Assembleia de credores da Groundforce marcada para 22 de setembro

  • Lusa
  • 10 Agosto 2021

Neste momento decorre o prazo para os credores, nos quais se incluem os trabalhadores, entregarem a sua reclamação de créditos no âmbito deste processo.

A assembleia de credores da Groundforce, que viu a sua insolvência decretada por um tribunal de Lisboa na semana passada, está marcada para o dia 22 de setembro, confirmou à Lusa fonte sindical.

Neste momento decorre o prazo para os credores, nos quais se incluem os trabalhadores, entregarem a sua reclamação de créditos no âmbito deste processo.

A sentença, a que a Lusa teve acesso, nomeia dois administradores judiciais e dá 30 dias aos credores para apresentarem a sua reclamação de créditos, mas já elenca quem são os maiores credores.

De acordo com o documento, excluindo a TAP, que foi quem pediu a insolvência, a Groundforce devia, em 30 de junho, 13,5 milhões de euros a cinco credores: ANA (12,8 milhões de euros), Prosegur (177 mil euros), Iberlim (140 mil euros), UCS (125 mil euros), Climex (126 mil euros), MEO (52 mil euros) e Eurest (49 mil euros).

A Groundforce reportou à TAP, num documento citado pelo tribunal, que, no final de 2020, previa ter um passivo de 42,3 milhões de euros para um ativo de 23 milhões de euros.

Na sentença, o tribunal deu conta ainda de que o capital próprio da empresa era negativo em mais de 19 milhões de euros.

Este foi, aliás, um dos argumentos que levou o tribunal a decretar a insolvência da empresa.

A insolvência da Groundforce deverá interferir, ou pelo menos atrasar, a venda das ações que o Montepio detém na empresa, como resultado do incumprimento de uma dívida por parte do principal acionista da empresa de handling, a Pasogal, de Alfredo Casimiro.

O Governo estava à espera do resultado desta venda antes de avançar com outra solução, que passará por uma “mudança acionista indispensável para a viabilização da empresa”, segundo um comunicado divulgado em 21 de julho.

O Montepio poderá, no entanto, avançar com o processo, visto que se encontra na esfera dos acionistas. Qualquer intervenção na Groundforce, no entanto, carece de autorização dos credores.

Com o processo de insolvência, os interessados, que incluem um grupo onde está o ex-presidente executivo da Groundforce, Paulo Neto Leite, poderão optar por esperar mais um pouco antes de avançarem com a aquisição das ações.

O Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa decretou a insolvência da SPdH (Groundforce), no dia 04 de agosto, anunciou a TAP, que tinha feito um requerimento nesse sentido, em 10 de maio, de acordo com um comunicado.

“A declaração de insolvência da SPdH – Serviços Portugueses de Handling, S.A. (Groundforce), proferida esta terça-feira pelos Juízos de Comércio de Lisboa do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa, é, para a TAP, a solução transitória que melhor permite restaurar a confiança na gestão da Groundforce”, disse a TAP, na mesma nota.

“A companhia sublinha que esta decisão do Tribunal não determina, por si, a cessação automática dos contratos de trabalho dos trabalhadores da SPdH nem a suspensão dos contratos de prestação duradoura de serviços por parte da Groundforce, incluindo os serviços de assistência em escala à TAP”, garantiu.

“Esta decisão resulta do pedido feito em 10 de maio, pela TAP, S.A., na qualidade de credora, com o objetivo de procurar salvaguardar a viabilidade e a sustentabilidade da empresa de handling, assegurando a sua atividade operacional nos aeroportos portugueses”, referiu a companhia aérea.

Numa outra nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a TAP diz que, “caso tal se mostre viável, a possibilidade de continuidade da atividade da SPdH pode ser apreciada no quadro do processo de insolvência, sendo que os credores podem decidir pela aprovação de um plano de recuperação desta empresa”.

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Pai de Messi confirma transferência para o Paris Saint-Germain

  • Lusa
  • 10 Agosto 2021

O pai e representante do futebolista internacional argentino Lionel Messi, que recentemente deixou FC Barcelona, confirmou esta terça-feira que vai assinar contrato com o Paris Saint-Germain.

