Ironhack promove workshop gratuito de início à programação

A formação é gratuita e decorre já este sábado, das 10h00 às 17h00, tendo lugar no campus da escola, no Heden Santa Apolónia.

A Ironhack vai realizar um workshop intensivo para quem quer aprender mais sobre programação, nomeadamente sobre os conhecimentos básicos do HTML e CSS. A formação é gratuita e decorre já este sábado, das 10h00 às 17h00, tendo lugar no campus da escola, no Heden Santa Apolónia.

“O workshop é direcionado a quem tem interesse em dar os primeiros passos no mundo da programação, num formato intenso e prático, que é a premissa dos bootcamps tecnológicos da Ironhack. De manhã, os participantes ficarão a saber a base sobre HTML5 e CSS3 e, à tarde, serão desafiados a construir uma landing page, com base nos conhecimentos adquiridos”, detalha a escola de formação tecnológica em comunicado.

André Ferreira, ex-aluno da Ironhack do curso intensivo de web development, que trabalha na Critical Software como software developer, é o orador convidado do workshop.

Os interessados têm apenas de fazer inscrição prévia, através deste link.

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Conselho de Ministros aprova Gabriel Bernardino para presidente da CMVM

Gabriel Bernardino, 56 anos, liderou o regulador europeu dos seguros na última década. Foi agora nomeado presidente do polícia dos mercados português, iniciando funções a 15 de novembro.

O Governo aprovou em Conselho de Ministros a nomeação de Gabriel Bernardino para presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), substituindo Gabriela Figueiredo Dias, numa das primeiras decisões do Executivo após o chumbo do Orçamento do Estado para 2022 no Parlamento. Bernardino assume o cargo a 15 de novembro, sabe o ECO.

Gabriel Bernardino, 56 anos, liderou a Autoridade Europeia dos Seguros e Pensões Complementares de Reforma (EIOPA, na sigla em inglês) na última década e chega ao regulador dos mercados de capitais depois de ter obtido luz verde da CREsAP e do Parlamento na semana passada.

Com esta nomeação, o conselho de administração a CMVM mantém-se com três membros: Gabriel Bernardino e os vogais José Miguel Almeida e Rui Pinto. E permanecerão dois lugares vagos: o de vice-presidente, depois da demissão de Filomena Oliveira em 2019, e de outro vogal, na sequência da saída de João Gião há cerca de um ano.

Licenciado em Matemática pela Universidade Nova de Lisboa e mestre em Estatística e Optimização, Gabriel Bernardino irá exercer um mandato único de seis anos, conforme prevê atualmente a Lei-quadro das entidades reguladoras.

Quanto ao futuro de Gabriela Figueiredo Dias, vai liderar um organismo internacional independente que regula as boas práticas e a deontologia dos profissionais de contabilidade, incluindo auditores, conforme avançou o ECO em primeira mão. A IESBA é uma entidade independente com sede em Nova Iorque que define os standards éticos, deontológicos e comportamentais dos profissionais de reporte financeiro.

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Administração da ANA suspende contribuições da empresa para o Fundo de Pensões

  • Lusa
  • 28 Outubro 2021

A Comissão Executiva decidiu suspender, ao abrigo da legislação em vigor, a partir do dia 01 de novembro, o contributo da empresa para o Fundo de Pensões, até novembro de 2024.

A Comissão Executiva da ANA suspendeu até novembro de 2024 as contribuições para o Fundo de Pensões, devido à situação económica da aviação e no âmbito das negociações em curso com os sindicatos de um novo acordo de empresa.

“[…] Após avaliação ponderada e com informação prévia aos parceiros sociais, a Comissão Executiva decidiu suspender, ao abrigo da legislação em vigor, a partir do dia 01 de novembro, o contributo da empresa para o Fundo de Pensões, até novembro de 2024”, lê-se numa comunicação da ANA – Aeroportos de Portugal, a que a agência Lusa teve acesso esta quinta-feira.

Segundo a gestora aeroportuária, “aqueles que hoje contribuem a título individual para o Fundo podem continuar a fazê-lo”, sendo que, “em função da evolução da situação, esta medida poderá ser reavaliada”.

