Hacker que roubou 600 milhões em criptomoedas recebe recompensa da vítima

A plataforma Poly Network, alvo do maior roubo de criptomoedas da história, está a conseguir reaver os fundos roubados e decidiu pagar uma recompensa de meio milhão de dólares ao alegado atacante.

O alegado responsável pelo roubo de mais de 600 milhões de dólares em criptomoedas esta semana vai ser recompensado com um prémio de 500 mil dólares, a ser pago pela plataforma que foi vítima do ciberataque. O insólito acontece numa altura em que o hacker já terá devolvido pelo menos 340 milhões de dólares em criptoativos.

Na terça-feira, a plataforma de finanças descentralizadas (DeFi) Poly Network anunciou no Twitter que criptoativos num valor equivalente a mais de 600 milhões de dólares tinham sido desviados num alegado roubo. Na altura, a rede apelou à devolução dos fundos e disse que iria avançar com uma queixa-crime.

O desenrolar do caso levou a que uma importante “fatia” dos fundos tivesse sido recuperada. Alegadamente, o atacante teria boas intenções e, com o ataque, pretendia expor um erro de segurança na rede. Assim, de acordo com a Reuters, a Poly Network confirmou que pagou ao hacker um bug bounty de meio milhão de dólares.

Bug bounty é um termo usado no meio tecnológico para designar as recompensas que algumas empresas pagam a hackers bem-intencionados, com o objetivo de detetar e corrigir falhas nos seus sistemas antes dos verdadeiros burlões. No entanto, por norma, estes prémios são pagos ao abrigo de programas fortemente regulamentados e em ambientes controlados.

Isto acontece porque um ataque direcionado autonomamente por um hacker fora de um destes programas não deixa de ser considerada uma invasão, podendo o hacker ser alvo de responsabilidade criminal, por muito boas intenções que tenha. Além disso, as falhas só são tornadas públicas depois de estarem devidamente corrigidas.

O caso da Poly Network torna-se ainda mais paradigmático porque a rede acabou por agradecer ao alegado atacante, por ajudar a “melhorar a segurança” da rede. A plataforma disse ainda esperar que o indivíduo, ou indivíduos, continuem a trabalhar no desenvolvimento continuado do setor da blockchain.

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Já há 111 mil adolescentes entre 12 e 15 anos inscritos para vacinação

  • Lusa
  • 13 Agosto 2021

Mais de um quarto dos adolescentes entre os 12 e os 15 anos já se inscreveram para tomar a primeira dose da vacina contra a Covid-19.

Mais de 111 mil adolescentes entre os 12 e os 15 anos já estão inscritos para serem vacinadas contra a covid-19, o que representa mais um quarto do total (400 mil), indicou a ‘task force’.

“Até às 10:30 de hoje, dia 13 de agosto, foram registados mais de 111 mil pedidos de auto agendamento de jovens com idades entre os 12 e os 15 anos propostos para os fins de semana de 21 e 22, e de 28 e 29 de agosto”, refere a ‘task force’ que coordena o processo numa resposta enviada à agência Lusa.

As segundas doses serão administradas nos fins de semana de 11 e 12, e 18 e 19 de setembro, para que esta faixa etária possa concluir o processo de vacinação antes do início do ano letivo.

A Direção-Geral da Saúde recomendou na terça-feira a vacinação universal das crianças e jovens entre os 12 e os 15 anos, deixando assim de ficar circunscrita a situações específicas, como os casos em que têm doenças de risco.

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PS acusa movimento de Rui Moreira de “lançar mentiras” sobre orçamentos de campanha

  • Lusa
  • 13 Agosto 2021

O candidato do PS à Câmara do Porto considera que o movimento de Rui Moreira "pretende confundir o eleitorado e os portuenses", no que respeita à orçamentação da campanha.

O PS acusou esta sexta-feira o Movimento do presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, de “lançar mentiras”, esclarecendo que os orçamentos de campanha eleitoral do partido no Porto e em todo o país incluem IVA como despesa a suportar.

