Desempregados inscritos no IEFP recuam 9,5% em julho

Pelo quarto mês consecutivo, o número de desempregados inscritos no IEFP recuou. Há agora 368.704 os indivíduos registados nos centros de emprego.

O número de desempregados inscritos no Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) baixou para 368.704 em julho. De acordo com os dados divulgados esta segunda-feira, há agora menos 9.168 desempregados do que em junho e menos 38.598 do que no mesmo mês de 2020. É preciso recuar até março de 2020 para encontrar um valor mais baixo, ou seja, o desemprego registado ainda não está nos níveis pré-pandemia.

“No fim do mês de julho de 2021, estavam registados, nos serviços de emprego do continente e regiões autónomas, 368.704 indivíduos desempregados. O total de desempregados registados no país foi inferior ao verificado no mesmo mês de 2020 (-9,5%) e inferior face ao mês anterior (-2,4%)”, revelou o IEFP. Este é o quarto mês consecutivo em que o número de desempregados inscritos recua.

Fonte: IEFP

Ainda assim, é importante salientar que o número de novos desempregados que se inscreveram ao longo do mês foi superior ao registado em junho, em 18,9%.

Em julho, o desemprego registado desceu em todas as regiões do país face ao mês anterior, com destaque para o Algarve e para o Centro, onde se registaram quebras de 10,5% e 2,5%, respetivamente. O número de desempregados inscritos também caiu em termos homólogos em todas as regiões, exceto na Madeira, onde o desemprego registado subiu 1,7%.

Já em termos setoriais, o destaque vai para o alojamento e restauração, atividades que verificaram uma queda em cadeia de 5,4% e, em termos homólogos, de 19,1% do desemprego registado. De notar que este setor tem sido um dos mais afetados pela pandemia e pelas restrições a ela associadas, daí que o desconfinamento que marcou o mês de julho tenha levado a alguma recuperação do mercado laboral.

A síntese divulgada esta segunda-feira pelo IEFP dá também conta de que as ofertas captadas aumentaram 24,8% em termos homólogos, para 11.750, e as colocações em emprego subiram 13,3% face a julho de 2020, para 7.605.

Quanto à taxa de taxa de cobertura das prestações de desemprego, há a notar uma subida para 65,4%, o que compara com 64% em junho de 2021 e com 55,8% no mês homólogo de 2020. “A taxa de cobertura de medidas ativas de emprego manteve-se em 23,7%, o que compara com 16,4% em julho de 2020. Nos jovens, a taxa de cobertura das medidas ativas é de 36,7%, o que compara com 36,1% em junho de 2021 e com 26,5% no mês homólogo”, salienta o Ministério do Trabalho.

Para mitigar o impacto da pandemia no mercado laboral, o Governo lançou uma série de medidas extraordinárias, como o lay-off simplificado, o apoio à retoma progressiva e o novo incentivo à normalização. O primeiro-ministro já garantiu que essa “rede de proteção” deverá manter-se em 2022, mas os critérios de acesso a estes apoios têm ficado cada vez mais apertados, restringindo a adesão.

(Notícia atualizada pela última vez às 11h06)

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Zona Euro mantém forte recuperação em agosto

  • ECO
  • 23 Agosto 2021

Criação de emprego na Zona Euro manteve-se em máximos de mais de duas décadas, dando força à retoma económica da moeda única no mês de agosto.

A atividade económica na Zona Euro permaneceu robusta este mês, com a aceleração da vacinação a permitir a reabertura mais rápida da economia e os negócios a beneficiarem da maior liberdade de circulação.

É o que mostra o índice de compras de gestores PMI da IHS Markit, que é visto como um bom indicador da saúde da economia: caiu ligeiramente de 60,1 em julho (o valor mais elevado em duas década) para 59,5 em agosto, mantendo-se, porém, bem acima da marca dos 50, que separa o crescimento da contração da economia. Os analistas da poll da Reuters estimavam uma descida para 59,7.

“A recuperação económica da Zona Euro manteve um ritmo impressionante em agosto, com o PMI a ceder apenas ligeiramente em comparação com recente máximo de julho, colocando a média de três meses no valor mais elevado de 21 anos”, frisou Chris Williamson, economista chefe da IHS Markit.