Recordando que, “há mais de seis meses, foi denunciado o acordo de empresa, com o objetivo de negociar de forma proativa com as organizações sindicais os termos de um novo contrato socioeconómico”, a Comissão Executiva da ANA sustenta que, “considerando […] o enquadramento económico da empresa e do setor, assim como a negociação em curso, é necessário que todas as componentes sejam equacionadas”.

Desejamos que as negociações com as organizações sindicais cheguem a bom termo, para que a empresa possa colocar em prática todo o conjunto de ferramentas e benefícios no âmbito do novo contrato socioeconómico”, refere.

Na mensagem, a Comissão Executiva reitera que “a paralisação da atividade aeronáutica durante a crise pandémica fragilizou severamente todas as empresas que operam” no setor da aviação, “incluindo os aeroportos portugueses”.

Ainda assim, e “pese embora os feitos da crise (endividamento, mudança de tipologia de tráfego) e os desafios ambientais (novas taxas e limitações operacionais)” que se colocam ao setor, “a curto e a longo prazo”, a ANA garante que “pretende manter a abordagem protetora dos seus trabalhadores – que sempre teve, e que a tem distinguido nos últimos meses – particularmente no que respeita à defesa dos postos de trabalho e benefícios sociais”.

“Recuperar desses impactos e restaurar a nossa capacidade de enfrentar outras crises no futuro obriga a tomar medidas de modernização e racionalização, a bem do equilíbrio e sustentabilidade da empresa”, remata a Comissão Executiva.

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Repsol passa de prejuízos a lucros de 1.939 milhões nos primeiros nove meses

  • Lusa
  • 28 Outubro 2021

Entre janeiro e setembro de 2021, a Repsol obteve lucros de 1.939 milhões de euros, contra prejuízos de 2.578 milhões de euros no mesmo período de 2020.

A Repsol obteve lucros de 1.939 milhões de euros nos primeiros nove meses, contra prejuízos de 2.578 milhões de euros no mesmo período de 2020 e lucros de 1.466 milhões de euros ganhos no mesmo período de 2019.

De acordo com os resultados enviados esta quinta-feira à Comissão Nacional do Mercado de Valores Mobiliários espanhola (CNMV), o resultado líquido ajustado (descontando a variação no valor dos inventários e itens extraordinários) foi de 1.582 milhões de euros, oito vezes mais do que nos primeiros nove meses de 2020 e semelhante ao que conseguiu no mesmo período de 2019.

Todos os segmentos alcançaram números positivos nos respetivos resultados, destacando-se a Exploração e Produção, particularmente influenciada pela trajetória ascendente dos preços das matérias-primas.

Os preços do petróleo e do gás voltaram nos primeiros nove meses do ano a níveis pré-pandemia, com o Brent a negociar a uma média de 67,9 dólares por barril e o Henry Hub a 3,2 dólares por MBtu.

Neste contexto, a Repsol alcançou um fluxo de caixa operacional positivo em todos os seus segmentos de negócio, no valor de 3.371 milhões de euros, e um fluxo de caixa livre, também positivo em todos os segmentos, totalizando 1.855 milhões de euros.

Entre janeiro e setembro de 2021, a empresa reduziu a dívida líquida em 9% (642 milhões de euros) dos níveis de dezembro passado para 6.136 milhões de euros, enquanto a liquidez ascendeu a 9.948 milhões de euros, representando 2,57 vezes os prazos de vencimento a curto prazo.

Por negócio, a área de Exploração e Produção obteve um resultado de 1.063 milhões de euros entre janeiro e setembro de 2021, excedendo o resultado do mesmo período do exercício anterior, que foi zero, e também os 864 milhões de euros de 2019.

A produção média durante os primeiros nove meses do ano foi de 576.000 barris de equivalente de petróleo por dia.

A divisão Industrial alcançou um resultado de 339 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, mais 48% do que no mesmo período de 2020.

Dentro desta área, o negócio da Química teve um desempenho excecionalmente bom, enquanto a Refinação continuou a ser impactada pelos efeitos da pandemia e das paragens para adaptar as operações ao ambiente de baixa procura e margem.

