Governo já pagou um milhão de euros em apoios para tornar casas mais sustentáveis

Primeira fase do Programa de Apoio a Edifícios Mais Sustentáveis recebeu cerca de 18 mil candidaturas. Já foi pago um milhão de euros em apoios.

O Governo, através do Fundo Ambiental, já concedeu um milhão de euros em apoios para tornar as casas mais sustentáveis. Ficam, assim, gastos 3,3% da dotação total do programa nesta fase inicial, fixada em 30 milhões de euros, adianta o Ministério do Ambiente, em comunicado enviado esta terça-feira.

Na primeira fase do Programa de Apoio a Edifícios Mais Sustentáveis, foram já submetidas perto de 18 mil candidaturas, sendo que já foram avaliadas cerca de 2.200, lê-se em comunicado. Contam-se ainda cerca de 1.300 que foram canceladas pelos próprios proponentes.

Esta iniciativa tem como objetivo financiar medidas que “promovam a reabilitação, a descarbonização, a eficiência energética, a eficiência hídrica e a economia circular, contribuindo para a melhoria do desempenho energético e ambiental dos edifícios”. A ideia é apoiar medidas que possam conduzir, em média, a pelo menos 30% de redução do consumo de energia primária nos edifícios intervencionados.

Já foram concedidos um milhão de euros em apoios, de um total de 30 milhões de euros previstos para esta fase inicial. Estas verbas são provenientes do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que tem um total de 135 milhões de euros para aplicar até 2025 na eficiência energética dos edifícios.

O Governo decidiu, entretanto, reforçar a equipa de avaliação das candidaturas ao programa, que até aqui era constituída pelo Fundo Ambiental e suportada pelo Laboratório de Energia e Geologia. Passa agora a contar também com o apoio da Agência para a Energia (ADENE) e, a partir de 1 de setembro, com a Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa.

Entre as intervenções apoiadas destacam-se a substituição de janelas não eficientes, a aplicação ou substituição de isolamento térmico em coberturas, paredes ou pavimentos, a instalação de sistemas de aquecimento e/ou arrefecimento e painéis fotovoltaicos que recorram a energia renovável. Este ano, as taxas de comparticipação sobem de 70% para 85%, com os apoios a variarem entre os 500 e os 3.000 euros.

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Volume de negócios nos serviços dispara 30% no segundo trimestre mas continua abaixo dos níveis pré pandemia

O segundo trimestre de 2021 trouxe um crescimento de mais de 30% do volume de negócios nos serviços, índice que se manteve, ainda assim, abaixo dos níveis registados antes da crise sanitária.

O volume de negócios nos serviços disparou, em termos homólogos, mais de 30%, entre abril e junho, período marcado pelo desconfinamento progressivo do país. Ainda assim, e de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), este indicador fixou-se 9,7% abaixo do mesmo trimestre de 2019, ou seja, os serviços ainda estão aquém dos níveis pré pandemia.

Segundo a nota divulgada divulgada esta terça-feira, no segundo trimestre de 2021, o índice de volume de negócios nos serviços subiu 30,4%. Nos primeiros três meses do ano — trimestre marcado pelo agravamento da pandemia e das restrições –, esse indicador tinha recuado 12,6%, o que significa que o processo de desconfinamento entretanto iniciado levou a uma recuperação do setor em causa, no segundo trimestre do ano. Ainda assim, o índice relativo ao período compreendido entre abril e junho de 2021 ficou 9,7% abaixo do registado na mesma altura de 2019.

Já no que diz respeito especificamente a junho, há a notar uma variação homóloga nominal de 20,3% do volume de negócios nos serviços. Tal representa uma desaceleração face à variação registada no mês anterior. O índice de junho, explica o INE, foi “inferior em dez pontos percentuais (p.p) à taxa observada” em maio. É importante salientar que esse mês ficou marcado pelo regresso dos turistas britânicos a Portugal, mas o país acabou por ser retirado da “lista verde”, no início de junho, o que agravou a pressão sobre o setor dos serviços e ajuda agora a explicar esta desaceleração do volume de negócios.

De todo o modo, o INE ressalva que a variação acentuada de mais de 20% “continua a refletir efeitos base, dado que a comparação incide em meses muito afetados pela pandemia” e sublinha que, comparado com junho de 2019, verificou-se um recuo de 6,5%.