“Os atrasos na cadeia de fornecimentos continua a causar estragos, ainda assim, deixando as empresas sem capacidade para responder à procura, aumentando os custos”, acrescentou o responsável.

A dar força à retoma europeia está a contratação de trabalhadores pelas empresas a um ritmo quase recorde, com o índice de emprego a manter-se nos 56,1 pelo segundo mês consecutivo.

Williamson fala em sinais encorajadores com criação de empregos a registar máximos de 21 anos em julho e agosto, “refletindo os esforços das empresas para aumentar a capacidade operacional e para responder à procura”.

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Mulheres administradoras recebem menos 40% do que os homens no Reino Unido

  • Joana Abrantes Gomes
  • 23 Agosto 2021

No ano passado, em funções executivas, a remuneração média das mulheres nos "boards" do FTSE 100 foi de 1,5 milhões de libras, enquanto a dos homens foi de 2,5 milhões.

As mulheres nos Conselhos de Administração das empresas do FTSE 100, índice que agrega as principais cotadas do Reino Unido, recebem menos 40% do que os seus homólogos masculinos, revela um estudo à desigualdade salarial elaborado pelo grupo New Street Consulting, citado pelo Financial Times (acesso pago).

Os dados mostram que o fosso salarial entre homens e mulheres é mais acentuado nos escalões superiores das empresas britânicas, sendo que, no ano passado, nas funções executivas, a remuneração média das mulheres foi de 1,5 milhões de libras, enquanto a dos homens foi de 2,5 milhões.

Nas funções não executivas das empresas do FTSE 100, as mulheres levaram para casa uma média de 104.800 libras em 2020, em comparação com uma média de 170.400 libras paga aos homens.

De acordo com Claire Carter, diretora do grupo New Street Consulting, “foram feitos grandes progressos no sentido de trazer mais mulheres para os Conselhos de Administração”. No entanto, os dados mostram que há muito mais a fazer: “Concentrarmo-nos apenas nas percentagens de diretoras que são mulheres não é suficiente quando se tenta abordar a igualdade”, disse a responsável.

Comparando com dados mais abrangentes relativos ao mercado de trabalho, as mulheres receberam menos 15,5% do que os homens em 2020, segundo o Instituto Nacional de Estatísticas Britânico.

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Repsol abre 30 vagas para Complexo Industrial de Sines. Quer contratar 100 pessoas até final de 2022

As ofertas de trabalho, na maioria nas áreas de fiabilidade e manutenção, destina-se na totalidade ao Complexo Industrial de Sines, apurou a Pessoas.

A Repsol Polímeros quer contratar 30 profissionais para o Complexo Industrial de Sines, na maioria para integrarem as áreas de fiabilidade e manutenção, apurou a Pessoas/ECO. O objetivo é incorporar 100 pessoas durante o último trimestre de 2021 e ao longo do próximo ano.

Engenheiros, encarregados, oficiais e inspetores, nas especialidades de mecânica, automação, instrumentação e eletricidade; bem como engenheiros de processo e de controlo avançado para outras áreas são as posições em aberto. Estas oportunidades de emprego surgem no âmbito do anúncio da multienergética de ampliação do Complexo Industrial de Sines, o que implica um investimento de 657 milhões de euros.

“Estas oportunidades de emprego são, todas elas, para o nosso Complexo Industrial de Sines, e derivam basicamente da materialização do anúncio que fizemos no passado mês de julho para a ampliação do complexo, com a construção de duas novas fábricas, ambas com tecnologias que garantem a máxima eficiência energética, líderes de mercado e pioneiras na Península Ibérica”, adianta Albino Gomes, diretor de pessoas e organização da Repsol Polímeros, à Pessoas.

Albino Gomes, diretor de pessoas e organização da Repsol Polímeros.

O processo de recrutamento decorre entre 23 de agosto e 10 de setembro e os interessados podem submeter a sua candidatura através do portal do Complexo Industrial de Sines ou do LinkedIn da empresa.

100 contratações até final de 2022

O objetivo é chegar às 100 contratações até ao final do próximo ano. “No decorrer do último trimestre do ano 2021 e o próximo ano 2022, precisamos de incorporar para as nossas unidades operacionais cerca de 100 pessoas para ocupar vagas diretas no nosso complexo, entre as quais estão aquelas que se originam da construção e operação de duas novas fábricas, e outras contratações necessárias para complementar o nosso plano de substituição geracional”, refere o líder de pessoas.