A divisão Comercial e Renováveis obteve um lucro de 397 milhões de euros, mais 19,6% do que no mesmo período do ano anterior.

As áreas da Mobilidade e da Aviação melhoraram o seu desempenho, uma vez ultrapassadas as apertadas restrições à mobilidade que se verificaram em grande parte do mundo em 2020, ao que se juntou um bom desempenho das Renováveis e da Baixa Geração de Carbono.

Resultados mais elevados nestas áreas foram compensados por resultados mais baixos em Lubrificantes, Especialidades, Comércio de Eletricidade e Gás, e Gás de Petróleo Liquefeito (GPL).

As vendas nas estações de serviço aumentaram com o fim das restrições e com o aumento das vendas de produtos não petrolíferos.

Os investimentos da Repsol nos primeiros nove meses do ano atingiram 1.634 milhões de euros, mais 6,2% do que no mesmo período em 2020.

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Parlamento mantém normal funcionamento até publicação do decreto de dissolução

  • Lusa
  • 28 Outubro 2021

A Assembleia da República vai manter o seu normal funcionamento até à publicação do decreto de dissolução do Parlamento pelo Presidente da República. “Até a essa data, tudo funcionará normalmente".

A Assembleia da República vai manter o seu normal funcionamento até à publicação do decreto de dissolução do Parlamento pelo Presidente da República, afirmou esta quinta-feira a porta-voz da conferência de líderes parlamentares, Maria da Luz Rosinha.

Segundo a deputada e dirigente socialista Maria da Luz Rosinha, o Parlamento “estenderá os seus trabalhos com toda a normalidade até ao momento em que seja publicado o decreto por parte do senhor Presidente da República”, Marcelo Rebelo de Sousa.

“Até a essa data, tudo funcionará normalmente. Depois, cessa os seus trabalhos, mas mantém-se a Comissão Permanente da Assembleia da República”, adiantou a porta-voz da conferência de líderes parlamentares.

A conferência de líderes desta quinta-feira fez agendamentos para reuniões plenárias que se realizarão nos próximos dias 2, 4 e 5 de novembro.

Na próxima terça-feira, dia 2 de novembro, o plenário será preenchido com declarações políticas, enquanto no dia 4 proceder-se-á reapreciação dos vetos do Presidente da República referentes à eutanásia e Programa de Apoio à Economia Local (PAEL).

Para este dia 4 de novembro, além de petições sobre temas diversos, estão também agendadas quatro iniciativas do Governo, duas das quais sobre reestruturação de empresas e extradição e perda de bens.

Finalmente, no dia 5, a Assembleia da República vai proceder à apreciação do relatório da provedora de Justiça, além da discussão em plenário de mais um conjunto de petições.

PCP defende que AR e Governo devem continuar a exercer funções

O líder parlamentar do PCP defendeu esta quinta-feira que a Assembleia da República e o Governo “devem continuar a exercer as suas funções”, considerando que não há razão para “substituir a discussão” sobre os problemas do país por eleições antecipadas.

Falando nos Passos Perdidos, no parlamento, depois de ter participado na conferência de líderes, que se reuniue esta quinta-feira depois do ‘chumbo, na quarta-feira, da proposta de Orçamento do Estado para 2022, João Oliveira reiterou que o PCP considera que a “Assembleia da República e o Governo devem continuar a exercer as suas funções” e devem concentrar-se na “resposta que é precisa para os problemas do país”.

“Consideramos que continua a não haver razão rigorosamente nenhuma para substituir a discussão da resposta e das soluções que o país precisa pela precipitação de uma discussão sobre eleições antecipadas”, defendeu.

Relembrando que foi o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa que “introduziu o argumento de eleições antecipadas”, João Oliveira defendeu que a “Assembleia da República deve prosseguir o seu normal funcionamento”, estando na “plenitude do uso das duas competências e das suas funções”, assim como o Governo, que “nem sequer é um Governo de gestão”, tem “um orçamento até 2021 para executar, e tem a obrigação, para lá do Orçamento, de encontrar soluções para outros problemas que precisam igualmente de resposta”.