Por outro lado, a análise por secções deixa perceber que, em junho, foi o comércio por grosso, comércio e reparação de veículos automóveis e motociclos a apresentar o maior contributo para a variação do índice de volume de negócios (11,3 p.p), “originado pela variação homóloga de 18,2%”. O alojamento, restauração e similares foi “a segunda secção mais influente”, tendo crescido 63,5%, no sexto mês de 2021. Já nos transportes e armazenagem há a registar um salto de 29,4%, com os transportes aéreos a dispararem 163%. “Ainda assim, o índice desta divisão é 60,7% inferior a junho de 2019”, é detalhado na nota conhecida esta manhã.

Face ao último mês pré pandemia (fevereiro de 2020), somente o comércio por grosso e reparação de veículos automóveis e motociclos (exceto retalho) e as atividades de informação e de comunicação, técnicas e similares apresentam níveis superiores. As demais secções continuam abaixo dos níveis registados antes da Covid-19.

Quanto ao emprego, remunerações e horas trabalhadas, o INE avança que foram registadas subidas homólogas de 0,1%, 8,4% e 9,8%, respetivamente, em junho de 2021.

(Notícia atualizada às 12h08)

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PSP diz que relatório da IGAI não espelha exigência imposta pela pandemia

  • Lusa
  • 10 Agosto 2021

Violação dos deveres de conduta dos agentes da PSP, GNR e SEF e as ofensas à integridade física representam quase dois terços do total das queixas recebidas, que aumentaram 12%,

A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) considera que o relatório da Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) conhecido esta terça-feira não espelha o ano de muita exigência imposta aos agentes da PSP por causa da pandemia.

“Parece-me que são dados que não foram devidamente considerados uma vez que (…) quem esteve no terreno nestes últimos dois anos face àquilo que foi a especificidade das ocorrências policiais perceberá certamente aquilo que estou a falar”, disse à Lusa o presidente da ASPP/PSP, Paulo Santos, acrescentando: “Pode não ser revertido em autos ou mesmo nos relatórios, mas são dinâmicas que importa salientar nas atuações policiais”.

O responsável falava a propósito do relatório da IGAI divulgado pelo Público (acesso condicionado), que indica um aumento de 12% das denuncias e indica que as queixas contra agentes da PSP representam metade das 1.073 denúncias feitas no último ano.

Paulo Santos sublinha ainda que o último ano foi de “maior exigência” para os agentes da PSP, tendo em conta o confinamento que fechou as pessoas em casa e os “conflitos familiares e entre vizinhos”.

“Há um escrutínio que é feito tanto em termos criminais, como disciplinares ou da opinião pública daquilo que são as atuações policiais e as atuações policiais não se esgotam apenas na performance ou na intervenção da polícia no terreno. Têm outras componente e outras variáveis”, explicou.

Paulo Santos sublinhou ainda que “cada vez mais as atuações e as intervenções policiais são complexas, são exigentes e são também cada vez mais arriscadas”.

“O relatório traduz efetivamente um conjunto de queixas que os cidadãos fizeram contra intervenções policiais, no entanto, não nos podemos esquecer da conclusão dos processos que foram abertos e essa conclusão determinou que apenas oito dessas queixas resultaram efetivamente em punições disciplinares”, acrescentou.

O responsável considerou tratar-se de “um valor residual” tendo em conta aquilo que é “a dinâmica das intervenções policiais” em termos de complexidade e exigência.

Segundo a edição Público, que cita o mais recente relatório da IGAI, a violação dos deveres de conduta dos agentes da PSP, GNR e SEF e as ofensas à integridade física representam quase dois terços do total das queixas recebidas, que aumentaram 12%, uma tendência que se mantém desde 2017.

As queixas, denúncias e certidões judiciais que deram origem a processos de averiguação da IGAI passaram de 950 (em 2019) para 1.073 (2020), mostra o relatório, que revela igualmente um aumento dos processos instaurados no ano passado, de 91 para 124.

Grande parte das queixas referem-se à violação de deveres de conduta dos agentes da PSP, GNR e SEF, representando 42,3% do total.

As queixas classificadas como ofensas à integridade física somam 20% do total, ou seja, 120 casos, o que é caracterizado como tendo um peso “muito significativo”, acrescenta o jornal.

Houve ainda 14 queixas contra 12 agentes da PSP por práticas discriminatórias. Aliás, a PSP é a força de segurança sobre quem recaíram mais queixas, com 530 no total, das quais 126 denúncias e certidões judiciais relativas a ofensas à integridade física (agressões e maus tratos).

Apesar do aumento de queixas e de processos disciplinares, a IGAI apenas aplicou oito sanções disciplinares, um número que apesar de tudo é ligeiramente superior ao de anos anteriores (seis sanções em cada ano desde 2017).

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Hiscox cresce em prémios e inverte prejuízos de há um ano

  • ECO Seguros
  • 10 Agosto 2021

O grupo segurador presente em 14 países cresceu acima de 8% até junho, alcançando volume bruto de prémios de 2,46 mil milhões de dólares.

