Empresas: como criar uma ‘sede digital’

  • ECO + Salesforce
  • 30 Setembro 2021

Depois de ter comprado a Slack, a Salesforce está a integrá-la com outras aplicações e soluções. O objetivo é ajudar as empresas a criarem as ‘sedes digitais’ do futuro.

O Dreamforce, o maior evento de software do mundo, que decorreu entre os passados dias 21 e 23 de setembro, foi a oportunidade escolhida pela Salesforce para anunciar um conjunto de inovações relacionadas com a aquisição da ferramenta de comunicação e colaboração Slack. Ajudar as empresas a criarem as ‘sedes digitais’ do futuro é o objetivo da integração de outras aplicações e soluções com esta ferramenta, agora detida pela tecnológica multinacional líder em Customer Relationship Management (CRM).

“A forma como trabalhamos está a mudar radicalmente. A pandemia obrigou muitas empresas a criarem métodos de teletrabalho e a organizarem processos de colaboração à distância. Com a Slack, e com a integração de aplicações empresariais nesta importante solução de trabalho colaborativo, fornecemos às empresas uma solução completa para que possam enfrentar todos os desafios do futuro“, contextualiza Fernando Braz, country leader da Salesforce Portugal.

Novas integrações

Após ter anunciado, em agosto, as integrações da Slack com as soluções de Sales, Service, Marketing e Analytics (Tableau), a Salesforce lança, agora, as integrações para a larga maioria dos seus produtos — incluindo Commerce, Experience, Platform, Trailhead, MulseSoft e Quip —, assim como das suas Industry Clouds e produtos que incluem Sustainability, Corporate and Investment Banking, Healthcare and Life Sciences, Philanthropy, Nonprofit e Education. Em suma, foram criadas novas capacidades que integram a Slack em todos os produtos e soluções da Salesforce.

Desde agosto, foram criadas novas capacidades que integram a Slack em todos os produtos e soluções da Salesforce.Slack

“O nosso trabalho deixou de ser visto como um local para onde vamos, para ser algo que nós fazemos”, afirma Bret Taylor, presidente e COO da Salesforce, justificando por que “todas as empresas precisam de uma sede digital para conectarem as suas equipas, clientes e parceiros, assim como para prosperarem num mundo onde o trabalho se faz a partir de qualquer lugar”.

"Construir uma sede digital significa investir numa infraestrutura digital que conecte todas as pessoas da empresa, ajudando-as a encontrar formas de inovarem, colaborarem e manterem-se conectadas. Também permite que cada empresa tenha oportunidade de se reinventar, para tornar o trabalho mais flexível, inclusivo e produtivo”

Stewart Butterfield

CEO e cofundador da Slack

Novas funcionalidades

Além das novas integrações com as soluções Salesforce, também estão a ser lançadas novas funcionalidades da Slack: os Clips são uma nova forma de criar e partilhar facilmente ficheiros de áudio, vídeo e print screens em qualquer canal ou mensagem direta no Slack, permitindo que as pessoas trabalhem com maior flexibilidade e no seu próprio tempo; já o GovSlack é uma versão que atende às mais rigorosas necessidades de segurança do governo dos EUA e das agências com as quais trabalha. Por fim, estão a ser lançadas melhorias no Slack Connect, que facilitam a criação e gestão de conexões, até para clientes e parceiros que ainda não usam o Slack.

26%
Proporção de trabalhadores que dizem que a interação com colegas de trabalho se tornou mais informal com a pandemia

Pesquisa Salesforce

“Construir uma sede digital significa investir numa infraestrutura digital que conecte todas as pessoas da empresa, ajudando-as a encontrar formas de inovarem, colaborarem e manterem-se conectadas. Também permite que cada empresa tenha oportunidade de se reinventar, para tornar o trabalho mais flexível, inclusivo e produtivo”, explica Stewart Butterfield, CEO e cofundador da Slack.

A era do trabalho híbrido

Permitir às empresas que tenham uma visão partilhada dos clientes é o propósito dos sistemas Salesforce e o foco das novas funcionalidades apresentadas. As equipas ganham poder, já que podem colaborar de forma segura em canais específicos, que unem membros internos e externos; os fluxos de trabalho são construídos e baseados em dados de CRM, o que confere a todo o processo uma só fonte de informação, promovendo um ambiente de trabalho onde reina a confiança.

75%
Proporção de trabalhadores que preferem interagir com colegas de trabalho como fazem com os amigos

Pesquisa Salesforce

Domino’s, Intuit e Splunk são algumas das empresas que já recorrem às soluções da Salesforce e Slack, focadas na agilidade e eficiência dos processos — uma necessidade agudizada pela pandemia e que irá manter-se nos próximos anos, com nove em cada 10 empresas a planearem modelos híbridos de trabalho para o futuro. Depois da rápida mudança para o trabalho remoto em 2020, chegou a hora de reinventar processos e ferramentas está na ordem do dia para construir uma forma de estar verdadeiramente digital.