O pai e representante do futebolista internacional argentino Lionel Messi confirmou esta terça-feira que o filho, que recentemente deixou o FC Barcelona, vai assinar contrato com os franceses do Paris Saint-Germain.

À chegada ao aeroporto El Prat, em Barcelona, Jorge Messi respondeu com um lacónico “sim” quando foi questionado pelos jornalistas sobre se o filho, de 34 anos, irá assinar hoje pelo clube francês, no qual alinha o internacional português Danilo Pereira.

Lionel Messi, que no domingo confirmou a saída do FC Barcelona, clube que representou durante 21 anos, foi visto com a família no aeroporto El Prat e é esperado hoje ao início da tarde em Paris.

Na quinta-feira, o ‘Barça’ anunciou a saída de Messi, divulgando que, “por razões económicas e estruturais”, não era possível inscrever o jogador na Liga espanhola, já que o clube não conseguiria cumprir o ‘fair play’ financeiro.

Um dia depois, foi a vez de o presidente do clube, Joan Laporta, explicar que renovar com Messi seria “colocar em risco” o futuro do clube catalão, que, disse, estar “acima de qualquer jogador, inclusive do melhor do mundo”.

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Maioria das empresas que estiveram em lay-off está a aguentar trabalhadores

  • ECO
  • 10 Agosto 2021

Das mais de 128 mil empresas que já passaram pelo lay-off simplificado ou pelo apoio à retoma progressiva, 88 avançaram com despedimentos coletivos, explica Ministério do Trabalho.

A esmagadora maioria das empresas que receberam apoios extraordinários à manutenção do emprego está a conseguir preservar os postos de trabalho. Menos de 0,1% desses empregadores avançaram com despedimentos coletivos, segundo indicou o Ministério do Trabalho ao Expresso (acesso pago), esta terça-feira.

Desde março de 2020, mais de 128 mil empresas, abrangendo mais de um milhões de trabalhadores, beneficiaram dos apoios extraordinários, como o lay-off simplificado e o apoio à retoma progressiva, que permitem reduzir os horários de trabalho ao mesmo tempo que garantem uma ajuda da Segurança Social para o pagamento dos salários. Em contrapartida, esses empregadores ficaram impedidos de avançar com despedimentos coletivos ou por extinção de posto de trabalho durante o período de concessão do subsídio e nos 60 dias seguintes, já que estas ajudas foram desenhadas para mitigar o impacto da pandemia no emprego e evitar uma escalada do desemprego.

Os dados agora comunicados ao Expresso pelo Ministério do Trabalho mostram que a esmagadora dessas empresas tem “segurado” os empregos e somente uma pequena minoria tem avançado com despedimentos coletivos, findo esse “período de nojo”. “Um total de 88 empresas que beneficiaram de lay-off ou de apoio à retoma iniciaram processos de despedimento coletivo, que abrangeram um total de 708 trabalhadores”, indicou fonte do gabinete de Ana Mendes Godinho, detalhado que esse número corresponde a “0,07% das empresas e dos trabalhadores” cobertos até agora pelos referidos regimes extraordinários. O Ministério do Trabalho explica ainda que, das 88 empresas, 39% são pequenas, 34% médias e 26% são micro.

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Variante Delta tem quase 99% de prevalência em Portugal

A frequência relativa da variante Delta nas amostras analisadas pelo INSA é esmagadora. Foi detetada em 98,9% das amostras analisadas na semana que terminou a 1 de agosto, de acordo com o instituto.

A variante Delta do coronavírus continua a ser a mais prevalente em Portugal, com uma frequência relativa de 98,9% nas amostras analisadas entre 26 de julho e 1 de agosto. O mais recente relatório de diversidade genética do INSA, divulgado esta terça-feira, conclui também que a prevalência das variantes Beta e Gamma continua contida e reduzida. E também não foram detetados novos casos da variante Lambda.

Assim, a principal variante de preocupação para os portugueses mantém-se aquela que foi detetada, pela primeira vez, na Índia. A Delta, que é mais contagiosa do que a estirpe original que deu origem à pandemia, tem também uma prevalência que é superior a 95% “em todas as regiões” de Portugal.