A Hiscox apresentou 133,4 milhões de dólares de lucro (antes de impostos) nos primeiros seis meses de 2021, invertendo resultado negativo de 138,9 milhões em igual período do ano anterior, com a melhoria a refletir crescimento no volume bruto de prémios de seguro e no valor líquido de prémios adquiridos.

Excluindo custos de sinistros relacionados com a Covid-19 e impacto negativo de custos de transferência de carteiras, o resultado teria ascendido a 176,4 milhões de dólares, explica a companhia em comunicado.

É um “bom resultado,” impulsionado por forte desempenho em “todos os segmentos de negócio”, comentou Bronek Masojada, CEO da Hiscox Ltd. Com passagem à reforma prevista para o final de 2021, Masojada será substituído por Aki Hussain, atual CFO, já nomeado para assumir funções de Chief Executive Officer (CEO) em janeiro de 2022.

O volume bruto de prémios progrediu 8,5% alcançando 2,46 mil milhões de dólares. Já o valor líquido de prémios adquiridos avançou 7%, face a idêntico período do ano anterior, para 1,42 mil milhões de dólares. O negócio das parcerias digitais nos Estados Unidos cresceu 30%, gerando perto de 220 milhões de dólares em volume bruto de prémios emitidos e já serve uma carteira com 490 mil clientes.

No semestre encerrado em junho, o rácio combinado foi calculado em 93,1%, comparando positivamente com os 114,6% de eficiência operacional um ano antes.

A seguradora Hiscox está presente em 14 países e emprega mais de 3 mil pessoas. Em Portugal, é representada pela Innovarisk.

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Despedimento coletivo na Altice abrange para já 206 trabalhadores

  • Lusa
  • 10 Agosto 2021

A Altice disse ser "uma decisão difícil, mas que se afigura como indispensável, essencialmente devido ao contexto muito adverso que se vive no setor das comunicações eletrónicas".

A Comissão de Trabalhadores (CT) da Meo, do grupo Altice, diz que os últimos números disponíveis sobre o despedimento coletivo apontam para 206 trabalhadores, dos quais 195 na Meo e 11 na PT Contact.

Em comunicado, os representantes dos trabalhadores referiram que “ainda não lhes foram transmitidos os números finais do despedimento coletivo, mas o último número” que a tiveram acesso “foi de 206 trabalhadores (195 Meo SA e 11 PT Contact)”.

A CT explica ainda que “nestes números estão incluídos os quatro trabalhadores que estão ao abrigo do Artigo 63.º do Código do Trabalho (abrangidos pela proteção em caso de despedimento de trabalhadora grávida, puérpera ou lactante ou trabalhador no gozo da licença parental)”, sendo que estes colaboradores “irão aguardar parecer da CITE (Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego), que tem como data prevista” o dia 30 de novembro.

A estrutura informou ainda que na próxima sexta-feira os sindicatos da Frente Sindical e a CT da Meo irão concentrar-se à porta da residência oficial do primeiro-ministro, em Lisboa, “a exigir que o Governo assuma com frontalidade que não concorda com os despedimentos coletivos na Meo e na PT Contact e que se a Altice Portugal insistir nesse caminho pode ficar de fora do acesso aos muitos milhões do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) que irão ser disponibilizados para o setor das telecomunicações”.

O objetivo das estruturas é “conseguir que a Altice Portugal retire a intenção de despedimento coletivo”, impugnar “em Tribunal o despedimento para quem não aceitou o acordo proposto pela empresa”, conseguir que “os trabalhadores da PT/CGA tenham a mesma proteção em caso de desemprego involuntário que os trabalhadores da empresa beneficiários da Segurança Social” e contribuir para mudanças à lei para que “no futuro os trabalhadores que pretendam impugnar o despedimento não sejam obrigados a devolver a compensação” e que “a antiguidade seja contabilizada na totalidade para cálculo da compensação (um mês de salário por cada ano de antiguidade)”.

Em 22 de junho, a Altice Portugal confirmou à Lusa que daria início, “nas próximas semanas”, a um processo de rescisões de contratos de trabalho através de despedimento coletivo, no âmbito do Plano Integrado de Reorganização, abrangendo menos de 300 pessoas.

Contactada pela Lusa na altura, fonte oficial da dona da Meo explicou que, “decorrente da circunstância de, apesar do balanço positivo do Programa Pessoa, o Plano Integrado de Reorganização da Altice Portugal estar ainda aquém do efeito pretendido, é agora o momento” de se iniciar “uma nova etapa no âmbito da transformação da empresa, “com vista à reorganização, reestruturação e racionalização de algumas das áreas da Altice”.