Saiba mais sobre as inovações anunciadas no Dreamforce 2021.

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TAP entre companhias da UE que se comprometem a reembolso atempado após cancelamento de voos

Após diálogo com as autoridades nacionais, com o apoio da Comissão Europeia, 16 companhias aéreas comprometeram-se a melhorar a informação e o processamento dos reembolsos no caso dos voos cancelados.

A TAP é uma das 16 companhias aéreas da União Europeia (UE) que se comprometeu a melhorar a informação e a reembolsar atempadamente os passageiros em caso de cancelamento de voos. O compromisso surge no seguimento de diálogo com a rede de autoridades de apoio ao consumidor, e com o apoio da Comissão Europeia, que abordou as transportadoras mencionadas com maior frequência nas reclamações dos consumidores.

Neste contexto, os reembolsos ainda pendentes das companhias aéreas “foram eliminados na grande maioria dos casos e os passageiros vão ser reembolsados ​​no prazo de sete dias, conforme exigido pela legislação da UE”, de acordo com o comunicado da Comissão Europeia.

Para além disso, os passageiros só podem receber vouchers se os escolherem expressamente, sendo que a “maioria das companhias aéreas concordou que os vouchers não utilizados, que os passageiros nas fases iniciais da pandemia tiveram que aceitar, podem ser reembolsados ​​em dinheiro, se o passageiro assim desejar”.

Segundo os últimos dados conhecidos, avançados pelo Expresso, a TAP tinha 657,5 milhões de euros em vouchers de viagens adiadas, no final de junho deste ano. A maioria, apesar de não todas, são viagens canceladas pela pandemia. A transportadora aérea tinha sinalizado que existiam 2% de reembolsos pedidos por clientes ainda pendentes.

Os restantes compromissos assumidos pelas transportadoras dizem principalmente respeito à informação dada aos clientes, por exemplo dando igual destaque nos sites, e-mails e outras comunicações aos passageiros às diferentes opções que o passageiro tem em caso de cancelamento de voo, bem como distinguir claramente os cancelamentos de voos pela companhia aérea dos cancelamentos de voos pelo passageiro, e os direitos em cada caso.

As companhias aéreas envolvidas no diálogo com a Comissão Europeia são: Aegean Airlines, Air France, Alitalia, Austrian Airlines, British Airways, Brussels Airlines, Easyjet, Eurowings, Iberia, KLM, Lufthansa, Norwegian, Ryanair, TAP, Vueling e Wizz Air.

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“Nada fazia prever que havia perigo de fuga”, diz juíza do caso Rendeiro

Órgão que fiscaliza os magistrados divulga a explicação da magistrada Tânia Loureiro Gomes, que condenou Rendeiro a dez anos. "Nada fazia prever que havia perigo de fuga", disse a juíza.

Dois dias depois do anúncio de João Rendeiro que não iria regressar a Portugal, a juíza de um dos processos a que foi condenado (a 10 anos de prisão efetiva) quebra o silêncio.

Essa justificação chega através de comunicado do Conselho Superior da Magistratura (CSM), 48 horas depois do ex-líder do BPP ter assumido que estava fora do país e que não pretendia regressar para cumprir as três penas de prisão efetiva a que foi condenado, num total de 18 anos de pena.

O arguido João de Oliveira Rendeiro encontrava-se sujeito à medida de coação de termo de identidade e residência. De acordo com a juíza “Nenhum facto foi trazido ao processo, até ao dia 19 de julho, que fizesse fazer crer que não se sujeitaria às consequências que decorrem da sua posição processual, designadamente, que pretendesse furtar-se ao cumprimento da pena de prisão em que foi condenado, embora o momento do trânsito em julgado se afigure, ainda, difícil de prever”, disse a magistrada Tânia Loureiro Gomes.

Justificando-se que, até essa data em que Rendeiro já estava condenado em dois processos autónomos, num total de 15 anos de prisão efetiva, a magistrada diz que não havia “qualquer informação da qual pudesse antever-se nem um concreto perigo de fuga do arguido (que esteve presente em algumas sessões da audiência de julgamento), nem a concretização da sua fuga, agora anunciada”, explica a juíza, através do Conselho Superior da Magistratura.

Quando já não havia hipótese de recurso, a magistrada ordenou as providências adequadas e que legalmente se impunham, designadamente, tendentes ao ulterior agravamento do seu estatuto coactivo. Nenhum facto foi trazido aos autos, pelos meios processuais legítimos, que permitissem, fundadamente, prever o desfecho hoje ocorrido, isto é, a fuga concretizada e assumida pelo arguido”, é dito no mesmo comunicado.

Mais ainda: João Rendeiro terá dito que iria ao Reino Unido por questões de saúde. “O arguido José Manuel Oliveira Rendeiro disse ao tribunal que ia ao Reino Unido por questões de saúde”. A justificação é do Conselho Superior da Magistratura (CSM), 48 horas depois do ex-líder do BPP ter assumido que estava fora do país e que não pretendia regressar para cumprir as três penas de prisão efetiva a que foi condenado.

