Fundo Ambiental já está a pagar aos ex-trabalhadores da Central do Pego

Um total de 25 ex-funcionários da Central Termoelétrica do Pego candidataram-se à mecanismo de compensação remuneratória, que está em vigor durante um ano e implica frequentar ações de formação.

O Fundo Ambiental anunciou esta quinta-feira que já efetuou o primeiro pagamento da compensação remuneratória aos 25 trabalhadores da Central Termoelétrica do Pego que se candidataram ao chamado Mecanismo de Compensação para uma Transição Justa.

Esta ajuda transitória, em vigor até encontrarem novo emprego, com limite a 31 de dezembro de 2022, corresponde ao valor médio anual do vencimento líquido, incluindo subsídios de férias e de Natal. E implica a frequência de ações de formação do IEFP por parte dos antigos quadros da central que deixou de produzir eletricidade com recurso à queima de carvão.

Além deste mecanismo remuneratório, que foi anunciado no final de novembro e tem uma dotação máxima estimada de 3,5 milhões de euros, o Governo indica que, “a pensar na criação de emprego na região do Médio Tejo”, já abriu o aviso “Diversificação Económica para uma Transição Justa”, destinado a empresa que empreguem trabalhadores da região.

A tutela já estimou que este apoio a novos investimentos focados nas áreas da mobilidade sustentável, energias renováveis, economia circular, biotecnologia ou noutras tecnologias limpas deverá criar 600 a 700 postos de trabalho nas zonas geográficas próximas do município de Abrantes.

“Aguardam-se também os resultados do concurso para atribuição de reserva de capacidade de injeção na rede elétrica de serviço público do Pego”, cujo prazo para a apresentação de candidaturas termina a 17 de fevereiro, acrescenta uma nota divulgada esta tarde pelo Ministério do Ambiente e da Ação Climática.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Regime transitório dos duodécimos dá exceção às verbas do PRR

O decreto-lei do Governo promulgado pelo Presidente da República, a que o ECO teve acesso, cria uma exceção para os investimentos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

O regime transitório de execução orçamental, aprovado pelo Governo e promulgado esta quinta-feira pelo Presidente da República, cria uma exceção aos duodécimos para os investimentos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Este é o regime que define as regras de aplicação dos duodécimos, os quais implicam um limite de execução equivalente a 1/12 da despesa anual de 2021 em cada mês do próximo ano, na sequência do chumbo do Orçamento do Estado para 2022.

O regime transitório de execução orçamental previsto no presente decreto-lei não prejudica o regime excecional de execução orçamental e de simplificação de procedimentos dos projetos aprovados no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência previsto no Decreto- Lei n.º 53-B/2021, de 23 de junho”, lê-se no diploma a que o ECO teve acesso. Na prática, os investimentos do PRR ficam assim fora dos limites dos duodécimos.

O regime exceção de execução orçamental do PRR foi aprovado em junho deste ano e prevê uma série de novas regras para “agilizar a concretização das medidas de política ou dos investimentos em causa, de forma célere e transparente”. As verbas podem ser autorizadas mais facilmente, não se aplicam cativações e há várias exceções a regras que normalmente se aplicam na execução orçamental.

Esta indicação já tinha sido dada pelo ministro do Planeamento ao Público e é agora confirmada pelo decreto-lei, o qual “derroga da aplicação dos duodécimos tudo o que diga respeito a financiamento dos investimentos ligados ou financiados pelo PRR”, adiantou há uma semana Nelson de Souza, admitindo que os duodécimos podiam criar “sérias dificuldades” na transferência de capital que vai para o Banco Português de Fomento e o Fundo de Capitalização.

Mais recentemente, o ministro das Finanças também deixou garantias de que o PRR será executado em 2022. Num Orçamento em duodécimos, conseguimos executar o plano, e, por outro lado, nas reformas que estamos a fazer e que foram inscritas no âmbito desse plano, o Governo está agora a dar sequência a essas reformas, para conseguir também receber essa primeira tranche, assegurou João Leão.

