Estado recruta 51 pessoas para organismo que ainda não existe

  • ECO
  • 16 Julho 2021

Centro de Competências para o qual foram recrutados 51 trabalhadores está formalmente constituído desde março mas permanece inativo.

Foram colocados 51 técnicos qualificados, em abril deste ano, no Centro de Competências de Planeamento, de Políticas e de Prospetiva da Administração Pública, na sequência de um concurso de recrutamento centralizado da Administração Pública em 2019. No entanto, este centro permanece inativo, segundo avança o Expresso (acesso pago).

Este organismo, integrado na Presidência do Conselho de Ministros e que tem como missão apoiar a definição de políticas públicas, está formalmente constituído desde março, mas continua inativo. Os trabalhadores recrutados estão há quase quatro meses à espera para iniciar funções e assinar contrato com o Estado.

Alguns dos trabalhadores recrutados estão já sem trabalho e rendimentos ou vão terminar o vínculo com o antigo empregador até final de agosto. No concurso de recrutamento, o centro de competências tinha um total de 150 vagas abertas, mas preencheu apenas estas 51, sendo que as restantes ficaram sem candidatos.

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Hoje nas notícias: manuais escolares, vacinação e MEE

  • ECO
  • 16 Julho 2021

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Os alunos do ensino doméstico vão ter acesso aos apoios sociais escolares, nomeadamente os manuais gratuitos. A evolução da vacinação está a receber nota positiva dos portugueses, com três quartos dos inquiridos a aprovarem o plano. Os jornais dão ainda conta de que o Mecanismo Europeu de Estabilidade devolveu dinheiro a Portugal. Veja estas e outras notícias que marcam as manchetes nacionais.

Mecanismo Europeu devolve 1,1 mil milhões de euros a Portugal

O Mecanismo Europeu de Estabilidade da União Europeia entregou 1,1 mil milhões de euros a Portugal, segundo revelou o seu diretor, Klaus Regling. Montante corresponde à devolução, com juros, da margem pré-paga do empréstimo da última crise. O Governo vai poder “fazer bom uso do dinheiro”, defende o responsável.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (ligação indisponível).

Estado recruta 51 pessoas para organismo que não existe

Foram colocados 51 técnicos qualificados, em abril deste ano, no Centro de Competências de Planeamento, de Políticas e de Prospetiva da Administração Pública, na sequência de um concurso de recrutamento centralizado da Administração Pública em 2019. No entanto, este centro permanece inativo, apesar de estar formalmente constituído desde março, e os trabalhadores recrutados estão à espera para iniciar funções e assinar contrato com o Estado.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago).

Governo muda regras e estende apoios sociais aos alunos que estudam em casa

A ação social escolar e os manuais gratuitos também vão estar disponíveis para os alunos que estudam em casa por decisão dos pais, como já acontece com os estudantes no ensino regular. Medida foi aprovada em decreto-lei, onde se estabelece o regime jurídico do ensino individual e do ensino doméstico.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Plano de vacinação aprovado por 78% da população

O plano de vacinação contra a Covid-19 recebeu o “selo de aprovação” dos portugueses, de acordo com a última sondagem da Aximage para o JN, DN e TSF. A confiança dos portugueses na vacinação tem aumentado, sendo que agora 78% da população dá nota positiva à evolução do plano de vacinação, mais do dobro dos que davam aprovação em fevereiro.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (ligação indisponível).

“Não podem esperar que a CDU aceite pelouros a qualquer preço”, diz João Ferreira

João Ferreira, candidato à Câmara de Lisboa, defende que “não podem esperar que a CDU aceite pelouros a qualquer preço”. Isto já que a coligação não fez parte do entendimento do Executivo da Câmara com o BE, mas “mesmo sendo uma força de oposição os vereadores da CDU não abdicaram de intervir de uma forma construtiva para responder a problemas concretos da cidade”, reitera.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

 

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Preço das casas sobe em todas as freguesias do Porto. Em Lisboa há descidas até 14%

Na Invicta, todas as freguesias ficaram mais caras para comprar casa, mas o mesmo não aconteceu em Lisboa. Houve freguesias onde os preços caíram 14% no primeiro trimestre.