Em que processos João Rendeiro já está condenado?

  1. Condenado a cinco anos e oito meses de prisão efetiva por falsidade informática e falsificação de documento, esta decisão transitou em julgado a 17 de setembro. Em Julho, o Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) aceitou parcialmente o recurso do Ministério Público, que não ficou satisfeito com a pena de cinco anos de prisão determinada em outubro de 2018, tendo aumentado a condenação em oito meses pelos crimes de falsidade informática e falsificação de documentos, em coautoria. O processo estava relacionado com a adulteração da contabilidade do BPP, envolvendo uma verba a rondar os 40 milhões de euros, e o tribunal de primeira instância considerou que os arguidos agiram com dolo direto e que João Rendeiro, Paulo Guichard e Fezas Vital tinham perfeito conhecimento da ocultação de dados ao Banco de Portugal;
  2. Rendeiro foi condenado a 10 anos de pena de prisão efetiva em maio deste ano por crimes de fraude fiscal, abuso de confiança e branqueamento de capitais — este segundo processo foi extraído do primeiro megaprocesso de falsificação de documentos e falsidade informática, no qual João Rendeiro foi condenado a cinco anos e oito meses de prisão efetiva. O tribunal condenou ainda Salvador Fezas Vital a nove anos e seis meses de prisão, Paulo Guichard a também nove anos e seis meses de prisão e Fernando Lima a seis anos de prisão. E é no âmbito deste processo que a magistrada pede a presença de Rendeiro na sexta-feira, em tribunal.
  3. Esta é a decisão mais recente. Na terça-feira, o tribunal condenou João Rendeiro a três anos e seis meses de prisão efetiva por burla qualificada. E ainda os dois ex-administradores do BPP pelo mesmo crime. Os três arguidos terão de pagar 235 mil euros de indemnização ao diplomata. Na origem deste processo está a queixa do embaixador Júlio Mascarenhas que, em 2008, investiu 250 mil euros em obrigações do BPP, poucos meses antes de a instituição liderada por João Rendeiro pedir um aval do Estado de 750 milhões de euros para repor a liquidez.

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Produção industrial com queda homóloga de 9% em agosto

  • Lusa
  • 30 Setembro 2021

Todos os grandes agrupamentos industriais denotaram quedas homólogas, refletindo a “irregularidade na evolução da atividade económica em 2021".

O índice de produção industrial caiu 9% em agosto, face ao período homólogo, quando em julho tinha registado um aumento de 0,8%, indicou esta quinta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

No caso de se excluir o agrupamento de energia, o índice de produção industrial apresentou uma queda de 6,6% no mês de agosto, contra um aumento homólogo de 1,2% no mês anterior, lê-se num destaque do INE. O INE esclarece que todos os grandes agrupamentos industriais denotaram quedas homólogas, refletindo a “irregularidade na evolução da atividade económica em 2021, influenciada também pelos efeitos da crise pandémica de 2020”.

As quedas observadas nestes agrupamentos refletiram ainda as “contrações expressivas” nalgumas atividades, devido às perturbações nas cadeias de abastecimento a nível mundial, salienta também o INE.

No entanto, o índice global reflete comportamentos “bastante heterogéneos” das diversas atividades económicas, com destaque para as divisões de “fabricação de veículos automóveis” e “eletricidade, gás” que, no conjunto, foram responsáveis por 6,7 pontos percentuais (p.p) dos 9,0% da redução total do índice, segundo o instituto de estatística português.

O INE esclarece ainda que o agrupamento dos bens de investimento apresentou um maior contributo para a queda do índice global, -3,9 pontos percentuais (p.p.), originado por uma quebra de 24,8%, contra um aumento de 0,7% no mês anterior. A energia, por sua vez, deu um contributo negativo significativo (-3,7 p.p.), em resultado da contração de 19,6% em agosto, quando em julho se tinha observado uma queda de 0,9%.

No caso dos bens de consumo, com uma redução de 3,2% em agosto, contra uma queda de 4,8% em julho, contribuíram com -1,1 p.p., enquanto os bens de intermédios passaram de um aumento de 8,0% em julho para uma quebra de 1,2% no mês análise, contribuindo com -0,4 p.p., segundo o INE. Em termos mensais, o índice de produção industrial caiu 1,4% em agosto, quando em julho se tinha observado um aumento de 3,7%.

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Startup portuguesa The Newsroom está entre os finalistas do Torneio europeu de Inovação Social

Os prémios variam entre os 10 e os 75 mil euros e a startup portuguesa, que quer combater a disseminação de desinformação e discursos de ódio na Internet, está na corrida.

A The Newsroom, uma startup com sede em Lisboa, que visa combater a disseminação de desinformação e discursos de ódio na Internet, está entre os 15 finalistas da edição do 10.º aniversário do Torneio de Inovação Social, uma iniciativa do Banco Europeu de Investimento.