“O candidato do PS [à Câmara do Porto], Tiago Barbosa Ribeiro, acha profundamente incorreto que a candidatura de Rui Moreira recorra a mentiras para tentar justificar o despesismo da sua campanha, sem explicar a que fontes de receita tenciona recorrer para complementar a subvenção a que tem direito” assinala em comunicado a candidatura de Tiago Barbosa Ribeiro.

O movimento independente do presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, esclareceu na quinta-feira que as despesas da campanha para os cidadãos eleitores incluem 23% de IVA, contrariamente aos partidos, e acusou PS e PSD de suborçamentarem as despesas reais.

Os socialistas consideram que o movimento de cidadãos eleitores “Porto, o Nosso Movimento” e o seu candidato, Rui Moreira, “pretendem confundir o eleitorado e os portuenses”, no que respeita à orçamentação das campanhas eleitorais por parte dos partidos políticos, nomeadamente do Partido Socialista.

Salientando que o ataque e a confusão em nada contribuem para o normal funcionamento do debate democrático, a candidatura de Tiago Barbosa Ribeiro esclarece que o orçamento apresentado pelo PS para a campanha eleitoral autárquica – no Porto e em todo o país – inclui o IVA como despesa a suportar.

Esclarece ainda que o partido não pede a restituição do IVA suportado nas despesas de campanha eleitoral e que a situação de acesso à subvenção estatal é exatamente igual entre candidaturas de partidos políticos e de movimentos de cidadãos eleitores.

“A diferença é que, se houver dívidas, no caso do PS é o partido que as assume, enquanto, no caso dos movimentos de cidadãos eleitores, não é claro a quem pode ser imputada essa responsabilidade”, sublinha a candidatura de Tiago Barbosa Ribeiro, acrescentando que a campanha de Rui Moreira é “a mais despesista de todas as candidaturas” entre todos os partidos políticos e movimentos de cidadãos eleitores que se apresentam a sufrágio nas Eleições Autárquicas de 26 de setembro.

Segundo os orçamentos disponibilizados quarta-feira na página da Internet da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos, o movimento “Rui Moreira: Aqui Há Porto” prevê gastar 316.388 euros, sendo a campanha mais cara entre todas candidaturas de grupos de cidadãos, partidos e coligações e apresentando um orçamento de mais 16 mil euros do que conta gastar Carlos Moedas, em Lisboa.

Os orçamentos de campanha dos grupos de cidadãos candidatos às eleições autárquicas totalizam 2,6 milhões de euros, sendo os movimentos independentes de Rui Moreira, no Porto, e de Isaltino Morais, em Oeiras, os que apresentam maiores despesas.

Numa reação aos dados divulgados, o movimento de Rui Moreira acusou PS e PSD de sobreorçamentar as despesas reais, assinalando que nas eleições autárquicas de 2013, os principais partidos gastaram praticamente o dobro: “o PSD gastou 542 mil euros, o PS 505 mil euros e o Movimento Independente 254 mil euros (todos os valores considerados com IVA para serem comparáveis)”.

Em 2017, assinalava o Movimento, em comunicado, o PS orçamentou 360 mil euros e gastou 424 mil euros, 521 mil euros com IVA; o PSD orçamentou 350 mil euros e gastou 348 mil euros, 428 mil euros se somarmos os 23% do IVA e o Movimento orçamentou 281 mil euros e gastou 303 mil euros.

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Gavi revê em baixa quantidade de vacinas a distribuir até fim do ano

  • Lusa
  • 13 Agosto 2021

Atingir “1,9 mil milhões de doses disponíveis para fornecimento" em 2021 depende da “capacidade de acesso” da Covax, mas é essencial que não haja atrasos, diz Aliança Global de Vacinas.

A Aliança Global de Vacinas (Gavi) reviu para “1,9 mil milhões” a previsão de doses de vacinas contra a Covid-19 a distribuir até ao final do ano e considera que “o maior desafio” continua a ser o abastecimento.