As casas ficaram 3% mais caras no primeiro trimestre e o valor do metro quadrado chegou aos 1.241 euros. Numa análise às duas principais cidades do país (Lisboa e Porto), em ambas se confirma a tendência. Mas na capital há discrepâncias notórias: houve freguesias onde os preços desceram, mas também se observaram subidas superiores a 14%, mostram os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). O Porto, por sua vez, viu os preços subirem em todas as freguesias, com aumentos de quase 40%.

Entre janeiro e março, o preço mediano das casas foi de 1.241 euros por metro quadrado, um valor que representa uma subida de 4,5% face ao último trimestre de 2020 e de 3,1% face ao trimestre homólogo. “A evolução da taxa de variação homóloga entre o 4.º trimestre de 2020 e o 1.º trimestre de 2021, de 7,8% para 3,1%, evidencia uma desaceleração dos preços da habitação, interrompendo a aceleração verificada no último trimestre“, diz o INE.

Entre as várias cidades do país, o Porto destacou-se, ao ver os preços subirem 19,2%, para uma mediana de 2.233 euros por metro quadrado. Os dados mostram ainda que todas as freguesias da Invicta ficaram mais caras, com a União de Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde a ser a mais cara (2.857 euros/m2) e Campanhã a mais barata (1.667 euros/m2).

Para entender melhor estes valores, veja-se o exemplo: comprar um T2 com 70 metros quadrados em Aldoar, Foz do Douro ou Nevogilde poderia custar cerca de 199 mil euros, enquanto o mesmo T2 em Campanhã custaria cerca de 116 mil euros.

Contudo, em termos de evolução, o cenário muda. Campanhã assistiu à maior subida dos preços (38%, para 1.667 euros/m2), enquanto o Bonfim teve o aumento mais baixo (3,8%, para 2.007 euros/m2).

Lisboa, por sua vez, continua no pódio das cidades mais caras para se viver, mas assistiu a algumas reduções de preços e o valor mediano do metro quadrado fixou-se em 3.296 euros. Santo António é a freguesia mais cara para comprar casa (5.425 euros/m2), enquanto Santa Clara é a mais barata (2.097 euros/m2).

Feitas as contas, comprar um T2 com 70 metros quadrados em Santo António poderia custar cerca de 380 mil euros, enquanto o mesmo T2 em Santa Clara custaria cerca de 147 mil euros.

Em termos de evolução, o cenário em Lisboa é bastante diferente do do Porto. Carnide assistiu ao maior aumento dos preços (12,9%, para 3.416 euros/m2), mas houve 14 freguesias onde os preços caíram. A Misericórdia teve a maior queda (-14,3%, para 4.380 euros/m2), à frente de Santa Clara (-12,4%, para 2.097 euros/m2) e de Campo de Ourique (-7,9%, para 3.553 euros/m2).

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Bruxelas quer escolha imparcial e transparente no Banco de Fomento

Bruxelas recusa fazer qualquer comentário ao alegado envolvimento de Vítor Fernandes na operação Cartão Vermelho. Mas o ECO sabe que a Comissão Europeia quer que processo respeite as regras.

A Comissão Europeia espera que a escolha da liderança do Banco Português do Fomento seja feita de modo imparcial e transparente e de acordo com as regras existentes, apurou o ECO. No entanto, Bruxelas recusa fazer qualquer comentário ao alegado envolvimento na operação Cartão Vermelho de Vítor Fernandes, que foi nomeado chairman do banco promocional.

“Não temos qualquer comentário específico sobre esta matéria”, disse ao ECO fonte oficial do executivo comunitário, quando questionada sobre se a Comissão estava a seguir o caso ou falado com as autoridades nacionais sobre o mesmo. Isto tendo em conta que o nome de Vítor Fernandes recebeu “luz verde” do Banco de Portugal para assumir funções como presidente do Conselho de Administração do Banco de Fomento, mas o juiz de instrução Carlos Alexandre determinou que o antigo administrador do Novo Banco é uma das pessoas com quem Luís Filipe Vieira está impedido de contactar, no âmbito das medidas de coação impostas.

Entretanto, o ministro da Economia optou por deixar Vítor Fernandes em stand by e não avançar com a sua nomeação até “as questões estarem completamente clarificadas”, explicou Siza Vieira no Parlamento. O ECO questionou Vítor Fernandes sobre se, perante esta opção do Executivo, ponderava afastar-se do cargo. Ainda não obteve resposta.

