se em Portugal, há mais de 35 anos, e conta com mais de 500 mil clientes.

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Insurtechs já consolidam: Lemonade compra Metromile

  • ECO Seguros
  • 11 Novembro 2021

Ambas cotadas em bolsa e tecnologicamente disruptivas nos seguros de habitação e automóvel. A consolidação é marco no cenário insurtech nos EUA. Complementaridade e potencial justificam a união.

Dan Preston, CEO da Metromille, fundada em 2011 e Daniel Schreiber, co-fundador da Lemonade, fundada em 2015. A fusão avalia os negócios de ambas em 500 milhões de dólares.

A Lemonade, que está a expandir na Europa e gosta de sublinhar compromisso com valores sociais (parte do que cobra em prémios vai para instituições à escolha do cliente), assinou um acordo definitivo para aquisição da Metromile, insurtech potenciada por engenharia dos dados e líder na disrupção digital do ramo auto nos EUA.

Valorizada em cerca de 500 milhões de dólares, a transação supõe a diluição do capital social das protagonistas com base num rácio 19:1 (dezanove ações da visada por uma ação ordinária da adquirente), detalha um comunicado da seguradora automóvel que reviu recentemente a sua estratégia de distribuição direta, para apostar na angariação de agentes.

Fundada em 2015, a Lemonade tem inovado e crescido nos seguros de propriedade (casa) e pet (animais de companhia), prosseguindo modelo de negócio – que, segundo analistas, demora em dar retorno aos acionistas – socialmente valorizado pela política Giveback (doa parte dos prémios a organizações não lucrativas escolhidas pelos clientes). Já iniciou expansão para a Europa (presente na Alemanha, Holanda e França) e, há cerca de duas semanas, anunciando estreia no ramo automóvel, lançou a proposta Lemonade Car.

A Metromile, criada em 2011, é um caso de sucesso no ramo automóvel nos Estados Unidos. Sensores instalados nos veículos ligam a uma plataforma de inteligência artificial (AI) que, aprendendo dados de mais de 400 milhões de viagens rodoviárias por milhares de milhões de quilómetros de estrada – feitos informação em massa (big data) enviada, em tempo real, para a cloud da Metromile -, permitem eficiência de subscrição (preços) e processos ultra-rápidos (resolvendo sinistros e reembolsos).

Com tecnologia de vanguarda de que é proprietária – e que licencia para diversas seguradoras no mercado norte-americano e fora dele -, a companhia afirma-se com modelo de negócio SaaS (software como serviço), sendo amplamente reconhecida nos EUA.

Num texto lançado no blog da companhia, Daniel Schreiber, co-founder e CEO da Lemonade, refere que, para alcançar um nível de precisão semelhante, a Lemonade Car teria longo caminho pela frente, para recolher dados de milhares de milhões de milhas percorridas, esperar pelo gasto de muito combustível e absorver outro tanto de experiência com sinistros. “É aqui que entra a Metromile. Eles já fizeram esse percurso” que pode transformar a Lemonade Car em menos tempo, risco reduzido e bastante mais eficiência, lê-se no tweet de Schreiber.

Cobrando prémios que são 47% inferiores à média anual da oferta tradicional do seguro automóvel, a Metromile lidera a inovação digital neste ramo do mercado norte-americano. Com 49 licenças estaduais (a Lemonade está presente em apenas metade dos EUA), mais de 100 milhões de dólares em prémios de apólices automóveis ativas, mais de 250 milhões de dólares de disponibilidade em reservas de caixa e uma equipa de IA inigualável no tratamento de dados são os ingredientes ideais para fazer a melhor limonada ao quilómetro.

Abre-se o capô e vê-se a “força da telemática”, afirma Schreiber num dos documentos que anuncia a consolidação.

“Há muito que admiramos a Lemonade” pela excelência dos produtos, experiência de cliente de classe mundial, crescimento sem precedentes e pelo “modelo de negócio socialmente impactante,” disse Dan Preston, CEO da Metromile. Juntando coberturas de habitação (propriedade e/ou arrendamento) e seguro automóvel significa também que os clientes “tanto proprietários, como locatários e automobilistas podem ter as necessidades de seguro todas asseguradas através de uma única companhia,” complementou.

Sem sobreposição de produtos ou licenças e importante complementaridade, estas insurtech perceberam que, unificadas, aumentam potencial de crescimento robusto acrescentando valor aos respetivos acionistas e clientes.