O PRR junta-se assim às exceções que já decorrem da Lei de Enquadramento Orçamental à despesa com prestações sociais devidas a beneficiários do sistema de Segurança Social e às despesas com aplicações financeiras, como é o caso dos encargos com os juros da dívida pública e das injeções na TAP.

Porém, este regime transitório aprovado para 2022 não vai tão longe quanto o que foi aprovado para 2020 (recorde-se que as legislativas de 2019 não permitiram a aprovação de um Orçamento a tempo do final do ano). A redação deste novo decreto-lei, em comparação com o de há dois anos, sugere que o ministro das Finanças terá menos poder, nomeadamente por não referir explicitamente que pode antecipar duodécimos “através da antecipação temporária de fundos disponíveis”.

Além disso, não há uma referência explícita a outras exceções aos duodécimos como as despesas com pessoal, o pagamento de contribuições e de quotizações para organizações internacionais, as despesas cujas fontes de financiamento não sejam receitas de impostos e as afetas a projetos cofinanciados por fundos europeus e as verbas dos recursos próprios europeus — tudo exceções que constavam do mesmo decreto-lei referente a 2020.

Até ao momento, o atual Governo tem passado uma mensagem de tranquilidade. Em declarações no final de novembro, João Leão admitiu que a despesa extraordinária que teve de realizar por causa do segundo confinamento no início de 2021 até vai ajudar o regime de duodécimos em 2022. “Como o regime de duodécimos do próximo ano vai vigorar com base no Orçamento de 2021, que estava preparado com verbas previstas para o combate à pandemia, dá-nos uma ajuda para fazer face a essa dimensão”, disse o ministro das Finanças.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

França multa incumprimento do teletrabalho até 1.000 euros por funcionário

  • Lusa
  • 30 Dezembro 2021

A partir de janeiro, será obrigatório três dias de teletrabalho nas empresas onde isso seja possível. As empresas arriscam multas de mil euros por trabalhador até um máximo de 50 mil euros.

A ministra francesa do Trabalho, Elisabeth Borne, anunciou esta quinta-feira multas até 1.000 euros por trabalhador para as empresas que não cumpram a imposição de teletrabalho de pelo menos três dias por semana, devido à doença covid-19.

“Queremos um sistema que seja mais dissuasivo”, disse a ministra numa entrevista ao canal LCI, ressalvando que as multas não podem ultrapassar 50 mil euros por empresa.

Esta medida consta de um projeto em análise na Assembleia Nacional e tem entrada em vigor prevista para 15 de janeiro, tendo as associações de pequenas e médias empresas (PME) reagido contra esta iniciativa, exigindo medidas de acompanhamento do Governo e recusando a escolha da via das sanções.

Na segunda-feira, o Governo francês anunciou que o teletrabalho pelo menos três dias por semana passaria a ser obrigatório a partir de janeiro para os empregos em que é possível trabalhar remotamente.

França, que tem uma taxa de incidência de quase 800 casos por 100 mil habitantes, com mais de 200 mil casos diários, atravessa uma “onda” da pandemia, como advertiu o ministro da Saúde, Olivier Véran.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Wall Street soma e segue na penúltima sessão de 2021

Após atingirem máximos na sessão anterior, os principais índices norte-americanos continuam a negociar no verde. Confirma-se assim o histórico tendencialmente positivo da última semana do ano.

Os índices norte-americanos abriram a penúltima sessão do ano em alta, após os máximos do S&P 500 e do Dow Jones registados na sessão anterior. A influenciar a negociação bolsista nesta quinta-feira podem estar os novos dados do mercado de trabalho, o qual continua a mostrar resiliência mesmo com a propagação da variante Ómicron.

O Dow Jones sobe 0,36%, para 36.618,29 pontos; o Nasdaq avança 0,06%, para 15.775,74 pontos; e o S&P 500 soma 0,15%, para 4.800,25 pontos.