A startup portuguesa está a desenvolver uma tecnologia de inteligência artificial que tem a capacidade de avaliar de forma transparente a fiabilidade de notícias e afirmações publicadas na Internet. A ideia nasceu no final do ano passado pela mente do português Pedro Pamplona Henriques, de 29 anos, e da italiana Jenny Romano de 28.

Ambos já trabalhavam com tecnologia e “perceberam a rapidez que a desinformação circula no digital e o papel que a tecnologia poderia ter em combater essa mesma desinformação“. Pedro Pamplona Henriques, cofundador da The Newsroom, conta ao ECO que essa foi a maior motivação ao criar a startup e deixar os empregos que tinham na área da tecnologia.

A portuguesa The Newsroom conseguiu destacar-se e estar entre os 15 finalistas de uma lista inicial composta por 280 candidatos. Para o cofundador estar entre os finalistas já é uma vitória. “Estamos com um grupo de empresas que estão a fazer um trabalho fantástico na área do impacto social e estar entre os finalistas e partilhar conhecimentos é fantásticos. Estamos realmente muito felizes”, conta Pedro Pamplona Henriques.

O Torneio de Inovação Social, que distingue os melhores empreendedores sociais da Europa, vai decorrer em Lisboa dia 7 de outubro e será presidida pelo vice-presidente do BEI, Ricardo Mourinho Félix. Os vencedores da categoria geral e da categoria especial vão receber um prémio no valor de 75 mil euros cada um e os segundos classificados recebem 30 mil euros.

O vencedor do prémio de escolha do público, que será apurado através da votação das pessoas que vão assistir à edição online, receberá dez mil euros. Este ano, o prémio da categoria especial será atribuído a projetos orientados para a vida sustentável.

Além disso, serão selecionados dois projetos com impacto para participar no Programa de Empreendedorismo Social da INSEAD em Fontainebleau, França. Para além dos prémios financeiros, todos os anos, os finalistas tornam-se automaticamente membros da SIT Alumni Network, uma rede que lhes permite estabelecer contactos com outros empreendedores sociais selecionados, podendo assim usufruir de mais oportunidades e mais recursos.

Para além da portuguesa TheNewsRoom, entre os 15 finalistas estão as alemãs Advitos, Nuventura, Wasser 3.0, Wheelmap e o Institute for Inclusive Education, as italianas Angiodroid e Orange Fiber, as dinamarquesas Beyond leather materials e Cellugy, a sueca IRRIOT, a luxemburguesa Magrid, a norueguesa rePurpose Global, a polaca UVer e a espanhola Vortex Bladeless.

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“É hora de abrirmos as portas dos estádios, sem limitações”. Proença confia que “adeptos darão o exemplo”

O presidente da Liga saúda a normalidade nas bancadas, destaca a “capacidade de resiliência e adaptação” dos clubes e acredita no bom comportamento dos adeptos para que “tudo corra pelo melhor".

Após ver a Direção-Geral da Saúde (DGS) aprovar o fim dos limites à lotação nos recintos desportivos, o presidente da Liga Portugal lembra que “a pandemia ainda não terminou e a responsabilidade individual é cada vez mais importante”, mas diz ter “a certeza de que os adeptos darão mais uma vez o exemplo e tudo correrá pelo melhor”.

Pedro Proença lembra o “longo e trabalhoso caminho” percorrido no último ano e meio – houve primeiro uma restrição total e, já nesta época desportiva, parcial no acesso do público aos estádios –, em conjunto com a DGS e a task force da vacinação, para que “com segurança e de forma gradual houvesse um regresso à normalidade nas bancadas”.

“O dia pelo qual não nos cansámos de lutar, e no qual nunca deixámos de acreditar, chegou! É hora de abrirmos as portas dos estádios, sem limitações, a todos os adeptos!”, regozijou-se o ex-árbitro e atual presidente da liga portuguesa de futebol profissional, numa publicação feita na rede social Facebook.

Pedro Proença destacou ainda a “luta de longos meses” em que as sociedades desportivas que competem no futebol nacional “demonstraram, mais uma vez, uma enorme capacidade de resiliência e adaptação às inúmeras adversidades” e “nunca deixaram de acreditar e trabalhar para provar que os estádios são lugares seguros”.

Para entrar nos estádios e outros recintos desportivos abertos, no entanto, vai continuar a ser necessária a apresentação de certificado digital de vacinação ou de uma prova de teste negativo à Covid-19, cabendo ao organizador desenhar um plano para verificar o cumprimento dessa obrigação.

Também o “uso adequado” de máscara facial permanece obrigatório, sendo que cabe ao organizador do evento desportivo garantir que “todos os colaboradores e público” dispõem deste tipo de material de proteção individual, no momento de entrada no recinto, no decorrer do evento e no momento de saída.

A DGS determina ainda que os clubes devem garantir a presença de assistentes de recinto desportivo em número suficiente “para que os espetadores se acomodem e mantenham nos seus lugares sentados e utilizem adequadamente as máscaras em permanência”.