Além disso, do total de sequências da variante Delta analisadas até à data, 62 apresentavam a mutação adiciona K417N na proteína do “espinho”. Ou seja, eram amostras da subvariante que ficou conhecida por Delta+, ou por sublinhagem AY.1.

Frequência relativa das variantes do SARS-CoV-2 em Portugal:

Fonte: INSA

“O relatório de diversidade genética do SARS-CoV-2 indica também que a frequência relativa das variantes Beta (B.1.351) e Gamma (P.1), associadas inicialmente à África do Sul e ao Brasil (Manaus), respetivamente, mantém-se baixa e sem tendência crescente, sendo que não foi detetado nenhum caso destas linhagens na semana 30 [26 de julho a 1 de agosto], de acordo com os dados apurados até à data”, informou o INSA num comunicado. Este aponta ainda que “não se detetaram novos casos da variante Lambda (C.37), a qual apresenta circulação vincada nas regiões do Peru e do Chile”.

Além destas variantes, que têm surgido nas capas dos jornais, o INSA aponta para outras “variantes de interesse” em circulação em Portugal detetadas anteriormente. Destaca, nessa medida, a B.1.621, identificada inicialmente na Colômbia, com uma prevalência de 0,8% em Portugal, e a variante Eta (B.1.525), detetada inicialmente na Nigéria, com uma prevalência de 0,3%, “desde a semana 25 (21 a 27 de junho)”. São frequências baixas na ótica do INSA.

Desde o início de junho deste ano, o INSA tem analisado “uma média de 588 sequências por semana”. Esta amostragem “envolveu laboratórios distribuídos pelos 18 distritos de Portugal continental e pelas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, abrangendo uma média de 118 concelhos por semana”.

À medida que um vírus se propaga, como aconteceu com este coronavírus, a sua replicação vai provocando mutações que podem alterar as características do mesmo. Este fenómeno natural torna-se mais frequente na medida em que têm avançado os processos de vacinação um pouco por todo o mundo, sobretudo nos países mais desenvolvidos. Contudo, até ao momento, as vacinas que estão a ser distribuídas na União Europeia têm-se mostrado eficazes contra a variante Delta.

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Ryanair recruta mais de 300 pilotos e tripulantes de cabine em Portugal

  • Lusa e ECO
  • 10 Agosto 2021

A Ryanair adianta que as ofertas de trabalho para piloto e tripulação de cabine estarão disponíveis nas bases da companhia em Lisboa, Porto, Faro e Ponta Delgada.

A companhia aérea irlandesa Ryanair anunciou esta terça-feira o lançamento de uma campanha para recrutar mais de 300 pilotos, tripulantes de cabine e profissionais de TI (Tecnologia da Informação) para novos empregos nas bases portuguesas. O anúncio de reforço das equipas de cabine já tinha sido feito no final de julho pela companhia que, no entanto, quando contactada pela Pessoas/ECO não adiantou números precisos para o recrutamento de pessoal para Portugal.

Num comunicado, a companhia low cost afirma que “esta campanha surge no seguimento do anúncio da Ryanair na semana passada de um investimento de 300 milhões de dólares no Aeroporto de Lisboa, onde irá basear mais três aeronaves a partir de novembro – agora sete no total – como parte de sua programação de Inverno 2021″.

A Ryanair – que considera ser “um grande investidor e empregador em Portugal” – adianta que estas novas posições são criadas com a entrega de 210 aeronaves Boeing 737-8200 ‘Game Changer’ ao grupo nos próximos anos.

No comunicado, a Ryanair adianta ainda que “as ofertas de trabalho para piloto e tripulação de cabine estarão disponíveis nas bases da companhia em Lisboa, Porto, Faro e Ponta Delgada, uma vez que continua a investir nas regiões portuguesas com empregos bem pagos e seguros numa altura em que a TAP está a encolher, cortando empregos e reduzindo a conectividade”, apesar de receber “dinheiro dos contribuintes em auxílios estatais”.

A Ryanair possui atualmente um hub de tecnologias de informação (Ryanair LABS Lisboa), que opera virtualmente, permitindo aos seus colaboradores (profissionais TI qualificados) trabalhar 100% a partir de casa, indica, adiantando que “este escritório virtual será expandido nos próximos anos”.