A escolha e seleção das personalidades que vão liderar o Banco Português de Fomento cabe às autoridades portuguesas — embora a lista de nomes tenha de passar pelo crivo do Banco de Portugal, que supervisiona a banca, e da CReSAP, já que é uma instituição que se rege pelo estatuto do gestor público. Os nomes já estão a ser analisados pela CReSAP, que tem dez dias para o fazer.

O ECO questionou a presidente da instituição, Maria Júlia Ladeira, se o alegado envolvimento de Vítor Fernandes no caso Luís Filipe Vieira vai ser tido em conta na avaliação do mesmo, mas não obteve resposta até à publicação deste artigo. No entanto, de acordo com o ex-presidente da instituição, João Bilhim, o seu envolvimento na operação Cartão Vermelho não deverá ser tido em conta.

A seleção da equipa é feita com base no mérito dos candidatos para as diferentes posições e este é um ponto de que Bruxelas não abre mão, apurou o ECO. O ministro da Economia também já fez questão de sublinhar no Parlamento que “os gestores que estarão no Banco de Fomento são ‘à prova de bala’, independentes e imparciais”.

Para Bruxelas, o processo de escolha deve ser feito respeitando as regras aplicáveis neste caso e garantindo um processo transparente e imparcial.

À luz das revelações do Ministério Público, o Banco de Portugal já disse que vai analisar as novas informações trazidas com o caso que levou à detenção do presidente do Benfica e ao seu afastamento da liderança do clube. O supervisor admitiu que pode ter de reavaliar a idoneidade do gestor que também foi administrador do BCP e da Caixa Geral de Depósito, bem como presidente executivo da Segurança Mundial Confiança.

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Autotestes à Covid-19 já podem ser vendidos nos super e hipermercados

Executivo aprovou a possibilidade de estes testes rápidos serem vendidos em mais espaços comerciais. Decreto-lei entrou em vigor esta sexta-feira.

Já é possível comprar autotestes de diagnóstico da Covid-19 nos super e hipermercados. A medida foi tomada em Conselho de Ministros, tendo já sido publicado o decreto-lei que permite a sua comercialização nestes espaços, sendo o objetivo tornar ainda mais acessível o acesso a este mecanismo de controlo da pandemia.

O decreto-lei, que entra em vigor esta sexta-feira, 16 de julho, “vem, assim, estabelecer, enquanto importante medida de saúde pública, um regime excecional e temporário que permite a disponibilização no mercado nacional de TRAg na modalidade de autoteste em supermercados e hipermercados, desde que sejam garantidas as condições definidas pelo fabricante”, pode ler-se em Diário da República.

Foi no Conselho de Ministros que o Executivo aprovou a possibilidade de estes testes serem vendidos em mais espaços comerciais. Desde o início de abril que o Governo permite que os testes rápidos de antigénio possam ser adquiridos por pessoas com mais de 18 anos, sem a supervisão de um profissional de saúde, nas farmácias ou outros locais autorizados à venda de medicamentos não sujeitos a receita médica.

A democratização no acesso a estes testes pretende também dar resposta à maior procura tendo em conta a necessidade de testes negativos à Covid-19, para quem não tem ainda um certificado digital válido, no acesso a espaços de restauração — a partir das 19h00 de sexta-feira e durante todo o dia aos sábados, domingos e feriados — e à hotelaria.

O Governo aceita, para o acesso a estes espaços, os testes PCR realizados nas 72 horas anteriores à sua apresentação, testes de antigénio com relatório laboratorial, realizado nas 48 horas anteriores à sua apresentação, testes rápidos de antigénio na modalidade de autoteste, realizado nas 24 horas anteriores à sua apresentação na presença de um profissional de saúde ou da área farmacêutica que certifique a sua realização e o seu resultado, mas também estes testes rápidos de antigénio na modalidade de autoteste, realizados no momento, à porta do estabelecimento.

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Parques aquáticos já podem abrir, mesmo nos concelhos de risco

  • Lusa
  • 16 Julho 2021

Parques podem reabrir já esta sexta-feira, mas têm de cumprir as orientações da Direção-Geral da Saúde.