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AHRESP quer que bares e discotecas também tenham incentivo pós lay-off

Bares e discotecas vão deixar de poder beneficiar do lay-off simplificado a partir de outubro. AHRESP quer que tenham acesso ao incentivo à normalização, como aconteceu com outros setores.

Agora que os bares e as discotecas vão poder reabrir portas, a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) defende que seja aberto um novo período de candidaturas ao novo incentivo à normalização da atividade empresarial, medida que já garantiu até dois salários mínimos por trabalhador às empresas que saíram do lay-off simplificado ou do apoio à retoma progressiva.

Perante a vacinação de quase 85% da população contra a Covid-19, o Governo decidiu avançar com uma nova fase de desconfinamento, por isso, a partir de 1 de outubro, bares e discotecas poderão reabrir portas, depois de mais de ano e meio sujeitos ao dever de encerramento. Conforme escreveu o ECO, tal significa que esses estabelecimentos deixarão de ter acesso ao lay-off simplificado e passarão a ter à disposição, caso mantenham a necessidade de cortar os horários dos seus trabalhadores, o apoio à retoma progressiva.

Por outro lado, é importante explicar que as empresas que passaram, no primeiro trimestre do ano, por um desses regimes de lay-off e saíram, entretanto, deles puderam pedir ao Instituto do Emprego e Formação Profissional, até ao final de agosto, o novo incentivo à normalização da atividade, que lhes garantiu até dois salários mínimos por trabalhador, pagos em duas tranches.

Ora, uma vez que os bares e as discotecas só reabrirão em outubro já não conseguirão candidatar-se a esta medida, tendo em conta que as candidaturas fecharam no final de agosto. A AHRESP defende, por isso, que “seja aberto um novo período de candidaturas” destinado, desta vez, em exclusivo às empresas que mantiveram a sua atividade encerrada por obrigação legal até 30 de setembro de 2021.

Segundo indicou ao ECO fonte oficial do IEFP, na primeira fase de candidaturas ao novo incentivo à normalização (até 31 de maio), deram entrada mais de 40 mil pedidos. Na segunda fase (até 31 de agosto), foram entregues cerca de 2.500 pedidos.

A adesão a esta medida implica que os empregadores mantenham, comprovadamente, as situações contributiva e tributária regularizadas, não façam cessar contratos de trabalho por despedimento coletivo, despedimento por extinção do posto de trabalho e despedimento por inadaptação e mantenham o nível de emprego observado no mês anterior ao da apresentação do requerimento, durante o período de concessão do apoio e nos 90 dias seguintes.

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Foodtech Katoo fecha ronda de 6,1 milhões e ‘cozinha’ entrada em Portugal

A startup que, através de uma app, permite os chefs e aos gerentes dos restaurantes fazer pedidos de matéria-prima aos fornecedores quer duplicar, até final de outubro, a equipa em Portugal.

Karan Anand (Co-Founder & CPO) e Diogo Cunha (Co-Founder & CEO)D.R.

A foodtech luso-espanhola Katoo fechou uma ronda de financiamento de 6,1 milhões de euros, liderada pelo espanhol K Fund, com a participação do português Shilling Founders Fund, e ainda dos norte-americanos da Expa, da FJ Labs e da Soma Capital. Depois da entrada em Espanha e Itália, a ronda permite à Katoo continuar a sua expansão internacional, com entrada em Portugal e na América Latina. A start-up quer duplicar, de 5 para 10, até final de outubro a equipa em Portugal.

O financiamento surge nove meses depois da primeira ronda de cerca de três milhões de euros (3,5 milhões de dólares), liderada pela GFC e pela Otium Capital, totalizando um investimento de 9,1 milhões de euros angariado pela startup fundada, em setembro de 2019, pelo português Diogo Cunha e pelo espanhol Karan Anand, em Madrid.

“Conhecemos o Diogo e o Karan há já algum tempo e sempre ficámos impressionados pela ambição e visão para mudar o canal de distribuição da alimentação de uma boa maneira. Estamos confiantes de que a Katoo está no caminho certo para consolidar a sua posição de liderança no Sul da Europa e para replicar essa trajetória na América Latina”, sublinha Sergio Alvarez Leiva, Partner do K Fund, citado em comunicado, fundo que liderou a nova ronda de financiamento.

A foodtech abastece de tecnologia mais de 5.000 restaurantes e fornecedores, entre os quais o grupo Pasta Non Basta, Poke House, Rebel Asian, Sushi at Home e Natural Crave. Através de uma aplicação, os chefs e aos gerentes dos restaurantes podem fazer pedidos de matéria-prima através de email ou Whatsapp, tendo os seus utilizadores ainda acesso a dados históricos, relatórios mensais e sumários de despesas, de forma a facilitar a gestão de recursos. Dois anos depois do lançamento, a Katoo processa atualmente 220 mil dólares de pedidos/ano nos dois mercados onde está presente.