O maior investimento industrial dos últimos dez anos em Portugal empregará, na sua fase de construção, uma média de 550 postos de trabalho, atingindo um pico de mais de mil pessoas. Uma vez em funcionamento, o aumento de pessoal será de cerca de 75 empregos diretos e 300 empregos indiretos. Todos os postos de trabalho mantidos e criados serão qualificados.

O reforço da aposta em Portugal está relacionado, diz Albino Gomes, com as qualificações dos profissionais portugueses. “Portugal tem demonstrado capacidade para formar profissionais de excelência. É com grande satisfação que temos recrutado perfis que vão ao encontro das nossas expectativas, proporcionando-lhes, também da nossa parte, um plano de formação e aprendizagem contínua, que lhes permite o desenvolvimento profissional e pessoal.”

A Repsol está comprometida em manter todos os postos de trabalho já existentes e apostar na requalificação, para atrair e reter talento, gerando emprego de qualidade e com perspetiva de futuro, garante a empresa, em comunicado.

O projeto contempla a construção de uma fábrica de polietileno linear e uma fábrica de polipropileno, cada uma com uma capacidade de 300.000 toneladas por ano. As tecnologias de ambas as fábricas, que garantem a máxima eficiência energética, são líderes de mercado e as primeiras do seu género a serem instaladas na Península Ibérica.

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Bitcoin supera 50 mil dólares pela primeira vez em três meses

  • ECO
  • 23 Agosto 2021

A mais popular das "cripto" continua a recuperar e dá gás ao mercado. Paypal anunciou esta segunda-feira que vai lançar serviço de negociação de moeda digital no Reino Unido.

A bitcoin voltou a superar a fasquia dos 50 mil dólares, algo que não acontecia há mais de três meses, dando força à recuperação do mercado das criptomoedas.

Na Bitstamp, uma das principais plataformas das moedas digitais, a bitcoin registava esta segunda-feira uma valorização de 2,47%, para 50.260,30 dólares.

A mais popular das criptomoedas atingiu um máximo histórico nos 64.000 dólares em abril, mas o valor caiu para metade em junho e julho. Os analistas associaram esta desvalorização expressiva da bitcoin com o aperto da regulação na China.

Bitcoin valoriza 71% desde o início do ano

Desde meados de julho que a bitcoin, no entanto, tem estado em recuperação. Nos últimos dias, dois anúncios foram positivos para o mercado das “cripto”. Na semana passada, a Coinbase anunciou que ia comprar 500 milhões de euros em moedas digitais e que ia alocar 10% dos seus lucros em cripoativos.

Já esta segunda-feira, o Paypal revelou que vai lançar um serviço de compra e venda de moedas digitais no Reino Unido.

Além da bitcoin, outras criptomoedas também estão em alta: a Ethereum avança 2,68%, para 3.336,52 dólares, e a Litecoin ganha 1,1%, para 189,7 dólares. Ao todo, o mercado das criptomoedas já vale mais de 2,2 biliões de dólares.

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Nas notícias lá fora: Desigualdade salarial, compras online e dividendos

  • Joana Abrantes Gomes
  • 23 Agosto 2021

Bruxelas revê regras para tornar compras online mais seguras. No Reino Unido, as maiores empresas pagam menos 40% às administradoras do que aos administradores.

Bruxelas quer tornar as compras mais seguras face ao aumento das compras online na pandemia. Em França, o certificado digital da Covid-19 está a puxar pelo consumo dos franceses. No Reino Unido, um estudo realizado às maiores empresas do país revela que as mulheres nos conselhos de administração recebem menos 40% do que os homens. Estas e outras notícias estão em destaque na imprensa internacional.

Financial Times

Mulheres administradoras recebem menos 40% do que os homens

As mulheres nos conselhos de administração do FTSE 100 — índice que agrega as principais cotadas do Reino Unido — recebem menos 40% do que os homólogos masculinos. O estudo à desigualdade salarial da New Street Consulting revela que o fosso entre homens e mulheres é mais acentuado nos escalões superiores das empresas britânicas. No ano passado, a remuneração média das mulheres administradoras foi de 1,5 milhões de libras, enquanto a dos homens administradores foi de 2,5 milhões.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago/conteúdo em inglês).