Em resposta à agência Lusa, por escrito, a Gavi – presidida pelo português José Manuel Durão Barroso e que, juntamente com a Organização Mundial de Saúde e a CEPI (Coalition for Epidemic Preparedness Innovations), lidera a Covax, mecanismo de aquisição e posterior distribuição de vacinas contra a Covid-19 aos países mais desfavorecidos – informa que prevê agora ter “1,9 mil milhões de doses disponíveis para fornecimento até o final de 2021”.

Quando a Lusa entrevistou Durão Barroso, em março, a previsão da Covax (Acesso Global às Vacinas da Covid-19) era distribuir 2,3 mil milhões de vacinas até ao fim do ano – mais 400 milhões do que a meta agora traçada.

Qualquer que seja o objetivo, os números da distribuição estão ainda muito longe de o alcançar.

Se tivermos em conta os dados que constam na página da Gavi (atualizados a 29 de julho), foram distribuídos 153,6 milhões de vacinas – o que representa 8% das 1,9 mil milhões de doses agora previstas até final do ano.

Em resposta à Lusa, a Gavi garante que o número de distribuição já é mais elevado, remetendo para a contagem da UNICEF Market Dashboard, que indica que “a Covax já distribuiu mais de 195 milhões de doses de vacinas para 138 países”.

Ainda assim, esses 195 milhões representam quase 10% das 1,9 mil milhões de doses agora previstas até final do ano.

Sem afirmar claramente que será possível atingir as metas propostas, a Gavi salienta que o número de distribuição “está a aumentar diariamente”, bem como a oferta de vacinas.

“As operações serão rapidamente expandidas nas próximas semanas, quando grandes volumes de vacinas estarão disponíveis”, estima.

Atingir os “1,9 mil milhões de doses disponíveis para fornecimento até o final de 2021” depende da “capacidade de acesso” da Covax, mas também “é essencial que os fabricantes e os governos não admitam mais atrasos neste processo”, salienta a aliança global.

O maior desafio é o abastecimento, que tem como causas as limitações da capacidade de fabricação global, controles de exportação de vacinas e de matérias-primas, bem como acordos bilaterais, entre outros”, justifica.

Face a isto, adianta a aliança, “a Covax está a trabalhar numa série de soluções”, buscando “maneiras de expandir a capacidade de fabricação existente em várias partes do mundo, com vista a triplicar, ou mesmo quadruplicar, a produção anual habitual de vacinas do mundo – que é de 3 a 5 mil milhões de doses”.

A Gavi lembra que “a corrida inicial dos países mais ricos pela compra de vacinas gerou uma iniquidade no abastecimento global” e que “a interrupção das exportações, como no caso da Índia, por exemplo, cortou parte importante do fornecimento de vacinas”.

Por outro lado, a Gavi está a tentar “diversificar o portefólio”, de forma a “permitir o acesso a maiores volumes e assim diminuir riscos”.

Neste momento, a Covax conta com 11 vacinas disponíveis, “após acordos recentes com Novavax, Moderna, J&J, Clover, Sinovac e Sinopharm”, e está a estudar “outras candidatas”.

A Covax distribui as vacinas apenas depois de “terem recebido uma licença para uso emergencial, uma pré-qualificação ou aprovação por parte de uma autoridade reguladora reconhecida”.

A Gavi recorda ainda que “muitos dos países com excesso de oferta se comprometeram a doar vacinas para a Covax”, totalizando “promessas de 610 milhões de doses” para os países mais desfavorecidos.

“É crucial para a resposta global contra a covid-19 que os países e os fabricantes de vacinas colaborem no sentido de fornecer à Covax as doses de que necessita”, vinca.

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Já foram publicadas as listas de colocação de professores

"Foram colocados em mobilidade interna cerca de 13.500 docentes do quadro", anunciou o Ministério da Educação. Quanto à contratação inicial, foram colocados mais de 6.500 docentes.