A Altice Portugal sublinhou então tratar-se de “uma decisão difícil, mas que se afigura como indispensável, essencialmente devido ao contexto muito adverso que se vive no setor das comunicações eletrónicas”.

Os representantes dos trabalhadores têm protestado contra este despedimento, tendo mesmo realizado uma greve no dia 21 de julho e já pediram a intervenção do Governo.

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Segurança Rodoviária tem cinco milhões para aumentar número de radares para controlar velocidade

  • Carolina Bento
  • 10 Agosto 2021

Está prevista a compra, por cinco milhões, de radares para melhorar a fiscalização da velocidade na estrada, que fazem parte da SINCRO.

A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) vai comprar, instalar e manter um conjunto de radares, cuja aquisição poderá ir até ao valor máximo de 5,55 milhões de euros. O montante resulta de uma reprogramação financeira das verbas atribuídas o ano passado.

A ANSR está autorizada a “realizar a despesa relativa à aquisição, instalação, ativação e manutenção de rede de light commercial vehicle (incluindo os respetivos cinemómetros), para os anos de 2021 a 2026, até ao montante máximo de (euro) 5 558 400,45, a que acresce o IVA à taxa legal em vigor, por recurso ao procedimento pré-contratual de concurso público, com publicação de anúncio no Jornal Oficial da União Europeia”, pode ler-se na resolução do Conselho de Ministros publicada esta terça-feira em Diário da República.

Perante a incapacidade em cumprir o que fora decido em Conselho de Ministros em agosto do ao passado foi necessário proceder a esta reprogramação. Assim, em vez de 8,54 milhões de euros comprar estes equipamentos, entre 2020 e 2024, o valor baixa para 5,55 milhões a usar até 2026. Inicialmente deveriam ter sido gastos cerca de 450 mil euros logo em 2020 e depois mais 5,25 milhões este ano; mas agora, está previsto que a Segurança Rodoviária use apenas 450 mil euros este ano e 3,31 milhões no próximo.

O conjunto de radares compõe a Rede Nacional de Fiscalização Automática de Velocidade (SINCRO). O seu objetivo é fiscalizar o cumprimento dos limites de velocidade, identificar casos de excesso, bem como incentivar a condução segura, com a consequente finalidade de diminuir a sinistralidade rodoviária e os seus efeitos mais graves.

O SINCRO é composto por dois sistemas: pelo LCV, rede de light commercial vehicle; e pelo SIGET, Sistema de Gestão de Eventos de Trânsito, isto é, “a aplicação informática de comando e controlo e de recolha e tratamento de dados das infrações por excesso de velocidade”. “Pretende-se a expansão do SINCRO, no âmbito de uma solução tecnológica integrada num quadro aberto e multifornecedor que contém a definição e o desenvolvimento dos protocolos de comunicações entre os LCV e o SIGET e entre este e o Sistema de Contraordenações de Trânsito”, explica a resolução.

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De Tóquio a Portland. Luciana Cani lidera criatividade da Amazon Prime na AKQA

Amazon Prime, Nike, Fender e VinFast são algumas das contas que a profissional irá assumir na liderança criativa da agência nos Estados Unidos.

Luciana Cani, diretora criativa executiva da AKQA PortlandD.R.

Luciana Cani é a nova diretora criativa executiva da AKQA Portland, nos Estados Unidos. A luso-brasileira transita da Saatchi & Saatchi Tóquio, agência onde assumia, desde janeiro de 2019, o cargo de diretora criativa executiva. Amazon Prime, Nike, Fender e VinFast são algumas das contas que a profissional irá assumir na liderança criativa da agência.

“O desafio é elevar a excelência criativa, fomentando oportunidades nos clientes atuais e atraindo novos. A equipa é enxuta, dinâmica e com uma grande variedade de habilidades. Estão cheios de vontade de fazer e acontecer”, adianta Luciana Cani, a nova diretora criativa executiva da AKQA Portland, à Pessoas. Vai liderar uma equipa de cerca de 35 pessoas criativas, reportando a David Buckley, managing director da AKQA Portland, bem como ao chief creative officers globais, o português Hugo Veiga, Diego Machado (cofundadores da AKQA São Paulo) e Peter Lund.

“Estamos muito entusiasmados em receber a Luciana no estúdio. Ela traz consigo um currículo de excelência criativa, um espírito colaborativo e uma perspetiva global. A sua nomeação reflete o nosso compromisso com a criatividade e o seu poder de criar um melhor futuro”, diz David Buckley, citado em nota de imprensa.