Os parques aquáticos situados nos municípios de risco elevado e muito elevado de contágio da Covid-19 podem reabrir já esta sexta-feira, mas têm de cumprir as orientações da Direção-Geral da Saúde, segundo decisão do ministério da Economia.

O Governo publicou um despacho, assinado pelo ministro de Economia, Pedro Siza Vieira, autorizando a reabertura dos parques aquáticos situados nas zonas onde a pandemia de Covid-19 está mais descontrolada, pondo fim à decisão tomada há pouco mais de um mês de mandar encerrar estes espaços de diversão caso estivessem num município de risco elevado ou muito elevado de contágio.

A situação pandémica tem vindo a agravar-se nos últimos tempos: Se na semana passada havia 60 concelhos que causavam especial preocupação, agora são 90, segundo dados avançados pela ministra da Presidência.

E é precisamente nestas zonas do país que os parques estavam impedidos de abrir ao público e agora poderão voltar a funcionar, mas cumprindo as orientações da Direção-Geral da Saúde.

O parecer técnico emitido, há um ano, pela DGS sublinha que o tratamento da água das piscinas, bem como o uso de desinfetantes nos parques aquáticos “está bastante implementado e deve ser reforçado”, a fim de evitar a contaminação microbiana das águas pela afluência de utilizadores.

Os espaços de diversão têm já planos de contingência, reduziram a capacidade máxima diária de visitantes, delimitaram espaços para que as pessoas mantenham o distanciamento e reforçaram a higienização dos espaços.

A DGS recomenda também que se tente controlar os aglomerados de pessoas no acesso aos parques, nas filas ou junto às piscinas, assim como alerta para a necessidade de existirem dispensadores de solução à base de álcool e de se desativar os bebedouros.

Os procedimentos adequados desses locais aquáticos no que respeita a desinfeção da água (com cloro ou bromo) “são eficazes e suficientes para inativar o vírus” e “o cloro é considerado um excelente desinfetante de água em piscinas”, lê-se no parecer divulgado há um ano.

Após analisar os critérios e procedimentos necessários para a reabertura destes equipamentos e “tendo em conta o risco de transmissão inerente ao seu funcionamento” e às atividades que são disponibilizadas aos utilizadores, o ministro da Economia conclui que, “no atual contexto, é possível a reabertura dos parques aquáticos”, lê-se no despacho.

O despacho entra em vigor no dia seguinte à data da sua publicação, ou seja, já na sexta-feira.

Em Portugal há cerca de uma dezena e meia de parques aquáticos.

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5 coisas que vão marcar o dia

A administração da TAP reúne-se com a comissão de trabalhadores e termina o prazo para concorrer às rendas acessíveis em Lisboa.

A administração da TAP vai reunir-se com a comissão de trabalhadores, por causa do despedimento coletivo de 124 pessoas que está em curso. Termina ainda o prazo de candidaturas ao Programa de Arrendamento Acessível em Lisboa. O Eurostat vai divulgar dados sobre a inflação e o INE divulga as estatísticas vitais.

TAP reúne-se com comissão de trabalhadores

A administração da TAP vai reunir-se com a comissão de trabalhadores da companhia área. Em cima da mesa vai estar o despedimento coletivo de 124 trabalhadores, que deverá estar concluído no último trimestre. A comissão de trabalhadores já veio dizer que não entende a necessidade deste despedimento, uma vez que a situação da companhia aérea nacional “é contextual e passageira”.

Fim das candidaturas ao arrendamento acessível

Termina hoje o prazo de candidaturas ao Programa de Arrendamento Acessível em Lisboa. O prazo deveria ter terminado no passado dia 9 de julho, mas o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) decidiu prorrogá-lo por mais uma semana. O Governo vai sortear 35 casas de renda acessível em Lisboa, de tipologias T0 a T6. As inscrições devem ser realizadas no Portal da Habitação.

Eurostat divulga dados sobre a inflação

O Eurostat vai divulgar os dados relativos às taxas de inflação para a União Europeia (UE) e Zona Euro referentes a junho de 2021. De acordo com o Instituto Nacional de Estatística, a variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) foi de 0,5% em junho, taxa inferior em 0,7 pontos percentuais à do mês anterior. Os dados agora conhecidos vão permitir avaliar como se situam os preços em Portugal face aos pares.