El Economista

Bruxelas quer compras online mais seguras

A Comissão Europeia está a rever as regras da União Europeia (UE) sobre os direitos dos consumidores, tendo em conta que estes “enfrentam muitos desafios, especialmente no mundo digital, que revolucionou as compras, os serviços e os mercados financeiros”, disse a comissária Věra Jourová. Bruxelas está a estudar vir a exigir que certos produtos perigosos sejam retirados do mercado ou que as propostas de crédito sejam apresentadas aos consumidores de uma forma mais clara e de fácil leitura em dispositivos móveis.

Leia a notícia completa em El Economista (acesso livre/conteúdo em espanhol).

The Wall Street Journal

Empresas de mineração de criptomoedas estão a sair da China

As empresas de mineração de criptomoedas estão a deixar a China, numa altura em que o regime comunista chinês aperta o cerco aos criptoativos. Por exemplo, a Bit Digital começou a retirar do país os seus mais de 20.000 computadores que participam no funcionamento da rede da bitcoin. Mas esta e outras empresas estão a enfrentar obstáculos, devido à elevada sensibilidade e fragilidade destes equipamentos.

Leia a notícia completa em The Wall Street Journal (acesso pago/conteúdo em inglês).

BFM Business

Passe sanitário puxa pelo consumo em França

O ministro da Economia de França assegura que a implementação do passe sanitário no país está a puxar pelo consumo, ajudando a atividade económica. Segundo Bruno Le Maire, entre 9 e 15 de agosto, na semana em que o certificado passou a ser obrigatório para entrar em bares e restaurantes, as transações com cartões bancários aumentaram 5%. É a resposta do Governo às críticas dos profissionais do setor, que estimavam que o passe sanitário levasse a uma queda entre 15% e 25% nas idas a restaurantes.

Leia a notícia completa na BFM Business (acesso livre, conteúdo em francês)

Cinco Días

Mercado espera mais dividendos dos bancos

O mercado está a antecipar mais dividendos e recompras de ações por parte dos bancos. Depois de o BCE ter autorizado a banca a retomar a remuneração aos acionistas em outubro, já sem as restrições impostas pela pandemia, embora sempre com aprovação do supervisor, as instituições financeiras europeias aproveitaram a apresentação de resultados do segundo trimestre para avançarem com compromissos aos investidores. Além do objetivo de recuperar os níveis de remuneração pré-crise, a banca, em muitos casos, quer entregar os pagamentos retidos em 2019 e 2020, através de dividendos e de recompras de ações.

Leia a notícia completa em Cinco Días (acesso livre/conteúdo em espanhol).

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Portugal na cauda da OCDE no regresso ao PIB que se projetava antes da Covid

Não é só na União Europeia que a retoma portuguesa compara mal. Também entre os países da OCDE Portugal está na cauda, de acordo com um indicador da Organização.

Ainda que a economia tenha acelerado nos últimos meses, Portugal continua a ficar nas últimas carruagens do comboio da recuperação económica, tanto na União Europeia como entre os países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE). De acordo com um indicador criado pela Organização especificamente para a situação da pandemia, a economia portuguesa continuava no segundo trimestre cerca de 7% abaixo da tendência pré-crise, entre os piores dos 45 países analisados.

Ao contrário de outras análises, este tracker da OCDE não se limita a comparar o nível da atividade económica de 2021 face ao de 2019 para ver se já recuperou o nível pré-crise. O indicador vai mais longe, comparando o atual tamanho da economia com o nível que teria sido atingido na ausência da pandemia, tendo como base de comparação as últimas projeções da OCDE para o crescimento económico de cada país em 2019, antes da Covid-19.

Ora, com base nestes números da OCDE, as projeções do tracker até pintavam um cenário mais negro (barra verde do gráfico) para a economia portuguesa no segundo trimestre, o qual não veio a concretizar-se (triângulo preto é o que se concretizou). Ainda assim, o gráfico mostra que Portugal está entre as economias mais atrasadas na recuperação total da tendência pré-crise, ao lado de países como a Indonésia (IDN), Espanha, Grécia, Eslovénia, Índia (IND) e República Checa.

Diferença entre o PIB atual e o PIB que se projetava antes da pandemia

Fonte: Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE).