“Os investimentos crescentes da Ryanair em Portugal apoiarão a recuperação da economia portuguesa e da indústria do turismo, onde a Ryanair investiu […] e apoia 10.000 empregos indiretos, criando empregos locais e contribuindo com mais de 138 milhões de euros em impostos e taxas do Governo por ano”, conclui a transportadora irlandesa.

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ManpowerGroup e Atento prevêem criar 2.000 postos de trabalho na Península Ibérica

As posições em causa são destinadas ao atendimento ao cliente, em vários centros de trabalho distribuídos pela Península Ibérica. Número de vagas para Portugal ainda não é conhecido.

O ManpowerGroup e a Atento anunciaram uma aliança estratégica para oferecer serviços de atendimento ao cliente multi-idiomas e tecnologias de automatização robótica de processos ao mercado empresarial. O acordo entre as organizações permitirá gerar mais de 2.000 posições de atendimento ao cliente em diferentes centros de trabalho na Península Ibérica. O número de vagas para Portugal não é ainda conhecido.

“A operação está agora a arrancar, mas as expectativas já são muito positivas, nomeadamente para Portugal. No que respeita ao arranque do processo de contratações, este terá início a partir do último trimestre de 2021, pelo que ainda é muito precoce definirmos um número de vagas específico para Portugal”, refere Rui Teixeira, chief operations officer do ManpowerGroup Portugal, quando questionado pela Pessoas.

“Uma vez mais, Portugal afirma-se como um destino preferencial, com uma proposta de valor robusta para atrair projetos de shared service centres internacionais. A capacidade e qualidade do nosso talento em termos de skills linguísticas, a capacidade de atrairmos talento estrangeiro que complemente a nossa base, bem como as competências técnicas e operacionais que nos são reconhecidas, fruto da experiência acumulada na gestão destes projetos, permitem-nos hoje ser um país de referência nesta indústria, com uma importante capacidade de atração de investimento internacional e criação de emprego”, explica.

Rui Teixeira é diretor-geral de operações do ManpowerGroup

Neste momento, “o objetivo é focarmo-nos em alcançar os objetivos estabelecidos para a globalidade da Península Ibérica: os 2000 efetivos”, acrescenta. As posições em causa são destinadas ao atendimento ao cliente, em vários centros de trabalho distribuídos pela Península Ibérica.

Além de criarem emprego, estas soluções que nascem da aliança entre as duas organizações prometem ajudar as empresas a transformar os seus modelos de negócio e diferenciar-se da concorrência num contexto global e competitivo, através da eficiência interna e da excelência no atendimento ao cliente.

“Esta aliança procura promover uma combinação de êxito para o nosso país, com um claro compromisso de otimização de custos para as empresas e geração de emprego de qualidade”, afirma José María Pérez Melber, diretor-geral da Atento na região da Europa, Médio Oriente e África, citado em comunicado.

O processo de contratações terá início a partir do último trimestre de 2021, ou seja, a partir do próximo mês de outubro.

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DGS recomenda a vacinação contra a Covid-19 de todos os adolescentes de 12 a 15 anos

DGS apenas tinha recomendado vacinação em caso de comorbilidade. Recomendação de vacinação mudou para abranger mais crianças, deixando de ser necessária a indicação médica.

Todas as crianças e jovens entre os 12 e os 15 anos poderão ser vacinados contra a Covid-19, segundo adiantou Graça Freitas, diretora-geral da Saúde, esta terça-feira. A vacinação nesta faixa etária deixa assim de estar condicionada às crianças que têm comorbilidades associadas a maior risco de doença grave, caindo a necessidade de uma indicação médica.

A DGS recomenda, assim, a vacinação de todos os adolescentes de 12 a 15 anos de idade. A recomendação, que surge depois de dados de outros países, “tem caráter universal, pelo que as vacinas estarão disponíveis para os adolescentes acompanhados por progenitores ou tutores legais sem necessidade de indicação médica”, explicou Graça Freitas, em conferência de imprensa.