INE divulga estatísticas vitais

O Instituto Nacional de Estatística (INE) vai publicar as estatísticas vitais de junho. A mortalidade em Portugal em maio manteve-se em valores pré-pandemia. No quinto mês do ano, morreram 8.584 pessoas em Portugal, menos 10,5% do que em maio de 2020. Do total de mortes ocorridas em maio, apenas 0,6% foram provocadas pela Covid-19.

ECO e Novo Banco discutem PRR

O ECO e o Novo Banco promovem esta sexta-feira uma conferência sobre o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e a transformação da economia. O financiamento às empresas, a inovação empresarial e os negócios sustentáveis são alguns dos temas que vão estar em cima da mesa. Nesta conferência vai estar presente António Ramalho, CEO do Novo Banco, Beatriz Freitas, presidente do Banco Português de Fomento, João Galamba, secretário de Estado Adjunto e da Energia e Nelson de Souza, ministro do Planeamento, entre outras figuras de relevo.

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Finanças em silêncio sobre “redução adicional” do IVA da luz pedida por Galamba

Secretário de Estado da Energia diz que o plafond mensal de 100 kWh com IVA a 13% pode ser alargado. A medida permite manter a receita de IVA e "alargar a descida do imposto", garante.

João Galamba, secretário de Estado da Energia, garante que existe a possibilidade de uma descida dos preços da eletricidade em Portugal em 2022 — apesar do forte aumento registado nos mercados grossistas no primeiro semestre — e que uma forma de o conseguir é através de uma “redução adicional de IVA”.

Ao Jornal de Negócios, Galamba afirmou que o Governo está a considerar, com as negociações do próximo Orçamento do Estado, “se podem ou não ser aumentados os limites mensais” de 100 kWh e 150 kWh sobre os quais incide a taxa intermédia de 13% de IVA para potência contratadas até 6,9 kVA. Isto porque, na perspetiva do governante, como o “preço da eletricidade subiu bastante, a receita do IVA aumentou. Pode haver uma medida de ajustamento destes limites, para, mantendo a receita de IVA, alargar a descida do imposto”.

Questionado pelo ECO/Capital Verde sobre se o Governo pode vir a aumentar para os consumidores domésticos o plafond mensal de kWh que são taxados a 13%, o Ministério das Finanças recusou comentar as declarações do secretário de Estado de Energia.

Este silêncio do ministério tutelado por João Leão sobre o tema dos impostos que recaem sobre a energia elétrica mantém-se já deste 30 de junho, depois de Espanha ter decretado uma descida do IVA da luz de 21% para 10% até ao final de 2021. Nessa altura, o ECO questionou se Portugal ia fazer o mesmo que o Governo de Madrid ou, em alternativa, podia aumentar a quantidade de energia com uma taxa intermédia de IVA de 13% para ajudar os consumidores, mas até agora não obteve qualquer resposta sobre o tema.

Fonte oficial do ministério das Finanças diz apenas que “a medida introduzida pelo Governo em 2020 de redução da taxa de IVA constitui uma medida permanente, que não carece de ser prorrogada”.

Famílias estão a poupar, em média, 18,48 euros por ano

Do lado das Finanças, e segundo as estimativas do Governo, fonte oficial disse em resposta ao ECO/Capital Verde que “esta medida [de redução do IVA] beneficiou cerca de 5,2 milhões de contratos, o que corresponde a cerca de 86% dos clientes de baixa tensão, representando uma poupança média para as famílias anual de 18,48 euros (potência contratada 3,45 kVA, consumo mensal 134 kWh) ou, no caso das famílias numerosas, 27,72 euros (potência contratada 6,90 kVA, consumo mensal 262 kWh)”.

Estas são as taxas de IVA que neste momento se podem aplicar à fatura dos consumidores domésticos, na componente de energia: 13% para todos os consumos mensais até um limite de 100 kWh para potências contratadas até 6,9 kVA (150 kWh no caso das famílias numerosas) e 23% para toda a eletricidade além desse “plafond”. Na parte fixa da fatura, e para quem tem uma potência contratada até 3,45 kVA, tem ainda direito a uma taxa de IVA reduzida de 6%.

Do lado de lá da fronteira, o Governo de Madrid decidiu, até ao fim do ano de 2021, baixar o IVA da luz da taxa normal (21%) para a taxa reduzida (10%), assim como suspender o imposto de 7% sobre a produção de eletricidade.