Porém, estes dados referem-se ao segundo trimestre, tendo a economia portuguesa já recuperado ainda mais no período que já decorreu no terceiro trimestre. Segundo os dados mais recentes do tracker, na segunda semana de agosto o PIB português estava cerca de 3,1% abaixo da tendência de crescimento económico pré-crise. Face só a 2020, o nível de atividade económica regista um crescimento de 3,5% e comparando diretamente com 2019 estava nessa semana ligeiramente acima (+0,35%).

Já acima da tendência pré-crise está o PIB da Irlanda, o qual é influenciado significativamente por efeitos contabilísticos que incidem sobre o seu cálculo, e o da Estónia. Para lá caminham países como a Turquia, a Austrália, a Coreia do Sul, a Nova Zelândia, a Finlândia, a Suécia, os Estados Unidos — que já recuperaram o PIB que tinham antes da pandemia — e a Lituânia, de acordo com estes dados da OCDE.

Atividade económica da segunda semana de agosto a 3,1% da tendência pré-crise

Fonte: OCDE.

Estas comparações resultam dos dados do indicador da OCDE que mede a atividade económica em tempo real através das pesquisas do Google. A nova ferramenta foi desenvolvida pelo economista da OCDE Nicolas Woloszko, usando machine learning (algoritmos) e dados de 250 variáveis do Google Trends — tendências de pesquisa do Google sobre consumo, emprego, imobiliário, incerteza económica, entre outros — para aferir a variação do PIB em tempo real. Este indicador não nos diz o que vai acontecer, mas o que está a acontecer.

Na semana passada, com base nos dados do segundo trimestre revelados pelo Eurostat, o ECO noticiou que Portugal era o terceiro país da União Europeia que estava mais longe de recuperar o nível do PIB pré-crise, uma ótica diferente da comparação feita pela OCDE. Portugal ainda está a 4,7% do nível pré-crise pandémica enquanto a média europeia está a cerca de 3% de completar a retoma, sendo influenciada pela maior demora nas quatro maiores da economia (Espanha, Itália, Alemanha e França).

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Petróleo sobe 2% após sete sessões a cair

  • ECO
  • 23 Agosto 2021

Analistas consideram, ainda assim, que valorização do barril de petróleo será temporária, antecipando mais descidas à medida que agravamento da pandemia a nível mundial vá afetando procura.

Os preços do petróleo interrompem uma série de sete sessões em baixa, com o barril a valorizar quase 2% na sessão desta segunda-feira. Apesar de tudo, os analistas consideram que a subida será temporária e que as próximas sessões poderão trazer mais quedas devido ao aumento do número de casos de Covid-19 a nível global, potenciada pela variante Delta.

O Brent desvaloriza 1,9%, para 66,41 dólares por barril, depois de ter atingido nesta sessão o valor mais baixo desde maio. O crude WTI recua 1,8%, para 63,27 dólares.

Os dois benchmarks registaram, respetivamente, desvalorizações de 8% e 9% na semana passada, com os investidores a prepararem-se para uma descida na procura devido ao agravamento da pandemia.

Evolução do preço do Brent:

“Os preços do petróleo estão a ganhar algum fôlego depois das quedas acentuadas da última semana. Esperamos mais ajustamentos esta semana, mas o sentimento do mercado vai continuar em baixa com o agravar dos receios em relação a um abrandamento da procura mundial”, referiu Kazuhiko Saito, analista da Fujitomi Securities, citado pela Reuters.

Muitos países estão a responder ao aumento das infeções com mais restrições à atividade económica, impondo limitações nas viagens, por exemplo.

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Galp e BCP somam 1% e reforçam bolsa acima dos níveis pré-pandemia

Jerónimo Martins também está em destaque: aproxima-se rapidamente da cotação mais elevada de sempre. Índices europeus registam igualmente arranque positivo.

A bolsa nacional arrancou a semana com o pé direito, cimentando a sua cotação em níveis registados antes da pandemia, sobretudo graças aos bons desempenhos da Galp e BCP, que registam ganhos de mais de 1%.

O principal índice português, o PSI-20, soma 0,44%, para 5.360,22 pontos, com a grande maioria das cotadas em alta. Desde logo a Galp, que avança 1,07%, para 8,306 euros. O BCP também soma mais de 1%, para 0,1247 euros.