Nesse sentido, João Oliveira considerou que, dentro do atual cenário, “há muitas possibilidades” para encontrar essas soluções, adiantando que a “execução do próprio orçamento de 2021 pode até de alguma forma apontar” esse caminho.

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Portugal “enfrenta situação em estabilidade financeira, económica e política”, garante Governo

Ministra Mariana Vieira da Silva garante que este "não é o momento de instabilidade do país perante o exterior".

A ministra de Estado e da Presidência defende que Portugal “enfrenta situação em estabilidade financeira, económica e política”, na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros. Mariana Vieira da Silva garante que este “não é o momento de instabilidade do país perante o exterior”, mesmo no rescaldo do chumbo do Orçamento do Estado.

A responsável garante ainda que “o Governo tomará todas as medidas que estiverem ao seu alcance no quadro definido pelo Presidente da República”. Isto já que “neste momento, tanto o Governo como a Assembleia da República estão em plenitude de funções”, sendo que, até uma tomada de posição de Marcelo Rebelo de Sousa, aguardam “serenamente” e estão no “trabalho normal”.

Ainda assim, Mariana Vieira da Silva admite que, “nestas condições há medidas que poderão ser tomadas, outras que não”. Quanto ao Plano de Recuperação e Resiliência, por exemplo, a ministra assume que “é possível um contexto de algumas limitações, mas o entendimento do Governo é que tem condições e pretende responder a desafios do país”.

Outra área que poderá estar condicionada é a saúde, aponta. “Em 2022, até haver OE, estaremos a viver em duodécimos”, pelo que a “tomada de decisão relativamente a medidas de política que dependam exclusivamente do Governo dependerá dessa capacidade orçamental: programas como a saúde, onde estava previsto acréscimo orçamental, as medidas só poderão ser tomadas fora desse quadro de acréscimo, com OE do ano passado”.

A ministra compara ainda o momento vivido atualmente com outras crises vividas, apontando que a “estabilidade não coloca Portugal numa situação mais crítica, ao contrário de outros momentos”. Sublinha ainda que é uma situação política na qual muitos países se encontram, permitindo assim não prejudicar o contexto internacional.

(Notícia atualizada às 13h50)

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Governo aprova desconto de dez cêntimos por litro de combustível a partir de 10 de novembro

Apesar do chumbo do OE2022, o Governo decidiu aprovar em Conselho de Ministros o desconto de dez cêntimos por cada litro de combustível, até 50 litros por mês.

O Governo aprovou, esta quinta-feira, a devolução aos portugueses de dez cêntimos por litro de combustível, até 50 litros por mês, através da plataforma do IVAucher. A medida — que estará disponível a partir de 10 de novembro — foi aprovada na primeira reunião de Conselho de Ministros, após o chumbo da proposta de Orçamento do Estado para 2022.

Segundo explicou o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, aos jornalistas, face aos aumentos recentes dos preços dos combustíveis, foi aprovado um “subsídio para todos os portugueses“, que se irá aplicar entre o mês de novembro (a partir do dia 10) e o mês de março de 2022 e que terá um custo de cerca de 130 milhões de euros.

O funcionamento da medida será, assegurou o responsável, simples: os portugueses terão apenas de se inscrever na plataforma IVAucher (se já estiver inscrito, não precisa de voltar a fazê-lo, mas receberá um alerta para este novo programa) e receberão, até dois dias após a primeira ida ao posto de combustível, na sua conta bancária “o correspondente a dez cêntimos por 50 litros“. “Se não gastar o cinco euros do mês, acumulará para o mês seguinte“, explicou Mendonça Mendes. “Não é condição” para aceder a este desconto pedir fatura com número de contribuinte, acrescentou o mesmo. Embora tenha sublinhado a importância de os contribuintes pedirem faturas sempre com o número de identificação fiscal.

É importante notar que a inscrição na plataforma IVAucher já pode ser feita, mas apenas os consumos feitos nos postos de abastecimento a partir de 10 de novembro começarão a dar lugar ao desconto em causa.