“A descida que se verificará em Espanha é de caráter temporário, ao contrário do implementado em Portugal. Os consumidores domésticos portugueses, ao contrário dos consumidores domésticos espanhóis, já beneficiaram da entrada em vigor, no dia 1 de dezembro do ano passado, da descida da taxa de IVA de 23% para 13% na componente do consumo, a qual foi alargada, a partir de março deste ano, às famílias numerosas (com uma majoração no total de consumo abrangido pela taxa intermédia)”, tinha já dito ao ECO/Capital Verde fonte oficial do Ministério do Ambiente e da Ação Climática (MAAC).

Preços já subiram no regulado

A medida do Governo de Pedro Sanchéz, destinou-se a aliviar no imediato o impacto económico para os pequenos consumidores causado pelo aumento do preço médio da eletricidade no mercado grossista. No primeiro semestre de 2021 o preço médio grossista da eletricidade atingiu os 58,6 euros/MWh, com o na sequência do forte aumento nos últimos meses, que registou um preço spot médio de 71,8 euros/MWh.

Estes valores obrigaram já a ERSE a ditar um aumento médio de 3% dos preços da energia no mercado regulado a partir de 1 de julho, o que causará aumentos nas faturas mensais entre 1 e 3 euros. No mercado livre, as maiores comercializadoras – EDP, Galp e Endesa – já garantiram que não vão mexer nas tarifas para já, mas a Deco garante que é “inevitável” um aumento dos preços da luz para todos os consumidores, sem exceção.

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Capital de risco quer 100 milhões para investir em empresas industriais

A Touro Capital Partners quer captar 100 milhões para investir em empresas industriais em Portugal. Serão selecionadas entre cinco a sete empresas.

A Touro Capital Partners, sociedade portuguesa de capital de risco, acaba de lançar o Fundo Touro I que tem como objetivo captar 100 milhões de euros para adquirir posições de controlo em negócios maduros, em Portugal, no setor industrial. O fundo tem uma shortlist de 33 empresas, mas serão selecionadas entre cinco a sete. As primeiras aquisições devem ser realizadas no início de 2022.

“O objetivo neste primeiro fundo é uma aposta na indústria portuguesa com especificidades muito próprias. Vamos investir entre cinco a sete empresas da área industrial em vários subsetores. Estamos a falar em empresas saudáveis com níveis de indevidamente muito controlados, não estamos a falar em processos de reestruturação nem de startups, o que faz com que haja uma diminuição do risco para os investidores”, explica ECO, Paulo Pio Correia, um dos fundadores da Touro Capital Partners.

Através deste fundo as empresas do setor industrial serão preparadas para as “grandes oportunidades” que a evolução digital vai proporcionar. O Fundo Touro I pretende implementar um plano de transformação que tem como principal objetivo baixar o custo unitário de produção. “Este plano passa muito pela automação e não estamos a falar só da substituição de pessoas por máquinas, mas sim na captação de informação – há pouca captação a ser captada no floor das próprias fábricas. Existe a automação através de sensores que permitem recolher informação”, destaca Paulo Pio Correia.

O fundo irá tomar posições de controlo nas empresas selecionadas, mas parte do capital continuará a ser detido pelos atuais proprietários. “Dentro das empresas vamos ter as pessoas da nossa equipa quer na função financeira, quer na função operacional, até porque são áreas criticas que devem ser controladas muito de perto”, refere o Paulo Pio Correia.

Investimento ibérico

Paulo Pio Correia explica ainda que 40% do fundo de 100 milhões de euros será captado em Portugal, entre 40% a 60% em Espanha e o restante, se necessário, será captado através de agentes no Mónaco ou em Londres.

“Serão quatro anos de investimento, mas temos intenção de no quarto ou quinto ano lançar um segundo fundo utilizando o mesmo programa de transformação, mas com um âmbito ibérico e ainda estaremos a falar de montantes de muito maior dimensão (450 milhões de euros)”, evidencia Pio Correia.

Fundadores da Touro Capital Partners Touro Capital Partners

A equipa fundadora da Touro Capital Partners conta com, Josep Piqué Camps, Manuel Alves Gomes, Miguel Vodrazka de Miranda e Paulo Pio Correia. Os fundadores contam com experiência em todo o ciclo de capital de risco (investimento, gestão e desinvestimento), com enfoque nas funções financeiras e operacionais.