Já foram publicadas as listas de colocação de professores, mais cedo do que o habitual, já que falta mais de um mês para o arranque do ano letivo. Estas dizem respeito à mobilidade interna relativa a docentes do quadro e à contratação inicial para os docentes contratados. Cerca de 400 docentes na mobilidade interna ficaram a aguardar colocação nas Reservas de Recrutamento.

“Foram colocados em mobilidade interna cerca de 13.500 docentes do quadro (QA/QE e QZP) tendo ficado aproximadamente 400 desses docentes a aguardar colocação nas Reservas de Recrutamento que ocorrerão a seguir à fase agora concluída”, adianta o Ministério da Educação, em comunicado. Já no concurso de contratação inicial foram colocados mais de 6.500 docentes contratados.

Estas listas chegam “depois da publicação das listas de colocação do concurso interno e concurso externo, no mês de julho”. No concurso externo, vincularam 2.424 docentes à carreira docente.

Agora, os docentes colocados na mobilidade interna e na contratação inicial vão ter de “aceitar a colocação na aplicação eletrónica disponível no Sistema Interativo de Gestão de Recursos Humanos da Educação no prazo de 48 horas, correspondentes a dois dias úteis, e de se apresentar nos AE/ENA de colocação, no prazo de 72 horas”.

Já aqueles que não consigam fazê-lo presencialmente “por motivo de férias, maternidade, doença ou outro motivo previsto na lei”, podem comunicar esse facto aos agrupamentos ou escolas, “por si ou por interposta pessoa, mediante apresentação, no prazo de cinco dias úteis, do respetivo documento comprovativo”.

Este processo está a decorrer numa altura em que se levantam outras polémicas. A Fenprof acusa o ministro da Educação de ter violado uma lei que obrigava a abrir o concurso para a vinculação dos docentes de ensino artístico, decidindo por isso recorrer aos tribunais. Os professores consideram que o ministro da Educação “não tem condições para governar”, segundo um comunicado citado pela Lusa.

“Ao não promover esse concurso, o Ministério da Educação violou uma lei aprovada por ampla maioria na Assembleia da República — só o PS votou contra; todos os outros grupos parlamentares, bem como os deputados individuais votaram favoravelmente”, lê-se na nota.

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Portugal está em 14.º lugar na produção de batatas na UE

O ano passado foram colhidas 55,3 milhões de toneladas de batatas na União Europeia. A Alemanha foi o maior produtor e Portugal só aparece no 14.º lugar ao produzir apenas 0,9% da produção global.

Em 2020, foi colhido um total de 55,3 milhões de toneladas de batatas na União Europeia (UE). A Alemanha foi o maior produtor e representa 21,2% da produção da UE, enquanto Portugal só aparece na 14.ª posição ao produzir apenas 0,9% da produção global de batatas, apontam dados do Eurostat divulgados esta sexta-feira.

A Polónia é o segundo maior produto de batatas na UE (16,4%), seguido de França (15,7%), Países Baixos (12,7%) e Bélgica (7,2%). Estes cinco Estados-membros são responsáveis por quase 75% da produção total de batatas da UE.

Por outro lado, Chipre, Estónia, Eslovénia, Eslováquia e Letónia são os países que menos produzem este tipo de alimento.

Fonte: EurostatEurostat

Além de exportar e comercializar batatas cruas para alimentos e sementes, a UE também transforma as suas batatas em quatro tipos principais de produtos: batatas congeladas (principalmente batatas fritas), batatas preparadas ou conservadas (principalmente batatas fritas), batatas secas e fécula de batata.

Fonte: EurostatEurostat

O valor global da produção de batata transformada da UE atingiu 9,1 mil milhões de euros em 2019, ou 1,6% do valor da produção de toda a indústria alimentar europeia. As batatas fritas e batatas fritas congeladas foram os produtos de batata mais significativos em termos de valor de produção.