A sessão desta quinta-feira é influenciada pelo número de novos pedidos de subsídio de desemprego nos Estados Unidos: o valor caiu para 198 mil na semana passada (face a 206 mil na semana anterior), abaixo do esperado pelos analistas, segundo o Departamento do Trabalho, mostrando que ainda não há impacto da Ómicron no mercado laboral norte-americano. Os pedidos estão no nível mais baixo desde 1969. A taxa de desemprego está nos 4,2%, um mínimo de 21 meses.

Este período de final do ano tende a ser positivo para os índices norte-americanos. Segundo a CNBC, que cita dados do Bank of America, o S&P 500 valorizou neste período — as últimas cinco sessões do ano e as duas primeiras de janeiro — em 78,5% das vezes desde 1928. Na sessão desta quarta-feira, o S&P 500 registou a sua 70.ª sessão deste ano a fechar em máximos, uma marca só superada pelas 77 sessões em que isso aconteceu em 1995.

Os três principais índices norte-americanos caminham para um mês de dezembro globalmente positivo, apesar da ameaça da nova variante cujo impacto foi logo sentido no final de novembro quando foi descoberta. No conjunto do ano, o S&P 500 acumula um ganho superior a 28%, o Dow Jones de quase 20% e o Nasdaq acima de 22%.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Mais 28.659 casos de Covid-19, o terceiro recorde consecutivo. Há 1.034 pessoas internadas

  • Joana Abrantes Gomes
  • 30 Dezembro 2021

A variante Ómicron continua a propagar-se a grande velocidade. Nas últimas 24 horas, surgiram 28.659 novas infeções de Covid-19, o terceiro dia consecutivo de recordes. Internamentos são mais de mil.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 28.659 novos casos de Covid-19, o que eleva o número total de infetados desde o início da pandemia para 1.358.817. O boletim desta quinta-feira indica ainda que, nas últimas 24 horas, morreram mais 16 pessoas com a doença, perfazendo um total de 18.937 óbitos.

Esta quinta-feira é o terceiro dia consecutivo em que Portugal regista um novo máximo de infeções diárias, no mesmo dia em que as autoridades de saúde anunciaram a redução do período de isolamento para doentes assintomáticos com Covid-19 de dez para sete dias.

Apesar de a maioria dos infetados continuar a recuperar em casa, o número de doentes internados subiu para 1.034, mais 63 nas últimas 24 horas, dos quais 144 em unidades de cuidados intensivos (menos sete).

O boletim dá conta de um total de 1.181.456 recuperados, mais 6.239 do que no balanço anterior. Há, neste momento, 158.424 casos ativos em Portugal, mais 22.404 face a quarta-feira.

Há ainda 159.965 pessoas sob vigilância das autoridades de saúde, por terem tido contacto com casos confirmados de Covid-19, ou seja, mais 17.018 em relação à atualização anterior.

Boletim epidemiológico de 30 de dezembro de 2021:

Registando quase 14 mil novos casos, Lisboa e Vale do Tejo (LVT) volta a ser a região com o maior número diário de infeções nas últimas 24 horas – um total de 13.755. O Norte contabilizou mais 9.409 casos de Covid-19, enquanto na região Centro se registaram 3.202 novas infeções, no Alentejo mais 935 casos e no Algarve mais 549 casos. Os arquipélagos dos Açores e da Madeira registaram, respetivamente, 246 e 563 novos casos.

Do total de 16 mortes, a maioria ocorreu em LVT (mais seis óbitos). O Algarve contabilizou mais quatro mortes por Covid-19, seguindo-se a zona Norte, onde morreram mais três pessoas. No Centro foram confirmadas mais duas mortes, e a região alentejana contou mais um óbito.

(Notícia atualizada às 15h13)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

DGS reduz isolamento de 10 para 7 dias aos assintomáticos com Covid-19

A DGS encurtou o isolamento de assintomáticos com Covid-19 de dez para sete dias. Além disso, as pessoas com vacinação reforçada não ficarão em quarentena, mesmo se coabitarem com caso positivo.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) reduziu de dez para sete dias o tempo de isolamento para pessoas com Covid-19 que estejam assintomáticas, anunciou em comunicado. A decisão já foi comunicada ao Ministério da Saúde.