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Swiss Re prevê volume recorde de prémios na indústria de seguros em 2022

  • ECO Seguros
  • 15 Julho 2021

O volume de prémios de seguro direto em linhas comerciais (não Vida) alcançará, já em 2021, crescimento 10% superior aos níveis pré-Covid, projeta a resseguradora global em relatório anual.

O mercado global de seguros, medido em volume de prémios, crescerá 3,3% este ano acompanhando o ritmo da retoma económica mundial, acelerando para variação anual de 3,9% em 2022 e a ultrapassar, pela primeira vez, os 7 biliões de dólares (USD 7 trillion), um recorde para a indústria.

O volume de prémios de seguro crescerá este ano 2,8% na Europa; 1,7% nos EUA, cerca de 5% nos mercados emergentes (excluindo a China) e 6,3% na China, segundo previsões do instituto de pesquisas da Swiss Re, resseguradora líder global.

Para 2022, o estudo antecipa taxa de 9% de crescimento no chinês, contra 3,9% em volume de prémios emitidos no mercado mundial. “A viragem da economia está em andamento. A China, onde o crescimento económico e de prémios mantêm ritmo forte, continua a ser o mercado a acompanhar,” nota Jerome Jean Haegeli, economista- chefe no grupo Swiss Re.

As projeções anuais apresentadas no relatório World insurance: the recovery gains pace (Swiss Re Institute sigma 3/2021), sustentam-se na perspetiva de “forte retoma da economia mundial” (+5,8% no pib global em 2021, previsão revista em alta pelo instituto), acima do verificado na saída da última recessão financeira e a recuperar da crise pandémica (Covid-19) sob impulso da evolução nos programas de vacinação e dos estímulos económicos e fiscais “sem precedentes”.

A procura global de seguros acompanhará essa dinâmica de retoma e a indústria beneficiará do endurecimento de preços nos últimos anos e de uma noção de risco reforçada entre consumidores e empresas, agora mais conscientes da necessidade de proteção, tanto em serviço médico privado como nas coberturas de atividade e cadeias logísticas (business interruption). A Swiss Re adianta que o volume de prémios de seguro direto em linhas comerciais (não Vida) alcançará, já em 2021, crescimento 10% superior aos níveis pré-Covid.

O relatório admite também que a recuperação será regionalmente desigual, a depender do ritmo e da capacidade de os programas de vacinação manterem a pandemia sob controlo e que, a juntar a pressão inflacionista na economia, estes constituam riscos a ponderar no médio prazo, em particular no negócio segurador dos ramos não Vida, já que o ambiente de taxas de juro baixas continuará a condicionar o ramo Vida.

Após quebra superior a 4% em 2020, o estudo prevê que o negócio Vida regresse este ano a variação positiva, rondando 4% na taxa de crescimento a nível global e nas economias avançadas já em 2022.

Numa das infografias apresentadas (um mapa-mundo), as cores que simulam taxa de variação real de crescimento dos prémios de seguro passam de laranja levemente avermelhado em 2020, para tons de azul positivo no modo forecast 2021-2022.

Com outlook otimista para o setor, a Swiss Re recorda a importância das almofadas de capital no setor e refere-se ainda ao tema digitalização, afirmando que é “imperativo” as seguradoras empenharem-se em assegurar oferta e acesso digital em toda cadeia de interação com clientes. Se não fizerem, as companhias estabelecidas correm risco de os perderem para operadores não tradicionais que vão chegando ao mercado.

Ranking – Top 20 de Mercados (por volume de prémios de seguro)

Fonte: Swiss Re Institute (sigma 3/2021) Legenda: seta (para cima ou para baixo) representa variação no ranking face a 2019. Sinal = traduz posição inalterada.

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Infarmed levanta suspensão de lote de vacinas da Janssen

  • Lusa
  • 15 Julho 2021

O Infarmed garantiu a conformidade das vacinas da Janssen em distribuição em Portugal com as especificações do regulador europeu e anunciou que o lote suspenso pode ser utilizado.

O Infarmed garantiu esta quinta-feira a conformidade das vacinas da Janssen em distribuição em Portugal com as especificações do regulador europeu e anunciou que o lote suspenso na quarta-feira pode ser utilizado nos centros de vacinação.