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Pedro Gomes é o novo Chief Client Solutions Officer da Teleperformance Portugal

No grupo Teleperformance há mais de 13 anos, Pedro Gomes está de regresso a Portugal para assumir o cargo de Chief Client Solutions Office.

Depois de uma experiência no estrangeiro, Pedro Gomes está de volta ao seu país de origem para assumir o cargo de Chief Client Solutions Office da Teleperformance Portugal, onde será responsável pela identificação e exploração de novas oportunidades de negócio e parcerias para a empresa. Numa semana é o segundo grande reforço da Teleperformance Portugal depois da contratação de Ana Sanches, para o cargo de VP of diversity, equity and inclusion.

“É tempo de regressar ao nosso país e trabalhar neste enorme projeto que é a Teleperformance Portugal. Ao longo destes 23 anos de experiência profissional tive a oportunidade de abraçar desafios, complexidades e especificidades de algumas das maiores marcas de vários setores e interagir numa série de disciplinas, sempre com total foco nos drivers de negócio dos nossos parceiros e Clientes. Sinto-me um privilegiado por assumir esta nova função, mas também ciente da responsabilidade, pelo impacto que as nossas soluções têm nas maiores marcas do mundo,” destaca Pedro Gomes, citado em comunicado.

 

No grupo Teleperformance há mais de 13 anos, Pedro Gomes está de regresso a Portugal, onde desempenhou as funções de business unit manager, vice president multilingual operations e chief operating officer. Nos últimos dois anos, assumiu a função de vice president of strategic operations EMEA, como membro da equipa de liderança do Grupo Teleperformance.

O profissional em questão iniciou a sua carreira em customer experience management na PT Contact. Como formação académica, o responsável é licenciado em Línguas Estrangeiras e Literatura pela Universidade do Porto e tem um “Advanced Management Program” em administração, negócios e marketing pelo IESE Business School.

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Concorrência aprova aquisição de 70% da Profit Energy pela GreenVolt

  • ECO
  • 13 Agosto 2021

Empresa de energias renováveis do grupo Altri espera concluir nos próximos dias a operação de concentração.

A aquisição de 70% da Profit Energy pela GreenVolt teve luz verde da Autoridade da Concorrência, abrindo caminho à conclusão da operação de concentração “nos próximos dias”, anunciou a empresa de energias renováveis do grupo Altri.

O acordo para a operação de consolidação tinha sido divulgado no final de maio, no âmbito do plano de investimento em novos ativos da GreenVolt, que pretende ser um player internacional no mercado das energias renováveis.

“A Profit Energy é uma referência no setor das energias renováveis, dedicando-se às atividades de desenvolvimento de projetos de eficiência energética, bem como de instalação de projetos solares fotovoltaicos, incluindo o desenvolvimento de projetos de engenharia, aprovisionamento e construção (EPC) e prestação de serviços de operação e manutenção (O&M)”, explica a empresa no comunicado.

A GreenVolt iniciou a sua atividade em dezembro de 2005, com a agregação de diversos ativos de produção de energia a partir de biomassa, de sobrantes florestais e agroflorestais em dezembro de 2005. Neste momento, opera cinco centrais de produção de energia termoelétrica a partir de biomassa florestal com cerca de 97 MW de potência instalada em Portugal e no Reino Unido (Tilbury Green Power).

Além da Biomassa, a GreenVolt pretende crescer também na energia solar e eólica, onde já está presente através da V-Ridium Power, e na produção descentralizada.

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Governo aperta regras de acesso ao apoio à retoma progressiva

Os empregadores só poderão beneficiar do apoio à retoma progressiva até ao final do mês em que estejam sujeitos a restrições associadas à pandemia.

O fim do apoio à retoma progressiva estava previsto para setembro, mas o Governo decidiu prolongar essa medida extraordinária enquanto se mantiverem as restrições da atividade económica associadas à crise pandémica. A partir de agora, o acesso a este regime de apoio ao emprego ficará, contudo, mais difícil, na medida em que já não bastará aos empregadores apresentarem quebras de faturação de, pelo menos, 25%; Só poderão manter a ajuda da Segurança Social se estiverem sujeitos a medidas restritivas impostas pelo Governo e, a partir de outubro, passarão a estar expressamente obrigados a “manter em funcionamento a sua atividade em todos os estabelecimentos“.