O Governo está já a contactar os 3.800 postos registados na Entidade Nacional para o Setor Energético, adiantou o Mendonça Mendes, estando previsto que as bombas de gasolina aderentes fiquem com um selo indicativo, à semelhança do que já acontece com os estabelecimentos que aderiram ao IVAucher.

Contactado pelo ECO, o secretário-geral da Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (APETRO), António Comprido, salientou que “todos os postos de abastecimento são convidados, mas a decisão é de cada um“.

Já fonte oficial da BP explicou também que “a decisão de adesão a este programa será da responsabilidade das entidades que exploram” os postos de abastecimento. “No entanto, a BP irá divulgar e incentivar toda a rede de postos de abastecimento de combustíveis a operar sob a insígnia BP a aderir a esta iniciativa“, garantiu a mesma fonte.

Por outro lado, e de acordo com o secretário de Estado, os 50 litros de combustíveis que servem de referência a esta medida correspondem ao “padrão médio de consumo mensal” dos portugueses.

(Notícia atualizada às 13h42)

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BCE mantém juros e ritmo de estímulos à economia

Juros inalterados e compras de dívida a um "ritmo moderadamente inferior" aos últimos meses: reunião do BCE não traz novidades e adia decisões sobre a retirada dos estímulos para dezembro.

O conselho de governadores do Banco Central Europeu (BCE) deixou as taxas de juros de referência na Zona Euro inalteradas e manteve o ritmo de estímulos económicos para responder à pandemia, adiando as decisões importantes sobre o fim das compras de emergência para a reunião de dezembro.

O BCE vai continuar a comprar obrigações a “um ritmo moderadamente menor” ao abrigo do programa de compra de ativos devido a emergência pandémica (PEPP) do que nos últimos seis meses, com o objetivo de manter os apoios à economia após o impacto mais severo da pandemia. O envelope prevê aquisições até 1,85 biliões de euros, mas é expectável que o BCE anuncie a retirada do programa na última reunião do ano.

O banco central também manteve a sua orientação de manter os juros “nos níveis atuais ou em níveis inferiores até observar que a inflação atinge 2%”, uma abordagem que os investidores estão a desafiar, tendo em conta a subida dos preços nos tempos mais recentes. A divergência é sobretudo esta: enquanto o BCE mantém o discurso de que a alta da inflação é “temporária” devido a fatores que desaparecerão no futuro, outros agentes económicos consideram que se está perante uma subida dos preços mais “persistente”.

Ainda assim, a taxa de inflação deverá atingir os 4% este ano e deverá aliviar nos próximos anos, segundo as projeções do BCE.

A taxa de juro aplicável às operações principais de refinanciamento e as taxas de juro aplicáveis à facilidade permanente de cedência de liquidez e à facilidade permanente de depósito permanecerão inalteradas em 0,00%, 0,25% e −0,50%, respetivamente.

Lagarde fala aos jornalistas às 13h30 e onde explicará as decisões do banco central.

(Notícia atualizada às 13h14)

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“Nunca ponderei demitir-me”, diz presidente da Anacom após críticas do primeiro-ministro

João Cadete de Matos, presidente da Anacom, garantiu esta quinta-feira que "nunca" ponderou demitir-se, apesar de ter sido duramente criticado pelo primeiro-ministro.

Uma semana depois de ter sido duramente criticado pelo primeiro-ministro no Parlamento, o presidente da Anacom reagiu esta quinta-feira, afirmando que nunca ponderou demitir-se.

Sem endereçar diretamente as declarações de António Costa, João Cadete de Matos acabou por dizer, quando questionado nesse mesmo sentido: “Nunca me senti ofendido por qualquer declaração de um membro do Governo. Nunca ponderei demitir-me.”

O tema das declarações do primeiro-ministro foi o elefante na sala durante praticamente toda a conferência de imprensa desta quinta-feira, por ocasião do fim do leilão do 5G. Cadete de Matos acabou por dizer: “Não fiz até hoje — nem será hoje que o irei fazer — comentários às afirmações de qualquer membro do Governo.”