No final do mês passado, a DGS tinha decidido recomendar a vacinação contra a Covid-19 dos jovens desta faixa etária, mas apenas dirigida às crianças com comorbilidades de risco. Além disso, na altura, Graça Freitas apontou que as autoridades de saúde iriam emitir um parecer “sobre a vacinação universal” dos jovens entre os 12 aos 15 anos “logo que estejam disponíveis dados adicionais sobre a vacinação destas faixas etárias”.

Agora, a DGS vai atualizar a norma para contemplar a nova recomendação, assegurou a diretora-geral da Saúde. “Este comunicado de hoje é uma decisão técnica que veio na sequência de novos dados: 15 milhões de dados na União Europeia e nos EUA, adolescentes vacinados que não aumentaram sinal de risco”, explica.

O universo de adolescentes é de cerca de 400 mil, adiantou ainda Graça Freitas. Números poderão variar já que “sabemos por estudo serológico que o INSA fez que algumas já terão tido imunidade pela doença (infeção natural)”, acrescentou.

O primeiro-ministro já reagiu a este anúncio. No Twitter, António Costa deixou a seguinte mensagem: “Congratulo-me que a ciência tenha confirmado ser possível cumprir o nosso dever de garantir proteção universal a todas as crianças maiores de 12 anos”. O chefe do Executivo sublinhou também está “tudo a postos para garantir a administração de duas doses de vacinas até ao início do ano letivo“, detalhando que os jovens entre 12 e 17 anos poderão ter a vacinação completa até 19 de setembro.

A propósito do momento de vacinação destes jovens, a diretora-geral da Saúde apontou, esta manhã, que “se não for exatamente antes do ano letivo será nos dias a seguir”. “Se for mais uma semana ou menos uma semana não terá impacto negativo importante”, indicou, remetendo os detalhes do processo de vacinação para a task force.

Graça Freitas esclareceu também que não será necessária uma autorização escrita dos pais, já que “a criança vai obrigatoriamente acompanhada pelo tutor legal, seja progenitor ou não”. Isto já que os adultos se “dirigiram voluntariamente a centro de vacinação”, apontou.

Nos últimos dias, várias figuras têm apelado à vacinação das crianças. Entre elas encontra-se o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que insistiu na importância de estender a vacinação às crianças entre os 12 e os 15 anos para o continente e Açores, tal como está a acontecer na Madeira. O coordenador da task force também já alertou que “o tempo está a esgotar-se” para vacinar crianças nesta faixa etária.

Já o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, garantiu na semana passada que a task force de vacinação contra a Covid-19 está preparada para poder vacinar as crianças entre os 12 e os 15 anos saudáveis “ainda antes do ano letivo” se for essa a decisão da Direção-Geral de Saúde.

Questionada sobre as várias opiniões que foram expressas nos últimos tempos sobre este assunto, a diretora-geral da Saúde é clara: “Não estivemos surdos nem cegos, mas decisão foi baseada num parecer elaborado pela comissão técnica”. Graça Freitas sublinhou que a DGS “ouve as opiniões, o que se passa, não está alheada das circunstâncias mas centra-se nos dados que tem de forma objetiva”. “A diversidade de opiniões é um bem em si, estamos numa democracia”, acrescentou.

(Notícia atualizada às 14h50)

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Conversas de Praia #6: Employer Branding, tendência ou futuro do emprego?

  • BRANDS' ECO
  • 10 Agosto 2021

Rita Baptista, da OGMA, Sandra Brito Pereira, do Banco Montepio, e Filipa Montalvão, da White, fecham a primeira temporada das Conversas de Praia a explorar o employer branding. Assista aqui.

O que significa employer branding? Que aplicação tem hoje? Qual o papel do chamado salário emocional? Como alinhar a comunicação interna e externa de uma empresa em tempos de pandemia? Como é que o employer branding se reinventou neste último ano e meio? E o que podemos esperar no futuro? Estas foram algumas das questões abordadas por Rita Baptista, Diretora Executiva de Recursos Humanos, Comunicação e Sustentabilidade na OGMA, Sandra Brito Pereira, Diretora de Recursos Humanos no Banco Montepio, e
Filipa Montalvão, partner da White, no último episódio da primeira temporada das “Conversas de Praia”, uma iniciativa promovida pelo WYgroup em parceria com o ECO.