“Avaliada a evolução da situação pandémica e da atividade económica relativa ao segundo trimestre do ano e com consciência de que ainda não é possível perspetivar-se com a exatidão desejável a normalização das mesmas — o que dificulta a programação das atividades e investimentos necessários à retoma da atividade económica –, o Governo decide prorrogar o apoio [à retoma progressiva] enquanto se mantiverem restrições da atividade económica associadas à pandemia”, explica o Executivo, no decreto-lei publicado, esta sexta-feira, em Diário da República. De acordo com esse diploma, este prolongamento do apoio à retoma progressiva tem como objetivo reforçar o “horizonte de confiança e previsibilidade para as empresas”, bem como estimular a abertura e retoma das atividades.

Até aqui, o acesso a este regime extraordinário de apoio ao emprego era possível a qualquer empresa em crise, isto é, com quebras de, pelo menos, 25%. Aliás, essa “facilidade” no acesso distinguia esta medida do lay-off simplificado, que desde meados de 2020 só está disponível para os empregadores que se encontrem sujeitos ao dever de encerramento de instalações e estabelecimentos por determinação legal ou administrativa do Governo.

No entanto, a partir de agora, as regras serão outras. De acordo com o diploma conhecido esta manhã, os empregadores só poderão beneficiar do apoio à retoma até ao final do mês em que vigorem medidas restritivas impostas pelo Executivo, no contexto pandémico, nomeadamente regras em matéria de horário de funcionamento, ocupação ou lotação de estabelecimentos ou eventos, limitações à circulação de pessoas no território ou condicionamento de acesso a turistas oriundos dos principais mercados (que serão definidos por uma portaria).

Tal significa que mesmo que os empregadores continuem a registar quebras nos seus negócios, perderão acesso ao apoio ao emprego a partir do momento em que as restrições associadas à crise pandémica sejam levantadas. Poderão seguir, nessa altura, para o novo incentivo à normalização da atividade empresarial.

Além disso, o decreto-lei publicado esta sexta-feira indica que, a partir de outubro, as empresas que adiram ao apoio à retoma progressiva terão um novo dever: o de manter em funcionamento a sua atividade em todos os estabelecimentos, “salvo nas situações em que o encerramento seja estabelecido por determinação legislativa ou administrativa de fonte governamental”.

Por outro lado, os empregadores ficarão impedidos por mais tempo (90 dias em vez de 60 dias) de avançar com despedimentos coletivos, por extinção do posto de trabalho ou por inadaptação, bem como de distribuir dividendos.

O apoio à retoma progressiva permite aos empregadores em dificuldades cortarem os horários dos trabalhadores, em função das quebras de faturação. O diploma agora conhecido indica que, à semelhança do que tem acontecido nos últimos meses, as empresas com quebras de, pelo menos, 75% poderão cortar até 100% os horários de até 75% dos trabalhadores ao seu serviço. Em alternativa, poderão reduzir até 75% o período de trabalho de todos os seus trabalhadores.

No caso dos bares, discotecas, parques recreativos e fornecimento ou montagem de eventos, as regras são diferentes. Estes empregadores podem cortar em 100% os horários de todos os seus trabalhadores. Isto desde que, frisa o diploma publicado esta sexta-feira, “o encerramento de instalações e estabelecimentos seja estabelecido por determinação legislativa ou administrativa de fonte governamental, no contexto das medidas aplicadas no âmbito da pandemia da doença Covid-19″. Uma vez que está previsto a reabertura de bares e discotecas em outubro, esses empregadores deverão perder esta condição especial.

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Governo destina três milhões da bazuca para comprar bicicletas para alunos do 2.º ciclo

  • ECO
  • 13 Agosto 2021

Governo quer ensinar os alunos do 2.º ciclo a andar de bicicleta e vai investir três milhões na aquisição faseada de bicicletas de diferentes tamanhos, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência.