Os ganhos são liderados pela Sonae, dona do Continente, cujas ações valorizam 1,65%, para 0,925 euros. Na semana passada, selou a venda de 25% da Sonae MC ao fundo CVC por mais de 500 milhões de euros.

No retalho, porém, há outra cotada em grande evidência: a Jerónimo Martins: soma 0,27%, para 18,295 euros, negociando cada vez mais perto de máximos de sempre.

Estão quatro cotadas a negociar em baixa, com a EDP Renováveis e a EDP a cederem ambas mais de 1% e a travaram maiores ganhos em Lisboa, que, ainda assim, consegue acompanhar os desempenhos positivos verificados entre os pares europeus.

O Stoxx 600, que reúne as principais cotadas do Velho Continente, ganha cerca de 0,5%, sendo que Frankfurt, Madrid e Paris observam subidas entre 0,8% e 1%.

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Transportes públicos sem limites, grupos maiores nos restaurantes. Isto é o que muda nas regras da Covid-19

Acaba esta segunda-feira o limite à lotação dos transportes públicos. E os restaurantes passam a poder ter mais gente por grupo no interior e nas esplanadas. Fique a par do que muda.

As regras de controlo da pandemia ficam menos rígidas a partir desta segunda-feira, dia em que Portugal avança para a “fase 2” do novo plano de desconfinamento. Este já tem em conta o critério da vacinação. E como as doses estão a chegar aos braços dos portugueses mais rápido do que o previsto, a nova fase chega também mais cedo do que era antecipado.

Uma das novidades mais visíveis é o fim do limite à lotação dos transportes públicos. A partir de agora, um autocarro comum com 85 lugares pode transportar 85 pessoas. De igual modo, um táxi pode sentar quatro passageiros, incluindo no banco do “pendura”.

Para os restaurantes, cafés e pastelarias, oito passa a ser o limite de pessoas por grupo no interior dos estabelecimentos. Nas esplanadas, o limite alarga-se para 15. Se a ocasião for num fim de semana ou num feriado, a entrada no interior dos restaurantes está condicionada aos cidadãos que apresentem teste negativo ou um dos três certificados digitais: testagem, vacinação ou recuperação da Covid-19.

No caso dos eventos, também há novidades. Espetáculos culturais, limitados às duas da manhã, passam a poder receber participantes até ao limite de 75% da lotação. O mesmo acontece para casamentos e batizados.

Dentro de alguns dias, a 1 de setembro, reabrem os serviços públicos para atendimento espontâneo dos cidadãos. Deixa de ser necessária a marcação prévia.

Com mais este passo, o país aproxima-se da “fase 3”. Quando o país atingir os 85% de população com a vacinação completa, os restaurantes, cafés e pastelarias deixam de ter limites à sua lotação, assim como os espetáculos culturais. Será também o momento da reabertura normal dos bares e discotecas, mediante apresentação de certificado digital.

Na sexta-feira, a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, admitiu que poderá ser possível “chegar mais rápido” do que o esperado à “fase 3”. Contudo, reconheceu também que, à medida que a vacinação avança e acelera, também será “mais difícil” de a acelerar ainda mais.

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Hoje nas notícias: Acidentes, Benfica e autárquicas

  • ECO
  • 23 Agosto 2021

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

As companhias de seguro vão partilhar entre si, numa lista única, os acidentes de automóveis reportados pelos condutores a nível europeu. A passagem à fase de grupos da Liga dos Campeões garante ao Benfica um encaixe de 37 milhões de euros. Das mulheres candidatas a presidente de Câmara, apenas 13,5% são eleitas. Os portugueses aplicaram um valor recorde de de dois mil milhões de euros em fundos de investimento nacionais no primeiro semestre do ano. O programa de habitação lançado em 2020 pelo Governo no âmbito da Estratégia Nacional para a Integração das Pessoas em Situação de Sem-Abrigo (ENIPSSA) já deu casa a cerca de 300 pessoas em situação de sem-abrigo.