“Esta decisão está alinhada com orientações de outros países e resulta de uma reflexão técnica e ponderada, face ao período de incubação da variante agora predominante, a Ómicron”, esclarece a DGS em comunicado.

A entidade indica ainda que a operacionalização desta decisão técnica “estará concluída o mais brevemente possível, no decurso da próxima semana”.

Em declarações à RTP3, a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, explicou que o período de isolamento de sete dias “concilia duas coisas”: por um lado, assegura que “a maior parte das pessoas que necessitam de estar em isolamento” estejam isoladas, dado que quem tem sintomas continua em isolamento por dez dias; por outro, liberta-as “para a sua vida normal, social e laboral mais cedo”, dado que, se estiverem positivas, mas assintomáticas, podem deixar o isolamento ao fim de sete dias.

“É um equilíbrio baseado na evidência científica à data”, disse Graça Freitas, explicando que o período de incubação da Ómicron é “mais curto” que na variante Delta. Esta decisão está aberta “a novas revisões”, alertou.

Assim, as pessoas isoladas que não tenham testado positivo ao coronavírus “têm de fazer um teste ao sétimo dia para serem libertadas”, que tem de “estar negativo”, disse Graça Freitas, sublinhando que, “idealmente”, já terão “feito um teste antes, quando entraram em isolamento”.

Já as pessoas que tenham testado positivo mas estejam assintomáticas, podem sair do isolamento profilático ao fim de sete dias, sem necessidade de fazer um teste, esclareceu a diretora-geral da Saúde, uma vez que para serem dadas como infetadas “tiveram de ter um teste positivo e “o facto de não terem sintomas dá a indicação de que podem sair do isolamento em segurança”.

A diretora-geral da Saúde avançou ainda que as pessoas que já tenham completado o reforço da vacinação e tenham estado em “contacto próximo” com doentes Covid, incluindo coabitantes, “já não ficarão em isolamento profilático”. “Quem está vacinado com reforço [não fica em isolamento], mesmo que sejam coabitantes”, disse, pois “têm um fator de majoração que lhes permite não ficarem em isolamento”.

Ainda assim, essas pessoas têm “a responsabilidade” de observar as regras básicas da pandemia, como o distanciamento físico, a higienização das mãos, utilização da máscara e ventilação dos espaços. Não estando isoladas, “têm a obrigação de manter regras muito estritas de precaução, porque nada disto é 100%. Estamos a falar de probabilidades”, sinalizou Graça Freitas.

O ministro dos Negócios Estrangeiros tinha remetido para a DGS a decisão sobre uma eventual redução do período de isolamento e vincou que se tratava de uma decisão técnica e não política. No mesmo dia, a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, tinha dito que a DGS estava a analisar e a equacionar a redução do período de isolamento.

A Madeira foi a primeira região do país a reduzir o período de isolamento para cinco dias. Além de Portugal Continental e Madeira, EUA e Espanha já reduziram o tempo de isolamento.

A decisão de reduzir isolamento de dez para sete dias surge numa altura que Portugal regista o terceiro recorde consecutivo no número de infetados, 28.659 casos. Com o número de infetados a disparar de dia para dia, alguns setores já enfrentam problemas de falta de trabalhadores, por estarem em isolamento. É o caso do pessoal da testagem à Covid-19 e dos tripulantes de voo, por exemplo.

No final da primeira semana de janeiro, estarão confinados e em isolamento 600 mil portugueses, avançaram os especialistas que costumam fazer as previsões de infeções para o Governo, à CNN Portugal.

Recuando à véspera de Natal, foram cancelados mais de dois mil voos em todo o mundo, face à propagação da nova variante do vírus SARS-CoV-2. A Delta Air Lines precisou que os atrasos se deveram a “um conjunto de problemas”, como o impacto da nova variante, que fez com que alguns trabalhadores tivessem que ficar em isolamento.