“A pandemia veio acelerar ainda mais a digitalização dos negócios e a restauração encontrou na Katoo, start-up de foodtech, uma ferramenta que aumenta a qualidade e eficiência porque potencia economias de escala e permite otimizar cadeias de valor. A proposta de valor da Katoo e a oportunidade de apoiarmos uma empresa cujo fundador é português a crescer no sul da Europa e na América Latina é uma excelente forma de conseguirmos ter impacto no ecossistema nacional e internacional”, refere Pedro Santos Vieira, managing partner da Shilling, citado na mesma nota de imprensa.

“O canal de fornecimento de comida continua a ser muito old school. Fax, papel e caneta, e mensagens de voz são ainda consideradas uma regra de ouro. Esta ronda vai permitir-nos continuar a investir em fornecer a melhor tecnologia às pessoas que nos alimentam”, assinala o português Diogo Cunha, CEO da Katoo, empresa que conta ainda com o investimento do cofundador da Glovo Sacha Michaud, da Tiller, Dimitri Farber, ou da TheFork, Marcos Alves Cardoso.

Objetivos da ronda

Depois de Espanha e Itália, a nova ronda de financiamento serve também para a empresa lançar o negócio no mercado português, e ainda para expandir o modelo para a América latina, “nos próximos meses”, e para outros países europeus.

“Lançámos a Katoo para facilitar a comunicação entre restaurantes e fornecedores. Com a Covid-19, provámos que as nossas ferramentas facilitam a relação entre os dois lados da equação, com menos erros e muito maior eficiência. Estamos focados em continuar a ajudá-los, lançando serviços financeiros como pagamentos centralizados e simplificados, explica Karan Anand, cofundador da foodtech.

Com escritórios em Itália, Espanha e Portugal, até ao final do ano, a Katoo quer triplicar a equipa, abrindo mais de 60 novas vagas, especialmente nas áreas de tecnologia, produto, growth e business development.

Neste momento, a empresa, que tem parte da equipa a trabalhar remotamente em diferentes países da Europa e América Latina, tem 40 colaboradores em Espanha, 20 em Itália e 5 em Portugal, e pretende duplicar a equipa no mercado nacional até ao final do ano.

As vagas já disponíveis — para os vários mercados — podem ser consultadas aqui.

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Pandemia corta excedente orçamental das câmaras para metade

Com mais despesa por pagar e menos receitas, as câmaras municipais viram o excedente orçamental encolher, no último ano, indica o Conselho das Finanças Públicas.

A Administração Local terá registado, no último ano, um excedente orçamental de 239 milhões de euros, menos de metade do que em 2019, calcula o Conselho das Finanças Públicas (CFP), com base nos valores de contabilidade referentes a 298 dos 308 municípios portugueses. Num relatório divulgado esta quinta-feira, a entidade liderada por Nazaré da Costa Cabral indica que “o aumento da despesa municipal em simultâneo com a quebra da receita foi determinante para esta variação”.

“A Administração Local terá apresentado em 2020 um excedente orçamental de 239 milhões de euros, menos de metade do observado em 2019 (570 milhões de euros)”, estima o CFP, que explica que as receitas dos municípios caíram 1,4%, devido às reduções nas vendas de bens de investimento — o que é influenciado pelo efeito base de, em 2019, ter ocorrido a venda dos terrenos da antiga Feira Popular por parte da Câmara de Lisboa –, nas taxas — por força das isenções concedidas em resposta à crise pandémica — e nas vendas de bens e serviços correntes. Contas feitas, as receitas próprias das câmaras caíram 26,6%.

Assim, ainda que tenham contribuído positivamente para a variação da receita, as transferências provenientes da Administração Central (que subiram em 311 milhões de euros) não foram suficientes para compensar os “desenvolvimentos desfavoráveis nos restantes agregados da receita não fiscal”. O CFP realça que a redução das receitas não ficou a dever-se à receita fiscal, que “praticamente estabilizou”, com o ligeiro crescimento do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e a coleta de impostos indiretos a amortecer a diminuição registada ao nível do Imposto Municipal Sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) — resultante da “conjuntura desfavorável do mercado imobiliário” –, da derrama e do Imposto Único de Circulação (IUC).

Do lado da despesa, há a notar um agravamento de 2,8%, o que se explica também pelo aumento pela despesa de capital. O CFP detalha que esta última “justifica mais de três quartos do aumento anual daquele agregado, em resultado do acréscimo da aquisição com bens de investimentos“. “No mesmo sentido contribuiu a despesa corrente primária, cuja evolução em 2020 decorre do aumento das despesas com pessoal, transferências e subsídios, superior à diminuição reportada com aquisição de bens e serviços correntes”, pormenoriza o Conselho das Finanças Públicas.

Além disso, a despesa por pagar dos municípios terá aumentado em 2020, quer ao nível dos passivos não financeiros, quer das contas por pagar. Em causa deverão subidas de 202 milhões de euros e 121 milhões de euros, respetivamente.