Seguradoras vão ter lista europeia de acidentes de viação

As companhias seguradoras vão partilhar entra si, numa lista única, os sinistros automóveis reportados pelos condutores, a nível europeu. Assim, cada seguradora poderá ter acesso a informação dos acidentes nos outros países, numa alteração que decorre da diretiva Seguro Automóvel, proposta pela Comissão Europeia e que já tem o acordo do Parlamento Europeu e o Conselho. Os estados membros terão dois anos para transpor a diretiva para a lei nacional.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (ligação indisponível).

Benfica garante 37 milhões se passar na Champions

O Benfica defronta esta terça-feira o PSV, em Eindhoven, na segunda mão da 3.ª eliminatória da Liga dos Campeões. Um bom resultado nos Países Baixos, depois da vitória por 2-1 na Luz, garante aos “encarnados” cerca de 37 milhões de euros, mais um montante relativo ao market pool (direitos de televisão), um pouco menos do que o FC Porto (39,5 milhões) e mais do que o Sporting (27 milhões).

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso livre).

Das mulheres candidatas a presidente de Câmara, apenas 13,5% são eleitas

Entre as 308 autarquias do país, apenas sete têm mais mulheres do que homens nos executivos camarários: Alvaiázere (Leiria), Proença-a-Nova (Castelo Branco), Marinha Grande (Leiria), Nisa (Portalegre), Constância (Santarém), Penedono (Viseu) e Vieira do Minho (Braga). À presidência conseguiram chegar 18 mulheres do PS, seis do PSD, quatro do PCP e três independentes. Ainda que o número de candidatas aumente em cada ciclo eleitoral, a tendência de voto tem-se mantido e apenas 13,5% são eleitas. Nas eleições deste ano, o PCP é o partido que mais mulheres apresenta como cabeça-de-lista, num total de 80 candidatas.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso livre)

Fundos registam investimento recorde no primeiro semestre

Os portugueses aplicaram perto de dois mil milhões de euros em fundos de investimento nacionais no primeiro semestre do ano, o que representa uma valor recorde num período em que os mercados acionistas também bateram máximos. Há 14 meses seguidos que os fundos de investimento nacionais captam aplicações, depois de em junho as subscrições líquidas terem atingido os 277,8 milhões.

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Governo já deu casa a cerca de 300 “sem-abrigo”

Desde novembro de 2020, o programa de habitação lançado pelo Governo no âmbito da Estratégia Nacional para a Integração das Pessoas em Situação de Sem-Abrigo (ENIPSSA) já deu casa a cerca de 300 pessoas em situação de sem-abrigo. O projeto, que conta com protocolos celebrados em 22 concelhos do país, quer tirar 1.100 pessoas das ruas até ao final do ano, alojando-as em casas ou apartamentos partilhados, para que sejam reintegradas a nível profissional e social. Estão abertas novas candidaturas até ao dia 10 de setembro.

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PRR obriga a mexidas em ministérios e organismos públicos

Criação de grupos de trabalho ou técnicos, extinção e criação de departamentos são algumas das mudanças para garantir a execução das verbas do PRR sem atrasos e travar devolução de dinheiro.

O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) está a obrigar a várias mexidas em vários ministérios e organismos públicos. Para acompanhar a execução dos 16,6 mil milhões de euros do plano estão a ser criados grupos de trabalho nos ministérios e novos departamentos em institutos públicos. O objetivo é garantir que as metas e objetivos definidos junto da Comissão Europeia são cumpridos e que não há atrasos que possam comprometer os futuros reembolsos.

O Ministério da Administração Interna criou, na semana passada, um grupo de trabalho para acompanhar a execução do PRR já que esta área governativa tem a seu cargo um envelope financeiro de 147,9 milhões de euros, repartidos nas componentes da habitação, florestas e transição digital da Administração Pública.

A secretaria-geral do MAI vai desempenhar o papel de beneficiário intermediário dos investimentos sob a responsabilidade desta tutela previstos no PRR e tendo em conta “os desafios associados ao horizonte temporal para garantir a execução material e financeira das reformas previstas” foi criado este grupo de trabalho que com um elemento das várias estruturas do Ministério (gabinete do ministro; gabinete do secretário de Estado Adjunto; gabinete da secretária de Estado da Administração Interna e da secretaria geral do MAI) e com a possibilidade de outras entidades desta tutela também participarem. O grupo de trabalho, que não recebe qualquer remuneração, senhas de presença ou ajuda de custo, tem de apresentar um relatório trimestral sobre a evolução da execução do PRR.