A mudança surge depois de cerca de três anos em Tóquio. “O Japão foi uma experiência incrível, daquelas oportunidades que só aparecem uma vez na vida. Depois de trabalhar lá, entendo como fui privilegiada de ter um lugar naquele mercado tão específico e ainda um pouco restrito para estrangeiros”, lembra. “A equipa criativa era 100% japonesa e aprendi muito sobre as nossas diferenças culturais. Para uma mente criativa, o Japão é uma fonte inesgotável de inspiração e aprendizagem. O país proporciona experiências diferentes em situações que em outros países seriam corriqueiras, e isso é muito enriquecedor. Eu até criei uma conta no Instagram para documentar, em formato de ilustração, tudo o que ia vivendo e aprendendo por lá”, adianta.

Mudança de agência em trabalho remoto

Passagem no mercado asiático, tendo pelo meio uma pandemia. Uma crise sanitária que levou as agências criativas, como qualquer empresa, a instalar mini-escritórios em casa de cada um dos colaboradores. Luciana Cani assume a AQKA Portland com as equipas ainda a trabalhar de forma remota. “Trabalhar em tempos de pandemia ainda me está trazendo aprendizagens. Pela primeira vez assumo um departamento criativo em que todos estão trabalhando remotamente. Essa situação é muito única. Eu conversei com amigos que assumiram um desafio semelhante recentemente e tem sido uma troca interessante”, comenta a líder criativa.

Pela primeira vez assumo um departamento criativo em que todos estão trabalhando remotamente. (…) Temos que desenvolver estratégias para estar perto das pessoas e sentir o pulso da agência. A cultura tem um papel ainda mais importante quando estamos longe um dos outros. Entender o que nos une abaixo de uma marca é crucial para nos sentirmos parte dela.

“Temos que desenvolver estratégias para estar perto das pessoas e sentir o pulso da agência. A cultura tem um papel ainda mais importante quando estamos longe uns dos outros. Entender o que nos une abaixo de uma marca é crucial para nos sentirmos parte dela. Felizmente a AKQA tem uma cultura forte e admirada”, reforça.

“As pessoas vão continuar em trabalho remoto na maior parte do tempo. Existe um grande respeito pela opinião das pessoas e de como elas se sentem mais confortáveis trabalhando. Flexibilidade é a palavra chave”, acrescenta.

Apesar de terem estado a trabalhar remotamente, os colaboradores “têm a opção de vir ao estúdio”. É o caso de Luciana Cani. “Durante esta minha primeira semana, eu preferi trabalhar no escritório por um motivo pessoal: o espaço é super bonito e como sou nova na cidade, o facto de sair do hotel, me ajuda a conhecer melhor os bairros”, explica a criativa que entrou numa nova equipa também com um onboarding através de um ecrã.

“O onboarding tem sido digital, mas algumas pessoas vieram encontrar-se comigo no estúdio para me conhecer pessoalmente. É sem dúvida diferente, mas funciona e é eficiente”, diz.

Luciana Cani esteve durante nove anos ligada à Leo Burnett Lisboa vinda de São Paulo, tendo subido à direção criativa executiva da agência. Com uma costela portuguesa herdada do bisavô transmontano, naturalizou-se portuguesa e em maio de 2016 rumou a Chicago, para assumir o cargo de vice-presidente sénior e diretora criativa executiva da Leo Burnett Chicago, com responsabilidade pela agência Lapiz. Em 2019 rumou a Tóquio, para a Saatchi & Saatchi.

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Linha de apoio à tesouraria de microempresas do turismo reforçada em dez milhões de euros

Linha cria em março do ano passado tem uma taxa de compromisso de 99%, com 14.219 operações aprovadas e um financiamento comprometido de 138,5 milhões de euros.

A Linha de Apoio à Tesouraria das Microempresas do Turismo, criada para ajudar as empresas a combater os efeitos da pandemia de Covid-19 já está praticamente esgotada. O Executivo decidiu assim reforçar a dotação deste instrumento em dez milhões de euros.

A linha de tesouraria teve uma procura muito elevada, tendo já atingido uma “taxa de compromisso de 99%, com 14.219 operações aprovadas e um financiamento comprometido de 138,5 milhões de euros”, revela o despacho da secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, publicado esta terça-feira em Diário da República. Esta linha consiste num apoio reembolsável, sem juros, correspondente a 750 euros mensais por cada posto de trabalho existente na empresa a 29 de fevereiro de 2020, multiplicado pelo período de três meses, até ao montante máximo de 20 mil euros.