Ao longo de todo o mandato, assegurou Cadete de Matos, e também de todo o leilão, o presidente da Anacom sentiu respeito pela independência do regulador nos contactos que manteve com elementos do Executivo.

“Tem acontecido ao longo deste período situações em que me poderia ter considerado ofendido, situações de difamação e insultos. Mas tal é a nossa dedicação à causa pública que temos de ser resilientes e resistentes a essas situações”, continuou João Cadete de Matos, quando interrogado sobre se viu as declarações de António Costa como uma tentativa de condicionar a atuação do regulador.

Há uma semana, na Assembleia da República, António Costa disse que a Anacom “inventou o pior modelo de leilão possível” para o 5G, numa altura em que a fase principal se aproximava dos 200 dias de licitações. A venda acabou na quarta-feira, ao final do dia, gerando um encaixe de 566,8 milhões de euros para o Estado.

“Curaçau é país turístico, mas Anacom não esteve a fazer turismo”

O presidente da Anacom falou ainda das declarações de Adão Silva (PSD) esta semana, no debate do Orçamento do Estado para 2022, que brincou com o facto de Cadete de Matos ter estado em Curaçau: “O seu amigo bronzeia e diverte-se em Curaçau”, atirou o social-democrata ao primeiro-ministro, criticando o atraso no leilão do 5G.

João Cadete de Matos disse ter achado “ultrajante” as referidas declarações, justificando a viagem a Curaçau com o presidir de uma conferência sobre o futuro do setor postal: “Curaçau é um país turístico, mas Anacom não esteve a fazer turismo”, respondeu. Revela ter ponderado apresentar queixa por difamação, mas acabou por não o fazer.

(Notícia atualizada pela última vez às 13h00)

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Duas em cada três mulheres planeiam regressar ao mercado de trabalho

Depois de a Covid-19 ter forçado várias profissionais a abandonarem o seu emprego, voltar ao mercado de trabalho é agora o desejo de mais de 65% das mulheres norte-americanas.

Vários estudos e estatísticas mostram que as mulheres, a par dos jovens, foram as mais sacrificadas, a nível profissional, durante a pandemia da Covid-19. Não viram progressão de carreira e, em alguns casos, foram mesmo forçadas a deixar os seus postos de trabalho. No entanto, surgem finalmente sinais mais animadores: duas em cada três mulheres que abandonaram o seu emprego dizem que estão a planear regressar ao mercado, pelo menos nos Estados Unidos.

Estes dados podem “assinalar uma maior recuperação económica”, escreve a CNBC (acesso livre, conteúdo em inglês), com base nos resultados do inquérito da MetLife, realizado a 2.000 profissionais norte-americanas, e que revela também que quase uma em cada cinco mulheres foram para o desemprego durante a pandemia.

Agora, no regresso, as mulheres procuram, sobretudo, flexibilidade (78%) e oportunidades de progressão de carreira (73%). Além disso, a maioria das profissionais considera que é importante que o seu atual ou futuro empregador proporcione incentivos económicos, benefícios personalizados e adaptados, oportunidades de requalificação e programas de diversidade, equidade e inclusão. Os últimos fundamentais, defendem, para que se sintam apoiadas no local de trabalho.

Ao mesmo tempo que as mulheres planeiam o seu regresso ao mercado de trabalho, vários estudos nos EUA demonstram que o país está a enfrentar um “boom” de demissões, com a taxa de demissão a aumentar a um nível que não era tão elevado desde 2000. Os profissionais procuram novas oportunidades que se adequem mais às suas (novas) necessidades e desejos.

“As empresas devem voltar a sua atenção para o tipo de ambiente de trabalho e soluções que podem fornecer, a fim de contratar e reter mais mulheres trabalhadoras”, dizem os especialistas de emprego consultados pela publicação norte-americana.

Reconversão de carreira pode ser uma pista

Durante a pandemia, mais de metade das mulheres (56%) pensaram numa mudança de carreira. Um dado que não pode agora ser ignorado: “os líderes devem concentrar-se em quem tem maior probabilidade de deixar uma organização, a fim de identificar áreas onde possam fornecer melhores sistemas de apoio para reter esses empregados”, alertam os especialistas.