Já no que diz respeito à dívida já vencida e em atraso, o início do último ano terá sido sinónimo de uma redução, mas ao longo de 2020 acabou por se notar algum agravamento em certos municípios. O CFP sublinha, a este propósito, que a informação respeitante à dívida só está disponível para 254 das 308 câmaras do país, as quais representavam 91% da dívida total verificada em 2019. “Neste conjunto de municípios, a dívida total municipal – dívida financeira e não financeira – considerada para efeitos do limite legal ter-se-á mantido praticamente ao mesmo nível de 2019, em 3,6 mil milhões de euros. Excluindo as dívidas não orçamentais e as exceções legalmente previstas, verificou-se uma redução de 4 milhões de euros em 2020“, explica a entidade liderada por Nazaré da Costa Cabral.

Com base neste indicador, é possível indicar, além disso, que 18 dos 254 municípios para os quais há dados estavam acima do limite da dívida total. Em causa está um grupo de dimensão semelhante ao de 2019, uma vez que o aumento de dívida reportado por 105 câmaras foi compensado pelo decréscimo apresentado em 149 municípios.

Tudo somado, o CFP enfatiza que, com base nos dados provisórios, é “visível o impacto da crise pandémica, designadamente na redução da receita própria e no aumento de algumas despesas”, mas reconhece que os municípios “evidenciam alguma capacidade de acomodar o impacto” da Covid-19.

Ao longo do relatório divulgado esta quinta-feira, o Conselho das Finanças Públicas sublinha que não dispõe da informação completa relativa às contas de 2020 dos municípios portugueses e salienta que para “uma maior transparência da evolução orçamental e financeira” será fundamental conhecer os dados em falta, “atendendo ainda ao dever de publicidade dos documentos de prestação de contas nos respetivos sites institucionais”, o que “nem sempre ocorre”, denuncia a mesma entidade.

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Bruxelas quer prolongar ajudas de Estado até ao verão de 2022

Investimentos para garantir uma retoma para que os Estados-membros possam suprir falhas de investimento e apoios à solvência das empresas para alavancar fundos privados poderão ser incluídos.

A Comissão Europeia quer prolongar até 30 de junho de 2022 o Quadro Temporário de Apoio Estatal, mas também definir as regras para o phasing out das medidas de apoio à crise.

A Comissão enviou aos Estados-membros um esboço de proposta para prolongar as ajudas estatais que, tendo em conta o contexto de retoma que já se começa a desenhar nas economias europeias, prevê um ajustamento deste quadro temporário ao permitir medidas de apoio à solvência e investimentos durante um período limitado de tempo.

As linhas de crédito Covid, criadas pelo Executivo português foram lançadas no âmbito deste Quadro Temporário de Apoio Estatal, que no caso de Portugal permite a concessão de apoios num máximo de 13 mil milhões de euros. Portugal já lançou linhas numa dotação global de 9,7 mil milhões de euros, de acordo com o levantamento feito pelo Conselho das Finanças Públicas.

As Previsões de Verão da Comissão Europeia apontam para um crescimento de 4,8% do PIB este ano e de 4,5% em 2022 tanto da União Europeia como da Zona Euro e por isso a proposta do executivo comunitário é prolongar este Quadro temporário até 30 de junho de 2022, mas fasear a retirada de apoios para evitar quebras abruptas, mas também para ter em conta que nem todos os Estados membros têm o mesmo nível de retoma.

“Estamos a propor um phasing-out progressivo das medidas de apoio contra a crise para permitir que os Estados-membros e a indústria se ajustem, acompanhado de medidas para dar o tiro de partida e a entrada de investimento privado na fase de retoma”, disse Margrethe Vestager. A comissária europeia da concorrência explicou que a Comissão avançará “tendo em conta os pontos de vista dos Estados-membros e a necessidade de manter intacto o efeito da concorrência no mercado interno”.

As medidas que passam a estar incluídas neste Quadro Temporário de Apoio Estatal são por exemplo investimentos para garantir uma retoma sustentável para que os Estados-membros possam suprir as falhas de investimento deixadas pela crise. Mas devem ser acompanhadas de medidas de salvaguarda para evitar distorção do mercado, como por exemplo incluir um vasto número de beneficiários e serem de dimensão limitada.

Em cima da mesa estão também apoios à solvência das empresas para alavancar fundos privados e investimentos em empresas, em especial de pequena e média dimensão, mas também small mid-caps que tipicamente estão dependentes de empréstimos bancários para se financiarem e que poderão estar ainda mais endividadas devido à crise. Estas medidas vão dar às empresas acesso a financiamento de capital através de intermediário privados, o que por vezes é difícil de conseguirem por si sós.

Neste Quadro Temporário de Apoio Estatal, criado a 19 de março de 2020, já foram enquadradas 650 operações num apoio que ascendeu a três biliões de euros.

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Miranda reforça núcleo de sócios

A Miranda & Associados promoveu três advogadas. Paula Dutschmann passa a sócia contratada, e Rita Lufinha Borges e Sofia Martins passam a integrar o grupo de sócios de capital.