Além da procura, as micro e pequenas empresas do turismo — que empregam menos de dez trabalhadores efetivos e cujo volume de negócios anual ou balanço total anual não excede os dois milhões de euros — continuam fortemente expostas “à atual realidade epidemiológica vivida no país”, o que “justifica que se assegure um novo reforço da dotação global da linha de dez milhões de euros”, explica a responsável nesse mesmo despacho.

O reforço desta linha criada a 25 de março do ano passado, com uma dotação de 60 milhões de euros, passará a estar disponível a partir de quarta-feira para ajudar ao “financiamento da tesouraria das empresas que, em resultado dos danos decorrentes do surto da doença Covid-19, demonstrem necessidades temporárias de acréscimo de fundo de maneio”.

As condições de acesso à linha continuam a ser as mesmas, nomeadamente ter uma situação regularizada junto do Fiscal e da Segurança Social, mas também do Turismo de Portugal, estarem licenciadas para o exercício da respetiva atividade, demonstrarem que a atividade desenvolvida foi afetada negativamente pela pandemia e não serem consideradas empresa em dificuldade. Por outro lado, as empresas também não podem ter sido alvo de sanção administrativa ou judicial pela utilização ao seu serviço de mão-de-obra legalmente sujeita ao pagamento de impostos e contribuições para a segurança social, nos dois anos anteriores ao da candidatura, nem condenadas por despedimento ilegal de grávidas ou lactantes.

O apoio financeiro é reembolsado no prazo de três anos, a contar da data de celebração do contrato, tem um período de carência de 12 meses. E o reembolso é feito em prestações trimestrais de igual montante.

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DGS vai atualizar informação sobre vacinação de crianças entre os 12 e 15 anos

A vacinação das crianças entre os 12 e 15 anos, que foi recomendada apenas para aquelas com comorbilidades, tem levantado polémica. DGS vai atualizar informação.

Com o avançar do plano de vacinação contra a Covid-19, chegou a vez das faixas etárias mais novas irem “à pica”. No entanto, a vacinação das crianças não é um ponto consensual e tem levantado alguma polémica. Neste contexto, a Direção-Geral da Saúde (DGS) vai fazer uma atualização das informações sobre a vacinação das crianças, esta terça-feira.

“A Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, atualiza hoje [terça-feira, 10 de agosto], pelas 12h00, novas informações sobre a vacinação das crianças na faixa etária dos 12-15 anos”, lê-se numa nota de agenda da DGS. Nesta atualização vai estar presente o Professor Luís Graça, membro da Comissão Técnica de Vacinação Covid-19.

No final do mês passado, a DGS decidiu recomendar a vacinação contra a Covid-19 dos jovens entre os 12 e os 15 anos, mas apenas dirigida às crianças com comorbilidades de risco. Além disso, Graça Freitas apontou que as autoridades de saúde iriam emitir um parecer “sobre a vacinação universal” dos jovens entre os 12 aos 15 anos “logo que estejam disponíveis dados adicionais sobre a vacinação destas faixas etárias”.

Entretanto, várias figuras têm apelado à vacinação das crianças. Entre elas inclui-se o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que insistiu na importância de estender a vacinação às crianças entre os 12 e os 15 anos para o continente e Açores, tal como está a acontecer na Madeira. O coordenador da task force também já alertou que “o tempo está a esgotar-se” para vacinar crianças nesta faixa etária.

Já o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, garantiu na semana passada que a task force de vacinação contra a Covid-19 está preparada para poder vacinar as crianças entre os 12 e os 15 anos saudáveis “ainda antes do ano letivo” se for essa a decisão da Direção-Geral de Saúde.

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Covid tira quase um terço das receitas dos “Ubers” na primeira metade do ano

A contribuição sobre o setor de TVDE afundou mais de 30% no primeiro semestre, período que continuou a ser marcado pela pandemia. Receitas deslizaram na mesma medida, encolhendo 10 milhões.

As receitas do setor TVDE caíram 30,7% no primeiro semestre de 2021, em comparação com a primeira metade de 2020. Entre janeiro e junho deste ano, as plataformas como Uber, Bolt e Free Now geraram cerca de 21 milhões de euros com as viagens dos passageiros, uma perda de quase 10 milhões de euros em receitas.

Se a comparação for entre o segundo semestre de 2020 e o semestre homólogo de 2019, antes da pandemia, a queda das receitas ultrapassa os 44%, para 13,42 milhões de euros. É o que mostram os cálculos do ECO a partir de um conjunto de dados cedido pela Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT).

Receitas brutas das plataformas TVDE:

Fonte: Cálculos do ECO, extrapolados a partir de dados da AMT

O valor total das receitas do setor, e do decréscimo provocado pela crise da Covid-19, é obtido a partir dos dados oficiais das contribuições de regulação e supervisão, pagas pelas plataformas de TVDE (Uber, Bolt e Free Now) à AMT. Por cada viagem, estas plataformas entregam ao Estado 5% do valor total da comissão que cobram em cada viagem. O valor final das receitas não é líquido de impostos.