“Atingimos um ponto crítico de inflexão no local de trabalho onde as mulheres estão a avaliar as suas carreiras sob uma nova perspetiva”, comenta Bill Pappas, vice-presidente executivo da MetLife e chefe de tecnologia e operações globais.

Investir numa carreira nas tech é uma das opções, mas tem de ser apoiada pelos empregadores. “Com tantas mulheres a considerarem uma carreira STEM [science, technology, engineering e mathematics] e uma em cada três a dizer que não sabe por onde começar, os empregadores têm uma enorme oportunidade e responsabilidade para as ajudar a traçar um caminho a seguir”, afirma Susana Podlogar, vice-presidente executiva da MetLife e diretora de recursos humanos.

“Precisamos de assegurar-nos de que as mulheres se sentem inspiradas e estão habilitadas a crescer na sua carreira”, acrescenta.

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Luís Rodrigues é o novo diretor de operações de centros de dados da Start campus em Sines

O engenheiro vai assumir a gestão da operação do Hyperscaler Data Centre 100% sustentável a desenvolver em Sines e que, quando estiver concluído, será um dos maiores a nível europeu.

Luís Rodrigues, diretor de operações de centros de dados da start campus, projeto SINES 4.0.

Luís Rodrigues é o novo diretor de operações de centros de dados da start campus, projeto SINES 4.0, assumindo a gestão da operação do Hyperscaler Data Centre 100% sustentável a desenvolver em Sines e que, quando estiver concluído, será um dos maiores a nível europeu.

“Estou muito entusiasmado com esta nova missão. É um privilégio ter a oportunidade de contribuir para o desenvolvimento de um projeto tão inovador e desafiante. É, também, um orgulho fazer parte de uma grande equipa e ajudar a ter um impacto positivo no meu país, Portugal”, afirma Luís Rodrigues, citado em comunicado.

O engenheiro português era, até agora, data centre operations manager na Google nos Países Baixos, onde geria um dos maiores data centres da multinacional norte-americana na Europa. Na tecnológica, Luís Rodrigues liderou vários data centres na Europa, como Espanha, Itália e Finlândia.

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Abreu, PLMJ e Costa Pinto assessoram venda do Terminal K em Santa Apolónia

A operação de aquisição do Terminal K, em Alfama, por parte da OptylonKrea e do STAG Fund Management contou com a Abreu, a PLMJ e a Costa Pinto.

A operação de aquisição do Terminal K, em Alfama, por parte da OptylonKrea e do STAG Fund Management à Cerberus Capital Management, no valor de 15 milhões de euros, contou com a assessoria da Abreu Advogados, da PLMJ e da Costa Pinto Advogados. O edifício está localizado junto ao Terminal Internacional de Cruzeiros em Lisboa, tem uma área de 7 mil metros quadrados e será agora reabilitado para um projeto de Apart-Hotel de luxo, com projeto da Saraiva & Associados.

A Abreu Advogados prestou assessoria à OptylonKrea. A equipa envolvida neste negócio foi liderada por António Pina, sócio na área de Societário, Comercial e M&A, e por Patrícia Viana, sócia na área de Imobiliário. O STAG Fund Management foi assessorado pela Costa Pinto, tendo José Costa Pinto, sócio-fundador, coordenado a equipa, conjuntamente com o associado sénior Miguel Inácio Castro.

Por outro lado, a PLMJ assessorou a Cerberus Capital Management. A equipa foi coordenada por Sofia Gomes da Costa, sócia na área de Imobiliário e Turismo, com a colaboração de Sérgio Teixeira, associado sénior na mesma área.

Para além desta transação, a mesma equipa da PLMJ tinha assessorado a Cerberus na aquisição à Fidelidade de portfólio de cinco imóveis em Lisboa e no Porto, no qual se inclui a sede do Chiado, por cerca de 125 milhões de euros e na subsequente venda do edifício Marechal Saldanha.

“Estamos extremamente satisfeitos em poder continuar a assessorar a Cerberus em assuntos de relevância no âmbito da gestão do seu portfólio em Portugal”, nota Sofia Gomes da Costa.

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