“Foram realizados ensaios relativos às características físico-químicas da vacina, que comprovam a conformidade de todos os lotes que se encontram no circuito de distribuição, de acordo com as especificações aprovadas em sede de avaliação pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA)”, adiantou a Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) em comunicado.

Segundo o regulador nacional, na sequência das investigações realizadas, foi revogada a suspensão de utilização do lote XE393, “podendo neste sentido ser utilizado pelos Centros de Vacinação, tendo em conta o previsto no Resumo das Características do Medicamento desta vacina, relativamente às suas condições de conservação, uma vez que não foi detetado qualquer defeito de qualidade com o mesmo”.

Na quarta-feira, o Infarmed anunciou que estava a investigar a qualidade de vacinas da Janssen disponibilizadas no Centro de Vacinação Covid-19 de Mafra, depois de utentes terem desmaiado após terem sido vacinados.

A autoridade nacional do medicamento explicou, na quarta-feira, que as medidas surgem “no seguimento dos casos de reações adversas (síncope), notificados com a vacina da Janssen, no centro de vacinação de Mafra”.

Já esta quinta-feira, a task force que coordena a vacinação em Portugal anunciou que a modalidade “casa aberta” foi suspensa devido à redução da disponibilidade de vacinas, na sequência da interrupção de um lote da marca Janssen.

“Tendo em conta a suspensão de um lote de vacinas da marca Janssen (…) e a consequente redução na disponibilidade de vacinas, foi decidido suspender, de imediato, a modalidade “casa aberta”, referiu a nota da task force da vacinação enviada às redações, ao avançar que esta vacinação específica será retomada “logo que possível”.

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Ferro quer que certificado faça diferença “entre os que têm e os que não têm”

  • Lusa
  • 15 Julho 2021

Ferro Rodrigues defendeu que o certificado da vacinação contra a Covid-19 deve valer para “muito” e “fazer a diferença entre os que têm e os que não têm”.

Ferro Rodrigues defendeu esta quinta-feira que o certificado da vacinação contra a Covid-19 deve valer para “muito” e “fazer a diferença entre os que têm e os que não têm”.

O presidente da Assembleia da República participou nas jornadas parlamentares do PS, em Caminha (Viana do Castelo), na qualidade de deputado desta bancada e confessou “alguma preocupação” pelo que se está a passar nas últimas semanas.

“Todos nós tínhamos a esperança de que, ganhando a corrida das vacinas, aqui em Portugal a diminuição de casos e dos internamentos seria quase automática. Eu pelo menos tinha essa ideia, infelizmente não foi o que aconteceu, estas variantes não são como as das autoestradas, são variantes muito mais perigosas e nunca sabemos que variante pode vir a seguir”, afirmou.

O deputado socialista defendeu que é necessário “continuar a apostar na vacinação e que a certificação da vacinação valha para muito”.

“Não é valer qualquer coisa, é valer para muito, que faça a diferença entre aqueles que têm essa certificação e aquelas que não têm. E que o país perceba que, tendo esses certificados de vacina, as pessoas se movimentam e têm muito mais liberdade e capacidade para fazer a sua vida normal”, defendeu.

Antecipando a reunião com especialistas no Infarmed no próximo dia 27 de julho, Ferro apelou que seja feito, “se possível”, um balanço dos “resultados práticos” dos concelhos que têm sido “mais severamente atingidos e mais severamente ainda confinados”.

“Quais foram os resultados práticos dos confinamentos nestes concelhos? Só ouvimos todas as semanas que aumentaram os concelhos em dificuldade”, questionou.

Ferro Rodrigues deu ainda os parabéns ao Governo pela “extraordinária presidência” da União Europeia, considerando que é preciso ser “muito sectário” para não o reconhecer.

O presidente da Assembleia da República confessou que tinha algumas “saudades” de estar com os deputados socialistas, já que o cargo lhe impõe alguma “solidão”, e terminou com um apelo a um brinde antecipado a António Costa, que completa 60 anos no sábado.

“O nosso secretário-geral vai estar com o Presidente da República em Angola [na cimeira da CPLP]. É, portanto, com o Presidente que vai passar os 60 anos no sábado, propunha que brindássemos a um dia muito feliz”, desejou.

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