Esta convergência de perspetivas e paixão por seguros justos facilitaram diálogo e conduziram ao acordo de combinação esquematizado num sumário que a Lemonade dirige aos investidores. “A união de forças com a Lemonade Car irá criar um seguro automóvel mais centrado no cliente, justo e acessível”. A soma das partes é ótima e “os acionistas só beneficiarão participando na empresa resultante da combinação”, rematou Preston.

Dependendo das autorizações regulatórias e aprovação dos acionistas da Metromile, a transação deverá ser concluída até final do segundo trimestre de 2022.

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Blip tem mil euros para colaboradores investirem em formação. Podem trabalhar até 20 dias fora do país

No novo modelo de trabalho caberá aos cerca de 400 colaboradores da Blip escolher a partir de onde querem exercer funções.

A Blip criou um fundo anual até mil euros para os colaboradores investirem na sua formação, permitindo ainda aos 380 trabalhadores exercer funções fora do país até 20 dias por ano. O tech hub do grupo de jogo online Flutter Entertainment está a deixar ao critério de cada colaborador decidir qual a forma como pretende trabalhar: em casa, no escritório ou em sistema híbrido.

“A gestão e valorização dos nossos colaboradores sempre foi e continuará a ser um dos principais pilares da Blip. Por essa razão, a Blip continua a trabalhar em novas iniciativas que permitam aos seus colaboradores continuar a crescer e a desenvolver as suas competências dentro da empresa, através não só do contínuo trabalho em equipa, mas, também através de formações e especializações. Continuamos sempre a pensar em formas de flexibilidade que visem uma continua valorização do work-life balance”, diz Patrícia Carneiro, lead people partner da Blip, citada em nota de imprensa.

Fundada em 2009, a Blip é hoje um dos principais hubs tecnológicos da Flutter Entertainment, grupo britânico de jogo online cotado na London Stock Exchange, com cerca de 400 colaboradores, desenvolvendo a partir do Porto aplicações web e mobile de operações desportivas.

No regresso ao escritório, num momento em que as empresas discutem os novos modelos de trabalho, a Blip, no âmbito dos futuro do trabalho decidiu avançar com a iniciativa Take 20 dando aos colaboradores a possibilidade de decidir a partir de onde querem trabalhar — no escritório, remotamente ou em modelo hibrido — bem como, até 20 dias por ano, fora do país.

O fundo para formação — cujo montante de 1.000 euros é renovado anualmente — visa “estimular os colaboradores a apostar na sua formação profissional e a aprofundar temas que sejam do seu interesse, através de ferramentas como eventos, formações, conferências, certificações, ou até para comprar livros ou subscrições“, informa a Blip.

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Papa Francisco recebe Bobone para discutir conceito de salário digno em oposição ao salário mínimo

O salário digno, o novo paradigma para a relação entre o capital humano e o trabalho foram alguns dos temas do encontro entre o Papa e o presidente da Associação Mundial de Empresários Cristãos.

Bruno Bobone, presidente da Uniapac, e Papa Francisco.

O presidente da Associação Mundial de Empresários Cristãos (UNIAPAC), Bruno Bobone, foi recebido em audiência privada pelo Papa Francisco. No encontro foi debatida a necessidade de reequacionar a relação entre o capital e o trabalho, através da instituição do conceito de salário digno, em oposição ao salário mínimo.

“O Papa demonstrou total abertura para uma maior aproximação da Igreja aos empresários e Bruno Bobone reforçou que promete um mandato na UNIAPAC centrado na convicção de que o objetivo das empresas deve ser o de ‘se tornarem um instrumento para a realização das pessoas'”, lê-se em comunicado.

Este conceito de salário digno refere-se a “assegurar um rendimento que permita a todos fazer face às suas necessidades básicas, custear a educação dos filhos e, acima de tudo, investir no seu desenvolvimento pessoal”. Para isso, defende a UNIAPAC, é fundamental apostar na promoção da produtividade e garantir a sua justa distribuição.

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Governo aprova medidas excecionais para casinos

  • Lusa
  • 11 Novembro 2021

As concessões dos casinos podem ser prolongadas para “contribuir para a reposição do equilíbrio financeiro", segundo o comunicado de Conselho de Ministros.

O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira as medidas excecionais para a exploração de jogos no Algarve, Espinho, Estoril, Figueira da Foz e Póvoa do Varzim, podendo ser concedido um prazo adicional para a vigência dos contratos de concessão.