Já a United vincou também, em comunicado, que a Ómicron está a ter um “impacto direto” nas tripulações de voo e nos restantes funcionários da empresa.

Também a Lufthansa cancelou 10% dos voos de inverno devido à Ómicron. O CEO da companhia aérea alemã adiantou que estão “a perder passageiros nos mercados domésticos da Alemanha, Suíça, Áustria e Bélgica porque esses países foram os mais atingidos por esta onda pandémica”.

(Notícia atualizada às 15h44 com mais informação)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo aprova 297 milhões para obras nas escolas

  • Lusa
  • 30 Dezembro 2021

O Conselho de Ministros aprovou uma despesa de cerca de 297 milhões de euros para o triénio 2022-2024 destinada à realização de obras nas escolas pela empresa Parque Escolar.

O Conselho de Ministros aprovou uma despesa de cerca de 297 milhões de euros para o triénio 2022-2024 destinada à realização de obras nas escolas pela empresa Parque Escolar.

De acordo com uma resolução do Conselho de Ministros publicada em Diário da República, a verba máxima atribuída no âmbito do contrato-programa com a Parque Escolar para os próximos três anos totaliza 297.123.446 euros.

A revisão do Programa de Modernização do Parque Escolar prevê um limite máximo de despesa em cada ano: 95,5 milhões de euros em 2022, 99,5 milhões em 2023 e 102 milhões em 2024.

O contrato-programa entre o Estado e a Parque Escolar, empresa criada para gerir o programa de obras de reabilitação e modernização do edificado escolar do ensino secundário, foi celebrado em 2009 e é agora revisto pela quarta vez.

O diploma estabelece ainda que “os encargos financeiros decorrentes da presente resolução são satisfeitos por verbas a inscrever no orçamento das respetivas escolas”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Economia portuguesa recuou na semana do Natal

  • Lusa
  • 30 Dezembro 2021

Num contexto de incerteza decorrente da evolução da pandemia, na semana terminada a 26 de dezembro, o indicador diário de atividade económica aponta para uma redução da taxa de variação homóloga.

O indicador diário de atividade económica, que retrata em tempo quase real a evolução da economia portuguesa, aponta uma redução da taxa de variação homóloga da atividade económica na semana terminada em 26 de dezembro, segundo o BdP.

Num contexto de incerteza decorrente da atual evolução da pandemia, na semana terminada a 26 de dezembro, o indicador diário de atividade económica aponta para uma redução da taxa de variação homóloga da atividade”, refere o Banco de Portugal (BdP) numa nota divulgada esta quinta-feira.

Já a taxa de variação bienal (corresponde a acumular as taxas de variação, em dias homólogos, para dois anos consecutivos) aumentou no mesmo período.

O DEI é um indicador lançado pelo BdP para identificar alterações abruptas na atividade económica, mas não constitui uma previsão oficial do Banco de Portugal ou do Eurosistema.

Divulgado semanalmente à quinta-feira, com informação até ao domingo precedente, o DEI cobre diversas dimensões correlacionadas com a atividade económica em Portugal, sumariando a informação das seguintes variáveis diárias: tráfego rodoviário de veículos comerciais pesados nas autoestradas, consumo de eletricidade e de gás natural, carga e correio desembarcados nos aeroportos nacionais e compras efetuadas com cartões em Portugal por residentes e não residentes.

Conforme explica o BdP, a utilização deste tipo de dados de alta frequência “intensificou-se na sequência da crise desencadeada pela pandemia de Covid-19”, já que, dado o “curto desfasamento” da sua divulgação face ao período de referência, permitem “identificar atempadamente alterações bruscas na atividade económica”.

O DEI é normalizado de tal forma que a sua média trimestral tenha a mesma média e desvio-padrão da taxa de variação homóloga trimestral do PIB nos últimos anos e, para além do indicador diário, também se apresenta a média móvel centrada de sete dias numa frequência diária por forma a mitigar alguma irregularidade presente nas séries diárias.