Numa conversa descontraída que oscilou entre a gestão de pessoas e o marketing, as convidadas partilharam também histórias pessoais de sucesso na área dos recursos humanos, onde conceitos como employer centric, o propósito da empresa e a sua identificação com os colaboradores, o alinhamento da comunicação e a transparência foram transversais.

Vale a pena assistir à conversa aqui:

Chega assim ao fim a primeira temporada das Conversas de Praia, uma iniciativa promovida pelo WYgroup em parceria com o ECO. Ao longo de seis episódios, transmitidos no Facebook do ECO, abordaram-se temas transversais da atualidade, como tecnologia, comunicação, inovação, media, em conversas descontraídas, dando voz a líderes e especialistas com experiência para partilhar as suas histórias.

Se gostou do que ouviu, fique atento aqui a mais novidades. Pode ainda rever todas as Conversas de Praia aqui.

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Custos de construção de habitação nova cresceram 6,5% em junho

  • Lusa
  • 10 Agosto 2021

Este aumentou foi provocado pelo crescimento dos preços com materiais que, tal como o custo de mão-de-obra, apresentou uma variação de 6,5% em relação a junho do ano passado.

Os custos de construção de habitação nova aumentaram 6,5% em junho, em termos homólogos, um crescimento de 0,4 pontos percentuais face ao mês anterior, sobretudo devido à subida dos preços dos materiais, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).

“Em junho, estima-se que os custos de construção de habitação nova tenham aumentado 6,5% em termos homólogos, mais 0,4 pontos percentuais (p.p.) face ao observado no mês anterior. Este perfil deveu-se à aceleração (0,8 p.p.) dos preços dos materiais. O preço dos materiais e o custo da mão-de-obra apresentaram, ambas, variações de 6,5% face ao período homólogo”, indicou o instituto, num comunicado.

Índice de Custos de Construção de Habitação Nova

Fonte: INE, Dados: junho 2018 – junho 2021 (2015 = 100)

De acordo com o INE, a taxa de variação mensal do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN) foi de 1,0% em junho, tendo o custo dos materiais aumentado 0,5% e o custo da mão-de-obra 1,7%.

“As componentes mão-de-obra e materiais contribuíram com 0,3 e 0,7 p.p., respetivamente, para a formação da taxa de variação mensal do ICCHN”, disse o instituto.

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Produção e consumo de carvão diminuiu um terço em dois anos

Em 2020, a UE produziu 56 milhões de toneladas de carvão, menos 80% que em 1990. Número de países que produzem carvão diminui de 13 para dois em 30 anos.

À semelhança do consumo de carvão em Portugal que caiu para um mínimo histórico, o consumo e a produção de carvão na Europa diminuiu um terço em dois anos, de acordo com dados do Eurostat. As razões para o menor consumo do carvão prendem-se com a mudança energética para o gás natural e as energias renováveis para a produção de eletricidade.

Em 2020, a UE produziu 56 milhões de toneladas de carvão, 80% menos do que a sua produção em 1990. O número de Estados-membros que produzem carvão também diminuiu desde então, de 13 em 1990 para apenas dois Estados-membros em 2020: a Polónia, responsável por 96% da produção total da UE, e a República Checa.

Os números mensais de 2020 mostram que a pandemia de Covid-19 teve efeitos na produção e consumo de carvão, mas a extensão total da influência da pandemia na produção e consumo de carvão será mais clara nos anos seguintes.

Do mesmo modo, o consumo de carvão tem diminuído de forma consistente desde 1990, com uma diminuição acelerada desde 2019. Em 2020, o consumo de carvão na UE está estimado em 144 milhões de toneladas, menos 63% do que em 1990.

Fonte: Eurostat

A grande maioria (95%) do consumo total de carvão na UE é absorvido por seis países: Alemanha (44%), Polónia (19%), República Checa (12%), Bulgária, Roménia e Grécia. Os números de produção e consumo de lenhite são muito semelhantes, pois é quase sempre consumida nos países produtores.

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Una Seguros cria blog e prepara ebook

  • ECO Seguros
  • 10 Agosto 2021

O principal objetivo dos novos espaços de comunicação é ajudar a desmistificar alguns termos que se podem tornar confusos para quem procura um seguro.