“Foi aprovado o decreto-lei que estabelece as medidas excecionais e temporárias aplicáveis à exploração de jogos de fortuna ou azar nas zonas de jogo do Algarve, Espinho, Estoril, Figueira da Foz e Póvoa do Varzim”, lê-se no comunicado do Conselho de Ministros.

Segundo o documento, tendo em conta o impacto das restrições impostas para controlar a pandemia de covid-19, poderá ser concedido um prazo adicional para a vigência dos contratos de concessão nas zonas em causa.

Com estas medidas, o Governo pretende “contribuir para a reposição do equilíbrio financeiro das concessionárias”.

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Plataformas como a NOS Play passam a pagar taxa à ERC

  • Joana Abrantes Gomes
  • 11 Novembro 2021

Esta quinta-feira, foi aprovado em Conselho de Ministros o decreto-lei que passa a incluir os serviços audiovisuais a pedido e de vídeo sob jurisdição nacional no pagamento de taxas à ERC.

Plataformas de streaming sob jurisdição do Estado português, como a NOS Play, vão passar a pagar uma taxa de regulação à Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), após o Governo ter aprovado esta quinta-feira o decreto-lei que procede a esta alteração.

“Foi aprovado o decreto-lei que altera o Regime das Taxas da Entidade Reguladora para a Comunicação Social”, lê-se no comunicado do Conselho de Ministros desta quinta-feira.

Tendo em conta que “o artigo 19.º da Lei da Televisão e dos Serviços Audiovisuais a pedido, na redação que lhe foi dada com a transposição da Diretiva AVMS, passou a prever a obrigação de registo na ERC dos operadores de serviços audiovisuais a pedido e dos fornecedores de plataformas de partilha de vídeos sujeitos à jurisdição do Estado Português, nos termos do direito internacional aplicável”, tornou-se necessário proceder a esta harmonização, explicou o Ministério da Cultura ao ECO.

De acordo com o diploma, o regime das taxas da ERC passa a incluir “os serviços audiovisuais a pedido e os serviços de plataformas de partilha de vídeos”, que ficarão sujeitos ao pagamento da taxa de regulação e supervisão. Esta taxa visa remunerar os custos específicos incorridos pela ERC no exercício da sua atividade de regulação e supervisão contínua e prudencial.

O montante a pagar pelos novos operadores será calculado em conformidade com a categoria em que se inserem e com a subcategoria de intensidade reguladora necessária, sendo que os valores obtidos pela cobrança destas taxas irão reverter para a ERC.

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Governo aprova fusão de quatro fundos no Fundo Ambiental

Matos Fernandes revelou que em 2021 o Fundo Ambiental contou com o maior orçamento de sempre, com receitas estimadas de 571 milhões de euros, graças a esta fusão.

O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira o decreto-lei que dita a alteração do Fundo Ambiental e a orgânica da Secretaria-Geral do Ministério do Ambiente.

Tal como já tinha tinha anunciado logo em janeiro o ministro do Ambiente do Ambiente e Ação Climática, Matos Fernandes, na prática o Conselho de Ministros apenas oficializou agora o diploma que funde no Fundo Ambiental um conjunto de outros fundos, tal como já estava previsto: o Fundo Florestal Permanente, o Fundo de Apoio à Inovação, o Fundo de Eficiência Energética e o Fundo para a Sustentabilidade Sistémica do Setor Energético.

“Com esta alteração alarga-se o espetro de atuação do Fundo Ambiental (FA), em particular nas áreas da energia e da floresta, as quais ocupam um lugar de destaque na senda da descarbonização, reforçando a sua lógica integrada de intervenção”, explicou o Conselho de Ministro em comunicado.

No início do ano, no Parlamento, Matos Fernandes revelou que em 2021 o Fundo Ambiental conta com o maior orçamento de sempre, com receitas estimadas de 571 milhões de euros. Isto graças à integração do Fundo para a Eficiência Energética, o Fundo Florestal Permanente, o Fundo para a Sustentabilidade Sistémica do Setor Energético e ainda o Fundo de Apoio à Inovação, com um aumento de receitas de cerca de 150 a 200 milhões de euros.

“Com esta fusão é introduzido um maior foco no apoio a projetos de transição energética e maior protagonismo a projetos de inovação. Será incluído o apoio a medidas na área das florestas e da gestão florestal, criando sinergias com iniciativas na área da biodiversidade e da ação climática”, disse o ministro em janeiro.

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