Os alunos do 2.º ciclo vão, já este ano, ter bicicletas na escola para aprender a andar. Nesta iniciativa desportiva, o Governo vai investir três milhões de euros na aquisição faseada de bicicletas de diferentes tamanhos, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), revelou o Ministério da Educação, ao Jornal de Notícias (acesso pago).

O projeto foi aplicado como experiência piloto, no ano passado, em 31 agrupamentos, mas o Governo agora pretende alargá-lo, a partir de setembro, a todas as escolas do 2.º ciclo. No entanto, a confederação de professores diz que falta regulamentação. “A regulamentação é determinante para se aferir o alcance”, destaca o presidente da Confederação Nacional de Associações de Profissionais de Educação Física e Desporto.

O programa Desporto Escolar sobre Rodas prevê que os alunos aprendam a pedalar “em contexto protegido” (dentro do recinto escolar) e, mais tarde, também na via pública. As bicicletas serão usadas pelos alunos que se inscreverem na modalidade e nas horas atribuídas à atividade pelas escolas, que o poderão alargar a outros níveis de ensino.

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Altice chega a acordo com 200 trabalhadores abrangidos pelo despedimento coletivo

Operadora diz que vai dar continuidade à "estratégia de reorganização e de recrutamento de novos perfis mais adaptados à transformação digital que se vive no mercado".

A Altice chegou a acordo com mais de 200 colaboradores no âmbito do despedimento coletivo na operadora que abrangia 246 colaboradores, anunciou João Zúquete da Silva, chief corporate officer da Altice Portugal, numa missiva enviada aos colaboradores a que ECO teve acesso. Esta sexta-feira os trabalhadores da Altice manifestam-se junto ao Parlamento contra o despedimento coletivo na operadora dona do Meo.

Chegamos a acordo, com base numa solução negociada, com quase 90% do universo de colaboradores inicialmente abrangido. Assim, dos 246 colaboradores inicialmente abrangidos, mais de 200 chegaram a acordo voluntário com a empresa, restando no atual momento cerca de 30 para os quais não obtivemos ainda concordância”, refere João Zúquete da Silva.

“É muito importante referir que a empresa nunca deixou de ser sensível a situações de contexto familiar ou social tendo por isso sido possível firmar acordo com mais de quatro dezenas de colaboradores ao abrigo dos mecanismos de responsabilidade social da Altice Portugal”, diz ainda. “Aos demais trabalhadores que deixaram a empresa, no âmbito do plano organizacional integrado, foi possível chegar a acordo com condições excecionais garantindo a continuidade de benefícios sociais mais relevantes, nomeadamente os relativos à proteção da saúde ou os de apoio integral à família”, destaca ainda.

Iremos dar continuidade a esta estratégia de reorganização e de recrutamento de novos perfis mais adaptados à transformação digital que se vive no mercado, nomeadamente através das academias e dos programas de estágios. Recorde-se que em 2020 realizámos 214 novas contratações, 70 estágios escolares e 125 estágios profissionais”, refere o gestor com a pasta de Recursos Humanos.

José Silva Peneda, membro do conselho consultivo das relações laborais da Altice Portugal, destaca como “francamente positivo” o desfecho do processo. “A Altice acaba de obter um entendimento com mais de 200 colaboradores dos cerca de 250 inicialmente citados, para um processo de despedimento coletivo”, diz. “Trata-se, atendendo às circunstâncias, de um resultado francamente positivo e até inédito em relação ao que é conhecido no nosso país”, acrescenta.

“Qualquer gestão rigorosa e responsável exige decisões corretas e atempadas. Nem todas são fáceis de tomar e nem sequer muitas delas são decididas na base de uma vontade pessoal, mas resultam de análises objetivas. No caso presente tratou-se de um dever para quem tem a obrigação de proteger postos de trabalho e garantir a liderança no mercado”, argumenta.