Uma vez que a evolução recente do DEI se encontra “fortemente influenciada por efeitos base decorrentes dos eventos verificados durante 2020, o que afeta de forma significativa a evolução homóloga da atividade em 2021”, o banco central divulga também a evolução da taxa bienal, de forma a mitigar a influência destes efeitos base acumulando a variação, em dias homólogos, para um período de dois anos.

A data prevista para próxima divulgação do DEI é 6 de janeiro de 2022.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

The Lisbon MBA Católica|Nova põe alunos a fazerem um pitch pessoal

O "Triple P" é uma oportunidade para os alunos praticarem e aperfeiçoarem o seu pitch pessoal e arte de comunicar, essenciais para liderar e motivar equipas ou obter financiamento para uma startup.

Os alunos do the Lisbon MBA revelaram as suas competências de como fazer um pitch pessoal e apresentar ideias de forma eficaz, durante a 12.ª edição do “Triple P – Pitch Perfect Performance”, uma iniciativa organizada em parceria com a Sonae, Amrop e Impresa. A vencedora foi a aluna Maria do Carmo Braga da Costa, que convenceu o júri pela “arte de comunicar”.

Fazer parte do Triple P foi um dos momentos altos do the Lisbon MBA. Com o apoio incrível da equipa de comunicação da Sonae, pudemos contar as nossas histórias de uma forma diferente e entusiasmante. Estou muito orgulhosa dos meus colegas que fizeram parte desta experiência. Prepararmos em conjunto para alcançar este prémio foi a melhor parte deste percurso”, afirma a estudante, citada em comunicado.

O Triple P integra-se na componente de “Action Learning” dos programas do the Lisbon MBA, na qual os alunos do International MBA (full-time) são desafiados a fazerem uma apresentação dinâmica, cativante e memorável, num curto espaço de tempo, perante um júri composto por membros dos conselhos de administração da Sonae, Amrop e Impresa, transmitindo de forma eficaz e sucinta quais são as competências, técnicas e comportamentais, distintivas que os tornam únicos.

A competição é precedida por várias apresentações feitas por executivos de topo do grupo Sonae, dando aos alunos a oportunidade de conhecer as áreas de negócio do grupo, assim como a cultura e valores da Sonae.

“Na Sonae, gostamos de desafios que nos ponham à prova diariamente. A mesma inquietude e empreendedorismo fazem parte do ‘Triple P’, por isso é com grande entusiasmo que participámos em mais uma edição promovida pelo the Lisbon MBA Católica|Nova. O desempenho dos participantes foi notável e atesta a qualidade da iniciativa. Para nós, foi, ainda, uma oportunidade muito enriquecedora de networking com uma pool de talento diversificada e de elevado potencial”, refere João Günther Amaral, chief development officer da Sonae.

Já Maria da Glória, fundadora e managing partner da Amrop, diz que o objetivo da companhia nesta iniciativa é “potenciar ao máximo a capacidade dos alunos e, consequentemente, ajudá-los a crescer e desenvolverem-se enquanto líderes do presente e do futuro”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Rácio de malparado atinge mínimo histórico de 4%

Rácio do malparado caiu três décimas, fixando-se em 4%, número que corresponde a um mínimo histórico. Isto entre julho e setembro, indica o Banco de Portugal.

O rácio do crédito malparado está em mínimos históricos. Entre julho e setembro, o rácio de empréstimos não produtivos bruto (NPL) fixou-se em 4%, o que representa uma quebra de 0,3 pontos percentuais (p.p.), indicam os dados divulgados esta quinta-feira pelo Banco de Portugal (BdP) sobre o sistema bancário nacional.

“No terceiro trimestre, o rácio de NPL bruto diminuiu 0,3 p.p. para 4,0%, refletindo a diminuição dos NPL (-3,6%) e o aumento dos empréstimos produtivos (3,5%). O rácio de NPL líquido de imparidades situou-se em 1,8% (-0,1 p.p.)”, explica o BdP.