Disponível no separador “Una Consigo,” criado no sítio eletrónico da seguradora, o blog oferece já várias publicações sobre Casa, Saúde e Bem-estar e Vida em Família que podem ajudar clientes ou curiosos a esclarecer dúvidas e questões. Em breve, o blog terá “histórias reais que serviram de exemplo para tomar decisões e esclarecer dúvidas; “rubricas e convidados especiais que abordarão temas essenciais; e ainda quizzes interativos que prometem aumentar o conhecimento dos mais curiosos sobre os vários tipos de seguro”.

Una Consigonão é apenas mais um blog sobre seguros, é uma plataforma interativa e um verdadeiro aliado dos nossos clientes, futuros clientes e dos mais curiosos. Para além destas novidades, a Una lançará dentro de muito em breve um ebook repleto de novidades e conteúdos, que vão ajudar as pessoas a compreender melhor a importância de terem um bom seguro. Mais do que instruir queremos transmitir os valores de confiança, clareza e proximidade para criamos novas relações e solidificarmos as que já possuímos”, adianta Teresa Bello, Responsável de Marketing Estratégico da Una Seguros.

“O grande objetivo destes novos espaços é ajudar a desmistificar alguns termos que se podem tornar confusos para quem procura um seguro. Queremos, portanto, acabar com a fobia das Seguradoras ao dar dicas, conselhos e soluções que se podem tornar em mais válidas para o futuro,” explica a companhia.

Procurando “instruir sem entediar, criámos conteúdos curtos e apelativos sobre temas como a Casa, Saúde e Bem-estar e Vida em Família, que conferem dicas e soluções e que podem ajudar a tomar decisões,” desenvolve a responsável da Una, para depois rematar: “qualquer pessoa pode ir ao nosso site e tornar-se ainda hoje num expert em segurês.”

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Mercado português de fusões e aquisições movimenta 6,7 mil milhões até julho

  • Lusa
  • 10 Agosto 2021

As 267 transações realizadas nos primeiros sete meses deste ano representam um aumento de 31%, apesar da diminuição de 38% do capital mobilizado, face ao mesmo período de 2020.

O mercado de fusões e aquisições movimentou 6,7 mil milhões de euros (267 transações) nos primeiros sete meses deste ano, menos 38% face a igual período do ano anterior, revela esta terça-feira um relatório sobre o mercado transacional português.

Estes números representam um crescimento de 31% no número de transações (267) em relação a idêntico período do ano passado, apesar da diminuição de 38% do capital mobilizado, explica o relatório da Transactional Track Record (TRR) referente ao mês de julho.

Em julho, foram registadas 52 fusões e aquisições, entre anunciadas e encerradas, que representaram um movimento global de 2,3 mil milhões de euros.

Em termos setoriais, o setor de tecnologia foi aquele que denotou maior atividade, com 42 transações, seguido pelo setor imobiliário, com 41 operações e o setor financeiro e seguros, com 29 transações.

Nos primeiros sete meses deste ano, as empresas norte-americanas aumentaram em 120% suas aquisições no mercado português, mobilizando um capital de 857,94 milhões de euros.

Quanto ao número de transações, a Espanha foi o país que mais investiu em Portugal, contabilizando 38 operações, surgindo Estados Unidos na segunda posição, com 22 transações, e depois o Reino Unido, com 16 transações.

As empresas portuguesas escolheram Espanha como principal destino de investimento, com 13 transações, sendo que em segundo lugar está o Brasil, com cinco operações, e em terceira posição o Reino Unido, com três transações.

Até julho, contabilizaram-se 15 transações de private equity com um total de 206 milhões de euros, uma queda 95% do valor total em termos homólogos, lê-se no documento.

Quanto às operações de capital de risco foram contabilizadas 53 no período em análise, num montante total de 1.000 milhões de euros, sendo que o número de transações subiu em 60% em termos homólogos, destaca o relatório.

No segmento de asset acquisitions foram registadas 66 transações, mais 53% face a idêntico período do ano passado, com um valor de 2,9 mil milhões de euros.

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