“A forma como foi preparada esta restruturação, que acompanhei muito de perto, sempre a entendi como fazendo parte de um processo para resguardar a Altice Portugal de contextos adversos e perigosos. Trabalhou-se de forma, não só preventiva, mas também prudente. Não se procurou adiar a resolução de problemas”, defende. A operadora, lembra, gera mais de 13 mil postos de trabalho diretos e cerca de mais sete mil indiretos.

Trabalhadores em protesto

Os sindicatos que representam os trabalhadores da Altice convocaram para esta sexta-feira uma concentração e plenário junto à residência oficial do primeiro-ministro, António Costa, para protestarem contra o despedimento coletivo no grupo. Concentração foi convocada pela Frente Sindical e pela Comissão de Trabalhadores (CT) da Altice, numa altura em que o grupo se prepara para iniciar o despedimento, nas empresas Meo e PT Contact.

De acordo com uma nota da CT, está ainda agendada para 24 de agosto uma reunião entre os sindicatos da Frente Sindical e o Partido Socialista, na sede do PS, no Largo do Rato.

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Governo introduz mecanismos de controlo no sorteio eletrónico de processos

O sorteio de processos passa a ser presidido por um juiz, assistido por um oficial de justiça, um magistrado do Ministério Público e, se possível, de um advogado designado pela Ordem dos Advogados.

O Governo publicou o diploma que introduz mecanismos de controlo da distribuição eletrónica nos processos judiciais. O sorteio eletrónico de processos passa a ser presidido por um juiz, assistido por um oficial de justiça, um magistrado do Ministério Público e, se possível, de um advogado designado pela Ordem dos Advogados.

“A distribuição é presidida por um juiz, designado pelo presidente do tribunal de comarca e secretariado por um oficial de justiça, com a assistência obrigatória do Ministério Público e, caso seja possível por parte da Ordem dos Advogados, de um advogado designado por esta ordem profissional, todos em sistema de rotatividade diária sempre que, quanto àqueles, a composição do tribunal o permita“, lê-se no diploma publicado em Diário da República.

Aleatoriedade nos resultados e igualdade na distribuição do serviço são duas condições reforçadas no diploma. Esta lei surge após recaírem suspeitas sobre alguns dos sorteios dos processos mais mediáticos da Justiça portuguesa, a maioria atribuídos ao juiz de instrução Carlos Alexandre. Um desses sorteios – relativo ao processo da Operação Marquês, na fase da instrução – encontra-se atualmente em investigação no Ministério Público.

A partir de agora, os processos são distribuídos, uma vez por dia, por todos os juízes do tribunal, ficando sempre a listagem anexa à ata. Caso um processo seja distribuído a um juiz que esteja impedido de intervir, deve ficar “consignada em ata a causa do impedimento que origina a necessidade de fazer nova distribuição por ter sido distribuído a um juiz impedido”. Todas as operações de distribuição são obrigatoriamente documentadas em ata.

Os mandatários judiciais passam agora também a ter acesso à ata das operações de distribuição dos processos referentes às partes que patrocinam, podendo, a todo o tempo, requerer uma fotocópia ou certidão da mesma.

“Nos casos em que haja atribuição de um processo a um juiz, deve ficar explicitada na página informática de acesso público do Ministério da Justiça que houve essa atribuição e os fundamentos legais da mesma”, refere o diploma.

Também nos tribunais da Relação e no Supremo Tribunal de Justiça, a distribuição é efetuada uma vez por dia, de forma eletrónica. Neste sorteio também estão presentes as mesmas figuras que nos tribunais de comarca, com a novidade que os mandatários das partes podem assistir.

“A distribuição é feita para apurar aleatoriamente o juiz relator e os juízes-adjuntos de entre todos os juízes da secção competente, sem aplicação do critério da antiguidade ou qualquer outro. Deve ser assegurada a não repetição sistemática do mesmo coletivo“, lê-se no diploma.

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