Ainda assim, os números põem a descoberto o rombo causado pelos confinamentos nas receitas com viagens no transporte privado. De um momento para o outro, empresas como a Uber viram parte significativa da procura a desaparecer. Com efeito, esta, assim como a concorrente Bolt, tem apostado cada vez mais no negócio das entregas de refeições.

Os dados da AMT não permitem discriminar as receitas por plataforma, ao contrário do que aconteceu em 2019, quando o ECO foi capaz de inferir as receitas de todas as plataformas de TVDE a partir de informação enviada pela AMT ao Parlamento, a pedido do PCP. Ainda assim, mostram quanto gastaram os portugueses com as aplicações de transporte desde 2019, ano em que entrou em vigor a contribuição sobe o setor.

No primeiro semestre de 2019, a AMT arrecadou com a contribuição 781,3 mil euros, valor que passou para 1,2 milhões de euros no segundo semestre. Na primeira metade de 2020, já com o efeito da pandemia, o valor acabou por subir, para 1,5 milhões, mas desceu abaixo da fasquia do milhão no segundo semestre de 2020, para 670,9 mil euros.

Feitas as contas, em 2020, a AMT arrecadou apenas 2,2 milhões de euros com a contribuição, muito abaixo dos 3,5 milhões de euros que o regulador chegou a estimar vir a ser o produto desta taxa, valor que acabou por nunca ser atingido. Este ano, a contribuição já gerou 1,05 milhões de euros, contando só com os primeiros seis meses de 2021.

Produto da contribuição sobre TVDE:

Fonte: AMT

Recuando nos dados da AMT, é ainda possível ver que a contribuição total referente a 2019 terá sido revista em baixa. Noutra altura, a AMT indicou ter conseguido 2,3 milhões em 2019 com a medida, mas, nos novos dados enviados ao ECO, a entidade fala apenas em 1,98 milhões, menos 320 mil euros, aproximadamente.

(Notícia atualizada a 11 de agosto, 16h10, para clarificar que a contribuição de 5% incide sobre a comissão que as plataformas cobram nas viagens e não sobre o valor total da viagem que é pago pelo cliente)

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Nas notícias lá fora: vacinas, companhias aéreas e habitação

  • ECO
  • 10 Agosto 2021

A imprensa internacional destaca a vacinação obrigatória para militares norte-americanos, as receitas das principais produtoras de vacinas e os incentivos das companhias aéreas asiáticas.

As vacinas são figuras centrais da imprensa internacional desta terça-feira. Nos Estados Unidos, os militares vão ser obrigados a vacinar-se contra a Covid-19. As principais produtoras destas vacinas, Pfizer, BioNTech, Moderna, Johnson & Johnson e AstraZeneca aumentaram as receitas em 94%. Voando até aos países asiáticos, as companhias aéreas estão a usar medidas para manter ligação aos clientes apesar das restrições aos voos. Em França, a promessa de Macron de aumentar a construção de habitações não foi cumprida.

Cinco Días

Vacinas conta a Covid-19 geram vendas de 23,1 milhões a cinco fabricantes

Os laboratórios mais rápidos na investigação e a ter capacidade de fabrico de uma vacina para responder à pandemia de Covid-19 começam a recolher os frutos. Cinco fabricantes registaram vendas de 23.103 milhões de euros no primeiro semestre graças aos seus produtos de imunização contra o SARS-CoV-2, revelam as contas apresentadas pelas empresas. Pfizer, BioNTech, Moderna, Johnson & Johnson (através da sua filial Janssen) e AstraZeneca, são as cinco empresas que registaram ganhos de 94% graças às vacinas produzidas. E o negócio promete continuar a florescer, porque em cima da mesa já se discute a possibilidade de uma terceira toma. A Pfizer já tem contratos para 2021 de 28.530 milhões de euros e a BioNTech de 15.900 milhões.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Financial Times

Pentágono planeia tornar vacinas anticovid-19 obrigatórias para as tropas norte-americanas

O Pentágono pretende tornar as vacinas contra a Covid-19 obrigatórias para as tropas dos Estados Unidos, à semelhança do que já acontecia com outras vacinas. Lloyd Austin espera que a medida entre em vigor em meados de setembro. “Para defender esta nação, precisamos de uma força rápida e saudável”, defendeu o secretário norte-americano da Defesa, numa declaração enviada às forças norte-americanas. A medida foi aprovada pelo Presidente Joe Biden. “Não podemos abrandar na luta contra a Covid-19, especialmente enquanto a variante Delta continua a espalhar-se rapidamente entre as populações não vacinadas”, disse, “ainda vivemos tempos de guerra e todos os americanos que podem tomar a vacina devem ser vacinados de imediato”.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Reuters