A sociedade de advogados Miranda & Associados aprovou, em Assembleia Geral, a promoção de três advogadas. Paula Dutschmann passa a sócia contratada, e Rita Lufinha Borges e Sofia Martins passam a integrar o grupo de sócios de capital.

“Estas nomeações estão alinhadas com a cultura e a estratégia de desenvolvimento da firma, na qual as advogadas agora promovidas se têm destacado na sua atividade e respetivas áreas de prática”, refere a sociedade em comunicado.

A mais recente sócia da Miranda, Paula Dutschmann, conta com cerca de 20 anos de experiência na área do direito laboral. A sua prática tem um foco especial na jurisdição portuguesa, mas abrange também a generalidade das jurisdições da Miranda Alliance de expressão portuguesa.

“A atribuição do estatuto de sócia a Paula Dutschmann, uma advogada que está connosco há mais de 15 anos e que é reconhecida pela sua dedicação inexcedível à área de prática de Laboral, mostra o compromisso da sociedade para com o reconhecimento do mérito e do trabalho incansável em prole dos nossos clientes e dos objetivos da firma”, nota Diogo Xavier da Cunha, managing partner.

Rita Lufinha Borges iniciou a sua colaboração com a Miranda em 2007, tendo sido promovida a sócia em 2016. É uma das sócias responsáveis pela área de prática de Direito Imobiliário, desenvolvendo a sua atividade não só em Portugal, mas também em Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe.

Por fim, Sofia Martins ingressou na Miranda em 2014 e é sócia desde 2016, sendo responsável pela área de prática de Contencioso e Arbitragem da Firma. Tem acumulado experiência significativa em matéria de contencioso & arbitragem em Portugal e no estrangeiro, incluindo noutras jurisdições da Miranda Alliance como Angola, Timor-Leste, Cabo Verde e Moçambique.

“De igual modo, é com muita satisfação e orgulho que anunciamos a integração da Rita Lufinha Borges e da Sofia Martins no grupo de sócios de capital da Miranda. São duas profissionais de excelência, com evidentes qualidades profissionais e que partilham em toda a linha do nosso DNA e vocação internacional”, refere Diogo Xavier da Cunha.

O líder da Miranda acrescentou que, tendo em conta as atuais circunstâncias e os desafios que têm pela frente, “estes são momentos de especial alegria e satisfação para a Miranda e para toda a Miranda Alliance”.

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Indústria chinesa contrai em setembro pela 1.ª vez desde fevereiro de 2020

  • Lusa
  • 30 Setembro 2021

As "indústrias intensivas em energia” sofreram em setembro, numa altura em que várias partes da China são afetadas por cortes ou medidas para racionar o uso de energia, disse o responsável do GNE.

A indústria transformadora da China sofreu, em setembro, a primeira contração desde fevereiro de 2020, segundo as estatísticas oficiais do Governo chinês, enquanto os dados do jornal privado Caixin apontam para uma melhoria no mesmo período.

Os dados oficiais do Gabinete Nacional de Estatísticas (GNE) e os publicados pelo Caixin, que são elaborados pela consultora britânica IHS Markit, foram divulgados no mesmo dia, devido à proximidade dos feriados do Dia Nacional da China, mostrando dois cenários diferentes do setor.

O índice dos gestores de compras (PMI, indicador que mede a evolução da indústria transformadora) do GNE revela uma queda para 49,6 pontos, face a 50,1 pontos registados em agosto, enquanto os dados da Caixin subiram de 49,2 para 50 pontos.

Uma marca acima dos 50 pontos significa crescimento e abaixo contração.

O responsável pelas estatísticas do GNE, Zhao Qinghe, reconheceu esta quinta-feira que as “indústrias intensivas em energia” sofreram em setembro, numa altura em que várias partes da China – por exemplo, na província de Guangzhou, um importante centro de produção – são afetadas por cortes ou medidas para racionar o uso de energia.

Esta situação ocorre devido à subida do preço do carvão, do qual depende grande parte da produção de energia do país asiático.

Zhao também apontou a subida dos preços das matérias-primas, para explicar a evolução do PMI em setembro.

Os cinco subíndices com que o GNE compõe o PMI – produção, novos pedidos, reservas de matérias-primas, emprego e prazo de entrega dos distribuidores – estiveram em contração durante o mês.

A Caixin afirmou que a indústria de transformação estabilizou, em setembro, após uma “ligeira contração” em agosto.

Embora a leitura de Caixin seja um pouco mais otimista do que a do GNE, não deixa de ser a segunda pior marca nos últimos 17 meses.

Segundo Wang Zhe, economista do Caixin Insight Group, a procura doméstica aumentou em setembro – não a procura externa, afetada pela pandemia e também por problemas logísticos globais – devido aos bens intermediários e de investimento, enquanto a procura por bens de consumo permaneceu “fraca”, o que “reflete a falta de poder de compra dos consumidores”.

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