Na nota divulgada esta quinta-feira, é explicado também que o rácio de NPL bruto das sociedades não financeiras (SNF) baixou 0,4 p.p para 8,3% por efeito da redução dos NPL. Já nos particulares, o rácio de empréstimos não produtivos manteve-se em 3,1%.

O Banco de Portugal acrescenta ainda que o rácio de cobertura dos NPL por imparidades aumentou 0,2 p.p. para 55,7%, em resultado da diminuição dos NPL que foi compensada por uma redução relativamente menor das imparidades acumuladas. Em maior detalhe, nas SNF registou-se um recuo de 0,2 p.p. para 56,7% enquanto nos particulares o rácio cresceu para 51,6% (no consumo e outros fins houve um acréscimo de 0,4 p.p. para 64,5% enquanto na habitação verificou-se uma quebra de 0,3 p.p. para 34,2%).

Quanto à rendibilidade do ativo (ROA), nos três primeiros trimestres de 2021, registou-se um aumento homólogo de 0,31 p.p. para 0,46%. “O aumento do ROA deveu-se à diminuição das imparidades para crédito e, em menor grau, ao aumento dos resultados com operações financeiras”, sublinha o supervisor liderado por Mário Centeno.

Por outro lado, a rendibilidade do capital próprio (ROE) conseguiu mesmo atingir o nível mais alto dos últimos anos, recuperando do impacto da pandemia. Em causa está uma subida homóloga de 3,7 p.p. para 5,4%.

Já o custo do risco de crédito diminuiu 0,63 p.p., para 0,37%. Isto depois de o aumento significativo registado no ano passado, que se ficou a dever à pandemia. Quanto ao rácio cost-to-income, verificou-se uma diminuição de 4,7 p.p. face ao período homólogo para 53,3%. A explicar esta evolução está sobretudo o aumento dos resultados com operações financeiras.

No que diz respeito à solvabilidade, o Banco de Portugal dá conta de que, no terceiro trimestre, o rácio de fundos próprios totais se manteve em 17,8%. E acrescenta: “O rácio de fundos próprios principais de nível 1 diminuiu 0,1 p.p., para 15,2%. Para esta evolução contribuiu a diminuição dos fundos próprios principais de nível 1, parcialmente compensada pela diminuição dos ativos ponderados pelo risco”.

O supervisor indica ainda que o ponderador médio de risco diminuiu um p.p, para 45,7%, o que é explicado pelo aumento do ativo, mas também (embora em “menor grau”) pela redução dos ativos ponderados pelo risco. “O rácio de alavancagem diminuiu 0,1 p.p. face ao trimestre anterior para 7,3%”, destaca também o BdP.

Contas feitas, o Banco de Portugal adianta que, em setembro de 2021, o ativo total aumentou para 441 mil milhões de euros, à boleia dos contributos do aumento das disponibilidades em bancos centrais (1,5 p.p.) e dos empréstimos a clientes (0,5 p.p.), ainda que tenham sido atenuados pela diminuição da carteira de títulos de dívida pública (-1,0 p.p.).

Quanto ao rácio de transformação, em setembro permaneceu estável em 82,5%, “com contributos semelhantes dos empréstimos a clientes e dos depósitos de clientes”, salienta-se esta quinta-feira. Além disso, o peso do financiamento obtido junto de bancos centrais diminuiu 0,1 p.p. para 9,2% do ativo.

E no terceiro trimestre do ano, o rácio de cobertura de liquidez (LCR) subiu cerca de 2,4 p.p. para 257,7%, “fruto do aumento dos ativos líquidos”, observa o BdP.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portugal classificado na pior categoria de risco de Covid-19 por centro europeu de controlo de doenças

  • Lusa
  • 30 Dezembro 2021

Na atualização semanal do Centro Europeu para Prevenção e Controlo de Doenças, Portugal continental, Madeira e Açores surgem na pior categoria do sistema de semáforos.