Companhias aéreas asiáticas oferecem prémios para manter clientes

Desde workshops de bem-estar a jantares com um chefe célebre passando por voos, estes são alguns dos prémios que as grandes companhias aéreas asiáticas estão a oferecer para tentar manter a ligação com os seus clientes mais lucrativos, uma vez que, devido à pandemia de Covid-19 já estão há 18 meses proibidas de voar. Embora nos Estados Unidos os voos já estejam a começar a recuperar, assim como na Europa, na Ásia as viagens internacionais ainda estão 96% abaixo do normal devido às restrições impostas, o que torna mais difícil manter a relação com os clientes mais importantes.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Les Echos

Promessa de Macron na habitação ainda está por cumprir

O Presidente francês Emmanuel Macron, na campanha presidencial, prometeu um aumento significativo da construção de casas em França. Mas até agora, o prometido “choque na oferta” ainda não se materializou, de acordo com o Instituto Montaigne, que fez um balaço da presidência em termos de habitação. Tanto as novas construções, como as licenças de construção registaram uma queda contínua desde 2018. As novas construções estão mesmo próximas de níveis historicamente baixos: em 2020 foram 376.700 novas obras, pouco mais face às 342 mil unidades do ano terrível de 2015, nota o instituto.

Leia a notícia completa no Les Echos (acesso condicionado, conteúdo em francês)

Cronica Uno

Inflação acumulada na Venezuela atinge 415,7% até julho

A Venezuela registou 19% de inflação em julho e a inflação acumulada desde janeiro ascendeu a 415,7%, segundo dados divulgados pelo Observatório Venezuelano de Finanças (OVF). Os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor e do Cabaz Básico indicam ainda que a inflação anualizada (últimos 12 meses) é de 1.984%. “São necessários 162 salários mínimos para cobrir o cabaz alimentar. O salário mínimo (mensal) do venezuelano é de 1,87 dólares (1,60 euros)”, explica. Segundo o OVF, a educação, com 36,1%, foi o setor que registou maior inflação em julho, seguindo-se os de bens domésticos (31,6%), do lazer (27,2%), de bebidas alcoólicas e tabaco (24,9%) e da saúde (23,5%).

Leia a notícia completa na Cronica Uno (acesso livre, conteúdo em espanhol)

 

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PSI-20 de volta às quedas apesar da subida de 1% da Mota-Engil

Quedas do BCP e dos CTT pesam no principal índice de referência nacional. Pelo Velho Continente, generalidade das praças negoceia junto da "linha d'água".

A bolsa de Lisboa está de volta às quedas, arrancando a segunda sessão da semana em “terreno” vermelho, num dia em que as principais praças europeias se encontram junto da “linha d’água”. Mota-Engil e Galp Energia puxam pelo índice de referência nacional, mas o BCP e o grupo EDP travam ganhos.

O PSI-20 perde 0,10% para os 5.146,99 pontos, na abertura desta sessão. Entre as cotadas que já se encontram a negociar, a maioria está a registar desvalorizações.

Nas perdas do principal índice de referência nacional, esta terça-feira, o destaque vai para o BCP, que recua 0,95% para os 0,1255 euros. Nota também para os CTT, cujos títulos perdem 1,09% para os 4,54 euros.

A penalizar o PSI-20 encontra-se também o grupo EDP. A casa-mãe recua 0,24% para os 4,492 euros, enquanto a subsidiária EDP Renováveis cai 0,20% para os 20,38 euros.

Por outro lado, em “terreno” verde, é a Mota-Engil que brilha. As ações da construtora avançam 1,41% para os 1,295 euros, depois de ter anunciado que estendeu por mais dois anos um contrato de mineração que tem atualmente a decorrer em Moatize, Moçambique. Extensão esta que faz o valor deste contrato duplicar para 871 milhões de dólares (740 milhões de euros).

A Galp Energia encontra-se também entre os ganhos do PSI-20, somando 0,24% para os 8,43 euros, num dia em que os preços do petróleo voltam a subir.

Já no Velho Continente, as principais praças negoceiam junto da “linha d’água”. O pan-europeu Stoxx 600 sobe 0,1%, bem como o francês CAC-40. Já o alemão DAX recua 0,1%, enquanto o espanhol IBEX-35 e o britânico FTSE 100 seguem inalterados face à última sessão.

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