Também a Saúde já tinha criado em junho um grupo de apoio técnico à implementação das políticas de saúde para acelerar a implementação dos objetivos definidos pelo Executivo e preparar a boa utilização dos fundos do PRR, mas também do Portugal 2030. “Aumento e melhoria das respostas dos cuidados de saúde primários, hospitalares, de saúde mental, continuados e paliativos, apostando na saúde desde os primeiros anos de vida, num envelhecimento saudável” foram algumas das metas definidas entretanto comprometidas pela pandemia. Este grupo, que vai reunir uma vez por mês, vai ajudar a implementar as medidas definidas no programa de Governo, apresentar estratégias, projetos e medidas concretas para melhorar o acesso da população aos cuidados de saúde, mas também acompanhar a implementação das medidas necessárias à concretização das reformas e dos investimentos inscritos do PRR, em especial, para a respetiva área de cuidados.

A Saúde tem 1,38 mil milhões de euros reservados no PRR para diversas medidas como a criação de 34 novas unidades móveis para cuidados de saúde primários para cobertura das regiões de baixa densidade; o alargamento da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados com 5.500 novas camas de internamento e da Rede Nacional de Cuidados Paliativos, com 400 camas de internamento de menor complexidade.

Este grupo de apoio técnico deverá funcionar durante um ano, sem receber também qualquer remuneração adicional.

Outra das mudanças que o PRR forçou foi ao nível do IAPMEI, que também é beneficiário intermediário, nomeadamente das agendas mobilizadoras. Foram extintos vários departamentos da Direção de Investimento para a Inovação e Competitividade Empresarial e, em alternativa, criados outros na Direção de Capacitação Empresarial.

“As alterações orgânicas promovidas pelo Conselho Diretivo surgem no contexto da implementação do PRR”, explicou ao ECO fonte oficial do IAPMEI. “As novas dimensões e competências de atuação do IAPMEI potenciaram a oportunidade de estabelecer uma estrutura dedicada à conceção, dinamização e gestão de novas medidas de apoio, assegurando-se, ao mesmo tempo, a continuidade do suporte aos programas atualmente em curso”, acrescentou a mesma fonte.

Em causa está um departamento de suporte operacional de programas que gere os sistemas de gestão e controlo associados aos programas de acesso a financiamento, dá apoio técnico e operacional às unidades envolvidas na execução das medidas de financiamento e tenta agilizar os instrumentos de financiamento geridos pelo IAPMEI, com o objetivo de simplificar e promover o acesso por parte das empresas.

Foram também criados dois departamentos de análise de investimento: um para os projetos de resiliência e outro para os de transição ambiental e digital.

O Ministério da Modernização do Estado e da Administração Pública opou por não criar “para já nenhum grupo de trabalho”, confirmou ao ECO, fonte oficial da pasta de Alexandra Leitão. Os investimentos em medidas de simplificação e eficiência da Administração Pública “são executados pelos serviços responsáveis da área governativa MEAP, com o acompanhamento da tutela”, acrescentou a mesma fonte.

Mas o Centro de Competências de Planeamento, de Políticas e de Prospetiva da Administração Pública passou a ter um novo diretor. Paulo Areosa Feio terminou antecipadamente a comissão de serviço como conselheiro técnico na Delegação de Portugal junto da OCDE e foi nomeado, em regime de substituição como diretor do PlanAPP “de forma a assegurar o normal funcionamento do serviço”.

Areosa Feio foi coordenador do Observatório do QREN entre 2008 e 2013 passando depois para a OCDE, onde acompanhou as áreas de emprego, trabalho governança pública, entre outras. Agora assume a direção deste centro, criado em março, tem por missão definir linhas estratégicas e prioridades das políticas públicas, mas também assegurar a coerência dos planos setoriais com os documentos de planeamento transversais e acompanhar a execução das políticas públicas.

Entretanto, o processo de recrutamento de um diretor para o PlanAPP prossegue.

Já no Ministério do Ambiente existe “um mecanismo informal que, desde o início deste processo, vem coordenando a preparação e o acompanhamento de todas as matérias relacionadas com o PRR, nomeadamente, no que diz respeito à sua execução”, explicou ao ECO fonte oficial da tutela de Matos Fernandes.

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