Portugal está classificado na pior categoria de risco de Covid-19 do Centro Europeu para Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) – vermelho-escuro –, após os Açores terem aumentado as notificações e os casos positivos.

Na atualização semanal do ECDC divulgada esta quinta-feira, Portugal continental, Madeira e Açores surgem na pior categoria do sistema de semáforos, que indica risco muito elevado, referente a regiões onde o vírus SARS-CoV-2, que causa a Covid-19, tem grande disseminação.

Na semana passada, os Açores estavam classificados no nível laranja.

No mapa do ECDC sobre viagens na União Europeia só a Roménia (laranja) é exceção ao vermelho e vermelho-escuro, estando mesmo uma parte do país identificada a verde, sendo que é o país com menor taxa de notificações.

As cores do mapa do ECDC representam uma combinação das taxas de notificação de casos de Covid-19 nos últimos 14 dias, número de testes realizados e total de positivos.

A Covid-19 provocou mais de 5,41 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.921 pessoas e foram contabilizados 1.330.158 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Presidente da República promulga regime transitório de execução orçamental

  • Lusa
  • 30 Dezembro 2021

Este regime enquadra a gestão orçamental mensal através de duodécimos e entrará em vigor a partir do início do próximo ano, limitando a despesa mensal ao total de 2021 dividido por 12.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou esta quinta-feira o regime transitório de execução orçamental, que funcionará até à entrada em vigor do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022).

De acordo com uma nota publicada no ‘site’ da Presidência, o Chefe de Estado promulgou “o diploma que aprova o regime transitório de execução orçamental”, aprovado em 16 de dezembro pelo Conselho de Ministros.

Em comunicado divulgado na altura, o Governo referiu que o regime transitório de execução orçamental “vigorará até à entrada em vigor do Orçamento do Estado para o ano de 2022”.

O regime transitório de execução orçamental verifica-se, entre outras situações, quando há “a rejeição da proposta de lei do Orçamento do Estado”, como sucedeu no dia 27 de outubro.

É este regime que enquadra a gestão orçamental mensal através de duodécimos, que entrará em vigor a partir do início do próximo ano, limitando a despesa mensal ao total de 2021 dividido por 12.

Deste regime, de acordo com a lei, estão excluídas as “despesas referentes a prestações sociais devidas a beneficiários do sistema de Segurança Social e das despesas com aplicações financeiras”.

A prorrogação da vigência da lei do Orçamento do Estado abrange o respetivo articulado e os correspondentes mapas, bem como decretos-leis de execução orçamental”, pode ler-se também na lei de execução orçamental.

O Parlamento ‘chumbou’ no dia 27 de outubro a proposta de OE2022 na generalidade com os votos contra do PSD, BE, PCP, CDS-PP, PEV, Chega e IL, abstenção do PAN e das deputadas não inscritas, Joacine Katar Moreira e Cristina Rodrigues, e apenas voto favorável do PS.

O Presidente da República promulgou esta quinta-feira também “o diploma do Governo que estabelece o regime jurídico dos Centros de Tecnologia e Inovação e complementa o regime jurídico dos laboratórios colaborativos”.

A 9 de dezembro, o Governo aprovou o decreto-lei que cria os Centros de Tecnologia e Inovação (CTI), que sucedem aos Centros Tecnológicos e aos Centros de Interface, “regulando o seu processo de reconhecimento, os princípios gerais da sua atividade, os métodos de avaliação e o modelo de financiamento”.

Integrando o Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia, os CTI “são entidades que atuam no espaço intermédio do sistema de inovação dedicando-se à produção, difusão e transmissão de conhecimento, orientado para as empresas e para a criação de valor económico, contribuindo para a prossecução de objetivos de política pública”.

Na altura, o Executivo indicou que a aprovação do regime jurídico dos CTI “concretiza uma das reformas previstas no Plano de Recuperação e Resiliência, antecipando o cumprimento de umas das metas contratualizadas com a Comissão Europeia”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.